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Pré-Universitário
de idade; menores.
4no Brasil: no país; no cenário brasileiro; na realidade brasileira; no Brasil; no contexto brasileiro; no Brasil atual; na
nação; no contexto do Brasil; no âmbito nacional; na sociedade brasileira; no contexto sociocultural do Brasil; no âm-
bito do Brasil; no cenário nacional; no escopo nacional; na nação; na pátria.
Contextualização:
1. A perfilhação, que consiste no acolhimento voluntário de alguém como filho, perante um juiz, muitas vezes,
caracteriza-se como recurso por meio do qual muitas crianças e muitos adolescentes brasileiros gozam do
direito à família e a uma moradia. Entretanto...
2. Conquanto haja mudanças no perfil de adoção infantojuvenil, ainda persistem desafios para que o processo
seja concluído para mais crianças e adolescentes no Brasil...
Argumentação:
Causas/Problemas:
• Falta de condições financeiras.
• Falta de condições psicológicas.
• Maus-tratos.
• Omissão familiar.
• Situação de orfandade.
• Abandono.
• Burocracia.
• Idealização do perfil de adotado.
• Inconclusão do processo de adoção.
• Devolução do(a) adotado(a).
• Desistência.
• Idade.
• Cor da pele.
• Presença de irmãos.
• Dificuldades de adaptação.
• Tempo de espera demorado.
• Adoção ilegal.
MAP – MATERIAL DE APOIO AO PRATIQUE REDAÇÃO! Nº 1
Consequências (+positivas/−negativas):
• (+) Integração familiar.
• (+) Garantia do direito à família.
• (+) Garantia do direito à moradia.
• (+) Garantia de direitos.
• (+) Respeito aos direitos infantojuvenis.
• (+) Justiça social.
• (−) Violação e negação de direitos das crianças e dos adolescentes.
• (−) Comprometimento do bem-estar social infantijuvenil.
• (−) Adoção tardia.
• (−) Infância e adolescência ausentes de convívio familiar.
• (−) Descumprimento do dever estatal.
• (−) Danos psicológicos para as crianças e os adolescentes.
Ações/Avanços:
– Data: O dia 25 de maio foi escolhido, oficialmente, em 2002, como o Dia Nacional da Adoção, em homenagem
ao I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, realizado no mesmo dia, em 1996. Desde
então, diversas ações e campanhas são desenvolvidas com o intuito de desmistificar e incentivar a adoção,
além de promover a naturalização do tema (Fonte: Defensoria Pública do Estado do Paraná).
− Adote um amor: o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou uma cartilha,
Adote um amor, para incentivar a adoção de crianças e adolescentes mais velhos, a chamada adoção tardia,
e a adoção de crianças com deficiência ou doenças raras (Fonte: Agência Brasil).
Repertórios:
1. Levantamento: o Brasil tem quase 30 mil crianças em casas de acolhimento, instituições que cuidam de me-
nores que estão sob a proteção da justiça. Entre elas, cerca de 4 mil podem ser adotadas, mas fatores como
maior idade, presença de irmãos, deficiências, cor da pele, entre outros, podem afastar possíveis famílias
(Fonte: CNN Brasil)
2. Dados: o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, com dados obtidos entre 2019 e 15 de dezembro de 2021,
dentre as 8.738 adoções realizadas no país, 30,8% das crianças e adolescentes adotados eram brancos, 98,1%
sem nenhum tipo de deficiência e 65% sem irmãos. (Fonte: Sistema Nacional de Adoção)
3. Argumento de autoridade: A psicóloga Ana Gabriela Andriani pondera que, para uma melhor adaptação dos
filhos recém-chegados, não se pode negligenciar o passado. “A história [dos filhos], por mais traumática e
mais difícil que tenha sido, vai precisar ser adotada também”.
4. ECA: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comuni-
tária” (Fonte: Artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente).
5. Conceito: “Adoção à brasileira: um tipo muito frequente no Brasil é ilegal e conhecida como “adoção à bra-
sileira”, em uma referência ao famoso “jeitinho brasileiro”. Nesse tipo de adoção, um recém-nascido é en-
tregue para que outras pessoas o registrem como filho. A prática é tipificada como crime, com penas previs-
tas nos artigos 242 e 297 do Código Penal (Fonte: Agência Brasil).
Intervenção:
Agentes: Governo| Governo Federal| O Estado| Poder Legislativo| Poder Legislativo| Poder Executivo| Ministério
da Justiça| Conselho Nacional de Justiça| Ministério da Justiça | Ministério da Cidadania| Ministério Público| Con-
selhos Tutelares| Mídia| ONGs| Sociedade Civil | Universidades | Escolas| Famílias | Pais e responsáveis| Educa-
dores| Pastoral da Criança| Igreja.
Ações: Inserir crianças e adolescentes em programas de acolhimento familiar ou institucional | Reduzir a burocra-
cia no processo de adoção | Estender garantias trabalhistas aos adotantes| Divulgar as formas de adoção | Fisca-
lizar e punir os casos de adoção ilegal | Investir mais recursos nas instituições de acolhimento | Cumprir o ECA |
Acompanhamento das famílias adotantes | Promover campanhas de estímulo à adoção | Fomentar uma cultura
de perfilhamento.
“Qualquer projeto pessoal de adoção deve levar em conta uma escolha afetiva baseada no interesse da criança [...]”.
Ângela Gandra, secretária nacional da Família.
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Exemplo do gênero:
Arapongas, 19 de fevereiro de 2016.
Querida Déborah do futuro,
Estou aqui escrevendo essa carta para saber como o meu comportamento aqui está influenciando a sua vida
no futuro. Espero que você esteja muito bem. Está fazendo faculdade? Espero que sim e de algum ramo da medi-
cina. Hoje em dia eu não sei bem o que eu quero! Mas eu espero que você já saiba, né?! Como está a minha mãe?
E meu pai? Espero que eles estejam bem! E a minha irmã, Livia, como está? Acho que ela já está bem grandinha
né?! Você perdeu alguém da nossa família? Espero que não; que todos estejam unidos e bem! Estou escrevendo
essa carta e ano passado eu reprovei, você sabe disso né, e espero muito que você não cometa essa burrada
novamente. Confie muito em você mesma porque é muito capaz de fazer o que você bem quiser! Não se esconda
do mundo! Seja feliz! Curta a vida (com moderação), não aborreça nossos pais, eles te amam e confiam em você!
Agora eu tenho que ir, pois o sinal já vai bater. Adeus! Déborah”
BORTOLINI, R. N.; CATELÃO, E. de M.; FERREIRA DOS SANTOS, G. J. Carta pessoal: do diálogo ao monólogo como meio de expressão, reflexão,
enfrentamento dos medos e humanização. PERcursos Linguísticos • Vitória (ES), v. 7, n. 17, 2017 − Dossiê − O texto em sala de aula:
práticas e sentidos. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/17342/12543. Acesso em: 19 jan. 2022, p. 130.
Para aprofundar
Há várias maneiras de se adotar uma criança ou um adolescente. O processo é regido pela Lei Nacional da
Adoção (Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13 de
julho de 1990). Conheça os principais tipos de adoção:
1. Unilateral
Ocorre quando o filho de outra relação do cônjuge ou do(a) companheiro(a) é adotado, quando não
consta o nome de um dos genitores na certidão, ou este tenha perdido o poder familiar. Há, ainda, casos em
que o genitor morre e o cônjuge/o(a) companheiro(a) adota o filho dessa pessoa, formando, assim, um novo
vínculo familiar e jurídico.
2. Legal
Essa é a forma mais conhecida de adoção, em que a pessoa/o casal que deseja adotar deve se dirigir à
Vara de Infância e Juventude da comarca em que reside para se habilitar ao processo de adoção.
3. Homoparental
É a realizada por um casal ou uma só pessoa homossexual. O Supremo Tribunal Federal reconhece a união
homoafetiva como um núcleo familiar como qualquer outro e, além disso, o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente autoriza a adoção por uma única pessoa, sem fazer qualquer restrição quanto à sua orientação sexual.
4. Por testamento e adoção póstuma
A adoção pós-morte é permitida desde que, em vida, o indivíduo tenha manifestado essa vontade, iniciando
o processo de adoção. Já a adoção puramente por testamento não é permitida. Apesar disso, a declaração de
vontade de reconhecimento de alguém como seu filho é considerada para posteriores medidas judiciais.
5. Bilateral/conjunta
Regulamentada pelo Artigo nº 42, Parágrafo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Nessa modali-
dade, é obrigatório que os adotantes sejam casados ou mantenham união estável, com a necessidade de
comprovar a estabilidade da família.
No caso de divorciados, de pessoas judicialmente separadas, a legislação prevê que os ex-companheiros
podem adotar em conjunto, desde que, nesse caso, o estágio de convivência tenha começado durante o pe-
ríodo de relacionamento do casal, e que seja demonstrada a existência de vínculos de afinidade e afetividade
com o não detentor da guarda.
6. De maiores
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é possível a adoção de maior de 18 anos, desde que já
esteja sob guarda ou tutela dos adotantes (Artigo 40). A diferença de idade entre adotandos e adotados deve
ser de, no mínimo, 16 anos.
7. Internacional
É aquela em que os adotantes são residentes e domiciliados fora do Brasil. Esse tipo de adoção está su-
jeita a procedimentos próprios e regulação específica. Essa modalidade é medida excepcional, ou seja, só será
feita quando restarem esgotadas todas possibilidades de adoção nacional.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-06/agencia-brasil-explica-quais-sao-os-tipos-de-
adocao-permitidos. Acesso em: 19 jan. 2021
EDV/EDG
OSG 0410/22
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