Você está na página 1de 22

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


SERVIÇO SOCIAL

CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL

FÁBIO SILVA ARAÚJO

APAE BRASIL – FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES

CAMPINA GRANDE
2020
SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.......................................................................3
1.1 Identificação da Instituição....................................................................................3
1.2 História..................................................................................................................3
1.3 Dados da entidade................................................................................................6
1.4 Parceiros...............................................................................................................7
1.5 Estrutura Organizacional.......................................................................................7
2. OBJETIVO INSTITUCIONAL...................................................................................9
2.1 Natureza................................................................................................................9
2.2 Política Social........................................................................................................9
2.3 Recursos Financeiros.........................................................................................10
3. AMBITO INSTITUCIONAL.....................................................................................12
3.1 Caracterização Da População...........................................................................12
3.2 Processo Decisório.............................................................................................12
3.3 Relação De Demandas/ Cobertura Do Atendimento..........................................13
3.4 Serviço Social Na Instituição..............................................................................14
3.5 Cotidiano Do Exercício Profissional....................................................................17
3.6 Relação Profissional De Trabalho Com Os Demais Atores Institucionais.........18
3.7 Dimensão Ético Política......................................................................................20
REFERÊNCIAS...........................................................................................................21
1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

1.1 Identificação da Instituição

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae ) nasceu em 1954,


no Rio de Janeiro. Caracteriza-se por ser uma organização social, cujo objetivo
principal é promover a atenção integral à pessoa com deficiência intelectual e
múltipla. A Rede Apae destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando
presente em mais de 2 mil municípios em todo o território nacional.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é uma associação
em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a comunidade se une para
prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar e desenvolvimento da pessoa
com deficiência.
A APAE adotou como símbolo uma figura que traz mãos segurando uma
margarida amarela sob louros, cujos significados se expressam assim: a margarida
amarela representar uma flor frágil, que simboliza o aluno, as mãos remete a ideia
de força, na perspectiva, de amparo e proteção, oferecendo apoio ente seus
integrantes. Os louros nos trazem a recompensa pelas lutas, resultado dos esforços
a conquista da vitória no tratamento de cada usuário.

1.2 História

É um movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo. Nascida no


Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, na ocasião da chegada ao Brasil de
Beatrice Bemis, procedente dos Estados Unidos, membro do corpo diplomático
norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down Motivados por
aquela cidadã, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de
excepcionais, fundou a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do
Brasil.
A primeira reunião do Conselho Deliberativo ocorreu em março de 1955, na
sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil. Esta colocou a disposição, parte de um
prédio, para que instalassem uma escola para crianças excepcionais, conforme
desejo do professor La Fayette Cortes.

3
De 1954 a 1962, surgiram outras APAEs. Pela primeira vez no Brasil, discutia-
se a questão da pessoa portadora de deficiência com um grupo de famílias que
trazia para o movimento suas experiências como pais de deficientes e, em alguns
casos, também como técnicos na área.
Para uma melhor articulação de suas ideias, sentiram a necessidade de criar
um organismo nacional. Criou-se então a Federação Nacional das APAEs. Fundada
no dia 10 de novembro de 1962 funcionou durante vários anos em São Paulo, no
consultório de Stanislau Krynsky.
O primeiro presidente da diretoria provisória eleita foi Antonio Clemente Filho.
Em 1964, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, então presidente do
Brasil, apoiou a iniciativa para a aquisição de um prédio. Construiu-se então, no
terreno onde hoje se localiza a atual sede do Rio de Janeiro. Com a aquisição da
sede própria a Federação foi transferida para Brasília. Adotou-se como símbolo a
figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, uma em posição de amparo e a
outra de proteção.
A Federação, a exemplo de uma APAE, se caracteriza por ser uma sociedade
civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional com duração
indeterminada, congregando como filiadas as APAEs e outras entidades
congêneres, tendo sede e fórum em Brasília.
Em 1954 houve a criação da APAE – Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais, no Rio de Janeiro, que veio para atender a necessidade da Educação
Especial pública no país. (GAIO; MENEGHETTI, 2004; MENDES, 2010; ROGALSKI,
2010).
Foi fundada tendo como parâmetro a National Association for Retarded
Children dos Estados Unidos da América, que era uma organização de assistência
as crianças ditas excepcionais. (ROGALSKI, 2010).
Tal criação foi ocasionada pela chegada ao Brasil de Beatrice Bemis (mãe de
uma menina com Síndrome de Down), vinda dos Estados Unidos e membro do
corpo diplomático norte-americano: “No seu país, já havia participado da fundação
de mais de duzentas e cinquenta associações de pais e amigos; e admirava-se por
não existir no Brasil” (APAE, 2014, p. 9).
Desta forma, um grupo motivado por Beatrice Bemis, formado por pais,
amigos, médicos, professores e até outros profissionais interessados na questão do
excepcional no Brasil, fundou a primeira APAE no Brasil, no Rio de Janeiro em 11 de

4
dezembro de 1954.Em seguida foram fundadas as APAEs em Brusque, Santa
Catarina (14/09/1955) e Volta Redonda, Rio de Janeiro (09/04/1956) que se
constituíram nas três primeiras no Brasil.
Impulsionados pela Declaração dos Direitos Humanos, foram surgindo
mobilizações sociais e estas foram se espalhando e ampliando por todo o território
brasileiro, constituindo uma rede de promoção e defesa dos direitos das pessoas
com deficiência intelectual e múltipla, conhecida popularmente como Movimento
Apaeano.
Marques (2011) ressalta que o Movimento Apaeano se espalhou por várias
cidades e estados diferentes, sendo considerado o maior movimento social e
comunitário do mundo na sua área de atuação. “Surgindo famílias empenhadas em
buscar soluções alternativas para que seus filhos com deficiência intelectual ou
múltipla alcancem condições de serem incluídos na sociedade” (FEDERAÇÃO
NACIONAL DAS APAES, 2017, p. 1).
A primeira instituição brasileira especializada no atendimento a pessoas com
deficiência foi em 1926, tendo sido fundado o Instituto Pestalozzi, em Canoas/RS.
Em 1932, foi instituída uma sede em Belo Horizonte/MG, e, em 1948, uma em
Niterói/RJ (LANNA JÚNIOR, 2010).
Em 1954, Souza (2016) aponta que houve a primeira iniciativa de reunir pais
e amigos das pessoas com deficiência, no estado do Rio de Janeiro, motivados por
Beatrice Bemis, uma norte-americana, mãe de uma criança com Síndrome de
Down. Em 1962, foi criada a Fundação Nacional da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (SOUZA, 2016).
Em Minas Gerais, em 1956, na cidade de São Lourenço, foi implantada a
primeira APAE do Estado e a segunda do Brasil.
As APAEs tem como principal missão prestar serviços de assistência social
no que se diz respeito a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência,
conscientizando cada vez mais a sociedade.
Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com
deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e
internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na
perspectiva da inclusão social de seus usuários.

5
VISÃO
Manter-se como referência no diagnóstico, prevenção e inclusão da pessoa
com Deficiência Intelectual e tornar-se referência na geração e difusão de
conhecimento sobre a Deficiência Intelectual.

VALORES

 Ética nas relações e no exercício das atividades;


 Respeito à diversidade humana;
 Promoção do exercício da cidadania;
 Busca constante da excelência nos serviços, produtos e resultados;
 Comprometimento com a causa.

1.3 Dados da entidade

Email: fenapaes@apaebrasil.org.brTelefone: (61) 3224-9922


SDS Ed.Venâncio IV Cobertura • CEP: 70393-903 • Brasília • DF
Federacao Nacional Das Apaes
CNPJ e Endereços:
CNPJ: 62.388.566/0001-90 | 62388566000190 Sds Bl Q, 0 Cbsn | Brasilia -
DF, CEP: 70300-000
CNPJ: 62.388.566/0001-90 | 62388566000190 Sds Bl Q, 0 Cbsn | Brasilia -
DF, CEP: 70393-900
CNPJ: 62.388.566/0001-90 | 62388566000190 Sds Bl Q, 0 Cb44 | Brasilia -
DF, CEP: 70393-900
CNPJ: 62.388.566/0001-90 | 62388566000190 Sds Bl Q, 0 Cb44 | Brasilia -
DF, CEP: 70300-000

6
1.4 Parceiros

1.5 Estrutura Organizacional

A Federação Nacional das Apaes participa de alguns colegiados, como os


conselhos e fóruns nacionais, que discutem e deliberam sobre temáticas e políticas
de interesse do Movimento Apaeano.
Para nós, é muito importante fazer chegar a todos – gestores e técnicos – das
Federações das Apaes dos Estados e das Apaes, as informações e as deliberações
ocorridas nessas instâncias de controle social das políticas públicas.
Muitas das discussões produzidas nessas instâncias têm, ou poderão ter,
forte impacto no funcionamento das unidades, podendo subsidiar também toda a
Rede Apae em suas participações em fóruns regionais e conselhos municipais e
estaduais.
Conheça os espaços nacionais conquistados pela Federação Nacional das
Apaes:
Conade - Conselho Nacional de Defesa da Pessoa com Deficiência

7
Conanda e Fórum DCA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente e Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
CNS - Conselho Nacional de Saúde
Comitê Brasileiro de Organizações Representativas das Pessoas com
Deficiência (CRPD) - Fórum Nacional de Articulação de Entidades e de Movimentos
de Defesa da Pessoa com Deficiência
Assistência Social - Fórum Nacional de Assistência Social
Nos meses de setembro e outubro desse ano, a Federação Nacional das
Apaes (Fenapaes), em parceria com o Instituto Apae de São Paulo, estará
realizando a Pesquisa Nacional Rede Apae: Diagnóstico da Realidade, que
envolverá todas as Federações Estaduais (Feapaes) e as Apaes do Brasil.
A Fenapaes hoje conta com 2.163 Apaes filiadas, coordenadas por 23
Federações Estaduais, mais a Apae do Distrito Federal, abrangendo todos os
estados brasileiros.

8
2. OBJETIVO INSTITUCIONAL

A APAE, conta para a realização de suas ações com uma equipe técnica
multiprofissional formada por Assistente Social, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional,
uma Equipe Multidisciplinar: Professores Especialistas, cuidadores e funcionários de
serviços administrativos, com o intuito de oferecer atendimento de qualidade.
A APAE constitui – se a única prestadora de serviços socioassistenciais
continuados voltados à pessoa com deficiência intelectual e múltipla e suas famílias
no município, sendo necessário à articulação com demais serviços especializados
estaduais, regionais e municipais onde nesta esfera conta com as parcerias das
Secretaria Municipal Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de
Saúde, Secretaria Municipal da Educação, Conselho Tutelar, Serviços de
Transportes.

2.1 Natureza

As APAEs é, por natureza, uma instituição de assistência social que integra


as áreas de educação e saúde e oferece serviços de referência em habilitação e
reabilitação, convivência e fortalecimento de vínculos a pessoas com deficiência
intelectual e/ou múltipla, além do atendimento às famílias dos seus usuários.
O principal objetivo das ações desenvolvidas pela área de assistência social é
possibilitar à família integrar e configurar como rede de apoio na proteção social,
fortalecendo a participação política do usuário e da família na defesa e garantia dos
direitos da pessoa com deficiência intelectual e múltipla, conquistas das ‘seguranças
sociais’ e pelo fortalecimento da identidade institucional do movimento apaeano.

2.2 Política Social

A politica social das APAEs está voltada ao atendimento às pessoas com


deficiência e/ou transtorno do espectro autista e suas famílias, com abordagem nas
áreas da Assistência Social, Educação e Saúde; a fim de contribuir para o acesso
aos programas, projetos e demais políticas públicas existentes na Rede
Socioassistencial.
A identificação das famílias com o setor do Serviço Social faz com que as

9
mais diferentes demandas nos sejam trazidas, desta forma é de suma importância a
escuta qualificada e o acolhimento.
A partir disto são realizados os encaminhamentos necessários, tanto externos
quanto para os demais profissionais da equipe multidisciplinar.
O assistente social tem como objetivo no trabalho na APAE estreitar as
relações família-instituição cada vez mais, entendendo que o usuário não é um ser
dissociado da família ou comunidade.

2.3 Recursos Financeiros1

Segundo o Ministério da Educação, a verba que sustenta as Apaes costuma


ter cinco fontes:
1) convênio com o SUS;
2) Fundo Nacional de Assistência Social;
3) FUNDEB;
4) Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação;
5) doações espontâneas.
Dessas fontes, a 3 e a 4 vêm do MEC. A meta 4 do Plano Nacional da
Educação prevê pagar a dupla matrícula (uma para a escola regular onde a criança
estuda, outra de igual valor para a escola especial que serve de complemento).
Propõe universalizar a inclusão na escola regular, sem extinguir o caráter
complementar da escola especial, mas sem permitir que seja substituta. Ou seja; o
MEC não se nega a pagar a manutenção da criança que efetivamente esteja
estudando na Apae, desde que esteja também matriculada numa escola regular.
Em 2009, o MEC repassou à Apae R$ 282.271.920,02. Em 2010, R$
293.241.435,80 (relativos ao FUNDEB) + R$ 53.641.014,94 (relativos ao FNDE, para
livros e merenda).
O repasse de recursos destinados a melhorar as condições das instituições
especializadas em alunos com deficiência aumentou nos últimos anos. O Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) passou a contar em
dobro as matrículas das pessoas com deficiência que estudam em dois turnos,
sendo um na escola regular e outro em instituições de atendimento educacional
especializado.
1
Fonte: Agência Câmara de Notícias

10
Isso significa que as instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos –
como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) – que oferecem
atendimento educacional especializado para alunos matriculados nas classes
comuns do ensino regular também recebem recursos do Fundeb. O antigo Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) não destinava
verba para essas instituições.
Além de doações essas entidades recebem recursos públicos oriundos do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), por meio do programa Dinheiro Direto na Escola.

11
3. AMBITO INSTITUCIONAL

3.1 Caracterização Da População

Os serviços prestados pela APAE, na área de assistência social tem como


público alvo a Pessoa com deficiência, pela situação de desvantagem pessoal
resultante da própria deficiência independente da situação de pobreza que agrava
sua vulnerabilidade.
Para o desenvolvimento dos serviços prestados a APAE, buscará sempre a
intersetor alidade das políticas públicas e a integração com os demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direitos. Visto que os atendidos não podem ser tratados de
forma segmentada, mas como usuários que devem ter suas necessidades atendidas
em todas as formas de garantia de seus direitos.

3.2 Processo Decisório

Para o desenvolvimento dos serviços de ASSISTÊNCIA SOCIAL, a Entidade


mantém-se atenta à legislação, fundamentando suas ações com base no que dispõe
a legislação pertinente:
Constituição Federal,
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social;
Estatuto da Criança e do Adolescente, SUAS,
Política Nacional da Assistência Social; LEI nº 10.098, de 2000 - Promoção da
Acessibilidade;
Lei nº 10.048, de 2000 - Prioridade no atendimento à Pessoa com Deficiência;
Lei nº 7.853, de 24 de Outubro de 1989 – Define a Política Nacional para a
Integração da Pessoa com Deficiência;
Decreto 3.298/99 - Defesa de Direitos;
Programa de Valorização da Pessoa com Deficiência - Portaria 22/2003;
Acessibilidade à edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos - Norma
ABNT;
Lei 10.033 - Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência;

12
Lei 8.213 de 1991 – Lei de Cotas para Pessoas com deficiência e demais
legislação relacionada. Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais -
Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009,
Resolução nº 33, de 28 de novembro de 2011, que define a Promoção da
Integração ao Mercado de Trabalho;
Resolução nº 34 de 28 de novembro de 2011, que define a Habilitação e
Reabilitação da Pessoa com deficiência e a Promoção e sua integração à Vida
Comunitária,
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limites,
Lei Federal nº 13.146, de 06 de Julho de 2015 - LBI ( Lei Brasileira de
Inclusão ) ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, que muda os paradigmas
e passa a tratar PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, e abolindo as terminologias como
Portadores de Deficiência, Pessoas com Necessidades Especiais, Deficiente, e
outras.

3.3 Relação De Demandas/ Cobertura Do Atendimento

A APAE é uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, educacional e


assistencial. Representa um papel único na sociedade. Esta instituição atende hoje
cerca de 250 mil alunos com deficiência em todo o Brasil e possui mais de 2.171
APAE’s no país, prestando serviços sociais na área de educação, saúde e a quem
necessita, melhorando a condição de vida da pessoa com deficiência.
É um instrumento de extrema importância na qualidade de vida de uma
pessoa com deficiência a inclusão social e uma boa educação, pois permite o
acesso a uma qualidade de vida que favorecerá o seu desenvolvimento, ajudando
assim, a construir a sua cidadania e reforçando a sua autonomia.
As APAEs são associações não governamentais que se enquadram
juridicamente em entidades do Terceiro Setor. Para desempenhar todo esse
trabalho e melhor atender às pessoas com deficiência e suas famílias, essas
instituições contam com uma equipe técnica multidisciplinar, composta por
psicólogos, neurologistas, psicopedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais, assistentes sociais, dentre outros.
As APAEs atuam em aproximadamente 2.000 municípios brasileiros,
favorecendo mais de 250.000 pessoas com deficiência, com foco nas áreas da

13
Educação, Saúde e Assistência Social (FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES,
2017)

3.4 Serviço Social Na Instituição

O terceiro setor é definido por Montaño (2007, p.182) “como organizações


cunhadas de procedência norte-americana, por intelectuais orgânicos do capital o
que sinaliza claramente a ligação com os interesses de classes, nas mudanças
demandadas pela burguesia”.
Vale salientar que as organizações denominadas terceiro setor, são
relativamente novas chamadas ONGs, além das fundações, entidades beneficentes,
os fundos comunitários, entidades sem fins lucrativos, associações de moradores,
entre outros. Para Montaño (2007, p.53) o terceiro setor é um recorte social em três
esferas, sendo ele neopositivista, estruturalista e funcionalista:
Nos tempos atuais, o Serviço Social apresenta uma feição acadêmico-
profissional e social renovada, voltada para a defesa do trabalho e dos
trabalhadores, compromissado com a democracia, liberdade, igualdade e
justiça social, lutando pela afirmação dos direitos humanos (IAMAMOTO,
2009).

A profissão vem ganhando seu espaço nos diversos campos de atuação,


como em instituições públicas e privadas, Organizações Não Governamentais
(ONGs), no Terceiro Setor, na luta intransigente pelos direitos humanos,
democratização e acesso aos serviços sociais.
Costa (2005) afirma que uma das atribuições específicas do assistente social
no Terceiro Setor consiste em identificar, continuamente, necessidades individuais e
coletivas apresentadas pelos segmentos que integram a instituição, na perspectiva
do atendimento social e da garantia de seus direitos, implantando e
administrando benefícios sociais. Dessa forma, o profissional de Serviço Social
pode intervir na vida dos usuários e na de seus familiares, orientar e multiplicar as
informações, fazer encaminhamentos dos assistidos aos recursos da sociedade e
utilizar a rede de serviços socioassistenciais.
SERVIÇO 1 - ATENDIMENTO SOCIOASSISTENCIAL aos Familiares das
Pessoas com Deficiência: tem como objetivo prestar atendimento socioassistencial e
psicossocial aos familiares das pessoas com deficiência, em suas necessidades. As
famílias são acolhidas conforme sua demanda, interesse, necessidades e

14
possibilidades. São realizados: estudo social, visitas domiciliares, atendimento
psicossocial e encaminhamento aos serviços, programas, projetos e recursos da
comunidade e/ou aos demais profissionais da instituição, quando necessário. É
realizada a socialização de informações entre a equipe multiprofissional.
SERVIÇO 2 - ACESSO A AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO: o objetivo deste
serviço é a realização de uma avaliação social e diagnóstica das pessoas que
apresentam deficiência intelectual e/ou múltipla, a fim de propor ações de habilitação
e reabilitação, para melhoria da sua qualidade de vida e de suas famílias. A
avaliação acontece em várias etapas, compreendendo um período de tempo de
aproximadamente 20 dias para conclusão do processo.
SERVIÇO 3 - ORIENTAÇÃO E ACESSO À BENEFÍCIOS: o objetivo é
oportunizar o acesso aos benefícios socioassistenciais previstos em Lei. É feito o
acolhimento das famílias, seguido de orientação e encaminhamentos. Nos demais
benefícios é realizado orientação e encaminhamento para a rede de serviços do
município e região.
Benefício de Prestação Continuada/BPC - LOAS (Federal): elaboração de
Laudo Diagnóstico para se apresentado à Equipe de Perícia do INSS. São
realizadas orientações quanto ao acesso a este benefício, que tem como requisito
famílias com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo. O benefício é
no valor de um salário mínimo.
SERVIÇO 4 – MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA: o objetivo deste serviço
é realizar um trabalho integral e diferenciado com os usuários atendidos pela APAE,
familiares, professores, funcionários da entidade, oportunizando um espaço de
aprendizagem, reflexão e diálogo, oferecendo orientações a respeito de temáticas
relacionadas aos Direitos das Pessoas com Deficiências e suas Famílias. Os
encontros acontecem mensalmente com temas previamente estabelecidos, ter como
referência a Lei Federal Nº 13.146, de 06 de Julho de 2015 - Lei Brasileira de
Inclusão – Estatuto da Pessoa com Deficiência.
SERVIÇO 5 - CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS: o
serviço de convivência com mães e voluntárias tem como finalidade auxiliar e
impulsionar a integração Família - APAE, incentivando os pais e mães para a
continuidade do processo de inclusão das pessoas com deficiência intelectual e/ou
múltipla em seu contexto social. O objetivo é realizar encontros pontuais com as
mães ou pessoas voluntárias da comunidade, para buscar melhorias na qualidade

15
de vida das famílias através do fortalecimento de vínculos. Os encontros são
coordenados pela Assistente Social da APAE. São oferecidos atendimentos através
de cursos e palestras do interesse das participantes, incentivando a produção de
artesanatos, bem como a comercialização destes. Visamos também a formação
pessoal das participantes, com momentos de confraternização, palestras e troca de
experiências e vivências. Implementação do “Clube de Mães”.
SERVIÇO 6 – SERVIÇO ITINERANTE DE PROTEÇÃO SOCIAL/ESPECIAL
NA COMUNIDADE: é um Serviço em parceria com as Secretarias Municipais de
Saúde, Educação e Assistência Social em que são atendidas pessoas com
deficiências e sua comunidade. O atendimento especializado domiciliar e
comunitário visa viabilizar reestruturação ambiental, social, de lazer, de recreação,
de comunicação, de habilidades domésticas, de auto-cuidados, de reabilitação
através de atividades psicomotoras, pedagógicas e de reabilitação, que serão
desenvolvidas por uma equipe multiprofissional nas áreas de assistência social,
fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e pedagogia. Proporciona estratégias
que melhorem a qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e suas
famílias., e sua inclusão na comunidade.
SERVIÇO 7 - INCLUSÃO PRODUTIVA – INICIAÇÃO PARA O MUNDO DO
TRABALHO – Oficina de “Culinária”: este serviço tem como objetivo capacitar
pessoas com deficiência, oferecendo a elas experiências para que possam ser
incluídas no mundo do trabalho.
A implantação da oficina de “culinária “ promove a inclusão social,
estimulando, treinando e conscientizando as pessoas com deficiência dentro do
segmento da culinária. As ações básicas, como simples preparo de saladas,
sobremesas e cozimento simples, promove estratégias e ações que proporcionam
uma mudança de hábito e que possibilite a melhoria da qualidade de vida dos
envolvidos.
SERVIÇO 08 – INCLUSÃO INTERATIVA –PROGRAMA
SOCIOEDUCACIONAL. (Oficinas de Teatro, Dança e Música): este serviço tem
como objetivo de oportunizar as pessoas com deficiência intelectual e múltipla em
ações interativas, que oportunizem aos usuários e seus familiares maior inclusão
social através do teatro, da música, da dança, etc... Currículo: é baseado nas
propostas do currículo funcional que da ênfase ao desenvolvimento de AVDs
(Atividade da Vida Diária) e AVPs (Atividade da Vida Pratica)

16
SERVIÇO 09 – FORMAÇÃO CIDADÃ: AUTODEFENSORIA E
AUTOGESTÃO: este serviço visa fortalecer a autonomia e o protagonismo das
pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla sobre temáticas relacionadas a sua
emancipação pessoal, preparando-os como representantes da Rede Apaeana, com
o intuito de dentre estes e a participação da APAE.
O serviço de Autodefensoria e Autogestão acontece pontualmente e tem
como um de seus principais objetivos a defesa e valorização da diversidade e à
promoção da dignidade das crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência
intelectual e múltipla.
Os encontros serão em forma de palestras interativas, com a participação dos
selecionados pela equipe da APAE, através da avaliação das características,
habilidades e nível de comprometimento. As palestras e dinâmicas serão
ministradas pela diretoria, equipe multiprofissional e convidados. Esta preparação
ativa objetiva possibilitar a defesa de suas posições e indicar ações e serviços que
atendam suas necessidades e expectativas, visando sua participação em todos os
segmentos da sociedade.
SERVIÇO 10 - CAMPANHAS E EVENTOS – Este serviço visa fortalecer os
valores essenciais à convivência, à integração e ao trabalho em Equipe. As
campanhas e os eventos terão calendário próprio elaborado pela Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, através de sua Equipe Multiprofissional e
Multidisciplinar eu acontecerão em todos os meses com enfoque principal para o
mês de Agosto, período de 21 a 28 de agosto - Semana Nacional/Municipal da
Pessoa Intelectual e Múltipla e para a primeira semana de dezembro (entre 01 e 03)
- participação efetiva da Virada Inclusiva.

3.5 Cotidiano Do Exercício Profissional

O Serviço Social mantém um diálogo continuo com os especialistas sobre a


frequência, evolução e adaptação ao tratamento dos pacientes.
A relação multiprofissional no setor clínico se fortalece durante as reuniões
semanais organizadas pelo serviço social, que são discutidos assuntos que
envolvem metas a curto, médio e longo prazo, datas comemorativas, a implantação
de novos projetos, ajustes em condutas adotadas, as prioridades de cada caso
atendido relatando a necessidade de outras especialidades a participar do

17
tratamento, detectando outras particularidades no paciente, e a real necessidade
para obter o desenvolvimento, tudo isso, faz parte da reunião dos profissionais que
resulta na ata que é produzida sobre cada encontro.
O Assistente Social da APAE possui como atribuição a elaboração,
coordenação, executação e avaliação dos planos, programas e projetos de atuação
dos usuários e responsáveis, isto posto, seu trabalho sucede na instituição por meio
da triagem realizada pela anamnese social, seguida das orientações individuais aos
pais/responsáveis, atualização e organização dos registros na Instituição,
desligamento de usuários e encaminhamentos a órgãos públicos e a serviços da
rede de atendimento especializado, bem como a supervisão de estágios na área.

3.6 Relação Profissional De Trabalho Com Os Demais Atores Institucionais

A atuação do Assistente Social na APAE está voltada ao atendimento às


pessoas com deficiência e/ou transtorno do espectro autista e suas famílias, com
abordagem nas áreas da Assistência Social, Educação e Saúde; a fim de contribuir
para o acesso aos programas, projetos e demais políticas públicas existentes na
Rede Socioassistencial.
Todas as ações das APAEs seguem diretrizes relacionadas a LOAS(1993),
“A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de
Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade para garantir o atendimento às necessidades básicas” (artigo 1º
da LOAS - Lei Nº 8.472, de 07/12/1993).

A identificação das famílias com o setor do Serviço Social faz com que as
mais diferentes demandas nos sejam trazidas, desta forma é de suma importância a
escuta qualificada e o acolhimento. A partir disto são realizados os
encaminhamentos necessários, tanto externos quanto para os demais profissionais
da equipe multidisciplinar.
O assistente social tem como objetivo no trabalho na APAE estreitar as
relações família-instituição cada vez mais, entendendo que o usuário não é um ser
dissociado da família ou comunidade.
A ação do Serviço Social possibilita o empoderamento das famílias e usuários
através de atendimentos socioeducativos e autodefensoria. É papel fundamental de
o Assistente Social conscientizar as famílias e a sociedade que a pessoa com

18
deficiência intelectual tem direitos e deveres como todo cidadão brasileiro.
No que se refere as demandas ao Serviço Social na instituição, acontecem de
acordo com a procura dos usuários, sendo elas no âmbito social, jurídica, pessoais e
familiares. As ações profissionais frente às demandas são voltadas para o resgate
de vínculos familiares fragilizados envolvendo a família e as pessoas com
deficiência.
Convém ressaltar que o assistente social tem suas competências previstas na
Lei 8.662/93, em seu artigo 4º de Regulamentação da Profissão, que prevê, dentre
outras: “Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de
identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus
direitos”.
O serviço social e Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/1993)
determina de modo preciso os princípios, competências e atribuições privativas do
Assistente Social no Código de Ética de 1993:
a) Coordenação e supervisão de grupos, planejamento, execução e
avaliação. Acompanhamento e coordenação dos grupos (avaliar resultados e
formular estratégias). Podemos relacionar com o que está previsto na Lei de
Regulamentação da Profissão – Lei 8662/1993 em seu Art. 4° inciso II - Elaboração,
Implementação, Execução e Avaliação de programas e Art. 5° incisos I, II - Planejar,
organizar, elaborar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas,
programas, projetos e planos. Relaciona-se também com o que está posto do
Código de Ética de 1993, que diz no seu Art. 2 alínea “c”- Participação na
formulação e implementação de programas sociais, e no seu Art. 8° alínea “a” -
Programar, administrar, executar e repassar serviços sociais assegurados na
instituição
b) Entrevista Social com os usuários e encaminhamentos para os projetos da
instituição e Elaboração de estudo socioeconômico. Condiz com a Lei de
Regulamentação da Profissão, no seu Art. 4° inciso XI – Realizar estudos
socioeconômicos, e com o Código de Ética no seu Art. 8 alínea “d” – empenharse na
viabilização de direitos sociais dos usuários através dos programas e políticas
sociais.
c) Prestar orientações quanto a direitos e benefícios e ministrar palestras e
oficinas. Art. 4° incisos III e IV da Lei de Regulamentação da Profissão – Orientação
Social, e no Código de Ética de 1993 no seu Art. 5° alíneas “b” e “c”- Garantir a

19
plena informação e democratizar as informações e acesso aos programas
disponíveis.
d) Supervisão de Estágio - está em sintonia com o que está no Art. 5°inciso VI
da Lei de Regulamentação da Profissão – Treinamento, avaliação e supervisão
direta de estagiários de Serviço Social

3.7 Dimensão Ético Política

É público e notório que a profissão de Assistente Social tem como objeto de


intervenção as expressões no campo da questão social, em que o profissional busca
conhecer e analisar a realidade, para poder intervir em propostas criativas, críticas e
construtivas a fim de contribuir para a efetivação dos direitos de cidadania.
Nessa linha, no Projeto Ético Político do Serviço Social, a predominância
teórica e metodológica da profissão foi vinculada a um projeto de transformação da
sociedade e luta por direitos sociais e por políticas no contexto da cidadania no
âmbito da sociedade capitalista e suas contradições
Em vista dos instrumentos legais do Serviço Social sob as três dimensões
constitutivas da profissão, tem-se a dimensão teórico metodológica, Ético-político e
Técnico-operativa, que respectivamente segundo Pereira (2003) o profissional deve
ter capacidade de apreensão do método e das teorias para poder entender a
realidade e as demandas dos usuários segundo o seu contexto histórico e criando
formas efetivas de transformar a realidade respeitando suas especificidades.
Enquanto profissionais do Serviço Social subentende-se que possuem o
dever de conhecer as três dimensões constitutivas da profissão, sendo importante
evidenciar que as mesmas não se separam, se articulando entre teoria e prática, tão
pouco se sobrepõe, isto é, todas possuem o mesmo nível de importância no âmbito
da atuação profissional. Assim, cada dimensão possui sua diversidade, todavia,
buscando direitos universais, sobretudo uma sociedade mais justa e igualitária.

20
REFERÊNCIAS

APAE BRASIL. APAE Brasil – Federação Nacional das APAES. Disponível em:
Acesso em: 20 set 2020.

APAE Brasil. Federação Nacional das Apaes. Mensagem da Apae. Edição Especial
60 anos. Ano 47 – n° 01. Novembro – 2014.

APAE. Regimento Escolar Ilza Garcia, 2002.

DE CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense


Universitária,1982.

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES (Fenapaes). Educação Profissional e


Trabalho para pessoas com Deficiências Intelectual e Múltipla. Brasília, DF:
FENAPAES. 2007.

GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob. Caminhos pedagógicos da educação


especial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

JANUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do


século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.

JANUZZI, G. M. A luta pela Educação do Deficiente Mental no Brasil, 2.a ed.,


Campinas, Autores Associados, 1992.

MAGALHÃES, Justino Pereira. Tecendo nexos: história das instituições educativas.


Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2004.

MARQUES, Elisangela da Silva. História da Associação de Pais e Amigos dos


Excepcionais (APAE) de Rolândia: 1970-1980. Trabalho de Conclusão de Curso.
Londrina. Universidade Estadual de Londrina, 2011.

MAZZOTA, Marcos Jose Silveira. Educação Especial no Brasil. História e políticas


públicas. 3. ed. São Paulo, Cortez, 2001.

MENDES, Ecinéia Gonçalves. Breve histórico da Educação Especial no Brasil.


Revista Educação e Pedagogia. v. 22, n. 57, maio/agosto, 2010.

21
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de
Educação Especial. Brasília: MEC/Seesp, 1994.

SAVIANI, Demerval. Instituições escolares: conceitos, história, historiografia e


práticas. Cadernos de História da Educação. São Paulo, nº. 4, jan./dez., 2005.

THOMPSON, Edward Palmer. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar


Editores,1981.

22

Você também pode gostar