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Radiocomunicação em

condomínios: segurança
completa requer obrigações
Radiocomunicação em condomínios:
segurança completa requer obrigações

Quando se trata de manutenção e instalação de equipamentos, há uma ferramenta que pode ajudar muito bem a
realizar essas tarefas, estamos falando do radiocomunicador portátil. São os porteiros, zeladores, síndicos e funcioná-
rios da manutenção os que mais recorrem a tecnologia, o motivo mora na vantagem de se comunicar de forma
rápida, afinal vivemos um cotidiano que exige velocidade e praticidade.

Quando o condomínio decide realizar a compra do equipamento, na maioria das vezes não conta com uma equipe
especializada ou esclarecida quanto aos requisitos técnicos indispensáveis para o bom desempenho dos radiocomu-
nicadores e, principalmente, das condições legais para o uso dele.

Por isso, nossa intenção é esclarecer os pontos mais importantes para que se adquira os radiocomunicadores (ou
transceptores) com a certeza de que funcionarão bem sem que isso traga complicações legais para o condomínio. Dá
uma olhada nos pontos principais que levantamos!

QUAL RADIOCOMUNICADOR É O MAIS INDICADO PARA MEU CONDOMÍNIO?

Antes de comprar qualquer tipo de aparelho, saiba que é importante que o radiocomunicador portátil seja escolhido
de acordo com o tipo da construção do condomínio, isso acontece porque cada dispositivo tem um alcance diferen-
te e o modelo de construção vai influenciar na sua performance. Por exemplo, para condomínios horizontais como
casas, chalés e afins, o indicado é que opere na faixa de VHF, já que sua forma de propagação de RF e comprimento
de onda permite ultrapassar obstáculos de pequeno/médio porte, cobrindo uma área maior sem requerer potência
de saída muito alta. Os equipamentos com 2 Watts de potência de saída em RF, nesse caso, podem cobrir um raio de
até 10km (3km, em média, para até 10% de áreas de "sombra").

Já os condomínios verticais como apartamentos e prédios com mais de 4 andares, devem sempre optar por trans-
ceptores que operem na faixa de UHF, porque sua forma de propagação em RF e comprimento de onda é a única
que permite cruzar uma sucessão de lajes. Os equipamentos com 2 Watt de potência de saída em RF, nesse caso,
podem cobrir até 10 andares com até 20% de áreas de sombra, enquanto os equipamentos com 4 Watt de potência
de saída em RF podem cobrir até 30 andares com até 15% de áreas de sombra).

QUAIS AS IMPLICAÇÕES LEGAIS NO USO DE EQUIPAMENTOS DE


RADIOCOMUNICAÇÃO?

O uso de qualquer equipamento de radiocomunicação é regulado por uma Legislação específica e fiscalizado pela
ANATEL (consulte www.anatel.gov.br para descobrir) com base na Resolução 72 para o uso de radiofrequência e a
resolução 242 para equipamentos. Ou seja, podemos afirmar que é considerado um crime o uso de equipamentos de
radiocomunicação sem a autorização da ANATEL (resolução 72) e inclusive, passível de multa e apreensão de equipa-
mentos de radiocomunicação sem a Certificação de Homologação da ANATEL.
Radiocomunicação em condomínios:
segurança completa requer obrigações

COMO POSSO ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA ANATEL PARA USAR


LEGALMENTE O EQUIPAMENTO DE RADIOCOMUNICAÇÃO?

Para operar legalmente conforme resolução 72, equipamentos de radiocomunicação é obrigatória a obtenção da

outorga de frequência e licença de operação. Isso se faz dando entrada de requerimento acompanhado de projeto

técnico detalhando as características de propagação, finalidade de uso e especificação dos equipamentos a serem

utilizados. O projeto técnico deve ser elaborado por um engenheiro credenciado para tal (não necessariamente o

fornecedor dos equipamentos).

COMO SABER SE ESTOU ADQUIRINDO EQUIPAMENTO CERTIFICADO


E HOMOLOGADO PELA ANATEL?

É natural encontrar no mercado aparelhos importados, eles são um dos mais comuns e costumam tanto o modelo

quanto a marca, vir sem a certificação. Isso se explica porque quando do processo de certificação o fabricante é

obrigado a adequar o equipamento às Normas ABNT e INMETRO, desenvolvendo uma série específica para uso no

Brasil (geralmente alterações de software, faixa de frequência, espaçamento entre canais, emissão de espúrios e

potência). Nossa sugestão para que você adquira um radiocomunicador seguro, é procurar comprá-lo diretamente de

um fabricante ou representante, em caso de representantes que ele tenha uma carta de credenciamento emitida pelo

produtor dos equipamentos.

RADIOCOMUNICADOR PARA A SEGURANÇA

Os radiocomunicadores podem ser úteis não apenas na comunicação cotidiana e na realização das tarefas mais

simples, pode ser também essencial no aspecto da segurança, fazendo com que os funcionários do prédio estejam a

par de tudo que acontece e evitando com que possíveis assaltos ocorram. Sabemos que muita vezes bandidos

possuem carros vistosos e caros, afinal as quadrilhas imitam o padrão de vida dos moradores dos condomínios para

que passem despercebidos entre as pessoas. Eles buscam entrar tranquilamente pela portaria ou garagem, burlando

os porteiros que, inibidos com a com a forma que invasores se portam, não pedem para que se identifiquem. Utilize o

radiocomunicador para alertar sobre pessoas que estejam para entrar ou sair do prédio e oriente os funcionários para

sempre pedir a identificação de todos, independente de veículo ou aparência.

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