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Foucault

O Poder Psiquiátrico
Professor

Alyson Barros

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Atenção

O foco dado nestes dois vídeos é do entendimento da presente obra para


concursos de psicologia.

Você pode ter uma inerpretação diferente do que será analisado aqui.

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Para a Igreja católica, bem como para os países
protestantes, a internação representa, sob a
forma de um modelo autoritário, o mito da
felicidade social: uma polícia cuja ordem seria
inteiramente transparente aos princípios da
religião, e uma religião cujas exigências seriam
satisfeitas, sem restrições, nas regras da polícia e
nas coações com que se pode armar. Existe,
nessas instituições, como que uma tentativa de
demonstrar que a ordem pode ser adequada à
virtude. Neste sentido, a "internação" oculta ao
mesmo tempo uma metafísica da cidade e uma
política da religião; ela se situa, como um esforço
de síntese tirânica, nessa distância que separa o
jardim de Deus das cidades que os homens,
escorraçados do Paraíso, construíram com suas
próprias mãos. A casa de internamento na era
clássica con gura o símbolo mais denso dessa

fi
"polícia" que se concebia a si própria como o
equivalente civil da religião para a edi cação de

fi
uma cidade perfeita.
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Capítulo 3 O Mundo Correcional
É estranho que tenha sido justamente o
racionalismo quem autorizou essa
Doenças venéreas, fome, peste, confusão entre o castigo e o remédio,
profanos, homossexuais, esta quase identidade entre o gesto
blasfemadores, alquimistas, libertinos: que pune e o gesto que cura. Ele supõe
tudo era pretexto para internação um certo tratamento que, na
articulação precisa entre a medicina e

Os hospitais estavam entupidos de


gente a moral, será ao mesmo tempo uma
antecipação sobre os castigos eternos e
A medicina apoiava as “práticas de
um esforço na direção do
purificação"
restabelecimento da saúde. O que

se procura no fundo é a artimanha da


razão médica que faz o bem ao

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fazer o mal.
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Deixa-se que morram aqueles que estão em estado

extremo. Aos outros, aplicam-se os "Grandes


Remédios": nunca mais e raramente menos que
seis semanas de cuidados. Começa-se,
naturalmente, com uma sangria, logo seguida por
uma purgação; destina-se uma semana aos
banhos, à razão de duas horas por dia,
aproximadamente; purga-se outra vez e para
encerrar esta primeira fase do tratamento impõe-
se uma boa e completa con ssão. Podem começar

fi
então as fricções com mercúrio, toda a e cácia de

fi
que dispõem; prolongam-se por um mês, em cujo
término duas purgações e uma sangria devem
expulsar os últimos humores morbí cos.

fi
Concedem-se quinze dias de convalescença.
Depois, após ter acertado as contas
de nitivamente com Deus, o paciente é
fi

declarado curado e mandado embora.


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Capítulo 4 Experiências da Loucura

Pinel surge e propõe tratar o louco como


Não é de surpreender que as casas de um ser humano
internamento tenham o aspecto de
prisões, que as duas instituições sejam
mesmo confundidas a ponto de se
dividir os loucos indistintamente entre O internamento passa a ser um ato

umas e outras. terapêutico que visa a curar um doente

Aos poucos os loucos são segregados dos


degenerados e começam a surgir teorias
psicopatológicas mais robustas.

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Capítulo 5 Os insensatos

Pinel surge e propõe tratar o louco como


um ser humano

Não havia diferenciação entre loucura O internamento passa a ser um ato


e crime terapêutico que visa a curar um doente

Aos poucos os loucos são segregados dos


degenerados e começam a surgir teorias
psicopatológicas mais robustas.

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Capítulo 6 O louco no jardim das espécies
O primeiro livro das "lesões das funções"
é consagrado às lesões dos sentidos;
entre estes, é necessário distinguir os
sentidos externos e internos (imaginatio,
Surgem zilhões de classificações ratio, memoria). Podem ser atingidos

Todas com limitações separadamente ou em conjunto; e podem


ser atingidos quer por uma simples
diminuição, quer por uma abolição total,
quer por uma perversão ou por um
exagero. No interior desse espaço lógico,
as doenças particulares se definem ora
por suas causas (internas ou externas),
ora por seu contexto patológico (saúde,
doença, convulsão, rigidez), ora por
sintomas anexos (febre, ausência de
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febre).
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Embora todo esse paciente trabalho de
classi cação designe uma nova estrutura da

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racionalidade em formação, ele mesmo não
deixou, de si, vestígio algum. Cada uma dessas
divisões é posta de lado assim que proposta, e as
que o século XIX tentará de nir serão de um

fi
outro tipo: a nidade dos sintomas, identidade das

fi
causas, sucessão no tempo, evolução progressiva
de um tipo na direção de outro, cada uma destas
serão outras tantas famílias que agruparão,

bem ou mal, a multiplicidade das manifestações:


esforços para descobrir grandes unidades e para
elas levar as formas conexas, porém não mais
uma tentativa de cobrir em sua totalidade espaço
patológico e isolar a verdade de uma doença a
partir de sua colocação.

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Buchoz recomenda o leite de mulher, alimento
natural por excelência (Buchoz escreve sob a
in uência de Rousseau), para qualquer uma das

fl
afecções nervosas, e a urina para "todas as formas

de doença hipocondríaca". Mas são as convulsões,


desde o espasmo histérico até a epilepsia, que
atraem com a maior obstinação os remédios
humanos — especialmente os que podem ser
extraídos do crânio, parte mais preciosa do
homem. Existe na convulsão uma violência que só
pode ser combatida através da violência, e essa é
a razão pela qual durante tanto tempo se
utilizaram os crânios dos enforcados, mortos por
mãos humanas e cujos cadáveres não tivessem
sido sepultados em terra santa

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Capítulo 10 O grande delírio
Capítulo 11 A nova divisão
As pessoas estão ficando mais loucas? NÃO

A sensibilidade à loucura, outrora uniforme, abriu-se de repente,


liberando uma nova atenção para tudo o que até então havia deslizado
para a monotonia do insensato.
Capítulo 12 Do bom uso da liberdade

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Este duplo movimento de
liberação e sujeição constitui
as bases secretas sobre as
quais repousa a experiência
moderna da loucura.

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Periculosidade (Contribuições de outros livros)

Conceito oriundo do desenvolvimento do direito e da medicina.

Ciência do direito


Poder sobre os outros





Função punitiva



Medicina (psiquiatria)

Higiene pública



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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
Idade Média
O problema era moral/religioso.

O “Mal” moral.



Loucura é uma crise contra a moral social



O louco ainda podia ser ouvido, ainda podia trazer revelações (Ex. Dom

Quixote)

Santo Agostinho

O mal é um desvio da substância suprema, que é Deus

O mal é sem substância, apenas um desvio

Corrige-se o mal através dos sacrifícios

As pessoas não eram perigosas, mas pecadoras


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Idade Média

Surgimento dos primeiros grandes hospícios como aparato do Estado

São Tomás de Aquino


O mal está nas coisas e é algo permanente



Pecados são irremissíveis



Indivíduos não são perigosos, mas possuídos por demônios.



Fundamento da Santa Inquisição

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Século XVIII
Época da revolução industrial

O louco passa formalmente a ser visto como doente




A loucura é individual e cabe ao médico tratar desses doentes (saber


médico)

Substituímos as correntes pela medicação




A psicanálise emerge


O louco deve ser estudado, ainda confinado





O médico/psiquiatra representa o poder da razão sobre a loucura.

Há um monólogo da razão (médico) sobre quem é considerado louco

Não há diálogo



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Século XIX

Loucura está associada ao crime

Parceria do direito com a psiquiatria em função da entrada excepcional


da demência nos códigos penais

A demência anulava o crime

Monomania homicida (loucos homicidas)




Sinônimo de crime louco





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Período I (1810 a 1835)
Esquirol

monomania homicida, um déficit moral intrínseco, visível


apenas no crime mesmo, faculdade intelectual intacta, loucura
raciocinante, mas sem freio moral.

Aplica-se o tratamento moral pineliano. Esses casos saem da


esfera da Justiça e vão para a psiquiatria.

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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
Período II (1840 a 1870)

Dementes são perigosos

Estado deve proteger a sociedade

Classificar os degenerados pelos seus graus de perigo

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Conteúdo EXTRA do Professor Alyson Barros
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