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Apresentação oral

Bom dia, o meu nome é Sara e hoje vou fazer a apresentação sobre a personagem “O
Frade” da auto da barca do inferno de Gil Vicente.

Representa: o frade representa a classe social: o Clero.

Símbolos cénicos:
-broquel (pequeno escudo) simbolizam a deslealdade para com a vida religiosa, artes
-espada que não eram próprias do clero
-capacete
-hábito(veste própria da sua condição de frade)- simboliza a sua religião
-moça, cujo o nome é Florença- simboliza a falta de cas dade do grupo religioso

Caracterís cas da personagem:


-irresponsável, mundano e incompetente.

Tipo de linguagem:
Nesta cena podemos notar que é u lizada uma linguagem descuidada em relação ao que se
esperava de uma pessoa totalmente religiosa.
U liza também o la m para mostrar que é conhecedor da língua religiosa.
“Deo Gracias”- Deus seja louvado

Percurso da personagem em cena:


Barca do inferno- barca do paraíso- barca do inferno, onde acaba por embarcar
Importante- Esta personagem não dialoga com o Anjo, apenas com o parvo, pois o Anjo nem
se dá ao trabalho de falar com uma personagem que supostamente deveria ir para o paraíso,
pois deveria agir de acordo com o bem.

Argumentos de acusação:
-acusado por ter sido infiel à sua religião e à sua profissão e por ter levado uma vida
mundana;

Argumentos de defesa:
-dada a sua condição de frade nha um acordo com Deus por isso achava-se merecedor de
um lugar no paraíso;
-ter rezado muito;
-ainda se defende dizendo que no seu convento não era o único a quebrar os votos de
cas dade.

Intenção crí ca desta cena: Com esta cena, Gil Vicente pretende denunciar:
-a falta de cas dade dos Frades
-a o materialismo e a corrupção de valores da igreja
Curiosidade: Florença era uma cidade italiana da Toscana que, naquela altura, simbolizava a
corrupção.
Então Gil Vicente, decidiu dar este nome à moça que acompanha o Frade para realçar a
analogia entre a cidade de corrupção e a corrupção dos valores da igreja.

Comentário pessoal:
Os comportamentos do Frade são despropositados e desadequados, dado o seu estatuto de
representante da Igreja. A meu ver, o menosprezo do voto de celibato é hipócrita, uma vez
que o fez consciente e voluntariamente.

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