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ROTEIRO DE AULA1
PODER FAMILIAR
Art. 380. Durante o casamento, exerce o pátrio poder o marido, como chefe da família
(art. 233), e, na falta ou impedimento seu, a mulher.
Estatuto da Mulher casada, 1962 – modifica o artigo 380 do Código Civil de 1916.
Art. 380. Durante o casamento compete o pátrio poder aos pais, exercendo-o o marido
com a colaboração da mulher. Na falta ou impedimento de um dos progenitores,
passará o outro a exercê-lo com exclusividade.
o Em caso de divergência?
Constituição Federal de 1988 – igualdade entre homem e mulher (Art. 5º, I e art. 226,
§5º)
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...]
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Este material é apenas um roteiro!!! O estudo deve ser feito por meio da leitura dos textos e das obras
indicadas em sala!!!
Estatuto da Criança e do Adolescente – Art. 21.
Art. 21. O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo
pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer
deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária
competente para a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010,
de 2009)
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais;
na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
o Em caso de divergência?
UM PODER-DEVER
“O poder familiar, pois, pode ser definido como um complexo de direitos e deveres
pessoais e patrimoniais com relação ao filho menor de idade, não emancipado, e que
deve ser exercido no superior interesse deste último. Sendo um direito-função, os
genitores biológicos ou adotivos não podem abrir mão dele e não o podem transferir a
título gratuito ou oneroso.” (MACIEL, 2019, p. 193)
CC/2002 – Art.1.634.
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o
pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: (Redação dada
pela Lei nº 13.058, de 2014)
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não
lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; (Redação dada pela
Lei nº 13.058, de 2014)
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e
condição. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
CC/2002 – Art.1.637.
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles
inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente,
ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do
menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
o Provisória ou definitiva?
IV - pela adoção;
BIBLIOGRAFIA
MACIEL, Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade (Org.). Curso de direito da criança e
do adolescente: aspectos teóricos e práticos. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação,
2019.
Bons estudos!!!