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RESUMO

Este trabalho discorre sobre a atuação do Programa Escola Integrada (PEI) na Escola Municipal
Secretário Humberto Almeida, para a implantação do projeto institucional Kizomba e a relação
de parceria com o Quilombo Mangueiras. Considerando a discussão das relações étnico-
raciais, da diversidade cultural e dos princípios da Educação Integral, este projeto de ação
pedagógica focaliza uma prática que discute as tensões no ambiente escolar entre os (as)
estudantes de sexto ano, que geram brincadeiras ofensivas e hostilidades raciais, dificultando
as relações interpessoais. A metodologia utilizou o questionário socioeconômico-cultural
semiestruturado aplicado aos (às) estudantes do sexto ano, participantes do PEI, e o fazer
pedagógico, enfatizando estratégias junto aos educadores da equipe do programa. Essas
atividades, articuladas entre a teoria e a prática, tiveram como objetivo a desconstrução de
estereótipos e o combate ao racismo. Os teóricos Almeida (2018), Arroyo (2015), Canário
(2005), Fanon (2008), Gomes (2005), Miranda (2005), Moura (1993), entre outros,
fundamentam e qualificam o estudo. Desse modo, o estudo atua para que a inferência sobre
os (as) estudantes ressignifique conhecimentos e valorize os sujeitos em sua diversidade racial.
Palavras-chave: Kizomba, Quilombo Mangueiras, estereótipos, racismo. Home » Artigos » Bens
Quilombolas Materias e Imateriais » Quilombos Luízes, Mangueiras e Manzo Ngunzo Kaiango
(de Belo Horizonte – MG)

Quilombos Luízes, Mangueiras e Manzo


Ngunzo Kaiango (de Belo Horizonte – MG)
O mano João Pedro (srmadruga@rocketmail.com) pediu para comunicarmos a todos
os nossos quilombolas, amigos e protetores do MGQUILOMBO a notícia do
lançamento do documentário sobre as comunidades Luízes, Mangueiras e Manzo
Ngunzo Kaiango (de Belo Horizonte – MG), em agosto de 2015.
“Belo Horizonte – O documentário Vozes da resistência: os quilombos urbanos de Belo
Horizonte, com argumento e direção de conteúdo do defensor público federal Estêvão
Ferreira Couto – titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria
Pública da União em Belo Horizonte – e direção geral de Zuleide Filgueiras, servidora
da unidade, é um longa-metragem, com 1 hora e 40 minutos de duração, que tem
como tema central a questão da regularização fundiária do território de três
comunidades quilombolas da capital mineira: Luízes, Mangueiras e Manzo Ngunzo
Kaiango.
Assistidas pela DPU em Belo Horizonte, as comunidades buscam a segurança jurídica
do direito à propriedade, resistindo e lutando pela garantia de salvaguarda de seu
território.
Apesar do termo quilombo remeter ao passado histórico do Brasil colonial e imperial e
evocar a ideia da resistência à escravidão, o conceito de quilombo, abordado no
documentário, ultrapassa o significado do binômio fuga-resistência, trazendo a
atenção do espectador para a contemporaneidade, a partir da luta dos movimentos
sociais por direitos e reparação no contexto atual das relações interétnicas brasileiras.
Além do enfoque na titulação das terras, o documentário mostra a importância do
espaço do quilombo para a identidade quilombola, já que as comunidades relacionam-
se com o território ocupado há muitos anos, compartilhando em grupo tradições e
práticas culturais herdadas dos antepassados.
Participam como depoentes do documentário os defensores públicos federais Estêvão
Ferreira Couto e Giêdra Cristina Pinto Moreira e algumas cenas foram filmadas nas
dependências da DPU em Belo Horizonte.
O documentário completo, com 1 hora e 40 minutos de duração, tem previsão de
finalização e lançamento para agosto de 2015.
GMF/MGM

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