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ABRIL ABRIL
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ENVIO ADS - AVA PROVA
INDIVIDUAL (1,0) INDIVIDUAL (9,0)
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ADS 1º BIMESTRE
Elaborar 10 questões discursivas com as respectivas respostas
sobre os TEMAS TRABALHADOS NO 1º BIM:
- Evolução histórica das relações familiares / princípios / pluralidade familiar;
- Relações de parentesco;
- Casamento: Habilitação, celebração, capacidade, provas, impedimentos, causas suspensivas e teoria
das nulidades;
- Casamento / Dissolução e Divórcio: Regimes de bens;
- Responsabilidade civil entre os cônjuges;
- União estável / namoro / namoro qualificado.
JUNHO JUNHO
7 14
ENVIO ADS - AVA PROVA
INDIVIDUAL (1,0) INDIVIDUAL (9,0)
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ADS 2º BIMESTRE
Criar mapa mental dos 10 temas tratados no 2º Bim.
https://ideg.com.br/como-fazer-um-mapa-mental/
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AULA 2 - 03/03/2023
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BREVE HISTÓRICO DA FAMÍLIA E
A REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA
• Art. 234. A obrigação de sustentar a mulher cessa, para o marido, quando ela
abandona sem justo motivo a habilitação conjugal, e esta recusa voltar. Neste
caso, o juiz pode, segundo as circunstâncias, ordenar, em proveito do marido e
dos filhos, o sequestro temporário de parte dos rendimentos particulares da
mulher
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BREVE HISTÓRICO DA FAMÍLIA E
A REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA
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BREVE HISTÓRICO DA FAMÍLIA E
A REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA
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BREVE HISTÓRICO DA FAMÍLIA E
A REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA
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QUAL A DIFERENÇA ENTRE
A FAMÍLIA DE HOJE E
A FAMÍLIA DE ANTIGAMENTE?
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POR HOJE É SÓ!
AULA 3 - 10/03/2023
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
2) Liberdade
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
3) Igualdade
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
4) Solidariedade Familiar
- Prioridades
- Deveres e direitos recíprocos
- Casamento: comunhão de vidas;
- Superação do individualismo jurídico;
- Dever de assistência;
- Alimentos (assistência material);
- Afeto (assistência moral).
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
5) Pluralismo Familiar
- Deriva da Liberdade
- Livre planejamento familiar
- Definição modelos culturais, educacionais e religiosos;
- Livre formação dos filhos.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
6) Afetividade
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
6) Afetividade
“[...] a afetividade, sob o ponto de vista jurídico, não se confunde com o afeto, como
fato psicológico ou anímico, este de ocorrência real necessária. O direito, todavia,
converteu a afetividade em princípio jurídico, que tem força normativa, impondo
dever e obrigação aos membros da família, ainda que na realidade existencial entre
eles tenha desaparecido o afeto. Assim, pode haver desafeto entre pai e filho, mas
o direito impõe o dever de afetividade. [...] A afetividade é o princípio jurídico que
peculiariza, no âmbito da família, o princípio da solidariedade. [...] A afetividade
estado psíquico global, relacionada a estado de ânimo, sentimentos e emoções é
muito abrangente e por isso não está presente quando se trata de direito, já que
este preocupa-se apenas com os fatos que devem receber a incidência da norma
jurídica” (LÔBO, 2019, p. 646-647).
LÔBO, Paulo Luiz Netto. Paternidade socioafetiva e o retrocesso da Súmula 301-STJ. Anais [...]. IBDFAM. Disponível 9
em: http://www.ibdfam.org.br/_img/congressos/anais/37.pdf. Acesso em: 12 fev. 2019.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
9) Princípio da responsabilidade
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA:
TRANSFORMAÇÕES E RUPTURAS.
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POR HOJE É SÓ!
AULA 3 - 10/03/2023
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FAMÍLIAS PLURAIS
- MATRIMONIAL
-Lei do Divórcio
- Concubinato
- Relações extramatrimoniais ➔ indenização por serviços domésticos
(sociedade de fato)
- UNIÃO ESTÁVEL = “Casamento por usucapião” (Maria Berenice Dias)
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FAMÍLIAS PLURAIS
- HOMOAFETIVA
- POLIAFETIVA
- Convivência conjunta de mais de duas pessoas sobre o mesmo teto
- (Mesmo núcleo familiar)
- Discussão sobre deveres fidelidade e
Monogamia.
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FAMÍLIAS PLURAIS
- MONOPARENTAL
- Qualquer um dos pais e seus descendentes;
- (art. 226 §4º CF);
- PARENTAL ou ANAPARENTAL
- Convivência entre parentes, com identidade e propósito de família;
- Ex: irmãs.
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FAMÍLIAS PLURAIS
- NATURAL
- Biológica (ascendentes + descendentes)
- EXTENSA ou AMPLIADA
- Biológica + parentes próximos.
- SUBSTITUTA
- Caráter excepcional (ECA, art. 19 §3º)
- EUDEMONISTA
- Busca felicidade, amor, solidariedade, realização pessoal.
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POR HOJE É SÓ!
AULA 5 – 17/03/2023
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Expressamente na Constituição
• Casamento
• Art. 226 § 1º CRFB: “O casamento é civil e gratuita a celebração”.
• União Estável heteroafetiva
• Art. 226 § 3º CRFB: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida
a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.
• Família Monoparental
• Art. 226 § 4º CRFB: “Entende-se, também, como entidade familiar a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.
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Não expressas na Constituição:
• Família Recomposta
• Família Anaparental
• Família Eudemonista / Solidária
• Família Unipessoal
• STJ, Súmula 364: “O conceito de impenhorabilidade de bem de
família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras,
separadas e viúvas”. 4
RELAÇÕES DE
PARENTESCO
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FAMÍLIA X PARENTES
Cônjuge é parente?
Não.
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PARENTESCO
CONSANGUINIDADE
AFINIDADE
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Avós paternos Avós maternos
2º grau linha reta 2º grau linha reta
Minha sobrinha
3º grau colateral
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AFINIDADE
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CASAMENTO
Capacidade
• MAIOR DE 16 ANOS COM AUTORIZAÇÃO DE AMBOS OS PAIS
•Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz.
•Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não
alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena
criminal ou em caso de gravidez.
•Art. 107. Extingue-se a punibilidade:
• VIII - pelo casamento do agente com a ofendida, nos crimes contra os costumes,
definidos nos Capítulos I, II e III do Título VI da Parte Especial.
REVOGADO pela Lei 11.106/2005
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HABILITAÇÃO
1) REQUERIMENTO
De punho dos nubentes ou através de procurador.
2) JUNTADA DE DOCUMENTOS
Certidão de nascimento; declaração de duas
testemunhas; declaração de estado civil, domicílio e residência
dos nubentes e dos pais;
Certidão de óbito de cônjuge falecido, sentença
declaratória de anulação, nulidade ou do registro da escritura
pública ou da sentença de divórcio (se caso proferida no
estrangeiro, homologada pelo STJ); Autorização dos
representantes, ou judicial se menor de 18 anos;
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HABILITAÇÃO
3) PUBLICIDADE
5) CERTIFICADO DE APTIDÃO À
CELEBRAÇÃO
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será
de noventa dias, a contar da data em que
foi extraído o certificado;
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CELEBRAÇÃO DO
CASAMENTO
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CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
• https://www.youtube.com/watch?v=HT_MBR4ggno&t= 12
65s
CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
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CASAMENTO
NULO ! VÁLIDO!
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EXISTÊNCIA - VALIDADE - EFICÁCIA
Escada Ponteana (Pontes de Miranda)
Plano da eficácia
Plano da validade
I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
• Art. 1.550 § 2 o CC A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá
contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)
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Extrapatrimoniais: Efeitos sociais
• Vínculo de afinidade;
• Planejamento familiar;
• Emancipação do cônjuge menor de idade:
• Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
• Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
• I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
• II - pelo casamento;
• [...]
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Extrapatrimoniais: Efeitos sociais
do outro.
• § 2 O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao
o
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Extrapatrimoniais: Efeitos pessoais
• Direitos e deveres recíprocos entre os cônjuges;
• Direitos e deveres recíprocos dos pais em relação aos filhos;
• Igualdade de direitos e obrigações entre homem e mulher (art. 5º, I e
226§5º CF)
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REGIMES DE BENS
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Efeitos Patrimoniais: Regime de bens
• Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto
aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
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Efeitos Patrimoniais: Regime de bens
• Liberdade:
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Pacto Antenupcial
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POR HOJE É SÓ!
AULA 10 – 05/04/2023
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Comunhão parcial de bens
→Bens excluídos:
• bens anteriores ao casamento;
• bens havidos por doação ou sucessão;
• bens sub-rogados em seus lugares;
• obrigações anteriores ao casamento;
• obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
• bens de uso pessoal, livros e instrumentos profissionais;
• proventos de trabalho pessoal;
• pensões;
• bens cuja causa de aquisição é anterior ao casamento. (art. 1.659 CC) 3
Comunhão parcial de bens
→Bens incluídos:
• bens adquiridos onerosamente na constância do casamento;
• bens adquiridos por fato eventual com ou sem trabalho ou despesa;
• bens transferidos a ambos os cônjuges (doação, herança ou legado);
• benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
• frutos.
(art. 1.658 e 1.660 CC)
• “o que era só meu, continua meu; o que era só teu, continua teu”.
• “o que adquirirmos a partir do casamento é nosso”.
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Comunhão universal de bens
→Bens excluídos:
• bens doados ou herdados com cláusula de incomunicabilidade e os sub-
rogados em seu lugar;
• bens gravados com fideicomisso;
• dívidas anteriores ao casamento;
• bens de uso pessoal, livros e instrumentos profissionais;
• proventos de trabalho pessoal;
• pensões;
(art. 1.668 CC)
→ Proibição legal que cônjuges casados neste regime sejam sócios entre si.
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Comunhão universal de bens
→Bens incluídos:
• Tudo que não está excluído.
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Separação convencional de bens
→ Opção dos cônjuges no pacto antenupcial.
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Participação final nos aquestos
• Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode,
sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
• I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
• II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
• III - prestar fiança ou aval;
• IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que
possam integrar futura meação.
• Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando
casarem ou estabelecerem economia separada.
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Patrimoniais: Outorga conjugal (uxória/marital)
• Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga,
quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível
concedê-la.
• Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária
(art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge
pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade
conjugal.
• Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por
instrumento público, ou particular, autenticado.
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DISSOLUÇÃO DO
CASAMENTO
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Do desquite ao divórcio
• Constituição de 1967
Art. 175. A família é constituída pelo casamento e terá direito à proteção dos Podêres Públicos.
§ 1º O casamento é indissolúvel.
• EC 9/77
• Altera art. 175 da Constituição Federal (1967), passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 175 § 1º - O casamento somente poderá ser dissolvido, nos casos expressos em lei, desde que haja prévia
separação judicial por mais de três anos. 5
Do desquite ao divórcio
• Lei do Divórcio (6.515/1977).
Art 2º - A Sociedade Conjugal termina:
I - pela morte de um dos cônjuges;
Il - pela nulidade ou anulação do casamento;
III - pela separação judicial;
IV - pelo divórcio.
Parágrafo único - O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.
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Do desquite ao divórcio
• Lei do Divórcio (6.515/1977).
• Dos Casos e Efeitos da Separação Judicial
• Art 3º - A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação, fidelidade recíproca e ao regime matrimonial de
bens, como se o casamento fosse dissolvido.
• § 1º - O procedimento judicial da separação caberá somente aos cônjuges, e, no caso de incapacidade, serão
representados por curador, ascendente ou irmão.
• § 2º - O juiz deverá promover todos os meios para que as partes se reconciliem ou transijam, ouvindo pessoal e
separadamente cada uma delas e, a seguir, reunindo-as em sua presença, se assim considerar necessário.
• § 3º - Após a fase prevista no parágrafo anterior, se os cônjuges pedirem, os advogados deverão ser chamados a
assistir aos entendimentos e deles participar.
• Art 4º - Dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges, se forem casados há mais de 2 (dois)
anos, manifestado perante o juiz e devidamente homologado.
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Do desquite ao divórcio
• Lei do Divórcio (6.515/1977).
• Dos Casos e Efeitos da Separação Judicial
• Art 5º - A separação judicial pode ser pedida por um só dos cônjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato
que importe em grave violação dos deveres do casamento e tornem insuportável a vida em comum.
• § 1º - A separação judicial pode, também, ser pedida se um dos cônjuges provar a ruptura da vida em comum há mais de 5 (cinco)
anos consecutivos, e a impossibilidade de sua reconstituição.
• § 1° A separação judicial pode, também, ser pedida se um dos cônjuges provar a ruptura da vida em comum há mais de um ano
consecutivo, e a impossibilidade de sua reconstituição. (Redação dada pela Lei nº 8.408, de 1992)
• § 2º - O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de grave doença mental, manifestada após o
casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de 5 (cinco) anos, a enfermidade
tenha sido reconhecida de cura improvável.
• § 3º - Nos casos dos parágrafos anteriores, reverterão, ao cônjuge que não houver pedido a separação judicial, os remanescentes dos
bens que levou para o casamento, e, se o regime de bens adotado o permitir, também a meação nos adquiridos na constância da
sociedade conjugal.
• Art 6º - Nos casos dos §§ 1º e 2º do artigo anterior, a separação judicial poderá ser negada, se constituir respectivamente, causa de
agravamento das condições pessoais ou da doença do outro cônjuge, ou determinar, em qualquer caso, conseqüências morais de
excepcional gravidade para os filhos menores.
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Do desquite ao divórcio
• Lei do Divórcio (6.515/1977).
• Dos Casos e Efeitos da Separação Judicial
• Art 7º - A separação judicial importará na separação de corpos e na partilha de bens.
• § 1º - A separação de corpos poderá ser determinada como medida cautelar (art. 796 do CPC).
• § 2º - A partilha de bens poderá ser feita mediante proposta dos cônjuges e homologada pelo juiz ou por este decidida.
• Art 8º - A sentença que julgar a separação judicial produz seus efeitos à data de seu trânsito em julgado, o à da decisão
que tiver concedido separação cautelar.
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Do desquite ao divórcio
• Constituição Federal 1988
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos
casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos.
• EC 66/2010
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Art. 226. § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
POR HOJE É SÓ!
AULA 12 – 14/04/2023
CPC
• Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual
de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os
requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão
as disposições de que trata o art. 731 .
• § 1º A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil
para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância
depositada em instituições financeiras.
• § 2º O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem
assistidos por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura
constarão do ato notarial.
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Divórcio Extrajudicial
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Divórcio Extrajudicial
PROVIMENTO CG SP Nº 40/2012
• 86. As partes devem declarar ao Tabelião de Notas, por ocasião da lavratura da
escritura, que não têm filhos comuns ou, havendo, que são absolutamente
capazes, indicando os seus nomes e as datas de nascimento.
• 86.1. Se comprovada a resolução prévia e judicial de todas as questões
referentes aos filhos menores (guarda, visitas e alimentos), o tabelião de notas
poderá lavrar escrituras públicas de separação e divórcio consensuais.
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Divórcio Extrajudicial
PL 731/2021
Autor: Kim Kataguiri - DEM/SP
Apresentação: 04/03/2021
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RESPONSABILIDADE CIVIL
ENTRE OS CÔNJUGES
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Responsabilidade civil
• Conduta humana
• Dano
• Nexo causal
Art. 186 CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
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• EMENTA
• Direito civil e processual civil. Recursos especiais interpostos por ambas
as partes. Reparação por danos materiais e morais. Descumprimento
dos deveres conjugais de lealdade e sinceridade recíprocos. Omissão
sobre a verdadeira paternidade biológica. Solidariedade. Valor
indenizatório.
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• - Exige-se, para a configuração da responsabilidade civil extracontratual, a
inobservância de um dever jurídico que, na hipótese, consubstancia-se na violação dos
deveres conjugais de lealdade e sinceridade recíprocos, implícitos no art. 231 do CC/16
(correspondência: art. 1.566 do CC/02).
• - Transgride o dever de sinceridade o cônjuge que, deliberadamente, omite a
verdadeira paternidade biológica dos filhos gerados na constância do casamento,
mantendo o consorte na ignorância.
• - O desconhecimento do fato de não ser o pai biológico dos filhos gerados durante o
casamento atinge a honra subjetiva do cônjuge, justificando a reparação pelos danos
morais suportados. [...]
9
• - A procedência do pedido de indenização por danos materiais exige a demonstração
efetiva de prejuízos suportados, o que não ficou evidenciado no acórdão recorrido,
sendo certo que os fatos e provas apresentados no processo escapam da apreciação
nesta via especial.
• - Para a materialização da solidariedade prevista no art. 1.518 do CC/16
(correspondência: art. 942 do CC/02), exige-se que a conduta do "cúmplice" seja ilícita,
o que não se caracteriza no processo examinado.
• - A modificação do valor compulsório a título de danos morais mostra-se necessária
tão-somente quando o valor revela-se irrisório ou exagerado, o que não ocorre na
hipótese examinada.
• Recursos especiais não conhecidos.
STJ, RECURSO ESPECIAL Nº 742.137 - RJ (2005/0060295-2),
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI, D.J. 21/08/2007. 10
POR HOJE É SÓ!
AULA 13 – 19/04/2023
2
Como surgiu?
• CC 1916
Até 1977 não existia divórcio → vínculo conjugal permanecia
Concubinato ➔ nome dado à uniões que não tinham o “selo” casamento;
3
Como surgiu?
• CF 1988 ➔ união estável como entidade familiar
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Como se transformou?
• Estado civil
• Nome
• outorga conjugal*;
• Contrato de convivência ➔ eficácia depende da caracterização da união;
• Deliberações patrimoniais - efeito retroativo? (posicionamento jurisprudencial)
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Hoje!
9
Hoje!
RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. ESCRITURA PÚBLICA
DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL. REGIME DA SEPARAÇÃO DE BENS.
ATRIBUIÇÃO DE EFICÁCIA RETROATIVA. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES DA TERCEIRA
TURMA. 1. Ação de declaração e de dissolução de união estável, cumulada com partilha
de bens, tendo o casal convivido por doze anos e gerado dois filhos. 2. No momento do
rompimento da relação, em setembro de 2007, as partes celebraram, mediante escritura
pública, um pacto de reconhecimento de união estável, elegendo retroativamente o
regime da separação total de bens. 3. Controvérsia em torno da validade da cláusula
referente à eficácia retroativa do regime de bens. 4. Consoante a disposição do art. 1.725
do Código Civil, "na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se
às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens". 5.
Invalidade da cláusula que atribui eficácia retroativa ao regime de bens pactuado em
escritura pública de reconhecimento de união estável. 6. Prevalência do regime legal
(comunhão parcial) no período anterior à lavratura da escritura. 7. Precedentes da
Terceira Turma do STJ. 8. Voto divergente quanto à fundamentação. 9. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO (REsp 1597675/SP, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino,
Terceira Turma, julgado em 25/10/2016, DJe 16/11/2016)
10
Hoje!
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
ANULATÓRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DO ART. 489 DO CPC. INOCORRÊNCIA.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. ESCRITURA PÚBLICA DE UNIÃO
ESTÁVEL ELEGENDO O REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS. RETROATIVIDADE.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 568/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO
ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA. 1.Ausentes os vícios do art. 1.022 do
CPC, rejeitam-se os embargos de declaração. 2. Devidamente analisadas e discutidas
as questões de mérito, e fundamentado corretamente o acórdão recorrido, de modo
a esgotar a prestação jurisdicional, não há que se falar em violação do art. 489 do
CPC. 3. O reexame de fatos e provas em recurso especial é inadmissível. 4. Não é
possível a atribuição de eficácia retroativa a regime de bens da união estável
pactuado mediante escritura pública. Precedentes. 5. O dissídio jurisprudencial
deve ser comprovado mediante o cotejo analítico entre acórdãos que versem sobre
situações fáticas idênticas. 6. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1292908/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 25/03/2019, DJe 27/03/2019)
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Diferença entre:
NAMORO
NAMORO QUALIFICADO e
UNIÃO ESTÁVEL
12
Exercício