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CAMPINA GRANDE
2020
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SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.......................................................................3
1.1 Identificação da Instituição....................................................................................3
1.2 Caracterização geral dos municípios que o CAPS referencia..............................5
1.3 Dados da entidade................................................................................................5
1.4 Estrutura Organizacional.......................................................................................6
2. OBJETIVO INSTITUCIONAL...................................................................................7
2.1 Natureza................................................................................................................7
2.2 Política Social........................................................................................................7
2.3 Recursos Financeiros...........................................................................................8
3. AMBITO INSTITUCIONAL.......................................................................................9
3.1 Caracterização da População..............................................................................9
3.2 Processo Decisório...............................................................................................9
3.3 Relação de Demandas/ Cobertura do Atendimento.............................................9
3.4 Serviço Social na Instituição.................................................................................9
3.5 Cotidiano do Exercício Profissional....................................................................10
3.6 Relação Profissional de trabalho com os demais atores institucionais..............12
3.7 Dimensão Ético política.......................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
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Inocêncio Nóbrega Filho, no livro de sua autoria que traz este nome), foi o primeiro
marco do município de Soledade. A fazenda ficava situada em um dos lotes do
Riacho do Padre, a primeira construção de que se tem notícia, foi um cemitério que
recebeu orientação do Padre Ibiapina e que se destinava a enterrar os mortos da
segunda epidemia da “cólera morbo” que assolou a Paraíba. Uma capela foi
construída naquele cemitério e mais tarde ampliada ocupando toda área daquele
campo sagrado.
No corrente ano o Padre Ibiapina na sua missão apostólica pelo interior da
província, benze um terreno e funda cemitério para enterrar os coléricos, ao qual,
deu o nome de Soledade. Mais tarde, levanta o mesmo sacerdote uma CAPELA,
sob a invocação de Santa Anna, começando então a construírem-se casas no lugar
onde no decorrer dos anos essa localidade tornou-se a Vila de Soledade.
Quando do surto colérico de 1856 para o povoado de São Francisco afluíam
filas enormes de cadáveres de toda a redondeza; era o único Campo-Santo da
região, construído em 1763, para o abrigo dos mortos da acanhada população do
lugar.
O Padre Manoel Ubaldo da Costa Ramos, coadjunto da Paróquia de São
João do Cariri, celebrou a “primeira missa de Soledade”, a missa do natal, no dia 25
de dezembro de 1866.
O primeiro nome do Município por sugestão do missionário Padre Ibiapina, foi
Solidão, mas democraticamente fazendo-se oitiva de uma espécie de conselho
comunitário chegou-se a um acordo pela palavra sinônimo de Soledade.
Soledade no princípio foi habitada por famílias tradicionais como as do
português João Gouveia de Souza e do senhor José Alves de Miranda, bem como,
pelos índios Cariris que moravam próximo de Soledade na Serra Pelada, onde havia
uma choça destes índios. No Riacho do Padre, na fazenda Espírito Santo, fixou-se
outra, a dos Tapuias formados na arte de guerrilhas. Na fazenda Timbaubinha
encontramos uma caverna que parece ter sido obra de várias gerações e raças;
situa-se na chamada “Serra dos Caboclos”.
Nome da instituição: Centro de Atenção Psicossocial(CAPS) do Municíipio de
Soledade-PB
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1.2 Caracterização geral dos municípios que o CAPS referencia.
Olivedos
Cubati
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Foto 02 – CAPS I Soledade
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2. OBJETIVO INSTITUCIONAL
2.1 NATUREZA
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assim um lugar estratégico e diferenciado nessas equi- pes. (Leme, 2013, p.
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3. AMBITO INSTITUCIONAL
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perspectiva totalizante”. Assim, a profissão é considerada como uma categoria
sinequa non para a reabilitação psicossocial tendo em vista a melhoria da qualidade
de vida dos usuários, possibilitando condições que amenizem os prejuízos dos
transtornos, tanto no âmbito biológico quanto psicológico e social.
As atividades desenvolvidas são: acolhimento, assembleia com usuários,
reuniões de familiares, palestras, cuidados da equipe de enfermagem,
encaminhamentos (PSF, NASF, CEO, Hospital, Policlínica, CRAS, CREAS,
Conselho Tutelar, Sindicato Rural, INSS, Urgência Psiquiatra), comemorações de
eventos e datas (Natal, Carnaval, São João, Páscoa, Dia das Mães).
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usuários, Movimento Diário Ambulatorial (MDA), encaminhamento formal e livro de
registro diário das atividades.
Outro instrumento importante é o Livro de Registro Diário de Atividades, no
qual são registradas todas as ações realizadas, assim como os objetivos,
metodologias, demanda providências, participantes e quem estão envolvidos. Esse
instrumento é importante para dá continuidade às ações, detalhar informações
específicas do serviço social, podendo ser utilizado para pesquisa. Vale lembrar, que
este documento tem a importância de expor o cotidiano profissional e identificar o
histórico das ações dos assistentes sociais na instituição.
Outra ação que faz parte do cotidiano profissional das assistentes sociais do
CAPS são os instrumentos de avaliação da prática, ocorrendo por meio do
preenchimento do consolidado mensal (Mapa de Produção), onde as profissionais
sistematizam todas as ações realizadas referentes a cada mês, especificando o dia
e no caso dos grupos o número de usuários que participaram, descriminando no
mapa.
O consolidado deve ser entregue a gestão como forma de controle das ações
das profissionais. Além do Mapa de produção Consolidado Mensal, as profissionais
devem sistematizar os dados dos usuários aos quais são técnicas de referência, e
também entregar a gestão como forma de controle da frequência e atualização dos
dados dos mesmos.
Na averiguação dos dias em que o usuário frequentou o serviço no
determinado mês, a profissional pode identificar ausências, e estas geram busca
ativa, que pode ser realizada por telefone ou visita domiciliar.
A estrutura do local de trabalho do Serviço Social no CAPS possui uma sala
arejada, com ventiladores, sofás, onde são recepcionados, existem a feitos os
atendimentos individuais, porém a sala não oferece infraestrutura adequada para
sala para realização dos atendimentos psicológicos, atendimentos médicos, 01 sala
para descanso dos usuários, cozinha, um local para desenvolvimento das atividades
recreativas, secretaria, de acordo com o que preconiza o a Resolução CFESS
493/2006, que dispões sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional
do assistente social.
O Serviço Social enfrenta algumas dificuldades para a concretização do
trabalho no CAPS, se constituem na escassez de recursos físicos, como
computador, impressora, quando se tem necessidade de impressão tudo é feito no
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Centro Administrativo da Prefeitura, outro problema encontrado foi com relação ao
transporte para locomoção dos usuários nos dias de visitas e passeios; ou ponto
negativo encontrado foi à área de descanso considerada por todos ruins”, possuem
apenas colchões e ventiladores, não existem camas nem horário certo para o
descanso.
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Estado e por outro da pressão de elementos progressistas, emancipatorios (NETTO,
1999).
Nesta perspectiva, não deixa de ser um desafio que o assistente social
consiga participar ativamente de movimentos sociais e de controle social, além do
planejamento das políticas, tendo em vista que a prática deve ser efetivada de modo
a abranger todas as suas dimensões.
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REFERÊNCIAS
PONTES, Marlon Brando Alves. Serviço Social na saúde mental: o desafio das
ações socioeducativas na reabilitação psicossocial e as provocações para o
empoderamento das pessoas com transtorno mental. (Monografia em Serviço
Social) Faculdade Santo Agostinho. Curso de Serviço Social. 2014.
ROSA, Lucia Cristina dos Santos; MELO, Tânia Maria Ferreira Silva. Inserções do
assistente social em saúde mental: em foco o trabalho com as famílias. Revista
Serviço Social & Saúde. UNICAMP Campinas, v. VII-VIII, n. 7-8, DEZ, 2009. P. 75 a
105.
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