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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
VITÓRIA
2019
MARCELO LUIZ AFONSO DA CUNHA
VITÓRIA
2019
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Curitiba
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Especialização em Engenharia da Confiabilidade
TERMO DE APROVAÇÃO
Cunha, Marcelo Luiz Afonso da. Reliability analysis of a transport system (Tables
Entry to Furnace) the slab steel the Hot Strip Mill. 2019. 88 pages. Monograph
(Specialization in Reliability Engineering) - Federal Technical University of Paraná.
Curitiba, 2017.
The work presents the modeling of the system of transport of the steel plates
denominated table of setting of the furnaces in a of Hot Strips. Seeking to obtain
quantitative data of reliability and analysis of improvements and modifications in the
components with the objective of increasing the reliability and availability of the
system.
The choice of the milling table for the development of the work for the potential
impact on the productivity of the mill, and also the same, has a number of equal
components working in series. It allows the modeling of the whole laminar cooling
system through a concentrated analysis of the subsystems, called the drive unit.
For the development of the work will be used to the reliability engineering
methodology, specific software tools to treat historical data of subsystem failures and
analyze problems in this system.
After the quantitative reliability analysis, improvements will be proposed with a focus
on the reduction and / or elimination of the main identified failure modes, seeking
optimization of the resources and costs involved in maintaining the system.
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................13
1.1 TEMA DA PESQUISA ............................................................................14
1.2 PREMISSAS E PROBLEMA DE PESQUISA .........................................14
1.3 OBJETIVOS ...........................................................................................18
1.3.1 Objetivo Geral.........................................................................................18
1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................18
1.4 JUSTIFICATIVA .....................................................................................19
1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA APLICADA .........................................20
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ...............................................................21
2 ÁREA DE APLICAÇÃO .........................................................................23
2.1 ARCELORMITTAL TUBARÃO ...............................................................23
2.2 O LAMINADOR DE TIRAS A QUENTE..................................................26
2.2.1 Pátio de Placas.......................................................................................28
2.2.2 Fornos de Reaquecimento de Placas.....................................................29
2.2.3 Laminador Desbastador .........................................................................31
2.2.4 Coilbox ...................................................................................................33
2.2.5 Tesoura de Pontas ................................................................................34
2.2.6 Trem Acabador .......................................................................................35
2.2.7 Mesa de Resfriamento ...........................................................................36
2.2.8 Bobinadeiras ..........................................................................................38
2.2.9 Conveyor ................................................................................................39
2.3 SÍNTESE E CONCLUSÃO DO CAPÍTULO ............................................40
3 CONCEITOS DE ENGENHARIA DA CONFIABILIDADE .....................41
3.1 CONFIABILIDADE..................................................................................41
3.2 CONCEITO DE FALHA ..........................................................................42
3.2.1 Falha Funcional ......................................................................................42
3.2.2 Mecanismo de Falha ..............................................................................42
3.2.3 Modo de Falha........................................................................................44
3.3 CONCEITOS DE DISPONIBILIDADE E MANTENABILIDADE ..............45
3.3.1 Disponibilidade .......................................................................................45
3.3.2 Mantenabilidade .....................................................................................46
3.3.3 Importância da Confiabilidade no Tempo ...............................................46
3.4 CONFIABILIDADE E ANÁLISE DE WEIBULL .......................................47
3.5 METODOLOGIA DO DIAGRAMA DE BLOCOS - RBD ..........................49
3.6 SÍNTESE E CONCLUSÃO DO CAPÍTULO ............................................51
4 DESENVOLVIMENTO ...........................................................................52
4.1 PREMISSAS PARA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA .........................52
4.2 AQUISIÇÃO DE DADOS HISTÓRICOS DE FALHAS ............................53
4.2.1 SAP (ERP) .............................................................................................54
4.2.2 AP – Acompanhamento da Produção do LTQ .......................................55
4.2.3 SGT – Sistema de Gestão de Turno ......................................................56
4.3 RESULTADOS HISTÓRICOS OBTIDOS ...............................................56
4.4 MODELAMENTO DO SISTEMA ............................................................58
4.4.1 Falha em motores elétricos ....................................................................59
4.4.2 Falha em rolos e mancais ......................................................................63
4.4.3 Falha em acoplamentos .........................................................................64
4.4.4 Falha em motoredotores ........................................................................66
4.5 SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA ..........................68
4.5.1 Configuração do contexto operacional ...................................................68
4.5.2 Modelamento e simulação da unidade de acionamento.........................69
4.5.3 Modelamento e simulação da unidade de acionamento.........................71
4.6 AVALIAÇÃO DOS MODOS DE FALHA .................................................73
4.6.1 Motor com baixo isolamento ...................................................................74
4.6.1.1 Proposta para eliminação da causa: acúmulo de óleo ...........................745
4.6.2 Afrouxamento dos parafusos de fixação ................................................757
4.6.2.1 Proposta para eliminação da causa .......................................................797
4.6.3 Travamento do redutor ...........................................................................757
4.6.3.1 Proposta para eliminação da causa .......................................................798
4.6.4 Quebra do acoplamento .........................................................................758
4.6.4.1 Proposta para eliminação da causa .......................................................79
4.7 DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE ...................................................80
4.8 SÍNTESE E CONCLUSÃO DO CAPÍTULO ............................................81
5 CONCLUSÃO ........................................................................................82
5.1 AQUISIÇÃO DE DADOS ........................................................................82
5.2 CULTURA DA CONFIABILIDADE ..........................................................83
5.3 IMPLANTAÇÃO DAS MELHORIAS NOS EQUIPAMENTOS .................83
5.4 RESULTADOS .......................................................................................84
REFERÊNCIAS .......................................................................................................87
13
1 INTRODUÇÃO
por paradas e atrasos imprevistos para manutenção corretiva. Sendo este sistema
responsável por aproximadamente 20 horas de perda de produção no ano de 2018,
contabilizando uma perda superior a 10,5 mil toneladas de aço, que correspondem a
quase R$ 1,8 milhões em perda financeira anual para a empresa, se considerarmos
uma margem de contribuição de U$ 180 por tonelada.
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
2 ÁREA DE APLICAÇÃO
2.2.4 Coilbox
2.2.8 Bobinadeiras
2.2.9 Conveyor
Estas intempéries são responsáveis pela diminuição drástica da vida útil dos
componentes, causando falhas imprevistas e perda de produção decorrente a isso.
Os modos de falhas gerados por estes aspectos serão abordados nos capítulos a
posterior e ações para eliminação serão propostas.
41
3.1 CONFIABILIDADE
Um ativo falha se ele é incapaz de fazer o que seus usuários querem que ele
faça. Qualquer ativo pode sofrer uma variedade de estados de falha, dependendo
das funções que realiza. Por essa razão, é mais sensato definir falha em termos de
perda de funções específicas, em vez de falha total do ativo.
Fonte:https://pcmusina.wordpress.com/2011/07/13/manutencao-baseada-na-
confiabilidade/
Fonte: https://www.manutencaoemfoco.com.br/padrao-das-falhas/
44
3.3.1 Disponibilidade
M MTBF
A (2)
M R MTBF MTTR
Onde,
MTBF – Tempo médio entre falhas
MTTR – Tempo médio para reparo
3.3.2 Mantenabilidade
confiabilidade, porém para sistemas complexos isso se torna uma tarefa complicada
(Reliasoft, 2017).
Onde:
𝑅 é a confiabilidade do sistema;
𝑅 é a confiabilidade do componente;
Onde:
•F(t) é a probabilidade de falha para uma determinada amostra;
•t é o tempo até a falha;
•η é a característica de vida ou parâmetro de escala;
•β é o parâmetro de inclinação ou forma.
Fonte: http://www.reliasoft.com.br/Weibull/index.htm
possuem uma taxa de falha constante. Se β>1, temos então a situação de uma taxa
de falha crescente. Este cenário é típico de produtos que falham por desgaste.
Fonte:https://wildeanalysis.co.uk/wp-content/uploads/2016/08/image-reliasoft-
blocksim.png
4 DESENVOLVIMENTO
SAP-ARMP SGT
(ERP) (Sistema de Gestão de
Turno)
AP
(Aplicativo de Relatórios diários da
Acompanhamento da equipe de
produção do LTQ) manutenção corretiva
Dados
históricos
Tabela 4.1 – Perdas de produção e financeiras por ano na área do pátio de placas
atribuída as especialidades mecânica e elétrica
Perda de produção
Período observado 12 mês
Paradas imprevistas/ ano 22,13 hora
Produtividade média 704 ton/hora
Perda de produção / ano 15.579,52 ton
Perda financeira
U$/ton
180
Margem de contribuição (bobinas de aço) (ref: 02/2019)
Perda financeira / ano 2.804.313,6 U$
Perda de produção
Período observado 12 mês
Paradas imprevistas/ ano 11,61 hora
Produtividade média 704 ton/hora
Perda de produção / ano 8.173,44 ton
Perda financeira
U$/ton
180
Margem de contribuição (bobinas de aço) (ref: 02/2019)
Perda financeira / ano 1.471.219,2 U$
conclui-se que neste intervalo 37% dos motores falham, conforme a curva de
distribuição simulada da figura 4.4.
Relatório de Resultados
Tipo de Relatório Resultados do Gráfico
Informações do Usuário
Nome Marcelo Cunha
Empresa Arcelor Mittal Tubarão
Data 23/10/2019
Parâmetros
Distribuição Weibull 2P
Análises MLE
Método do IC FM
Ranqueando MED
Beta 1,570975
Eta (dia) 233,847725
Valor da LK -494,189392
F\S 77 \ 53
LOCAL VAR/COV MATRIX
CV Eta Beta=-
Var-Beta=0,020924
0,281572
CV Eta Beta=-
Var-Eta=291,553284
0,281572
Fica evidente com a análise do gráfico da figura 4.8 uma densidade maior de
falhas no intervalo de 0 a 200 dias, confirmado o valor do eta obtido.
Para controle dos rolos há um plano de medição de desgaste dos rolos, sendo
que até a presente data, nenhum dos 113 rolos que fazem a composição da mesa
de recebimento apresentou o desgaste máximo estimado de 10mm no diâmetro para
a referida troca.
64
Relatório de Resultados
Tipo de Relatório Resultados do Gráfico
Informações do Usuário
Nome Marcelo Cunha
Empresa Arcelor Mittal Tubarão
Data 23/10/2019
Parâmetros
Distribuição Weibull 2P
Análises RRX
Método do IC FM
Ranqueando MED
Beta 1,466121
Eta (dia) 232,749441
Valor da LK -188,366441
Rho 0,97055
F\S 25 \ 105
LOCAL VAR/COV MATRIX
CV Eta Beta=-
Var-Beta=0,055577
16,431112
CV Eta Beta=-
Var-Eta=9456,811556
16,431112
final da vida útil do sistema, o acoplamento passa a ser o item que maior impacta a
confiabilidade do sistema.
𝑅 = 𝑅 (4)
Onde:
𝑅 é a confiabilidade do sistema;
𝑅 é a confiabilidade do componente;
73
1% 2%
3%
21%
16%
0%
1%
3%
53%
5 CONCLUSÃO
5.4 RESULTADOS
Perda de produção
Período observado 12 mês
Paradas imprevistas/ ano 11,61 hora
Paradas imprevistas elétricas/ano 8,61 hora
Ganho esperado (meta 65%) 5,60 hora
Produtividade média 704 ton/hora
Ganho de produção / ano 3.942,4 tons
Perda financeira
U$/ton
180
Margem de contribuição (bobinas de aço) (ref: 02/2019)
Perda financeira / ano 709.632,0 U$
REFERÊNCIAS
Leemis, L.M., Reliability: Probabilistic Models and Statistical Methods. Prentice Hall,
Inc., Englewood Cliffs, New Jersey, 1995.