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interação dos recessivos (rree) produz a crista simples.
Assim, temos:
Genótipos Fenótipos
Teremos em F2:
9/16 – crista noz – R_E_
3/16 – crista ervilha – rrE_
3/16 – crista rosa – R_ee
1/16 – crista simples – rree
Epistasia (inibição)
9/16 noz : 3/16 rosa : 3/16 ervilha : 1/16 simples a) epistasia dominante – tomemos como exemplo a
cor da moranga. Temos frutos brancos, amarelos e
verdes. O gene V condiciona o caráter amarelo, seu
Na determinação do tipo de crista interagem dois pares alelo v produz verde. O gene E é epistático em relação
de alelos: Rr e Ee. A crista rosa é determinada pela aos genes V e v, de modo que basta a presença do
interação de pelo menos um gene R com dois gene E para o fruto ser branco. Assim, temos:
recessivos p. A crista ervilha é resultante de dois r
recessivos interagindo com pelo menos um E
dominante. A crista noz é causada pela combinação de
pelo menos dois genes dominantes, um R e um E. A
Existem casos de epistasia resultantes da ação de dois
Fenótipos genes dominantes (Epistasia duplo-dominante) ou de
dois genes recessivos (Epistasia duplo-recessiva)
GENÓTIPOS
E_V_ ou E_vv Fruto branco Herança Quantitativa (Poligênica)
eeV_ Fruto amarelo
Neste caso, dois ou mais pares de genes atuam sobre o
eevv Fruto verde
mesmo caráter, apresentando efeitos cumulativos e
determinando diversas intensidades fenotípicas. Tal
herança também é conhecida por herança multifatorial
b) epistasia recessiva – neste caso, o gene que ou poligênica ou polimeria.
impede a manifestação e outro é um gene recessivo. Os genes envolvidos são designados cumulativos,
Em ratos, a coloração pode ser aguti, preta e albina. O aditivos, polímeros ou poligenes.
gene P condiciona a pelagem aguti (cinzento) enquanto A polimeria é o tipo de herança que intervém em
seu alelo p condiciona a pelagem preta. O gene C caracteres que variam quantitativamente, como peso,
permite a manifestação do gene P, enquanto seu alelo c altura, intensidade de coloração e outros. Tais
é epistático, impedindo a manifestação da cor, caracteres, cuja variação é quantitativa, são designados
formando ratos albinos. Observe o quadro: métricos. Como exemplo podemos citar a cor da pele
humana. Assi8m, a quantidade de melanina na pele é
condicionada por dois pares de genes: Aa e Bb. A
Genótipos Fenótipos presença de cada gene aditivo no genótipo aumenta a
expressão fenotípica. A tabela abaixo apresenta os
C_P_ Aguti ou cinzento genótipos e fenótipos.
aabb Branco
ccP_ , ccpp Albino
Aabb - aaBb Mulato-claro
Vamos então exemplificar: Aabb - aaBB
Mulato médio
AaBb
De um cruzamento entre um casal de ratos cinzentos
duplo-heterozigotos (CaPp), teríamos como resultado: AABb - AaBB Mulato-escuro
AABB Preto
1. (UFG 2014) Leia as informações a seguir. 3. (UERN 2013) A tabela apresenta duas situações
Em uma dada espécie de abóbora, a interação de isoladas, em que o mesmo genótipo para determinar
dois pares de genes condiciona a variação a cor da pelagem de determinados animais pode
fenotípica dos frutos. Frutos na forma discoide são apresentar dois fenótipos diferentes, pois são
resultantes da presença de dois genes dominantes. interações gênicas diferentes.
A forma esférica deve-se à presença de apenas um
dos dois genes dominantes. Já a forma alongada é Animal I Animal II
determinada pela interação dos dois genes Genótipo Fenótipo I Fenótipo II
recessivos. B_ pp Branco Branco
De acordo com as informações, o cruzamento entre
bb P_ Preto Preto
uma abóbora esférica duplo homozigota com uma
B_ P_ Marrom Branco
abóbora alongada resulta, na linhagem F1, em uma
bb pp Cinza Cinza
proporção fenotípica de:
a) 6/16 alongada.
b) 8/16 esférica. Após a análise da tabela, pode-se concluir que a
c) 9/16 discoide. ocorrência de interações gênicas é muito
d) 16/16 alongada. significativa, pois mostra que os fenótipos resultam
e) 16/16 esférica. de processos complexos envolvendo, muitas vezes,
vários pares de genes. Diante do exposto, é correto
2. (UEPB 2013) Em cães da raça labrador, o alelo afirmar que
dominante B determina a produção de pigmento de a) o animal I apresenta uma interação epistática
cor preto e o alelo recessivo b determina a dominante, ou seja, um alelo dominante impede o efeito
produção de pigmento da cor chocolate. Um outro de um alelo de outro gene.
gene “E” está envolvido na determinação da cor da b) o fato do animal II possuir um gene inibidor
pelagem dos labradores, controlando a deposição dominante, não impede de se encontrar outro exemplo
de pigmento nos pelos, mas não nas células em que o mesmo gene seja recessivo.
epidérmicas dos lábios e nariz; assim, o alelo c) os dois animais apresentam interações não
dominante E condiciona a deposição de pigmentos epistáticas, em que a proporção 9 : 3 : 3 : 1 indica que
nos pelos, enquanto o alelo recessivo “e” não agem dois pares de alelos, como ocorre no di-
condiciona essa deposição, atuando sobre B e b. hibridismo clássico mendeliano.
Esses cães podem apresentar três tipos de d) o animal II apresenta uma interação não epistática,
pelagem: preta, chocolate e dourada. em que a presença de dois genes dominantes originam
um fenótipo diferente dos fenótipos produzidos por cada
Utilizando os dados apresentados acima, podemos par separadamente.
afirmar que:
4. (UFTM 2012) Cães labradores podem apresentar
I. O cruzamento de cães pretos duplo- pelagem chocolate, dourada e preta. Essas cores de
heterozigóticos (BbEe) produz descendentes pretos pelagem são condicionadas por dois pares de
(B_E_), chocolates (bbE_) e dourados (_ _ee) na alelos. O alelo dominante B determina a produção
proporção de 9:3:4, respectivamente. de pigmento preto e o alelo recessivo b determina a
II. Os cães dourados descendentes do cruzamento produção de pigmento chocolate. Outro gene, I,
de labradores duplo-heterozigóticos podem ter determina a deposição de pigmento, enquanto o seu
genótipos BBee (1/4), Bbee (2/4) ou bbee (1/4), o que alelo recessivo i atua como epistático sobre os
resultaria em 3/4 de cães dourados com lábios e genes B e b, determinando a pelagem dourada.
nariz pretos e 1/4 de cães dourados com lábios e
nariz marrons.
III. É um caso de epistasia recessiva, ou seja,
quando um gene, em dose dupla, impede a
expressão dos alelos de outro par, que pode ou não
estar no mesmo par de cromossomos homólogos.
Uma fêmea chocolate foi cruzada com um macho da pelagem e o tamanho do pelos. Daí, podemos
dourado e tiveram três filhotes, um de cada cor, afirmar corretamente que se trata de um caso de
como os da foto. O genótipo do macho dourado e o segregação independente do tipo diibridismo.
do filhote preto são, respectivamente, III - Quando se cruza periquitos de plumagem
a) Bbii e BbIi. amarela com periquitos de plumagem azul, ambos
b) bbii e BBIi. puros, obtém-se periquitos de plumagem verde.
c) Bbii e BbII. Quando se cruza os periquitos de F-1 entre si
d) bbii e bbIi. obtém-se uma F-2 com a seguinte proporção
e) bbii e BbIi. fenotípica: 9/16 verdes; 3/16 azuis; 3/16 amarelos;
1/16 brancos. Observa-se que essa proporção é a
5. (FGV 2012) Um criador de cães labradores cruzou mesma do diibridismo, porém com classes
machos pretos com fêmeas de mesma cor e obteve fenotípicas alteradas para a manifestação, apenas
filhotes pretos, chocolate (marrons) e dourados da cor. Portanto, estamos diante de um caso de
(amarelos). Trata-se de um caso de epistasia interação gênica.
recessiva associada ao alelo e, que impede a São verdadeiras as assertivas
deposição de pigmento no pelo, condicionando a) I e II apenas.
pelagem dourada. O alelo E permite a pigmentação. b) I e III apenas.
A coloração preta é condicionada pelo alelo c) II e III apenas.
dominante B, e a chocolate, pelo seu alelo recessivo d) I, II e III.
b.
A proporção fenotípica esperada para cães pretos, 8. (UFAL 2010) Em galináceos, foram observados
chocolate e dourados, respectivamente, no quatro tipos de cristas: rosa, ervilha, simples e noz.
cruzamento entre um macho preto, EeBb, e uma Quando aves homozigóticas de crista rosa foram
fêma dourada, eeBb, é cruzadas com aves de crista simples, foram obtidas
a) 3 : 1 : 4 75% de aves com crista rosa e apenas 25% com
b) 9 : 3 : 4 crista simples em F2. Do cruzamento de aves
c) 3 : 4 : 1 homozigóticas de crista ervilha com aves de crista
d) 9 : 4 : 3 simples foram obtidas 75% de aves com crista
e) 4 : 1 : 3 ervilha e apenas 25% com crista simples, também
em F2.
6. (UFRGS 2011) As flores de uma determinada Quando aves homozigóticas de crista rosa foram
planta podem ser brancas, vermelhas ou creme. A cruzadas com aves homozigóticas de crista ervilha,
cor branca (ausência de deposição de pigmento) é todos os descendentes F1 apresentaram um novo
condicionada por alelo recessivo (aa). O alelo A tipo de crista, o tipo noz. Na F2, produzida a partir
determina a deposição de pigmento. O alelo do cruzamento de indivíduos F1, foi observado que,
dominante B produz pigmento vermelho, enquanto para cada 16 descendentes, nove apresentavam
seu recessivo, a cor creme. Cruzando-se plantas crista noz, três, crista rosa, três, crista ervilha e
heterozigotas para os dois genes entre si, a apenas um apresentava crista simples. Esses dados
probabilidade de obtermos uma planta branca é de indicam que, na herança da forma da crista nessas
3 aves, tem-se um caso de:
a) a) Pleiotropia, em que quatro alelos de um loco estão
16 envolvidos.
4 b) Interação gênica entre alelos de dois locos distintos.
b) c) Epistasia dominante e recessiva.
16 d) Herança quantitativa.
7 e) Alelos múltiplos.
c)
16 9. (UECE 2009) Em periquitos australianos
9 observam-se, principalmente, as seguintes cores de
d) plumagem: amarela, azul, branca e verde,
16 condicionadas por dois pares de genes de
12 segregação independente e que interagem entre si.
e) Sabendo-se que os indivíduos homozigotos
16
recessivos são brancos; os indivíduos que
apresentam em ambos os loci pelo menos um dos
7. (UECE 2010) Analise as assertivas a seguir.
alelos dominantes são verdes; e que os indivíduos
I - Em camundongos, quando se cruza um indivíduo
que apresentam um loci com genes recessivos e o
preto de genótipo AApp com um branco de genótipo
outro com, pelo menos, um alelo dominante ou são
aaPP obtém-se um indivíduo aguti de genótipo
azuis ou amarelos, podemos afirmar corretamente
AaPp. Cruzando-se os indivíduos heterozigotos de
que a proporção esperada de um cruzamento de
F-1, obtém-se uma progênie de 9/16 aguti; 3/16
periquitos com ambos os loci heterozigotos é
preto; e 4/16 brancos. Como a proporção fenotípica
a) Amarela: 9/16; Azul: 3/16; Branca: 3/16; Verde: 1/16.
do diibridismo está alterada, estamos diante de um
b) Amarela: 1/16; Azul: 3/16; Branca: 9/16; Verde: 3/16.
caso de epistasia dominante.
c) Amarela: 3/16; Azul: 3/16; Branca: 1/16; Verde: 9/16.
II - A proporção fenotípica 9/16 preta-curta; 3/16
d) Amarela: 3/16; Azul: 1/16; Branca: 3/16; Verde: 9/16.
preta-longa; 3/16 marrom-curta; e 1/16 marrom
longa acontece em porquinhos da índia para a cor
10. (FUVEST 2007) Em cães labradores, dois genes,
cada um com dois alelos (B/b e E/e), condicionam I. Todos os filhotes produzidos nesse cruzamento
as três pelagens típicas da raça: preta, marrom e são heterozigotos, enquanto os pais são
dourada. A pelagem dourada é condicionada pela homozigotos para os dois pares de genes.
presença do alelo recessivo e em homozigose no II. No cruzamento da fêmea parental com qualquer
genótipo. Os cães portadores de pelo menos um cão de pelagem preta, não se espera a produção de
alelo dominante E serão pretos, se tiverem pelo descendentes com fenótipo chocolate.
menos um alelo dominante B; ou marrons, se forem III. No cruzamento da fêmea amarela com um de
homozigóticos bb. O cruzamento de um macho seus filhotes de F1, espera-se que 50% dos
dourado com uma fêmea marrom produziu descendentes apresentem pelagem amarela.
descendentes pretos, marrons e dourados. O
IV. No cruzamento entre os filhotes de F1, espera-se
genótipo do macho é
que 25% dos descendentes apresentem pelagem
a) Ee BB. chocolate.
b) Ee Bb.
c) ee bb.
d) ee BB. São afirmações CORRETAS:
e) ee Bb. a) I, II e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
11. (UFRGS 2006) Na cebola, a presença de um c) I, III e IV apenas.
alelo dominante C determina a produção de bulbo d) I, II, III e IV.
pigmentado; em cebolas cc, a enzima que catalisa a
formação de pigmento não é produzida (cebolas 13. (UNESP 2004) Epistasia é o fenômeno em que
brancas). Outro gene, herdado de forma um gene (chamado epistático) inibe a ação de outro
independente, apresenta o alelo B, que impede a que não é seu alelo (chamado hipostático). Em
manifestação de gene C. Homozigotos bb não têm a ratos, o alelo dominante B determina cor de pelo
manifestação da cor do bulbo impedida. acinzentada, enquanto o genótipo homozigoto bb
Quais as proporções fenotípicas esperadas do define cor preta. Em outro cromossomo, um
cruzamento de cebolas homozigotas coloridas com segundo lócus afeta uma etapa inicial na formação
cebolas BBcc?
dos pigmentos dos pelos. O alelo dominante A
a) 9/16 de cebolas brancas e 7/16 de cebolas coloridas.
nesse lócus possibilita o desenvolvimento normal
b) 12/16 de cebolas brancas e 4/16 de cebolas
da cor (como definido pelos genótipos B_ ou bb),
coloridas.
c) 13/16 de cebolas brancas e 3/16 de cebolas mas o genótipo aa bloqueia toda a produção de
coloridas. pigmentos e o rato torna-se albino. Considerando
d) 15/16 de cebolas brancas e 1/16 de cebolas os descendentes do cruzamento de dois ratos,
coloridas. ambos com genótipo AaBb, os filhotes de cor preta
e) 16/16 de cebolas brancas. poderão apresentar genótipos:
a) Aabbe AAbb.
12. (PUCMG 2006) Em cães da raça Labrador b) Aabbe aabb.
Retriever, a cor da pelagem é determinada por um c) AAbbe aabb.
tipo de interação gênica epistática de acordo com o d) AABBe Aabb.
esquema a seguir. e) aaBB, AaBBe aabb.
Com base nesse esquema e em outros
conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO
afirmar que
Analise este padrão de herança e assinale a a) a ausência da Enzima 1 resulta em um aumento da
afirmativa CORRETA: concentração de tirosina.
a) Trata-se de um exemplo típico da primeira Lei de b) casamentos entre indivíduos albinos podem gerar
Mendel. descendentes com melanina.
b) Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de c) diferentes genótipos podem dar origem ao albinismo.
herança intermediária. d) indivíduos AABB formam gametas do tipo AA e BB.
c) A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de
segregação independente. 17. (PUCCAMP 2001) Em determinada espécie
d) O gene para a cor avermelhada é co-dominante em vegetal, ocorrem flores vermelhas somente se a
relação ao alelo. planta possuir os alelos dominantes A e B.
e) O exemplo é de interação gênica já que está Cruzando-se plantas de flores vermelhas com
envolvido apenas um loco. plantas de flores brancas, obtiveram-se 3 plantas de
folhas vermelhas para 5 plantas de flores brancas
15. (MACKENZIE 2003) Suponha que, na espécie na geração F1.
humana, a pigmentação da pele seja devida a dois
Os genótipos das plantas com flores vermelhas e
pares de genes autossômicos com efeito aditivo. A
brancas da geração parental são, respectivamente,
tabela abaixo indica os fenótipos existentes.
a) AABB e AaBb
b) AaBb e Aabb
c) AABb e aabb
d) aaBb e Aabb
e) aabb e aabb
pelagem preta e o seu alelo recessivo p, pelagem
parda desde que esteja presente o gene A. Os
animais aa são sempre albinos. Considerando que
ocorra segregação independente entre esses genes,
a partir do cruzamento PpAa x ppaa espera-se uma
proporção fenotípica de
a) 1 preto: 1 pardo: 2 albinos.
b) 1 preto: 1 pardo.
c) 1 preto: 1 albino.
d) 1 preto: 3 albinos.
e) 1 pardo: 3 albinos.
EB Eb eB eb 10: [E]
11: [E]
eB EeBB EeBb eeBB eeBb
fenótipos genótipos
eb EeBb Eebb eeBb eebb
coloridas bbC_
3 pretos (1EeBB e 2EeBb): 1 chocolate (Eebb): 4
dourados (1eeBB; 2eeBb e 1 eeBb). brancas B_C_; B_cc e bbcc
15: [E]
16: [D]
17: [B]
18: [D]
19: [E]
20: [B]
21: [B]
22: [E]
23: [D]
24: [D]
25: [D]
26: [E]
27: [D]
28: [A]
29: [C]
30: [E]