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São Cipriano
O Livro de São Cipriano refere-se a
diferentes grimórios do século XVII, XVIII
e XIX, todos pseudepigraficamente
atribuídos a São Cipriano de Antioquia
(que não deve ser confundido com o São
Cipriano, bispo de Cartago). De acordo
com a lenda popular, São Cipriano teria
sido um feiticeiro que se converteu ao
cristianismo.
No Brasil, apesar de ser
frequentemente associado às
religiões afro-brasileiras, nada tem a
ver com nenhuma delas, já que é
herança popularizada na Europa do
século XIX. Publicado no Brasil de
maneira indiscriminada por vários
editores, tornou- se um "almanaque
ocultista" de fácil acesso que se
diluiu na crendice popular.
Nos séculos 16 e 17, os europeus viviam
naquilo que historiadores chamam de "um
universo mágico", em que o mundo material e
suas instituições eram muitas vezes
influenciados pela crença em Deus e no Diabo.
A vida na Inglaterra da época era muito
difícil, as pessoas estavam frequentemente
passando fome, indignadas e temerosas. A
maioria vivia em pequenas comunidades rurais
- e o país viu sua população mais que dobrar
entre 1530 e 1630. Havia ainda surtos de
doenças e eventos climáticos ligados à
"pequena era do gelo" pela qual passava a
região, e que com frequência levava as
colheitas ao fracasso.
Acontecimentos ruins do cotidiano
podiam ser interpretados como
punição de Deus, puro azar ou
reflexos de atos de bruxaria. Havia
uma disseminada crença de que
bruxos e bruxas eram capazes de
causar tempestades, destruir
rebanhos, levar pessoas à loucura ou
mesmo matá-las
NiCHoLAS Flamel
A maioria dos fãs de Harry Potter conhecem
esse nome. Nos livros, ele era o bruxo francês
que criou a pedra filosofal e tinha mais de 600
anos de idade quando conheceu Dumbledore.
Claro, isso é apenas ficção. Na vida real, Flamel
é conhecido por ter se envolvido na alquimia.