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O exame citopatológico oncótico, mais conhecido como Papanicolau é um método de

rastreamento do câncer do colo do útero, que deve ser oferecido às mulheres ou


qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram
atividade sexual (BRASIL, 2016). Devido à longa evolução da doença, o exame pode
ser realizado a cada 3 anos, para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros
exames devem ser anuais, se os resultados estiverem normais, sua repetição só será
necessária após três anos.
Seguindo
Considerando os aspectos evidenciados pelos exames descritos acima, sugere-se
que a indicação da biópsia, de acordo com a determinação da conduta médica, é o
mais importante método laboratorial específico de diagnóstico, visto que, a biópsia
orientada pela colposcopia, em condições pré-clínicas de câncer cervical; segundo
Reis, Aldo, et al, apresenta especificidade de 50%, especificidade de 100% , valor
preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 83%.
Em decorrência das variedades de resultados, como, atipias em células
escamosas, essas, predizem diferentes condutas quando relacionadas ao seu grau.
Pela identificação de uma lesão intraepitelial de baixo grau reduz-se a suspeição,
resultando em uma petição do exame em seis meses, contudo, uma lesão intraepitelial
de alto grau preconiza-se o encaminhamento para colposcopia. Além disso, atipias em
células glandulares e presença de células de origem indeterminada, correspondem a
conduta de encaminhamento para colposcopia.
Entretanto, a neoplasia glandular endocervical detectada pela citologia é um
fator preditivo de doença cervical, mesmo quando a colposcopia não apresenta
alterações.

Primeiramente começaremos pelos métodos laboratoriais, onde segundo o INCA


temos o papanicolau como sendo um método mais voltado para prevenção, onde este
exame é mais indicado para mulheres entre 25 e 64 anos e que já tiveram atividade
sexual, e devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada 3
anos, para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser
anuais, se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após
três anos.

Se o exame acusou lesão de alto grau, o médico determinará a melhor conduta,


provavelmente decidindo por mais exames, como a colposcopia aliada ao Teste de
Schiller*. Ainda se nesse exame são detectadas células anormais, é necessário
realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para análise no
microscópio, sendo esta biópsia um método laboratorial específico para diagnóstico
de câncer de colo de útero.

Outro teste que pode ser utilizado é o exame pélvico e a história clínica:
exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto, através de avaliação com
espéculo, toque vaginal e toque retal.
Por último, mas não menos importante, temos a colposcopia, que se caracteriza
como um exame que permite visualizar a vagina e o colo do útero com um aparelho
chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões.

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