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CÂNCER DE
meninas entre 9 e 14 anos
meninos de 11 a 14 anos O método diagnóstico padrão-ouro para câncer de colo
pessoas de 9 a 26 anos vivendo com HIV uterino é a biópsia sob visão direta (colposcopia) das
transplantados oncológicos lesões, que permite a classificação histológica
COLO DE ÚTERO
indivíduos que não completaram o esquema vacinal até os 15 anos
Secundária
Realizar exame citopatológico para rastreio em mulheres Condutas se exames alterados
assintomáticas, com > 25 anos e vida sexual ativa ASC-H — colposcopia e biópsia
Os 2 primeiros exames devem ter intervalo de 1 ano entre eles. ASC-US — novo exame citopatológico em 6 meses
Caso resultem negativos para lesões intraepiteliais e câncer,
(< 30 anos) ou em 1 ano (> 30 anos). Após 2 exames
os próximos devem ser coletados a cada 3 anos até a paciente
atingir 64 anos negativos com intervalo de 6 meses/1 ano, rastrear
a cada 3 anos. Se resultado positivo, preconizam-se
Mulheres com > 64 anos e que não realizaram qualquer exame
citopatológico, preconiza-se a coleta de 2 exames com colposcopia e biópsia
intervalo de 1 a 3 anos; se negativos, não há indicação para
exames adicionais
Estadiamento Citopatológico
AGC — colposcopia e nova coleta de citopatológico,
com atenção ao canal cervical
LSIL — nova investigação seguida por coleta de
Conduta em caso de resultado positivo no exame citopatológico citopatológico em 6 meses, com tratamento prévio de
< 25 anos com LSIL ou Solicitar citologia em 3 anos infecção ou atrofia genital. Após 2 exames negativos,
ASC-US rastrear a cada 3 anos. Se positivo, colposcopia e biópsia
Repetir citologia em 12 meses. Para casos HSIL e adenocarcinoma in situ — colposcopia para
25 a 29 anos com ASC-US de LSIL, repetir citologia em 6 meses investigação. Se invasão, investigar com biópsia por
punção ou conização
Realizar colposcopia como conduta inicial
Rastreamento: JEC não visível e achados anormais — biópsia somada
à avaliação do canal endocervical. Se NIC II, seguir
Indicado para gestantes
acompanhamento específico; se NIC I ou negativo,
e pós-menopáusicas
Alterações citológicas realizar CP e colposcopia em 6 meses
maiores que LSIL Não indicado para mulheres
submetidas à histerectomia por lesões JEC não visível ou parcialmente visível, sem
benignas, sem história prévia de anormalidade — investigação do canal endocervical; se
lesões cervicais de alto grau e exames negativo, realizar CP e colposcopia em 6 meses
anteriores sem alterações Citopatológico com ASC-US possivelmente não
Realizar acompanhamento de acordo com neoplásicas ou que não possibilita excluir HSIL —
Histerectomizadas por
o tipo de lesão colposcopia e avaliação endometrial com USG em
lesões precursoras de
pacientes > 35 anos. Se anormalidades, indica-se biópsia
câncer de colo uterino
Colposcopia e para investigação endometrial
biópsia Achados maiores, com JEC não visível — exérese da
zona de transformação tipo 3
Achados menores com JEC visível — biópsia de colo
Tratamento uterino
Achados menores com JEC não visível — biópsia e
avaliação do canal cervical
Achados anormais, independentemente de JEC —
investigação vaginal para lesões
Casos mais avançados, com adenocarcinoma in situ —
IA1 — histerectomia simples ou por conização a frio colposcopia e biópsia
(preservar a fertilidade)
Colposcopia insatisfatória — excisão por conização
IA2, IB e IB1 — histerectomia radical (linfadenectomia pélvica
ou traquelectomia radical)
IB2 — radioterapia
IIA/B, IIIA/B, IVA — radioterapia e quimioterapia com cisplatina
IVB — tratamento paliativo
Seguimento — inclui exame físico e avaliação clínica (realizada a
cada 3 meses no 1º ano, a cada 4 meses no 2º ano e a cada 6 meses
até o 5º ano; depois, anualmente)