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Ecossistema: Níveis de
Fluxo de energia e
ciclo de nutrientes organização em
Ecologia
Aulas
anteriores
Biofera:
Processos globais Comunidade:
Interação entre
populações
População: Estrutura e Dinâmica
populacional
Organismo: Sobrevivência e
reprodução; unidade da seleção natural 2
Conteúdo
• Introdução
• Tipos de interações
• Porque das interações?
• A importância
• Estratégias
• Exemplos
• Considerações finais
Introdução
Harmônicas Desarmônicas
Positivas (+;+) (+;0) Negativas (-;-) (-;+) (-;0)
Indivíduos da Indivíduos de
mesma espécie espécie diferentes
Intra-específica Inter-específica
homotípicas heterotípicas
TIPOS DE INTERAÇÕES
1. Competição
2. Predação/herbívoria
3. Parasitismo
4. Amensalismo
5. Mutualismo
6. Comensalismo
7. Cooperação
1. COMPETIÇÃO
Alimento ou nutrientes
Abrigo
Local para nidificação
Espaço
Luz
Competição Intra-específica
Competição Interespecífica
Competição Intra-específica
• Comportamento territorial
• Defesa de um território
Conseqüências:
Salvinia molesta
Pistia stratiotes
Sobreposição de nichos
Exemplos:
Marés mais
altas
Marés mais
baixas
Fig. 1: Alguns organismos sésseis competem por espaços. A distribuição das espécies de
craca Balanus balanoides e Chthamalus stellatus dentro da zona entremarés em costões
rochosos. com uma representação diagramática do efeito relativo da dessecação.
Alelopatia, exemplo de competição por
interferência
Recurso Consumidor
exploração
interferência
Fig. Na ausência de predadores, alguns competidores podem dominar outros. (a) Uma congregação
de estrelas-do-mar. A estrela do mar (b) é um predador importante dos mexilhões (c).
Costão rochoso, Washington.
Princípio de Gause -- Princípio da exclusão competitiva
Simultaneamente...
A competição provoca muitas adaptações seletivas que facilitam a
coexistência entre uma diversidade de organismos numa dada área ou
comunidade.
• Nichos ecológicos diferentes – parece ser suficiente para que duas espécies
coexistam.
Experiência de Gause
Fig. A extensão do tamanho do bico de cada tentilhões varia com a quantidade de outras
espécies com as quais coexiste numa ilha. Pag. 361 livro A economia da natureza.
2. PREDAÇÃO
Interação entre 2 populações que resultam em efeitos negativos no
crescimento e sobrevivência de uma população e em efeitos positivos ou
benéficos na outra (+,-).
Coloração Críptica
organismos mesclam com seus arredores
estratégia de animais palatáveis
Mimetismo Batesianio
organismos palatáveis (animais e plantas) imitam não-palatáveis (modelos), desenvolvendo
semelhanças com os organismos nocivos. Ex. uma mosca desenvolvendo aparência de uma vespa.
Ex. Henry Bates (séc XIX): observou insetos na região amazônica
Mimetismo Mülleriano
espécies impalatáveis se assemelham uns com os outros
compartilham mesmo padrão de cores
Exemplo:
As toxinas aumentam dramaticamente de quantidades em muitas plantas após
uma desfolhação por herbívoros (ou o corte por pesquisadores).
Herbívoria e suas adaptações
• Digestibilidade
• Animais selecionam plantas de
acordo com conteúdo nutritivo:
• Plantas usam compostos que
limitam digestibilidade de tecidos:
• tanino (carvalho) impede
digestão de proteínas
• alguns animais superam efeito Frutos verdes ricos
do tanino com produção de em tanino: sensação
agentes dispersivos em suco de “amarrar” a boca
digestivo
O Custo da Impalatabilidade
• Impalatabilidade está relacionada a defesas
químicas
• Defesas químicas são caras, requerendo grandes
investimentos de energia e nutrientes
• Alguns animais tóxicos baseiam-se em plantas
para aquisição de compostos ou precursores:
• nem todas plantas contém tais substâncias
• animais que as usam devem
ter meios de evitar efeito de tais
toxinas
DINÂMICA DA PREDAÇÃO
Dinâmica da Predação – As populações de predadores e presas frequentemente
aumentam e diminuem em ciclos regulares
- interações dinâmicas entre predadores e suas presas
Lebre-da-neve
Lince
Fig. Os ciclos populacionais dos predadores e de suas presas podem estar altamente
sincronizados.
As interações predador-presa podem ser modeladas por equações simples que
apresentam dinâmicas cíclicas
5 fatores
1. A ineficiência do predador;
2. Limitações dependentes da densidade do predador ou da
presa por fatores externos à sua relação;
3. Recursos alimentares alternativos para o predador;
4. Refúgios de predação e densidades de presa baixa;
5. Retardos de tempo reduzidos na resposta do predador às
mudanças na abundância das presas.
3. Parasitismo
Exemplos:
Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede
que as bactérias se reproduzam.
Exemplo:
Transporte de ácaros por coleópteros
1. Trófico
- Envolve parceiros especializados em formas
complementares para obter energia e nutrientes.
Ex. Liquens; bactérias nos rumes das vacas
2. Defensivo
-Envolve espécies que recebem alimento ou abrigo de
seus parceiros em troca de defendê-los contra
herbívoros, predadores ou parasitas.
-Ex. Camarão removendo o parasita de uma mocréia.
3. Dispersivo
-Envolve animais que transportam o pólen entre
flores em troca de recompensas, como néctar.
Ex. Beija flor com brinco-de-princesa
Exemplos de mutualismo
Exemplos:
O anu é uma ave que se alimenta de carrapatos existentes na pele do gado,
capturando-os diretamente. Em troca, o gado livra-se dos indesejáveis
parasitas;
Os celenterados vivem nas carapaças dos caranguejos, fornecendo
camuflagem e proteção. Em troca, os celenterados são transportados de um
lugar para outro, obtendo partículas de alimento.
Quadro - síntese
Espécie
Tipo de interação Natureza geral da interação
1 2
1. Competição - Interferência - - Inibição direta de cada espécie pela outra