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Foucault

A história da Loucura
Professor

Alyson Barros

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1
Atenção

O foco dado nestes dois vídeos é do entendimento da presente obra para


concursos de psicologia.

Você pode ter uma inerpretação diferente do que será analisado aqui.

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Opinião do Professor
SOBRE O LIVRO
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Capítulo 1 Stultifera navis
Segundo Foucault, o navio dos insensatos seria um
símbolo da consciência viva do pecado e do mal na
mentalidade medieval e nas paisagens imaginativas
da Renascença, quando a loucura começa a
assombrar a imaginação do homem ocidental.

- A partir da alta Idade Média, e até o final das


Cruzadas, os leprosários tinham multiplicado por
toda a superfície da Europa suas cidades malditas

- A igreja diz: O abandono é a salvação; sua


exclusão oferece-lhe uma outra forma de
comunhão.

- Filhos herdam as chagas dos pais


- Segregar é bom… para quem fica AMOSTRA GRÁTIS


Professor Alyson Barros Navio dos Loucos

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Hieronymus Bosch
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4
A internação é uma criação institucional própria
ao século XVII. Ela assumiu, desde o início, uma
amplitude que não lhe permite uma comparação
com a prisão tal como esta era praticada na Idade
Média. Como medida econômica e precaução
social, ela tem valor de invenção. Mas na história
do desatino, ela designa um evento decisivo: o
momento em que a loucura é percebida no
horizonte social da pobreza, da incapacidade para
o trabalho, da impossibilidade de integrar-se no
grupo; o momento em que começa a inserir-se no
texto dos problemas da cidade. As novas
signi cações atribuídas à pobreza, a importância

fi
dada à obrigação do trabalho e todos os valores
éticos a ele ligados determinam a experiência que
se faz da loucura e modi cam-lhe o sentido.

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Nasceu uma sensibilidade, que traçou uma linha,


determinou um limiar, e que procede a uma
escolha, a m de banir.

fi
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Capítulo 3 O Mundo Correcional
É estranho que tenha sido justamente o
racionalismo quem autorizou essa
Doenças venéreas, fome, peste, confusão entre o castigo e o remédio,
profanos, homossexuais, esta quase identidade entre o gesto
blasfemadores, alquimistas, libertinos: que pune e o gesto que cura. Ele supõe
tudo era pretexto para internação um certo tratamento que, na
articulação precisa entre a medicina e

Os hospitais estavam entupidos de


gente a moral, será ao mesmo tempo uma
antecipação sobre os castigos eternos e
A medicina apoiava as “práticas de
um esforço na direção do
purificação"
restabelecimento da saúde. O que

se procura no fundo é a artimanha da


razão médica que faz o bem ao

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fazer o mal.
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Deixa-se que morram aqueles que estão em estado

extremo. Aos outros, aplicam-se os "Grandes


Remédios": nunca mais e raramente menos que
seis semanas de cuidados. Começa-se,
naturalmente, com uma sangria, logo seguida por
uma purgação; destina-se uma semana aos
banhos, à razão de duas horas por dia,
aproximadamente; purga-se outra vez e para
encerrar esta primeira fase do tratamento impõe-
se uma boa e completa con ssão. Podem começar

fi
então as fricções com mercúrio, toda a e cácia de

fi
que dispõem; prolongam-se por um mês, em cujo
término duas purgações e uma sangria devem
expulsar os últimos humores morbí cos.

fi
Concedem-se quinze dias de convalescença.
Depois, após ter acertado as contas
de nitivamente com Deus, o paciente é
fi

declarado curado e mandado embora.


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Capítulo 4 Experiências da Loucura

Pinel surge e propõe tratar o louco como


Não é de surpreender que as casas de um ser humano
internamento tenham o aspecto de
prisões, que as duas instituições sejam
mesmo confundidas a ponto de se
dividir os loucos indistintamente entre O internamento passa a ser um ato

umas e outras. terapêutico que visa a curar um doente

Aos poucos os loucos são segregados dos


degenerados e começam a surgir teorias
psicopatológicas mais robustas.

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Capítulo 5 Os insensatos

Não havia diferenciação entre loucura O internamento passa a ser um ato


e crime terapêutico que visa a curar um doente

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Embora todo esse paciente trabalho de
classi cação designe uma nova estrutura da

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racionalidade em formação, ele mesmo não
deixou, de si, vestígio algum. Cada uma dessas
divisões é posta de lado assim que proposta, e as
que o século XIX tentará de nir serão de um

fi
outro tipo: a nidade dos sintomas, identidade das

fi
causas, sucessão no tempo, evolução progressiva
de um tipo na direção de outro, cada uma destas
serão outras tantas famílias que agruparão,

bem ou mal, a multiplicidade das manifestações:


esforços para descobrir grandes unidades e para
elas levar as formas conexas, porém não mais
uma tentativa de cobrir em sua totalidade espaço
patológico e isolar a verdade de uma doença a
partir de sua colocação.

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Capítulo 7 A Transcendência do Delírio
Capítulo 8 Figuras da Loucura
Demência

Mania e Melancolia

Histeria e Hipocondria
Capítulo 9 Médicos e Doentes
foi a era clássica que deu à noção de
cura seu pleno sentido.

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Buchoz recomenda o leite de mulher, alimento
natural por excelência (Buchoz escreve sob a
in uência de Rousseau), para qualquer uma das

fl
afecções nervosas, e a urina para "todas as formas

de doença hipocondríaca". Mas são as convulsões,


desde o espasmo histérico até a epilepsia, que
atraem com a maior obstinação os remédios
humanos — especialmente os que podem ser
extraídos do crânio, parte mais preciosa do
homem. Existe na convulsão uma violência que só
pode ser combatida através da violência, e essa é
a razão pela qual durante tanto tempo se
utilizaram os crânios dos enforcados, mortos por
mãos humanas e cujos cadáveres não tivessem
sido sepultados em terra santa

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Capítulo 13 Nascimento do Asilo
1. O papel do internamento é o de reduzir a loucura à sua

verdade.

2. A verdade da loucura é aquilo que ela é, menos o mundo,

menos a sociedade, menos a contranatureza.

3. Essa verdade da loucura é o próprio homem naquilo que ele

pode ter de mais primitivamente inalienável.

4. O que existe de inalienável no homem é, ao mesmo tempo, a

Natureza, a Verdade e a Moral, isto é, a própria Razão.

5. É por conduzir a loucura a uma verdade que é ao mesmo

tempo verdade da loucura e verdade do homem, a uma natureza que

é natureza da doença e natureza serena do mundo, que o Retiro

recebe seu poder de curar.


Capítulo 14 O círculo antropológico AMOSTRA GRÁTIS
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Periculosidade (Contribuições de outros livros)

Conceito oriundo do desenvolvimento do direito e da medicina.

Ciência do direito


Poder sobre os outros





Função punitiva



Medicina (psiquiatria)

Higiene pública



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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
Antiguidade
Hipócrates

Loucura era doença episódica




Toda loucura é tratável




+ Galeano

Não há loucura episódica




Loucura ocorre por lesões permanentes (déficit orgânico)




Atribuir periculosidade a alguém n o seria compreensível naquele




tempo

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Idade Média
O problema era moral/religioso.

O “Mal” moral.



Loucura é uma crise contra a moral social



O louco ainda podia ser ouvido, ainda podia trazer revelações (Ex. Dom

Quixote)

Santo Agostinho

O mal é um desvio da substância suprema, que é Deus

O mal é sem substância, apenas um desvio

Corrige-se o mal através dos sacrifícios

As pessoas não eram perigosas, mas pecadoras


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Idade Média

Surgimento dos primeiros grandes hospícios como aparato do Estado

São Tomás de Aquino


O mal está nas coisas e é algo permanente



Pecados são irremissíveis



Indivíduos não são perigosos, mas possuídos por demônios.



Fundamento da Santa Inquisição

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Séculos XV e XVI (Iluminismo e Renascimento)

Campo do direito

a demência anula o crime.



A partir de Descartes, a loucura é algo que leva ao erro. A loucura é a


desrazão. A loucura é silenciada do ponto de vista filosófico e o louco é
internado do ponto de vista institucional.

Os loucos passam ao Grande Encarceramento no Século XVII

Os hospitais gerais cresceram pela Europa

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Século XVIII
Época da revolução industrial

O louco passa formalmente a ser visto como doente




A loucura é individual e cabe ao médico tratar desses doentes (saber


médico)

Substituímos as correntes pela medicação




A psicanálise emerge


O louco deve ser estudado, ainda confinado





O médico/psiquiatra representa o poder da razão sobre a loucura.

Há um monólogo da razão (médico) sobre quem é considerado louco

Não há diálogo



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Período I (1810 a 1835)
Esquirol

monomania homicida, um déficit moral intrínseco, visível


apenas no crime mesmo, faculdade intelectual intacta, loucura
raciocinante, mas sem freio moral.

Aplica-se o tratamento moral pineliano. Esses casos saem da


esfera da Justiça e vão para a psiquiatria.

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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
Período III (1876 a 1910)
Lombroso

Busca de uma patologia intrínseca




Não havia mais diferença entre demência e delinquência

o delinquente é um doente que precisaria mais de médicos do que do


direito penal.

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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
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