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23/12/2023, 21:26 Coimbra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Coimbra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Coimbra é a cidade portuguesa capital do Distrito de Coimbra, estando inserida na sub-região Região
de Coimbra (NUT III) e na Região do Centro (NUT II).[1] Coimbra

É sede do Município de Coimbra que tem uma área total de 319,40 km2[2], 140 796 habitantes[3] em
2021 e uma densidade populacional de 441 hab./km2, subdividido em 18 freguesias[4]. O município é
limitado a norte pelo município da Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do
Corvo, a sul pela Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

Coimbra é uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das
mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por
D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do
Mondego em 1537.[5] Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel
importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do
Estado Novo.[6] Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até
1255,[7] e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.[8]

Coimbra é atravessada pelo rio Mondego, que nasce na Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e
empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no
centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é
acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade.[9] A
população estudantil da cidade ronda os 37 000 matriculados,[10] parte no ensino superior público não
politécnico, parte no ensino superior público politécnico e parte no ensino superior privado.

O feriado municipal ocorre a 4 de julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da
cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa. Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. No
dia 22 de junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foi declarada Património Mundial pela Em sentido horário: Coimbra vista a partir do rio
Mondego; Universidade de Coimbra; Orla de Coimbra;
UNESCO.
Mosteiro de Santa Cruz; Baixa de Coimbra.

História
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais,
Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da
Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e
uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o


rio Mondego, Emínio. Mais tarde, com o aumento da sua
importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade
A cidade de Coimbra em 1598 romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os
mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se
Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial
entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade
moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em
1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno
de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio


Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe
Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a
rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na
segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de
Portugal [carece de fontes?], D. Afonso Henriques, que faz dela a capital
do condado, substituindo Guimarães em 1129.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana,


dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde
viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a
Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos
populares.
Sé Velha de Coimbra
Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar
em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no
século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a
desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas
tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens
religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido

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— em 1856 surge o primeiro telégrafo elétrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o
caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz
quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar
dos anos. Outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem
ainda hoje em plena atividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do
país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, a Tuna Académica da Universidade de
Coimbra, em 1888. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon
Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes,
levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo. Na área do Teatro Universitário
pode distinguir-se o TEUC — Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (http://teuc.pt.la/).
Este organismo autónomo da AAC da Universidade de Coimbra é o grupo de Teatro Universitário mais
antigo da Europa em atividade contínua. Foi fundado em 1938 pelo Prof. Doutor Paulo Quintela e pelo Wikimedia | © OpenStreetMap
Dr. Manuel Deniz-Jacinto, foi a segunda escola de Teatro em Portugal de onde saíram inúmeros atores
do panorama cultural português, e sempre se caracterizou pelo seu papel de resistência cultural. O TEUC Mapa de Coimbra
apresentou os seus espetáculos pela Europa, África e Brasil, tendo recebido numerosas condecorações e Gentílico Coimbrense,
prémios ao longo da sua história. Ainda agora, na atualidade, o TEUC continua a ganhar prémios em Conimbricense,
diversos festivais de teatro universitário quer em Portugal quer além-fronteiras. Com o passar dos anos, Coimbrão
inúmeros outros organismos foram surgindo. Área 319,4 km²

A 26 de abril de 1919 foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e População 140 796 hab. (2021)
Mérito.[11] Densidade 440,8 hab./km²
populacional
Alcaides-Mores do Castelo de Coimbra e Presidentes da N.º de 18
freguesias
Câmara Municipal de Coimbra
Presidente da José Manuel Silva
Vasco Pais câmara (PPD/PSD.CDS-
municipal PP.NC.PPM.A.RIR.VP,
Vasco Afonso ou Vasco Mouro 2021-2025)
D. Pedro Pais da Silva
Fundação do 1111
Martim de Freitas município
Gonçalo Mendes de Vasconcelos (ou foral)
D. Gabriel Ponce de León de Lancastre Região (NUTS II) Centro (Região das
Rui Braga Carrington da Costa Beiras)
Judite Mendes de Abreu (1976–1979)
Sub-região Região de Coimbra
António Moreira (1979–1982) (NUTS III)
Fernando Silva (1982–1985)
Distrito Coimbra
António Moreira (1985–1989)
Manuel Machado (1989–2001), primeiro mandato Província Beira Litoral

Carlos Manuel de Sousa Encarnação (2001–2010) Orago Rainha Santa Isabel


João Paulo Barbosa de Melo (2010–2013) Feriado 4 de julho (Rainha Santa
Manuel Machado (2013–2021) municipal Isabel de Portugal)
José Manuel Silva (2021–presente) Código postal 3000 Coimbra

Sítio oficial www.cm-coimbra.pt (htt


População p://www.cm-coimbra.pt/)

Município de Portugal
Número de habitantes[12]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
40 45 51 54 62 62 76 85 98 106 110 138 139 148 143 140
681 075 996 105 872 870 494 702 027 404 553 930 052 443 396 816 Coimbra em 1669

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se
realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[13]


1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
16 19 18 21 23 23 26 27 32 24 20 17 16
0-14 Anos
895 843 036 777 069 434 649 260 830 824 521 837 520
11 12 13 17 17 21 18 18 22 23 21 14 13
15-24 Anos
597 998 697 001 114 192 383 380 585 148 727 987 885
Coimbra em 1855
22 25 26 33 40 46 52 53 68 73 81 81 74
25-64 Anos
783 499 382 712 370 680 695 655 222 099 656 786 877
= ou > 65 10 15 17 24 28 35
3 436 3 825 3 720 4 738 5 870 7 240 8 677
Anos 865 293 981 539 786 534

(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem
algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Património
A cidade de Coimbra inclui o sítio "Universidade de Coimbra - Alta e Sofia", Património Mundial da UNESCO.

Torre de Bera

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Torre de Anto ou Torre do Prior do Ameal ou Casa do Artesanato ou Núcleo Museológico da Memória da
Escrita
Sé Velha de Coimbra ou Igreja da Sé Velha, compreendendo o túmulo de D. Sesnando
Paço de Sub-Ripas, Paço de Sobre-Ripas, Arco de Sub-Ripas ou Palácio de Sub-Ribas
Capela do Espírito Santo (Eiras) ou Capela do Sacramento
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova ou Mosteiro de Santa Isabel e túmulo da Rainha Santa Isabel, claustro e
coros
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (primitivo) Praça João Paulo II e Aqueduto de
Quinta das Lágrimas São Sebastião
Aqueduto de Santa Clara
Café Santa Cruz
Mosteiro de Santa Cruz ou Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e túmulos de D. Afonso Henriques e de D.
Sancho I
Igreja da Graça ou Igreja de Nossa Senhora da Graça ou Colégio da Graça
Claustro da Manga ou Jardim da Manga
Rua da Sofia
Igreja do Carmo (Coimbra)
Mosteiro de Celas
Igreja de Santo António dos Olivais ou Santuário de Santo António dos Olivais
Igreja de Santiago (Coimbra)
Edifício Chiado
Pelourinho de Coimbra
Igreja de São Bartolomeu
Colégio de São Jerónimo
Aqueduto de São Sebastião ou Arcos do Jardim
Sé Nova de Coimbra ou Colégio dos Jesuítas ou Igreja das Onze Mil Virgens
Paço Episcopal de Coimbra ou Museu Nacional de Machado de Castro Café Santa Cruz.
Parque de Santa Cruz ou Jardim da Sereia
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Escola Secundária José Falcão
Seminário Maior da Sagrada Família

Educação
Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes",
principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa — a Universidade de
Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao papa pelo rei D. Dinis e por um conjunto de prelados
portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em
Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade
viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o rei D. João III cedido o próprio paço real para as
instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então
conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000
alunos, contando com alguns dos mais seletivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de
unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades
diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.
Igreja de Santiago
Atualmente, toda a Alta Universitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em processo de
modernização no âmbito do reconhecimento da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade
da UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível, mais bonita e mais dinâmica.
É também aí que vai nascer o Tribunal Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.

É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior associação de estudantes do país — a Associação
Académica de Coimbra fundada a 3 de novembro de 1887. Esta organização representa todos os alunos da
Universidade.

Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e
institutos de ensino superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de
Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama, Instituto Superior Miguel Torga,
Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB), Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade
tenha um total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.

Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os
cantos de Portugal por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de uma vasta rede de
ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse estatuto herdado do passado, a que não é alheia a
diversificada oferta nos vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da maioria
dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim bem como o seu famoso ambiente
estudantil e a vasta tradição académica que lhe está associada.

Jardim da Manga

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Palácio das Escolas (Universidade de Coimbra)

A cidade tem também um vasto número de escolas públicas e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no ranking
nacional — Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de
São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária José Falcão
(pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola Secundária de Dom Dinis (pública), Escola Secundária de Jaime Cortesão (pública) e a
Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).

Clima
A cidade de Coimbra apresenta um clima mediterrânico de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. No Inverno as temperaturas
variam entre 15 °C diurnos e 5º noturnos no mês mais frio, podendo beirar os 0º em vagas de frio, ao passo que no Verão as temperaturas oscilam
entre os 29 °C diurnos e 16º noturnos podendo chegar aos 40 °C e até mesmo ultrapassar. As maior e menor temperaturas registadas em Coimbra no
período 1971–2000 foram 41,6 °C e -4,9 °C. Porém,há registos de -7,8 °C em 1941 e 42,5 °C em 1943.[14]

Dados climatológicos para Coimbra

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

Temperatura
máxima 23,0 25,5 29,5 32,5 35,0 41,6 40,2 40,0 40,0 34,6 27,6 25,2 41,6
recorde (°C)
Temperatura
máxima 14,6 15,9 18,3 19,3 21,6 25,3 28,1 28,5 26,9 22,4 18,0 15,4 21,2
média (°C)

Temperatura
mínima 4,6 5,9 6,9 8,4 10,8 13,5 15,0 14,4 13,4 10,9 7,7 6,3 9,8
média (°C)
Temperatura
mínima −4,9 −4,0 −3,3 −1,5 2,0 4,1 6,8 6,0 2,0 −2,6 −3,1 −2,8 −4,9
recorde (°C)

Precipitação
112,2 105,6 65,5 84,8 79,5 39,8 12,8 14,4 51,7 102,6 109,4 126,8 905,1
(mm)
[15]
Fonte: Instituto de Meteorologia (IM) (Climatologia de 1971-2000)

Cultura e lazer
O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é o Museu Nacional de Machado de Castro junto à Sé Nova, instalado no Palácio Episcopal
de Coimbra. Considerado um dos mais importantes museus do país, possui coleções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.

A universidade possui também coleções museológicas de raro valor, destacando-se as coleções de instrumentos científicos dos séculos XVIII e XIX do
Museu de Física, e as coleções de Antropologia, Zoologia, Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas coleções foram
agrupadas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos de ciência mais importantes a nível europeu.

Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31 galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200 000 visitantes em
2003.[16]

Jogos sem Fronteiras

Em 1993, Coimbra foi a cidade portuguesa anfitriã dos Jogos sem Fronteiras. Numa primeira fase estiveram representadas as seguintes cidades de 7
países:

Šumperk, República Checa


Llantrisant, Reino Unido
Genebra, Suíça
Batalha, Portugal
Hajdúszoboszló, Hungria
Véria, Grécia
Tursi, Itália

Numa 2ª fase:

Siracusa, Itália
Coimbra, Portugal
Písek, República Checa
Tapolca, Hungria

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Le Noirmont, Suíça
Caerfyrddin, Reino Unido
Patras, Grécia

Música

Enquanto uma das primeiras capitais de Portugal e sede da mais antiga universidade Portuguesa, Coimbra
tem sido ao longo dos séculos um importante centro musical. Historicamente, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa
Cruz (fundado por D. Afonso Henriques) e a Universidade (com aula de música desde 1323) constituíram os
principais centros de produção e prática musical. D. Pedro de Cristo e Carlos Seixas são referências cimeiras
na música portuguesa, a que se juntam os nomes de D. Pedro da Esperança, D. Francisco de Santa Maria, D.
Heliodoro de Paiva, Fernão Gomes Correia, Vasco Pires, Mateus de Aranda, Pedro Thalésio ou José Maurício.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com
uma estrutura, configuração e afinação própria. Nomes como Adriano Correia de Oliveira e Zeca Afonso,
cantores e poetas da resistência à ditadura, revolucionaram a música tradicional portuguesa. É ainda ligado ao
Fado de Coimbra que temos a mais emblemática casa de Fados; O Centro Cultural àCapella. Numa antiga
capela do Séc. XIV, reúnem-se todas as noites os melhores músicos da atualidade fadística: Nuno Correia da
Silva, Ricardo Dias, Nuno Botelho, Bruno Costa e outros dão-nos o que o fado tem de melhor!

Na música ligeira contemporânea, particularmente em géneros como o rockabilly e o blues, surgem vários
nomes associados a Coimbra. Desses são exemplos JP Simões, Legendary Tiger Man (Paulo Furtado,
Sé Nova (Sé Catedral de Coimbra), vocalista dos WrayGunn), os WrayGunn e os Bunnyranch.
Coimbra.
Atualmente, a cidade dispõe de vários centros de formação em música, aos mais diversos níveis, destacando-
se o Conservatório de Música de Coimbra, a Escola Diocesana de Música Sacra e a Licenciatura em Estudos
Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Coimbra é ainda considerada uma "cidade de coros", devido ao elevado número deste tipo de formação na
cidade. Destacam-se, entre os coros académicos, o Orfeon Académico de Coimbra, o Coro Misto da
Universidade de Coimbra e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra. Outros agrupamentos ativos são o
Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, o Coro D. Pedro de Cristo, o Choral Poliphonico de
Coimbra e o Coro Aeminium.

A nível do reportório e/ou da formação, há ainda grupos mais especializados como a Capela Gregoriana
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Psalterium, o Coro Vox Etherea, o Grupo Vocal Ad Libitum ou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.
Coimbra.
O Orfeon Académico de Coimbra (OAC) é um dos mais ilustres representantes da cidade, da Universidade e
da Academia. Nos seus 130 anos de história, tem mantido uma presença reconhecida no panorama da cidade
e do país. É o coro mais antigo de Portugal, em atividade e um dos mais antigos da Europa.

Por este organismo, mais antigo que a própria Associação Académica de Coimbra, passaram inúmeros nomes de relevo da vida cultural, política e
social do país. Ícones da Canção de Coimbra como Luiz Goes, José Afonso, Fernando Machado Soares, Sutil Roque e Fernando Rolim, citando apenas
alguns, fizeram parte do OAC.

Até 1974 era um coro exclusivamente masculino, tendo nesse ano começado a admitir elementos femininos de modo a melhor se adaptar à realidade
estudantil.

O OAC é conhecido pelas inúmeras digressões que fez pelos 4 continentes. Para além disso, já representou Portugal ao mais alto nível no Festival
Europália 91, na Expo'98, na UNESCO, e foi o primeiro coro português a cantar na Basílica de S. Pedro.

Hoje continua a sua atividade com cerca de 50 coralistas, estudantes de Coimbra, e continua a levar a música coral, a canção de Coimbra (Fado de
Coimbra), e a música popular a todo o país e ao estrangeiro.

Por outro lado, o papel da mulher na música da Universidade de Coimbra foi reconhecido em 1956 pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra
(CMUC), o coro misto, em atividade, mais antigo da Academia.

De facto, não se permitia até aí às mulheres a participação em grupos musicais, tendo o Coro Misto da Universidade de Coimbra sido pioneiro.

Ao longo dos seus 50 anos de história, o CMUC serviu de exemplo aos outros coros universitários, os quais acabaram por se render ao peso da mulher
na Universidade e se tornar mistos.

Hoje, o Coro Misto da Universidade de Coimbra é composto por cerca de 70 elementos e distingue-se dos restantes coros da cidade pela divulgação da
música de Coimbra, empenhando-se na promoção de compositores da cidade de Coimbra, além do típico repertório de música popular e erudita,
nacional e estrangeira.

De destacar o recém editado CD "Miserere", que reúne a obra de Francisco Lopes de Macedo e de José Maurício, a primeira das quais não foi cantada
desde o século XIX.

Outro ícone incontornável da cena musical, cultural e académica conimbricense é a Orxestra Pitagórica. Não só pela sua antiguidade, mas, sobretudo,
por representarem aquilo que de mais genuíno deve haver num estudante de Coimbra: espírito crítico, irreverência e muito boa disposição, este é um
grupo que marca, de forma indelével, a passagem dos estudantes por Coimbra. Datam do final do século passado as primeiras atuações da Orxestra
Pitagórica. Em 1981, pouco depois da fundação da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, ressurge com o objetivo primordial de
preencher um lacuna muito grave em termos académicos, ou seja, o de não haver ninguém capaz de dizer coisas serias a rir, o que equivale a dizer que
a irreverência académica já não se manifestava genuinamente, isto é, que o estudante havia esquecido o que de mais sério há: a alegria e o espírito
académico.

Assim, para o Sarau da Queima das Fitas de 1981, reorganizou-se a Orxestra Pitagórica, retomando o agrupamento que havia, em tempos, existido no
seio da academia. Dotada de instrumentos sérios como violas, acordeão, cavaquinhos e bandolins, etc., e de instrumentos seríssimos, como sanitas,
sinais de transito, autoclismos, cântaros, chapéu de chuva de guizos, etc., a Orxestra Pitagórica lançou ao público o seu repertório cénico e musical de
cariz vincadamente "gargalhorico" e popular, dando o toque estudantil a algumas pitorescas músicas que popularmente são entoadas por esse
Portugal além. Dos seus últimos 25 anos de vida, sem interrupções, a Orxestra Pitagórica já calcorreou todo este Portugal de norte a sul, ilhas, e vários

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programas de televisão. Lá por fora, Espanha, França, Itália, Cuba e República Dominicana, foram os países visitados. Por duas vezes venceu o extinto
festival Grito Académico Super Bock, que só teve três edições. Já editou um trabalho fonográfico denominado "A2+B2=C2" quando comemorou o seu
primeiro centenário. Tem um DVD ao vivo que, enquanto não é editado, pode ser visto na plataforma Youtube.

Teatro
TEUC — Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) (http://teuc.pt.la/)
Teatro Académico Gil Vicente
Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC)
Cena Lusófona
A Escola da Noite
O Teatrão
Encerrado para Obras
Bonifrates
Teatro Académico Gil Vicente
Camaleão
Marionet
Teatrar — Arzila
Loucomotiva — Grupo Teatro Taveiro
Grupo Teatro do CPT de Sobral de Ceira — Ceira
Convento São Francisco

Monumentos e espaços de interesse

Coimbra é uma cidade romântica, tendo ficado conhecida pelo amor proibido do rei Dom Pedro e Dona Inês um dos seus episódios mais marcantes.

Aqueduto de S. Sebastião mais conhecido por Arcos do Jardim Mata Nacional de Vale de Canas
Biblioteca Joanina Penedo da Saudade
Convento de São Francisco Penedo da Meditação
Colégio de S. Bento Portugal dos Pequenitos
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova Aeródromo de Coimbra
Igreja da Graça (Coimbra) Universidade de Coimbra
Igreja de Santiago Parque Verde do Mondego
Igreja de São Bartolomeu Ponte Pedro e Inês
Seminário Maior da Sagrada
Igreja de Santo António dos Olivais Biblioteca Joanina
Família
Jardim da Manga Museu Botânico
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Pavilhão Centro de Portugal
Mosteiro de Celas Estádio Cidade de Coimbra
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha Parque de Santa Cruz ou Jardim da
Mosteiro de Santa Cruz Sereia
Palácio Episcopal onde está instalado o Museu Nacional Jardim Botânico de Coimbra
Machado de Castro Jardins da Quinta das Lágrimas
Palácio de Sub-Ripas Exploratório — Centro Ciência Viva de
Portugal dos Pequenitos Coimbra
Sé Velha de Coimbra Museu da Ciência
Sé Nova de Coimbra Casa Museu Miguel Torga
Torre de Almedina Casa da Escrita
Torre de Anto Quinta das Lágrimas
Quinta das Lágrimas Coimbra Shopping
Palácio das Escolas Alma Shopping
Palácio da Quinta das Lágrimas Fórum Coimbra
Ruinas de Conimbriga Ponte Rainha Santa Isabel
Memorial da Irmã Lúcia (Carmelo de Coimbra) Ponte de Santa Clara
Mata Nacional do Choupal Açude-ponte de Coimbra
Museu Municipal de Coimbra Mercado Municipal D. Pedro

Festas académicas
Para além das festas da cidade em honra de Santa Isabel de Portugal, na primeira semana de julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de
julho, festa da Rainha Santa Isabel), C
‎ oimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.

A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas-vindas
aos novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam ruidosamente a sua alegria pelo
termo do ano letivo em maio. Utilizavam para isso todos os objetos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a partir dos anos 1950/60 que
as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano letivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a chegada da população
escolar de férias, o que dava à cidade um clima eminentemente académico. Atualmente os caloiros, incorporados no cortejo, vestem uma fantasia
pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à vida escolar
ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra,
dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são batizados no
rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".

A segunda festa é a Queima das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa estudantil da Europa, tem lugar no fim do
segundo semestre, mais concretamente no início do mês de maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental
nas escadas da Sé Velha. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 8 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Letras,

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Direito, Medicina, Ciências e Tecnologias, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação Física e Ciências do Desporto) e
Antigos Alunos. Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra,
fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na
solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajeto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no
seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Venda da Pasta (receitas para a Casa de
Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do
Parque.

Transportes

Aéreo

A cidade ainda não tem aeroporto, mas dispõe de um aeródromo que procura assegurar ligações de âmbito nacional (Aeródromo Bissaya Barreto) e
ligação marítima, graças à proximidade com o porto da Figueira da Foz, que é o porto mais central entre as cidades de Lisboa e Porto e que serve a
cidade de Coimbra.

A nível de aeroportos internacionais, aquele que se encontra mais próximo é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto a cerca de 130 km. O
principal aeroporto do país, o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa encontra-se a 180 km. Embora tanto um como outro se encontrem a mais de
uma centena de quilómetros, as infraestruturas rodo e ferroviárias existentes permitem ligar Coimbra a cada um dos aeroportos em pouco mais de 1
hora e meia.

Existe a intenção de transformar a Base Aérea de Monte Real, no município de Leiria, num aeroporto internacional civil, com vista a servir a região
das Beiras o que, a ser feito, colocaria Coimbra a apenas cerca de 60 km de um aeroporto internacional.

Rodovias

No centro da espinha dorsal do país, Coimbra tem uma localização estratégica com ligação rodoviária à auto-estrada A1 que a liga ao norte e ao sul do
país e também à A14 que a liga à vizinha cidade da Figueira da Foz, o maior balneário das Beiras. A cidade também é servida pelo IP3 que a liga a
Viseu (e à Guarda através do IC12 ou IC6) e pela A13 que a liga a Tomar. Não existem ligações diretas por autoestrada ao interior do distrito, facto que
tem sido objeto de debate na região ao longo dos anos, por ser no interior onde se situam a maior parte dos municípios do distrito. A cidade é
parcialmente contornada por duas vias circulares, uma circular interna, conhecida localmente por "variante do hospital", ao nordeste do centro da
cidade e por uma circular externa que, não obstante o nome, está já praticamente incluída no miolo da cidade, e da qual fazem parte, entre outras, a
Avenida Mendes Silva, a Avenida Fernando Namora e a Avenida Elísio de Moura.

Ferrovias

Possui ligação ferroviária ao norte e ao sul através do comboio rápido Alfa Pendular. Os serviços regionais realizam os percursos Coimbra-Aveiro;
Coimbra-Entroncamento e Coimbra-Guarda e o suburbano limita-se ao trecho Coimbra-Figueira da Foz. O serviço suburbano CP Regional Coimbra-
Serpins foi suprimido na sequência de projetos de introdução de um metropolitano ligeiro de superfície, que previa ligar os municípios de Coimbra,
Miranda do Corvo e Lousã, com eventual extensão aos municípios de Góis e Arganil através do aproveitamento do canal aberto no início do século XX
e nunca utilizado. A alternativa desde 2010 são as ligações por autocarro, resultantes de uma parceria entre a CP — Comboios de Portugal e a Metro
Mondego, até estar pronta a ligação do metropolitano.[17]

Possui duas estações ferroviárias:

Coimbra B ou Estação Velha


Coimbra, Coimbra A ou Estação Nova

E ainda os seguintes apeadeiros dentro da sua área urbana:

Bencanta
Adémia
Vilela-Fornos
Espadaneira
Casais
Taveiro

Os seguintes apeadeiros e estação, que serviam o extinto Ramal da Lousã e se encontram dentro da área urbana da cidade, encontram-se desativados:

Estação de Ceira
Coimbra-Parque
Coimbra-São José, São José (Calhabé) ou simplesmente São José
Carvalhosas
Conraria

Rede interna

No interior da cidade existe uma grande rede de transportes públicos coletivos, os SMTUC, que já completaram 100 anos de existência, operando
autocarros, tróleis, e (até 1980) elétricos. O Elevador do Mercado é também um equipamento de transporte público.

Os táxis também são muito comuns na cidade, mantendo actualmente as cores emblemáticas dos táxis antigos: preto e verde, embora haja alguns de
cor creme. Existem 22 praças de táxis nos principais pontos da cidade, onde circulam 117 veículos, dos quais 115 operados pela Politáxis, a única
central de rádio táxi de Coimbra. [18]

Economia e indústria

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Segundo dados de 2005, o distrito possui 5 441 empresas com uma faturação anual de 2 318 M. EUR mas apenas 83 estão entre as mil maiores
empresas do país.

De qualquer forma o seu tecido empresarial tem vindo a recuperar competitividade nos últimos anos e existem perspetivas de criação de novas áreas
de localização empresarial na área do município de Coimbra. A cidade possui uma emergente indústria de alta tecnologia aplicada à saúde e serviços
especializados na área da saúde, mas também muitas empresas de tecnologias de informação de ponta, ligadas à cultura, mas também em áreas como
a defesa, aeroespacial, financeira, indústria, telecomunicações etc. Algumas destas empresas tecnológicas, são sobejamente conhecidas a nível
internacional, como a Critical Software que colabora com a NASA e a ESA e mais recentemente com a China. Mas existem, muitas outras como a WIT
ou a Cnotinfor. Encontra-se em Coimbra a melhor incubadora de empresas do mundo, premiada internacionalmente. Existem em Coimbra três
hospitais centrais de dimensão regional: H.U.C. — Hospitais da Universidade de Coimbra, C.H.C. — Centro Hospitalar de Coimbra (que integra três
estabelecimentos hospitalares: o Hospital Geral, também conhecido por Hospital dos Covões, o Hospital Pediátrico e a Maternidade de Bissaya
Barreto) e I.P.O. Instituto Português de Oncologia.

Atualmente, as zonas industriais da cidade são o Parque Industrial de Taveiro, Parque Industrial de Eiras e o Pólo da Pedrulha e Eiras.

A cidade conta ainda com um parque de ciência e tecnologia — o Coimbra iParque — também apto a receber unidades industriais. Para além de lotes
de terreno, para instalação de unidades empresariais, o Coimbra iParque disponibiliza também espaços de escritório, auditórios, salas de formação e
de reuniões no business center Leonardo da Vinci — propriedade da sociedade gestora do parque.

Com um poder de compra per capita de €139,5 (2009) o município de Coimbra encontra-se em 3º lugar no ranking de importância económica atrás
das áreas urbanas de Lisboa e Porto.

Em Coimbra existem centros comerciais de grandes dimensões, de que são exemplo o Coimbra Shopping, Alma Shopping (antigo Dolce Vita
Coimbra), o Fórum Coimbra e o Atrium Solum.

A baixa da cidade, junto ao rio Mondego

Investigação e tecnologia

A cidade deve muito ao carácter interdisciplinar da Universidade de Coimbra, que a mantém na ribalta da investigação científica. A universidade,
principalmente através do Instituto Pedro Nunes e respetiva incubadora de empresas e também do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC),
tem aprendido a cooperar com o tecido empresarial em vários domínios e efetivado a transferência de competências para as empresas. Entre as

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empresas geradas em resultado da investigação científica levada a cabo na Universidade ("spin-off" universitário) contam-se as empresas Critical
Software (desenvolvimento de software), WIT Software (software para aplicações móveis), ISA (telemetria e instrumentação) e Crioestaminal
(criopreservação e biomedicina). A inovação tecnológica na área da saúde é um dos exemplos desse novo modelo de desenvolvimento.

Política

Eleições autárquicas [19]

% V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V %

Data FEPU/APU/ PCTP/


PS PPD/PSD CDS-PP GDUP LCI AD UDP/BE PPM PRD PSR PSN PH
CDU MRPP

1976 41,05 5 19,97 1 14,69 1 14,26 1 2,36 - 0,65 - 0,57 -

1979 31,91 3 19,17 2 1,24 - 43,15 4 1,29 -


AD AD AD
1982 46,53 6 15,31 1 0,93 - 33,29 4

1985 32,69 4 37,40 4 17,41 2 0,56 - 8,10 1


PSR
1989 46,86 6 30,47 4 4,53 - 12,75 1 1,36 -

1993 53,92 7 24,86 3 4,84 - 11,08 1 1,20 -

1997 45,81 6 33,23 4 2,86 - 12,02 1 0,69 - 0,61 - 0,38 -

2001 29,83 4 12,74 1 0,78 - 50,80 6 1,84 - 0,34 -

2005 29,74 4 AD AD 13,45 1 1,00 - 44,78 6 5,19 - AD 0,23 -

2009 34,55 4 9,80 1 41,60 6 5,86 - 4,6

BE BE
2013 35,51 5 29,73 4 3,91 - 11,11 1 0,83 - PSD 9,2

16
2017 35,46 5 8,30 1 26,56 3 (a)
AD AD AD 7,0

2021 32,65 4 7,51 1 43,92 6 6,2

(a) O BE apoiou a lista independente "Cidadãos por Coimbra" em 2017.

Eleições legislativas

APU/
Ano PSD
PS PSD CDS PCP UDP AD FRS PRD PSN B.E. PAN L IL CH
CDU CDS

1976 44,14 19,63 13,40 12,14 1,60

1979 34,27 1,81 39,44 17,80


AD AD
1980 FRS 1,03 39,81 15,17 38,03
APU
1983 45,67 21,97 10,75 0,82 16,38

1985 26,54 24,59 7,64 0,83 15,68 20,15


1987 30,60 43,87 4,11 0,46 11,74 4,36

1991 39,49 40,67 3,74 8,35 0,56 2,08

1995 51,81 27,46 8,14 0,46 8,42 0,15


1999 47,40 29,45 6,34 9,82 3,48

2002 43,92 35,08 6,33 7,77 3,65

2005 45,68 25,34 6,60 CDU 8,42 8,77


2009 35,82 27,33 8,73 8,50 13,60

2011 28,61 35,99 11,02 8,43 7,64 1,16


2015 36,49 CDS PSD 9,28 11,03 1,11 32,64 0,85

2019 36,95 24,75 3,98 7,66 12,83 2,87 1,21 1,15 0,81

2022[20] 44,06 27,97 1,54 4,76 6,34 1,37 1,39 4,77 4,71

Freguesias do município
O município de Coimbra está dividido em 18 freguesias (assinalam-se com asterisco (*) as consideradas pertencentes à zona urbana da cidade):[21]

Almalaguês Santo António dos Olivais (*)


Antuzede e Vil de Matos São João do Campo
Assafarge e Antanhol São Martinho de Árvore e Lamarosa

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Brasfemes São Martinho do Bispo e Ribeira
Ceira de Frades (*)
Cernache São Silvestre
Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e Souselas e Botão
São Bartolomeu) (*) Taveiro, Ameal e Arzila
Eiras e São Paulo de Frades (*) Torres do Mondego
Santa Clara e Castelo Viegas (*) Trouxemil e Torre de Vilela

Cidades gémeas
As cidades gémeas de Coimbra são:[22]

Beira, Sofala, Moçambique


Chaves, Vila Real, Portugal
Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos
Curitiba, Paraná, Brasil
Díli, Díli, Timor-Leste
Damão, Damão e Diu, Índia
Esch-sur-Alzette, Esch-sur-Alzette, Luxemburgo
Fez, Fez-Boulemane, Marrocos
Halle an der Saale, Saxónia-Anhalt, Alemanha
Ilhas, Macau, Macau
Lund, Suécia, Suécia
Mindelo, Cabo Verde
Pádua, Véneto, Itália
Poitiers, Vienne, França
Salamanca, Castela e Leão, Espanha
Santa Clara, Califórnia Estados Unidos
Santiago de Compostela, Galiza, Espanha
Saragoça, Aragão, Espanha
Santos, São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil
São Carlos, São Paulo, Brasil
Yaroslavl, Yaroslavl, Rússia
Aix en Provence, França

Ver também
Baixa de Coimbra
Metro Mondego
Elétricos de Coimbra
Lista de percursos pedestres de pequena rota em Portugal

Referências
1. NUTS 2013 : as novas unidades territoriais para fins estatísticos (http 8. «Turismo de Coimbra » Igreja de Santa Cruz – Panteão Nacional» (ht
s://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBL tp://www.turismodecoimbra.pt/company/igreja-de-santa-cruz-panteao-
ICACOESpub_boui=230205992&PUBLICACOESmodo=2) nacional/). www.turismodecoimbra.pt. Consultado em 6 de abril de
2. Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de 2017
Portugal (CAOP), versão 2013 (http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cad 9. Guardado, Diana. «Investigação: Coimbra lidera desenvolvimento de
astro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013 tecnologias da saúde» (http://tice.healthy.ipn.pt/index.php/noticias/22-i
_2) Arquivado em (https://web.archive.org/web/20131209063645/htt nvestigacao-coimbra-lidera-desenvolvimento-de-tecnologias-da-saud
p://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2 e). tice.healthy.ipn.pt. Consultado em 6 de abril de 2017
013_0/areasfregmundistcaop2013_2) 9 de dezembro de 2013, no 10. «PORDATA - Estatísticas, gráficos e indicadores de Municípios,
Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado) Portugal e Europa» (http://www.pordata.pt/Municipios/Ambiente+de+C
3. «Conheça o seu Município» (https://www.pordata.pt/Municipios). onsulta/Tabela). www.pordata.pt. Consultado em 6 de julho de 2015
www.pordata.pt. Consultado em 29 de janeiro de 2022 11. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas» (http://w
4. Diário da República, Reorganização administrativa do território das ww.ordens.presidencia.pt/?idc=153). Resultado da busca de "Cidade
freguesias (http://www.dre.pt/util/getdiplomas.asp?iddip=20130210), de Coimbra". Presidência da República Portuguesa. Consultado em
Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. 22 de outubro de 2014
5. «Universidade de Coimbra - História - Marcos históricos, séculos XIII 12. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da
a XVI» (http://www.uc.pt/sobrenos/historia/marcoshistoricos_xii_xvi). População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?
www.uc.pt. Consultado em 6 de abril de 2017 xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
6. Bebiano, Rui; Elísio Estanque, João Arriscado Nunes (1 de outubro de 13. INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?
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106). doi:10.4000/rccs.1152 (https://dx.doi.org/10.4000%2Frccs.1152) 2017
7. Ferreira, Marta Leite. «Lisboa não é a capital de Portugal e outros 9 15. «Informação sobre o tempo em Coimbra, Portugal» (http://www.mete
factos que não aprendeu nas aulas de História» (http://observador.pt/ o.pt/pt/oclima/clima.normais/001/)
2016/10/06/lisboa-nao-e-a-capital-de-portugal-e-outros-9-factos-que-n
16. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto
ao-aprendeu-nas-aulas-de-historia/). Observador. Consultado em 6
de abril de 2017 para as refs de nome :0

https://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra 10/11
23/12/2023, 21:26 Coimbra – Wikipédia, a enciclopédia livre
17. «Metro do Mondego - Serviço Rodoviário Alternativo» (http://www.met 20. «Eleições Legislativas 2022 - Coimbra» (https://www.eleicoes.mai.go
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abid/192/ItemId/97/Default.aspx). Metro do Mondego. 4 de janeiro de 00). legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 1 de dezembro de
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18. «Politáxis - Central de Rádio Táxis de Coimbra» (http://www.politaxis. 21. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Reorganização administrativa
pt/). Politáxis. 4 de janeiro de 2010. Consultado em 15 de junho de do território das freguesias (http://dre.pt/pdf1sdip/2013/01/01901/0000
2017 200147.pdf), Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a
19. «Concelho de Coimbra : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : 19/07/2013.
Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, 22. «Cidades geminadas» (http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=c
Marketing Research, Media» (https://www.marktest.com/wap/a/p/el~2 om_content&task=view&id=1165&Itemid=578). Coimbra, Portugual:
0210926/id~d0/conc~60300.aspx). www.marktest.com. Consultado Câmara Municipal de Coimbra. 2014. Consultado em 4 de janeiro de
em 15 de dezembro de 2021 2015

Ligações externas
«Câmara Municipal» (http://www.cm-coimbra.pt)
«Página oficial do Coimbra iParque» (http://www.coimbraiparque.pt/)
«Queima das Fitas e Latada de Coimbra» (http://www.semanaacademica.pt/cidade/coimbra/)
Coimbra — Panorâmica de Alta Resolução (https://web.archive.org/web/20131223115124/http://turismodecoimbra.pt/coimbrainteractiva/)
Coimbra — "Antes e Depois" (http://www.ez-team.com/demos/antois/)
Coimbra, por Leo Duarte e Carlos Santarém Andrade (https://www.academia.edu/7250167/Coimbra)

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