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Fatores de risco

Infecção por HPV, principalmente dos tipos de


alto risco (16, 18, 31, 33)
Diagnóstico
Início precoce da atividade sexual
Número elevado de parceiros sexuais no ano
Imunossupressão
Tabagismo

Prevenção Apresentação clínica — depende da localização e da


extensão da doença. Inclui: secreção vaginal amarelada
e fétida, ciclos menstruais irregulares, sangramento
intermenstrual e após o coito e dor em baixo ventre
Exames — citologia, colposcopia e histologia
Primária — imunizar com a vacina quadrivalente recombinante:

CÂNCER DE
 meninas entre 9 e 14 anos
 meninos de 11 a 14 anos O método diagnóstico padrão-ouro para câncer de colo
 pessoas de 9 a 26 anos vivendo com HIV uterino é a biópsia sob visão direta (colposcopia) das
 transplantados oncológicos lesões, que permite a classificação histológica

COLO DE ÚTERO
 indivíduos que não completaram o esquema vacinal até os 15 anos
Secundária
 Realizar exame citopatológico para rastreio em mulheres Condutas se exames alterados
assintomáticas, com > 25 anos e vida sexual ativa ASC-H — colposcopia e biópsia
 Os 2 primeiros exames devem ter intervalo de 1 ano entre eles. ASC-US — novo exame citopatológico em 6 meses
Caso resultem negativos para lesões intraepiteliais e câncer,
(< 30 anos) ou em 1 ano (> 30 anos). Após 2 exames
os próximos devem ser coletados a cada 3 anos até a paciente
atingir 64 anos negativos com intervalo de 6 meses/1 ano, rastrear
a cada 3 anos. Se resultado positivo, preconizam-se
 Mulheres com > 64 anos e que não realizaram qualquer exame
citopatológico, preconiza-se a coleta de 2 exames com colposcopia e biópsia
intervalo de 1 a 3 anos; se negativos, não há indicação para
exames adicionais
Estadiamento Citopatológico
AGC — colposcopia e nova coleta de citopatológico,
com atenção ao canal cervical
LSIL — nova investigação seguida por coleta de
Conduta em caso de resultado positivo no exame citopatológico citopatológico em 6 meses, com tratamento prévio de
< 25 anos com LSIL ou Solicitar citologia em 3 anos infecção ou atrofia genital. Após 2 exames negativos,
ASC-US rastrear a cada 3 anos. Se positivo, colposcopia e biópsia
Repetir citologia em 12 meses. Para casos HSIL e adenocarcinoma in situ — colposcopia para
25 a 29 anos com ASC-US de LSIL, repetir citologia em 6 meses investigação. Se invasão, investigar com biópsia por
punção ou conização
Realizar colposcopia como conduta inicial
Rastreamento: JEC não visível e achados anormais — biópsia somada
à avaliação do canal endocervical. Se NIC II, seguir
Indicado para gestantes
acompanhamento específico; se NIC I ou negativo,
e pós-menopáusicas
Alterações citológicas realizar CP e colposcopia em 6 meses
maiores que LSIL Não indicado para mulheres
submetidas à histerectomia por lesões JEC não visível ou parcialmente visível, sem
benignas, sem história prévia de anormalidade — investigação do canal endocervical; se
lesões cervicais de alto grau e exames negativo, realizar CP e colposcopia em 6 meses
anteriores sem alterações Citopatológico com ASC-US possivelmente não
Realizar acompanhamento de acordo com neoplásicas ou que não possibilita excluir HSIL —
Histerectomizadas por
o tipo de lesão colposcopia e avaliação endometrial com USG em
lesões precursoras de
pacientes > 35 anos. Se anormalidades, indica-se biópsia
câncer de colo uterino
Colposcopia e para investigação endometrial
biópsia Achados maiores, com JEC não visível — exérese da
zona de transformação tipo 3
Achados menores com JEC visível — biópsia de colo

Tratamento uterino
Achados menores com JEC não visível — biópsia e
avaliação do canal cervical
Achados anormais, independentemente de JEC —
investigação vaginal para lesões
Casos mais avançados, com adenocarcinoma in situ —
IA1 — histerectomia simples ou por conização a frio colposcopia e biópsia
(preservar a fertilidade)
Colposcopia insatisfatória — excisão por conização
IA2, IB e IB1 — histerectomia radical (linfadenectomia pélvica
ou traquelectomia radical)
IB2 — radioterapia
IIA/B, IIIA/B, IVA — radioterapia e quimioterapia com cisplatina
IVB — tratamento paliativo
Seguimento — inclui exame físico e avaliação clínica (realizada a
cada 3 meses no 1º ano, a cada 4 meses no 2º ano e a cada 6 meses
até o 5º ano; depois, anualmente)

Casos de doença metastática, o tratamento paliativo é a melhor escolha,


com priorização da qualidade de vida e dos efeitos adversos do tratamento

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