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Interação entre as espécies

Ecossistema: Níveis de
Fluxo de energia e
ciclo de nutrientes organização em
Ecologia

Aulas
anteriores

Biofera:
Processos globais Comunidade:
Interação entre
populações
População: Estrutura e Dinâmica
populacional

Organismo: Sobrevivência e
reprodução; unidade da seleção natural 2
Conteúdo

• Introdução
• Tipos de interações
• Porque das interações?
• A importância
• Estratégias
• Exemplos
• Considerações finais
Introdução

 POPULAÇÃO  é constituída pelo conjunto de indivíduos de


uma mesma espécie que ocupam um território comum e que são
capazes se reproduzir entre si.

 COMUNIDADE  é o conjunto de populações interagentes que


vivem numa dada área, as quais adquirem uma estrutura definida
através da qual circula a matéria e flui a energia.
Introdução

 INTERAÇÕES  Relações ecológicas apresentadas por


populações que vivem numa dada área e fazem parte de uma
cadeia ou rede trófica.
beneficio mútuo prejuízo de um de
seus participantes
ou
em benefício do
apenas um deles outro

Harmônicas Desarmônicas
Positivas (+;+) (+;0) Negativas (-;-) (-;+) (-;0)

Indivíduos da Indivíduos de
mesma espécie espécie diferentes

Intra-específica Inter-específica
homotípicas heterotípicas
TIPOS DE INTERAÇÕES

1. Competição
2. Predação/herbívoria
3. Parasitismo
4. Amensalismo
5. Mutualismo
6. Comensalismo
7. Cooperação
1. COMPETIÇÃO

A competição é qualquer uso ou defesa de um recurso


por um indivíduo que reduz a disponibilidade daquele
recurso para outros indivíduos.

 Alimento ou nutrientes
 Abrigo
 Local para nidificação
 Espaço
 Luz

- Fator que depende da densidade

Competição Intra-específica

Competição Interespecífica
 Competição Intra-específica

1. Regula o tamanho populacional

 A competição se intensifica com o aumento da densidade.


 Recursos -- ocorre redução nos níveis
 População -- diminui fecundidade, sobrevivência ou crescimento

2. Causa mudança evolutiva

 A competição favorece aqueles indivíduos mais bem adaptados ao


seu ambiente;
 Características genéticas particulares tendem a ser passadas para as
gerações seguintes.
Pode manifestar-se de diversas formas

• Comportamento territorial

• Defesa de um território

• Manutenção de uma hierarquia social

• Competição por alimentação


Competição Intra-específica por alimentação

Conseqüências:

•Redução na % de fêmeas grávidas no cervo.

•Aumento da idade de maturação sexual nos elefantes.

•Redução de ovos postos por dia pela drosófila.

•Redução na expectativa de vida de propágulos no ranúnculo.

 Para avaliar a competição interespecífica  estudos eram feitos para verificar


primeiramente a competição intra-específica.
 Competição Interespecífica

 Interação que afeta adversamente o crescimento e sobrevivência de duas ou


mais populações – organismos obtém recursos a partir de um suprimento que é
limitado.
Afeta a dinâmica das populações
 Sobreposição de nichos.

1. Regula o tamanho populacional

 Causa efeito mútuo em ambas populações: cada espécie contribui para


a regulação de outra, assim como para a regulação de sua própria
população.

2. Determina diversidade de espécies

Fator importante na determinação de quais espécies podem existir num


habitat;
Ajustamento no equilibrio pelas duas espécies.
Exemplo de competição interespecífica entre plantas

Salvinia molesta

Pistia stratiotes

Fig. Curvas de crescimento de macrófitas aquáticas com a mesma densidade, em


experimentos de competição.
Tipos

1. Competição por exploração ou Indireta

 Indivíduos buscam e exploram o mesmo recurso presente


em quantidade limitada.
 Uma espécie utiliza os recursos até um nível em que a
reprodução, sobrevivência e/ou crescimento da outra é
afetado.
Exemplos de competição por exploração

Fig. Competição entre as diatomáceas Asterionella formosa e Synedra ulna.


2. Competição por Interferência ou Direta

 Mecanismos de interferência substituem os de exploração quando o alimento


se torna escasso.
 Os competidores podem interagir através de comportamentos antagonistas
 comportamento agressivo - Competição agressiva
 substâncias tóxicas - Competição Química – Alelopatia

 Sobreposição de nichos

Exemplos:

 Beija-flores, abelhas e mariposas disputam arbustos florescentes;


 Esponjas encrostantes usam químicos venenosos nas superfícies das rochas
para sobrepujar outras espécies de esponjas;
 Arbustos liberam químicos tóxicos que reduzem o crescimento de
competidores;
 Bactérias liberam substâncias químicas para desequilibrar interações
competitivas.
Exemplos...

Marés mais
altas

Marés mais
baixas

Fig. 1: Alguns organismos sésseis competem por espaços. A distribuição das espécies de
craca Balanus balanoides e Chthamalus stellatus dentro da zona entremarés em costões
rochosos. com uma representação diagramática do efeito relativo da dessecação.
Alelopatia, exemplo de competição por
interferência

 Alelopatia é competição química, mais


frequentemente relatada entre plantas:
 tipicamente é mediada por substâncias
tóxicas que causam dano direto a outros
indivíduos.
 ex. produção de óleos inflamáveis por
árvores de eucalipto na Austrália; os óleos
promovem incêndios freqüentes, que matam
sementes de competidores
Algumas plantas produzem toxinas excluindo
competitivamente plantas vizinhas

Uma mancha nua na borda de uma moita de sálvia


inclui um faixa de largura de dois metro sem
vegetação
Competição...

Recurso Consumidor

exploração

interferência

Fig. Os indivíduos podem competir direta ou indiretamente por recursos.


A competição pode ser influenciada por predadores

(a) (b) (c)

Fig. Na ausência de predadores, alguns competidores podem dominar outros. (a) Uma congregação
de estrelas-do-mar. A estrela do mar (b) é um predador importante dos mexilhões (c).
Costão rochoso, Washington.
Princípio de Gause -- Princípio da exclusão competitiva

A competição pode provocar uma separação ecológica entre espécies


estreitamente aparentadas ou que têm hábitos e morfologia semelhantes.
• nichos semelhantes - duas espécies não podem coexistir indefinidamente sobre
um mesmo recurso limitante

Simultaneamente...
 A competição provoca muitas adaptações seletivas que facilitam a
coexistência entre uma diversidade de organismos numa dada área ou
comunidade.

• Nichos ecológicos diferentes – parece ser suficiente para que duas espécies
coexistam.
Experiência de Gause

Fig. Competição entre Paramecium aurelia, P. caudatum e P. bursaria.


 O RESULTADO DA COMPETIÇÃO entre duas espécies
depende das eficiências relativas com as quais os indivíduos
exploram os recursos.

 Ajustar o equilíbrio entre as duas espécies;

 Substituir uma população pela outra;

 Forçar uma espécie a ocupar outro lugar, ou utilizar


outro alimento.
 NESTE CASO, espécies estreitamente aparentadas ou
espécies que possuem necessidades semelhantes, realmente
coexistem... mas

 Ocupam áreas geográficas diferentes;

 Ocupam habitats diferentes na mesma área;

 Possuem diferenças na atividade (diária ou sazonal);

 Possuem diferenças na alimentação.

Diferenças morfológicas que facilitam a separação ecológica


podem surgir por um processo evolutivo.
Os atributos de populações competidoras podem divergir através
de Deslocamento de Caracteres

Os atributos de caractere de duas espécies parentes


próximas diferiram mais nas regiões simpátricas que
nas regiões alopátricas e suas abrangências
geográficas.

Fig. O deslocamento de caractere é divergência de populações competidoras ao longo


do tempo. Pag. 360 livro A economia da natureza.
Exemplo clássico deslocamento de caractere: Os Tentilhões de Galápagos de Darwin

Onde mais de uma


espécie te tentilhão
ocorre, as profundidades
dos bicos não se
sobrepõem...

...mais nas ilhas com


apenas uma espécie, seus
bicos possuem uma
profundidade
intermédiária.

Fig. A extensão do tamanho do bico de cada tentilhões varia com a quantidade de outras
espécies com as quais coexiste numa ilha. Pag. 361 livro A economia da natureza.
2. PREDAÇÃO
Interação entre 2 populações que resultam em efeitos negativos no
crescimento e sobrevivência de uma população e em efeitos positivos ou
benéficos na outra (+,-).

 Predador  qualquer organismo livre que se alimenta as expensas de outro.

 Nos casos em que a espécie predada é vegetal, costuma-se dar ao predatismo o


nome de herbivorismo.

Seleção Natural  tende a reduzir ou eliminar os efeitos


prejudiciais da interação
Os predadores têm adaptações para explorar suas presas

A medida que o tamanho da presa aumenta em relação ao do predador, a


presa se torna mais difícil de capturar, e os predadores se tornam mais
especializados em perseguir.

Diferenças aparentemente simples na estruturas dos dentes, pernas...


Por exemplo
 as mandíbulas das serpentes são adaptadas para agarrar e engolir uma
presa grande;
 Aves mergulhadoras frequentemente comem peixes grandes, mas elas
devem engoli-los inteiros, porque suas pernas traseiras são especializadas
em nadar e mergulhar em vez de segurar e desmontar presas.
Predadores e suas adaptações: dentição

• Cavalos: • Cervos: sem • Carnívoros:


incisivos cortam incisivos, grandes caninos
caule e folhagem raspam, puxam e pré-molares
fibrosa; molares e rasgam a afiados para
trituram vegetação segurar e cortar
Predadores e suas adaptações

• Tamanho relativo à presa:


- podem ser muito maiores
(baleia-krill/peixes)

- raramente são muito menores:


• além de certo tamanho de presa,
predador não consegue subjugar e
consumir
• caça cooperativa: exceção
Adaptações de presas para escapar de predadores

Coloração Críptica
organismos mesclam com seus arredores
estratégia de animais palatáveis

Coloração de Advertência (Aposematismo)


organismos produzem químicos nocivos
cores notáveis; Anunciam sua impalatabilidade
ou toxicidade ao predador
Adaptações de presas para escapar de predadores

Mimetismo Batesianio
organismos palatáveis (animais e plantas) imitam não-palatáveis (modelos), desenvolvendo
semelhanças com os organismos nocivos. Ex. uma mosca desenvolvendo aparência de uma vespa.
Ex. Henry Bates (séc XIX): observou insetos na região amazônica

Vespa impalatável Mantídeo inofensivo palatável Mariposa

 Mimetismo Mülleriano
espécies impalatáveis se assemelham uns com os outros
compartilham mesmo padrão de cores

Organismos impalatáveis que compartilham um


padrão de coloração de advertência
Plantas - Adaptações estruturais e químicas para se defender dos
herbívoros

• Valor nutricional baixo e digestibilidade


• Compostos tóxicos
• Defesas estruturais: espinhos pêlos, carapaças de
semente, gomas e resinas grudentas.

Exemplo:
As toxinas aumentam dramaticamente de quantidades em muitas plantas após
uma desfolhação por herbívoros (ou o corte por pesquisadores).
Herbívoria e suas adaptações

• Digestibilidade
• Animais selecionam plantas de
acordo com conteúdo nutritivo:
• Plantas usam compostos que
limitam digestibilidade de tecidos:
• tanino (carvalho) impede
digestão de proteínas
• alguns animais superam efeito Frutos verdes ricos
do tanino com produção de em tanino: sensação
agentes dispersivos em suco de “amarrar” a boca
digestivo
O Custo da Impalatabilidade
• Impalatabilidade está relacionada a defesas
químicas
• Defesas químicas são caras, requerendo grandes
investimentos de energia e nutrientes
• Alguns animais tóxicos baseiam-se em plantas
para aquisição de compostos ou precursores:
• nem todas plantas contém tais substâncias
• animais que as usam devem
ter meios de evitar efeito de tais
toxinas
DINÂMICA DA PREDAÇÃO
Dinâmica da Predação – As populações de predadores e presas frequentemente
aumentam e diminuem em ciclos regulares
- interações dinâmicas entre predadores e suas presas

Lebre-da-neve

Lince

Fig. Os ciclos populacionais dos predadores e de suas presas podem estar altamente
sincronizados.
As interações predador-presa podem ser modeladas por equações simples que
apresentam dinâmicas cíclicas

1920 - Lotka-Volterra – desenvolveram as primeiras descrições matemáticas


(modelos) das interações predador-presa – previu oscilações na abundância de
populações de predadores e presas, com o número de predadores logo atrás do número
de presa.

- define um ciclo regular de populações de predadores e presas

A relação da taxa de consumo de


um determinado predador com a Resposta funcional
densidade de sua presa
Tipos de Resposta Funcional (C. S. Holling)

• TIPO I  Cada predador consome a uma fração constante da população


de presas, independente de sua densidade.

• TIPO II  O consumo leva a saciação dos predadores e aumento da


população de presas

• TIPO III  A resposta dos predadores às presas é reduzida nas baixas


densidades de presas.
Fatores que tendem a reduzir a amplitude dos ciclos
predador-presa e promover a estabilidade destas
populações

 5 fatores
1. A ineficiência do predador;
2. Limitações dependentes da densidade do predador ou da
presa por fatores externos à sua relação;
3. Recursos alimentares alternativos para o predador;
4. Refúgios de predação e densidades de presa baixa;
5. Retardos de tempo reduzidos na resposta do predador às
mudanças na abundância das presas.
3. Parasitismo

Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra


(hospedeiro), tirando proveito para si, e prejudicando o hospedeiro
(+, -).

A morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a


despeito disso, muitas vezes ela ocorre.

Alguns parasitas produzem fatores químicos que suprimem os sistemas imunológicos


dos seus hospedeiros
Outros têm proteínas na superfície que imitam as proteínas do próprio hospedeiro.

Exemplo: piolho (parasita) se alimenta das secreções das glândulas sebáceas


presentes no couro cabeludo humano (hospedeiro).
4. AMENSALISMO
Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução
de outra espécie, denominada amensal, através da liberação de
substâncias tóxicas (Alelopatia). (-, 0)

Exemplos:
 Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede
que as bactérias se reproduzam.

 As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo


fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha.

 A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas


impede o crescimento de outras espécies no local.
5. COMENSALISMO

É uma interação em que uma das espécies — a comensal — é


beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro. (+, 0).

Exemplo:
 Transporte de ácaros por coleópteros

 Árvores com orquídeas (epífitas);

 A Entamoeba coli é um protozoário


comensal que vive no intestino humano,
onde se nutre dos restos da digestão
6. MUTUALISMO

Associação na qual duas espécies envolvidas são beneficiadas,


tornando-se totalmente dependentes uma da outra (+, +).
Organismos têm funções complementares. Cada sócio é
especializado em executar uma função complementar do outro.

Casos de mutualismo são mais prováveis de se desenvolveram entre organismos


com necessidades bem diferentes – organismos com necessidades semelhantes
provavelmente originarão uma competição.
Mutualismo – 3 categorias

1. Trófico
- Envolve parceiros especializados em formas
complementares para obter energia e nutrientes.
Ex. Liquens; bactérias nos rumes das vacas
2. Defensivo
-Envolve espécies que recebem alimento ou abrigo de
seus parceiros em troca de defendê-los contra
herbívoros, predadores ou parasitas.
-Ex. Camarão removendo o parasita de uma mocréia.

3. Dispersivo
-Envolve animais que transportam o pólen entre
flores em troca de recompensas, como néctar.
Ex. Beija flor com brinco-de-princesa
Exemplos de mutualismo

Mutualismo obrigatório – a iúca e a mariposa-da-iúca


Exemplos de mutualismo

Fig. Micorrizas – fungos recebem uma parte do produto fotossintético da planta e


em troca aumentam a capacidade da planta de extrair minerais.
7. COOPERAÇÃO
Trata-se de uma associação bilateral, entre espécies diferentes, na
qual ambas se beneficiam; contudo, tal associação não é
obrigatória, podendo cada espécie viver isoladamente. (+, +).

Exemplos:
 O anu é uma ave que se alimenta de carrapatos existentes na pele do gado,
capturando-os diretamente. Em troca, o gado livra-se dos indesejáveis
parasitas;
 Os celenterados vivem nas carapaças dos caranguejos, fornecendo
camuflagem e proteção. Em troca, os celenterados são transportados de um
lugar para outro, obtendo partículas de alimento.
Quadro - síntese

Espécie
Tipo de interação Natureza geral da interação
1 2
1. Competição - Interferência - - Inibição direta de cada espécie pela outra

Competição - exploração Inibição indireta quando o recurso comum está


- -
limitado
2. Amensalismo - 0 População 1 inibida; 2 não afetada

3. Parasitismo População 1 (o parasita), se beneficia e a


+ -
população 2 (hospedeiro) é afetada
4. Predação População 1 (o predador), se beneficia e a
+ -
população 2 (presa) é afetada
5. Comensalismo População 1, o comesal, é beneficiada,
+ 0
enquanto que 2, o hospedeiro, não é afetada
6. Protocooperação Interação favorável às duas populações, sem ser
+ +
obrigatória
7. Mutualismo Interação favorável às duas populações, sendo
+ +
obrigatória
perguntas rápidas
1. Explique como se dá o ciclo populacional do predador
em relação ao ciclo populacional da presa.

 predador come presa e reduz seu número


 predador faminto tem número reduzido
 c/ pouco predador< presa remanescente vive melhor e
aumenta em número
 c/ aumento de presa, predador cresce, completando
ciclo
perguntas rápidas
2. Por que existe uma defasagem entre o ciclo
populacional do predador e o ciclo populacional da
presa?

A interação predador-presa apresenta uma


defasagem que está associada ao tempo
necessário para produção da prole (do
predador e da presa)
perguntas rápidas
3. O que é mutualismo?

Mutualismo é a interação entre duas


espécies que se beneficiam reciprocamente
perguntas rápidas
4. O que é competição?

Competição é qualquer uso ou defesa de


um recurso por um indivíduo que reduz a
disponibilidade daquele recurso para
outros indivíduos
perguntas rápidas
5. Qual é o Princípio da Exclusão
Competitiva?

Duas espécies não podem coexistir


indefinidamente sobre o mesmo recurso
limitante
perguntas rápidas
6. Quando a coexistência é possível?

A coexistência é mais provável quando os


coeficientes da competição inter-específica
são relativamente pequenos (< 1); isto ocorre
quando os competidores partilham recursos
incompletamente pela divisão de recursos
entre eles
perguntas rápidas
7. Cite 4 adaptações que um predador
pode apresentar para otimizar sua
captura da presa?
Bibliografia Básica

• BEGON, M., HARPERE, J. L. & TOWNSEND, C. R. (1996).


Ecology: Individuals, populations and communities. Blackwell,
Oxford.

• ODUM, E. P. (1988). Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 1988.

• ODUM, E. P. (1971). Fundamentos de Ecologia. Fundação


Calouste Gulbenkian, Portugal, 4a Edição, 927p.

• RICKLEFS, R. E. (2000.) A Economia da Natureza. 5ª. ed.


503p.

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