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O carvão vegetal é formado pela pirólise da madeira, com a quebra das ligações complexas
originadas durante a fotossíntese. O maior aproveitamento da madeira se dá pela utilização
dos gases, na obtenção de produtos químicos ou energia, e também com uma melhor
utilização dos resíduos florestais.
O Eucalyptus benthamii possui alta produção de biomassa e vem sendo estudado a fim de
demonstrar o seu real potencial para fins energéticos. Visto que a variabilidade deste
material é um problema para seu uso final, procura-se então caracterizar a qualidade
energética desta espécie na produção do carvão, determinando a influência da posição da
madeira no tronco destas árvores sobre o rendimento e qualidade do produto.
Para isto, foi realizada uma pesquisa na qual foram coletados discos de árvores com sete
anos, em diferentes posições: por todo o tronco – tudo com técnicas específicas para esse
tipo de experimento, com o material carbonizado. Também foi analisado o teor de materiais
voláteis, cinzas e carbono fixo.
O carvão vegetal produzido a partir de amostras de Eucalyptus benthamii apresentou
diferenças significativas apenas para o rendimento do carvão, onde o melhor rendimento foi
aos 100% da altura comercial, seguido da região da base (0%) e dos 50% do tronco. Para
os teores de materiais voláteis, carbono fixo e cinzas, além do poder calorífico superior, não
houve diferenças significativas. Portanto, para a produção de carvão vegetal, a madeira
proveniente de qualquer posição no tronco fornecerá um produto com características
semelhantes.
http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/madeira/eucalipto-benthamii-foi-
considerado-a-melhor-especie-para-o-carvao-vegetal.html
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/carvao-vegetal.htm