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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL E TRANSPORTES

PLANEAMENTO FÍSICO E GESTÃO URBANA

TURMA: C42
4º Ano

GRUPO III

TEMA: CIDADE DE CHIMOIO VS KINSHASA (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA


DO CONGO), SÃO TOMÉ (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE)

DISCENTES:
 Ana Sibinde
 Clayton Amutela
 Gerson Vicente
 Saad Amuji
 Silmara Bila

DOCENTE: Arq. Sónia Alberto

Maputo, Abril de 2022


Índice

1. Introdução............................................................................................................................2
1.1. Objectivo Geral................................................................................................................3
1.2. Objectivos Específicos.....................................................................................................3
1.3. Breve historial das cidades...............................................................................................4
1.3.1. Antes da Independência............................................................................................4
1.4. Desenvolvimento infraestrutural das cidades...................................................................6
1.4.1. Pós-independência....................................................................................................6
1.5. Diferenças entre as cidades...............................................................................................7
1.5.1. Chimoio vs São Tomé & Kinshasa...........................................................................7
2. Conclusão e Recomendações..............................................................................................12
Referências Bibliográficas.........................................................................................................13

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1. Introdução
O presente trabalho, visa debruçar sobre o tema “Cidade de Chimoio vs Kinshasa
(República Democrática do Congo), São Tomé (São Tomé e Príncipe)”. Onde iremos
dar uma breve abordagem do mesmo, procurando explicar definições e, esclarecendo as
possíveis dúvidas que irão surgir em torno do tema.

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1.1. Objectivo Geral
 Comparar o desenvolvimento infraestrutural entre uma cidade moçambicana
e outras cidades africanas colonizadas.

1.2. Objectivos Específicos


 Apresentar um breve historial das cidades relativamente aos períodos antes
da independência;
 Comparar o desenvolvimento infraestrutural das cidades pós-independência.

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1.3. Breve historial das cidades
1.3.1. Antes da Independência
Chimoio
Chimoio é uma cidade colonizada pelos portugueses e, é a capital da província
moçambicana de Manica. Tem o estatuto de cidade e administrativamente é um
município com um governo local eleito; e é também, desde Dezembro de 2013, um
distrito, uma unidade local do governo central, dirigido por um administrador.
Em 1916 a povoação recebe o nome de Vila Pery, em homenagem a João Pery de Lind,
governador do território pela Companhia de Moçambique. Mandigos muda seu nome
para Vila Pery (Mandado n.º 3.388, de 15 de Julho de 1916), a pedido dos agricultores e
em homenagem a João Pery de Lind, Governador da Companhia de Moçambique de
1910 a 1921.
Em resumo, apresenta-se o quadro abaixo com as infraestruturas que foram contruídas
na época colonial na cidade de Chimoio:
Ano Infraestruturas Descrição
189 Um ponto de passagem entre o índico (Sofala) e
Circunscrição do Chimoio
3 o interior de África.
192 Campo de futebol onde competiam os clubes de
Sport Clube de Vila Pery
8 Manica e Sofala.
193
Estação de caminhos-de-ferro Criada para a locomoção de bens e pessoas. 
0
194 Constituição da Sociedade Tinha o propósito de construir de uma fábrica
4 Algodeira de tecidos de algodão de tecidos de algodão.
194 Colégio Nossa Senhora da
Fundação do colégio.
5 Conceição
194
Aero Clube de Chimoio Possibilitava as viagens da Beira para Chimoio
8
195 Fábrica de tecidos de algodão da
Início da laboração da Fábrica da Textáfrica
0 Vila Pery
Maior albufeira de todo o território português
195
Barragem da Chicamba na época com uma capacidade de
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armazenamento de 1.500 a 2000 milhões de m3.
195 Banco Nacional Ultramarino
Inauguração do primeiro banco da Vila Pery.
9 (BUN)
196 Cinema situado na avenida principal da Vila
Cinema Montalto
0 Pery ao lado da BNU.
196 Feira Agrícola e Industrial do Inauguração da Feira Agrícola e Industrial do
1 Chimoio Chimoio.
Utilizada como local de férias e fim-de-semana
196
Piscina Olímica de Manica com presença constante dos residentes da
4
cidade de Chimoio e da Beira.
196
Empresa de Água Vumba Construção da fabrica e comercialização.
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Kinshasa

4
Quinxassa, Quinxasa ou Kinshasa, anteriormente Léopoldville, é uma cidade
colonizada pelos belgos e, é a capital e a maior cidade da República Democrática do
Congo. Constitui uma cidade com estatuto equivalente ao das províncias.
Fundada em 1881 pelo explorador Henry Stanley com o nome de Léopoldville, em
homenagem ao rei Leopoldo II da Bélgica, que financiou uma expedição de exploração
do interior, não passava de um sítio pesqueiro. Tornou-se capital da então colônia do
Congo Belga em 1926. Passou a chamar-se Quinxassa em 1966, tomando o nome de
uma antiga povoação piscatória que existira na área.
Ano Infraestruturas Descrição
192 Residência do Ilustra a ambição de transformar Leopoldstad em
3 governador uma capital monumental.
Instalação médica que foi concebido como uma
192 série de pavilhões individuais de acordo com os
Hospital Reine-Elisabeth
8 modelos belgas da época, proporcionava conforto
semelhante ao das instituições da metrópole.
Um lembrete do grande papel que os portugueses,
194
Papelaria "Royale" mas também gregos e italianos desempenharam no
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comércio varejista colonial.
195 Representa um lugar de alto valor histórico da
Palácio da nação
4 RDC
Situada na jusante do Lago Malebo, forma uma conurbação transfronteiriça de cerca de
dezessete milhões de habitantes com a cidade de Brazavile (na República do Congo),
que está na margem norte do Congo.
Em resumo, apresenta-se o quadro abaixo com as infraestruturas que foram contruídas
na época colonial na cidade de Kinshasa:

São Tomé
São Tomé é uma cidade colonizada pelos portugueses e, é a capital e maior cidade de
São Tomé e Príncipe, na África Ocidental, capital do distrito de Água Grande, um dos
sete em que o país está dividido. Sua população estimada em 2008 era de 56.945
habitantes. A cidade está localizada na costa nordeste da Ilha de São Tomé, no Oceano
Atlântico.
Em resumo, apresenta-se o quadro abaixo com as infraestruturas que foram contruídas
na época colonial na cidade de São Tomé:
Ano Infraestruturas Descrição
181 Catedral da Nossa Senhora da
Local reliogioso destinado à reza.
4 Graça
192
Farol de São Sebastião Usado para orientar navios durante a noite.
8
195 Palácio presidencial de São Tomé Residência oficial do Presidente da República de
4 e Príncipe São Tomé e Príncipe.
196 Possibilitava as viagens de um ponto para o
Aeroporto de Príncipe
8 outro.

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1.4. Desenvolvimento infraestrutural das cidades
1.4.1. Pós-independência
Chimoio
Chimoio alcançou a sua independência em 25 de Junho de 1975. Em Chimoio, o plano
de estrutura urbana (PEU), cujo objetivo visa definir com detalhe a forma de
ordenamento do espaço público e as regras de gestão urbanística a aplicar determinou e
delimitou as classes e categorias da sua espacialidade que caracteriza a atual utilização
do solo urbano. Assim podem-se encontrar áreas bem destintas demarcadas pelo
Conselho Autárquico de Chimoio, nomeadamente:
 área urbanizada (com uso residencial dominante, caracterizado por estar
planificado, consolidado na sua estrutura e com infraestruturas completas);
 área semi-urbanizada (com uso residencial potencial, loteada, mas de ocupação
espontânea, com arruamentos, mas sem infraestruturas sociais básicas);
 área não urbanizada (ocupações sem ações prévio planeamento urbano, sendo
áreas com características rurais e de ocupação habitacional dispersa, em muitos
casos associadas a agricultura familiar de subsistência e pastagem.)
É nesta última que recentemente está a sofrer forte pressão pela nova elite de Chimoio,
como foi referido anteriormente.
De igual modo foram previstas (CMC, 2013) áreas reservadas como espaços para
atividade industrial, para a construção de instalações de logística e reparação; espaço
para equipamentos sociais, serviços públicos e usos especiais; espaço para redes de
infraestruturais – servidões de utilidade pública; espaço para atividade agrícola; e
espaço afeto à estrutura ecológica - área verde, área húmida e inundável, área alagada,
cursos e superfícies de água.
O centro da cidade, de estrutura ortogonal denota um planeamento urbano típico do
modelo ocidental, onde as edificações modernas se estendem ao longo das ruas e
avenidas, pavimentadas com asfalto, com infraestruturas de abastecimento de água e
eletricidade, de prestação de serviços, de retalho, shopping centre, entre outras.
Tendo em conta os edifícios coloniais, alguns foram modificados para um outro fim
como por exemplo: a antiga barragem Oliveira Salazar passou a ser a barragem da
Chicamba Real; a escola primária passou a ser Conselho executivo; e a as instalações de
apoio passaram a ser o Parque de Gorongoza, outras edificações permaneceram intactas
e por falta de manutenção caíram em ruínas, porém, habitáveis e utilizadas para o
comércio.

São Tomé
São Tomé alcançou a sua independência em 12 de Julho de 1975. Relativamente ao
desenvolvimento urbano da cidade de São Tomé, podemos reconhecer em muitas
cidades de origem portuguesa uma dualidade no seu desenvolvimento, por um lado a
cidade histórica construída no período colonial, por outro a cidade do subúrbio

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construída essencialmente pós-independência nas margens do centro urbano. Relativo à
cidade colonial, podemos reconhecer, como noutras cidades de origem portuguesa, fases
de desenvolvimento urbano distintas e onde a adaptação às condições locais e as
necessidades relacionadas com aspectos económicos, militares, sociais e ambientais são
fatores determinantes.
Verifica-se a existência de dois núcleos urbanos e uma rua principal que os liga e
caracteriza-se pelo crescimento do tipo linear (paralelo ou perpendicular à costa,
consoante os casos), através do desenvolvimento da referida rua. Aqui as
condicionantes naturais foram determinantes para o desenvolvimento do centro
histórico. Seguidamente o surgimento de um conjunto de ruas paralelas (ruas principais
e secundárias), e perpendiculares à primeira (travessas), criando uma malha urbana de
quarteirões alongados, de planimetria retangular, e uma hierarquia de ruas definida
pelas ruas principais e secundárias marca outro tipo de desenvolvimento decorrente dos
primeiros assentamentos.
Posteriormente, a outra fase de desenvolvimento urbano caracteriza-se, por um lado,
pela implantação de edifícios significativos (igrejas, conventos e fortalezas) fora do
tecido urbano inicial e, por outro, pelo desenvolvimento de malhas urbanas em retícula,
onde os quarteirões apresentam normalmente forma quadrangular.
Por outro lado, verificamos que na forma de ocupação dos territórios periféricos nas
cidades africanas de origem portuguesa (na maioria, constituída por construções
precárias e muito deficitária em termos de salubridade e higiene) reconhece-se também
uma adaptação às condições locais, tal como se reconhece nas cidades de origem
portuguesa espalhadas pelo mundo.

Kinshasa
A arquitetura moderna em Kinshasa, capital da República democrática do Congo, pode
ser estudada em diferentes períodos, sendo realizada por profissionais estrangeiros de
distintas procedências. Durante o período colonial, entre 1885 até 1960, a cidade
começou a ser erguida primeiro pelas construções provisórias e em seguida pela
inserção da arquitetura moderna a partir do início do século XX. No entanto, esta
linguagem arquitetónica prossegue no período pós-colonial até a década de 80 marcada
pelas realizações de edificações em alturas e edifícios institucionais.

1.5. Diferenças entre as cidades


1.5.1. Chimoio vs São Tomé & Kinshasa
Chimoio e São Tomé, cidades colonizadas por portugueses e libertadas no mesmo
ano de 1975, apresentam similaridades quanto ao desenvolvimento e ordenamento
territorial. Enquanto Kinshasa foi colonizado por belgos e libertados no ano de
1960, a estrutura para o desenvolvimento da cidade seguiu a mesma ideologia de
seus colonizadores.

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 Quanto ao transporte:
Em Chimoio os transportes terrestes públicos encontram-se em condições precárias, os
conhecidos por "chapa" e "my love", As motorizadas são o meio de transporte mais
utilizado.
No caso dos transportes de São Tomé, os transportes terrestres públicos são
praticamente inexistentes e as pessoas deslocam-se a pé ou de automóvel. O transporte
de mercadorias é assegurado por pequenas empresas e o parque automóvel está
envelhecido e degradado.
As linhas ferroviárias da época colonial, que asseguravam o escoamento das produções
de roças para o porto marítimo de S. Tomé, já não existem.
Os transportes marítimos estão pouco desenvolvidos e, entre ilhas, a movimentação de
pessoas e bens é feita em embarcações de pesca e lanchas adaptadas.
As ligações marítimas regionais e internacionais são asseguradas por empresas
portuguesas e holandesas e a chegada de mercadorias é irregular e dispendiosa.
Em relação a Kinshasa, a empresa pública de ônibus de Kinshasa, criada em 2003, é a
Transco (Transport au Congo). Várias empresas operam táxis e ônibus-táxi registados,
identificáveis pela cor amarela.

 Quanto à economia:
A economia de Chimoio assentou, historicamente, nas plantações agrícolas e na
agropecuária. Mais recentemente, tem-se baseado na abundancia de recursos híbridos,
combinados com solos ferra-líticos avermelhados, bastante férteis, fez com que a sua
economia assente na agricultura de tabaco, cereais, tubérculos e de fruteiras, a qual é
dependente da indústria transformadora de produtos agrícolas como tabaco, citrinos,
cereais, aves, ascendesse consideravelmente. Ligada a produção agropecuária edificou-
se uma base industrial de processamento e de construção, a qual vai ganhando cada vez
mais espaço na economia.

A economia de São Tomé e Príncipe assentou, historicamente, nas plantações agrícolas.


Mais recentemente, tem-se baseado na aposta no turismo para o seu desenvolvimento,
mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas perspectivas
para o futuro.

Grandes empresas estão localizadas no centro da cidade (Gombe) em Kinshasa.


Existem muitas outras indústrias, localizadas no coração da cidade. O processamento de
alimentos é uma grande indústria, e a construção civil e outras indústrias de serviços
também desempenham um papel significativo na economia.

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 Quanto às Infraestruturas:
Cidades e vilas em Moçambique revelam formas variadas de desenvolvimento urbano e
habitacional. A maioria dos grandes centros urbanos (p. ex. Maputo, Beira, Chimoio,
Pemba) giram em torno da antiga parte “formal” da cidade - às vezes chamada Bairro
(ou Cidade) Cimento, de onde se espalham novos assentamentos. A cidade formal é
muitas vezes o legado dos tempos coloniais e engloba uma grande parte das atividades
comerciais, bem como o estoque de habitação convencional, parte dele anteriormente
administrado pela APIE. Novos assentamentos variam de empreendimentos totalmente
formais a informais, incluindo condomínios fechados para o consumidor de luxo, terra
infraestruturada para autoconstrução de classe média, e ocupações totalmente
espontâneas.
Naturalmente, para todos os casos, a qualidade da habitação está diretamente
correlacionada com a natureza do assentamento.

Em Chimoio observou-se que o município utiliza estrategicamente empreendimentos


desenvolvidos pelo FFH para estender infraestrutura básica a áreas isoladas,
urbanizando “de trás para frente” em direção ao centro da cidade e a aproveitar os
serviços recém-instalados (Neves Tunex, 2020).
Em Chimoio, afetada por ventos fortes, novas casas têm utilizado – quando os recursos
permitem – conexões reforçadas para coberturas, assim como chapas de zinco mais
espessas.
A cidade é atravessada pela rodovia N6, que a liga à Manica, Harare (Zimbábue) e
Beira.
O prolongamento da avenida da liberdade foi feito numa altura em a cidade municipal
de Chimoio, dada ao crescimento populacional nos últimos tempos, tem registado
congestionamento nas vias públicas do centro desta cidade, porém uma vez acrescido o
asfalto desta avenida até a Estrada Nacional número 6 (N6), abre-se espaço para maior
mobilidade do tráfego rodoviário no interior da urbe. A infra-estrutura construída veio
garantir a livre circulação e flexibilidade dos munícipes, diminuir o congestionamento e
assegurar a resistência das viaturas que por lá passam a circular sem dificuldades.
O prolongamento da avenida da liberdade em Chimoio, impulsionou o crescimento
socioeconómico da cidade e da província, e o conselho municipal de Chimoio tem
contribuído significativamente para o desenvolvimento desta urbe, capital de Manica,
facto que visa a melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Outra facilidade logística importante é o Caminho de Ferro Beira-Bulauaio, que a
conecta ao porto da Beira, de onde pode escoar sua produção agrícola.
A cidade ainda dispõe de um aeródromo, o Aeroporto de Chimoio (VPY).

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Segundo (Neves Tunex, 2020) Chimoio dispõe da unidade de ensino Faculdade de
Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais, vinculada à Universidade Zambeze,
principal instituição superior da localidade.

No caso de São Tomé, depois da proclamação da independência, acentuou-se a


degradação da cidade de São Tomé, em que a zona nobre não escapou. Edifícios
públicos e privados em avançado estado de degradação, outros que não são pintados a
longos anos, jardins mal tratados, equipamentos de lazer e monumentos partidos,
estradas esburacadas, falta de sinalização rodoviária e de informação, os balaustres e os
passeios da linda marginal completamente partidos e com enormes crateras devido a
erosão costeira, os bancos públicos vandalizados.
Em sua estrutura física, possui quatro campus universitários, sendo que três destes
somente capital, São Tomé. É formada por três instituições orgânicas e um centro de
pesquisa e extensão.
O estado precário das vias de acesso é um dos principais constrangimentos à
comercialização agrária.

Kinshasa é a sede do Governo da República Democrática do Congo, incluindo:


Palais de la Nation , casa do Presidente , em Gombe; Palais du Peuple , local de reunião
de ambas as casas do Parlamento, Senado e Assembleia Nacional , em Lingwala; Palais
de Justice , em Gombe; a Cité de l'OUA , construída para a Organização da Unidade
Africana na década de 1970 e agora a serviço de funções governamentais, em Ngaliema.
O Banco Central do Congo tem sua sede no Boulevard Coronel Tshatshi, em frente ao
Mausoléu de Laurent Kabila e ao palácio presidencial.
As características notáveis da cidade incluem o Edifício Comercial Gecamines (antigo
SOZACOM) e os arranha-céus do Hotel Memling; L’ONATRA, o impressionante
edifício do Ministério dos Transportes; o mercado central; o Tour de l'Echangeur . A
face de Kinshasa está mudando à medida que novos edifícios estão sendo construídos
no Boulevard du 30 de junho: Crown Tower (em Batetela) e Congofutur Tower.
Kinshasa é o lar de várias instituições de ensino de nível superior, cobrindo uma ampla
gama de especialidades, desde engenharia civil a enfermagem e jornalismo. A cidade
também abriga três grandes universidades e uma escola de artes:
Académie de Design (AD); Institut Supérieur d'Architecture et Urbanisme; Université
Panafricaine du Congo (UPC); Universidade de Kinshasa; Université Libre de
Kinshasa; Université catholique du Congo; Universidade Protestante do Congo;
Université; Chretienne de Kinshasa; Universidade Nacional de Pedagogia; Instituto
Nacional de Artes; Institut Supérieur de Publicité et. Médias; Centro de Treinamento em
Saúde (CEFA).
Escolas primárias e secundárias:

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Lycée Prince de Liège (educação primária e secundária, currículo da Comunidade
Francesa da Bélgica); Prins van Luikschool Kinshasa (educação primária, currículo da
Flandres); Lycée Français René Descartes (ensino primário e secundário, currículo
francês); Escola Americana de Kinshasa; Escola Allhadeff.
Em 2005, 93% das crianças com mais de seis anos frequentavam a escola e 70% das
pessoas com mais de 15 anos eram alfabetizadas em francês.
A província de ville tem 5000 km de estradas, 10% das quais são pavimentadas. O
Boulevard du 30 Juin (Boulevard de 30 de junho) liga as principais áreas do distrito
central da cidade. Outras estradas também convergem para Gombe. A rede de estradas
leste-oeste que ligam os bairros mais distantes é fraca e, portanto, o trânsito em grande
parte da cidade é difícil. A qualidade das estradas melhorou um pouco, desenvolvida em
parte com empréstimos da China, desde 2000.
A cidade tem dois aeroportos: o Aeroporto de N'djili (FIH) é o principal aeroporto com
conexões para outros países africanos, bem como para Istambul, Bruxelas, Paris e
alguns outros destinos. O Aeroporto N’Dolo, localizado próximo ao centro da cidade, é
utilizado para voos domésticos apenas com aeronaves turboélice de pequeno porte.
A ferrovia Matadi – Kinshasa conecta Kinshasa a Matadi, o porto atlântico do Congo. A
linha foi reaberta em setembro de 2015 após cerca de uma década sem serviço regular.
Há um serviço intermitente, com um histórico de segurança insatisfatório.
Kinshasa é o principal porto fluvial do Congo. O porto, denominado 'Le Beach
Ngobila', estende-se por cerca de 7 km (4 milhas) ao longo do rio, compreendendo
vários cais e molhes com centenas de barcos e barcaças amarrados. As balsas cruzam o
rio para Brazzaville, uma distância de cerca de 4 km (2 milhas). O transporte fluvial
também se conecta a dezenas de portos rio acima, como Kisangani e Bangui.

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2. Conclusão e Recomendações
Em todo o país, a precariedade do estado atual do direito urbanístico só pode ser
devidamente aferida por comparação com os demais países. Ao contrário de
Moçambique, praticamente todos os países desenvolvidos do mundo dispõem de uma
legislação coerente de urbanismo. A falta desta em Moçambique, impacta na
configuração da cidade de Chimoio porque desorganiza até as construções
convencionais, o que dificulta a requalificação urbana na atualidade.
Recomenda-se que a população adquira conhecimentos que contribuam para melhorar
as suas percepções em relação aos problemas ambientais sociais e económicos, que
modifiquem as suas atitudes face ao ambiente e que demonstrem empenho em práticas
de cidadania activa.

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Referências Bibliográficas
Neves Tunex, D. V. (2020). Desenvolvimento urbano e cidade. Chimoio: Revista GeoSertões.

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