DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO (DFE) DISCIPLINA: ESTUDOS SÓCIO-HISTÓRICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇÃO PROF. MARCOS ANTONIO MARTINS LIMA, Dr.
NOME DO ALUNO: Gilbson Gomes Bento
TÍTULO DO ARTIGO: Consolidado de 3 (três) artigos sobre sociologia,
história e antropologia da educação. ARTIGO Nº (Marque UM “X”): ( x ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5
LOPES, Rodrigo Herrero et al. Consolidado de 3 (três) artigos sobre
sociologia, história e antropologia da educação.
PRINCIPAIS IDEIAS DO ARTIGO:
O artigo é um compilado de três outros artigos que falam sobre educação, história e antropologia da educação. O texto inicia com o primeiro artigo intitulado "Sociologia da Educação - O que é? Quando surgiu? E no Brasil?", que faz alguns questionamentos a respeito do tema em questão, a fim de iniciar o debate sobre sua história e importância histórica. Após esses breves questionamentos, há um subtópico chamado "O que é sociologia da educação", que explica que a sociologia da educação estuda os processos sociais relacionados ao ensino e aprendizagem. Émile Durkheim argumentou que as escolas desempenham um papel moralizador ao fornecer regras, valores e comportamentos essenciais para a coesão social. Durkheim enfatizou três importantes funções da educação: disciplina, pertencimento ao grupo e autonomia individual. Sua abordagem trouxe uma perspectiva social para o trabalho dos professores e foi além do crescimento pessoal dos alunos.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO ARTIGO:
O artigo foi elaborado e organizado de forma cronológica, com o objetivo de fornecer informações breves e introdutórias sobre os temas abordados na disciplina. No primeiro ponto, temos uma contextualização histórica sobre a sociologia da educação e seu surgimento no Brasil. Destaca-se a importância dessa disciplina para a educação e a sociedade brasileira. No segundo temos uma breve contextualização histórica a respeito da educação e por último uma explicação sobre antropologia. Com isso é possível apontar as principais conclusões do artigo. A sociologia da educação é o campo de estudo que analisa os processos sociais relacionados ao ensino e aprendizagem e tem sua origem na obra do filósofo francês Émile Durkheim que enfatizou a importância das escolas como instituições de educação moral responsáveis por fornecer regras, valores e comportamentos para a coesão social. No Brasil, a sociologia da educação desenvolveu-se a partir do Manifesto Pioneiro do Jornalista de 1932, dando impulso ao projeto de renovação educacional do país. O educador e sociólogo Fernando de Azevedo foi uma das testemunhas desse processo. Ao longo dos anos, a sociologia da educação brasileira experimentou avanços e retrocessos. Depois que a Reforma Educativa de 1968 separou a Faculdade de Educação da Faculdade de Filosofia e Letras, tornou-se difícil integrar esta disciplina na política educacional. Desde então, no entanto, esforços têm sido feitos para estabelecer a sociologia da educação como um campo de estudo independente no país. A antropologia é a ciência que busca compreender os seres humanos biologicamente, socioculturalmente e filosoficamente. A antropologia cultural estuda a cultura humana, suas origens, desenvolvimento, crenças, comportamento e relações sociais. A antropologia física ou bioantropologia estuda as propriedades físicas dos seres humanos, seu desenvolvimento, anatomia e estrutura fisiológica usando métodos como a paleontologia humana e a antropometria. A antropologia desempenha um papel fundamental na compreensão das diferenças e semelhanças entre os grupos humanos, avaliando a diversidade cultural e abordando os desafios sociais, políticos e econômicos. Em suma, temos um texto bem leve e simplificado a respeito de um assunto muito rico em todos os aspectos mas que pode ser facilmente utilizado para introduzir os temas citados a pessoas leigas no assunto já que possui uma leitura fácil e tranquila ou relembrar o que já foi estudado por pessoas que já haviam estudado o conteúdo anteriormente. TÍTULO DO ARTIGO: Presenças do pensamento da tríade sociológica clássica na escola contemporânea: Estudo em escolas da rede pública municipal de Fortaleza-ce.
LIMA, Marcos Antônio; MARINHO, Ans Edwiges. Presenças do pensamento
da tríade sociológica clássica na escola contemporânea: Estudo em escolas da rede pública municipal de Fortaleza-ce. Fortaleza: editora UFC, 2009.
PRINCIPAIS IDEIAS DO ARTIGO:
O artigo intitulado “Presenças do pensamento da tríade sociológica clássica
na escola contemporânea: Estudo em escolas da rede pública municipal de Fortaleza-ce” foi uma pesquisa realizada nas escolas públicas municipais de Fortaleza, no Ceará. O texto está dividido em cinco partes diferentes, sendo a primeira a introdução, na qual os autores fazem uma breve apresentação do tema, explicando que o estudo analisa a presença dos pensamentos de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx na prática pedagógica das escolas da rede pública municipal de Fortaleza. Tendo em vista que a Sociologia da Educação influencia a sala de aula e os fenômenos sociais na escola, o objetivo é identificar os aspectos mais relevantes da sociologia educacional que impactam os alunos.
A pesquisa tem como objetivo conhecer a percepção dos alunos do ensino
fundamental sobre os aspectos socioeducacionais predominantes na escola e que influenciam na prática docente, utilizando como base as categorias da tríade sociológica clássica. Em suma, o texto explora a influência dos pensamentos desses sociólogos na escola contemporânea e sua relevância na compreensão dos aspectos socioeducacionais nas escolas públicas municipais.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO ARTIGO:
Os pensamentos de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx são
perceptíveis na prática pedagógica e nos fenômenos sociais que ocorrem na escola. A sociologia da educação destaca a relação entre essas instituições e sua influência no desenvolvimento dos alunos. Esses elementos sociológicos têm impacto na relação entre alunos e professores e na dinâmica interna da escola. No entanto, também mencionam a ocorrência de comportamentos indisciplinados, sugerindo a necessidade de abordagens mais educativas e pacíficas para lidar com essas situações. Alguns relatam a falta de atenção e o desprezo por dúvidas, enquanto outros valorizam professores que estabelecem uma convivência amistosa e inspiram confiança. Os alunos reconhecem que a educação pode proporcionar uma vida melhor e igualdade de oportunidades, mas ressaltam que transformações profundas na sociedade dependem não apenas da educação, mas também de ações individuais e iniciativas governamentais. Em suma, as principais conclusões do artigo destacam a presença e influência dos pensamentos da tríade sociológica clássica na escola contemporânea, a importância da sociologia da educação na compreensão dos aspectos socioeducacionais e a necessidade de abordagens educativas mais inclusivas e reflexivas. Essas conclusões oferecem insights relevantes para aprimorar a prática docente e promover um ambiente escolar mais estimulante e igualitário. TÍTULO DO ARTIGO: O DIÁLOGO ENTRE ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS COM A DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
DE QUADROS, Marion Teodosio; DO NASCIMENTO, Raimundo Nonato Ferreira. O DIÁLOGO
ENTRE ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS COM A DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Amazônica-Revista de Antropologia, v. 7, n. 1, p. 244-263, 2015.
PRINCIPAIS IDEIAS DO ARTIGO:
Este trabalho busca refletir sobre as diversas formas como a diversidade
cultural é percebida no contexto escolar. A pedagogia dominante assumiu uma orientação assimilacionista e integracionista na tentativa de homogeneizar as diferenças culturais existentes.
Nas últimas décadas, o mundo vem passando por grandes mudanças,
embora não possamos calcular suas proporções, elas são visíveis no dia a dia de grande parte da população mundial. Tais mudanças estão diretamente associadas aos processos de globalização e às políticas neoliberais que vêm sendo adotadas pelos governantes de muitos países. A dinâmica da globalização tem criado processos de universalização e homogeneização cultural por meio da globalização das indústrias culturais.
No Brasil, como no restante da América Latina, há conflitos relacionados à
formação da identidade nacional. É, portanto, nesse processo de diminuição das diferenças que a diversidade cultural se torna sinônimo de desigualdade.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO ARTIGO:
Neste trabalho, procurou-se problematizar as questões relacionadas à
diversidade cultural no espaço educativo. O debate sobre como a diversidade cultural está sendo percebida nos espaços leva a uma maior interação entre os dois campos do conhecimento, antropologia e educação a valorizar a diversidade, para que esta possa ser vista como uma riqueza e não como uma ameaça.
A ameaça de suspensão na escola, o silenciamento no quartel do exército, o
processo de invisibilização de elementos raciais e femininos na construção da imagem do trabalhador honesto, o silenciamento da discussão sobre o aborto e a polêmica sobre a gravidez de mulheres portadoras do HIV, evidenciam que o processo de diálogo entre as diferenças está perpassado por relações de poder que ainda reforçam as desigualdades prejudicando os grupos minoritários da sociedade.
Procurou-se admitir que o diálogo com as diferenças tenha resultado na
recalcitrância dos processos de discriminação e preconceito no espaço educativo. Todavia, a transversalidade de conteúdos relacionados à diversidade, como as que vêm sendo desenvolvidas pelo Ministério da Educação aqui no Brasil, tendo como marco a Constituição Federal.
Situações de preconceito e discriminação, como as citadas acima, não estão
relacionadas somente a estratégias de diversidade para o currículo escolar, mas como elementos para o debate no ambiente escolar como ações afirmativas. A Antropologia, ciência que estuda a alteridade, constitui-se como um conhecimento importante propondo alternativas para que essas situações não sejam negadas e/ou invisibilizadas.