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Jamile Zanette
Professora no curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo E-mail:
Jamile.zanette@esucri.com.br
1. INTRODUÇÃO
A agricultura por sua vez foi responsável pela sobrevivência das pessoas no
mundo inteiro, eliminando os riscos de serem extintos, possibilitou aumento e
progresso da população, conectado diretamente com a construção da economia, na
qual foi desenvolvida pela necessidade que o homem tinha em adquirir alimentos
para sua família, com isso a agricultura possibilitou diversos tipos de trabalhos,
como comércio, artesanato e indústrias (PATERNIANI, 2002).
Segundo Ehlers (1994), a agricultura está ligada fortemente à
sustentabilidade, pois atrai um número considerável de profissionais pesquisadores
e produtores, sendo assim necessita de um novo padrão produtivo, que não polui o
meio ambiente, já que isso foi reforçado na conferência da nações unidas sobre
sustentabilidade. Nesta visão a agricultura sustentável necessitou de vários
aspectos de produção relacionada à agropecuária, com objetivo de englobar os
esforços dos agricultores a desenvolver sistemas eficientes para obter resultados
abrangentes e progressivos para o bem da natureza (VEIGA, 1994).
Neste sentido, se baseando na economia global, existem duas teorias
interessantes sobre sustentabilidade na agricultura, que seria uma sustentabilidade
que analisa os fatores do dinheiro que não permite a substituição de alguns
materiais do meio de produção, sendo que necessitam da conservação, sendo outro
fator teórico importante bem como o padrão que os agricultores já estão
acostumados a trabalhar, ou seja, o processo de plantio (COSTA, 2010).
Importante ressaltar que o cenário do Brasil sobre a agricultura
sustentável está totalmente longe de acontecer a longo prazo, pois a economia do
país é totalmente diferente apresentando peculiaridades, ou seja, enquanto nas
sociedades pós industriais estão utilizando estratégias de desenvolvimento
sustentável o Brasil ainda enfrenta problemas para que isso ocorra. (KITAMURA,
2003). Segundo Assis (2005), para os produtores se torna inviável estratégias
sustentáveis como agricultura orgânica com base em agroecologia, pois as
dificuldades são maiores, principalmente quando se nota que é preciso utilizar as
determinadas regras adotadas pelo agroecossistema do Brasil.
Para um país que é devidamente dominado pelo latifúndio, além se ser
notado pela devastação ambiental desde a colonização, não é tão simples como
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parece ser reformado o sistema e aplicar a sustentabilidade, pois apresentam
restrições e atritos de democratização do acesso e direito de território, isso se torna
aspecto negativo para seu planejamento sustentável (MACIEL, 1997).
Neste contexto o Brasil e demais países, estão em transição para
sustentabilidade de baixo carbono, ou seja, redução de emissões de gases de efeito
estufa, esses perdas de carbono resulta que o PIB cresça em uma taxa menor na
ausência de aspectos climáticos, atribuindo a regressão de impostos (GURGEL,
2012).
3. AGRICULTURA BAIXO CARBONO NO BRASIL
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renováveis que podem substituir o combustível fóssil. Há outras práticas
agropecuárias que combinam sustentabilidade e produtividade, como: o plantio
direto, a recuperação de pastagens degradadas.
Essa prática tem como objetivo evitar a aeração da camada inferior do solo. A
redução ou eliminação do movimento do solo evitaria a liberação de carbono do
solo, quando comparado ao cultivo convencional.
O Plantio Direto é uma prática consagrada de conservação
dos recursos naturais e maximiza a infraestrutura de mão de
obra e de maquinário disponível, o que dá maior
possibilidade de retorno econômico para o produtor.
(FEBRAPDP), Ivo Mello.
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do solo, seleção inadequada de tipos de alimentação, uso de sementes de baixa
qualidade, má formação inicial e mau manejo, e é o principal.
A recuperação de pastagens melhora o uso da área, recupera as propriedades
químicas, físicas e biológicas do solo e possibilita a produção de proteína animal,
devido ao aumento da capacidade de suporte, porém, evita novos desmatamentos,
preservando a fauna e a flora.
Em um sistema integrado de lavoura e pecuária (ILP), a inclusão de lavouras em
operações de reforma de pastagens é tecnicamente viável para a transição de
sistemas convencionais para sistemas integrados, de baixo custo, que produzem
pastagens de alta qualidade.(Cerri et al., 2009).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
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BRASIL. Decreto no 7.390, de 9 de dezembro de 2010. Regulamenta os Artigos 6o,
11 e 12 da Lei nº 12.187, de 29 de 2010.
Cerri, C. C.; Maia, S. M. F.; Galdos, M. V.; Cerri, C. E. P.; Feigl, B. J.; Bernoux, M.
Brazilian greenhouse gas emissions: the importance of agriculture and livestock. Sci.
Agric. Piracicaba: ESALQ. v.66, n.6, p.831-843. Nov./Dec. 2009.
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TADEU, W. et al. Pastagens degradadas e técnicas de recuperação: Revisão. [s.l:
s.n.]. v.11, n.10, p.1036-1045, Out, 2017.