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3ª PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Conflito do século
XXI: por que os casamentos se tornaram descartáveis?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Por que os casamentos duravam antigamente
Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60:
“Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas”. (Jornal das Moças,1957)
“Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo”.
(Revista Claudia, 1962)
“A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa”. (Jornal das Moças, 1965)
“A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas,servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo
com serviços ou notícias domésticas”. (Jornal das Moças, 1959)
“Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda
casa”. (Jornal das Moças, 1957)
“O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide – sempre”. (Revista Querida, 1953)
“É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido”. (Jornal das Moças, 1957)
E para finalizar…
“O lugar de mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza”. (Revista Querida, 1955)
Conclusão, não se fazem mais revistas instrutivas como antigamente.
Disponível em: https://papodehomem.com.br/por-que-os-casamentos-duravam-antigamente/  (Adaptado)

TEXTO II
“Antigamente os relacionamentos duravam, agora por qualquer coisa a pessoa acaba”

Disponível
em: https://www.facebook.com/quebrandootabu/photos/antigamente-os-
relacionamentos-duravam-agora-por-qualquer-coisa-a-pessoa-acabamu/
3457469637642732/ (Adaptado)

TEXTO III
Maioria dos casamentos termina antes do 15º ano no Brasil
Antes, o divórcio só era concedido dois anos depois que o casal solicitasse a separação judicial, o que tornava o processo
muito mais demorado. Hoje, eles dão entrada direto no pedido de divórcio.
A agilidade no trâmite é um fator determinante para o cenário atual, mas a principal alteração é vista na liberdade que
marido e mulher ganharam para decidir sobre o futuro de sua união, ressalva Sérgio Arthur Calmon, advogado
especializado em direito de família. “Antes, para se separar, era preciso imputar uma conduta desonrosa no parceiro, como
traição. O processo acabava virando lavação de roupa suja, e o casal era obrigado a abrir a vida pessoal para o juiz”,
lembra ele, comparando que, hoje, essa questão da “culpa” não existe mais. “Agora, basta chegar ao juiz e dizer que quer
se divorciar, e o pedido vai ser concedido mesmo que o outro não queira. Tornou-se uma ação simples.”
A descomplicação e a rapidez resultaram em um aumento histórico na taxa geral de divórcios no país, que em 2011 ficou
em 2,6 – o maior índice desde 1984, data do primeiro registro feito pelo IBGE. Em 2011, foram registrados 351.153
processos de divórcio, um crescimento de 45,6% em relação ao levantamento feito no ano anterior. “O crescimento da taxa
de divórcios mostra, para além da questão legal, a consolidação da aceitação do divórcio pela sociedade brasileira”,
complementa a pesquisa. No que se refere à faixa etária, homens e mulheres se divorciaram, em média, um ano mais cedo
do que o verificado em 2010: 42 anos para eles e 39 anos para elas.
Pela primeira vez na última década, a proporção de dissoluções dos casamentos é maior entre casais sem filhos, que
cresceu de 26,8%, em 2001, para 37,2% em 2011. O segundo tipo de família no qual o divórcio é mais comum é entre
casais com filhos menores de idade. Mas o índice de 37,1% representa uma queda brusca na comparação com dez anos
atrás, quando foi registrado 51,5%. Entre casais com filhos maiores, o porcentual ficou em 19,7%, e com filhos maiores e
menores, 6%.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/brasil/maioria-dos-casamentos-termina-antes-do-15o-ano-no-brasil/(Adaptado)

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