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Curso: Licenciatura

Projeto: Investigar elementos contemporâneos que retratem os


campos pedagógicos em disputa na História da educação brasileira
Professor Tutor:
Aluno: Adrielli Nery dos Santos

História da Educação
Entrega Fase 2

A educação como direito social.

Ensino Laico

Religião é um assunto muito delicado, ainda mais para ser discutido com crianças e
jovens. Eu acredito que todos nós nascemos com um destino certo, e no meio do
caminho vamos encontrar o nosso lugar dentro de alguma religião, ou até mesmo em
nenhuma. A escola tem um papel fundamental na nossa formação como cidadão, em
conjunto com a nossa família.
O período jesuítico é um exemplo disso, a igreja católica chegou no Brasil
estabelecendo disciplinas rígidas em prol da igreja, para um povo que já tinha a sua
própria cultura, costumes e forma de aprendizagem, sem nenhum livre arbítrio. Se eu
tivesse vivenciado o Manifesto dos Pioneiros, eu defenderia o ensino laico, a educação
que não se baseia em nenhuma doutrina religiosa. O ensino deve ser para todos, sem a
possibilidade da discriminação de crianças e jovens por suas escolhas religiosas.
O Brasil é um país muito diverso e não existe uma religião oficial, isso dificultaria muito
na educação da população. A escola é um ambiente onde aprendemos a conviver com
as diversidades e não deve ter espaço para a intolerância religiosa.

“Ser laico não significa ser ateu ou agnóstico. Ser laico é defender que a religião não
deve ter ingerência nos assuntos de Estado. Essa ideia foi responsável pela separação
moderna entre a Igreja e o Estado e ganhou força com a Revolução Francesa (1789-
1799).” https://www.sinprodf.org.br/artigo-estado-laico-e-escola-laica-o-direito-a-
inclusao/

Ensino público

Até 1932, não havia nada por lei que determinava que o ensino era direito de todos,
muitos sites dizem que no período de Pombal e das aulas régias, o ensino era público,
mas, no período de Pombal o ensino era em prol daqueles que tinham comércio na
família e futuramente iriam administrar esse comércio.
A educação precisa ser um direito de todos, e deve alcançar todos os públicos. O
ensino público e obrigatório beneficia até o país, com a diminuição na taxa de
desemprego, violência e jovens na vida do crime. Além das reformas na educação
terem sua importância, no período de 1931, a educação era muito instável e as
reformas eram constantes, até nos dias de hoje, vemos o quão é precário o ensino
público, pois, não adianta existir o ensino público para uns e ser inacessível para
outros.
“A educação básica, gratuita e assegurada pelo poder público, se
configura como a única porta de acesso para o mundo do conhecimento
sistematizado, da cultura, dos direitos e deveres do cidadão e do mundo
do trabalho para a maior parcela da população, a classe trabalhadora.”
http://www.uel.br/eventos/sepech/sumarios/temas/
reflexoes_acerca_do_papel_da_educacao_basica_na_formacao_do_trabalhador.pdf

Ensino para todos

A escola é o lugar onde de forma alguma deve existir o preconceito, pois, é uma fase
muito importante na vida da criança e do adolescente. A escola deve ser um lugar
onde o aluno se sinta acolhido. A inclusão não deveria ser um assunto onde ainda
temos que discutir, o ensino é para todos; mulheres, homens, rico, pobre, brancos,
negros, deficientes, ateus, religiosos e outros. No período de Pombal, o ensino era
voltado aos homens, com o objetivo de formar o perfeito nobre, totalmente
influenciada para os interesses do Estado.
E, ainda hoje, conseguimos observar que a inclusão ainda é um problema na educação.
O ensino é precário para quem não está nos padrões, para quem é deficiente, mora na
favela etc.
A constituição Federal de 1988, considera a educação como direito fundamental de
todos. Promulga no artigo 205 que:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada, com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”
(BRASIL, 1988).

E no artigo 208, III declara que o:


“Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;” (BRASIL, 1988).
E, atualmente, mesmo com o passar dos anos, vemos que na prática não é bem assim.
As unidades de ensino precisam investir mais na estrutura para que a inclusão seja
cada vez mais normal.

https://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/artigos/marques-de-pombal-e-a-
reforma-educacional-brasileira#:~:text=As%20aulas%20r%C3%A9gias%20eram%20aut
%C3%B4nomas,Franciscanos%20e%20Carmelitas%2C%20principalmente).
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/479/Educacao-na-Constituicao-de-1988-
O-artigo-205

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