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MATERIAIS DE ENGENHARIA
- (SEM 5908) -
OBJETIVOS DA AULA
FUNÇÃO
Aplicação, meio,
carregamento, peso,
temperatura,
custo, ...
MATERIAL
Formulação, PROJETO DESIGN
microestrutura
MANUFATURA
Equipamentos,
moldes
APLICAÇÕES
Pistões e camisas:
FELDMÜHLE AKTIENGESELLSCHAFT
FELDMÜHLE AKTIENGESELLSCHAFT
Em motores:
NTK
Cerâmicas - Componentes
FELDMÜHLE AKTIENGESELLSCHAFT
Aeroespacial
(a)
Componentes de Grafite
Acetábulo
(UHWMPE)
Cabeça de femur
(Al2O3 ou ZrO2)
Haste femural
(Liga de titânio)
http://sciencelearn.org.nz/Contexts/Ceramics/Sci-
Media/Video/What-are-bioceramics-and-biomaterials
http://adam.about.com/encyclopedia/9494.htm?terms=knee+prostheses
WWW.STRYKER.COM
[HEIMKE (1987)].
http://www.z-systems.biz/index.php?id=119
02/10/2008
Recobrimentos
http://www.hydroxyapatite.com/
LTC/USP – Aplicações
Componentes
24
Materiais
METÁLICOS
São tenazes, resistentes, pesados
e, de modo geral insuficientemente
rígidos
COMPÓSITOS
LIGAÇÕES
LIGAÇÕES LIGAÇÕES
PRIMÁRIAS OU SECUNDÁRIAS
OU FRACAS
FORTES 10 Kcal/mol
100 Kcal/mol
Forças de
Van-der-Waals
Arranjos Atômicos
Estruturas Cristalinas Monocristais
Formação de cristais, isto é, arranjos
ordenados e simétricos dos átomos no
espaço.
Policristais
27
• Cerâmica Tradicional
– Produtos baseado em argila
• Cerâmica Estrutural
– Uso visando as Propriedades Mecânicas
• Cerâmicas Funcionais
– Uso visando outras propriedades:
propriedades elétricas, óticas, magnéticas
Classificação
Engloba os materiais que contém a fase cristalina em
CERÂMICAS proporção majoritária.
PROPRIEDADES
30
Caraterísticas Gerais
Materiais inorgânicos não metálicos
Compostos de fase cristalina e não cristalina;
Estável termodinamicamente
Inércia química
Relativa baixa toxidade
Características Mecânicas
Os deslocamentos em
Resistente cerâmicas são inexistentes ou
desprezíveis. Devido a natureza
Duro rígida e direcional das ligações
covalentes.
Frágil
Porosidade 31
– Composição Química?
– Microestrutura/Nanoestrutura?
– Defeito estrutural?
Porcelana
(a) AlO
23
2
1,0
Tensão nominal, F/Ao , N/m
x
15 Deformação plástica
(c) Borracha
2
natural cruzada
Deformação elástica
10
0,5
5
(d) Polimetil-metacrilato
o
(ensaiado a 122 C)
x
0 0
0 5 10 15 20 25
Deformação nominal D
(L/L)o x 100, em %
Módulo de elasticidade
Cerâmicas policristalinas apresenta valores intermediários. Cerâmicas com
predominância de ligações iônicas tem relativo baixo valor de E, ex: NaCl ~44,2 GPa,
com predominância de ligações covalentes tem alto valor de E, ex. Diamante ~1035 GPa
Resistência teórica
1/ 2
.
th
a0
espaçamento atômico
c
1/ 2
c
max 1 2 1 2
r b
b2
r Raio de curvatura na extremidade A.
c
1/ 2
Quando a elipse é muito estreita, pode ser r<<c. c
considerado uma boa aproximação de uma max 2
trinca e, nesse caso, se
r
d c 2 2
4c
d
GRIFFITH postulou que, quando o decréscimo da dc dc
energia elástica excede o aumento da energia ou
superficial associada à formação de duas novas
2
1/ 2 1/ 2
superfícies f
c c
max th
IRWIN estabeleceu que a ruptura ocorre quando
1/ 2
c
1/ 2
Tamanho da amostra
1/ m
1 L1
2 L2
Suponha que um acidente cause uma trinca interna (mesmo raio de curvatura
da ponta) porém com 5000 m de extensão, calcule a nova resistência do vidro
(b); e (c) faça furos nas extremidades da trinca com diâmetro de 0,5mm e
recalcule a resistência do vidro.
Tenacidade à fratura
Y
KIC F C1/ 2
Z
Tenacidade à fratura
2P 1,854P
H 2 HV
2a (2a ) 2
KIC 0,59 E / H
1/ 8
c
1/ 3 3/ 4
P
Estatística de Weibull
ln ln (1 -S)-1
1 m2 embora possa apresentar o mesmo
Probabilidade de fratura (S)
.
0,5
.
m ln espalhamento
0
Tensão aplicada
()
*
-1
ln ln (1-S)-1
ln ln ( 1 - S ) *
III **
**
***
ln ln (1-S)-1
II ***
m
ln ln
I
m ln s
Valores de m
Tipicamente materiais cerâmicos policristalinos ocupam valores
na faixa de 3<m<5, valores surpreendentemente altos são relatados
em literatura ocupando a faixa de 26<m<34
Materiais de Engenharia (SEM 5908) - FORTULAN CA, ROLLO JMDA (2018)
São Carlos Cerâmicas como Materiais de Engenharia – Aula 06 – Notas de aula
Desgaste
V, volume desgastado;
Modelagem W carga normal;
H é a dureza;
Kc tenacidade;
E módulo elástico;
l distância percorrida; e
W 9/8 E 4/5
V 1/ 2 5 / 8 ( ) l constante independente do material
Kc H H
6
KATO (2003)
Resistência a abrasão
5
1/V(105cm-2)
4 Si3N4
Al2O3+ZrO2
3
Al2O3+TiC
1
V 3 / 4 1/ 2 2
1
Al2O3
k IC H
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Wayne et. al (1994)
KIC3/4H1/2
Mecanismos
Coeficientes de atrito
MATERIAIS
Ensaio de compressão
Trinca propagada
Rampa
Linhas de ruptura
Resistência à Flexão
Tensão máxima desenvolvida na superfície de uma barra quando sujeita à curvatura ou
dobramento. Aplica-se a materiais rígidos, isto é, aqueles que não vergam
excessivamente sob a ação da carga.
Coeficiente de Poisson
Para cerâmicas monocristalinas e
policristalinas
Dureza
Alumina 2370
BeO 1140
NaCl 21
Diamante 9000
Sílica fundida 540
Densidade
ASTM C373-88 (reapproved 1999) –Water absorption, bulk density, apparent porosity, and apparent specific
gravity of fired whiteware products
Propriedades Elétricas
Rigidez Dielétrica
Indica em que grau um material é isolante.
Cerâmicas e polímeros - 10-40 V/mm.
Metais - não se aplica por serem condutores.
Resistividade Volumétrica
É a resistência dos materiais isolantes à passagem de corrente
elétrica entre as faces de uma unidade cúbica. Polímeros/cerâmica
– 10 cm Metais -- 10 cm(condutividade)’
Constante dielétrica
Esta relacionada com o armazenamento de energia eletrostática em
material dielétrico. (Capacitor)
Propriedades químicas
Resistência à Oxidação
Polímeros > macromoléculas saturadas < macromoléculas insaturadas
Cerâmicas são bastante resistentes
Metais tem tendência a se oxidarem superficialmente
Resistência à Àgua
Polímeros - absorção de umidade
Cerâmicas - propagação de microtrincas
Propriedades Térmicas
Calor Específico
Energia térmica para elevar em 1º a unidade de massa do material.
Polímeros ~ 0,2 - 0,5 cal/gºC Metais ~ 0,1 cal/gºC.
Expansão Térmica
Volume adicional necessário para acomodar os átomos e moléculas por
estarem vibrando mais rápido e com maior amplitude, em geral:
Condutividade Térmica
Mede a quantidade de calor, na unidade de tempo, por unidade de área,
através de uma espessura unitária, sendo 1º a diferença de temperatura
entre as Polímeros são maus condutores Metais são bons condutores
x y z .DT
ALGUMAS CERÂMICAS
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Alumina (Al2O3)
http://neomagnet.en.made-in-
china.com/offer/rMbJqTQdbIWS/Sell-Sapphire-Ruby-
Jewel-Bearing.html
Alumina-
Octaedro
NC=6
http://www.sapphire-
eyecare.co.uk/cataract/understanding.h
tm
http://www.guildoptics.com/optical-
lenses/sapphire-lens/
Alumina
Microestrutura
Zircônia ZrO2
Material polimórfico e pode ter uma de três estruturas cristalográficas:
• na Tamb é monoclínica (m),
• T1170ºC tetragonal (t)
• T2370ºC cúbica (c) nas temperaturas de e, respectiva
• No resfriamento a sequência de transformação é inversa.
Zircônia
Zircônia
MECANISMOS DE REFORÇO
Crack bridging
Intrínseco
Extrínseco
K1c=Km + DKi DKi = DKT + DKmc + DKcb + DKs + DKcb
Deflexão e ziz-zag do
Atrito de deslocamento trincamento
Zircônia
ATZ
http://www.ceraroot.com/
http://www.z-
systems.biz/index.php?id=119
http://www.torth.com/uslesion06.htm
02/10/2008
Materiais de Engenharia (SEM 5908) - FORTULAN CA, ROLLO JMDA (2018)
São Carlos Cerâmicas como Materiais de Engenharia – Aula 06 – Notas de aula
Sílica - SiO2
cada átomo de oxigênio é compartilhado com um tetraedro adjacente;
a sílica pode ser cristalina (ex., quartzo) ou amorfa, (fundida ou sílica vítrea);
Vídro de janela
A maioria dos vidros de janela são produzidos pela adição de outros óxidos
(ex: CaO, Na2O) dos quais seus cátions são incorporados na rede SiO4.
Estes cátions quebram a rede tetraédrica e funde o vidro em temperatura
menor que a sílica amorfa. Um menor ponto de fusão facilita a fabricação do
vidro. Alguns outros óxidos (TiO2, Al2O3) substituem o silício e tornam-se
parte da rede.
SiO2 - cristalina
Estrutura com modificada com Na+
Materiais de Engenharia (SEM 5908) - FORTULAN CA, ROLLO JMDA (2018)
São Carlos Cerâmicas como Materiais de Engenharia – Aula 06 – Notas de aula
Resfriamento de vidros
TRABALHOS do LTC
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Spheres Implant
2001 – Wrege PS
Materiais de Engenharia (SEM 5908) - FORTULAN CA, ROLLO JMDA (2018)
São Carlos Cerâmicas como Materiais de Engenharia – Aula 06 – Notas de aula
Células espalhadas
Células Arredondadas
Materiais C.C.
Camilo, de Engenharia
(2006) (SEM 5908) - FORTULAN CA, ROLLO JMDA (2018)
Cerâmicas como Materiais de Engenharia – Aula 06 – Notas de aula
Interação escafolde/célula
São Carlos
Finos prolongamnetos
Células espalhadas
Células Arredondadas
Alumina infiltrado
Hidroxiapatita
Dense
Zr SiO4: Zirconita
Al2O3: Alumina
ZrO2: Zircônia
SiO2: Sílica
2 ZrSiO4 3 Al 2O3 2 ZrO2 3 Al 2O3 2SiO2
temp.
3 Al 2O3 .2SiO2
Mulita
Al2O3: Alumina
(ZrO2-3Y)t: Zircônia
Porcelana dentária
PORCELANA DENTÁRIA
PROPRIEDADES
estável quimicamente;
estética (brilhante e vítrea) e não deteriora com o tempo;
condutividade térmica e coeficiente de expansão térmica similar ao
esmalte e dentina;
resistência a compressão ~ (350–550MPa);
resistência a tração ~ (20–60MPa) (muito baixa);
resistência a flexão 20 – 30 MPa, ou 50-60 MPa sint. sob vácuo.
Projetos
Resistência a flexão
* 120-150MPa
** 350-500MPa
*** > 120MPa
**** 350-450MPa
Vitro cerâmicas
Cerâmica Tradicional
Barbotina
Densidade
Dados da mistura
SiO2 Al2O3 Fe2O CaO MgO Na2O K2O TiO2 P2O5 Mn PF-%
% % 3% ppm % ppm % % % O% 900ºC
49,5 28,5 1,08 730 0,16 750 0,46 0,8 0,05 0,01 18,81
61,33 35,31 1,34 0,09 0,20 0,09 0,57 0,99 0,06 0,01 **