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sumário Revista Ônibus - Ano VI - Número 32 - Junho/Julho 2005
seções
Crônica: Tânia Mara _______________________________ 4
Cara Fetranspor ___________________________________ 4
Editorial: José Carlos Reis Lavouras ____________________ 5
Produtos e serviços _______________________________ 25
14
Terminal _______________________________________ 26
Uma publicação da dos Santos Caetano; João dos Anjos Silva Diretor de Marketing e Comunicação:
Soares; Francisco José Gavinho Geraldo; João Augusto Monteiro
Jacob Barata Filho; e Alexandre Antunes Diretor Administrativo e Financeiro:
de Andrade. Paulo Marcelo Tavares Ferreira
Suplentes: Manuel João Pereira; Lélis Marcos
Teixeira; Herman Pessanha Oertel; Marcelo Diretor Responsável: José Carlos Reis Lavouras
Traça Gonçalves; Mário Miranda; e Joel Editora Chefe: Tânia Mara Gouveia Leite
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Fernandes Rodrigues. Assistentes de Redação: Verônica Abdalla
Rio de Janeiro – RJ – CEP 20011-901
e Adriana Lima
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Fernando Aurélio Nogueres Sampaio; e Revisão: Tânia Mara, Adriana Lima
Humberto Valente. e Verônica Abdalla
Conselho de Administração: Suplentes: Luiz Ronaldo Caetano; Manoel Luis Responsável Comercial: Verônica Abdalla
Titulares: José Carlos Reis Lavouras Alves Lavouras; e Jorge Luiz Loureiro Ferreira. (21) 2531-1998
(presidente); Amaury de Andrade Projeto Gráfico: Vladimir Calado
(vice-presidente); Narciso Gonçalves dos Superintendente: Editoração, Fotolito e Impressão:
Santos; João Augusto Morais Monteiro; Luiz Carlos de Urquiza Nóbrega www.ArquimedesEdicoes.com.br
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José Carlos Cardoso Machado; José Francisco Arthur Cesar de Menezes Soares Distribuição: Fetranspor
crônica Tânia Mara cara Fetranspor
Revista Ônibus 4
editorial José Carlos Reis Lavouras
Vale-transporte:
a evolução da evolução
Como tudo que funciona bem, o vale-transpor- ser descontado em, no máximo, 6% de seu salário,
te há muitos anos faz parte da vida do trabalhador mesmo que o valor das tarifas do transporte utili-
do Estado do Rio de Janeiro sem chamar muita zado no percurso casa-trabalho-casa ultrapassasse
atenção. Este é um fenômeno normal: quando se este percentual. Para o empresário, contribuiu com
tem água nas torneiras ou um simples toque no a queda do absenteísmo que acontecia no fim do
interruptor traz luz ao recinto, não se percebe o mês, quando os trabalhadores de menor poder aqui-
quanto esses serviços são importantes para o dia- sitivo já não dispunham do dinheiro para a condu-
-a-dia de todos. Nos últimos dias, porém, a introdu- ção, pois o salário não era suficiente para cobrir
ção de nova tecnologia vem trazendo à baila assun- todas as despesas mensais. Assiste-se agora à evo-
tos relativos ao vale-transporte. lução da evolução. O segmento de transporte tem
A imprensa tem veiculado dúvidas da popula- plena convicção de que, passado o impacto que toda
ção sobre o benefício, desde quem tem direito, qual inovação produz, a tecnologia dos cartões RioCard
sua origem, até o motivo da mudança. Alguns elo- tornar-se-á imprescindível na vida dos clientes do
giam a medida, felizes com a modernização do vale- transporte público.
-transporte, conquistado há duas décadas. Outros Depois da implantação na ca-
Muitos estranharam, nas últimas
resistem à alteração da rotina. Alguns problemas, pital, Niterói, São Gonçalo e
normais em qualquer introdução tecnológica se apre- Maricá dão também início ao pro- décadas, a criação do fax, a
sentam e são solucionados.Todo o processo de trans- cesso de bilhetagem eletrônica.
introdução da informática nas
formação é assim. Ajustes sempre se tornam ne- Outros municípios, como Cabo
cessários, aqui e ali, mas o avanço acontece, torna-se Frio, Angra dos Reis e Teresópolis empresas, o telefone celular, a
irreversível e, na maioria das vezes, indispensável. já contam com processos de criação do comércio virtual, a
Muitos estranharam, nas últimas décadas, a bilhetagem em diferentes níveis
criação do fax, a introdução da informática nas de implantação. São os sinais dos automatização dos bancos. Mas
empresas, o telefone celular, a criação do comér- tempos. Sábios aqueles que usam poucos hoje podem se imaginar
cio virtual, a automatização dos bancos. Mas pou- a experiência adquirida no passa-
cos hoje podem se imaginar vivendo sem essas do para manterem a sintonia com vivendo sem essas inovações
inovações. o seu tempo, olhando para o futu-
O benefício do vale-transporte, criado por lei no ro, prontos para construírem uma realidade me-
ano de 1985 e de concessão obrigatória desde lhor para aqueles que virão depois.
1987, por si só já representou uma grande mudan-
ça para o trabalhador de baixa renda, que passou a
5 Revista Ônibus
opinião L. C. Urquiza Nóbrega
Revista Ônibus 6
7 Revista Ônibus
mobilidade inclusão social
Revista Ônibus 8
Dez anos de crise
Em sua apresentação, Marcos
Bicalho enfocou a crise que se aba-
te sobre o setor, que há 10 anos
vem sofrendo queda no número de
passageiros – a média nacional de
redução é de 35%. O transporte
clandestino, o “boom” da indústria
automobilística, com as conse-
qüentes facilidades para aquisição
de automóveis, e o crescente nú-
mero de motocicletas foram algu-
mas das causas apresentadas para
a diminuição do número de passa-
geiros pagantes. O aumento de
óleo diesel, as gratuidades sem
fonte de custeio e a forte tributa-
ção que incide sobre o segmento
são fatores que agravam a crise.
Bicalho classificou a situação do públicos fica mais difícil, a procura ciência no planejamento para a ofer-
transporte como um círculo vicio- de emprego e outras viagens ne- ta, por exemplo, causa superposição
so, em que os reajustes tarifários cessárias para manter um padrão de linhas de trem, ônibus e alterna-
apenas repõem as perdas causa- de vida um pouco melhor para a tivos – e todos os meios legais so- Marcos
Bicalho:
das pela inflação, diminuindo pro- população de baixa renda vão, cada frem a concorrência predatória do
sociedade
gressivamente a capacidade de in- vez mais, rareando. transporte clandestino. precisa se
vestimento das transportadoras, O presidente da NTU, Otávio mobilizar
com reflexos na qualidade do Vieira da Cunha Filho, defendeu para tornar
serviço, o que gera mais queda de
Energia elétrica onera tratamento diferenciado para o transporte
demanda.
transporte sobre trilhos preço do combustível utilizado no mais barato
O mais preocupante, para o
coordenador geral do MDT, é que, Segundo Regina Amélia Costa
segundo estudos da ex-Secretaria Oliveira, diretora de Desenvolvi-
de Desenvolvimento Urbano da mento da SuperVia, a cobrança de
Presidência da República, as clas- tarifa horo-sazonal (valor mais alto
ses “D” e “E” representam 45% para os horários de maior consu-
da população brasileira, mas a par- mo) pelas concessionárias de ener-
ticipação desse segmento na utili- gia elétrica atinge fortemente o
zação do transporte rodoviário (res- trem e o metrô, pois os horários de
ponsável por 90% dos desloca- pico coincidem com os de trans-
mentos no país) é de apenas 27%. porte, encarecendo as tarifas. Caso
Estudos do Ipea e do Itrans confir- a horo-sazonalidade seja suspensa,
mam que o pobre perdeu mobili- as tarifas da SuperVia podem ser
dade no Brasil: 37 milhões de bra- reduzidas de 13% e 15%, infor-
sileiros que moram nas cidades não mou. Para Fátima Montoni, da Rio
usam transporte urbano por falta Trilhos, a falta de uma política de
de dinheiro. Aumentam as viagens transporte público mais racional
a pé, enquanto o acesso a serviços afeta a todos os modais, pois a defi-
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mobilidade inclusão social
Funcionários das empresas dos sistema de transporte, agentes de inspeção do Ministério do Trabalho,
Belo Horizonte oficiais de justiça das juntas de Conciliação e Julgamento do TRT, da Justiça federal do Fórum judicial,
(MG) carteiros, idosos, portadores de deficiência física ou mental, surdos, alunos excepcionais em trata-
mento em clínicas especializadas.
Policiais militares e civis, servidores da Fundação Nacional de Saúde, carteiros, oficiais de justiça,
agentes de inspeção do trabalho, idosos com mais de 65 anos, portadores de deficiência física (com
Salvador (BA) acompanhantes), menores até cinco anos, fiscais da STP, funcionários das empresas de ônibus urba-
nos, comissários de menores.
Idosos com mais de 65 anos, estudantes uniformizados da rede pública, portadores de deficiência,
Rio de Janeiro
doentes crônicos.
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Gratuidades não existem Saiba o que onera a
Um princípio básico de economia custos, esses valores são incluídos tarifa do transporte:
é o de que nenhum produto ou serviço no cálculo da tarifa, onerando os
(Média das maiores cidades brasileiras)
é gratuito. Ou seja: quando se usufrui passageiros pagantes. No entanto,
de algo sem pagar, é porque alguém como as tarifas não contam com
arcou com esse ônus. É exatamente o subsídio e a população tem baixo
que acontece com as gratuidades do poder aquisitivo, os valores
transporte. Existem, no país, inúmeros adotados para as tarifas do trans-
tipo de isenções de tarifa – para estu- porte público estão sempre aquém
dantes, idosos, deficientes, doentes daqueles apontados pelas planilhas
crônicos, policiais, oficiais de justiça, técnicas. O que acontece então é
carteiros e outras. que as gratuidades oneram as ta-
Muitas delas não acarretam in- rifas e diminuem a capacidade de
clusão social, pois favorecem clas- investimento das empresas. No Rio
ses profissionais que usam o trans- de Janeiro, o governo estadual op-
porte público a serviço, como é o tou recentemente por estabelecer
caso de carteiros e oficiais de jus- um vale social, para deficientes e
tiça. Isso acontece em grande par- doentes crônicos de baixa renda e
te das cidades brasileiras. Como as o vale-educação, para estudantes.
leis que criam essas benesses não Dessa forma, assumirá parte dos
estipulam de onde sairão os valo- encargos da gratuidade no trans-
res necessários para cobrir seus porte intermunicipal.
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entrevista Marcos Bicalho
Revista Ônibus 12
R.O.: A mobilidade da popula- R.O.: A tarifa também não é o renes para se melhorar a qualida-
ção brasileira está caindo signifi- único problema das empresas con- de dos serviços oferecidos. Outro
cativamente, segundo vários estu- cessionárias de transporte, em seus ponto fundamental é o fortaleci-
dos recentes, como os do Ipea (Ins- diversos modais. Talvez ela seja prin- mento do vale-transporte, pois ele
tituto de Pesquisas Econômicas cipalmente a conseqüência de ou- tem uma importância extraordi-
Aplicadas). Apenas uma tarifa tros problemas. Que ações o Sr. acre- nária no que se refere a assegu- É fundamental o
mais baixa poderia melhorar essa dita que possam melhorar a situa- rar a mobilidade do trabalhador.
situação? Que outras medidas po- ção dessas empresas? fortalecimento do
deriam ser tomadas para resolver M.B.: O transporte ilegal tem R.O: Fale um pouco mais sobre vale-transporte,
o problema? de ser combatido com muita ên- a Ação Nacional Tarifa Cidadã.
M.B.: Uma tarifa menor não re- fase, pois é um fator de desagre- M.B.: Esta campanha é o pri- que tem uma
solveria o problema inteiramente, gação e de enfraquecimento do meiro momento em que o setor do
importância
pois dentro desses 37 milhões de transporte legal. Outra medida im- transporte público em todo o país
brasileiros das áreas urbanas que portante é investir em infra-estru- abre as portas para a sociedade e extraordinária
são excluídos do transporte público, tura urbana. Houve um grande mostra a realidade de seus proble-
existe uma parcela de indigentes. período sem obras significativas mas. É um passo muito importante
para assegurar a
Para esta parcela, dificilmente a nas grandes cidades brasileiras. para as medidas que devem mobilidade do
solução seria tão simples. Daí o pro- Os ônibus disputam espaço com reestruturar e recuperar o serviço
jeto de lei do deputado Jackson os automóveis. A velocidade co- no Brasil. A sociedade em geral e os trabalhador
Barreto, que prevê o vale-social, de mercial é bastante baixa, isso de- usuários em particular precisam se
forma a garantir que esses excluí- grada a qualidade do transporte. conscientizar do problema, para
dos tenham ao menos chance de Há necessidade também de se pressionar os governantes por uma
buscar um emprego, por exemplo. buscar linhas de investimento pe- solução.
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meio ambiente
Revista Ônibus 14
to responsável pelos deslocamen-
João Augusto
tos de 82% da população do Esta- Monteiro,
do, que contribui também para a Armando
melhoria da qualidade de vida da Hinds, Carlos
cidade pelo controle de emissões. Augusto
Os secretários de Transporte e de Arentz e
Cláudio
Meio Ambiente falaram de esfor-
Alzuguir
ços conjugados das duas pastas, observam
para a diminuição da poluição aferição em
ambiental. Xerez explicou que uma ônibus. Ao
tecnologia francesa vai em breve fundo, o céu
permitir mudanças de transporte e do Rio parece
agradecer
de trânsito na cidade, através de
acompanhamento, por computado- Fernando Castro, e do Sinterj (Sin-
res, da emissão de fumaça nos lo- dicato das Empresas de Transpor-
cais e horários de maior fluxo de te Intermunicipais do Estado do “As cidades devem estar
veículos. O software, por enquanto, Rio de Janeiro) Joel Fernandes
está monitorando a bacia aérea 3 Rodrigues, respectivamente o no coração das pessoas,
(Zona Norte e Baixada), que mais antigo e o mais novo partici-
abrange oito municípios. Os repre- pante no âmbito da Fetranspor,
não em seus pulmões”
sentantes do Setranspani (Sindi- apresentaram os resultados das Paulo Saldiva
cato das Empresas de Transporte aferições nas áreas de abran-
de Passageiros de Nova Iguaçu), gência de seus sindicatos.
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meio ambiente
Créditos de carbono
e saúde Tratado de Kyoto
O engenheiro Pablo Fernandez,
da Ecosecurities do Brasil, falou so-
entra em vigor
bre o Protocolo de Kyoto e a possi-
Juliana Araújo mento global nos países industriali-
bilidade de reduções de emissões zados. Os países desenvolvidos fir-
devidamente certificadas serem Após discussões que se esten- maram o compromisso de reduzir a
convertidas em créditos de carbo- diam desde 1990, entrou em vi- emissão de poluentes em 5,2% em
no, deixando uma pergunta no ar: a gor, no último dia 16 de fevereiro, relação aos níveis de 1990, e de até
economia realizada pelas empre- o Tratado de Kyoto, resultado da 8%, entre 2008 e 2012. Países sub-
sas de ônibus pode se encaixar nes- 3ª Conferência das Partes da Con- desenvolvidos e em desenvolvimen-
se modelo? Numa primeira análi- venção das Nações Unidas sobre to podem participar, mas sem as
se, Fernandez considera possível, Mudanças Climáticas, realizada mesmas obrigações. Além disso, a
mas afirmou ser necessário um no Japão, em 1997. São 166 os adesão ao Tratado é voluntária. Para
aprofundamento do assunto. países participantes, com o intui- entrar em vigor, necessitou ser rati-
O professor Paulo Saldiva, da to de discutir providências em re- ficado por pelo menos 55 países,
Faculdade de Medicina da USP, lação ao aquecimento global. incluindo aqueles que, juntos, pro-
O documento estabelece a duziam 55% do gás carbônico lan-
mostrou resultados da poluição at-
redução das emissões de dióxido çado na atmosfera em 1990.
mosférica na saúde da população
de carbono (CO2), corresponden- Países ou organizações que
e disse que “as cidades devem es-
tes a 76% do total das emissões adotem tecnologias não poluentes
tar no coração das pessoas, não
de gases relacionadas ao aqueci- recebem o chamado “crédito-carbo-
em seus pulmões”. Segundo ele, é
possível um esforço conjunto en-
tre a Petrobras, a USP e a em seu Estado e falou da adoção de xandre Bahia Santiago e de João
Fetranspor no sentido de avaliar o um selo para identificação dos veí- Eudes Tuma, da Petrobras, e da
quanto a redução de poluentes já culos dentro dos padrões aceitos receptividade do presidente da Fe-
conseguida com o Projeto repre- pela legislação vigente. O selo tem deração, José Carlos Reis Lavouras,
senta na diminuição de inter- a validade de três meses. para que o Projeto tivesse início no
nações e mortes por problemas Rio de Janeiro. Fez menção especial
cárdio-respiratórios no estado do
Pessoas e números ao superintendente da Fetranspor,
Rio de Janeiro. Armando Hinds, coordenador do Luiz Carlos de Urquiza Nóbrega, que,
O coordenador do Projeto Projeto no Estado do Rio de Janeiro, com seu entusiasmo e dedicação
EconomizAR no Espírito Santo, João preferiu ressaltar a importância muito contribuiu para a expansão do
Fernandes, também apresentou re- das pessoas para o sucesso do Projeto e, um a um, citou todos os
sultados bastante positivos obtidos EconomizAR. Citou a atuação de Ale- envolvidos, desde os presidentes dos
sindicatos aos técnicos e rodoviários,
lembrando que a atuação dessas
Unidades pessoas permitiu que se alcanças-
móveis sem números tão grandiosos, apre-
do projeto,
sentados a seguir pelo engenheiro
equipadas com
minilaboratórios, Guilherme Wilson: 100.428 aferi-
ficaram à ções, economia de 191 milhões de
disposição dos litros de combustível e a não emis-
interessados são de 10,4 toneladas de material
particulado (fumaça negra) e de 522
mil toneladas de CO2.
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no”, que visa a garantir a conces- e remover o carbono da atmosfera. países que poluíram menos recebes-
são de bônus financeiros proporcio- Alguns pesquisadores e cientistas, sem um bônus, enquanto os que
nais à não emissão de gases porém, apontam a possibilidade de poluíram acima do nível combinado
poluentes. Em outras palavras, eles os países desenvolvidos usarem o recebessem uma multa. O detalhe
recebem créditos para cada tonela- MDL como pretexto para continuar interessante é que tal multa é paga
da de partículas que deixam de lan- poluindo. ao país que reduziu suas emissões
çar no ar. Os créditos são previstos A venda de créditos de carbono de CO2 de acordo com o Tratado.
pelo Mecanismo de Desenvolvimen- é vista como uma oportunidade de A redução da emissão dos ga-
to Limpo (MDL), definido pelo artigo viabilizar lucros das empresas, sem ses poluentes deve acontecer em
12 do Tratado de Kyoto, implantado representar maior impacto no meio várias atividades econômicas, espe-
no Brasil pela Comissão Intermi- ambiente. Existem metas de redu- cialmente nas de energia e trans-
nisterial de Mudança Global do Cli- ção, que as empresas ou os países portes. Os veículos existentes hoje
ma, presidida pelos ministérios de são obrigados a cumprir. Caso não no mundo são responsáveis por um
Ciência e Tecnologia e de Meio Am- se enquadrem nos patamares esta- terço do consumo de energia e pro-
biente. O MDL é uma medida belecidos, podem comprar créditos duzem cerca de 60% da poluição
para promover o desenvolvimento de carbono de empresas autoriza- atmosférica global.
sustentável em países subdesenvol- das a negociá-los em bolsas de va-
vidos, único dentre os mecanismos lores. Como o crédito é referente à
de flexibilização que prevê a parti- quantidade de gases que deixou de
cipação das nações em desenvolvi- ser emitida por outra empresa ou
mento. O objetivo é estimular a pro- país, a compradora teria que se en-
dução de energia limpa, como a so- quadrar naquele patamar. Na ver-
lar e a gerada a partir de biomassa, dade, é como se as empresas ou
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prevenção de acidentes
Revista Ônibus 18
Sociedade Brasileira de Ortopedia dos pelo uso do álcool. “Isso é ain-
e Traumatologia. Musafir apresen- da mais grave quando levamos em
tou números do Brasil, destacando consideração que somos um dos
que os acidentes de trânsito são a maiores produtores e consumido-
primeira causa de óbitos em jovens res de bebidas alcoólicas do mun-
no País e que a maioria das víti- do”, disse. O professor defendeu
mas de atropelamentos é de ido- políticas públicas mais adequadas
sos e crianças. Destacou ainda que e a inserção da disciplina Educa-
45% dos leitos públicos são ocu- ção para o Trânsito na formação
pados com esses acidentados. de médicos, advogados, assisten-
Só na região Sudeste, segundo tes sociais, psicólogos etc.
o professor, concentra-se mais da
metade dos acidentes – 52,2%.
Programa Alcoolemia
“Há que se focar não numa me-
Zero zadas pelo Programa Alcoolemia Lélis Teixeira,
Maryann Mckay,
lhoria apenas dos atendimentos a Uma mesa redonda para de- Zero, com o objetivo de contribuir
José Mauro Braz de
essas vítimas no Sudeste, mas prin- bater a “Redução dos Riscos Rela- para o esclarecimento e a Lima, Elizabeth
cipalmente na prevenção”, afir- cionados ao Uso, Abuso e Depen- conscientização dos profissionais do Edwards e João
mou. Musafir falou sobre os peri- dência do Álcool e Outras Drogas”, setor de transportes coletivo e suas Augusto Monteiro
gos do uso do álcool no trânsito e coordenada por Arnaldo Savério famílias.
defendeu a taxa de alcoolemia Mazza, da ABMT (Associação Bra- A 2ª Jornada contou ainda com
zero, também defendida pelo pro- sileira de Medicina do Trabalho), a presença do presidente do Rio
fessor José Mauro Braz de Lima, reuniu Fernando Moreira, assessor Ônibus, Lélis Marcos Teixeira, e dos
da Sociedade Brasileira de médico da Fetranspor; Fernando diretores de Marketing e Comuni-
Alcoologia e da UFRJ. Braz de Lima Pedrosa, do Programa PARE; Paulo cação e Administrativo e Financeiro
mostrou relatório de Pesquisa do Azevedo, também da ABMT; e Ser- da Fetranspor, João Augusto
IPEA, divulgado em 2003, sobre os gio Schmidt, da UERJ. Fernando Monteiro e Paulo Marcelo Tavares
Impactos Sociais e Econômicos dos Moreira falou sobre programa, lan- Ferreira, respectivamente, e com o
Acidentes de Trânsito nas Aglome- çado pela Fetranspor em 2002, apoio das entidades citadas na ma-
rações Urbanas, comparando-o a que propõe alcoolemia zero para téria, além da Abramet (Associa-
relatório americano no que diz res- todos aqueles que conduzem veí- ção Brasileira de Medicina de Trá-
peito aos acidentes relacionados culos, pois, segundo especialistas, fego), do Cepral-UFRJ e do Consu-
ao consumo do álcool. “No relató- mesmo os níveis mais baixos e até lado dos Estados Unidos no Rio de
rio brasileiro, não há uma gota de aceitos por lei podem trazer danos. Janeiro, na figura da cônsul Ma-
álcool”, brincou Braz de Lima, ao Visitas a garagens, palestras, dis- ryann Mckay. Todas as palestras
explicar que o relatório do IPEA não tribuição de material didático, en- ministradas estão disponíveis no site
faz menção aos acidentes causa- tre outras ações, estão sendo reali- www.fetranspor.com.br.
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fretamento e turismo
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bilhetagem eletrônica
Revista Ônibus 22
solidado e em vários outros municí-
pios do Estado encontra-se em dife-
rentes níveis de implantação. Em
Teresópolis, na região serrana, estu-
dantes e idosos já têm seus cartões
de gratuidades. Segundo o empresá-
rio Jaques Ouriques, da Viação Dedo
de Deus, o próximo passo será a ado-
ção do cartão para portadores de de-
ficiência e, em seguida, o vale-trans-
porte RioCard. Na Baixada Fluminense,
os sindicatos de empresas de Nova
Iguaçu (Setranspani) e o de Duque de cessos de bilhetagem eletrônica em retor de Operações e Tecnologia da
Campanha
Caxias (Setransduc) também deverão funcionamento no país. Alguns des- Fetranspor: “trata-se de uma evolu- publicitária
chegar ao final do ano com os respec- ses sistemas abrangem mais de uma ção. Como todos os demais segmen- divulga
tivos sistemas funcionando. cidade. Em alguns casos, existem dois tos, o de transportes quer evoluir, me- informações
sistemas numa só região. As soluções lhorar, prestar melhores serviços. Com sobre a nova
Bilhetagem se expande tecnologia
são encontradas de acordo com as o vale em papel, conseguimos expor-
pelo país características e necessidades de cada tar know how não só para outros es-
Segundo dados da NTU (Associa- cidade ou aglomerado urbano, mas a tados do Brasil, mas para o exterior.
ção Nacional das Empresas de Trans- tecnologia do bilhete eletrônico che- Acreditamos que, com o vale eletrô-
portes Urbanos), há cerca de 100 pro- gou para ficar. Conforme define o di- nico, poderemos fazer ainda melhor”.
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assistência ao rodoviário
Sest/Senat agora
também em Três Rios
O Sest/Senat tem mais uma
unidade no Estado do Rio de Janei-
ro. Foi inaugurado na última quinta-
feira, 19 de maio, no Posto Ipirangão,
em Três Rios, o Posto de Atendimento
ao Trabalhador na Estrada (Pate)
Hélio Soares da Silva. O nome foi
escolhido em homenagem à memó-
ria de empresário de transporte co-
letivo de passageiros da região, cujas
atitudes, tanto no âmbito da em-
presa como na esfera pessoal, fo-
ram de grande importância para a
população local.
Na solenidade de inauguração
do Pate, o conselheiro do Sest/Senat
Martinho Ferreira de Moura, que
então representava o presidente da
Confederação Nacional do Transpor-
te, Clésio Andrade, e o presidente O novo
do Conselho Regional RJ, José Pate
vai oferecer
Carlos Reis Lavouras, ressaltou a
tratamento
contribuição dos transportadores médico e
brasileiros para o desenvolvimento dentário em
do Estado do Rio de Janeiro, em es- suas belas
pecial de sua região Centro Sul. instalações
Martinho fez questão de agradecer
o empenho do proprietário do pos- condições e outros transtornos são
to, Marco Aurélio Rego Vaz, sem cuja responsáveis pela perda de muitas
colaboração o novo Pate não seria vidas, assim como pelo prolonga-
possível. O vice-prefeito Vinícius mento desnecessário das jornadas
Farah agradeceu à CNT pela insta- de trabalho e por outros problemas.
lação do Posto, destacando que o Após o descerramento da pla-
mesmo beneficiará uma população ca, por Esmeraldina Vieira Soares,
de mais de 200 mil habitantes. Re- seu filho, o empresário Marco Au-
presentando os trabalhadores do rélio Soares, agradeceu pela ho-
segmento, o sindicalista Ronaldo menagem à memória do pai e o
Magalhães defendeu a união entre padre Geraldo abençoou o novo
capital e trabalho na luta por me- Posto. Depois da solenidade de
lhores condições operacionais. Ele inauguração, houve show com o
afirmou que estradas em péssimas cantor Sérgio Reis.
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produtos e serviços
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terminal
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