Rokka No Yuusha Vol. 5

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direito autoral
Rokka: Bravos das Seis Flores, Vol. 5 Ishio

Yamagata
Tradução de Jennifer Ward

Arte da capa de Miyagi
Este livro é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto
da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com
eventos reais, locais ou pessoas, vivas ou mortas, é coincidência.
ROKKA NO YUSHA ©
2014 por Ishio Yamagata, Miyagi Todos
os direitos reservados. Publicado pela primeira vez no Japão em 2014 pela SHUEISHA, Inc.
Direitos de tradução em inglês contratados com a SHUEISHA, Inc. através da Tuttle
Mori Agency, Inc., Tóquio.
Tradução para o inglês © 2018 por Yen Press, LLC
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First Yen On eBook Edition: janeiro de 2020

Originalmente publicado em brochura em agosto de 2018 por Yen On.
Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.

O nome e o logotipo Yen On são marcas registradas da Yen Press, LLC.
O editor não é responsável por sites (ou seu conteúdo) que não sejam de propriedade
do editor.
ISBN: 978-1-9753-1165-0
E3-20200111-JV-NF-ORI
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Folha de rosto
direito autoral
Prólogo: Enquanto Aguarda o Barrenbloom
Capítulo 1: Santos e Hieróglifos
Capítulo 2: Mentiras
Capítulo 3: Suspeitas reacendidas
Capítulo 4: Vitórias
Capítulo 5: Ponto de virada
Capítulo 6: Acreditar no Amor
Epílogo: Os Fugitivos
Posfácio
Boletim Informativo Iene

Prólogo
Enquanto Aguardo o Barrenbloom
Nas profundezas do subsolo havia dois demônios. Eles ocupavam um pequeno espaço: cerca
de quinze metros quadrados de terra nua. No centro desse espaço havia uma mesa e uma
cadeira. Um demônio estava em cima da mesa tosca; o outro estava sentado na cadeira, as
pernas cruzadas.
Era o vigésimo terceiro dia desde o despertar do Deus Maligno, e
acima do solo, a noite estaria rompendo em um amanhecer fraco por esta hora.
O figo na mesa se abriu para criar uma pequena boca. "Está quase na hora.
Só mais um pouco, e Fremy voltará para mim”, disse Tgurneu em voz alta.
Ouvindo Tgurneu estava um lagarto-demônio bípede, de três asas, sem nome. Tgurneu
costumava usá-lo para um corpo.
Não muito antes, um mensageiro demônio veio para informá-los de que a Barreira
Fantasma, onde os Bravos das Seis Flores estavam presos, estava agora desativada. O
mensageiro também confirmou que os Seis Bravos estavam atacando Nashetania antes que
ela escapasse sozinha. Então, outro Bravo apareceu, e todos os sete portadores do brasão
se reuniram sem mais soluços — exatamente como Tgurneu esperava.
“Isso é um alívio”, disse Tgurneu. “Meu plano foi quase arruinado. eu nunca
teria pensado que outra pessoa me venceria no soco.”
"Deve ter sido a facção de Dozzu."
"É claro. Cargikk não tem cérebro para inventar um esquema como esse. Mas eu me
pergunto onde Dozzu conseguiu esse brasão falso. Que curioso.”
Tgurneu riu. "Bem, tanto faz. De qualquer forma, eles resistiram à tempestade. Agora, vamos
ficar felizes por termos a alegria de ver Fremy novamente.”
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O demônio de três asas perguntou baixinho: “Você está ansioso por isso, Comandante
Tgurneu?”
“Sim, eu gostaria de vê-la em breve. Eu quero conhecê-la e ver seu rosto. Eu me
pergunto como ela vai olhar para mim depois de seis meses? Você sabe como eu
esperava ansiosamente por isso. Tgurneu parecia animado. Tão incapaz de conter seu
entusiasmo, começou a divagar para ninguém em particular. “Eu amo rostos humanos.
Adoro observá-los. O rosto é o maior órgão do corpo humano. É mais emocionante para
mim do que qualquer conto, e mais rico em implicações do que qualquer tomo filosófico.
“Mas os sorrisos são chatos. A tranquilidade não vale nada. Quando os humanos são
dominados pela dor, tristeza ou ansiedade, isso é beleza. Esse é o verdadeiro reflexo da
alma humana. Meu coração acha isso tão gratificante.” As trepadeiras que cresciam no
corpo de Tgurneu moviam-se inquietas. “Quero ver rostos humanos. Quero ver com meus
próprios olhos seu desespero mais supremo e seu sofrimento mais vil.
Comparado a essas emoções, o renascimento do Deus Maligno é inútil e inconsequente”,
disse Tgurneu, balançando suas ramificações como encolhendo os ombros. “Opa, não
deveria ter dito isso. Mantenha isso em segredo dos outros demônios.”
O demônio de três asas nem precisou assentir. Tgurneu vinha usando o corpo do
demônio como se fosse seu por muitos anos. Essa criatura sabia o que se passava na
mente de Tgurneu melhor do que ninguém.
Tgurneu não era leal ao Deus Maligno. Lutou apenas para seu próprio prazer e viveu
para ferir todas as outras criaturas, humanas e demoníacas, e observar suas reações
enquanto o fazia. Isso foi estritamente mantido em segredo de seus subordinados, que
acreditavam em seu líder.
“Fremy me mostrou expressões tão maravilhosas. Tenho certeza de que toda a
minha vida, eu nunca vou esquecer aquele olhar em seu rosto quando eu a julguei. Ela
não conseguiu conter seu desespero quando descobriu que sua família amorosa realmente
pensava nela como um mero peão.
“E eu tenho grandes esperanças para ela. Ela com certeza vai me mostrar expressões
ainda mais maravilhosas. A Batalha dos Seis Bravos que começa agora a levará ainda
mais ao desespero.”
Até o demônio de três asas achou que Tgurneu estava ficando um pouco excitado
demais — e dar conselhos fazia parte de seu trabalho. “Você não deveria se preocupar
inteiramente com Frëmy. Não se esqueça que a vitória é o nosso objetivo, comandante.”
"É claro. Sim, não posso esquecer disso. Se perdermos, está tudo acabado.”

Uma vez que Tgurneu tivesse matado os Bravos das Seis Flores e subjugado
Dozzu e Cargikk, não haveria mais ninguém para impedir seu objetivo. Depois
disso, o mundo seria de Tgurneu.
O demônio planejava assumir o controle do Deus Maligno. Este não era um
objetivo impossível, se pudesse remover todos os obstáculos que o impediam.
Todos os demônios se tornariam suas ferramentas, e a humanidade viveria em
contínuo desespero e sofrimento, puramente para seu prazer. Se esse futuro
aconteceria ou não, dependia do destino de Black Barrenbloom e dos ombros do
sétimo de Tgurneu.
No entanto, eles não estariam entrando em ação ainda. Primeiro foi Mora
Chester. Tgurneu a colocaria como a sétima e a faria morrer — tudo já estava
pronto para isso. O demônio de três asas estava prestes a falar quando Tgurneu
disse: “Então, como matar Fremy? Essa é uma pergunta muito difícil. Eu tenho
várias opções: eu poderia matá-la com minhas próprias mãos ou deixar os Six
Braves matá-la. Eu me pergunto o que a traria mais desespero.” Parecia que a
mente de Tgurneu ainda estava fixada em Fremy.
“Tenho certeza que ela vai me mostrar uma expressão maravilhosa, não
importa como eu a mate. Mas há outra coisa que eu gostaria ainda mais: estou
pensando em fazê-la se matar. Tenho certeza de que isso daria a ela o olhar mais
adorável em seu rosto enquanto ela morresse. Eu gostaria de apoiá-la em um
canto miserável onde ela não tem escolha a não ser morrer”, disse Tgurneu,
sorrindo. “Claro que não sei como vai se desenrolar a luta com os Braves. Mas
acho que será bem possível fazer Fremy se matar. Ou na verdade...” O buraco da
boca de Tgurneu se torceu em um sorriso repugnante. “A sétima vai empurrar
Fremy para a morte por mim.”
A noite estaria amanhecendo acima do solo. O sétimo e os Bravos das Seis
Flores ainda não haviam chegado. Parecia que demoraria um pouco mais até que
a batalha entre Tgurneu e os heróis da humanidade começasse.


Capítulo 1
Santos e hieróglifos
Enquanto corria pela floresta, Adlet teve um pensamento repentino.

Por que Fremy é tão importante para mim?
Era o décimo oitavo dia desde o despertar do Deus Maligno, e o sol já havia começado a se
pôr. Adlet estava correndo pela floresta que cobria a região centro-norte de Howling Vilelands.
Atrás dele estavam Hans, Goldof, Rolonia e Fremy. Eles estavam indo para uma área chamada
Montanhas Desmaiadas. Dozzu e Nashetania disseram a eles que o lugar guardaria pistas
importantes que poderiam mudar o rumo de sua batalha.
Naquelas montanhas havia um templo em adoração ao Espírito do Destino, construído por

Tgurneu no maior sigilo. Eles ouviram que lá, Tgurneu havia criado uma arma secreta chamada
Black Barrenbloom para matar os Bravos das Seis Flores. O objetivo atual dos Braves era
verificar se essa informação era verdadeira e, se o Black Barrenbloom realmente existia, descobrir
sua verdadeira natureza.
Cerca de meia hora antes, o grupo havia matado o especialista número nove, o demônio
bloqueando o caminho para o templo. Mora, Chamo, Dozzu e Nashetania já estavam além da
floresta, esperando pelo resto deles.
Deitados aqui e ali ao redor da floresta estavam os corpos da Hóstia Morta.
Alguns eram ex-moradores da vila natal de Adlet. Mas ele não teve tempo para realizar memoriais
para eles ou lamentar suas mortes.
“Adlet, você está se desviando do curso,” Fremy o chamou por trás, mas ele não reagiu e
continuou correndo para frente. “Adlet,” ela chamou uma segunda vez, e ele finalmente saiu da
conversa. "Você está ouvindo? Acabei de dizer que você está se desviando do curso.
Ele comparou seu mapa mental com o terreno e percebeu que estava um pouco

a rota em direção ao ponto de encontro. Ele alterou seu curso e continuou correndo.
"O que há de errado? Você está agindo estranho,” disse Fremy.

Adlet balançou a cabeça um pouco para dizer a ela que não era nada.
Ela estava certa, ele não estava calmo. Não muito antes, todas as pessoas de sua aldeia haviam
morrido, incluindo seu amigo Rainer. No dia do pesadelo em que as pessoas da vila de Adlet foram
sequestradas, Rainer salvou sua vida. Adlet era tímido quando criança e admirava Rainer. Mesmo
depois que Rainer foi transformado em um dos Dead Host, ele continuou a sobreviver, lutando para
passar informações para os Bravos das Seis Flores.
Aquele amigo morreu nos braços de Adlet. Se ele tivesse sido um pouco mais rápido, ele
poderia ter sido capaz de salvá-lo.
“Fremy, por favor, deixe-o em paz agora. Ele teve um doloroso
experiência”, disse Rolonia.
Goldof interrompeu. "Mais importante... explique... o que aconteceu."
“Miau ”, respondeu Hans. “Uma vez que nos encontramos com Mora e os outros.”
Mas Adlet estava preocupado com mais do que apenas a morte de seu amigo. A informação que
Rainer tinha passado adiante o estava torturando. A última coisa que Rainer disse a eles foi a
identidade do Black Barrenbloom, o hieroform que Tgurneu havia criado. “O Black Barrenbloom é um
hieroform na forma de um humano. Uma garota de cabelos brancos e um chifre na testa. Uma garota
com olhos assustadoramente frios.
Adlet conhecia apenas uma garota que se encaixava nessa descrição.

Não foi necessariamente estabelecido que a informação de Rainer estava correta, e também
não havia nenhuma prova de que a pessoa que Rainer havia descrito fosse Fremy. Poderia haver
outra garota com olhos frios e um chifre na testa. Mas não havia como Rainer estar mentindo, e
considerando a situação, Adlet não podia imaginar que a Black Barrenbloom pudesse ser outra pessoa
além de Fremy.
Se ela fosse a Black Barrenbloom, e eles tivessem que matá-la para salvar o mundo... então
Adlet teria que fazer isso. Ele era um Valente das Seis Flores. O destino do mundo estava em seus
ombros. Mas isso era muito agonizante para ele suportar – doloroso o suficiente para rasgá-lo em
pedaços. Ele prefere abandonar seu destino de salvar o mundo do que deixar Fremy morrer.
Se ele fosse o Black Barrenbloom, ele não teria hesitado em se matar pelo bem de todos. Se
qualquer outro aliado tivesse sido o Black Barrenbloom, ele teria ficado angustiado, com certeza, mas
não teria machucado.

tanto. Mas foi diferente com Fremy. Ela tinha sido especial para ele desde que se
conheceram.
Pensando nisso, ele não tinha muitas lembranças agradáveis com ela.
Ela salvou sua vida, mas ela também mirou nele mais do que algumas vezes.
Quando ele expressou sua atração por ela, ela o tratou com frieza.
Quando ele se preocupava com ela, ela o rejeitava com irritação. Mais de uma vez, ela
disse a ele que o odiava.
Ele não diria isso como Hans, mas havia outras mulheres por aí.
Rolonia era uma amiga. Não era como se Adlet não tivesse conhecido nenhuma mulher
durante seu treinamento ou em suas viagens. Mas ele não podia compará-los com Fremy.
Adlet rezou em seu coração para que ela não fosse a Black Barrenbloom,
mas seu instinto lhe dizia que seu desejo não se realizaria. , eles estão
demônioscomeçando
guinchandodireto
logo além
do portão,”
da floresta.
disse Uma
Hans.briga
Elescomeçou
“Meow podia
ondeouvir
eles os
deveriam
encontrar o grupo de Mora.
A estrada que levava ao templo havia sido bloqueada pelo Dead Host do especialista
número nove. Mas agora, uma vez que aquela ameaça em particular se foi, os demônios
na área devem ter se reunido para deter os Bravos, assim como Dozzu e Nashetania. A
maior parte das forças militares sob o comando de Tgurneu estava inquestionavelmente
vindo em sua direção também. Adlet esperava que essas forças chegassem tarde da
noite, mas não tinha certeza do que aconteceria. Estava claro que se os Braves
demorassem, seriam cercados e mortos.
Eles tinham que se apressar. Eles não conseguiam parar de se mover, não importa o que estivesse
pela frente.
“Parece que vamos lutar a noite toda,” Fremy disse, sacando sua arma.
Ela explodiu a cabeça de um demônio que chamou sua atenção. Hans e Goldof também
sacaram suas armas e foram ajudar o grupo de Mora.
Os nove derrotaram os quinze demônios em um piscar de olhos e imediatamente

começaram a correr novamente. Não havia tempo para comemorar a segurança de seus
companheiros.
"Você estava atrasado. O que você estava fazendo?" Mora perguntou enquanto
corriam. Eles deveriam ter se encontrado imediatamente após a derrota do especialista
número nove.
“Obviamente, aquela cabeça de moo estava sendo uma chatice. Chamo vai te dar
uma surra, Rolonia. Venha aqui”, reclamou Chamo. Rolonia gritou; Fremy, Goldof, Dozzu
e Nashetania lançaram olhares questionadores.

Acho que tenho que explicar , pensou Adlet. Mas era exatamente isso que o estava
incomodando. Ele deveria contar aos outros o que Rainer havia dito? Ele realmente queria
evitar esconder informações o máximo possível. Isso convidaria a uma confusão
desnecessária e faria os Braves desconfiarem uns dos outros. Mas se ele contasse aos
outros, eles poderiam até matar Fremy na hora.
Enquanto Adlet estava ocupado deliberando, Hans interrompeu abruptamente. “Meow-
hee hee-hee-hee! Foi um verdadeiro choque! Adlet de repente jogou seus braços em volta
de Fremy, meeeow! ”
"Huh?" Mora deu uma resposta estranhamente tola.
“E então ele tentou arrastá-la para trás de alguns arbustos próximos! Rolonia e eu
tentamos impedi-lo, mas ele não estava nos ouvindo. Ele até começou a se despir! Fiquei
tão chocado que não consegui dizer um pio.”
“Ei,” disse Adlet. “Pare de inventar coisas.”
A boca de Mora estava aberta, horrorizada. Fremy lançou um olhar irritado para Hans.
"Huh? Por que ele tiraria a roupa? Ele se machucou?” Apenas Chamo
parecia intrigado com a conversa.
“Podemos, por favor, ter uma discussão séria?” disse Dozzu.
Hans deu de ombros e então olhou para Adlet como se dissesse Você fala.
Adlet entendeu o que Hans estava fazendo – ele pretendia esconder a informação e
ver como Fremy agiria. Adlet estava pensando a mesma coisa.
Havia um outro problema, além da questão de saber se Fremy era a Black Barrenbloom
ou não: o quanto a própria Fremy sabia? Ela mesma não sabia que era a Black
Barrenbloom? Ou ela estava escondendo o que ela realmente era? Se Fremy sabia e
estava escondendo a verdade deles, então ela era inteiramente inimiga deles.
Mas se não o fizesse, a situação era diferente. Isso significaria que Tgurneu a estava
usando, que a induzira a acompanhar os Bravos das Seis Flores sem alertá-la sobre sua
verdadeira identidade. Se sim, então Fremy os ajudaria a parar o Black Barrenbloom.
Adlet esconderia parte da informação por enquanto, e então sondaria uma reação de
Fremy. Ele reuniu sua determinação. "Sim, eu vou te dizer o que aconteceu." Enquanto
corriam, Adlet contou aos outros o que havia acontecido na floresta, observando
casualmente a expressão de Fremy o tempo todo.
Adlet explicou brevemente que um entre os Dead Host estava vivo e ciente da Black
Barrenbloom, e o sobrevivente era seu amigo. Ele

também contou a eles sobre a função da arma de Tgurneu como ela havia sido detalhada para
ele.
Mas havia apenas uma coisa que Adlet não disse aos outros: a revelação final de Rainer
de que o Black Barrenbloom era um hieroforme na forma de uma garota humana com cabelos
brancos e um chifre na testa.
“Rainer... aquele homem no Dead Host... estava tentando nos dizer outra coisa, mas ele
não conseguia mais falar. Rolonia estava fazendo tudo o que podia para curá-lo também. Mas...”
Adlet parou e balançou a cabeça. Ainda correndo, os outros ficaram em silêncio.
“Eu gostaria de poder dizer para você não ficar desanimada... mas não posso. Deve ser
doloroso para você, Adlet, mas, por favor, tenha paciência,” Mora o consolou.
“Vou expressar meu respeito por aquele jovem corajoso”, disse Nashetania. Os aliados
pararam e Nashetania colocou a mão no peito. Goldof seguiu o exemplo. Dozzu ficou nas patas
traseiras e levantou uma pata dianteira levemente para dar suas condolências. Chamo olhava
para baixo com a expressão de quem não sabia o que dizer.
Fremy estava olhando para Adlet como se houvesse algo em sua mente.
“O que é isso, Fremy?” ele perguntou.
"…Eu sinto Muito. Não me ensinaram o que você deve dizer quando alguém morre.”
"Oh. Não se preocupe com isso,” Adlet disse, observando a expressão dela. Ela estava
preocupada com ele ou estava pensando em outra coisa? Ele não sabia dizer.
Hans também estava observando Fremy, com o canto do olho. Se ele

conseguiu pegar em alguma coisa?
“De qualquer forma,” disse Adlet, “o importante é Barrenbloom. Temos que aproveitar ao
máximo as informações que Rainer nos deu, ou ele não poderá descansar em paz.”
Os outros assentiram em resposta e partiram novamente.

“Para roubar o poder do destino… É mesmo possível que tal hieroforma exista? Não
acredito”, disse Mora, pálido.
Adlet perguntou a ela: “O que torna isso tão difícil de acreditar?”
"Duas coisas. Primeiro, nunca ouvi falar de nenhum método para roubar poder de um
hieroform. A única pessoa que pode controlar o poder de um Espírito é aquela que age como
um vaso para ele. Você pode emprestar seu poder a alguém criando um hieroform, mas para
roubar os poderes de um Cavaleiro…”
"Deve ser possível - para Tgurneu", disse Dozzu, interrompendo a explicação de Mora. O
tom do comandante demônio não sugeria que a alegação fosse uma

previsão não confirmada. Dozzu parecia certo de que Tgurneu havia conseguido.
"Como você sabe? Como você pode saber?" estimulou Adlet. Dozzu claramente sabia
mais do que Mora, mestre das técnicas dos Santos no Templo de Todos os Céus.
“É por causa de Hayuha,” Dozzu respondeu. “Isso é tudo que posso te dizer agora.”
Isso é estranho , pensou Adlet. Era verdade que Dozzu conseguira investigar os
acontecimentos do passado com a ajuda de Hayuha. Mas o que eles estavam investigando era
a verdadeira natureza do Deus Maligno. Então, como ele sabia sobre os poderes dos Santos
também? Além disso, a Santa da Única Flor havia contado tudo o que sabia ao ancião do
Templo de Todos os Céus. Mesmo que Dozzu tivesse visto o passado, não teria aprendido
nada que Mora já não soubesse. Isso significava que o Santo da Única Flor não havia contado
tudo ao Templo de Todos os Céus? E se sim, então por quê?
Mas o problema em questão naquele momento era o Black Barrenbloom e Fremy.

“Adlet, Rolonia, Hans, isso foi tudo que esse homem do Dead Host disse a vocês?”
perguntou Dozzu.
“Sim, isso é tudo.”
“Mas do que é feito o Black Barrenbloom? Isso é o mais importante. É em forma de gema?
Um livro inscrito com hieróglifos? Uma barreira? Uma crista? Uma flor…?" Dozzu especulou.
"Rainer deve ter morrido antes que ele pudesse nos dizer."
“Frustrante. Eu deveria ter confiado no que Rolonia nos disse antes. Isso foi um fracasso
da minha parte – eu também estava presente.”
“Esta não foi sua besteira. Eu também não acreditei na maior parte do que Rolonia estava
dizendo”, disse Adlet. Dozzu não parecia desconfiado dele. Aparentemente, eles não tinham
percebido que ele estava escondendo algo.
“Podemos ter certeza dessa informação?” perguntou Fremy.
Hans respondeu: “No mínimo, duvido seriamente que isso tenha sido apenas um blefe de
Tgurneu. Só encontramos aquele cara por causa de uma série de coincidências. Se fosse um
blefe, Tgurneu teria deixado a informação em algum lugar mais fácil de encontrar.
Rolonia acrescentou: “P-mais, hum, ele não parecia... o tipo de pessoa que
ficaria do lado de Tgurneu.”
Com o tom indiferente, Fremy respondeu: “Mas existe a possibilidade de que a informação
dele esteja errada para começar. Tgurneu mentiu para mim e outros demônios para esconder
o que realmente está pensando. Tgurneu pode ter enganado seu homem

da Hóstia Morta.”
“Meowbe então,” disse Hans. Adlet também estava levando essa possibilidade em
consideração.
“Como o homem aprendeu tudo isso?” perguntou Fremy. — Ele não te contou, não é?
"Miau , ele resmungou antes que pudesse. Se o tivéssemos encontrado um pouco mais cedo,
teríamos chegado a tempo, no entanto.
“…Isso é tão frustrante, sério.” Fremy parecia estar pensando em algo. Pelo olhar em
seu rosto, ela parecia sinceramente desapontada por eles não terem conseguido essa
inteligência. Ela não era muito expressiva, mas não conseguia esconder completamente
seus sentimentos o tempo todo.
“Mas não podemos fazer nada apenas com essa informação. Devemos ir ao
Afinal, o Templo do Destino”, disse Dozzu.
"É claro. Vamos nos apressar,” disse Fremy.
Ela não estava agindo estranhamente. Ela parecia desesperada para reunir
qualquer fragmento de informação que pudessem encontrar sobre o Black Barrenbloom.
“Por que você está aí parada, tia?” Chamo disse de repente.
Mora estava sondando a área com seu poder de clarividência e parecia confusa.
“Você pode usar uma técnica para procurar hieroformas, não pode, tia?”
perguntou Chamo. "Use isso para encontrar o Black Barrenbloom."
"Ooh sim. Perdoe-me."
“Não fique senil comigo. Vamos."
Aturdida, Mora entoou as palavras sagradas. Seus olhos brilharam levemente. Então
ela examinou meticulosamente os membros de seu grupo e a área ao redor deles.
“Ele disse que o Black Barrenbloom não pode operar a menos que esteja perto dos
Bravos das Seis Flores. Então isso significa que o sétimo tem?” especulou Nashetania.
Chamo acrescentou a isso. “Chamo acha que o trabalho do sétimo é segurar o Black
Barrenbloom e vir até nós. Enquanto eles tiverem o Black Barrenbloom, eles não terão que
fazer nada, e as cristas desaparecem, e todos nós morremos…”
“Além de mim,” disse Fremy.

Foi quando Adlet percebeu que o Cavaleiro mais jovem havia empalidecido. "Você está
bem, Chamo?"
“… É assustador agora. Se o inimigo viesse direto para nos atacar, perderia

com certeza. Mas, tipo, uma joia em seu estômago, ou uma hieroforma que apaga as cristas... Os
poderes de Chamo não podem fazer nada contra isso.”
“Calma, Chamo,” disse Adlet.
“Chamo está bem, totalmente bem!” Chamo deu alguns tapas em suas bochechas. Ela estava
claramente assustada. “Então, tia? Você ainda não conseguiu encontrá-lo?”
“Os únicos traços hieroformes que posso ver agora são os oito Brasões das Seis Flores. Não
há mais nada aqui conosco, nas proximidades ou no caminho que percorremos.”
“Então isso significa que o Black Barrenbloom não está aqui? Então talvez seja
continua tudo bem." Chamo inclinou a cabeça.
Depois dela, Adlet acrescentou: “Se bem me lembro, você não consegue encontrar um hieroform
se não estiver sendo usado”.
"Isso mesmo", respondeu Mora. “Só consigo ver traços se estiverem sendo usados neste
momento ou se foram usados aqui no passado.”
“Talvez eles tenham surtado com o poder do Black Barrenbloom sendo descoberto e pararam
de usá-lo”, sugeriu Chamo.
“Muito provavelmente, Tgurneu está ciente das técnicas que podem ser usadas para descobrir
hieroformas. Ele deve ter feito algo para neutralizar isso”, disse Dozzu.
O demônio estava certo – Adlet não conseguia imaginar que a arma suprema de Tgurneu
pudesse ser descoberta com apenas uma técnica. Ele perguntou: “Mora, há uma maneira de fazer
isso para que esses vestígios não sejam encontrados?”
“Eu não poderia dizer que tal método não existe. Vários criminosos tentaram fazê-lo no
passado. Alguns podem ter conseguido. Mas sem saber qual é o receptáculo do Black
Barrenbloom...” Mora suspirou.
Adlet lembrou o que havia acontecido no dia anterior. Quando ele estava procurando por
Goldof, Mora havia emprestado a ele seu poder de procurar por hieroformas. Adlet olhou para
Fremy e não viu nada de estranho. Ela não era a Black Barrenbloom? Ou ela ainda não havia
ativado seu poder?
Ou ele seria incapaz de ver o poder dela, mesmo que fosse ativado? A essa altura, Adlet não sabia.
“De qualquer forma, Mora, por favor, mantenha sua técnica de detecção de hieroformas
ativada o tempo todo a partir de agora. Não posso dizer com certeza, mas deve ser um pouco
eficaz para impedir que seja usado.”
"Tudo bem. É simples o suficiente para usar isso e minha clarividência
simultaneamente. Deixe para mim." Mora assentiu e continuou correndo.
“Rolonia,” Fremy dirigiu-se à tímida Santa, um tom de bondade em sua

voz fria. "Você fez bem. Obrigada. Nós não teríamos aprendido esta informação sem
você.”
“O-obrigado. Fico lisonjeado com o elogio.” Rolonia sorriu sem jeito.
Adlet se perguntou – se Fremy soubesse que ela era a Black Barrenbloom, ela diria
algo assim? Ela teria mostrado algum sinal de alívio, mesmo que pequeno, que a
informação mais importante não tivesse sido divulgada. Mas ela não estava agindo
diferente do habitual. Ela não devia saber o que ela realmente era, afinal de contas, ou
pelo menos, parecia assim para ele.
Foi quando Mora disse: “Cerca de trinta demônios nos perseguem, e mais
demônios estão à espreita na orla das montanhas.”
Adlet estalou a língua. Eles não tinham sido atacados por um tempo, mas parecia
que os demônios estavam finalmente prontos para afastar os Bravos das Seis Flores.
“Necessário um novo plano. Mate todos eles,” disse Hans, e então ele agilmente se
virou para atacar um demônio atrás dele. A batalha havia começado.
Cerca de duas horas depois, eles lutaram batalha após batalha. Demônios jogaram fora
suas vidas para desacelerar seu grupo. Eles correriam, então se retirariam, e quando os
Bravos tentassem seguir em frente novamente, os demônios recomeçariam o ataque. A
cada vez, o grupo de Adlet reduzia os números do inimigo enquanto pressionava cada
vez mais para frente.
Na frente de sua formação estavam Goldof e Rolonia. Mesmo que Adlet soubesse
que eles eram aliados, era uma imagem assustadora ver Goldof espalhando
inexpressivamente seus inimigos e Rolonia murmurando vulgaridades enquanto lutava.
“Fremy, cuidado!” Adlet chorou do final da fila. Uma cobra estava prestes a atacá-la
por trás enquanto ela estava ocupada derrubando inimigos.
Adlet disparou do flanco do demônio para cortar seu pescoço. Ele continuou se contorcendo,
mesmo quando cortado em dois, então Adlet o acalmou com a pontada de uma agulha de paralisia.
"Obrigado."
"Eu te dou cobertura." Ele ficou bem atrás dela com os olhos atentos ao ambiente.
Havia muitos demônios em perseguição, mas ele os segurou com suas agulhas de
arremesso e espada.
Enquanto luta , Adlet pensou. Um guerreiro normal teria dificuldade em prestar
atenção ao seu redor e empunhar sua espada no

ao mesmo tempo, mas Adlet treinou a ponto de conseguir.

Além disso, toda a sua jornada até agora tinha sido uma série contínua de situações como
essas. Ele estava bem acostumado com isso.
Realmente era difícil para ele acreditar que Fremy sabia que ela era a Black
Barrenbloom. De volta à Barreira Fantasma, ela salvou sua vida, e ela o ajudou a
desmascarar Nashetania também. E ela também havia contribuído para os esforços dos
Seis Bravos desde que entrou nas Terras da Vila Uivante. Quando eles fugiram de
Tgurneu, ela assumiu o papel de retaguarda e, na Floresta dos Dedos Cortados, assumiu
a liderança e procurou inimigos. O único a atirar no especialista número nove foi Fremy.
Ela não causou nenhum problema para o grupo como Mora, Goldof e Rolonia causaram.
Mas nada disso provava que Fremy não sabia a verdade sobre sua identidade.
Na Barreira Fantasma, ela simplesmente priorizou a descoberta do outro sétimo. E você
poderia interpretar o comportamento dela em Howling Vilelands como simples tentativas
de evitar suspeitas.
Mas o que realmente não se encaixava era o que havia acontecido antes de eles
entrarem na Barreira Fantasma, quando Fremy e Adlet se conheceram. Ela se recusou a
se encontrar com os outros Bravos, dizendo que se os encontrasse, seria morta. Adlet a
forçou a acompanhá-los. Se Fremy era o Black Barrenbloom e seu plano era matar os
outros, então seu comportamento não faria sentido, já que o Black Barrenbloom não
poderia exercer seu poder a menos que estivesse perto dos Six Braves. O que Fremy
teria planejado fazer se Adlet não a tivesse impedido?
Pensando nessas coisas, Adlet foi forçado a acreditar que Fremy não sabia o que ela
realmente era, afinal.
“Adlet,” disse Fremy, “parece que tem algo em sua mente, mas
estaremos em apuros se você não se concentrar na luta.”
"Não se preocupe. Posso lutar e pensar ao mesmo tempo. Eu sou o homem mais
forte do mundo.”
“Você deve ser muito habilidoso. E confiante demais, como sempre.” Fremy suspirou.
"Tente não fazer muito disso - estaremos em apuros se você escorregar e se machucar."
“Pessoal, o caminho está se tornando mais íngreme. Acenda suas luzes”, disse Mora
ao grupo. O sol já havia se posto. Eles estavam caminhando pelo brilho fraco do sol
poente, mas parecia que era só isso.
Adlet tocou a pedra leve em uma de suas algibeiras e recitou o encantamento que lhe
ensinaram. Ele tornou a luz o mais fraca possível em um

tentar diminuir as chances de descoberta, mesmo que um pouco.

A escuridão não afetou os demônios. Aquele que parecia ser seu comandante
gritou, e os inimigos avançaram para atacá-los, todos de uma vez.
“Estou superando!” Goldof disse, atacando a máfia sozinho. Ele fez pleno uso de
sua armadura e sua construção pesada para resistir aos golpes enquanto derrotava os
demônios.
Enquanto eles lutavam, Adlet continuou pensando. Se fosse verdade que Fremy
não sabia sobre si mesma, isso machucaria Adlet ainda mais. Se Fremy fosse totalmente
inimiga deles, ele provavelmente seria capaz de matá-la. Ele seria capaz de esquecer
suas memórias dela e a maneira como eles se entenderam um pouco. Seria como
esquecer um sonho. Mas se Fremy era uma aliada que lutou ao lado dele, e se tudo que
ela disse até agora era verdade...
"…Caramba." Ele não podia matá-la. Ele simplesmente não podia, mesmo que isso
significasse trair o mundo inteiro, mesmo que isso trouxesse sua própria morte, mesmo
que ele entendesse que isso o impediria de cumprir a vingança que ele dedicou toda a
sua vida.
Por quê? Adlet se perguntou.
Fremy pesava em sua mente desde o primeiro encontro. Quando ele a viu
segurando aquele cachorrinho, ela capturou seu coração. Ela parecia terrivelmente
ferida então, como se estivesse sofrendo muito mais do que o animal em seus braços.
O amor de Adlet começou não com o coração acelerado, mas com dor.
Depois disso, na Barreira Fantasma, ela contou a ele sobre seu passado, como
servira lealmente a Tgurneu e sua mãe, como assassinara guerreiros candidatos a
Bravos e como, depois de perder para Chamo, Tgurneu decidiu que ela havia servido a
seu propósito e a descartou.
Quando Adlet fugiu dos outros Braves, Fremy contou a ele os motivos pelos quais
ela queria se vingar. Ela odiava Tgurneu, sua mãe e seus aliados não por causa de seu
abandono ou tentativas de matá-la. Ela os odiava porque eles usaram seu amor. Porque
eles a estavam enganando com amor falso.
“O que eu não posso perdoar não é que eles tentaram me matar. É que eles
fingiram me amar.”
Adlet nunca esqueceria a expressão em seu rosto quando ela disse isso.
Fremy viveu uma vida sustentada puramente pelo ódio, engolida inteiramente pela
solidão de ter perdido sua casa. Seus olhos refletiam apenas desespero. Adlet podia
entender a dor dela tão bem que doía – porque ele era como ela.

Ele tinha sido aquele assassino solitário sem motivos para viver além da vingança.
Mas ele acreditava que o verdadeiro Fremy não era apenas desespero e vingança.
As mãos que abraçaram aquele cachorrinho, os dedos feridos que salvaram Adlet, essas coisas
mostraram a ele quem ela realmente era. Ela era boa e gentil por natureza. Ele podia discernir
isso.
Adlet queria ver sua verdade interior, a pessoa real que estava enterrada e escondida sob
desespero e ódio, a pessoa que ela mesma acreditava estar morta há muito tempo. Ele queria
libertá-la. Ele sabia que era amor, e também era seu sonho. Seu sonho agora era dar a ela
uma vida feliz.
Mas esse sonho também poderia ser destruído em breve se ficasse claro que Fremy era
a Black Barrenbloom, e não havia como salvar o mundo sem matá-la.
Foi quando Mora gritou: “Encontrei o Templo do Destino!” Ela estava no centro de sua
linha, usando seu poder de clarividência. O alcance do efeito de seu poder era apenas a
montanha em que ela mesma estava. “O templo fica na metade da montanha. Preparem-se,
todos! Só mais um pouco!”
Os outros assentiram e aceleraram o ritmo da escalada.
“O que está acontecendo com os demônios?”
“Estou investigando isso enquanto conversamos”, disse Mora. “Parece... não há nenhum
dentro do templo. Todos os demônios saíram para lutar contra nós. Uma vez que eliminemos
os que estão próximos, não deve haver outros para obstruir nosso caminho.”
Adlet olhou para o céu. A noite ainda era uma criança. Eles tinham algum tempo até que
a maior parte das forças sob o comando de Tgurneu chegasse. Eles poderiam investigar lá
dentro.
"Miau , Goldof e Chamo, vocês guardam Mora. O resto de nós vai acabar com o resto
dos demônios,” disse Hans, e o grupo, que estava lutando em formação apertada até agora, se
dispersou de uma vez. “Você não precisa lutar, Mora. Investigue dentro do templo e fique de
olho em qualquer hieroforma saindo também.” Mora assentiu e se concentrou em sua
clarividência e poder para detectar hieroformas.
Adlet estava atirando suas agulhas venenosas nos demônios restantes quando Hans o
alcançou por trás. Ele deve querer falar sobre alguma coisa , pensou. Isso era conveniente.
Adlet tinha algumas coisas para discutir com ele,
também.
Hans tinha ouvido o que Rainer realmente disse no final. Eles tinham que decidir o que
fazer com Fremy.
“Como é para você?” Hans perguntou tão baixinho que ele mal

audível. Se ele falasse mais alto, a clarividência de Mora poderia captá-lo.

“Fremy não fez nada que pareça estranho. Considerando tudo o que aconteceu até
agora, acho que ela não sabe que é a Black Barrenbloom.”
Adlet respondeu com confiança.
Mas Hans olhou para Adlet friamente. Ele geralmente era tão descontraído, e ele
nunca mostrei a Adlet um visual assim antes. "Miau , esta é a primeira vez."
“… A primeira vez o quê?”
“Que eu me decepcionei com você.”
Essa observação foi um verdadeiro choque para Adlet. Ele havia sido ridicularizado e
provocado mais vezes do que podia contar, mas o que Hans acabara de dizer significava
algo diferente.
“Fremy tem se preocupado com alguma coisa desde que entramos no caminho do
templo,” disse Hans. “E ela está tentando não mostrar isso. Você é tão cego, você não podia
nem ver isso?
"Então, com o que você acha que ela está se preocupando?"
“Eu não sei.” Hans suspirou. "Eu pensei que você era muito bom... mas acontece que
você realmente é apenas uma criança." Como assassino, Hans enfrentou muitos alvos
diferentes, além de clientes. Em comparação, Adlet passou metade de sua vida nas
montanhas com Atreau. A diferença em sua experiência e olho para as pessoas era evidente.
Mas Adlet tinha certeza de que ele e Fremy tinham uma conexão, por menor que fosse.
Isso era algo que faltava a Hans. Não importa o que o outro homem dissesse, Adlet não iria
duvidar de Fremy.
“Eu tenho certeza que ela está preocupada,” disse Hans. “Mas não posso dizer com
confiança de que ela é o inimigo. Devemos assistir e ver um pequeno miado.”
Adlet concordou. O que o Templo do Destino guardava? Eles ainda podiam esperar até
encontrar a resposta antes de revelar o segredo.
Os outros ficariam desconfiados se passassem muito tempo conversando, então Adlet
achou que ele iria embora. Mas então Hans disse baixinho: “Vou te dizer uma coisa – e
depois direi a Rolonia, já que não posso falar com ela.
Adlet olhou para Rolonia, que estava cuspindo xingamentos e insultos na frente deles.
Seria realmente difícil falar com ela naquele momento.
“Assim que tivermos certeza de que Fremy é a Black Barrenbloom, eu vou matá-la,”
disse Hans.
Adlet reprimiu sua angústia enquanto objetava: “E se ela não souber—?”
“Pode ser que ela não saiba que ela é a Black Barrenbloom. Mas eu vou matá-la de
qualquer maneira.” Hans antecipou o que Adlet estava prestes a dizer. “Você não

me pare, Adlet.” E como que para afirmar que não tinham mais nada para conversar, Hans se
afastou.
Enquanto Adlet o observava partir, sua própria determinação silenciosamente ficou mais forte.
Se Fremy soubesse que ela era a Black Barrenbloom e estava mentindo o tempo todo, então
ele a mataria. Ele concordou com Hans nesse ponto. Mas se ela não soubesse, se ela estava
apenas sendo usada, então ele a protegeria. Ele jurou que encontraria uma maneira de impedi-la
de matar os outros sem deixá-la morrer.
Isso provavelmente era perigoso. Todos eles podem morrer. Mas Adlet estava conformado
com o fato de não poder escolher outro caminho. A declaração implacável de Hans acabou apenas
alimentando a nova determinação do jovem.
Tinha que haver uma maneira de mantê-la segura. Uma vez que eles chegaram ao Templo
do Destino, eles podem encontrar uma maneira de bloquear o poder do Black Barrenbloom ou
impedir que o poder do destino seja absorvido. Então eles não teriam que matar Fremy.
Eles tinham alternativas. Rainer tinha dito isso, certo? Ele disse que o Black Barrenbloom
não seria eficaz a menos que estivesse perto deles. Em outras palavras, ele tinha que mandar
Fremy sozinha. Deixá-la sozinha o deixaria preocupado, mas ela era uma lutadora. Não deve ser
difícil para ela sobreviver.
Iria machucá-los perder a mão de obra, mas eles também poderiam fazê-la agir como uma isca ou
jogar uma diversão. Não deve representar um grande problema. Eles podem encontrar alguma
outra maneira de mantê-la segura.
É meu sonho fazer Fremy feliz. Ela é a pessoa mais importante em
o mundo para mim, e eu ainda nunca a vi sorrir. Eu não aguento.
“Eu sou... o homem mais forte do mundo,” Adlet murmurou. Não havia
maneira que ele não poderia realizar seu sonho de fazer uma mulher feliz.
Foram apenas mais algumas centenas de metros até chegarem ao templo. Não havia mais
demônios perseguindo-os. Rolonia, na liderança, corria direto para lá, sua rota dirigida por Mora.
Foi quando Mora usou seu poder de eco da montanha para chamar Adlet. “Isso é estranho,
Adlet.” Ele ouviu atentamente a voz dela. “Os demônios estão se comportando de maneira
diferente agora. Alguns se afastaram de nós para se esconder.”
Isso é estranho , pensou Adlet. Em suas lutas até agora, todos os demônios vieram direto
para eles. Antes, parecia que o objetivo dos demônios era retardá-los. Foi bastante inesperado
para alguns estarem fugindo.
"Seus pensamentos? Dê-me suas direções ”, disse Mora.
“Eu só posso imaginar que eles estão armando uma armadilha. Eles podem estar planejando

interferir com a nossa investigação uma vez que chegamos ao templo. Mate todos. Podemos
entrar no templo depois. Descubra onde eles estão escondidos e conte ao grupo.”
Mora deu instruções ao grupo com seu eco da montanha, e todos seguiram caminhos
diferentes para matar o resto dos demônios.
Adlet cruzou espadas com um também. Era diferente dos outros, que ingenuamente o
atacaram. Ele recuou quando o menino o atacou. Parecia que estava agindo sob as ordens
de um especialmente inteligente de seu tipo. Quando Adlet jogou uma agulha de paralisia para
impedir que o inimigo se movesse, ele ouviu um tiro vindo de trás. Uma bala esmagou a
cabeça do demônio.
“Ah, se você está tentando me ajudar, eu não preciso disso,” Adlet disse sem se virar
para olhar para trás. Ele nem tinha notado Fremy se aproximar dele. Ela deve querer alguma
coisa , pensou.
“O Anfitrião Morto ainda incomoda você?” ela perguntou.
"Não. Não tenho tempo para pensar nisso. Eu tenho que seguir em frente - pelo bem de
Rainer também.
"Oh? Isso é bom de ouvir.” Fremy foi direto ao ponto. "O que tem
está incomodando você, então?”
A voz de Mora veio para informá-los que outro demônio estava por perto. Quando a
dupla foi até lá, Adlet fingiu indiferença e respondeu: “Obviamente, há muitas coisas na minha
cabeça. Tipo, do que é feito o Black Barrenbloom? Cadê? Quem é o sétimo? O que fazemos
quando chegamos ao templo? Aquela coisa."
“Estou perguntando porque parece que há mais do que isso.” Fremy

disparou uma bala para mancar um demônio.
“Bem, sim, claro. Estou pensando em como posso fazer você feliz.”
“Você realmente não deve ter nada melhor para fazer,” Fremy disse friamente.
“Estou pensando nisso o tempo todo. Desde que nos conhecemos.”
“Você deveria estar se concentrando em outras coisas. Você não tem que armar seu
cérebro para entender o que me faria feliz.”
"E o que é isso?"
“Para realizar minha vingança e morrer em silêncio. Essa é a única coisa que vai me
fazer feliz.”
Adlet ficou em silêncio. Os dois continuaram sua busca sob a direção de Mora.
“Eu não acho que tem que ser.”
“O que me deixa feliz não é você quem decide,” Fremy disse, rejeitando-o fria e sem
rodeios. “Não temos tempo para você se preocupar com

isto. Não importa. Concentre-se na luta.”

Isso importa , pensou Adlet . Porque isso é sobre você. “Desculpe, mas eu não sinto
vontade de parar. Eu não acho que posso. Acabo pensando na sua felicidade antes mesmo
de saber o que estou fazendo.”
"Você é um idiota."
“O que eu penso não é para você decidir.”
“…Talvez sim.”
O ar entre eles ficou um pouco estranho. Eles podiam ouvir os xingamentos de Rolonia e
as instruções de Mora. Os demônios estavam gritando no que parecia ser uma linguagem
codificada. Em meio a todo esse barulho, os dois ficaram em silêncio.
“Morrer não é a única coisa que pode te fazer feliz. Você não me disse antes que queria
ver seu cachorro?
“Isso não importa mais. Não haveria nenhum ponto, e eu
não poderia continuar a cuidar dele, já que vou morrer de qualquer maneira.”
“Mas você ainda quer ver, não é?”
"Isso não vai acontecer. As Terras da Vila Uivante são vastas. Eu poderia chamar ou
assobiar, mas o cachorro nunca chegaria perto. Eu nunca encontraria.”
Afinal, ela quer ver , pensou Adlet. “Talvez seja um pequeno gesto, mas se é isso que vai
fazer você feliz, farei tudo o que puder para que isso aconteça. Você me faz querer fazer isso.”
"Sério? Faça o que você quiser."

“Eu prometo a você: vou me certificar de que você veja aquele cachorro novamente. Eu sou o
homem mais forte do mundo. Eu nunca quebraria minha promessa.”
Fremy balançou a cabeça como se dissesse Que estúpido.
“Agora que penso nisso,” disse Adlet, “qual é o nome desse cachorro?”
“Os humanos dão nomes aos cães, não é? Descobri isso recentemente.”
“Então por que você não dá um nome quando você vê de novo? Você deve."
Fremy parecia irritada por algum motivo. “É exatamente por isso que eu te odeio tanto
que mal posso suportar – o que me faz querer atirar em você por trás.”
Nenhuma das minhas lembranças dela é legal, sério , Adlet meditou. Mas
curiosamente, isso não mudou nem um pouco seus sentimentos por ela.
“Eu não sei o que vocês dois estão discutindo, mas há dois inimigos atrás de
vocês. Eles fugiram de Chamo em sua direção. A voz de Mora veio até eles.
Adlet e Fremy examinaram a área ao redor deles. Eles foram de fato

ouvir os gritos de um demônio. Parecia que estava dando instruções codificadas a seus
companheiros. Eles estão perto , pensou Adlet.
Um instante depois, dois inimigos saltaram do matagal em direção a eles. Um era um
demônio de leão de tamanho médio, e o outro era um demônio de lagarto branco bem pequeno.
Adlet imediatamente jogou uma agulha de paralisia enquanto Fremy disparou um tiro.
Ambos erraram.
Os dois demônios correram por eles, tentando escapar. Adlet segurou o demônio leão e
gritou para Fremy: “Você lida com o branco!” Ele imaginou que ela não teria um problema em
vencê-lo.
Mas então algo incomum aconteceu. Bem quando Fremy estava prestes a carregar sua
próxima bala, ela escorregou de seus dedos. Enquanto rolava para o chão, seu alvo passou por
ela e fugiu.
Esta foi a primeira vez que Adlet a viu desajeitada carregando uma bala.
Seus dedos sempre se moviam suavemente, rápido demais para os olhos verem. Seus olhos
estavam fixos no lagarto-demônio branco. Ela não fez nenhum movimento para persegui-lo. Algo
a havia assustado?
Não havia tempo para pensar nisso. Adlet correu atrás da criatura em fuga. Ele estava
gritando em um fluxo contínuo. A julgar pelo som de sua voz, provavelmente poderia falar a
linguagem humana, mas Adlet não conseguia entender o que estava dizendo.
Foi quando Adlet viu Dozzu, que estava lutando mais longe, correndo em direção a eles.
“Não precisamos de ajuda!” Adlet gritou.
Adlet atravessou moitas e rochas para chegar a uma pequena área plana na encosta da
montanha. Havia mais de dez demônios mortos. Ele podia dizer pelos ferimentos que Rolonia
era a responsável, mas não conseguia ver o lagarto-demônio branco que jurava ter visto antes.
No momento seguinte, os cadáveres aparentes se levantaram e o atacaram imediatamente.

“!”
Três demônios haviam surgido antes dele, e eles não eram do tipo que ele poderia acabar
instantaneamente. Adlet se esquivou de seus ataques e de alguma forma conseguiu derrotá-los
com sua espada e bombas, mas no momento em que ele respirou – “Cuidado!” Ele ouviu a voz
de Dozzu. Relâmpago assou um demônio aos pés de Adlet. Adlet achava que a criatura já
estava morta, mas ela jogou a cabeça para trás e se contorceu antes de dar seu último suspiro.
Uma emboscada de duas camadas , Adlet percebeu. De antemão, os demônios deixaram alguns
de seus camaradas ali fingindo-se de mortos. Então eles atraíram Adlet para aquele local, onde
o atacaram quando ele baixou a guarda. Uma vez que eles

o fez pensar que tinha acabado, eles tinham ido para a verdadeira greve.
"Você está bem?" Dozzu veio perguntar.
Adlet assentiu. “Você matou o lagarto-demônio branco?”
“Não correu na minha direção.”
Isso não é bom , pensou Adlet. Provavelmente era aquele que estava no comando.
Eles não podiam deixar um inimigo que tinha lançado tal armadilha viver.
Foi quando ouviram o eco da montanha de Mora. “…Adlet, Dozzu, é
parece que matamos todos os demônios.”
"Sério?" Adlet questionou. “O branco está morto?”
“… Não há mais demônios vivos. Fique à vontade. eu vi que é
Claro."
Mora disse para eles irem para a posição dela, então Adlet o fez, mas ele não conseguia
limpar sua ansiedade. Lá estava aquela bala que Fremy tinha derrubado, e o lagarto-demônio
branco. Uma outra coisa era estranha: por que Dozzu veio salvá-lo?
Talvez não importe , Adlet percebeu, e parou de pensar nisso.
Finalmente, todos eles estavam diante do Templo do Destino.

O templo já estava à vista antes, mesmo enquanto eles estavam matando os demônios
restantes. Mas ser confrontado diretamente com isso deu a todos uma dose de tensão. A
maior parte do templo estava escondida sob a rocha nua. Mas se eles olhassem de perto, mal
conseguiriam pegar algo parecido com um telhado. E sob a terra, havia algo como uma porta,
trancada com uma corrente. O edifício de aparência rústica não sugeria um templo. Parecia
mais um forte — ou uma prisão.
“Algo desse tamanho, podemos investigar bem rápido”, disse Adlet.
Mora balançou a cabeça. “Não parece que este edifício seja muito importante.
Eu só posso ver quartos muito normais em que os humanos viviam e quartos maiores e mais
misteriosos que eu suponho que eram para uso de demônios. As descobertas mais importantes são
provavelmente subterrâneas.”
“O que há no subsolo?” ele perguntou.
“…É menos um porão e mais um labirinto. Espere. Vou procurar um caminho agora.”
Enquanto Adlet a ouvia, ele refletia que aquele prédio não parecia um templo. Salas
subterrâneas, um labirinto e paredes defensivas grossas e duras? Nada disso seria necessário
para um templo.
Foi quando Mora engasgou de repente. Na penumbra, Adlet percebeu que ela estava
pálida. Ele imaginou que ela deve ter encontrado algo.
"O-o que no...?"

“O que é isso, Mora?” perguntou Adlet.

Mora considerou um momento antes de olhar para Dozzu e Nashetania
e dizendo: “Sinto muito. Mas vocês dois não podem nos acompanhar mais.
“Oh meu Deus,” Nashetania exclamou, de pé ao lado deles.
"Por que não?" perguntou Dozzu. “Vindo de tão longe só para esperar que não
recompensa? Isso anularia todo o sentido de vir.”
“Não posso deixar os inimigos dos Bravos das Seis Flores chegarem perto do que está
dentro.”
“O que você encontrou, Mora?” perguntou Adlet. Mora estava balançando a cabeça, como se
estivesse com medo até de dizer isso em voz alta.
“Nosso conhecimento pode ser necessário para sua investigação do Black Barrenbloom.
Perdoe-me, Mora, mas não podemos atender sua demanda”, disse Dozzu.
Chamo rebateu. “Mas já terminamos com Dozzu e

Nashetania, não estamos, agora que estamos aqui? Vamos matá-los.”
A tensão eletrificou o ar ao redor deles, mas então uma mão
O rabo de raposa de Chamo. Era de Fremy.
“Ainda precisamos deles – por enquanto.” Na outra mão, Fremy manifestou uma bomba e a
jogou na porta. Houve uma, duas explosões, e a corrente que mantinha a porta fechada quebrou e
caiu. “No momento, descobrir sobre o Black Barrenbloom é mais importante do que qualquer outra
coisa, embora sempre tenhamos que ficar de olho em Dozzu e Nashetania.”
"Você vai nos apoiar?" disse Dozzu. "Muito obrigado."

Fremy respondeu friamente: “Eu não estou fazendo isso por você.”
Dozzu e Fremy estavam prestes a entrar quando Mora parou na frente do portão para detê-
los. “O que você disse é razoável, Fremy, mas aqui dentro está…”
Adlet interrompeu. “Você está sendo muito teimoso. O que aconteceu?"

Vacilante, Mora disse: “Em uma grande sala dentro do labirinto...
Santo. Ela parece ser apenas um cadáver, mas ela está definitivamente viva.”
“Então, e este santo?” perguntou Fremy.
Ainda hesitante, Mora disse: “Eu só vi com meu olho clarividente, então não tenho provas.
Peço que não ria, se for um simples engano de minha parte, mas... acredito que o Santo... é o
Santo da Solitária Flor.
Todos os Bravos ficaram chocados e sem palavras – mas Adlet viu que Dozzu e Nashetania
permaneceram imperturbáveis. Suas expressões indicavam que não estavam completamente
surpresos com a notícia.

Goldof e Adlet bateram a porta trancada com os ombros, forçando-a a abrir, e todo o grupo
entrou no Templo do Destino de uma vez. Eles deixaram alguns escravos-demônios de Chamo
do lado de fora para vigiar.
Não era visível do lado de fora, mas o interior estava bem iluminado.
Gemas brilhavam dentro das lâmpadas de vidro embutidas no teto — gemas leves, exatamente
como as que carregavam, que deviam ser muito valiosas. Usá-los no lugar de lâmpadas simples
era extremamente extravagante. Nem mesmo o coliseu ou o tribunal de Piena tinha tal luxo.
O interior era tão diferente de um templo quanto o exterior. O grande salão da entrada era
decorado com pinturas e tapetes no chão, como uma propriedade nobre.
Mora explicou a estrutura da área acima do solo e o caminho através do labirinto em

termos simples, informando que a figura mais importante, a pessoa que ela acreditava ser o
Santo da Única Flor, repousava na parte mais profunda do labirinto.
“Então é realmente o Santo da Única Flor,” Adlet disse para si mesmo.

O grupo ignorou as aparentes salas de jantar e grandes salões e
seguiu direto pelo caminho para ir para o subsolo.
O Santo da Única Flor. Para Adlet, ela era menos uma figura histórica e mais uma
personagem de um conto de fadas. Ouvir que ela estava viva e tão perto não parecia real.
Mil anos atrás, o ataque do Deus Maligno e seus demônios trouxe o mundo à beira do
desastre, e o Santo da Única Flor apareceu de repente. Usando o então desconhecido poder de
um Santo, ela lutou com o Deus Maligno, um ser que ninguém havia conseguido se aproximar.
Depois de selar o Deus Maligno na Lareira do Choro, o Santo da Única Flor deixou os
brasões das Seis Flores e os templos para a seleção dos Seis Bravos para o povo. Ela também
os instruiu sobre como eles poderiam se tornar santos. Pode-se dizer que todas as armas que
eles tinham para lutar contra o Deus Maligno eram o legado do Santo da Única Flor.
E então, tão repentinamente quanto apareceu, a Santa da Única Flor desapareceu. Por
mais que as pessoas a procurassem, não conseguiam encontrar uma única pista.
Ela parecia desumana - na verdade, algumas pessoas acreditam que ela não era
realmente um humano, mas o próprio Espírito.
“Pode não ser tão estranho que ela esteja viva. O poder do Santo do Destino

está além da nossa imaginação. Não podia nem negar a possibilidade de ela ter superado o
envelhecimento e a morte”, disse Mora. “Nenhum novo Santo do Destino foi escolhido desde
o Santo da Única Flor. Sempre se acreditou que era porque o poder do destino era único.
Mas... a verdade é muito mais simples?
Que ela estivesse viva, por si só, não era importante. A questão era por que ela estava
ali e o que Tgurneu estava fazendo. Além do mais, o que Dozzu planejava fazer?
Assim como Mora havia dito, seria perigoso deixar Dozzu e Nashetania se aproximarem
da Santa da Única Flor. Adlet não conseguia nem adivinhar o que eles poderiam fazer. Mas
eles podem acabar se apoiando no conhecimento de Dozzu e Nashetania de qualquer maneira
para descobrir sobre o Black Barrenbloom.
“É isso,” anunciou Adlet.
Eles abriram uma porta de ferro na área central do templo para encontrar escadas que
desciam. Convenientemente, havia até uma grade. Dentro da escada em direção ao subsolo,
eles encontraram mais lâmpadas brilhando com gemas de luz também. Não havia tantos, sem
surpresa, e estava bastante escuro na escada, mas eles não teriam problemas em sua busca.
Chamo deixou alguns escravos-demônios estacionados na entrada do labirinto, por

precaução, e o grupo correu pelo labirinto de paredes de tijolos reforçados e pavimentação de
pedra. As instruções de Mora os levaram para cima e para baixo das escadas.
"Isso não é bom", comentou Dozzu. “Esta rota é bastante complexa. Fazer
você entende o caminho, Mora?”
“Não tem problema,” Mora respondeu. “Já determinei o caminho mais curto para a sala
mais interna.”
“Tgurneu criou um grande incômodo para nós, não é? Isso seria
ter sido uma séria dificuldade sem você, Mora.”
De fato, o labirinto subterrâneo era absurdamente grande; procurar por ele normalmente
levaria um dia inteiro. Eles tiveram a sorte de ter Mora e seu olho clarividente com eles.
“Então, Dozzu. Você sabia que a Santa da Única Flor está aqui? Mora
perguntou enquanto prosseguiam.
“Tudo o que sabíamos era que a Santa da Única Flor estava viva e Tgurneu a tinha sob
seu controle”, respondeu Dozzu sem indicação de que estivesse escondendo alguma coisa.
“Nós não sabíamos onde ela estava, mas acreditávamos que ela não poderia estar em
qualquer lugar, exceto aqui. Também não temos certeza do que Tgurneu tem feito aqui,
embora tenhamos feito algumas hipóteses.”
“Como você sabia que o Santo da Única Flor está vivo? Foi isso

por causa de Hayuha também?”

"Você está insinuando que há alguma outra razão pela qual poderíamos saber?"
Dozzu respondeu prontamente.
— Por que você não nos contou?
“Porque não temos obrigação de revelar todas as nossas informações a você.”
“Eu descobri você. Seu objetivo é usar-nos para alcançar o Santo da Única Flor. O que
exatamente você vai tentar fazer com ela?”
“No momento, nosso objetivo é descobrir a trama de Tgurneu e defender os Braves – nada
mais.”
Adlet ouviu a conversa deles e pensou que isso é mentira. Não há como esses conspiradores
não tramarem nada. Seu objetivo o tempo todo era usar os Seis Bravos para se aproximar do
Santo da Única Flor.
Suas reivindicações de cooperação com eles podem não ter sido mais do que um meio para
conseguir isso.
Como se estivesse lendo os pensamentos de Adlet, Nashetania disse: “Estamos falando a
verdade sobre querer encontrar o sétimo e parar o Black Barrenbloom. Não se preocupe."
Avançando pela rota mais direta, eles cobriram todo o labirinto em pouco mais de dez minutos
e chegaram diante de uma grossa porta de ferro. Mesmo sem a explicação de Mora, Adlet percebeu
imediatamente que aquela era a parte mais profunda do labirinto.
Não estava trancado. Antes de abrir a pesada porta de ferro, Hans disse: “Goldof, Chamo,
observem Dozzu e Nashetania aqui. Se eles fizerem alguma coisa engraçada, vamos novinhar.
Os três humanos e um demônio pararam do lado de fora da sala, e os outros cinco entraram
silenciosamente.
"…É isso?" murmurou Adlet.
A sala era enorme e parecida com uma caixa, com cerca de cem metros quadrados. As
paredes e o teto estavam cobertos de pedra branca, e o espaço árido carecia de qualquer
decoração. A única coisa que chamou a atenção foi a única cadeira no centro da sala e a pessoa
sentada nela.
A figura era tão estranha que, a princípio, Adlet não sabia em qual peculiaridade deveria
focar. O que estava sentado naquela cadeira havia se transformado em uma múmia enrugada:
pele descolorida para marrom, pele fina sobre os ossos e órbitas oculares afundadas.
Misteriosamente, a múmia estava lindamente vestida, usando um vestido folgado com renda
branca. Adlet lembrou que os nobres que

observou as lutas no Torneio antes que o Divino estivesse usando roupas semelhantes.
O vestido novinho em folha colidiu com a sala de aparência antiga.
Todo o seu cabelo tinha caído de sua cabeça, e em cima havia uma tiara
elaboradamente decorada com flores artificiais. Apenas um olhar era suficiente para
dizer que tal item era valioso.
“Miau-hee-hee , isso é uma roupa bem chique. Um pouco diferente das
histórias que ouvi. Nas lendas da Santa da Única Flor, ela usava roupas simples.
Disseram que ela tinha um roupão desgastado, sem sapatos e uma máscara única que
estava sempre em seu rosto. Esta múmia bem vestida não parecia em nada com a
Santa da Única Flor.
Adlet se aproximou. Todo o corpo estava acorrentado. Os pulsos e tornozelos que
espreitavam por baixo do vestido estavam envoltos em correntes, assim como o torso
por baixo do vestido. As correntes eram tão grossas quanto o polegar de Adlet, e
pareciam severamente deterioradas.
Adlet estava prestes a tocá-los quando Mora gritou com ele. “Não toque tão
descuidadamente. Essa cadeia é uma hieroforma. Eu não sei seus efeitos, mas existem
poderes incrivelmente fortes dentro.” Adlet puxou sua mão de volta.
“Uau, assustador. O que é aquilo? Esse é mesmo o Santo do Solteiro
Flor?" Chamo espiava pela porta entreaberta.
“Mantenha uma vigilância adequada,” Hans a repreendeu.
A múmia não era a única coisa estranha ali. Em seguida, Adlet voltou seu olhar
para os caracteres desconcertantes escritos no chão ao redor da cadeira. Ele já tinha
visto personagens assim antes. Algo semelhante havia sido escrito naquela lousa no
templo, lá na Barreira Fantasma. Tinha que ser aquelas coisas de hieróglifo, a linguagem
que os santos usavam para suas técnicas ou criação de hieróglifos. Os caracteres azuis
estavam densamente amontoados ao redor da cadeira, preenchendo uma área de
cerca de quatro metros e meio de raio. Parecia que as palavras brilhavam levemente.
Fremy apenas olhou para a Santa da Única Flor, então

foco inteiramente para os hieróglifos.
“Este é realmente o Santo da Única Flor?” perguntou Adlet.
“Tenho motivos para acreditar que sim. Se você observar de perto, também poderá
dizer”, disse Mora.
Adlet deu uma boa olhada na figura.
Alguns dos dedos de sua mão esquerda estavam faltando. Seu dedo mindinho
sumiu da raiz, e as pontas dos dedos médio e anelar também. Dizia-se que, certa vez,
a Santa da Única Flor havia perdido os dedos de sua

mão esquerda enquanto lutava com demônios. Ela curou suas feridas com o poder do destino,
mas seus dedos não voltaram a crescer completamente. Da mesma forma, ela também estava
sem a orelha esquerda. As lendas contavam como ela havia conseguido aquela ferida também.
A grande cicatriz que ia da boca até a mandíbula era de um demônio que mais tarde seria
chamado de Arquidemônio Zophrair. Seu pulso direito também estava levemente torcido, onde
o tentáculo do Deus Maligno o havia quebrado uma vez. As muitas cicatrizes combinavam com
o folclore da Santa da Única Flor.
“Parece ela para mim também,” disse Adlet. “Embora possa ser apenas um cadáver com
cicatrizes feitas nos mesmos lugares que as lendas.”
"E como você disse que ela está viva?" Hans disse em seguida.
Adlet estava cético. O Anfitrião Morto, com quem eles lutaram três horas antes, estava
enrugado e apodrecendo, mas mesmo assim, eles ainda tinham funções suficientes para
estarem vivos. Mas isso era diferente. Este corpo foi totalmente mumificado.
"Está vivo. Ela respira e seu coração bate”, disse Mora. Isso foi tão inesperado que Adlet
achou difícil de acreditar.
“Então o que ela é?” perguntou Hans. “Uma múmia que mia e usa roupas extravagantes?”
“Essa é uma boa pergunta... mas eu não sei,” disse Mora.

Adlet parou diante da figura na cadeira e disse: “Santo da Flor Única, tão... prazer em
conhecê-lo. Eu sou Adlet, o homem mais forte do mundo. Como você pode ver, eu sou um
Valente das Seis Flores. Viemos aqui para selar o Deus Maligno.” Ele esperou por uma
resposta, mas não obteve nenhuma reação. “Há algo que eu quero perguntar. Temos um Brave
falso. Eles se infiltraram em nosso grupo com uma sétima crista que você não consegue
distinguir dos outros. Não podemos descobrir quem é o impostor apenas com nossos poderes.
Você deve saber dizer.” Não houve resposta.
Adlet gentilmente tocou o ombro dela com a mão. Não estava coberto de correntes. “Santo
da Única Flor, me perdoe.” Adlet sacudiu o corpo. As correntes balançaram e tilintaram, mas a
Santa da Única Flor não reagiu.
Rolonia e Mora se aproximaram da Santa. “Vamos tentar curá-la”, disse Mora. “De
qualquer forma, parece que tocá-la não representa nenhum perigo imediato.”
As mãos de Mora brilharam, e a luz foi sugada para o corpo da Santa da Única Flor.
Rolonia colocou as mãos na figura também e tentou manipular o sangue dentro de seu
corpo. Mas depois de um momento, ela tirou as mãos novamente.
“Meus poderes não vão funcionar. Não há uma única gota de sangue em seu corpo. EU

não posso usar nenhuma das minhas técnicas assim.”

— Então ela não está morta? perguntou Adlet.
"Não há sangue lá dentro, mas o coração dela está batendo", respondeu Rolonia. "EU
não entendo como ela está viva.”
“E você, Mora?” Adlet olhou para o Santo mais velho. Ela parecia estar despejando a
energia da montanha no corpo, mas Adlet não conseguia ver nenhuma mudança. Ainda
assim, eles não tiveram escolha a não ser continuar.
"Miau , e eu tinha minhas esperanças.”
“É,” Adlet concordou.
Quando Adlet soube que a Santa da Única Flor estava lá, ele pensou que eles poderiam
resolver todos os seus mistérios, já que foi ela quem criou os brasões. Não só ela tinha que
saber qual deles era o sétimo, Adlet também tinha imaginado que ela poderia contar a eles
em detalhes sobre o Black Barrenbloom. Mas eles não conseguiam obter nenhuma informação
dela assim.
Por que ela estava aqui? Por que ela estava acorrentada? Por que ela estava usando
um vestido moderno? O que Tgurneu fez com ela? E por que ela estava viva em primeiro
lugar? Por que ela desapareceu sem contar a ninguém mil anos atrás? Adlet sentiu que esses
mistérios estavam longe de serem resolvidos – eles estavam apenas se aprofundando.
Mora tirou as mãos da Santa da Única Flor e balançou a cabeça.
"Então?" disse Adlet.

“Não há nada que eu possa fazer. Como Rolonia acabou de dizer, é impensável que ela
esteja viva neste estado.
“Então, como ela está viva?”
“O poder do destino é a capacidade de rejeitar futuros indesejados”, explicou Mora. “É
teoricamente quase onipotente. Se ela usou o poder do destino para recusar o futuro de sua
própria morte, então talvez seja possível que ela continue vivendo.”
Não tinham mais a opção de perguntar à Santa da Única Flor o que estava acontecendo.
O que restou foram os hieróglifos escritos no chão.
Fremy estava de joelhos por um tempo agora, decodificando-os. E depois de desistir de curar
a Santa, Rolonia também voltou seu olhar para os hieróglifos.
"Vocês dois podem ler isso?" perguntou Adlet.

"E-me desculpe... eu não entendo nada", disse Rolonia.

“Não tem jeito”, disse Mora. “Você só aprendeu os ofícios de batalha e cura. E você,
Fremy?
“Recebo um pouco. É tão sofisticado, e há muitas partes que eu não entendo também.
Mas posso analisar a estrutura hieroglífica. Olhe para esta parte.”
Fremy apontou para uma seção perto do centro. “Eu acho que provavelmente é uma
expressão usada para roubar poder de um Santo. Você já viu isso?”
Mora o olhou por alguns momentos. “Esta é a primeira vez que presenciei tal expressão,
mas... na verdade, talvez fosse possível fazê-lo com algo assim.”
“Francamente,” disse Fremy, “eu acreditei apenas pela metade naquela pessoa do Dead
Host, mas está se tornando bastante plausível.”
Mora disse a Rolonia: “Vamos prosseguir com a decifração e contaremos com a ajuda
de Chamo também. Você vai tomar o lugar dela de guarda.
"S-sim senhora." Rolonia e Chamo trocaram de lugar, e os três
Os santos dentro dividiram o trabalho de decifrar os hieróglifos.
“Estes estão anulados. Uma escolha inusitada”, disse Mora.
“Então, quem é a fonte do poder anulado?” disse Chamo. “A Santa da Única Flor, então?”
Fremy entrou na conversa. “A estrutura da linguagem é o poder do próprio destino. É

desenhado em formato de roda dupla, o que pode indicar que a inscrição principal não está
no centro.”
Com as mulheres discutindo os hieróglifos, Adlet e Hans foram excluídos da conversa.
O par não podia fazer cara ou coroa disso.
Eles se olharam e deram de ombros.
“Adlet, Hans,” disse Mora, “se você não tem nada para fazer, então procure fora desta
sala. Há vários quartos pequenos e suspeitos por aqui. Minha clarividência sozinha pode não
ser suficiente para encontrar tudo.”
“Sim, entendi,” Adlet disse. Mas antes de sair da sala com a Santa da Única Flor, ele
perguntou: “Deixe-me apenas perguntar isso. Depois de decifrar essas coisas, o que
saberemos?
Fremy respondeu. “A grosso modo, os hieróglifos são uma expressão registrada da
função de um hieróglifo. Você poderia dizer que a inscrição determina o que o hieroforme
faz. Ao decifrá-los, podemos entender de que tipo é.”
"Então, se você pode decodificar isso...?"

“Então vamos entender o que realmente é a hieroforma que eles criaram – e
provavelmente é a Black Barrenbloom,” Fremy disse, voltando a traduzir.

“Assim foram os hieróglifos aqui escritos pelo Santo do Único

Flor?" Chamo perguntou, seus olhos nos símbolos.
“Não”, disse Mora. “Era outra pessoa.”
"Por que você acha isso?" Chamo perguntou.
“O livro hieroglífico que o Santo da Única Flor nos deixou ainda permanece no Templo de
Todos os Céus. Mas a escrita dela nesses livros é horrivelmente confusa e grosseira, ao contrário
da inscrição aqui.”
Sério? pensou Adlet. Foi uma coisa estranhamente humana aprender sobre o lendário Santo
da Única Flor. "Bem, tanto faz. Vamos, Hans. Não parece que seremos úteis aqui.” Adlet saiu.
Mas logo antes de sair da sala, Hans sussurrou algo baixinho para Mora.
"O que é que foi isso?" perguntou Adlet.

"Eu apenas disse a ela para assistir miau para Dozzu", respondeu Hans.
Isso parecia um pouco estranho para Adlet, mas ele não insistiu.
Eles saíram da sala e contaram a Goldof e Rolonia o que estava acontecendo, então disseram
para eles ficarem lá e vigiarem Dozzu e Nashetania.
Nashetania disse: “Adlet, há algo que eu possa ajudar?”
"Não. Você apenas faz o que é dito e espera ali mesmo,” Adlet disse a ela.
categoricamente. Ele não queria que eles aprontassem nada.
“Você está sendo paranóico conosco. Há muitas maneiras de ajudá-lo.”
“Não precisa.”
Nashetania deu de ombros.
Adlet decidiu deixar os outros e dar uma olhada nas várias pequenas salas ao redor da área.
Hans foi para o lado oeste, enquanto Adlet foi para o leste.
Com Mora lhe dando as direções, ele deu a volta olhando as várias pequenas salas. A
primeira sala em que ele entrou parecia uma sala de estar com alguns sofás, armários e um
tabuleiro de xadrez, junto com um tabuleiro de cobras e escadas também, além de alguns
utensílios de cozinha simples. Tudo ali estava coberto de poeira e parecia sem uso há muito tempo.
A uma curta distância havia uma sala que tinha que ser para pesquisa. Havia uma grande
mesa no centro, um quadro de avisos na parede e muitas estantes, mas parecia que tudo o que
poderia ser informativo para eles havia sido retirado.
Parecia que alguns humanos e demônios estavam entrando e saindo de

este labirinto, embora não houvesse como Adlet saber o que eles estavam fazendo.
Ele continuou procurando, mas não estava encontrando nada. Ele estava começando a
suspeitar que isso era uma perda de tempo.
Isso fez sua mente se voltar para Fremy, e Hans também. Se eles provassem a verdade
do Black Barrenbloom agora, e se fosse Fremy, Hans a mataria na hora. O que ele deve fazer
para que isso não aconteça?
Enquanto Adlet considerava isso, ele continuou sua busca. A próxima sala em que ele
entrou parecia ter sido usada por demônios. Alguns corpos de demônios estavam lá dentro, e
uma lâmpada de gema leve pendia do teto.
No momento em que Adlet viu, um insight surgiu em sua mente. Ele não sabia se poderia
fazer isso acontecer – ele decidiria assim que os outros terminassem de examinar os hieróglifos.
Mas se chegasse a hora, ele tinha que fazer isso. “Mora, Mora,” Adlet disse. "Você pode me
ouvir?"
Depois de um momento, ele ouviu o eco da montanha de Mora. "O que é isso?"
“Eu acho que há um demônio nesta sala. Eu tenho a sensação de que algo
moveu atrás de mim. Você não viu?”
"…Eu sinto Muito. Eu estava me concentrando em decifrar os hieróglifos, então não
pude observar você. No entanto, parece pelo que posso ver aqui que nada aconteceu.”
"…Eu entendo. Desculpe te incomodar."

Mora não estava vigiando esta sala – então isso provavelmente funcionaria.
Cerca de uma hora depois, Mora o convocou, dizendo que a descriptografia estava
concluída.
Quando Adlet voltou para a sala que continha o Santo da Única Flor, ele encontrou os outros
todos parados na frente da porta. Quando Adlet veio se juntar a eles, Mora começou a falar. “…
vou explicar os resultados, pessoal. Francamente falando, a situação não é favorável,” ela disse,
sua expressão sombria.
Mas Adlet não era do tipo que se incomodava com algo assim.
“Primeiro, a pessoa naquela sala é inconfundivelmente o Santo da Única Flor – a razão é
que os hieróglifos escritos no chão incluem uma expressão para absorver o poder do Espírito
do Destino. Aquele sentado ali deve ser o Santo do Destino.”
Adlet assentiu e ouviu o que Mora tinha a dizer em seguida.

“Também descobrimos que um hieroform foi criado com esse poder roubado, que absorve
as habilidades que o Santo da Única Flor deixou para trás.

O Black Barrenbloom. A informação que recebemos daquele homem no Dead Host não era
mentira.”
“Eu esperava tanto. Então?" disse Adlet.
“Para criar uma hieroforma com grande poder, é necessária uma expressão.
Os efeitos do hieróglifo se manifestam pela inscrição de hieróglifos para definir sua função.
Então, lendo a expressão, é possível decifrar o que ela faz, sua forma, qualquer coisa.
Alcançamos uma compreensão geral do poder do Black Barrenbloom.”
“Isso é estranho,” disse Hans. — Se mew pode descobrir qual é o poder do hieróglifo lendo
os hieróglifos, então por que Tgurneu não os apagou?
Além disso, eles nem precisavam escrever essas expressões aqui. Tgurneu não gostaria que
tudo fosse encontrado, certo?
“Parece que você precisa de uma explicação,” disse Mora. “Em primeiro lugar, os
hieróglifos, uma vez escritos, não podem ser apagados. Se fossem, isso afetaria a hieroforma
também, fazendo com que ela funcionasse mal e seus efeitos desaparecessem.”
"Então, se destruirmos esses glifos, podemos parar o Barrenbloom?" disse Hans.
“Isso também não pode ser feito. Isso foi inscrito com caracteres especiais chamados
hieróglifos voidscribed. Você pode pensar nisso usando o próprio poder do Espírito como tinta.
Isso nunca pode ser apagado.”
“Humm…”
Adlet perguntou ainda: “Mas por que Tgurneu escreveu isso aqui? Deve haver
têm sido um local mais seguro.”
“A composição desta expressão requer o roubo de poder do Santo da Única Flor. É ineficaz
se não for escrito perto dela. Tgurneu não deve ter tido escolha a não ser inscrever os hieróglifos
aqui.
“Entendo... entendi,” disse Adlet. "Continuar."
"Sim." Mora passou um momento pensando em como explicar. “Mas nem tudo sobre Black
Barrenbloom está escrito aqui. A expressão foi dividida em duas. Os fundamentos da expressão
estão inscritos aqui, enquanto o resto está escrito em outro lugar. Procurei o resto da equação
com minha clarividência, mas não está dentro deste templo. Aqueles que criaram o Black
Barrenbloom – Tgurneu e seus subordinados – o esconderam deliberadamente.”
“Eles nos levaram até lá. O que nós fazemos?" Hans suspirou.
Mora continuou. “Primeiro, vou discutir o que descobrimos com base no que
estava escrito aqui: Tudo o que o homem que Rolonia salvou disse... era verdade.

“Ah...” Adlet ficou um pouco chocado. Em algum lugar em seu coração, ele queria
A mensagem de Rainer é uma mentira. Se fosse, eles não teriam que matar Fremy.
"O Black Barrenbloom absorve o poder dos Crests of the Six Flowers", explicou Mora. “Ou
para ser mais preciso, pode fazer outra coisa absorvê-lo. Pode ser lido de qualquer maneira.”
“Isso é muito vago,” disse Adlet.

“Vou discutir isso mais tarde. Existem muitas incógnitas. Mas o que é certo é que enquanto
o Black Barrenbloom estiver aqui, eventualmente, nossos brasões perderão poder e
desaparecerão. Todos nós, exceto Fremy, morreremos, e Fremy não poderá mais ferir o Deus
Maligno.”
“E Sua Alteza?” Goldof interrompeu. “Será que ela... crista... desaparecerá também?
Sua... vida... está em perigo?
"Não sei. A crista de Nashetania é uma exceção. Não posso dizer nada agora e, da
mesma forma, a crista do sétimo é uma incógnita.”
Nashetania disse a Goldof: “Eu também não posso sobreviver nas Terras da Vila Uivante
sem o brasão. Apenas os subordinados de Tgurneu têm a capacidade de manter os humanos
vivos aqui.”
“Não se preocupe com Nashetania,” disse Adlet. “O importante é quando as cristas vão
desaparecer. Quanto tempo nos resta?”
"Isso depende da rapidez com que o Black Barrenbloom está absorvendo o poder",
respondeu Mora. “Infelizmente, parece claro que já foi ativado. Os hieróglifos anulados estão
no estado ativo. Se não fossem, não estariam brilhando.
“E quanto mais tempo estiver ativo, mais poderoso se tornará, pois torna seu o poder que
absorveu. Quanto mais absorve, mais forte fica.
E seus efeitos se tornarão ainda mais poderosos quando nos aproximarmos do Deus Maligno
– ou para ser mais preciso, a barreira que o sela.”
"Por que é que?" perguntou Adlet.
“Porque os Brasões das Seis Flores são, em essência, uma parte da barreira. Quando os
Crests of the Six Flowers, o Black Barrenbloom e o selo estiverem todos em um só lugar, o
Black Barrenbloom começará a absorver um tremendo poder da barreira para se tornar ainda
mais forte. Então os Brasões das Seis Flores falharão.”
"Em outras palavras…"

"Se tivéssemos nos aproximado sem saber da Lareira do Lamento... provavelmente todos
nós teríamos morrido."
Um calafrio percorreu a espinha de Adlet. Se ele não tivesse escolhido ir ao templo,

ou se eles não tivessem se juntado a Dozzu e Nashetania... teria acabado para eles.
"Nós tivemos sorte." Até o rosto descontraído de Hans estava apertado.

“Tenho apenas uma boa notícia”, disse Mora. “É inútil para o Black Barrenbloom se
aproximar do Deus Maligno sozinho. Aprendemos que seu poder só aumenta se estiver perto
das Cristas das Seis Flores. Se as cristas não estiverem por perto, não poderá absorver nada
da foca.”
Todos ficaram um pouco aliviados. No mínimo, parecia que eles seriam
tudo bem, desde que eles não chegassem perto do Deus Maligno.
“Descobrimos outra coisa”, continuou Mora. "Parece que Tgurneu é o único que pode
ativar o Black Barrenbloom - provavelmente porque é cauteloso com qualquer esquema de
Cargikk ou Dozzu."
“Isso soa como algo que Tgurneu faria. Ele não confia em ninguém
mas ele mesmo”, disse Dozzu.
“Então a questão é o que fazer”, disse Mora. “Nós não evitamos isso
crise. Se este hieroform estiver por perto, nossas cristas acabarão desaparecendo.”
“Na pior das hipóteses, talvez tenhamos que nos dividir em dois grupos. Rainer disse
que o Black Barrenbloom não pode usar seu poder a menos que esteja perto do Six Braves.
Então, se nos separarmos, metade de nós escapará”, disse Adlet.
Mas a expressão de Mora ficou nublada. Ela parecia ter dificuldade em dizer isso, então
Fremy falou em vez disso. “…Isso também não vai funcionar. O Black Barrenbloom tem que
estar perto dos Braves no momento em que for ativado. Mas uma vez ativado, continuará
absorvendo poder, mesmo que estejam separados. Não funciona tão rápido quanto quando
eles estão próximos, mas a separação não anula o efeito em si.”
"Então você está dizendo que o perigo diminui... mas não desaparece completamente,
hein?" murmurou Adlet. Isso é ruim , pensou. Até agora,
, Fremy fosseele havia Barrenbloom,
a Black imaginado queeles
mesmo que
poderiam
simplesmente resolver o problema separando-a dos outros. Mas agora esse plano não era
mais uma opção.
A festa parecia sombria, e não apenas os Braves. Dozzu e Nashetania também usavam
expressões severas. Até agora, eles pensavam que se soubessem qual era a ameaça, seriam
capazes de lidar com ela. Mas havia a possibilidade de já ser tarde demais.
“Existem várias maneiras de pará-lo”, acrescentou Fremy. “Em primeiro lugar, como
qualquer outro hieroform, aquele que o ativou pode pará-lo. Poderíamos matar o responsável
- isso também foi mencionado na Barreira Fantasma.

Também poderíamos quebrar a própria hieroforma. Mas há algo sobre isso que me
preocupa.”
"O que?"
“Há uma expressão estranha gravada aqui. Diz que quando o
Black Barrenbloom for destruído, uma função que foi interrompida será ativada.”
"…Algo?"
“Não diz o quê.”
“Isso não é ruim? Isso significa que mesmo quebrá-lo pode ser perigoso?”
"Não. Embora haja algo dentro do hieroform que será ativado quando o hieroform for
destruído, uma vez que o hieroform que alimenta essa função seja quebrado, ele só pode
manifestar poder por um instante - e nada muito poderoso. O que pode acontecer é um
mistério, mas não consigo imaginar que seja mais perigoso do que a continuação da
existência do Black Barrenbloom.”
Adlet ainda acreditava que eles tinham que ser cautelosos, no entanto.
“Deixe-me falar sobre o que não foi escrito aqui,” ela continuou. “Primeiro de tudo,
como acabei de dizer, não sabemos o que acontecerá se quebrar. Outras informações
omitidas incluem uma descrição de seu poder, do que é feito e sua forma. Todas as
informações sobre esse assunto foram completamente escondidas. Tgurneu tem mais medo
de que isso seja descoberto do que qualquer outra coisa.”
"Isso fede. Isso foi o mais importante.” Uma ocorrência rara para ela,
Nashetania fez uma careta. Os outros deviam estar pensando a mesma coisa.
Mas Adlet sabia a verdade.
Ele pensou em contar aos outros, mas adiou. Agora não. Ele olhou para Hans e Rolonia
ouvindo a discussão em silêncio, mas parecia que nenhum dos dois falaria.
“Também não sabemos quanto tempo levará para que as cristas desapareçam, embora
não seja porque não está escrito aqui. Depende do que acontece após a ativação do Black
Barrenbloom,” disse Fremy.
"Não há pistas sobre onde está o resto da expressão?" Adlet pressionado.
"Há algo. Podemos dizer que o resto dos hieróglifos são

escrito usando um método chamado inscrição em forma de ácaro.”
"Que raio é aquilo?"
“É a técnica de gravar hieróglifos em algo muito pequeno”,
Fremy explicou, “como um anel, um pedaço de madeira ou uma estaca pequena o suficiente
para caber na sua mão. O resto dos hieróglifos estão gravados em uma pequena

objeto em custódia em algum lugar.”

“As Terras da Vila Uivante são enormes...” Adlet murmurou.
“Nós nunca encontraríamos.”
O silêncio caiu entre o grupo. Então, inesperadamente, Dozzu e Fremy abriram a boca
ao mesmo tempo. Fremy fez um gesto para Dozzu falar primeiro.
“Desculpe-me, posso falar?”

"Você tem algo a dizer, Dozzu?" perguntou Adlet.
“Também entendemos algumas coisas.”
Os Bravos ficaram surpresos. Todos lançaram olhares acusatórios para Rolonia e
Goldof. Eles haviam lembrado a dupla de não deixar Nashetania e Dozzu fazerem nada.
“Não se preocupe”, disse Dozzu. “Não fizemos nada sem permissão.

Estou simplesmente dizendo que ver o Santo da Única Flor aqui nos ajudou a aprender
algumas coisas. Em primeiro lugar, não foi Tgurneu quem a trancou neste lugar.”
"O que você quer dizer?" perguntou Adlet.

“Ela estava aqui o tempo todo. Depois que ela desapareceu dos reinos humanos,
ela cavou um buraco enorme no chão aqui e se trancou lá dentro.”
"…Como você sabe disso?"
“Porque tanto a cadeira em que ela está sentada quanto as correntes que a prendem
são hieroformas que ela mesma criou, mil anos atrás.”
Adlet ficou um pouco chocado.
“Ambos são hieroformas extremamente poderosas,” o demônio continuou. “Em primeiro
lugar, a cadeira tem o poder de erguer uma barreira ao redor desta sala. Ninguém, nem
humano nem demônio, poderia entrar nesta sala, e mesmo que alguém a descobrisse, sua
existência seria instantaneamente apagada de suas memórias.”
“Nós poderíamos entrar,” Adlet apontou.
“O hieroform foi interrompido. Muito provavelmente, esse foi o trabalho de Tgurneu.”
Dozzu continuou a falar. “As correntes que prendem a Santa da Única Flor também foram
sua própria criação. A pessoa confinada por essas correntes não pode escapar por nenhum
método, nem ninguém pode tirá-la daquele lugar. Também evita que alguém machuque a
pessoa amarrada, não importa o quanto tente. É isso que faz.”
"Como você sabe disso?"

“Porque nós... Hayuha e eu, e Cargikk e Tgurneu, testemunhamos o Santo da Única
Flor criando essas hieroformas em segredo. Ela não

quer que alguém os encontre.”

“…”
“Na época, eu não sabia para que ela pretendia usá-los, já que não havia tal inimigo
em nenhum lugar que exigisse o uso de objetos tão poderosos. Mas agora eu entendo.
A Santa da Única Flor os fez para se confinar.”
Adlet olhou para a Santa da Única Flor. Ela parecia incrivelmente estranha para ele.
“Há mil anos”, continuou Dozzu, “depois de derrotar o Deus Maligno, o Santo da
Única Flor desapareceu. Ela cavou este buraco na terra e criou esta sala para que
ninguém a encontrasse, e então ela se amarrou com essas correntes.”
“Eu não entendo o que você quer dizer. Então, em outras palavras, você está
dizendo que a Santa da Única Flor se confinou?”
"Sim." Dozzu assentiu.
“Os hieroforms não foram roubados por demônios ou alguém com quem ela estava lutando?”
"Não. Ninguém no mundo seria capaz de confiná-la. Teria sido impossível mesmo
se todos os demônios restantes naquela época tivessem trabalhado juntos.”
"O que isto significa…? Por que ela faria algo assim?” Adlet murmurou.
“Acho que Tgurneu usou a hieroforma que Hayuha deixou para trás para determinar
a localização do Santo da Única Flor. Ele atravessou a barreira de alguma forma e
ganhou acesso a esta sala. Então ele roubou o poder do Santo da Única Flor e criou o
Black Barrenbloom. Não tenho provas, mas duvido que esteja longe.” Pelo tom, Dozzu
não parecia estar mentindo.
Os olhos de Adlet foram para o Santo da Única Flor além da porta aberta.
Ela era ainda mais um enigma do que ele imaginara. Ela se confinou e depois caiu
nas mãos de Tgurneu. Adlet não entendia nada do que essas coisas significavam.
“Também podemos fazer uma hipótese com base nos resultados da investigação
de Mora, Fremy e Chamo: quem criou sua sétima crista não foi Tgurneu, mas a própria
Santa da Única Flor.” Dozzu continuou. “Se Tgurneu tivesse roubado o poder do Santo
da Única Flor para criar uma sétima crista, ela teria sido inscrita nos hieróglifos aqui.
Mas tudo aqui é sobre o Black Barrenbloom. Eu sou forçado a assumir,

então, que quem criou a sétima crista foi a própria Santa da Única Flor.”
Mora pareceu se lembrar de algo e disse: “Tgurneu disse a mesma coisa – que a
sétima crista foi criada pelo Santo da Única Flor e depois concedida ao que Tgurneu
escolheu. Então isso também era verdade.”
Dozzu assentiu e continuou. “Apesar de nossas investigações com Hayuha, eu não
sabia que o Cavaleiro da Única Flor havia criado uma crista adicional em algum momento.
Nem eu poderia arriscar um palpite sobre por que ela fez isso.
Então, qual era a sétima crista? E quem na terra era o outlier?
Eles aprenderam novas informações, mas os mistérios só ficaram mais profundos.
“Tgurneu está usando a sétima crista… mas a crista extra foi criada por
a Santa da Única Flor...” Mora levou a mão ao queixo, ponderando.
“Se isso for verdade,” disse Adlet, “então talvez a crista em si não seja prejudicial para
nós. Talvez isso só nos ajude. Talvez Tgurneu tenha roubado, e está usando algo que
originalmente deveria ser para nós.”
Dozzu respondeu: “Essa é uma possibilidade”.
“Até agora”, disse Mora, “estamos pensando nisso de forma muito simples: se
descobrirmos o sétimo, nós os matamos. Mas isso pode, de fato, convidar ao desastre. Se
matarmos a sétima crista e a sétima crista desaparecer, isso não só pioraria nossa
situação?” isso é um problema. O sétimo é o agente de Tgurneu, um inimigo “Meow vem se
, infiltrar no nosso grupo. Não podemos simplesmente deixá-los em paz.”
Chamo respondeu: “Então não devemos matá-los. Nós apenas arrancamos seus
braços e arrancamos seus olhos, e o sétimo não poderá fazer nada.
Então não precisamos nos preocupar com o desaparecimento da crista do sétimo.”
“Miau , true. Yer smart, Chamo.”
“Tee-hee.” Os dois conversaram alegremente, mas Adlet não estava entusiasmado
com as ideias deles.
“Mas nós não identificamos o sétimo,” disse Mora, “então não podemos fazer nada
nessa frente para começar. Mas devemos ter essas coisas em mente, mesmo que reter a
sétima possa ser difícil.”
Os aliados acenaram um para o outro. Mas Adlet ainda não estava totalmente
convencido por partes disso. Se a sétima crista ajudaria os Bravos, então por que a Santa
da Única Flor a estava escondendo? E ela estava mesmo do lado deles para começar? Se
ela não era, então quais eram os Bravos das Seis Flores?
Parecia que Dozzu ainda tinha mais a dizer. Para esta parte, parecia menos confiante
enquanto falava. “Tem mais uma coisa. Não é realmente algo que eu possa

chamar dedução – não é nada mais do que uma hipótese, mas…”

“Eu não me importo. Conte-nos”, disse Adlet.
“Acho que Tgurneu tem a capacidade de controlar as mentes humanas e forçá-las a
obedecer às suas ordens.”
Isso é uma coisa muito importante saber!
“Há duas razões pelas quais acredito nisso. Em primeiro lugar, com base nas observações
de meus camaradas, havia algo estranho nos humanos sob o comando de Tgurneu. A maioria
ou ameaçou e forçou a obediência ou enganou. Mas havia alguns poucos humanos
selecionados que demonstraram lealdade absoluta a ele.”
"…E?"
“Eram realmente muito poucos deles. Só confirmei um ou dois.
Mas esses humanos possuíam um conhecimento extremamente sofisticado sobre hieróglifos
e provavelmente estariam no centro de sua pesquisa.”
“Só isso não é base para supor isso”, disse Mora.
Dozzu continuou: “Minha outra razão é a barreira que o Santo da Única Flor criou. Não
se pode romper uma coisa dessas com qualquer poder. Deve ter sido impossível para qualquer
santo ou demônio. Mesmo que Tgurneu e eu tivéssemos mobilizado todo o nosso conhecimento
de hieróglifos, duvido que algum dia tivéssemos feito alguma coisa. Não consigo pensar em
nenhuma maneira que a barreira possa ser quebrada... além da Santa da Única Flor derrubá-
la ela mesma.”
“Então, em outras palavras, isso significa que Tgurneu controlou e manipulou o Santo da
Única Flor?” respondeu Adlet.
“Acredito que possa ser o caso, embora não saiba por quanto tempo ela estava sendo
manipulada ou o que ela foi obrigada a fazer.”
Era uma história difícil de acreditar. O Santo da Única Flor foi o indivíduo mais vital na
defesa do mundo. Se Tgurneu a tivesse sob seu controle, então realmente estava acabado.
“No entanto”, disse Dozzu, “o mundo não acabou, de fato. Os Bravos das Seis Flores
também foram escolhidos como de costume. Também não sei o que isso significa. Tgurneu foi
incapaz de controlar inteiramente o Santo da Única Flor? Ou tem alguma outra razão…?"
”
“Eu me pergunto se Tgurneu está controlando o sétimo também, miau.
"…Talvez por isso. Mas talvez não. Eu não poderia dizer.”
Tgurneu controlando o sétimo... essa era uma teoria viável. Mas o sétimo não era
necessariamente aquele que estava sendo controlado. Com o sétimo, os poderes de controle
de Tgurneu e a sétima crista, parecia que o

situação foi ficando cada vez mais complicada.

Enquanto a mente de Adlet estava ocupada girando, Fremy acrescentou: “Há algo que
eu gostaria de dizer também”.
Distraído pela teoria de Dozzu, Adlet havia esquecido que Fremy estava prestes a falar.
Mas eles já deviam ter coberto tudo sobre o tema do Black Barrenbloom. O que ela estava
planejando dizer?
"O que é isso? Achei que não tínhamos feito mais descobertas. Ter você
pensou em alguma coisa?” perguntou Mora.
Duvido que seja algo importante , pensou Adlet.
"Sim. Há uma coisa que tenho pensado. Vou direto ao ponto.”
Mas o que Fremy disse uma fração de segundo depois fez o coração de Adlet congelar.
“Acho que sou Black Barrenbloom.”


Capítulo 2
Mentiras
Parece que... consegui sobreviver.

Havia um demônio dentro do labirinto. Ele havia mudado a cor e o padrão de sua
pele para combinar com as lajes enquanto pressionava seu corpo no chão como um
tapete, deslizando silenciosamente sobre a pedra.
Esta criatura tinha habilidades de camuflagem, mas não o poder de desaparecer
completamente como o especialista número vinte e seis. Qualquer pessoa próxima,
prestando muita atenção, provavelmente seria capaz de ver facilmente através de sua camuflagem.
Mas naquele momento, Mora estava examinando o interior do templo com sua clarividência
e não notou sua presença. O labirinto do templo era muito grande e era impossível
acompanhar tudo, mesmo para ela.
Quando dissipou sua camuflagem, assumiria a forma de um lagarto branco. Esta era
a mesma criatura que apareceu diante de Fremy e Adlet quando eles estavam a caminho
do templo para atraí-los para sua armadilha. Também era atualmente o líder dos demônios
presentes.
Este era o especialista número trinta, um dos escolhidos cujos poderes haviam sido
reconhecidos por Tgurneu e atribuído um número. Essa capacidade de se esconder e
coletar informações ganhou o reconhecimento de Tgurneu, mas a maior razão de seu
status era sua inteligência. Este demônio não apenas seguiu as ordens de seu comandante
incondicionalmente. Tinha a rara capacidade de julgar por si mesmo o que fazer para
atingir os objetivos de Tgurneu.
Droga... eu sou o único que restou vivo. Todos os demônios que guardavam o templo
foram mortos, exceto o especialista número trinta, porque seu ex-líder havia ordenado
que todos atacassem o inimigo e jogassem fora suas vidas. Depois que a cabeça deles
caiu, o número trinta assumiu o comando. Ele ordenou que os demônios se dispersassem
e armou uma armadilha para tentar desacelerar os Braves. Tinha

quase feriu Adlet gravemente, mas no final, o plano falhou.

Então o número trinta abandonou seus subordinados e escapou por conta própria,
evitando a visão de Mora com sua camuflagem enquanto observava os Bravos eliminarem
todos os demônios na área do templo. Em seguida, entrou no templo à frente dos Braves,
sob a abertura da porta. Ele estava escondido lá dentro desde então.
“Existem várias maneiras de pará-lo. Em primeiro lugar, como qualquer outro hieroform,
aquele que o ativou pode pará-lo. Poderíamos matar o responsável - isso também foi
mencionado na Barreira Fantasma. Também poderíamos quebrar a própria hieroforma. Mas
há algo sobre isso que me preocupa.”
O número trinta ouviu a discussão dos Braves do chão.

Ele tinha uma outra habilidade, além de sua camuflagem. Todo o seu corpo era um
órgão auditivo centenas de vezes mais sensível que o de um humano. Se um humano no
labirinto falasse em volume normal, este órgão poderia facilmente ouvir tudo.
As habilidades de audição e camuflagem eram as únicas armas no arsenal do número
trinta. Faltou um pouco para um especialista, um demônio reconhecido por suas capacidades
únicas.
"Número trinta... o que os Braves estão fazendo?"
Uma observação calma veio ao lado do número trinta – outro demônio.
Especialista número quatorze, que estava acima do número trinta na hierarquia. Ele havia
informado o número trinta que havia chegado meio dia atrás ao saber que os Seis Bravos
estavam se aproximando do templo. Ele não participou da batalha para proteger o santuário,
mas ficou escondido no labirinto o tempo todo.
“É exatamente como eu lhe disse. Nada mudou. Os Bräves se reuniram diante da sala
mais interna do labirinto e estão investigando o que está lá. Eles estão discutindo o Santo
da Flor Única, o Black Barrenbloom, a arma secreta de Tgurneu... e outras coisas assim.
“O Black Barrenbloom... o que é isso? Eu nunca ouvi sobre isso." Ambos

falou baixinho demais para Mora detectar.
Tgurneu apenas ordenou que protegessem o templo.
Eles não sabiam qual dos Braves era o sétimo, e também não sabiam o que era o
Black Barrenbloom sobre o qual os Braves falavam. E foi apenas ouvindo a conversa que
eles descobriram que o Santo da Única Flor estava mesmo neste templo.
Tgurneu era incrivelmente reservado. Deu aos demônios sob seu comando apenas o
mínimo absoluto de informações. Seus subordinados apenas tinham que seguir

ordens e não foram autorizados a considerar o significado ou raciocínio por trás delas. Essa
era a política de Tgurneu.
Eventualmente, as ordens viriam de seu comandante. Os dois demônios
esperou resolutamente por esse momento.
"Há algo. Podemos dizer que o resto dos hieróglifos são
escrito usando um método chamado inscrição em forma de ácaro.”
Uma voz familiar alcançou o órgão auditivo do número trinta – o de Fremy.
O número trinta recordava o que ocorrera pouco mais de uma hora antes. Que garota tola.
Então ela ainda vai hesitar em me matar, vai?
Este demônio chamado número trinta já viveu com Fremy como membro
da família que a criou.
Foi há dezoito anos agora. O lagarto-demônio branco ainda não tinha recebido um número,
apenas mais um demônio inútil. Lembrou como ficara terrivelmente chocado quando Tgurneu o
convocou do nada.
Após os cumprimentos obrigatórios e temporalmente apropriados, Tgurneu disse: “Devo
dar-lhe uma ordem bastante difícil. O que eu preciso é inteligência e habilidades de atuação, e
a capacidade de entender o coração humano. Você é o único dos meus subordinados a quem
posso dar essa ordem.
Tgurneu guiou o demônio para uma pequena caverna onde o especialista número seis
estava esperando. O número seis tinha um status particularmente único entre os subordinados
de Tgurneu, e suas habilidades e missão eram escondidas em sigilo absoluto.
Além disso, o número seis era um demônio infantil, nascido apenas alguns meses atrás. Era
um demônio horrivelmente feio e misterioso, muito parecido com um humano. Tgurneu ordenou
que o número seis saísse da caverna, depois começou a falar com o demônio sem nome.
Tgurneu deu ao bebê demônio o nome de Fremy Speeddraw. Ouvir esse nome fez o
número trinta se sentir desconfortável por dois motivos. Ser agraciado com um nome individual
era a maior honra para um demônio. O demônio estava irritado por tal honra ter sido dada a um
nascido apenas alguns meses antes. Sem falar que a tendência sem sentido dos sobrenomes
era o costume daqueles humanos detestáveis, não era?
“Esta criança nasceu de um humano e um demônio”, disse Tgurneu. “Sua mente é

provavelmente a mesma que a de um humano também. Agora, então, eu tenho algumas ordens
para você. A primeira é para você transformar essa criança em um demônio forte. Forte o
suficiente para que em vinte anos ela seja capaz de me desafiar.
O lagarto-demônio branco não respondeu que tal coisa não podia ser feita. Se Tgurneu
ordenou, deve ser possível.

“Minha outra ordem é que você a induza a odiar demônios uma vez que esta criança tenha
amadurecido em um adulto. Não é o suficiente para fazê-la nos odiar. Quero que você a faça odiar tanto
os demônios que ela se sinta compelida a nos matar, mesmo correndo o risco de sua própria vida.
O comandante queria que o lagarto-demônio branco criasse esse bebê para ser o mais forte entre
os demônios subordinados de Tgurneu, e então induzi-la a odiar sua espécie. Essa ordem era difícil de
entender, mas o lagarto-demônio não a questionou.
“Na verdade, eu planejei fazer o número seis fazer isso, mas tenho vergonha de dizer, a seiva
enlouqueceu. Fui eu quem deu a ordem para amar a criança, mas a número seis passou a amá-la um
pouco demais, o suficiente para esquecer minhas ordens e lealdade ao Deus Maligno.” Tgurneu suspirou.
Foi quando Fremy, deitada na cama, notou o lagarto-demônio rastejando no chão e sorriu para ele.
Gentilmente mimando Fremy, Tgurneu disse: “Agora, então, o que você faria? Como você tornaria esta
criança mais forte e a obrigaria a odiar demônios?”
Enquanto o demônio olhava para Tgurneu se entregando a Fremy, ele pensou por um tempo. Ele
tinha experiência participando de pastoreio humano e também era bem versado em psicologia humana.
“Primeiro, eu faria com que ele amasse alguns demônios, e faria com que trabalhasse duro para se tornar
forte por causa desses demônios. Então, esses demônios o trairiam severamente – tanto que ele não
teria escolha a não ser odiar a todos nós”, disse o demônio-lagarto.
Tgurneu bateu palmas de alegria. "Sim é isso. Eu estava procurando alguém que pudesse me dar
uma resposta assim! Você encontrou a resposta ideal: exatamente aquela que eu mesmo inventei.”
Tgurneu deu o tipo de sorriso cruel que fez estremecer até mesmo seu vassalo jurado. “Você é capaz de
fazer isso?”
O lagarto-demônio branco assentiu silenciosamente.
Uma vez que o demônio sem nome aceitou esse papel, ele recebeu o nome de especialista e um número.
Depois disso, sempre que Fremy não estava presente, era chamado de número trinta.
O número trinta recebeu dois subordinados e, assim como seu superior, eles possuíam intelecto e
capacidade de falar. Mas o que estava no comando era o número trinta. Um desses subordinados passou
a ser temporariamente chamado de Red Ant, e o outro, Piercing Bird. A missão desse trio era agir como
a família de Fremy e fingir que a amava.
Quanto ao número seis, que não era mais necessário e deveria ter sido

alienado, o número trinta pediu que fosse permitido viver.

O número trinta tinha autoridade suficiente para que o pedido fosse concedido, e tomou o número
seis como seu próprio subordinado. Ele imaginou que precisaria de um demônio que realmente amasse
Fremy e não estivesse apenas fingindo.
Aliás, mais uma criatura veio morar junto com Fremy: aquele cachorro que Tgurneu lhe dera.
Quando Fremy era pequena, seu jogo favorito era fazer o cachorro grande deitar de lado para que ela
pudesse cair no chão com o rosto enterrado em seu estômago.
Os quatro demônios criaram Fremy em uma caverna na orla de Howling Vilelands. Até que ela
aprendesse a falar, eles se importavam com ela como os humanos fariam. Naquela época, Fremy
passava muito tempo sorrindo e brincando.
De acordo com os livros que eles tinham sobre cuidados infantis escritos por humanos, ela parecia ser
mais ativa do que uma criança humana típica. Os quatro demônios criaram Fremy zelosamente: o
número trinta e seus dois subordinados com náusea pela natureza repulsiva de seu trabalho, e o
número seis, com alegria sincera.
Então, quando Fremy completou três anos, o trabalho do número trinta começou.
A primeira coisa que eles deram a Fremy foi medo. Eles a levaram para fora da caverna e a
apresentaram a outros demônios. A primeira coisa que aqueles demônios lhe mostraram foi a fome e
o desejo de matar. Assim que os outros demônios a viram, eles gritaram de ódio e babaram de boca
aberta. O número trinta assistiu à cena de seu esconderijo.
Fremy primeiro assumiu que eles tinham vindo para brincar com ela, mas ela finalmente percebeu
o que realmente estava acontecendo. Embora fosse jovem, ela podia compreender o medo da morte e
sua total falta de amor por ela. Impotente, Fremy caiu no chão, os olhos nas presas dos demônios, até
o momento em que eles tentaram mordê-la.
Assim como o medo estava tão gravado em seu coração por toda a vida, o número trinta
finalmente veio para salvá-la. "…O que você está fazendo? Este demônio nasceu por decreto do
Comandante Tgurneu.”
Fremy ficou sem palavras de medo. O número trinta a pegou em sua boca
e voltou para dentro. Depois disso, Fremy ficou com medo de sair de casa.
Claro, o número trinta havia orquestrado tudo isso. Mas mesmo que não tivesse, as coisas
provavelmente teriam terminado do mesmo jeito.
A próxima coisa que o número trinta deu a Fremy foi raiva.
Os demônios encarregados do gado humano cercaram a caverna de Fremy e rugiram sem parar.
O número trinta também havia providenciado isso - avisando-os para manter

isso é um segredo, é claro.

“Criança humana, trabalhe como gado como os humanos. Cave-nos buracos e empilhe
pedras para nós. Tenha filhos para nós comermos – não, nós vamos apenas comer você!”
O número seis e o número trinta afastaram esses demônios, dizendo que estavam levantando Fremy
por ordem de Tgurneu e não podiam permitir que isso acontecesse.
Então os outros atacaram a família de Fremy. Nenhum da família de Fremy era muito forte em uma briga.
Eles foram indefesos, mordidos, esfaqueados e atormentados. Fremy se escondeu em um canto da
caverna, observando e tremendo.
Gradualmente, Fremy parou de sorrir. O número trinta não conseguia se lembrar dela
sorrindo depois dos cinco anos de idade.
À medida que esse estilo de vida continuava, o número trinta e seus dois subordinados continuaram sua
demonstração de amor a Fremy.
Quando criança, ela não chorava. Seus lábios apenas tremeriam enquanto ela estoicamente
suportou a dor com os dentes cerrados.
Desanimada, Fremy uma vez perguntou por que eles a odiavam.
“É porque você se parece com um humano. Você é realmente um punhado,” número
trinta disse enquanto a abraçava.
Então ela perguntou por que ela nasceu com uma aparência humana.
“Porque o comandante Tgurneu ordenou que fosse assim.”
“Mas os outros demônios me odeiam de qualquer maneira. O comandante Tgurneu é cruel.
Por que ele não ordena que todos me amem?”
Quando ela disse isso, o número trinta deu um tapa na cabeça dela.
“O comandante Tgurneu está se preparando para a batalha com os Six Braves. Estamos lutando para
destruir os humanos. Ele não está aqui para você. Você está aqui para ele.”
Mas Fremy disse: “Vocês todos estão se machucando por minha causa. Eu odeio isso. Se isso vai
continuar acontecendo, então eu quero que você me faça gado. Eu estou bem com isso, se isso significa
que você não será mais intimidado.”
Quando o número trinta ouviu isso, regozijou-se em particular. O medo e a raiva cultivavam o amor.
Quanto mais inimigos você tem, mais fortemente você se sente em relação àqueles que o protegem. Assim
como Tgurneu havia previsto, o amor floresceu no coração de Fremy – nutrido para o momento em que
eles eventualmente a traíssem.
“É difícil para nós também. Você é importante para nós, então dói ver você sofrer. Mas vamos
aguentar isso. Então você também deveria.” Número seis e os outros demônios gentilmente aninhados
perto de Fremy. Ela abraçou a mãe e ficou teimosamente em silêncio.

Quando ela sufocou as lágrimas, seu cachorro veio até ela. Talvez tenha tido a ideia de
que ela estava chorando. O cachorro lambeu a bochecha de Fremy, e ela percebeu que os
demônios haviam machucado o cachorro também. E então, com uma voz tão aflita que parecia
que sangue estava saindo de sua garganta, ela disse: “Eu quero ficar mais forte. Eu quero
voltar para eles. Se eu ficar mais forte, ninguém mais será capaz de te intimidar.”
É perfeito demais. Está indo tão bem, é assustador , pensou o número trinta.
Quando Fremy tinha seis anos, ela recebeu uma arma e disse que o plano era que ela se
tornasse uma Santa. O número trinta lembrou que Fremy tremeu de euforia e alegria na época.
Depois disso, ela se jogou em seu estudo de armas de fogo, treinando duro e muitas vezes
para a batalha.
Sua família de quatro demônios ajudou com seu treinamento. Quando parecia que sua
rotina diária severa iria cansá-la, eles a repreendiam impiedosamente.
Às vezes, quando ela reclamava, eles a expulsavam de casa.
Seu único conforto nessas horas era seu cachorro. Mas Fremy resistiu àqueles dias difíceis de
treinamento. O número trinta sabia que era um julgamento muito duro para impor a uma
criança pequena. Mas não se importou.
Enquanto isso, Tgurneu fez com que alguns humanos construíssem o Templo da Pólvora.
Este templo, criado para a seleção de um novo Santo, foi concluído quando Fremy tinha doze
anos. Fremy se tornou o que provavelmente seria o único Cavaleiro da Pólvora na história.
“Vou me tornar forte, melhor do que qualquer um, e vou envergonhá-los. Eu nunca vou
deixar ninguém machucar minha família novamente,” Fremy disse, segurando sua arma.
Fremy provavelmente não tinha tanto potencial como um Cavaleiro. Ela também era uma das
mais fracas de sua espécie, fisicamente. Mas ela ganhou força através de seu desejo sincero
de triunfar sobre os outros e proteger sua família. Se o número trinta tivesse feito os outros a
aceitarem e a criaram como um demônio normal, ela provavelmente teria acabado com apenas
poderes comuns. Foi seu amor e seu ódio que lhe permitiram crescer forte.
Eventualmente, Fremy se infiltrou nos reinos humanos e começou a matar candidatos a

Brave. Ela pegou as cabeças de guerreiros como Athlay, Saint of Ice e Bowmaster Matra, que
se tornariam ameaças se tivessem vivido.
Com o tempo, até alguns demônios começaram a reconhecer suas realizações.

Ela era um demônio digno. Algumas vozes começaram a dizer que se enganaram ao tentar se
livrar dela, e que nunca deveriam ter duvidado da perspicácia do comandante Tgurneu ao
providenciar seu nascimento.
Mas isso representava um problema para o número trinta, porque tinha que fazer Fremy
odiar os demônios. Essa era sua missão mais importante. Assim, toda vez que demônios
surgiam com tais opiniões, o número trinta os proibia de expressar seus pensamentos na frente
de Fremy, enfatizando firmemente que essa era a vontade de Tgurneu.
Em pouco tempo, Fremy começou a se desesperar. Não importa quantas realizações ela
tivesse em seu currículo, os outros demônios não a reconheceriam. Ela passou a acreditar que
era um monstro que nunca seria aceito pelos outros demônios.
Tendo criado Fremy, a número trinta entendeu muito bem que ela queria ser reconhecida
como adulta. Ela queria ser aceita como um demônio, não por sua própria causa, mas por sua
família. Ela acreditava que, sem dúvida, os faria felizes.
O número trinta esmagou totalmente essa esperança. Um meio humano como Fremy faria
nunca ser aceito por demônios. Gradualmente, Fremy começou a desistir.
Mesmo assim, Fremy não perdeu seu espírito de luta. Não importava para ela se os outros
não a aceitassem. Ela tinha sua mãe, número trinta, e os dois companheiros de casa, e seu
amor por si só era verdadeiro.
Fremy alegremente teria dado sua vida pelo bem de sua família.
Eventualmente, chegou a hora de encerrar tudo. O número trinta foi chamado novamente
diante de Tgurneu.
“Maravilhoso, número trinta! Seu trabalho superou até minhas imaginações”, disse
Tgurneu. “Gosto de observar rostos humanos. Eu gosto de testemunhar a maneira como eles
sofrem. Mas o sofrimento por si só não é suficiente. Adoro observar seus rostos enquanto se
preocupam, vacilam, buscam respostas ou vagam à deriva.” Tgurneu sorriu ao se lembrar.
“Fremy me mostrou expressões tão maravilhosas. Uma mistura soberba de ódio e amor.
Uma confusão de dor, humilhação e desespero, ela se apega a seus laços com todos vocês.
Ela deveria odiar os demônios, ou deveria nos amar? Ela vacila, incapaz de responder até
mesmo a essa pergunta.
Isso realmente não parecia um elogio ao número trinta.
“Você fez um bom trabalho. Você me deu um bom show.”
Eram tempos como estes quando o número trinta de repente teria dúvidas

sobre Tgurneu. Ele atormentava aqueles sob seu comando. O número trinta
acreditava que isso era inevitável, pois era por causa do Deus Maligno e dos
demônios. Mas o número trinta também se perguntava se, talvez, Tgurneu
simplesmente gostasse de ver as pessoas sofrerem.
Cargikk, o outro comandante dos demônios, amava profundamente os demônios.
Chamou seus subordinados de seus próprios filhos, e eles suportaram suas lutas
juntos. Talvez o número trinta estivesse servindo ao mestre errado... Mas acabou
com essas dúvidas. A bondade de Cargikk não traria vitória — o que eles precisavam
era da ingenuidade e crueldade de Tgurneu.
“Neste momento, Fremy está saindo para matar Chamo Rosso. Claro, ela vai
perder, e então ela vai voltar para nós. Seu retorno será o tempo que esperávamos.”
Tgurneu sorriu. “Eu serei testemunha disso, também. Ah, estou tão ansioso por isso.”
Trair e ferir Fremy era sua tarefa final.

O número trinta informou cuidadosamente o número seis, que amava Fremy do
fundo de seu coração, que isso era necessário para o plano deles, que fazer Fremy
odiá-los era apenas temporário, e que, eventualmente, eles revelariam tudo a ela e
a receberiam de volta. a dobra. Foi quando Fremy realmente se tornaria um deles.
Tolamente, o número seis acreditou.
O número trinta executou lealmente a fase final do plano. Quando Fremy voltou
de sua perda, eles a atormentaram completamente, a feriram e a levaram ao
desespero na frente de Tgurneu, aparentemente gostando. Mesmo agora, o número
trinta se lembrava do olhar no rosto de Fremy quando eles a traíram. Toda expressão
havia desaparecido; seu rosto havia perdido toda a emoção.
Os quatro demônios atacaram Fremy. Eles receberam ordens estritas para não
matá-la, mas não foram proibidos de feri-la. Todos eles a torturaram incessante e
livremente até que Fremy fugiu para os reinos humanos, e então o trabalho do
número trinta foi feito.
Agora, a missão do número trinta estava completa. Fremy passou a odiar os

demônios do fundo de seu coração, assim como Tgurneu havia solicitado – embora
a número trinta não entendesse o ponto.
De sua família, Fremy matou Piercing Bird e Red Ant. O número trinta,
dispensado de seu dever, foi enviado de volta às suas antigas incumbências. O
número seis, considerado completamente inútil, foi implantado nas margens de Howling Vilelands.

Acreditando que Fremy retornaria, continuou a cuidar diligentemente do velho cachorro de

Fremy. Cinco meses após o desaparecimento de Fremy, os seguidores de Cargikk
atacaram e mataram o número seis, ou então o número trinta ouvido. Ninguém tinha
realmente prestado atenção.
Quando a hora da batalha com os Bravos das Seis Flores se aproximou, Tgurneu
apareceu de repente e declarou alegremente: “Parece que Fremy está em um estado
bastante triste. Alguns perseguidores humanos quase a mataram, então ela está correndo
por aí, escondendo sua identidade, morrendo de fome, assustada e sobrevivendo em
desespero. Eu amo isso. É incrível. Afinal, humanos são úteis. Eles estão machucando
Fremy no meu lugar. Eu gostaria de dar um presente a esses perseguidores.”
O número trinta não conseguia entender o que havia de tão agradável nisso.
“Eu me pergunto se Fremy entendeu que ninguém vai amá-la? Seria melhor se ela o
fizesse.” Tgurneu estava sorrindo.
E então, Fremy, que havia levantado o número trinta, chegou mais uma vez em
Howling Vilelands, como seu inimigo. Ela havia se entregado ao ódio que o número trinta
havia nutrido nela e estava matando demônio após demônio.
No momento, ela estava conversando com os outros Bravos sobre o Santo dos
Single Flower e um hieroform chamado Black Barrenbloom.
“… Fremy, isso é novidade para mim. O que você quer dizer?" Mora perguntou, seu
tom incrédulo.
Adlet compartilhou seus sentimentos. Ele não sabia como Fremy sabia. Pensando
que Hans ou Rolonia deviam ter contado a ela, ele olhou para eles, mas eles pareciam
surpresos com a declaração repentina de Fremy.
“Pensei em esperar até que todos estivessem juntos para dizer isso, já que
teria sido o dobro do esforço para fazê-lo mais cedo,” Fremy respondeu.
Mora pressionou novamente. "Você diz que é o Black Barrenbloom?"
“O Black Barrenbloom pode ser eu, ou pode estar dentro de mim. Uma parte do meu
corpo pode ser a Barrenbloom. Eu não poderia dizer qual, mas está conectado a mim.”
“Isso é uma confissão? Você sabia sobre o Barrenbloom?

Fremy balançou a cabeça. "Não. Até ouvirmos sobre isso de Dozzu, eu nunca tinha
ouvido tal coisa. Eu também não sabia o que fazia até analisarmos os hieróglifos.”
“Então por que você acredita que é você?”

“Lembrei-me de algo. Eu acho... eu já estive aqui antes.
"Não entendo. O que você quer dizer?" perguntou Adlet.
Fremy lançou um olhar para Adlet e continuou. “Como essa explicação não é

suficiente, serei mais detalhado. Ao fazer uma hieroforma, o futuro recipiente para essa
hieroforma absolutamente deve entrar em contato com a expressão hieroglífica. A expressão
que criou o Barrenbloom é dividida em duas ou mais partes, mas, em última análise, seus
elementos fundamentais estão escritos aqui.
O objeto deve ter entrado em contato com esses hieróglifos uma vez.”
"O que importa?" disse Mora. “O fato de que a expressão e
hieroform deve entrar em contato não precisa de explicação.”
“…Desculpe,” Adlet disse a ela. “Eu não sabia até que ela explicou.”
“Quando chegamos aqui,” Fremy continuou, “eu tive uma sensação de déjà vu. A princípio,
pensei que estava apenas imaginando, mas olhando para a Santa da Única Flor, as lembranças
lentamente começaram a retornar. Eles são vagos, mas eu já a vi de perto antes. Acho que vim
para cá quando era muito jovem, provavelmente antes mesmo de poder andar direito. Até
chegarmos aqui, eu não tinha nenhuma lembrança disso. Mas, na verdade, vê-lo me ajudou a
lembrar.”
“Mas apenas dizer que você viu isso não é suficiente para dizer com certeza que você é o
Barrenbloom,” Adlet retrucou.
“Tgurneu manteve este lugar muito escondido. Eu nunca tinha ouvido rumores sobre isso.
Que necessidade haveria de me levar até lá? Por que Tgurneu me mostraria lá dentro e por
que me levaria ao Santo da Única Flor?
Adlet não tinha nada a dizer sobre isso.
"Ainda não posso tirar nenhuma conclusão sobre o Black Barrenbloom", disse ela, "mas
faz mais sentido supor que sou eu."
“Espere,” Adlet interrompeu. “Mora, existe alguma maneira de transformar um humano ou
demônio em um hieroform em primeiro lugar?”
“…Existe,” Mora respondeu. “Há mais de quinhentos anos, um santo inventou um método
de transformar um humano em um hieroform. Como esse método inevitavelmente causou a
morte dessa pessoa, o conhecimento da técnica foi destruído e esse Saint foi executado.
Acreditava-se que a técnica nunca foi deixada para a posteridade, mas…”
“Por que eles morrem?”

"Não sei. Os registros não dizem nada sobre isso.”
Adlet considerou isso. Não havia mais espaço para duvidar que Fremy era a Black
Barrenbloom. A palavra de Rainer era sólida. A chance de encontrar qualquer outra garota de
cabelos brancos e chifres por aí era quase nula.
"Miau , Acho que posso derramar o feijão então, hein?” disse Hans. Todos os olhos
se reuniram nele. Adlet estava prestes a dizer a ele que ainda não era a hora, mas ele
abandonou a ideia imediatamente. Eles não precisavam mais manter isso em segredo.

Além disso, ele não podia parar Hans agora.

"O que é isso?"
“A verdade é que aquele cara do Dead Host disse mais. Eu, Adlet e Rolonia temos mantido isso em
segredo. Ele disse que o Black Barrenbloom é um hieroform na forma de um humano: uma garota com um
chifre na testa, cabelos brancos e olhos frios assustadores.
"Wha…?" Mora e Chamo ficaram chocados.
Mas apesar da revelação condenatória, a expressão de Fremy permaneceu inalterada. — Por que
você estava escondendo isso?
“Só para ver miau você reagiria. Nós pensamos que você poderia tentar esconder isso
o Barrenbloom, então fingimos não saber para ver como você agiria.
"…Eu vejo."
“Mas não precisamos fazer isso agora. Você revelou a si mesmo que é o Barrenbloom. Se você
soubesse que era você e estava querendo usar esse poder para nos matar, você nunca deixaria aquele
gato sair do saco. Então parece que podemos confiar em você.”
"Eu entendo. Eu posso aceitar isso.” Fremy deu um pequeno aceno de cabeça.
Adlet ficou um pouco aliviado, já que ele estava um pouco desconfiado dela também. Mas agora que
ela compartilhou suas memórias com eles, ele tinha certeza de que ela não tinha intenção de matar os
Seis Bravos. Ela não sabia que era a Black Barrenbloom. Adlet não teria mais que duvidar da mulher que
era tão preciosa para ele.
Agora estava claro o que Adlet faria: ele apenas encontraria uma maneira de parar o Barrenbloom
sem deixar Fremy morrer.
“Eu sempre quis saber,” disse Fremy.
“Ameow o quê?”
“Sobre por que estou vivo. Se Tgurneu quisesse sinceramente me matar o tempo todo, nunca teria
me deixado escapar. Tudo o que teria que fazer era quebrar meu núcleo enquanto eu dormia. Poderia ter
envenenado minha comida ou me esfaqueado pelas costas sem dizer uma palavra. Mas Tgurneu fez
questão de explicar o motivo pelo qual estava me descartando, me disse que era mentira que eles me
amavam e depois tentou me matar – mesmo que não houvesse necessidade de fazer nada disso. A voz
de Fremy estava calma.
Mas Adlet podia sentir tristeza em sua voz monótona. O desespero nele
era tão profundo que ela não conseguia nem chorar.
“Tgurneu montou tudo. Passei a odiar demônios e o Deus Maligno, apenas de acordo com seu plano.
O plano permitia que eu me encontrasse com os Six Braves. E

graças a isso, eu quase matei os Braves com o poder da Black Barrenbloom também. Fui tão tolo
que estou enojado comigo mesmo.”
Um longo silêncio caiu. Rolonia, Mora e Goldof pareciam simpatizar com Fremy, assim como
Dozzu e Nashetania. Mas Chamo estava olhando para ela com suspeita. E Adlet viu Hans
silenciosamente pegar suas espadas.
“Todo mundo, escutem,” Adlet falou alto para manter Hans sob controle. “Acho que está bem
claro agora que Barrenbloom é Fremy. A questão é o que fazemos agora. Acho que devemos matar
Tgurneu o mais rápido possível. O Barrenbloom vai parar se matarmos aquele que o ativou, e
Tgurneu está vindo para este templo. Temos que aproveitar essa chance.”
“Isso é uma má ideia,” Chamo respondeu instantaneamente. “Não sabemos quando o

cristas desaparecerão. Não podemos perder nosso tempo brincando.”
“E...” Goldof falou também. “Se lutarmos agora... Tgurneu vai... apenas correr. Enquanto o
Barrenbloom estiver aqui... e vivo... Tgurneu... com certeza vencerá. Então seria inútil... para ele
lutar agora. Nós nunca mataremos Tgurneu... enquanto Fremy estiver... viva.
Adlet podia ver um leve sorriso nos lábios de Hans, como se dissesse que era inútil tentar.
“Chamo se sente mal por ela, mas vamos matar Fremy agora. Não temos escolha.”
Adlet deu um pequeno suspiro. Ele estava tentando desesperadamente manter uma frente
calma. Ele havia previsto que isso aconteceria. Ele também já havia considerado o que fazer sobre
isso. Mas ele estava hesitante, sem saber se sua ideia era mesmo permissível.
Então ele silenciosamente se fortaleceu. Ele tinha se decidido. Ele não iria voltar. Ele protegeria
Fremy . “Eu entendo o que vocês estão dizendo.
Mas não podemos simplesmente matá-la. Agora que a verdade sobre Fremy foi revelada, não há
mais necessidade de esconder as coisas.”
"…O que você quer dizer?"
“Havia muitas pessoas presas neste templo e forçadas a trabalhar.
Parece que alguns deles, como Rainer, também tentaram nos deixar informações.
Enquanto vocês estavam decifrando os hieróglifos, encontrei um pouco do que eles deixaram para
trás.”
Os olhos de Chamo e Goldof se arregalaram.
“Havia uma sala estranha – acho que os demônios a estavam usando para alguma coisa.
Havia cadáveres de demônios lá. No momento em que entrei na sala, o chão aos meus pés brilhou.
A luz esculpiu esta mensagem que dizia É um

armadilha. Não mate minha filha e depois desapareceu imediatamente. Procurei a fonte
da luz, mas não consegui encontrá-la.
"Isso é verdade?" perguntou Dozzu.
“Você acha que eu mentiria?” Adlet atirou de volta. “Não sei quem deixou essa
mensagem, como a comunicaram a mim ou como impediram que Tgurneu e os outros
demônios percebessem. Mas eu vi essa mensagem. Não mate minha filha , acho que
… pode significar Fremy.”
Esta foi uma fabricação total. Adlet não encontrou nada naquela sala com os
corpos, nem nenhuma mensagem brilhante. A culpa intensa pesava em seu peito.
Embora ele estivesse fazendo isso para proteger Fremy, ele ainda estava tentando
enganar seus aliados – e sua amada também. Isso estava além do perdão? Mas agora
que as palavras saíram de sua boca, ele não podia retraí-las.
“Uma vez que o Black Barrenbloom morre, algo que originalmente parecia não ser
um grande problema irá ocorrer. Acho que Chamo e Goldof estão levando isso de forma
muito leve. É verdade que é perigoso deixar Barrenbloom... Fremy vivo. Mas acho que
também pode ser perigoso matá-la. Alguém deste templo nos deixou esta informação
para nos alertar sobre isso.”
Adlet examinou todos os rostos ao seu redor, tentando adivinhar por suas
expressões se ele conseguiu enganá-los. Rolonia não parecia suspeitar dele. Goldof,
Mora e Chamo pareciam em conflito, mas não olhavam para Adlet com suspeita. Hans
andava inquieto enquanto coçava a cabeça.
E Fremy estava consertando Adlet com seu habitual olhar frio e ilegível.
“Eu não te contei porque falar sobre isso me forçaria a aludir à identidade de Fremy.
Eu também não podia ligar para Mora para pedir que ela examinasse a mensagem,
porque eu estava mantendo isso em segredo dela.
"Espere um feitiço", disse Mora, então ela fechou os olhos e ativou sua clarividência.
“A sala com os cadáveres onde você encontrou isso fica a cerca de quinze metros
acima e quinze metros a leste, é isso?”
“Não sei a posição exata, mas acho que está certo.”
“Com base no que você descreveu até agora, a fonte dessa mensagem teria que
ser uma joia de luz. Não há outras hieroformas ao redor, e nem esse fenômeno parece
ser a habilidade de um demônio. Qual deles trouxe essa mensagem?”
"Eu acabei de te dizer. Não sei."

Mora continuou examinando de longe por um tempo. “Estou procurando vestígios
de hieroformas e gemas leves, mas não encontrei nada incomum.
Esta mensagem que você viu... de onde estava vindo? Ela parecia perplexa.

“Se você não sabe... então não tem como eu saber,” Adlet respondeu. Ela estava achando
isso suspeito. “Embora eu não ache estranho que a fonte seja desconhecida. Aquele que nos
deixou essa informação teria que ter impedido tanto os demônios quanto qualquer outro ser
humano que não os Seis Bravos de vê-la. Se alguém mais o encontrasse, ele teria sido
apagado. Seria mais estranho se encontrássemos a fonte tão facilmente.”
Adlet achou que ele deveria manter a informação que ele revelou vaga, e que era melhor
não deixar claro de onde aquela informação tinha vindo. Se ele cometesse erros ao reduzi-lo
aos detalhes, sua mentira poderia ser exposta.
Ele não precisava enganá-los perfeitamente. Se eles não podiam ter certeza de que ele
estava mentindo, isso era o suficiente. O objetivo dessa mentira era convencer seus aliados
de que poderia ser perigoso matar Fremy. Contanto que ele pudesse fazê-los sentir isso,
estaria tudo bem.
“Se... mesmo matar Fremy... é perigoso... então a situação... é ruim,”
Goldof disse, suor escorrendo em sua testa.
Chamo também estava abalado. “Você realmente viu isso, Adlet?”
“Claro que sim. Como diabos você pode me perguntar isso?”
Chamo não acreditou totalmente nele. Provavelmente levaria mais um empurrão para
convencê-la. Mas ainda assim, Adlet sentiu que a situação estava melhorando. Pouco a pouco,
todos estavam começando a sentir que matar Fremy seria arriscado. Se conseguisse persuadi-
los a matar Tgurneu, então o objetivo dessa mentira seria alcançado.
Adlet sabia tão bem quanto eles o quão difícil seria matar um comandante nessa situação.
Mas esta era a única maneira que ele conseguia pensar para proteger Fremy dos outros
Braves.
“Nós vamos ter que derrubar Tgurneu eventualmente. E não vamos ganhar se formos
covardes. Mas você pode relaxar. O homem mais forte do mundo está aqui. Juro que vou
bolar um plano para derrotar Tgurneu.” Agora ele os guiaria com palavras. Ele faria todos
pensarem que matar Tgurneu era sua única opção. Esta próxima parte dependeria de sua
capacidade de convencê-los.
Mas no momento em que esse pensamento passou por sua mente...

“Hrmeow. O homem mais forte do mundo, há um purrson em que podemos confiar.”
A voz veio de trás dele.
Um momento depois, Adlet sentiu algo frio na nuca. Hans
estava pressionando uma lâmina para ele.

"…Dele?"
Todos, incluindo Adlet, momentaneamente falharam em entender o que estava acontecendo.
“Colocando sua vida em risco para proteger a mulher que você ama. Esse é o
homem mais forte do mundo para você. Mas você nova, não é bom mentir.
“… Isso é algum tipo de piada, Hans?” disse Adlet. Ele sabia que isso era apenas uma ameaça.
Ele não sentiu que Hans realmente o mataria. Mas se Adlet fizesse um movimento errado, ele perderia
um braço, pelo menos. Ele podia sentir a determinação de Hans na frieza da lâmina.
“Se você pedir desculpas agora, eu não vou te matar. Então desculpe. Peça desculpas por estar
mentindo.
"O que você está fazendo?" interveio Mora. “Pare com isso, Hans.”
“Esse pirralho travesso que não vai pedir desculpas vai morrer agora.”
Adlet não conseguia enxergar de sua posição, mas podia sentir que Hans estava sorrindo.
"Que diabos você está falando? Eu não estou mentindo."

“Sim, você é. Eu posso dizer. Quando você estava me investigando, eu estava seguindo você.
"…O que você disse?" Não havia jeito. Adlet não tinha percebido nada dele. Ele se perguntou por
que Hans mentiria sobre isso, sabendo que seria imediatamente exposto. Adlet olhou para Mora. Ela
estava observando todo o templo com sua clarividência, então ela seria capaz de dizer que Hans estava
mentindo.
Mas o que Mora disse em seguida foi inesperado. "Achei estranho, Hans... não entendi por que
você o estava seguindo."
Hans realmente o estava seguindo sem alertá-lo de que alguém estava presente ou despertando
o menor indício de suspeita?
“Eu estava te observando quando você entrou naquela sala com todos os corpos demoníacos. Eu
não vi nenhuma luz em qualquer lugar. Depois que você saiu, tentei entrar, mas nenhuma palavra
brilhante apareceu no chão.
“Talvez eles simplesmente não fossem visíveis para você.”
“Hrmeow. Meus olhos estavam abertos e bem abertos. Desista, Adlet. o
gato está fora do saco há muito tempo.”
Adlet perguntou: “Por que você estava me seguindo?”
Hans sorriu. “Eu disse a Mora que queria te observar para ver como o inimigo age, porque eu
senti que eles estavam atrás de você, então eu te seguiria e veria o que acontecia.
Mas não era para isso que eu estava realmente fazendo isso. Na verdade, eu estava de olho em você.
Os outros estavam congelados ao redor de Adlet e Hans. Eles não tiveram oportunidade

para detê-lo, e o assassino estava agindo com intensidade suficiente para que eles acreditassem
que ele realmente o mataria.
“Você quer ouvir por quê? Sempre suspeitei de você. Achei que você deixaria Fremy
escapar, talvez por causa de seus sentimentos ou por algum outro motivo.
Foi por isso que pensei: Por que não faço uma coisinha nos bastidores, miau? ”
"Você…"
“Você não parecia estar tramando nada, então imaginei que meu palpite estava errado.
Mas eu não pensei que você puxaria uma mentira como esta. Ainda bem que eu estava
seguindo você.
Adlet não tinha percebido que Fremy não era o único sob vigilância – ele mesmo tinha
sido vigiado também. Hans estava estranhamente disposto a concordar com a sugestão de
Adlet de esconder essa informação sobre Fremy. Então não era porque ele confiava em Adlet,
mas porque ele suspeitava dele.
“Por favor, acalme-se, Hans. Apenas abaixe suas armas, por favor,” Rolonia
disse, apertando o chicote.
"Por que? Só estou dando uma surra nesse garoto mau por tentar nos enganar.
“Você não sabe que ele está mentindo. Talvez você simplesmente não pudesse ver a luz.
De qualquer forma, por favor, fique longe de Addy.
“Você acha que meus olhos são tão ruins assim? Ou você acha que sou eu quem está mentindo?
Os protestos de Rolonia agora eram em vão. Chamo, Goldof, Dozzu e Nashetania
olhavam Adlet com dúvida. Suas chances de conseguir esse engano caíram gradualmente
para um nível desesperador.
"Espere um momento. Vou investigar o local que Adlet descreveu,” disse Mora. Então ela
se virou e correu a toda velocidade. Chamo a seguiu, dizendo que não podia deixar Mora
sozinha.
“Hrmeow. Adlet, reconheça que você já mentiu. É para o melhor”,
disse Hans.
Mas Adlet não podia. Se ele o fizesse, então Fremy seria morto naquele momento.
Não vou deixar Fremy morrer aqui de jeito nenhum , pensou Adlet. Ela era uma amiga
importante. Tinha que haver uma maneira de mantê-la segura. Ele não ia perder quem ele
amava.
Sentindo a lâmina em seu pescoço o tempo todo, Adlet esperou. Cerca de quinze minutos
depois, Mora e Chamo voltaram.
“Hans, primeiro, abaixe sua espada. Temos que ter calma para discutir isso”, disse Mora.
Hans deu de ombros e se afastou de Adlet.

“Peguei e inspecionei cada joia que estava na sala que Adlet

descrito.”
"Então você encontrou a gema que eu estava falando?"
“Eu não posso sentir todo o poder imbuído em uma pedra de luz apenas olhando para ela.”
"Então…?"
“Mas eu entendi que você provavelmente está mentindo, Adlet.”
Adlet prendeu a respiração. "O que te faz pensar isso?"
“Todas as gemas de luz naquela sala foram feitas por um famoso Santo da Luz que
viveu há mais de cinquenta anos.”
"Então, o que isso significa?"
“Ela criou muitas gemas leves e lucrava vendendo-as a um preço alto, já que os templos
precisam de dinheiro. O comércio não é proibido para nós. Grandes volumes de sua
mercadoria circulam por todo o mundo. E as gemas compartilham uma característica única.
Primeiro, eles são todos feitos de topázio e, em segundo lugar, um único hieróglifo é gravado
na superfície de cada gema.”
“O-o que é topázio?”
“É uma espécie de joia. Estes eram amarelo-pálido e cilíndricos.”
Adlet, nascido e criado como camponês, não tinha como saber sobre os diferentes tipos
de pedras preciosas – para dizer o mínimo de gemas leves. Era verdade que quando Adlet
vasculhou a sala, todas as gemas que ele encontrou eram amarelas. Muitas das que Mora
lhe dera antes também estavam na mesma forma, então ele acreditava que as gemas de luz
eram exatamente assim.
“Meu, você não estava ciente? As luzes de topázio feitas por Tohala são famosas, não
são?” disse Nashetania.
Eu não sei nada sobre coisas extravagantes como essa retrucou. , Adlet mentalmente
“Atualmente, parece altamente improvável que qualquer coisa além de gemas leves
possa ser a fonte dessas palavras”, continuou Mora. “Mas Fremy ainda não tinha nascido
quando estes foram feitos. E, claro, aquele Santo da Luz também nunca esteve em Howling
Vilelands. Não é impossível adicionar novos efeitos a uma hieroforma existente, mas é difícil.
Não encontrei nenhum sinal de tal atividade. As gemas naquela sala nunca poderiam ter
projetado uma mensagem brilhante.”
Adlet não tinha previsto que sua mentira seria exposta dessa forma.
"Espere. Pode ter havido algo mais além das gemas de luz.
Alguém poderia tê-los levado depois que Hans e eu saímos.
“Vou dizer mais uma vez: é improvável que outra coisa que não seja uma joia leve

poderia ter projetado tal mensagem. Também é impensável que tal coisa tenha sido
removida daquela sala. Somos os únicos neste templo. Os demônios foram todos
eliminados, e também não invadiram mais. É impossível." Mora suspirou. “Infelizmente,
não me parece que você esteja dizendo a verdade.”
Adlet já sabia que ela não encontraria provas. A história sobre a mensagem
brilhante tinha sido uma mentira do momento o tempo todo. Os outros claramente não
confiavam nele.
Mas o problema não era sua suspeita. Depois de hesitar em matar Fremy por um
tempo, agora suas atitudes estavam começando a mudar. Adlet olhou para o rosto dela.
Ele podia dizer que havia uma ponta de decepção em seu olhar frio.
“Eu... eu sei que vi aquela mensagem brilhante. Mesmo que você não consiga encontrar nenhuma
prova, é um fato.”
Foi quando Adlet percebeu. Não era decepção nos olhos de Fremy.
Era animosidade nua.
Que homem tolo. Quantas vezes o pensamento passou pela cabeça de Fremy por
causa de Adlet? Se ela contasse os tempos desde o momento em que se conheceram,
ela não teria dedos suficientes para isso.
Sem precisar ouvir a explicação de Mora, Fremy entendeu que Adlet estava
mentindo. Ela podia dizer pelo rosto dele. Sua agitação era tão clara para ela que ela
sentiu pena dele. Às vezes, ele era afiado e, de repente, ele era imprudente e imaturo
das maneiras mais estranhas.
“…Você realmente é tolo,” Fremy murmurou. E ele não foi o único.
Ela era uma tola, também.
Sim, ela era mesmo. Certamente não havia idiota maior aqui do que ela.
Em seus dezoito anos de vida, ela não havia feito uma única ação que não fosse tola.
Fremy refletiu sobre o quão irracional ela tinha sido no passado. A primeira coisa
que veio à mente foi a noite em que ela perdeu tudo, quando ela foi traída pela família
que ela confiava para amá-la.
Após sua derrota para Chamo, Fremy arrastou sua perna desfiada enquanto caminhava
por um prado. Ela cauterizou todas as suas feridas com pólvora para parar o
sangramento e evitar um rastro de sangue que denunciaria sua localização. A dor tinha
sido quase ruim o suficiente para fazê-la

desmaiar.
Os aliados que a acompanharam estavam todos mortos: o demônio transformador
para fazer Fremy parecer humano, seu apoio que poderia gerar cortinas de fumaça e
aquele que poderia controlar humanos e coletar informações. Chamo havia matado
todos eles.
Foi frustrante.
Fremy trabalhou tanto por Tgurneu, por sua família. Ela aprendeu a manejar uma
arma, treinou para a batalha e aprimorou seus poderes como uma Santa. Mas todos
aqueles dias de esforço foram em vão diante de um verdadeiro gênio.
Chamo Rosso. Uma mutação de um Santo. Um monstro nato. Ela ganhou o poder
supremo sem nenhum esforço. Fremy não suportava perder para um inimigo como ela.
“…Ngh.” Mesmo com o corpo se contorcendo de dor, ela continuou andando.

Ainda não acabou , ela pensou. Ela ainda tinha sua arma fiel na mão, e o amuleto
de proteção de sua família ainda estava com ela. Havia uma pequena bolsa nas calças
de Fremy contendo alguns itens que não seriam nada além de lixo para outros
demônios, mas Fremy os mantinha cuidadosamente consigo o tempo todo.
O dente que o Lagarto Branco lhe dera. Um fragmento de sua concha com a
palavra lealdade esculpida nele que Red Ant lhe dera. Uma pena de cauda de Piercing
Bird. Uma parte da antena que sua mãe lhe dera. E o apito que Fremy costumava
chamar de cachorro.
Mesmo depois de perder para Chamo, e ferida como estava, ela se certificou de
não perder seus tesouros durante a fuga, porque acreditava que seus laços com sua
família trariam sua vitória. Enquanto eu ainda tiver esses encantos - enquanto meus
laços com minha família forem verdadeiros - eu ainda posso lutar. Eu juro que vou
ganhar da próxima vez , Fremy pensou enquanto caminhava.
Mas isso ainda não dissipou sua frustração. Ela sentiu tanta pena de todos eles,
ela não aguentou.
Ela havia declarado corajosamente para sua família e os outros demônios que ela
certamente venceria. Ela fez todos os demônios prometerem que se ela derrotasse
Chamo, eles nunca mais a chamariam de mestiça e jurariam não intimidar sua família.
Quanto à sua família, ela disse a eles: “Vocês não precisam se preocupar, porque
ninguém mais vai machucá-los”.
Eles ficariam tão desapontados com ela. Tgurneu e os outros demônios ririam.
Essa foi a coisa mais dolorosa de todas. Ainda incapaz de encontrar uma maneira de
se desculpar, Fremy chegou ao ninho familiar em uma caverna na savana. Dentro da
caverna, Fremy foi recebida por um inesperado

visão: Tgurneu estava dentro de seu poleiro. Quantos anos se passaram desde a última
vez que ela viu seu comandante?
"Eu sinto Muito. Eu falhei com você, e Chamo Rosso tem...” Fremy se desculpou.
Tgurneu a repreendeu. “Você esqueceu sua saudação.”

“Boa noite, comandante Tgurneu. Há uma bela lua esta noite.”
Tgurneu suspirou. Foi quando Fremy percebeu que sua família estava lá, atrás do
líder. White Lizard e Piercing Bird acompanharam Fremy em várias de suas batalhas,
apoiando-a. Mas era incomum ver sua mãe e Red Ant também. Esta foi provavelmente a
primeira vez que eles deixaram Howling Vilelands.
“Mãe, Red Ant, você está aqui. Estou feliz, mas… sinto muito. eu não…”
Fremy pensou que os dois deviam ter vindo para ouvir boas notícias. Doeu que ela não
tinha nenhum para eles.
“Então eu coloquei você sob minha asa e coloquei tanto esforço em seus cuidados, e
este é o resultado? Você não apenas retornou após uma perda, como esqueceu suas
saudações. Decepcionante, Fremy.” Parecia que Tgurneu já sabia de sua derrota. Fremy se
encolheu ao ouvir a reprimenda. Era a lei dos demônios que os inúteis fossem mortos. Ela
tremeu, com medo da morte.
“Sinto muito, comandante Tgurneu”, dissera Red Ant.
Piercing Bird também se desculpou. “Lamentamos… que isso estivesse além de nossas
capacidades.”
Fremy não achava que era culpa deles. Red Ant sempre ajudou no treinamento de
combate de Fremy. Piercing Bird havia trabalhado duro na coleta de informações no mundo
humano. Esta perda tinha sido obra dela.
“Ah, Fremy. Por que uma criatura tão inútil voltou viva? Você achou que gostaríamos
que um perdedor voltasse vivo? sua mãe havia dito. Fremy mordeu o lábio. Ela era uma
mãe rigorosa, mas esta era a primeira vez que ela usava uma linguagem tão dura com
Fremy.
“Eu não pensei que você fosse um mestiço tão fraco. Estou tão desapontado com
você”, dissera o Lagarto Branco. Mestiço era a palavra que os outros demônios chamavam
de Fremy. Sua família nunca havia pronunciado isso antes, nem mesmo uma vez, mas seu
fracasso foi tão notório que o Lagarto Branco o usou.
“A culpa não é sua”, dissera Tgurneu. “Ah, não, todos vocês se saíram bem. Quero
dizer, você conseguiu fazer essa mercadoria defeituosa funcionar, pelo menos. Requer
amor ou outros enfeites para operar, afinal.”
“Estamos agradecidos pelo seu elogio. Mas o fato é que nós

não foram capazes de mostrar resultados…”

"Isso é verdade. E você será tratado.”
Sem pensar, Fremy implorou: “Comandante Tgurneu, por favor, apenas me puna... minha
família fez bem por mim.”
Mas imediatamente, uma reprimenda cortante voou para ela por trás.
“Silêncio, mestiço! Não abra essa boca imunda!” Tinha sido o Lagarto Branco.
Eu irritei minha família tanto assim? Fremy tinha pensado. Tanto que
eles diriam a palavra que ela nunca quis ouvir — mestiça — duas vezes.
“Isso é nauseante. O que é isso , por favor, só me punir sem sentido? Até as palavras do
mestiço são inúteis.” Dessa vez, tinha sido Piercing Bird.
Até mesmo Piercing Bird, o mais gentil de sua família, a chamou desse nome novamente.
"Eu pensei que você tinha entendido, Piercing Bird - que o mestiço é tão vil quanto você
esperaria que um mestiço fosse."
Fremy começou a achar isso estranho. Esta é realmente a minha família? Eles estavam
agindo como todos os outros demônios, que a desprezavam. Isso tinha que ser um sonho ou
algo assim. Ou os seguidores de Cargikk estavam se passando por Tgurneu e sua família?
Quando Tgurneu falou em seguida, Fremy duvidou de seus ouvidos. “Eu libero você e
seus subordinados de sua missão. Não há mais necessidade de você criar Fremy. Este é o
fim do seu ato de amor com ela também.”
O que Tgurneu quis dizer, agir ? Isso foi algum deslize da língua? Sua família sempre
cuidou dela. O que tinha sido um ato?
“Oh, isso é um alívio. Não preciso mais me envolver com essa mestiça suja.”
Fremy tinha notado que o chão a seus pés estava oscilando. Ela não podia aceitar os
eventos que se desenrolavam diante de seus olhos como realidade.
“Foi uma missão difícil, estar com isso nos últimos dezoito anos.”
"Foi isso? Obrigado por seu trabalho duro”, disse Tgurneu.
“Sim, Comandante. Este mestiço, repulsivamente, era carinhoso conosco. Foi o mais
nojento…”
“Deve ter sido difícil. Mas agora acabou.”
É mentira , pensou Fremy. Sua família a amava, foi por isso que ela conseguiu sobreviver.
Não poderia ser mentira.
“Você pode matá-la. Descarregue todo o seu ressentimento acumulado”, dissera Tgurneu,
e a família de Fremy atacou-a de uma vez.
"É mentira." Fremy não se esquivou ou bloqueou. O bico de Piercing Bird tinha

mergulhou nela, e as pinças de Red Ant tinham mordido sua perna ferida.
"É mentira. É mentira. Deve ser mentira!” Fremy gritou e se livrou dos dois demônios,
então saiu correndo de sua casa.
Fremy não conseguia se lembrar de como ela havia escapado. Tudo o que ela lembrava eram
as palavras dos membros da família em quem ela confiava e o desespero engolindo seu
coração.
“Correndo, mestiço?”
“Você nem vai obedecer às ordens do comandante Tgurneu?”
Foi a família de Fremy que permitiu que ela se tornasse forte. Ela lutou para protegê-los.
Foi o apoio deles que a capacitou a suportar dia após dia de inferno. Tudo tinha sido porque
ela os amava.
“Você achou que nós realmente te amávamos?”

“Uma criatura como você.”
Fremy queria proteger todos eles. Ela acreditava que se ela pudesse se tornar forte, ela
poderia fazer isso. Mas toda a sua família achava até aquele amor nojento.
"Padrão."
“Se você vai ser inútil assim como um monstro, você pode muito bem morrer já.”
Pelo que ela estava lutando? Por que ela estava tentando ficar mais forte? E o que ela
deveria fazer agora? Ainda completamente confusa, Fremy correu para dentro de um matagal.
Ela ainda estava segurando suas feridas fechadas quando Red Ant e Piercing Bird a
encontraram.
“Ouça, Red Ant, Piercing Bird, me diga apenas uma coisa.”
Os dois se aproximaram dela lentamente, como se até responder fosse repulsivo para
eles.
“Esta é a trama do comandante Tgurneu, certo? Ele te deu a ordem para me fazer sofrer,
certo?” Esta era a única esperança final que lhe restava: que por alguma razão inexplicável,
Tgurneu havia exigido que isso acontecesse e sua família acabasse de ser forçada a obedecer.
De repente, Fremy olhou para longe. Tgurneu estava olhando para Fremy e sua família,
e parecia estar sorrindo. "Certo?" Fremy tinha perguntado.
“Vocês são todos tão engraçados”, dissera Tgurneu a Red Ant e Piercing Bird.
“Ela ainda acredita que todos vocês a amam. Mestiços são criaturas curiosas.”

Fremy tinha ouvido Red Ant e Piercing Bird rindo – ridicularizando sua situação e suas
emoções. Naquele momento, Fremy teve certeza: era a verdade. Eles estavam apenas
fingindo amá-la. “… Você acabou de rir, não foi?”
Red Ant e Piercing Bird vieram para atacá-la, e Tgurneu também.

"Você riu. Você riu de mim.” Fremy manifestou uma bomba em sua mão e a colocou
no rosto de Piercing Bird. Esquivando-se do ataque de Red Ant, Fremy levantou sua arma.
Os sons da família que ela amava rindo dela, e então seus suspiros finais se gravaram
nos ouvidos de Fremy. Eles ainda não tinham saído, mesmo
agora.
Com um rugido, Fremy atacou Tgurneu. Ela não se lembrava de nada depois disso.
Fremy imaginou que você poderia procurar em todo o mundo e nunca encontrar alguém
tão tolo quanto ela.
Ela havia se dedicado a sua família tão desesperadamente sem nunca perceber que
eles não a amavam. Ela havia desperdiçado esforço em esforço inútil. Ela odiava humanos
que ela não tinha motivos para odiar e matou candidatos Bravos que ela não precisava
matar. Isso por si só a teria feito uma tola sem esperança. Mas sua verdadeira loucura veio
depois disso.
Fremy jurou vingança contra Tgurneu e voltou para as Terras da Vila Uivante. Ela se
encontrou com os Seis Bravos e lutou junto com eles — sem nunca perceber que tudo isso
fazia parte do plano de Tgurneu.
Tudo tinha acontecido como o comandante desejava. Tudo em sua vida tinha sido
para Tgurneu, tudo. Ela tinha que ser a única tola no mundo cuja vida estava inteiramente
a serviço do próprio inimigo contra o qual ela jurou vingança.
“Mora, só porque não havia uma joia de luz não significa que eu esteja mentindo,”
disse Adlet.
Mora o rebateu. “Procurei para ver se havia outras hieroformas, mas não encontrei
nenhuma. Não há outros santos aqui, e duvido que essa mensagem possa ter se originado
dos poderes de um demônio também.”
"Mas…!" Adlet continuou a insistir na existência de um
mensagem.
Fremy não estava mais ouvindo. Não valeu a pena. "Você pode parar. Eu já tive o
suficiente,” ela disse friamente.

"Ei, você não pode ficar bem em morrer agora, não é?"
“E daí se eu for?”
"Você está brincando comigo? De jeito nenhum eu vou deixar você fazer isso. Eu sei que
seria perigoso deixar você morrer. Ou você vai me dizer que não pode mais confiar em mim?
“…Eu não vou dizer isso. Relaxar." Quando Fremy respondeu, ela colocou a mão no
bolso e tirou um pequeno pedaço de madeira, apertando-o suavemente. Era um dos feitiços
de proteção que sua família lhe dera uma vez – o apito que ela costumava chamar de seu
cachorro. Ela tinha estragado tudo todos os dias quando era hora de suas refeições. O
cachorro perambulava perto de sua família, e o coração de Fremy sempre se sentia mais à
vontade quando saltava sobre ela, abanando o rabo.
Ela havia jogado fora todas as outras lembranças de sua família. Ela os esmagou, os
queimou com pólvora e chutou as cinzas restantes ao vento. O apito de cachorro era a única
coisa que ela nunca havia jogado fora. Ela entendeu que nunca mais iria vê-lo, mas ela ainda
tinha essa lembrança de qualquer maneira. Ela pensou que uma vez que ela derrotasse o
Deus Maligno e completasse sua vingança, ela chamaria seu cachorro com este apito. Ela
queria ter certeza de que estava vivo e saudável antes de morrer, embora soubesse que era
um desejo sem esperança.
Fremy a deixou cair no chão e então a esmagou silenciosamente sob seu pé. Ele quebrou
facilmente com um pequeno som de rachadura. Os outros presentes pareciam confusos, sem
entender o que ela tinha acabado de fazer.
“Eu não vou dizer que não me importo de morrer ,” disse Fremy. “Eu decidi morrer neste
exato minuto. Não importa o que você diga, eu vou me matar agora.”
A expressão de Adlet era de desespero, e Rolonia estava balançando a cabeça.

Mas o coração de Fremy já estava resolvido.
Tgurneu devia estar feliz por ela ainda estar viva. Enquanto Fremy estivesse vivo, o
demônio tinha que estar se regozijando, imaginando que sua própria derrota era impossível.
Fremy não podia lidar com isso. Ela não podia lidar com isso por um único minuto, nem
mesmo um segundo.
Eles não haviam descoberto todas as partes da trama de Tgurneu, mas estava claro que
sua própria morte faria com que grande parte dela desmoronasse. Ela destruiria o esquema
em que vinha trabalhando há tantos anos. Isso foi bom o suficiente como sua vingança. Ela
não seria capaz de seguir completamente, mas pelo menos, ela poderia morrer satisfeita.
“Ah, então você vai morrer... até mais. Deixe o resto para Chamo”, Chamo

disse, parecendo um pouco magoado. Mora e Goldof olhavam para o chão, como se lamentassem
sua morte. Até Nashetania e Dozzu estavam dando a ela olhares tristes.
Isso é surpreendente , pensou Fremy. Achei que eles ficariam um pouco mais felizes com
isso.
"Não." Adlet se aproximou dela. "Como você pode dizer aquilo? Você não quer viver? Por que
você não diz que quer viver?” Adlet estendeu a mão para ela. Mas uma fração de segundo depois,
o som de um tiro ecoou pelo corredor estreito. Se Adlet não tivesse se virado para evitá-lo, a bala
teria perfurado seu ombro.
“Se você chegar perto de mim, eu atiro.” Fremy carregou instantaneamente sua próxima bala
e apontou sua mira para a barriga de Adlet. "Eu não vou deixar você me proteger."
Incrédulo, Adlet olhou para Fremy e a arma apontada diretamente para ele.
Enquanto isso, as forças de Tgurneu avançavam em direção ao Templo do Destino.

Eles já haviam cruzado as planícies, e as Montanhas Desmaiadas estavam logo à frente. Tgurneu,
na forma de um lobo-demônio, não estava andando com seus próprios pés, mas sim descansando
em cima de um demônio-tartaruga.
“As estrelas estão tão bonitas esta noite”, disse Tgurneu. O especialista número dois, que
poderia ser descrito como seu ajudante, ficou em silêncio ao lado dele.
"O que há de errado?" perguntou Tgurneu.
“<…Eu ainda não posso deixar de me preocupar com a garota Black Barrenbloom.>”
O número dois falava em um código que só ele e Tgurneu entendiam. A existência do hieroform foi
mantida em segredo da maioria dos demônios.
“<Eu entendo que tudo está acontecendo de acordo com o plano. Mas eu me preocupo que,
mesmo assim, algo imprevisto possa ocorrer…>”
“<Você não entendeu.>” Tgurneu respondeu no código. O número dois estava matando a
diversão. “<Ninguém pode evitar qualquer eventualidade imprevista.
Pelo contrário, ao tratar de qualquer assunto, deve-se supor que o imprevisto certamente
acontecerá.>”
“<Mas...>” Número dois continuou a discutir. Foi o único demônio permitido
apresentar suas opiniões a Tgurneu.
“<Se acontecer, acontece, e daí? Isso é exatamente quando é a hora do sétimo para brilhar.
Nossa fábrica tem andado sem pensar até agora. Temos de obter algum retorno sobre este
investimento ou não terá sentido.>” Tgurneu sorriu. “<Vai ficar tudo bem, não importa o que
aconteça. Eu confio no sétimo o suficiente para resolver tudo para nós, você sabe.>”

Enquanto isso, o especialista número trinta estava escutando a conversa dos Seis Bravos com
sua audição de corpo inteiro.
“… O que fazemos, número trinta?” perguntou o número quatorze.
"Ainda não cheguei a uma decisão também", respondeu o número trinta. Os dois
demônios falavam uns com os outros em vozes tão baixas que Mora não conseguia ouvir.
Eles não foram informados nem mesmo sobre uma fração dos planos de Tgurneu. Mas
se Fremy era a Black Barrenbloom, e se sua morte significasse que as forças de Tgurneu
perderiam, então eles teriam que agir imediatamente. Mas se isso fosse uma armadilha para
fazer os Braves matarem Fremy, ou se Tgurneu tivesse algum outro objetivo, então a dupla
poderia acabar arruinando os planos de Tgurneu.
A maior parte das forças sob o comando de Tgurneu estava tão longe, e não havia sinal
de que o número dois, cujo papel era transmitir informações sobre as missões mais importantes,
viria. Ainda incapazes de se decidir, os dois demônios continuaram esperando no labirinto do
templo.
Um pouco mais tarde, eles receberiam um pedido. Um sétimo Bravo com uma crista falsa
que se infiltrou no grupo lhes daria uma missão a cumprir.
O sétimo ordenaria que eles matassem Fremy Speeddraw—
E eliminar Adlet Mayer, que estava no caminho desse objetivo.


Capítulo 3
Suspeitas reacendidas
Fremy não tinha reservas em morrer. Ela realmente se sentiu aliviada, agora que sua morte
estava decidida. A realidade de que ela não precisava mais viver tirou um peso de seus
ombros. Desde aquele dia, seis meses antes, quando ela perdera tudo, sua vida não
passara de um fardo.
Mais uma vez, Fremy refletiu sobre o passado.
Ela não se lembrava de como havia lutado com Tgurneu. Quando ela acordou, ela
estava andando por um terreno baldio, maltratada e esfarrapada, segurando nada além de
uma arma vazia e os encantos que estavam enfiados em suas roupas.
Eu não vou te perdoar. Eu vou matar você. Tudo o que ela se lembrava era murmurar
essas palavras sem pensar.
Antes, um demônio transformador com o poder de disfarçar Fremy como um humano
a acompanhava. Ela também teve o apoio dos demônios que espreitavam disfarçados no
mundo humano. Mas eles se foram agora. Então, quando os humanos viram uma garota
com chifres, eles a chamaram de monstro e a atacaram. Depois de fugir de demônios, agora
era sua vez de fugir de humanos.
Fremy tinha pensado muitas vezes em morrer. Ela não tinha mais nenhum lugar para
onde voltar, e nenhuma razão para viver também. Ela acreditava que sua única paz estaria
na morte. Ela tentou se expor às lâminas dos humanos. Ela também uma vez colocou uma
bomba em sua cabeça, onde estava seu núcleo e tentou detoná-la.
Mas a fração de segundo antes que ela pudesse fazer essas coisas, ela mudou de idéia e
viveu. Toda vez que Fremy tentava jogar fora sua vida, o rosto de Tgurneu flutuava em sua
mente. Ela sentiu como se pudesse ver o demônio zombando dela. “Foi um incômodo você
deixar Fremy escapar, mas pelo menos ela se matou por nós.” Ela tinha a sensação de que
Tgurneu diria essas coisas sobre ela.

Enquanto Fremy vagava pelo mundo humano, ela tentou analisar Tgurneu.
Por que fez sua família fingir que a amava? Se não tivesse feito sua família fingir
que a amava, ela não teria sofrido. Se ela tivesse vivido sem nunca conhecer o
amor, certamente teria sido capaz de morrer sem qualquer hesitação. Mas Tgurneu
lhe ensinou o amor e depois o traiu.
Foi quando ela finalmente entendeu. Tgurneu claramente gostou de ver Fremy
sofrer com a perda desse amor. Estava claro que tinha dado suas ordens para sua
própria diversão.
Ela não podia perdoar Tgurneu. Ela teve que matá-lo e pagar de volta por tudo
o que tinha feito. Ela teve que fazê-lo experimentar o sofrimento final para um
demônio: a derrota do Deus Maligno. Ela tinha que, ou ela não poderia descansar em
Paz.
Para se esconder no mundo humano, Fremy quebrou seu chifre. Ela entrou
furtivamente na oficina de um ferreiro no meio da noite para roubar chumbo para
forjar balas também. Uma vez que ela reuniu algum outro equipamento para si
mesma, ela esperou por sua vingança. Ela havia decidido: aproveitaria a batalha
dos Seis Bravos para matar Tgurneu.
Fremy parecia uma garota humana, mais ou menos. Ela sabia que no mundo
humano, as meninas recebiam comparativamente mais bondade, e era fácil para
elas obter simpatia. Alguns vinham até ela com o desejo por seu dinheiro ou seu
corpo, mas ela podia virar a mesa nesse tipo de coisa com as próprias mãos.
Se a notícia de que Fremy era a Brave-killer se espalhasse, o mundo inteiro
estaria atrás dela. Mas, por algum motivo, não havia descrição de sua aparência em
seu mandado, então poucas pessoas estavam em seu rastro.
Não era nada difícil ser furtivo no mundo humano. Mas isso só durou enquanto
ninguém descobrisse que ela era um demônio. Ela escondeu a cicatriz de seu chifre,
a prova de suas origens, envolvendo-o com um pano. Seus olhos de cores diferentes
atraíram muita atenção, então ela cobriu um com um tapa-olho. Mas ainda assim, o
pano se soltava às vezes, e ela era descoberta. E a cada vez, as pessoas fugiam
com medo, apenas para voltar mais tarde para atacá-la em grupos armados.
Se Fremy fosse lutar, ela os mataria. Mesmo que ela se conteve com eles, ela
poderia causar ferimentos graves e duradouros. Toda vez que ela era atacada, ela
não tinha escolha a não ser fugir. Ela passou muito tempo treinando, recebeu o
poder de um Espírito e lutou com candidatos Bravos. Ataques de humanos normais
não a machucariam. A única coisa que eles poderiam machucar

era o coração dela.
Depois que Tgurneu a cortou, Fremy não queria matar mais ninguém.
Ela não tinha coragem de odiar humanos sem motivo, como outros demônios odiavam.
Ela não queria comê-los. Não havia razão para lutar contra eles.
Ela disse às pessoas repetidas vezes que queria que a deixassem em paz.
Ela também tentou convencê-los de que não queria lutar. Ela até depôs suas armas para
mostrar a eles que estava se rendendo. Mas ninguém acreditaria nela, e eles nunca
cederam.
Só havia uma razão para isso: porque ela era um demônio. Fremy
percebeu que uma garota nascida de um humano e um demônio não tinha para onde ir.
Pensando nisso agora, ela percebeu que deveria ter se matado então. Se
ela tivesse morrido, ela teria realizado sua vingança contra Tgurneu.
Fazia cerca de dez dias antes do despertar do Deus Maligno quando Fremy,
totalmente exausta de correr de um lado para o outro, deixou uma vila para se esconder
em uma floresta que parecia desprovida de habitação humana. Alguns humanos ainda
encontraram Fremy lá e se dirigiram a ela gentilmente. Era um casal de velhos, caçadores
que viviam perto das montanhas. Fremy estava procurando um lugar seguro e uma cama
quentinha, e o casal a acolheu.
Fremy acreditava que podia confiar nessas pessoas. Ela assumiu que eles a
deixariam descansar lá até que o Deus Maligno despertasse e os Seis Bravos
aparecessem. Tendo recebido sua calorosa hospitalidade, Fremy até queria derrotar o
Deus Maligno por causa deles.
Uma noite, Fremy revelou sua identidade para eles. Ela tirou o tapa-olho e mostrou
a cicatriz de seu chifre. Então ela contou a eles sobre tudo o que havia acontecido com
ela, sem esconder nada. Dizendo a eles repetidamente que era tudo verdade, ela sentiu
que o velho casal acreditava nela.
Mas então, na manhã seguinte, ela notou que o café da manhã que eles serviram
para ela tinha um gosto um pouco ruim. Ela podia dizer que havia veneno nele, do tipo
que eles usavam para matar feras. Sem uma palavra, Fremy se levantou de seu assento,
fez as malas e deixou a cabana na montanha onde aquele velho casal morava. Nenhuma
raiva ou tristeza brotou dentro dela, apenas exasperação por sua própria tolice.
O casal assistiu com medo enquanto Fremy partia.
As palavras finais que Fremy trocou com sua família surgiram em sua mente então,
as maldições daqueles que ela amou quando eles revelaram o quão agonizante tinha
sido fingir que a amava. Fremy nunca sentiu animosidade por sua família ou por aquele
casal de velhos. Ela sempre tentou cuidar deles. Ela sempre quis se dedicar a eles. Mas
isso

não importava. Humanos e demônios a odiariam só porque ela estava lá. Ela era um
monstro, e ninguém a amaria. Ela era um monstro, e ninguém a aceitaria. Mesmo que
alguns possam fingir amá-la, eles nunca o fariam. Mesmo que ela amasse alguém,
esse amor nunca seria aceito. A verdade tinha afundado profundamente em sua carne
e ossos.
Fremy amaldiçoou seu destino como uma criança nascida entre humano e
demônio. Ela havia desejado a morte. Ela havia pensado em como poderia ficar à
vontade se pudesse morrer. Mas cada vez, bem quando ela estava prestes a escolher
a morte, suas lembranças de Tgurneu atrapalhavam. Enquanto ela estivesse viva,
enquanto sua vingança não fosse cumprida, Fremy não teria permissão para morrer.
Quando o Brasão das Seis Flores apareceu em seu corpo, ela duvidou de seus
olhos. Ela também não entendia o motivo de ter sido escolhida.
Depois de algum tempo, ela lembrou que depois de matar Athlay, o Santo do Gelo, ela
lutou com alguns perseguidores. No caminho, ela se deparou com um daqueles
coliseus para mostrar seu poder ao Espírito do Destino e derrotou alguns inimigos lá
dentro. Pensando nisso agora, ela percebeu que esta era outra parte do plano de
Tgurneu para atraí-la para as Terras da Vila Uivante para que ela pudesse se reunir
com os Bravos das Seis Flores. Mas, naquela época, ela não tinha descoberto qual era
o plano de Tgurneu. Perplexa como estava com seu destino, Fremy partiu para as
Terras da Vila Uivante.
E agora, Fremy estava apontando sua arma para Adlet. Finalmente, ela poderia relaxar
e encontrar a morte - se ela pudesse eliminar o último obstáculo restante.
Fremy tinha a arma apontada para o meio da barriga dele; de todos os lugares do
corpo, um tiro ali seria o mais difícil de evitar. Poderia até matá-lo. Adlet sentiu que se
ele tentasse impedi-la, ela realmente tentaria acabar com a vida dele.
Por que ela iria tão longe só para morrer? Adlet não conseguia entender. “Se você
vai atirar, então faça. Não importa o que você faça comigo, não vou deixar você se
matar.”
"…Eu vejo."
Bem quando Adlet estava prestes a pular em Fremy, uma mão veio do lado para
agarrar seu ombro. Era do Hans. Seu aperto foi forte o suficiente para fazer os ossos
de Adlet rangerem – surpreendente, dado seu corpo magro. “Eu vou segurá-lo.
Você pode descansar em paz.”

"Obrigada." A arma de Fremy se afastou de Adlet, aproximando-se de sua própria cabeça.
Mas alguém parou sua mão no lugar de Adlet – Rolonia ficou na frente de Fremy e agarrou
seus braços.
"Espere, por favor! Você não pode morrer!” Os braços de Rolonia tremeram. Levou toda a
força de seu corpo para segurar Fremy.
“Pense nisso com calma, Rolonia. Enquanto eu estiver viva, os Braves não têm chance de
vencer,” Fremy disse, deixando apenas um pouco de raiva escapar em sua voz.
“Addy acabou de nos contar, certo? 'É uma armadilha. Não mate minha filha.'”
“Ele acabou de inventar isso.”
“Addy não é uma mentirosa! ...Bem, ele mente às vezes, mas não mentiria se isso colocasse
todos em perigo. É só que Hans não conseguiu ver, e Lady Mora não conseguiu encontrar a fonte.”
O apoio de Rolonia deu a Adlet um pouco de dor de cabeça. Mas ele nunca poderia deixar isso
transparecer em seu rosto.
“Adlet é um mentiroso,” Chamo afirmou friamente, tocando seu rabo de raposa em seu rosto.
“Mova-se, cabeça de moo. Fremy vai morrer agora. Chamo sente pena dela, mas não temos
escolha.”
"Não. Eu não vou me mexer.” Rolonia não se mexeu.
“Mesmo que seja verdade que Adlet viu uma mensagem, não temos provas de que é perigoso
deixar Fremy morrer.” Dozzu foi o próximo a falar. “E essa mensagem pode ser uma informação
falsa que Tgurneu deixou aqui para evitar a morte dela. Na verdade, essa parece ser a resposta
mais provável. Duvido muito que Tgurneu, de todas as pessoas, ignoraria uma pista tão importante.”
“M-mas...” Mesmo assim, Rolonia não soltou os braços de Fremy. Adlet tentou se livrar do
aperto de Hans. Mas a mão que o restringia era suficiente para impedi-lo de se mover.
"Espere... eu pensei... nós acabamos de falar sobre isso..." Goldof falou em seguida. “A sétima
crista… foi feita… pela Santa da Única Flor. Matar aquele... que o segura... pode nos machucar.
Ainda segurando o ombro de Adlet, Hans respondeu: “Duvido que Fremy seja a sétima. Se ela
fosse uma traidora trabalhando sob as ordens de Tgurneu, ela não teria nos confessado que ela é
a estéril. A história dela sobre Tgurneu e sua família a traindo provavelmente também é verdade.
"…Tudo bem. Então...” Goldof parou de tentar detê-lo. Ele também aprovou a morte de Fremy.

“Há algo errado com todos vocês! É perigoso matar Fremy!

Matar Tgurneu é a única opção que resta!”
"Você poderia ficar quieto, seu mentiroso?" disse Chamo.
Observando, Dozzu suspirou. "Isso é perigoso. De nossa parte, como membros
desta aliança, gostaríamos de evitar discórdias internas”.
“Não precisa se preocupar com isso. Fremy vai se matar agora, e então vai acabar.”
"Não. Eu não vou deixar Fremy morrer,” insistiu Adlet. “Todos nós juntos somos
vai vencer Tgurneu.”
“…Seja qual for o caso, não participaremos da tomada de decisão do seu partido.
Todos vocês, Bravos, deveriam fazer esse julgamento como um grupo.” Dozzu e
Nashetania se afastaram um pouco dos seis, indicando que não iriam interferir.
“Rolonia... solte... Fremy,” Goldof disse, aproximando-se de Rolonia.

Foi quando Adlet se decidiu. Ele não podia mais se dar ao luxo de tomar a estrada
principal. Ele estendeu a mão para uma corda que pendia de sua roupa, e Hans
imediatamente soltou seu ombro em antecipação à bomba lacrimogênea por baixo. Mas
Adlet tinha antecipado isso. Na verdade, ele não puxou a corda, mas se virou e chutou
o estômago de Hans com os dedos dos pés.
"N... gh..."
Adlet havia chutado o mais forte que podia. Isso iria parar até mesmo Hans, por um
pouco.
Adlet deu um passo em direção a Fremy e puxou uma agulha de paralisia de uma
bolsa em sua cintura em um piscar de olhos. Ele a impediria de se matar — à força, se
necessário. Ele ficou sem outras opções. Primeiro, ele a paralisaria e a dominaria, e
então teria que fugir com ela nos braços antes que Hans ou Chamo pudessem matá-la.
Adlet não estava pensando no que viria depois.
Agora, esta era sua única opção.
“Adlet!” Goldof se moveu na tentativa de detê-lo, e Chamo enfiou seu rabo de
raposa em sua garganta. Mas Adlet havia se movido tão decididamente que eles eram
muito lentos.
A primeira ordem do dia era garantir que Fremy não pudesse se mover.
Adlet estava pronto para jogar uma agulha paralisante no estômago exposto de Fremy,
mas um batimento cardíaco depois, um choque percorreu suas costas, e ele perdeu o
equilíbrio e caiu no chão de pedra. No chão, ele finalmente entendeu o que o atingiu.
Hans havia atirado sua espada em Adlet, com o punho na frente, por trás.
O menino ruivo rolou e jogou sua agulha em um movimento. Ele atingiu

O tronco de Fremy.
“!” Os efeitos foram instantâneos. No momento em que atingiu Fremy, ela parou de se mover.
Seus braços ficaram frouxos sob as mãos de Rolonia.
“Pare, Adlet!” Goldof se jogou sobre Adlet no chão.
Hans se recuperou do chute poderoso de Adlet e desembainhou as duas espadas. Ele estava
prestes a cortar Fremy quando Mora entrou e o agarrou.
“O que diabos você está fazendo?!”

"Acalmar!" disse Mora. “Pare de lutar com seus aliados!”
Assim que a agulha atingiu Fremy, ela caiu como uma marionete com as cordas cortadas.
Observando-a, Adlet gritou: “Rolonia! Pegue Fremy e corra!”
Exatamente no mesmo momento, Hans gritou: “Chamo! Mate Fremy!” Chamo não precisava
ser informado; ela já tinha começado. Os escravos-demônios que ela vomitou atacaram o pistoleiro.
Reagindo ao grito de Adlet, Rolonia golpeou o chicote horizontalmente para empurrar os escravos-
demônios para trás.
“Corra, Rolônia! Pressa!" Adlet gritou, bem quando Goldof o empurrou para o chão. Adlet
desesperadamente soltou seu braço esquerdo para puxar uma bomba de fumaça de uma bolsa de
cintura e jogá-la. Explodiu no centro do grupo de escravos-demônios.
O corredor estreito do labirinto estava agora sufocado pela fumaça. Dentro da cortina de
fumaça, Adlet mal podia ver Rolonia pegando Fremy e correndo para o labirinto, os escravos-
demônios de Chamo em perseguição.
"Seus tolos! Todos vocês, parem! Parem de brigar entre vocês!” Ninguém estava ouvindo
Mora.
Quando a cortina de fumaça finalmente se dissipou, Chamo, Rolonia e Fremy se foram.
Goldof estava segurando Adlet enquanto Mora estava segurando Hans.
"…Isso é perigoso. Não podemos simplesmente deixar Chamo e os outros irem.

Nashetania disse enquanto tirava a poeira de si mesma. Então ela puxou sua espada fina e correu
para o labirinto atrás dos outros.
"Espere! Nashetania! Quem disse que você pode fugir?!” gritou Mora. Sem
com um olhar atrás dela, Nashetania desapareceu em uma esquina.
“Por favor, não se preocupe. Tenho certeza que ela só foi para parar a luta. eu duvido que ela
faria qualquer coisa que pudesse causar problemas para os Braves”, disse Dozzu.
“Que desastre… Adlet, você foi tão tolo.” Mora lançou-lhe um olhar de reprovação.
Goldof, ainda segurando Adlet, parecia zangado também.

Mas se ele não tivesse paralisado Fremy, ela teria se matado. E se ele não tivesse
dito a Rolonia para correr, ela teria sido morta. Adlet não se arrependeu nem um pouco do
que fez.
O problema foi o que veio a seguir. A paralisia não duraria muito. Ele não sabia até
onde Rolonia poderia continuar correndo. Depois que a droga passasse, como ele
protegeria Fremy? Adlet não conseguia pensar em nada.
"Haah, haah, haah..."

Ofegante, Rolonia correu pelo labirinto. Fremy, em seu ombro, lutava ferozmente para
mover seu corpo, mas não conseguia mover um único dedo. Parecia que Adlet tinha usado
uma toxina bem poderosa.
Fremy tentou manifestar pólvora em sua mão. Ela pretendia criar uma bomba que se
mataria sem atingir Rolonia. Mas a agulha afetou não apenas seu corpo, mas sua mente
também. Ela não conseguia se concentrar e a bomba não tomava forma. Ele me pegou ,
pensou Fremy. Distraída por Rolonia, ela
havia
nãosubestimado
estava prestando
suas habilidades.
atenção em Adlet. Ela
"Eu tenho que... eu tenho que correr, hum, para que lado...?" Rolonia murmurou.
Tinha que ser difícil, correr com Fremy pendurada no ombro. Seja por integridade ou
instinto, Rolonia estava até carregando a arma. Sem saber para onde ir, Rolonia continuou
virando as esquinas e subindo e descendo escadas. Provavelmente foi apenas a sorte que
a impediu de chegar a qualquer beco sem saída.
Os gritos dos escravos-demônios perseguiram Rolonia por trás. Fremy podia ouvir os
gritos furiosos de Chamo à distância com eles. “Moo-cabeça! Se você não parar, Chamo
vai te matar!”
“Ahhh! O-o-o que eu faço?”
Coitadinha, pensou Fremy . A garota covarde claramente não podia suportar ter
Chamo em seu encalço. Fremy sabia intimamente o quão assustadora a criança podia ser
quando ela estava perseguindo alguém.
Mas não era hora de sentir pena de Rolonia. Fremy teve que escapar de seu alcance
de alguma forma. Embora, mesmo assim, seu corpo não se movesse.
“Que caminho devo seguir, Lady Mora?! Senhora Mora, por favor responda! Senhora
Mora!” Rolonia estava gritando. Mas o eco da montanha não respondeu.
Rolonia chegou a uma bifurcação no caminho. Vários escravos-demônios se
aproximaram de qualquer ramo. Parecia que Chamo havia dado instruções a seus
subordinados para se espalharem e cercarem Rolonia.
"E-me desculpe, todos vocês!" Rolonia balançou seu chicote e atingiu o escravo

demônios. Nos corredores estreitos do labirinto, eles não podiam atacá-la de uma vez. Com seu poder
de manipular o sangue, ela torceu os fluidos dos escravos-demônios para derrotá-los. Os que ficaram
gritaram para contar a Chamo a posição de Rolonia.
“Fremy... por favor não se preocupe. Eu não vou deixar você morrer,” Rolonia a tranquilizou,
correndo novamente.
Gradualmente, tanto os rugidos dos demônios quanto o som da voz de Chamo
cresceu distante. Chamo pode ter se perdido em todos os lances de escada.
O que ela esta fazendo? Fremy se perguntou, irritada. Hans e Goldof também.
E eles se chamam Bravos das Seis Flores?
“Fremy,” Rolonia disse enquanto parava, recuperando o fôlego. “Eu entendo que você acredita
que tem que morrer por nós e pelo mundo. Mas eu odeio essa ideia.
Você não pode abandonar seus amigos. Você tem que proteger um ao outro até o fim. Se você não
fizer isso, você acabará perdendo até mesmo batalhas vencíveis. Além do mais…"
Depois de uma encruzilhada, havia mais sinais de escravos-demônios. Rolonia parou e se
escondeu na sombra de um pilar. Ela observou os demônios de Chamo passarem em uma direção
diferente, então correu na direção de onde eles vieram.
“Addy precisa de você. Sem você, ele não poderá mais lutar. Seus amigos estão mortos, as
pessoas de sua aldeia natal se foram, e você é tudo o que lhe resta. Por favor, entenda isso.” Enquanto
Rolonia se escondia, ela tentava desesperadamente convencer Fremy. “Por favor, confie em Addy. Ele
pode realizar qualquer coisa, se for para protegê-lo. Eu sei que ele pode vencer Tgurneu também.”
A pobre garota , Fremy pensou.

Ela ainda não tinha percebido como Adlet realmente se sentia – ou quem Adlet realmente era.
“Goldof, mova-se. Eu tenho que curar Adlet.” Mora soltou Hans e veio para o lado de Adlet, forçando
Goldof a libertar o garoto. Hans esfregou o estômago dolorido enquanto olhava para o ruivo.
“Ele só me acertou com o punho da espada. Eu não preciso de cura.” Adlet

afastou a mão de Mora e se levantou.
Foi quando algo no chão chamou a atenção de Adlet, um pedaço de um brinquedo quebrado,
talvez. Era o objeto que Fremy havia tirado de sua roupa e esmagado.
Adlet pegou. Era uma flauta de madeira, quebrada em duas, e muito parecida com a que ele usava
para chamar demônios. Um palpite lhe disse que era um apito de cachorro.
Ele também percebeu imediatamente o seu propósito, e por que ela o carregou

por aí. Ah, Fremy, você ainda queria ver seu cachorro, não queria?
"O que você está fazendo?" Adlet murmurou. Como você vai chamar seu cachorro se você
o quebrou? Acabei de jurar que faria com que você visse seu cachorro novamente. Eu não
posso cumprir essa promessa assim.
Mas eu ainda posso consertar , ele pensou, enfiando o apito de cachorro em um de seus
as bolsas da cintura.
"O que fazemos agora?" disse Mora.
“Obviamente, paramos Chamo”, disse Adlet. “Nós impedimos que Fremy se mate. Que
outra opção existe? Use seu eco da montanha para dizer a Chamo que ela não pode matar
Fremy.”
"…Eu já fiz. Mas ela não vai me dar ouvidos. Ela gritou comigo.
'Afaste-se, tia.'”
"Caramba!" Adlet tentou correr para o labirinto atrás de Chamo.
Mas antes que pudesse, Goldof bloqueou seu caminho. “… eu não posso… deixar você ir.”
Adlet estava prestes a dizer Mova -se . Ele imaginou que conseguiria, mesmo que
tivesse que derrubar Goldof para fazê-lo. Mas no momento seguinte, Adlet percebeu que
sua boca não conseguia se mover. Era como se tivesse congelado. Arrepios correram por
suas costas, como se o gelo estivesse tocando nela.
“Hrmeow.” Um barulho engraçado ecoou pelo corredor. Hans pegou a espada que
jogou e a estava girando enquanto observava Adlet. Essa ação por si só foi suficiente para
evitar que o jovem Brave desse um passo à frente.
Era um desejo de matar. Apenas guerreiros treinados e experientes podiam sentir isso.
E com apenas vontade, Hans congelou Adlet no lugar. Ele até superou Mora, Goldof e
Dozzu.
Quando Hans segurou sua lâmina no pescoço de Adlet antes, no final das contas, foi
uma mera ameaça. Mas agora Hans pretendia matá-lo.
“…Hans, o que você está fazendo?” Suor frio escorria da bochecha de Adlet.
De volta à Barreira Fantasma, ele havia lutado com Hans uma vez antes. Mas mesmo
assim, ele não se sentiu tão aterrorizado. Tinha que significar que Hans estava falando sério.
Naquela época, o assassino ainda estava pegando leve com ele.
“Miau-hee!” Hans riu. Parecia que ele estava gostando disso com cada osso de seu
corpo. Adlet estava bem ciente do que trouxe aquele tipo de risada dele.
“…Estou muito feliz, Adlet. Acho que gostaria de fazer um pequeno brinde. Você
entende por quê?”
"Eu não me importo."

“Eu sei que é um mau hábito meu. Mas você não pode mudar sua natureza. Lutando
o forte é muito divertido para mim.”
"E daí?"
“Você pode se surpreender ao ouvir isso, mas eu acho que você é muito bom. Eu sempre
tirei sarro de você, mas secretamente, eu sempre soube que mew era o mais difícil entre nós.
Acho que você é melhor do que Chamo, Fremy ou Goldof.
"Sim. Porque eu sou o homem mais forte do mundo,” Adlet retrucou, embora fracamente.
"É por isso que estou feliz por você ser o sétimo."
"…O que?"
“Tgurneu é um cara legal. Novo outro estaria me dando um maldito
bem presente. Deixando-me lutar com você até a morte, de verdade? Não consigo resistir.”
Rolonia segurou Fremy e se escondeu em um canto do corredor. Fremy tentou criar pólvora em
sua mão, mas ainda não estava funcionando. Ela queria correr, mas seu corpo não se movia.
“Moo-cabeça! Onde você está?! Chamo sabe que você está lá!” Sua voz ecoou no labirinto.
“Diga alguma coisa, Fremy! Chamo vai te matar, ok? Você não vai sofrer!” Mas mesmo que Fremy
pudesse ouvir, ela não fez nenhum som.
Nesse momento, eles ouviram mais alguns demônios se aproximando. Rolonia procurou um
esconderijo diferente, então se moveu em direção a ele. No momento em que ela virou a esquina,
um escravo-demônio a encontrou, e seu rugido imediatamente reverberou pelo labirinto. Fremy
podia sentir os escravos-demônios na área indo em direção a eles. Rolonia começou a correr,
afastando os perseguidores com seu chicote.
Encontraram alguém à frente. Rolonia gritou e então parou.
“Ah, finalmente encontrei você.”
Era Nashetania. Quando ela viu um demônio escravo perseguindo Rolonia, ela puxou sua
espada com um braço e estendeu sua lâmina para perfurar seu rosto. “Há menos nesse sentido.
Vamos, rápido,” ela disse, indicando a direção com a ponta de sua espada.
Rolonia ficou temporariamente perturbada e confusa, mas, eventualmente, ela percebeu que
era o único caminho aberto. "O que você está aqui para?"
"Eu vim para protegê-la, Rolonia - na pior das hipóteses, Chamo pode acabar matando você
também."
“V-você não pretende matar Fremy…?” perguntou Rolônia.
Nashetania deu uma risadinha. "Dificilmente. Se eu encostasse a mão nela, Adlet

me matar, não é? Isso seria bastante assustador.” Aliviada, Rolonia deixou Nashetania se juntar a
eles em sua fuga.
Isso é ruim , pensou Fremy. Com Rolonia e Nashetania contra ela, mesmo Chamo teria
dificuldade em matar Fremy. Seu corpo ainda não se movia, e ela também não podia estimar
quando a paralisia passaria.
— Você acredita em Addy?

"Não posso. Mas também não posso ter certeza de que ele esteja mentindo. Estou adiando o
julgamento.”
Enquanto ouvia a conversa, Fremy se perguntou se Nashetania
não tinha percebido, ou se ela estava apenas escolhendo não dizer nada... ...sobre
como Adlet era o sétimo.
“…Se você tem que brincar, apenas fique com as coisas do gato,” Adlet retrucou enquanto levantava
sua espada, embora ele entendesse que isso não era uma piada nem um truque para conseguir
informações dele.
“Eu não estou brincando. Vou dizer uma vez. Você é o sétimo.”
Adlet tinha imaginado que ele seria suspeito, não importa o quê. Hans de fato o testemunhou
mentindo e nunca confiou inteiramente nele de qualquer maneira. Mas Hans não podia ter a prova
necessária para ter certeza disso.
“Isso não é como você. Você decidiu que eu sou o sétimo só porque eu menti? Achei que
você fosse mais cuidadoso do que isso. Só para você saber, não estou mentindo e não sou a
sétima.”
Em vez de responder, Hans zombou.
Uma linha de suor escorria da bochecha de Adlet. “Pare de mexer a panela. Agora, temos que
parar Chamo, fazer Fremy desistir de se matar e derrotar Tgurneu. Não temos mais tempo.”
“Ele está exatamente certo, Hans.” Mora ficou impressionada com a aura assassina de Hans,
mas ela finalmente interveio para parar a luta. “Não podemos dizer com certeza que Adlet está
mentindo. Além disso, mesmo que ele seja, isso não é prova de que ele é o sétimo. Ele pode ter
mentido para evitar a morte de um aliado.
“… Ah, miau. Então você não vai entender a menos que eu soletre meowt para você? Acho
que isso significa que não posso matá-lo até que tenha convencido você, Mora. Hans deu de ombros.
“Bem, falando francamente, até um minuto atrás, eu pensava que talvez você não fosse o cara
também, Adlet, já que eu estava me dando tão bem com você. Estou ficando mole. Sou um fracasso
como assassino.
Adlet não tinha ideia de qual parte desse homem poderia ser considerada mole.

“Hans,” disse Dozzu, “eu suspeito de Adlet também, mas

concluir que ele é o sétimo com base nessa mentira.”
"Concordo. Eu não posso... aprovar isso... sem... provas reais.
“Eu não cheguei a essa conclusão só porque ele mentiu”, disse Hans.
“Eu disse que não estou mentindo! Eu juro que eu vi! Ele disse que é uma armadilha.
Não mate minha filha !” disse Adlet. Mas sua insistência não estava afetando nem Mora,
muito menos Hans ou Goldof. O partido tinha tomado como fato que a mensagem era uma
mentira.
“…Para ser honesto, eu também não tenho nenhuma prova segura sobre o sétimo.
Mas agora reuni evidências suficientes para dizer que tenho certeza. Hans estava passeando
pela área, mas Adlet não conseguia abaixar sua espada. Não havia fendas na armadura de
Hans. Se o garoto baixasse a guarda, o assassino o cortaria.
“Mas antes de te contar minha evidência de que Adlet é o sétimo, eu tenho que falar
sobre minhas suposições aqui. Em primeiro lugar, acho que tudo o que Fremy nos disse é
verdade. Ela realmente odeia os demônios, e ela realmente foi traída por sua família. Isso
não era mentira.”
Adlet concordou com isso.
“Mas isso significa que há algo engraçado. Por que Tgurneu iria machucá-la e torná-la
demônios odiados? Para que tinha que fazer isso? Tudo o que Tgurneu teria que fazer era
configurar o falso Brasão das Seis Flores, ordenar que Fremy se infiltrasse nos Braves, e
então continuar fingindo ser seu aliado até que o poder do Barrenbloom nos mate a todos.
Fremy jurou fidelidade a Tgurneu. Então, por que Tgurneu não escolheu essa opção?”
Hans continuou. “Há um monte de respostas possíveis para essa pergunta.

Tgurneu estava com medo do poder da Santa das Palavras, já que ela poderia impedir
qualquer um de mentir? Não está fora de questão. Mas, nesse caso, tudo o que Tgurneu
teria que fazer seria enviar um demônio aos reinos humanos para mantê-la fora de cena.
“Então, Tgurneu figurou Fremy agindo como se ela odiasse demônios seria mais difícil
de pegar do que fazê-la realmente odiá-los? Também não é isso, miau.
Ela não é burra. Ela não seria tão fácil de ler.”
Hans abriu os braços. “Fazer inimigos de ódio de Fremy foi uma jogada arriscada para
Tgurneu. E se ela simplesmente desistisse da vida e se matasse? E se ela nem mesmo
considerasse a vingança e escolhesse viver uma vida discreta nos reinos humanos? Depois
de colocar todo esse trabalho em seu plano, voltaria à estaca zero. Em outras palavras,
Tgurneu teve que fazer Fremy odiar todos eles, não importa o quão arriscado

aquilo foi. Eu só consigo pensar em uma razão para isso, e isso é fazer Fremy em um
verdadeiro Valente das Seis Flores. Tgurneu teria que fazê-la honestamente odiar demônios
e sinceramente querer derrotar o Deus Maligno, ou ela não conseguiria o Brasão das Seis
Flores. É por isso que concluí que Fremy não é a sétima.”
"E daí?" disse Adlet.

“Ainda não terminei aqui. Segure seus cavalos. Então, se Fremy não é o sétimo, isso
traz outra questão: para que Tgurneu fez um sétimo? Fremy é a Black Barrenbloom, e ela
pode matar a todos nós apenas por estar por perto. Portanto, não há necessidade de um
sétimo em primeiro lugar. Na verdade, uma sétima por perto machucaria Tgurneu. Se
suspeitássemos de Fremy e a matássemos, então todos aqueles planos cuidadosamente
elaborados não serviriam para nada.
Ele tem razão, pensou Adlet. Ele não podia se permitir concordar com Hans, mas o que
ele estava dizendo parecia ser inteiramente verdade.
“Sim, houve um monte de vezes que tudo poderia ter desmoronado. De volta à Barreira
Fantasma, Fremy foi a primeira pessoa de quem suspeitamos. E desde que vim para Howlin'
Vilelands, eu e Chamo estamos de olho nela o tempo todo. Por que Tgurneu arriscou isso?
Qual era o sentido de um sétimo?”
"Nós iremos…"
“É verdade que ter um sétimo nos confundiu. Suspeitamos de Mora, depois Goldof,
depois Rolonia. Suspeitamos de nossos aliados, isso nos impediu de lutar com força total e
,
nos atrasou. Mas miau , isso não foi suficiente para arriscar perder o Black Barrenbloom.
“Era verdade que Tgurneu precisava de um sétimo para fazer esse truque em Mora.
Mas desculpe, Mora, não consigo imaginar que Tgurneu pensaria que matar você valeria a
pena perder Fremy.
“Tgurneu planejou para o sétimo matar os Braves como parte de um plano separado?
Novo caminho. O sétimo teve tantas chances de nos matar. Se eles fossem nos trair, eles já
teriam feito isso em vários pontos. Mas mesmo que eles tenham tido todas essas chances,
o sétimo não matou nem um de nós depois de todo esse tempo.”
“Hans...” Adlet finalmente entendeu o que o assassino estava se preparando para dizer.
“Baseado em todas essas informações, é isso que eu imagino. Tgurneu deu à sétima
apenas uma ordem: garantir que Fremy encontrasse os Seis Bravos e a protegesse o tempo
”
todo. E isso é tudo, miau. Hans olhou para Adlet. “Meow com , assim
base nessa suposição, pense em tudo que Adlet fez.”

Um calafrio percorreu a espinha de Adlet. Ele estava apavorado - tanto pelo

persuasão das palavras de Hans e a conclusão a que elas levaram.
“… Ele inventou aquela história… sobre a mensagem brilhante… para proteger…
Fremy…”, disse Goldof.
Hans assentiu. “O que é meowr, antes disso, ele nos disse para esconder o que
sabíamos sobre Fremy. No entanto, eu e Rolonia concordamos com isso, então
compartilhamos a culpa.”
É verdade que eu menti. Mas não por ordem de Tgurneu. Ele mentiu porque Fremy era
importante para ele e ele não queria deixá-la morrer, não porque ele queria usá-la para
matar os Seis Bravos.
“Adlet fez todas aquelas declarações meowvelous sobre não suspeitar de nossos
aliados sem provas reais. Eu não vou deixar você dizer que qualquer um de nós é o sétimo ,
ele disse. ,Agora, acho que foi para proteger Fremy.”
Isso é treta. Ele estava desesperado para evitar que os membros do grupo se voltassem
uns contra os outros.
“Antes de chegarmos… na Barreira Fantasma… Sua Alteza e eu…
atacou Fremy. Adlet a protegeu então... também,” disse Goldof.
Porque Adlet sabia que ela era a Valente das Seis Flores. Ela era uma
aliado, então ele a protegeu. Ele pensou que era a escolha óbvia.
“E quando a Barreira Fantasma foi ativada, Adlet continuou dizendo que Fremy não
era o culpado sem nenhuma prova. Ela era a Matadora de Valentes e filha de um demônio.
Como ele poderia pensar que não era ela? Mesmo quando estava sob suspeita e prestes a
ser morto, não suspeitou dela, nem uma vez. Então por que? A resposta é simples. Adlet
sabia que não era ela, e ele tinha que protegê-la. Essa é a única razão, miau .” Hans
continuou. “E a maior evidência é esta: De volta à Barreira Fantasma, Fremy me disse que
nunca quis nos encontrar, mas Adlet a impediu. Ele a perseguiu e a perseguiu, depois
roubou suas mochilas e fugiu com elas. Foi assim que Fremy finalmente decidiu se conectar
conosco. Eu acho que isso é um argumento decisivo.”
"Isso é treta!" Adlet gritou. “Ela era uma aliada, e só seríamos seis de nós! Você sabe
o quão perigoso seria para ela ir sozinha sem sequer falar conosco! É estranho convidá-la
para se juntar a nós?!”
“De jeito nenhum”, respondeu Hans. “Olhando para cada coisa por conta própria, nada
disso foi estranho – além daquela mentira sobre a mensagem brilhante. Você sempre fez
como se estivesse lutando para que os Braves vencessem. Mas tudo o que você fez foi para
ajudar o Barrenbloom a nos matar. Até eu vir aqui, eu tinha considerado a possibilidade de
que o sétimo não percebesse que eles eram os

sétimo. Mas agora eu acho que há um novo caminho. Você está claramente agindo sob as
ordens de Tgurneu e tentando puxar a lã sobre nossos olhos.
"EU…"
“No mínimo, uma coisa está clara: sem você, Fremy nunca teria se encontrado conosco, e
o Black Barrenbloom não teria sido ativado. Isso é o suficiente para dizer com certeza o que
você é.”
“…Isso é realmente forçado. Você está somando um e um e fazendo três ou quatro.”
“Você foi muito esperto sobre isso. Você é incrível, Adlet. Se não tivéssemos descoberto
sobre o Barrenbloom, você teria conseguido manter o engano o tempo todo. Não, se eu não
tivesse exposto sua mentira sobre a mensagem brilhante, talvez você ainda tivesse a lã sobre
nossos olhos.
“Adlet, você é o sétimo. Tgurneu ordenou que você protegesse Fremy. Eu convenci você
de como cheguei a essa conclusão?
Adlet estava tremendo – não de medo, mas de raiva.
Ele ficou tão devastado quando perdeu sua aldeia natal; ele detestava totalmente Tgurneu.
Que diabo ele sobreviveu para derrubar Tgurneu? Adlet sentiu como se Hans estivesse
esmagando todos os seus sentimentos – até mesmo rotulando seu desejo de proteger Fremy
como falso. “Tgurneu destruiu minha casa. Você acha que eu obedeceria aquele monstro?”
Dozzu disse: “Os humanos que Tgurneu provavelmente controlava obedeceram às ordens
de bom grado, como se fosse a maior alegria para eles. A habilidade de Tgurneu de controlar
humanos... provavelmente é bastante poderosa.”
Adlet não conseguia se lembrar de nenhuma ordem de Tgurneu. Ele nunca obedeceria aquele
demônio.
“Nós realmente não sabemos se Tgurneu tem essa capacidade de controlar as pessoas
ou não. Tgurneu pode estar controlando Adlet, ou a história sobre sua aldeia ter sido destruída
pode ser mentira.
“Tgurneu não me mandou fazer nada! É uma coincidência que eu conheci Fremy! Eu a
protegi porque ela é importante para mim! No momento em que a vi, quis protegê-la! Não há
outro motivo!”
“Miau , isso é exatamente o que o sétimo diria,” Hans disse, zombando
ele.
Pendurada nos ombros de Rolonia, Fremy estava pensando.

Foi apenas um momento atrás que ela teve certeza de que Adlet era o sétimo. Quando ele
mentiu sobre a mensagem brilhante, Fremy

havia cerca de 90 por cento de chance. Quando ele a esfaqueou com a agulha de
paralisia e organizou sua fuga de Chamo, ela teve certeza disso.
Mas ela tinha começado a suspeitar dele muito antes. Foi quando Rolonia
apareceu pela primeira vez? Ou quando o sétimo apareceu na Barreira Fantasma?
Ou talvez ela suspeitasse dele desde que eles
do.
Fremy tinha uma constituição muito mais dura do que um humano normal, então ela estava
lentamente recuperando o controle de seu corpo novamente. Ela provavelmente poderia falar agora.
Ela também poderia criar pólvora – embora isso continuasse sendo difícil de controlar
– mas ela escolheu fingir que a paralisia ainda não havia passado.
Se Rolonia percebesse, ela amarraria Fremy com seu chicote para evitar que ela se
matasse, talvez até nocauteá-la. Então, uma vez que Fremy estivesse recuperada o
suficiente para se mover sem problemas, ela escorregaria do ombro de Rolonia e faria
uma pausa para os escravos-demônios de Chamo, que a matariam. Então tudo estaria
acabado.
Fremy decidiu desistir de matar Adlet, o sétimo, com suas próprias mãos. Era
mais importante que ela priorizasse a eliminação do Black Barrenbloom—ela mesma.
Ela deixaria lidar com Adlet e derrotar Tgurneu e o Deus Maligno para seus aliados.
Hans ou Chamo certamente conseguiriam isso.
“Isso não é bom,” disse Nashetania enquanto espetava a criatura atacando

Rolonia. “Chamo sabe onde estamos. Se todos os seus escravos-demônios se
reunirem aqui, nós dois claramente teremos dificuldade em lidar com todos eles.
“E-está tudo bem. Tenho certeza de que Addy fará alguma coisa.”
Os sentimentos de Fremy se complicaram enquanto ela ouvia Rolonia. Ela estava
sendo enganada, e Fremy queria ajudá-la, de alguma forma. Mas duvidava que
Rolonia acreditasse em qualquer coisa que ela dissesse.
Fremy lembrou que Adlet mostrou seu favor desde que se conheceram.
Ele sorriu como um idiota, dizendo que a protegeria. Isso, ela podia entender, porque
ele não sabia nada sobre ela naquela época.
Mas então Adlet descobriu que Fremy era a Brave-killer, e a própria Fremy disse
a ele que ela era filha de um demônio. Mas, apesar disso, nada havia mudado em sua
atitude em relação a ela. Foi quando Fremy teve certeza de que Adlet a estava usando.
Nenhum humano em sã consciência seria amigável com ela. Um humano cuja

aldeia natal foi destruída por demônios não aceitaria humildemente um deles como
aliado. Adlet teve que desprezá-la, no fundo de seu coração. Ele

deve ter escondido isso enquanto ele fingia afeição por ela - para usá-la.
Quando os outros Braves ficaram desconfiados, Adlet tomou Fremy como
refém e fugiu, e ele a usou para sobreviver. Ele tinha feito o que podia para tentar
ter Fremy do seu lado: vomitando ternas tolices para ela e falsamente insistindo
que ele tinha se apaixonado perdidamente. Mesmo declarando que era o homem
mais forte do mundo, ele contava com seus aliados para salvá-lo, e Fremy o
desprezava por isso.
Mas no final, ela salvou Adlet. Quando Mora e Goldof o perseguiram, ela o
protegeu. Quando Adlet caiu ferido e quase morreu, ela tratou freneticamente de
seus ferimentos. Fremy poderia descartar essas ações como um lapso momentâneo
de julgamento. Não que ela confiasse nele, muito menos o amava. Ela tinha plena
consciência de que ele a estava usando.
Porque ela sabia disso em seu coração, ele realmente a odiava.
Na manhã seguinte, Rolonia apareceu, aprofundando ainda mais os mistérios.
Então, os Bravos das Seis Flores entraram em Howling Vilelands e começaram a
verdadeira batalha com Tgurneu. Adlet continuou a agir como se amasse Fremy.
Seu olhar estava sempre cheio de amor por ela, embora ele não poupasse nem
um olhar para Rolonia, que gostava muito dele.
Fremy interpretou suas ações como se ele pensasse que ela poderia traí-los.
Ele provavelmente estava preocupado que Fremy hesitasse em lutar contra os
demônios que a criaram; talvez ela quisesse voltar para sua família. Quando Adlet
sussurrou sobre como ele a faria feliz, jurou que a protegeria e agiu como se
nunca suspeitasse dela, ele deve ter tentado conquistá-la para o seu lado. O
autoproclamado homem mais forte do mundo, e como outros o chamavam: o
guerreiro covarde. Ele havia declarado que faria o que fosse preciso para vencer.
Ele não deve ter sentido nem uma pontada de culpa por murmurar sobre o amor
que não sentia em nome da vitória.
Ou foi assim que Fremy interpretou suas ações. Embora ela o achasse
irritante, embora ele a enfurecesse, ela foi incapaz de realmente odiá-lo. Ela
continuamente se preocupava com ele desde que ele era tão fraco e não confiável.
Se eles nunca tivessem vindo a este templo, ela nunca teria percebido como ele
realmente se sentia.
Agora, Fremy sabia a verdade sobre si mesma. Ela sabia sobre o Black
Barrenbloom, que poderia matar todos os Braves apenas por existir. E ao mesmo
tempo, ela também entendeu porque Adlet tentou protegê-la – matar os Bravos
das Seis Flores. Ele fingiu amá-la para fazê-la deixá-la

guarda baixa, e também porque precisava justificar sua proteção. Se ele fosse um verdadeiro
Bravo lutando para derrotar o Deus Maligno e Tgurneu, não haveria necessidade de protegê-la
neste momento. Ele não teria motivos para mentir sobre qualquer mensagem.
Ela não sentia mais raiva por ser usada, porque ela sabia o tempo todo.
Ninguém amaria um monstro como ela. Tudo o que ela sentia por Adlet era puro desejo de matar.
Ela teria sua vingança contra qualquer um que se aliasse a Tgurneu.
Mais escravos-demônios estavam atacando Rolonia e Nashetania agora. A dupla os derrubou

e correu, derrotou mais e depois correu de novo, de novo e de novo.
Pouco a pouco, os escravos-demônios foram alcançando.
“Isso pode ser impossível”, disse Nashetania. Os dois juntos conseguiriam escapar. Mas
ainda assim, estar cercado por tantos escravos-demônios tornaria isso difícil. “Adlet não está
vindo, então devemos nos demitir e oferecer Fremy para Chamo?”
“Nós... nós não podíamos. Para que teríamos vindo aqui, então?” Rolonia ficou chateada.
“Isso foi para impedir um desentendimento entre aliados. Mas mesmo dizendo isso, eu tenho
nenhuma obrigação de me expor ao perigo. Eu valorizo minha própria vida.”
Fremy não conseguia entender o que Nashetania queria. A princípio, ela suspeitou que era
cúmplice de Adlet em seu plano de matar os Seis Bravos, mas isso não parecia mais provável.
Ela realmente não percebeu quem era o sétimo? Ela era tão lenta na absorção?
Mas mesmo que Nashetania estivesse tramando algo, isso não mudaria o curso de ação de
Fremy. Ela estava se recuperando lentamente da paralisia.
Uma vez que ela pudesse se mover novamente, ela simplesmente esperaria sua chance de
escorregar do ombro de Rolonia. Então ela deixaria um escravo-demônio morder sua cabeça.
Não importa como as lâminas de Nashetania ou os chicotes de Rolonia cortassem os
escravos-demônios ou os expulsassem, os “animais de estimação” de Chamo se recuperariam
imediatamente para persegui-los novamente. Lentamente, Fremy começou a ver que o par estava
ficando exausto.
Hans estava bloqueando o caminho para o labirinto, e Goldof deu a volta atrás de Adlet. Qualquer
um pode atacar a qualquer momento.
Enfurecido, Adlet respirou fundo para recuperar a compostura. Naquele momento, não
importava que suspeitassem dele. Esta não foi a primeira vez que seus aliados foram hostis com
ele. Ele não tinha que perder o controle sobre isso.

O importante agora era proteger Fremy. O veneno da paralisia passaria em breve. Ele tinha
que parar Chamo e mudar a mente de Fremy até então. Mas Hans estava bem na frente dele,
segurando-o.
“Hans, você realmente não deve fazer isso. Abaixe sua espada”, disse Mora. Ela ficou na
frente de Adlet defensivamente. “Eu entendo que ele é suspeito. Você também me convenceu.
Mas várias coisas não coincidem com a ideia de que ele está agindo sob as ordens de Tgurneu.”
“Provavelmente, mas eu não dou a mínima . Decidi que vou matá-lo aqui e agora.”
"Por que?!"
“Um palpite”, disse Hans, deixando Mora sem palavras. “Sou um assassino há apenas dez
anos. Eu escapei da morte mais vezes do que consegui dedos.
Quando se tratava de afundar ou nadar, essa intuição salvou minha vida. Se eu não acredito em
meus palpites, então não há nada em que eu possa acreditar, e isso está me dizendo para ter
certeza de que Fremy e Adlet morram. Se eu não fizer isso, eu serei o único a morrer.”
Houve um ruído metálico atrás de Adlet. Goldof, parado em frente ao
porta, deve ter levantado sua lança.
“Goldof, você também? Você não pode me dizer que acredita nesse palpite de Hans?!”
“Eu me sinto... hesitante. Mas acho que... esse é um daqueles momentos... em que temos
que decidir. Adlet podia sentir atrás dele que Goldof estava pronto para matar.
“Mas... eu sinto isso... também. Fremy... e Adlet... com certeza irão... prejudicar Sua Alteza...
eventualmente. Eu não consigo me livrar... desse sentimento.
Isso é um desastre. O pensamento surgiu na mente de Adlet. Tinha que haver uma saída
para isso, e então uma maneira de parar Chamo. E o mais importante, uma maneira de fazer
Fremy parar de tentar se matar. Mas Adlet não conseguia nem imaginar como ele conseguiria isso.
Mas não importa o quão desastrosa a situação, Adlet nunca se permitiria desanimar. Ele
ficou de costas com Mora. Hans e Goldof estavam se aproximando deles de ambos os lados.
“Mora, o que está acontecendo com esse jogo de pega-pega dentro do labirinto?” perguntou Adlet.
Usando sua clarividência, Mora disse a ele onde Rolonia e os outros estavam, acrescentando
que Nashetania estava apoiando Rolonia.
Adlet também perguntou: “Parece que você pode parar Chamo? Você acha que pode
convencer Fremy também?”
“Fremy ainda está em sua mente? Você é quem está sob suspeita,” Mora disse, exasperada.

Mas Adlet não dava a mínima para si mesmo. Naquele momento, tudo o que ele podia
pensar era mantê-la segura.
“Há... a questão da... sétima crista. Não seria... uma boa ideia... matar Adlet,” Goldof
disse para Hans.
“Eu sei. Vamos apenas arrancar seus olhos ou cortar suas mãos para deixá-lo indefeso.
Ah, e Dozzu — não se envolva. Apenas sente-se bem ali.” Parecia que Dozzu tinha algo a
dizer, mas o demônio obedientemente se sentou.
“Mora, você tem que convencê-los de alguma forma. Nós vamos fazer
Fremy desiste de se matar,” Adlet disse para Mora atrás dele.
“Ela não vai me ouvir. Não adianta, não importa o que qualquer um de nós diga a ela.
Como você pode desistir antes mesmo de começar? pensou Adlet.
Ele não tinha escolha a não ser enfrentar Fremy e conversar com ela, afinal. Se ele pudesse
convencê-la a permanecer viva, então com Rolonia, os três poderiam enfrentar Chamo. Se
Adlet não conseguisse convencê-la, então ele não teria escolha a não ser acertá-la com outra
agulha de paralisia e carregá-la para fora da têmpora.
“Saia do meu caminho, Hans!” Adlet gritou, correndo para o assassino.
No mesmo momento, Hans saltou, correndo pela parede para chutar o teto e atacar do
ponto cego de Adlet. O menino não podia nem segui-lo.
Hans sempre foi muito melhor em esgrima do que ele. E para piorar, o estilo sobre-humano
de artes marciais e esgrima de Hans brilhava mais de perto.
"Nobre!" Seu choro.

Não havia como Adlet evitar aquele ataque. Ele provavelmente teria dificuldade em
bloquear também. Então ele não iria se esquivar. Adlet continuou correndo em frente sem
fazer um único movimento para defender ou atacar.
"Miau?" A escolha de ação de Adlet pegou Hans de surpresa. Ele não deve ter previsto
que Adlet não responderia nada. O primeiro golpe de Hans cortou o ar, e ele aterrissou no
chão com as duas mãos para se lançar direto para outro salto, cortando as costas de Adlet.
Ainda assim, o menino não se esquivou. Ele arriscou.

“Eu não vou permitir isso, Hans!”
Adlet tinha imaginado que Mora iria parar o segundo ataque de Hans, e ele estava
certo. Ela empurrou o assassino contra uma parede.
Adlet correu direto pelo corredor do labirinto, mas Goldof não estava
vai ficar em silêncio e assistir.
“O que você está fazendo, Hans?”

Adlet sentiu algo mortal vindo por trás e pulou instantaneamente. Uma adaga voou a
poucos centímetros sob seus pés.
Goldof tinha jogado. “Hans! Depois dele!"
"Miau!"
Adlet podia ouvir os dois atrás dele. Eles o pegariam se ele parasse, então ele correu
para o labirinto a toda velocidade.
Adlet se esquivou da adaga de Goldof, e Mora bloqueou Hans. Vendo isso, Goldof atacou
Mora.
Ele não foi rápido o suficiente para pegar Adlet. Hans era o único que poderia detê-lo.
Depois de bater Hans na parede, Mora estava tentando derrubá-lo.
Goldof enfiou a ponta de sua lança no estômago de Mora de lado. Ele

se conteve, mas o golpe foi suficiente para libertar Hans.
“Nossa, Adlet!” Quando Mora levou o golpe, ela puxou algo debaixo de seu corpo.
armadura para jogar para ele. Ele pegou sem nem olhar para trás.
"Eu não vou deixar você ir, miau !" Hans perseguiu Adlet.
Então Goldof viu Mora puxar outro objeto. Bloqueando Goldofs
ataques com sua armadura, Mora a jogou contra a parede com força total.
“Hummu!” A perseguição de Hans parou repentinamente, como se ele tivesse batido
em alguma coisa. Goldof viu algo parecido com uma membrana bem na curva do corredor
onde Adlet havia desaparecido.
“Mora...” Ele havia testemunhado algo semelhante antes, quando eles foram barricados
no Botão da Eternidade. Foi uma barreira instantânea. Naquela época, Mora prendeu Tgurneu
dentro de um. Mas isso parecia ser exatamente o oposto: uma barreira que mantinha os
inimigos afastados. A barreira bloqueou o caminho que Adlet havia percorrido. Hans acertou
com o punho de sua espada, mas sem sucesso.
Com seu eco de montanha, Mora gritou. “Adlet, se você jogar isso no chão, vai
levantar uma barreira. Geralmente, exigiria energia contínua derramada nele para ser
mantido, mas nas montanhas, ele pode absorver energia da própria terra. Aqui, você
deve ser capaz de usá-lo. Se você encontrar Hans novamente, use isso e corra.”
“… Então, mesmo depois de tudo isso, você ainda não entendeu, hein, Mora?” Hans
ficou exasperado.
“O seu palpite e o de Goldof estão errados. Não acredito que Adlet seja nosso
inimigo.” Mora passou pela barreira e seguiu Adlet. Isto

parecia que ela foi capaz de anular a barreira para si mesma. “Se vocês dois confiarem
em seus palpites, então eu confiarei nos meus. Eu não vou deixar você colocar a
mão em Adlet ,” Mora disse por cima do ombro, e então ela desapareceu da vista de
Hans e Goldof.
Hans observou com um sorriso amargo. Apesar de quão mais terrível a situação
havia se tornado, Goldof não conseguia ver nenhuma urgência em sua atitude.
"Bem, tanto faz. Seria chato sem esse miau, pelo menos.” Hans estava gostando disso,
por razões que Goldof não conseguia entender.
Sem dúvida seria difícil, mas mesmo assim eles tiveram que perseguir Adlet. Goldof
estava prestes a correr pelo corredor aberto, longe de Mora, quando Hans disse:
“Espere. Fique aqui e fique de olho em Dozzu.
Goldof virou-se para olhar para trás. Dozzu estava sentado na frente da sala com o
Santo da Única Flor.
“Aqueles dois não vieram aqui apenas para descobrir sobre o Black Barrenbloom,”
Hans explicou. “Eles devem estar tramando algo. Fique de olho em Dozzu e não deixe
que ele dê um passo para fora daqui.
Goldof estava inquieto por deixar Adlet à solta, mas também não podia deixar
Dozzu lá. E para ser honesto, ele também não sabia o que Sua Alteza estava fazendo,
seguindo Rolonia.
“Você deixa Adlet comigo.”
"Você apenas... falhou em pegá-lo... embora."
“Não me venha com isso,” Hans disse sem jeito, então correu para o labirinto.
Mas ele seria capaz de capturar Adlet neste enorme labirinto?
"…Minha nossa. E depois que conseguimos descobrir a trama de Tgurneu também.
Isso é preocupante.”
Como se isso fosse problema de outra pessoa, Dozzu se acalmou e
assistiu os Braves lutarem entre si.
Enquanto Adlet corria, ele se perguntava o que deveria dizer a Fremy para impedi-la de
se matar. Mas ele percebeu que não tinha ideia do que estava realmente em sua mente.
Sou patético , pensou. Ele não conseguia
passava compreender
no coração umaimportante
da mulher mais única coisapara
sobre
ele.o Nesse
que se
estado triste, ele não era o “homem mais forte do mundo”.
Não havia sequer um único pensamento em sua mente sobre como ele mesmo era
suspeito. Se os outros tinham dúvidas sobre ele, bastava convencê-los.
Mas os mortos nunca voltariam.
“…Adlet ,” veio o eco da montanha de Mora. “Fremy e os outros estão em

aquela direção. Mas se você continuar assim, os escravos-demônios de Chamo

irão capturá-lo. Dê a volta.”
"É, eu entendi." Adlet também não podia se dar ao luxo de esquecer Chamo.
Mesmo se ele convencesse Fremy, se Chamo a pegasse, ela poderia matá-la. Hans e
Goldof também não estavam do seu lado, e era incerto quanto tempo Rolonia e Mora
continuariam protegendo Fremy. Ele tinha que estar preparado para continuar lutando
sozinho.
“…?” Foi quando Adlet teve uma sensação estranha. Sua situação atual, as
inferências de Hans, e que ele próprio não era o sétimo, tudo se solidificou em
1.
Como Hans havia dito, as chances do sétimo ter sido enviado para proteger Fremy
eram altas. Se sim, o que o sétimo estava fazendo?
Hans, Chamo e Goldof resolveram matar Fremy, e Fremy resolveu morrer. Rolonia
e Mora estavam protegendo Fremy, mas nenhum deles estava sendo proativo o suficiente
sobre isso. Nenhum dos dois havia mostrado sinais de agir sem a instrução de Adlet.
Adlet foi o único que tentou ativamente proteger Fremy.
Se o sétimo pretendia proteger Fremy, eles teriam interferido na decifração dos

hieróglifos. Adlet também esperava que eles apresentassem evidências de que Fremy
não era a Black Barrenbloom. Mas ninguém tinha feito nada.
Então, quem foi o sétimo? Por que eles não estavam intervindo? Eles estavam bem
com Fremy sendo morto?
Foi quando Adlet sentiu uma presença. Sua linha de pensamento parou, e seus pés
pararam também. Ele olhou ao redor, então começou a correr novamente.
“Mora, este é o caminho que eu deveria seguir?”
Ele ouviu a resposta do eco da montanha. “Espere um momento. Estou me
certificando agora... Sim, está correto.
Adlet continuou pensando.
Depois de correr por um tempo, ele notou algo incomum. Embora ele tenha feito seu
caminho através do labirinto de acordo com as instruções de Mora, ele não podia ouvir
os escravos-demônios lutando com Rolonia e Nashetania. “Oi, Mora.
Que caminho devo seguir agora?” ele perguntou inquieto.
“Continue de lá para percorrer o longo caminho ao redor da circunferência
externa do labirinto e você chegará a Rolonia. Vire à direita no próximo cruzamento.”

Verificando se Hans e Goldof não estavam seguindo, Adlet continuou. Virando mais uma esquina,
ele encontrou um beco sem saída. “…Mora, o que está acontecendo aqui? Responda-me."
Ele não podia ouvir seu eco de montanha.

“Mora, me responda! Qual é o caminho?! Você cometeu um erro!" ele gritou.
A resposta veio a ele imediatamente – não como um eco de montanha, mas como uma voz atrás
dele. “Não é engano.” Mora apareceu, virando lentamente a esquina. Ela parou, bloqueando seu
caminho e impedindo-o de ir a qualquer lugar. “Eu pretendia levá-lo a um beco sem saída o tempo
todo. Não posso deixar você ir para Rolonia e os outros.
As pernas de Adlet de repente ficaram fracas embaixo dele. A paralisia de Fremy passaria logo.
Uma vez que isso acontecesse, Rolonia não seria capaz de protegê-la sozinha, e não havia como ele
confiar em Nashetania. E nesse labirinto, sem a orientação de Mora, ele nem conseguiria alcançá-los.
“Fremy vai morrer agora,” disse Mora.

Mas mesmo assim, ele não podia desistir.
Ele usou uma cortina de fumaça para obscurecer a visão de Mora e tentou passar por ela, mas
graças a suas habilidades, não teve efeito. Ela varreu suas pernas debaixo dele e o agarrou, batendo-
o na parede do beco sem saída.
“Não!”
A fumaça se dissipou. Adlet estava encostado na parede enquanto Mora o observava tristemente.
“Não acredito que você seja o sétimo, como Hans acredita, e não digo isso com a intenção de enganá-
lo. Eu sinto isso sinceramente.”
“… Mexa-se, Mora.”
“…Deixe-me dizer o que eu acho.” Silenciosamente, Mora começou a falar. “Dozzu falou antes
da habilidade de Tgurneu de controlar humanos. Não sei se realmente possui tal habilidade. Isso pode
ser apenas um mal-entendido por parte de Dozzu, ou pode estar mentindo para nós.”
Enquanto Adlet a ouvia, ele estava procurando sua chance de passar por ela.
“Mas simplesmente não consigo acreditar que qualquer um de nós esteja agindo sob as ordens
de Tgurneu. Parece claro para mim que estamos todos lutando a sério. Podemos ter ideias e motivos
diferentes, mas acredito que todos estão se esforçando ao máximo para salvar o mundo”. “…?”
“Vocês são todos bons jovens. Você, Hans, Fremy – todos vocês.”
Adlet se levantou lentamente.

“Deixe-me dizer o que eu acredito,” Mora continuou. “Fremy é a sétima, e ela veio aqui
sem saber que ela é a sétima, e também sem saber de sua identidade como Black Barrenbloom.
Tgurneu a enganou e a manipulou para tentar se vingar.”
"Pelo que?"
“Tgurneu deve ter imaginado que Fremy tinha poucas chances de ser escolhido como um
Valente das Seis Flores. Outras seis pessoas mais qualificadas poderiam aparecer.
Um demônio pode nem mesmo receber o brasão em primeiro lugar. Isso arruinaria o plano. A
melhor maneira de garantir que Fremy se encontrasse com os Six Braves era dar a ela o sétimo
brasão.”
“… Saia do meu caminho, Mora.”
“Depois disso, Tgurneu jogou essa armadilha em mim. Se todos acreditassem que eu era
o sétimo quando morri, não suspeitariam mais de Fremy. Também pararíamos de tentar matar
uns aos outros. Isso era certamente o que Tgurneu estava procurando.”
Adlet não se importava com quem era o sétimo. Ele também não se importava com o
plano de Tgurneu. A única coisa em sua mente era o desejo de salvar Fremy. Era seu sonho
fazê-la feliz e libertá-la de seu ódio e isolamento. Se esse sonho não fosse realizado, a vitória
deles não teria sentido, ele sentiu.
“Nós vencemos. Você me protegeu então, Goldof protegeu Nashetania e construiu esta
aliança, Dozzu manteve essa informação sobre o Templo do Destino, e Rolonia encontrou
Rainer. Destruímos completamente os planos de Tgurneu.”
"Mas ainda assim, eu-"
“Desista de Fremy.”
Desistir. Suas palavras ecoaram dentro do crânio de Adlet.
“Quero garantir a felicidade dela também, mas ela deseja a morte. Permitir essa morte
também pode ser uma forma de bondade.”
Adlet não queria fazer parte dessa “bondade”.
“Já que é perigoso matar aquele que tem o sétimo brasão, vamos transferir o brasão de
Fremy para Rolonia, que está com ela agora. Ou Chamo. Não estou certo de que uma pessoa
possa ter dois brasões, mas é mais provável que seja possível. Embora também não saibamos
se a sétima crista é transferível, então, se isso não puder ser feito, devemos reconsiderar.”
“O que é Rolonia...? O que Fremy está fazendo?” perguntou Adlet.

"Isso vai ser doloroso para você ouvir, mas... deve ser em breve."
Adlet havia se levantado uma vez, mas ele bateu na parede novamente e caiu.
Restavam apenas alguns momentos. Sem a cooperação de Mora, ele não seria

capaz de se comunicar com Fremy. Ele não tinha meios de parar Chamo ou apoiar
Rolonia.
Não havia jeito mesmo? Não havia mais nada que ele pudesse fazer de onde
estava? Adlet vasculhou seu cérebro desesperadamente. Não se desespere , disse mesmo.
a si
Lembrou-se da máxima de Atreau: Ria do desespero.
“Nossa única opção é deixar Fremy morrer?” Adlet murmurou. Mas, ao mesmo
tempo, ocorreu-lhe que algo estava errado. Mesmo afundando ainda mais em seu
desespero, ele contemplou o que esse sentimento estranho poderia realmente ser. Ele
considerou as ações de Fremy, o Black Barrenbloom; a ainda desconhecida identidade
do sétimo; as suspeitas em relação a si mesmo; e o raciocínio de Hans de que Adlet era
o sétimo.
Ele concordou que parte das deduções de Hans estava correta. E ele acreditava
que o raciocínio de Mora estava completamente errado. Tgurneu não foi tão fácil. Pensou
nos hieróglifos que descreviam a Black Barrenbloom, o poder ainda oculto da
Barrenbloom, e em como Dozzu dissera que Tgurneu estava controlando alguém.
E então, havia o fato de que ele mesmo não era o sétimo.

Ele ruminou em suas próprias dúvidas sobre por que a sétima não estava protegendo
Fremy. E então, finalmente, as ações dos demônios. Tudo se juntou em uma
singularidade, e ele chegou à sua conclusão.
Eu sou um idiota. Como ele nunca tinha chegado a essa resposta antes? E então
ele pensou, mais uma vez, eu tenho que proteger Fremy, não importa o que aconteça.
Não importa o que aconteça. Mesmo que isso signifique dar minha própria vida.
“Você concorda, Adlet?” Mora disse baixinho.
Adlet cobriu o rosto com as mãos, e seus ombros se agitaram com os soluços.
“…Eu não tenho a menor ideia do que eu poderia dizer a você agora, Adlet…”
Mora se aproximou dele. “Sinto muito por fazer você sofrer assim. Eu consegui proteger
minha filha, mas você...” Gentilmente, Mora colocou a mão no ombro de Adlet.
Até aquele momento, ela não tinha percebido, que ele estava fingindo.
Esta era a única maneira. Ele não teve tempo para pensar no que faria depois. Adlet
tinha certeza de que se ele deixasse Fremy morrer agora, então os Bravos das Seis
Flores estavam acabados.
“…?”
Adlet agarrou a mão de Mora em seu ombro.

Adlet e Mora não tinham percebido que o especialista número trinta estava bem ao lado deles,
camuflado contra as lajes cerca de algumas dezenas de metros atrás de Mora, ouvindo a conversa
deles.
Enquanto isso, Fremy estava começando a sentir que podia realmente se mexer. Ela não estava
totalmente de volta ao normal, mas foi o suficiente para escapar de Rolonia. Havia mais alguns
demônios escravos cercando Nashetania e Rolonia agora. Os dois estavam ocupados apenas se
defendendo.
Pendurada no ombro de Rolonia, Fremy quebrou seu ato de imobilidade chutando Rolonia na
parte de trás da cabeça com o joelho.
“Ah!” Rolonia lançou-se para a frente. Fremy se livrou de seu alcance e começou a mancar em
direção aos escravos-demônios próximos, já que suas pernas não haviam se recuperado
completamente.
“Você não pode! Fremy!” gritou Rolônia.
Fremy submeteu sua cabeça às presas de uma serpente d'água escrava. Mas naquele momento,
todos os escravos-demônios congelaram, imediatamente retornaram à sua forma de lama e partiram
como uma onda vazante.
"…Huh?" Sem entender o porquê, Fremy estava confusa. Rolonia entrou em pânico e pulou
sobre ela para detê-la.
"Solte. Você está no caminho.”
“Não, Fremy. Você não pode morrer!”
“… Isso é estranho. Aconteceu alguma coisa com Chamo?” perguntou
Nashetania.
Enquanto se livrava de Rolonia, Fremy estava pensando a mesma coisa. Não havia razão para
Chamo parar de tentar matá-la. Não pode ser... Adlet a derrotou?
Mas no momento em que esse pensamento veio à mente de Fremy, eles ouviram a voz de
Chamo. "Isto é mau! Fremy! Pare de tentar morrer agora!” Fremy estava confuso. Mesmo enquanto
eles falavam, o Black Barrenbloom estava sugando seu poder.
“Rolônia! Princesa! Pare Fremy! Não podemos deixá-la morrer agora!”

A voz de Chamo estava se aproximando. Rolonia pareceu aliviada e soltou Fremy. Ela deve ter
imaginado que Adlet tinha feito alguma coisa.
Chamo aproximou-se dos três, montado nas costas de uma lesma-demônio-escravo. Sua
expressão tensa estava queimando de raiva. Ela desceu das costas da lesma, marchou até Rolonia
e deu um soco na cabeça dela com o punho tão forte quanto pôde, o suficiente para ferir seu próprio
pulso. “Você é um grande idiota,

Rolonia. Você realmente fez isso agora.”

“… O-o que aconteceu?”
“O eco da montanha da tia não chegou até você?” Chamo estava cerrando os dentes
de raiva. Rolonia pareceu finalmente perceber que algo grave havia acontecido.
“Tia foi feita refém – por Adlet.”

"…O que você está falando?"
“Adlet capturou tia. Ela não pode fazer nada. Se matarmos Fremy, ele é
vai cortar a cabeça dela naquele segundo! É isso que ele está dizendo!”
A princípio, Rolonia deu uma risadinha, como se dissesse Você está brincando comigo.
Quando ela entendeu que não era mentira, ela afundou com força no chão.
“…Entendo,” Fremy murmurou baixinho. “Então chegou a isso, Adlet.” Ela não sentiu
raiva, nada. Ela já sabia há algum tempo que Adlet era o sétimo, e ele usaria qualquer
meio para vencer.
“Eu vou, Rolonia. Eu tenho que derrotar Adlet e salvar Mora,” Fremy disse friamente
para a garota atordoada.


Capítulo 4
Cerco
Na beira do labirinto, um corredor se dividia em muitos ramos, e os sons da batalha emanavam

do beco sem saída de uma das passagens.
“Não!”
Um demônio estava atacando Adlet – um demônio-lagarto com um corpo branco. Ele
escapuliu pela parede e rastejou para o teto, atingindo o menino com sua longa cauda.
Normalmente, esta criatura não seria páreo para ele. Mas desta vez, Adlet falhou em bloquear
seus ataques enquanto ele deslizava ao redor dele, cortando-o com o espinho na ponta de sua
cauda.
Um de seus braços estava ocupado. Sob o braço esquerdo, ele segurava o
Mora inconsciente, deixando apenas a mão direita livre para a luta.
O lagarto-demônio branco estava mirando tanto em Mora quanto em Adlet. Adlet foi forçado
a se proteger, assim como Mora, que pesava muito debaixo do braço.
Ele não podia bloquear todos os ataques do inimigo.
“Tch!”
O lagarto-demônio levantou a cabeça então, como se tivesse notado algo.
Ele se distanciou um pouco de Adlet e depois se transformou em uma forma plana indistinguível
do piso de pedra. Adlet jogou uma agulha, mas ela atingiu as lajes com um tinido ineficaz e rolou
pelo chão. O lagarto-demônio branco já havia desaparecido.
Pouco mais de dez segundos depois que o demônio apareceu, Adlet ouviu um conjunto
diferente de passos. "Caramba. Ele já está aqui?”
"…Miau." Hans caminhava lentamente pelo corredor do labirinto. Quando ele viu Adlet e
Mora, seu rosto se contorceu em um sorriso.
Na extremidade oposta do labirinto de Adlet, o santo mais jovem falou.

“Os bichinhos de Chamo estão dizendo que há pouco, eles viram a Tia e o Adlet.
Provavelmente ainda estão por aí. Vamos, depressa."
Fremy moveu seu corpo ainda um tanto paralisado, pegando a arma que Rolonia havia
derrubado. Então ela começou a andar na direção que Chamo havia indicado. Rolonia ainda
estava caída no chão, apenas balançando a cabeça. Ela não deve ter acreditado no que a
outra garota estava dizendo.
“Sua cabeça de moo!” Chamo chutou Rolonia no rosto com a sola do sapato.
Rolonia gritou e cobriu o rosto.

“Basta olhar para o que você fez! Se você não tivesse sido tão estúpido, Chamo teria
sido capaz de matar Fremy, e Tia não teria sido capturada!
É tudo culpa sua!"
“M-mas... Addy disse que eu tenho que protegê -la... ngh! ”
"Cale-se!" Chamo a chutou no rosto novamente.
Fremy suspirou. “Discutir sobre de quem é a culpa mais tarde.”
Naquela época, toda a atenção deles, incluindo a de Fremy, estava fora de Nashetania.
Eles não tinham notado ela se afastando lentamente do resto deles.
“Nashetania?”
Mas quando perceberam, já era tarde demais. Nashetania havia desaparecido,
usando a habilidade furtiva que ela usou dentro da Barreira Fantasma.
"Isto é mau. Corre!" Fremy mordeu o próprio dedo. A dor a permitiria ver através de sua
habilidade. Mas mesmo quando Fremy se concentrava, ela não conseguia ver Nashetania.
Neste labirinto complexo, não demoraria muito para escapar.
"Siga-a!" Chamo deu instruções aos seus escravos-demônios. Fremy pensou em detonar
as bombas que ela prendeu nas pernas de Nashetania, mas ela mudou de ideia, imaginando
que agora era um mau momento. Eles não podiam se dar ao luxo de se tornar um inimigo de
Dozzu em uma situação como essa, e também não tinham ideia do que Goldof poderia fazer
nesse caso.
“Deixe a princesa para os animais de estimação de Chamo. Neste momento, a tia é mais
importante.” Chamo saiu correndo, e Fremy a seguiu, puxando Rolonia pela mão.
“Por que, Addy? Se você fizer isso... se você fizer aquilo... Rolonia continuou murmurando,
segurando a cabeça.
“Seu repertório é muito mais limitado do que eu pensava,” Hans disse enquanto olhava para
Mora inconsciente.
Adlet a espetou com paralisia e agulhas para dormir, e ela estava

cochilando como uma boneca. Adlet a segurou sob seu braço esquerdo, que estava em volta
do pescoço dela com uma faca em sua garganta. Seus braços estavam nus de suas
manoplas, e as várias ferramentas que ela carregava em suas roupas estavam espalhadas pelo chão.
Adlet foi quem a desarmou. Mesmo com seu poder de cura como a Santa das Montanhas e
sua força física sobre-humana, se Mora tivesse sua garganta cortada enquanto inconsciente,
ela estaria morta. Deveria ter sido uma ameaça suficiente.
Mas Hans não parecia nem um pouco incomodado com isso. “Nós vimos você usar
aquele na Barreira Fantasma. E mais, agora você não tem para onde correr desta vez.” Ele
apontou com sua espada para trás de Adlet. Adlet estava em um beco sem saída neste canto
do labirinto. A única saída era o corredor estreito com cerca de quatro metros e meio de
largura, e Hans o estava bloqueando. Adlet era um rato preso.
“Não se mova, Hans. Eu vou matar Mora.”
Hans não reagiu à ameaça de Adlet. Ele balançou, procurando por um
chance de atacar. E então, em um flash, ele saltou como uma mola enrolada.
Adlet chutou uma rachadura nas lajes com o dedo do pé. A pequena estaca encaixada
em sua bota cravou-se na abertura ali, e instantaneamente, um filme de luz cobriu uma área
de cerca de 4,5 metros ao redor de Adlet.
"Miau!" Hans colidiu com o filme de luz de cabeça e caiu direto no chão. Isso tinha sido
próximo. Se Adlet tivesse ativado a barreira tarde demais, ele teria perdido o braço esquerdo.
Segurando seu rosto, Hans se levantou.
"... Você nem se importa?" Adlet murmurou. Hans nem estava considerando a vida de
Mora. Ele tinha acabado de ir direto para ele.
Foi quando Adlet ouviu o grito de raiva de Chamo vindo de trás de Hans. Isto é mau.
Chamo, Rolonia e Fremy viraram a esquina para encontrar Adlet – e Mora também,
inconsciente nas mãos de Adlet – e a barreira que o separava de Hans.
Rolonia, com o rosto pálido, cobriu a boca com um grito. Os lábios de Chamo tremeram
de raiva. Fremy estava observando Adlet em silêncio. Sua expressão era dura, não muito
diferente do habitual. Mas em seu rosto havia raiva e intenção assassina. Era do mesmo jeito
que ela olhara para Tgurneu.
“Fremy...” Adlet sentiu a dor atravessar seu peito. Ele sabia que fazer um refém resultaria
nisso. Mas ainda doía vê-la tão antagônica em relação a ele.
Foi quando Adlet percebeu que o alvo de Hans havia mudado. Agora ele

pretendia matar Fremy.

“Pare com isso, Hans!” ele gritou.
Hans o ignorou e a cortou como se fosse decapitá-la.
Mas ela o repeliu com o punho de sua arma. “Espere por enquanto.”
“Não mate Fremy! Se você fizer isso, Mora está frito!” Adlet gritou.
Hans não deu ouvidos a nenhuma de suas tentativas de detê-lo e fez um segundo ataque.
Fremy saltou para trás para evitar o ataque. Apesar de Adlet ter feito um refém para evitar a morte
de Fremy, isso não iria adiantar nada nesse ritmo. Ele sabia que tinha que parar Hans, mas não
havia quase nada que pudesse fazer dentro da barreira.
“Meow , Fremy, por que você ainda está vivo?” Hans se aproximou dela, girando suas
espadas.
“Ainda pretendo morrer. Mas há um refém agora.”
“Mas pense nisso, Fremy. Seu plano é matar todos nós. Você vai deixar todo mundo morrer
porque você não consegue deixar um ir? Além disso, mesmo que você não morra, isso não é
garantia de que ele vai deixar Mora viver.
“Não, me escute,” disse Adlet. Mas Hans o ignorou completamente, e
Fremy lançou-lhe um olhar assassino.
“Não adianta ceder às exigências de Adlet. Você deveria morrer certo
aqui e agora. Essa é a melhor opção.”
Adlet pressionou a faca na garganta de Mora com força suficiente para cortá-la, mas
não matá-la, para mostrar aos outros que ele realmente estava disposto a fazer o que fosse preciso.
“…Espere,” disse Fremy. “Se eu morrer agora, não teremos como salvar
Mora. Eu não suportaria se um de nós morresse por minha causa.”
"Mas-"
“Eu não quero deixá-la morrer. Não, não quero deixar nenhum de nossos aliados morrer. Não
posso deixar você me matar até que salvemos Mora.” Fremy levantou sua arma. “Se você está
insistindo que precisa, então vou resistir com força total.”
“Chamo concorda com isso. Catboy, precisamos da tia. Podemos salvá-la, então vamos
esperar um pouco mais para matar Fremy.”
Ao ouvir as duas objeções, Hans suspirou. “Vocês são ingênuos. Isso está ficando muito
chato, mas acho que temos uma nova escolha. Hans se virou para Adlet e sorriu. “Novo, não é
legal, Adlet? Parece que sua querida Fremy viverá um pouco mais.
Não zombe de mim, seu idiota.

“Mas o que fazemos sobre essa barreira? Como Adlet colocou isso lá?” perguntou Chamo.

“Mora deu a ele”, explicou Hans. “Neowmally, só ela pode usá-lo,

mas nas montanhas, ele também pode. E aí está, eu acho.”
“Tia é realmente uma idiota. Por que ela entregou a ele algo assim?” Um dos escravos-
demônios de Chamo bateu com o corpo na barreira. A película de luz apenas estremeceu,
recusando a entrada do escravo-demônio.
“Você conhece uma maneira de quebrar a barreira, Chamo?”
“…Eu acho que a tia seria capaz de se decepcionar sozinha. E você poderia derrubá-lo
se puxasse a estaca. Mas parece que não podemos.” Chamo olhou para Mora inconsciente.
“Com algo assim, acho que a força é melhor. Se batermos o mais forte que pudermos,
eventualmente quebrará.” Os escravos-demônios passaram por Chamo para se aproximar do
filme de luz.
Hans disse: “Espere, miau. Para onde foi a princesa? Ela deveria estar com você.
"…Ela fugiu."
“Diga-me o que aconteceu.”
Os escravos-demônios pararam de atacar. Chamo disse a Hans que quando
Nashetania descobriu que Adlet fez um refém, ela fugiu.
Nashetania está tramando algo, afinal , pensou Adlet. Dizer que ela iria
proteger Rolonia provavelmente não era nada mais do que uma desculpa para escapar dos
olhos dos Bravos. Ele não conseguia nem adivinhar o que ela estava tramando.
"Miau. Ela está fazendo truques enquanto alguns de nós estão tentando se divertir,”
Hans resmungou. “Chamo, mande todos os escravos-demônios que você tem para ir atrás da
princesa. Você não precisa estar aqui. Coloque toda a sua energia em capturá-la.
“O-ok. Mas e a tia?”
“Não se preocupe. Deixe para mim. Além disso, Fremy também está aqui.” Rolonia, que
estava tremendo enquanto observava a cena lá de trás, aparentemente não era contada entre
as forças de combate.
“Está tudo bem deixar Fremy aqui?” perguntou Chamo.
Fremy respondeu a ela. “Assim que salvarmos Mora, vou acabar com minha vida imediatamente.
Nunca tive medo de morrer.”
Chamo considerou isso um pouco. “Eu acredito em você, Fremy. E, menino-gato, não
deixe nada acontecer com a tia, ok?
“Eu não vou deixar,” disse Fremy. “Eu nunca vou deixar nenhum de nossos aliados morrer por
minha causa.”
Chamo assentiu e subiu em sua lesma demônio escravo. Os outros escravos-demônios

se retiraram.
“Nós não podemos cortar Dozzu ainda,” disse Hans, “então não mate Nashetania

erro. Além disso, faça com que alguns de seus demônios-escravos vigiem ao redor do templo.
”
Se o inimigo vier, avise-nos imediatamente, miau.
“Não se preocupe com um relógio. Chamo já está fazendo isso.”
“E pegue Goldof atualizado. Diga a ele para ficar parado e vigiar Dozzu lá.
"Entendi. Então... Chamo vai deixar a tia com você. Chamo, montado no escravo
demônio, recuou de vista.
Estou salvo , pensou Adlet. Ele não tinha ideia de quanto tempo essa barreira improvisada
teria durado se fosse forçada ao urso com todo o peso do poder de Chamo.
Assim que ela se foi, Hans e Fremy voltaram suas atenções para Adlet.
“Primeiro, temos que destruir essa barreira. Sem Chamo, parece que vai levar tempo.”
Fremy manifestou uma bomba em sua mão.
“Meow , você é um homem de sorte, Adlet. Isso vai torná-lo um pouco de uma luta. Ou você
providenciou para que isso acontecesse também? Hans disse enquanto se aproximava da barreira.
Então ele bateu suas lâminas gêmeas contra ela. O filme de luz se deformou violentamente.
“Mexa-se, Hans.” Fremy jogou sua bomba.
Quando Hans recuou, a membrana estremeceu sob a explosão explosiva.
“A barreira não é tão forte. Definitivamente, podemos quebrá-lo se gastarmos algum
tempo nisso.” Fremy jogou outra bomba e atirou na barreira bem no momento em que a
explosão a sacudiu.
A intuição de Adlet estava tocando sinos de alarme, então ele se abaixou. Sua bala
passou apenas uma polegada acima de sua cabeça. Não estava indo tão rápido, mas se o
tivesse atingido, ele estaria em apuros.
“Parece que a barreira não pode receber vários golpes simultâneos”, disse Fremy.
Seu ataque continuou.
Assim que ela jogou outra bomba em direção a Adlet, ele lançou uma faca de arremesso
de volta para ela. Atravessou o filme de luz para atingir seu explosivo ar. Parecia que não
bloqueava ataques de dentro. A bomba caiu no chão. Como Adlet havia evitado a explosão, a
próxima bala não conseguiu penetrar na barreira.
"Miau , a este ritmo, vamos quebrar a barreira e salvar Mora, e então você estará
acabado. Mas você não é de ficar aí girando os polegares. Me conta. Qual é o seu plano
meowster? Como você vai proteger Fremy e matar todos nós?”
"Eu não estou indo. Eu não sou o sétimo,” Adlet disse enquanto preparava outra faca de
arremesso em sua mão direita.

“Cala a boca,” disse Fremy. “Mantenha sua boca fechada até matarmos você.”
Adlet derrubou sua próxima bomba também.
Foi quando Rolonia, que estava tremendo atrás deles o tempo todo
tempo, correu até a barreira. “Por favor, pare, Fremy! E Addy também!”
"Você está no caminho, Rolonia." Fremy guardou suas bombas e atirou no
barreira com sua arma em vez disso.
“…Addy, por favor, solte Mora! Eles pensam que você é o sétimo; neste
taxa, eles realmente vão te matar!”
“Infelizmente, não posso. Se eu soltar Mora, Fremy morrerá.”
“E-então, Fremy. Por favor, pare de tentar morrer! Addy disse que se derrotarmos
Tgurneu, o Black Barrenbloom vai parar! S-assim…!”
“Vou dizer mais uma vez: Mova-se,” disse Fremy.
Rolonia segurou a cabeça entre as mãos e a balançou para frente e para trás.
Observando, Adlet pensou, Relaxe, não tenho intenção de matar Mora, e não vou deixar Fremy
morrer também. Eu também não vou morrer. Se conseguirmos convencer Fremy agora, podemos sair
dessa situação. Ele já havia obtido todas as ferramentas de que precisava para conseguir isso.
A impaciência estava começando a se desgastar em Goldof enquanto observava Dozzu. Ele duvidava
que Nashetania agisse tão precipitadamente simplesmente para impedir uma briga entre os Bravos.
Ela planejava escapar do templo ou assassinar um dos Bravos? Ou ela estava tramando outra coisa
que ele não podia prever? Se Nashetania estivesse tramando algo, os Braves acabariam por matá-la.
Ele rezou para que as coisas não chegassem a isso.
Quando Fremy morreria? Eles não deixaram Adlet escapar, deixaram? Goldof tinha uma
infinidade de preocupações. A situação não havia mudado, e não havia notícias de Mora.
Indiferente a Goldof e sua ansiedade, Dozzu estava sentado em silêncio, como se

estavam tirando uma soneca ali mesmo.
“Goldof! Más notícias! …Espere, por que há uma barreira aqui?”
Nesse momento, Chamo chegou. Graças à barreira de Mora, ela parou antes que pudesse
alcançá-los.
“Não... se preocupe com... a barreira. Mais importante... o que aconteceu?
Os dois conversaram de lados opostos da barreira. Ouvir a situação de Chamo realmente o
deixou tonto. Mora foi feita refém e Nashetania desapareceu. Além do mais, Goldof tinha que continuar
assistindo Dozzu.

“Isso é preocupante, mas, de certa forma, também podemos considerar isso uma
boa notícia. Não apenas descobrimos a identidade do Black Barrenbloom, agora também
descobrimos essencialmente o sétimo.” Dozzu estava calmo, como sempre.
"O que você está planejando fazer a princesa fazer, Dozzu?" exigiu Chamo.
“Eu não sei nada. Ela deve ter sua própria ideia sobre como salvar Mora.”
“… Você quer ser torturado?” Chamo sorriu.

Ainda sentado, Dozzu deu de ombros. “Duvido que Hans lhe dissesse para fazer
isso. Não estou tramando nada, nem estou ciente do que Nashetania pretende fazer.”
Foi muito irritante ouvir uma mentira tão descarada vindo do demônio, mas eles não
podiam fazer nada sobre Dozzu naquele momento.
Chamo estalou a língua e foi procurar Nashetania. “Se Dozzu fizer alguma coisa, dê
uma grande pancada!”
Goldof assentiu e continuou monitorando o demônio. Dozzu manteve seu silêncio,
expressão composta.
Mora estava caída e ninguém mais vigiava o templo como um todo. Mas mesmo assim,
o especialista número quatorze permaneceu camuflado. Ele não tinha ideia de quando
ou onde poderia ser encontrado e, como não tinha habilidades de combate, não teria
chance se fosse descoberto.
Enquanto Chamo estava perseguindo Fremy, o número quatorze ficou escondido
em um canto do labirinto. Os escravos-demônios de Chamo passaram por perto, e
também ouviram as vozes de Fremy e Nashetania. Mas mesmo assim, manteve-se
imóvel como uma rocha.
O número quatorze havia deixado as decisões sobre o que fazer e quem atacar
para o número trinta. O número quatorze não tinha a audição aguçada do número trinta,
nem sua inteligência.
O número trinta era rápido e bom em coletar informações, então estava correndo
dentro e fora do templo fazendo exatamente isso. Ele decidiria o que deveria ser feito, e
o número quatorze o executaria. Isso foi o melhor.
O número quatorze não se moveria sem instruções e, embora o número trinta

pudesse coletar informações, não tinha a capacidade de usá-las. Os dois demônios
tinham um bom relacionamento, compensando as fraquezas um do outro.

O número trinta tinha saído para explorar um pouco antes, e agora estava voltando para
relatar. Dizia ao catorze que sua missão era matar Fremy.
Trinta respondeu que Fremy estava a centímetros de se matar, e Adlet estava prevenindo
sua morte.
Pelo que o número quatorze tinha ouvido sobre a situação, a morte de Fremy e a derrota
de Adlet pareciam inevitáveis. Mas o número trinta ainda tinha medo dele. Havia uma
possibilidade de que ele pudesse revelar a identidade do sétimo, antecipar as ações do
demônio e conseguir manter Fremy a salvo, dizia.
O número trinta explicou que havia atacado Adlet também, mas sozinho, não era lutador
o suficiente para lidar com ele.
Adlet Mayer. Ele era o guerreiro mais fraco dos Bravos, mas quatorze tinham ouvido
que Tgurneu o considerava o mais perigoso. Ele não teve escolha a não ser atacar com toda
a sua força e ficar em alerta total.
Quatorze tinham uma habilidade especial que estava esperando para usar, uma
especializada em emboscadas. Podia fazer pouco mais. A única coisa sobre essa habilidade
era que o inimigo nem perceberia que estava sendo atacado. Fremy e Adlet morreriam antes
de reconhecerem o perigo.
Com os Braves em desacordo um com o outro, e com o número quatorze
poderes, seria bastante fácil.
"Escute-me! Eu não sou o sétimo!” Adlet gritou. “Fremy, pare de atacar!

Esta é uma parte da armadilha do inimigo! Se você morrer agora, todos os Bravos podem morrer!”
Mas ela o ignorou, atirando bala após bala nele.
“Por favor, espere, Fremy!” Rolonia estendeu o chicote para tentar roubar a arma,
mas Fremy chutou seu chicote e atirou novamente.
Foi quando Hans disse: “Tudo bem, diga, Adlet”.
Adlet ficou surpreso. Hans não tinha motivos para ouvi-lo.
“Qual é o sentido de ouvir?” perguntou Fremy.
“Para que possamos lê-lo para ver que tipo de truque ele planeja usar em nós.
Ele é obrigado a fazer alguma coisa. Eu não posso ver o que, ainda. Precisamos estar
prontos para isso”, disse Hans, embainhando suas espadas. “Além disso, apenas tentar
derrubar essa barreira não é uma grande luta.”
“…Então é isso que você realmente quer, hmm? Não temos tempo a perder em mantê-
los entretidos,” Fremy retrucou.
Mas Hans cruzou os braços em uma pose de espectador, e Rolonia estava no caminho
de Fremy. Fremy fez uma careta, desconfortável.

Finalmente, Adlet teve a chance de falar. Ele deu um suspiro de alívio, enquanto também
olhava para Hans, pensando consigo mesmo que a atitude descontraída de Hans seria sua
ruína. “Ouça, Fremy. Você acha que eu sou o sétimo também, certo?
"É claro."
“E há um monte de razões pelas quais você suspeitaria de mim. Mas pense nisso.
Nenhum prova que sou o sétimo. Você só acha que o trabalho deles é protegê-lo, e já que eu
o protegi todo esse tempo, eu tenho que ser um traidor, certo? Mas você realmente não tem
provas, não é?
Fremy não respondeu.
“Acho que o trabalho do sétimo é defender você também, já que de jeito nenhum Tgurneu
faria a filha de um demônio encontrar os Seis Bravos sem qualquer proteção. Mas pense
novamente. Em última análise, eu era o único?”
“Miau ,” Hans chamou.
“Quando o grupo estava prestes a torturá-lo, não fui eu quem impediu. Esse era Hans.
Lembro-me claramente do que ele disse. Se Fremy é a sétima, por que Adlet está vivo?
Chamo parou de tentar porque Hans a convenceu.”
"E daí?" disse Fremy.
"Isso não é tudo. Mesmo depois que ele conseguiu que Chamo desistisse, os outros
ainda desconfiavam de você. Lembra como você foi absolvido? A suspeita deles foi
redirecionada para mim. E quem me acusou falsamente de ser um traidor naquela época não
foi Nashetania, a sétima real. Era Hans.
“E a propósito, quem resolveu tudo no final e prendeu Nashetania não fui eu, foi Hans.
Tudo para te proteger. Primeiro, ele me fez o principal suspeito, e então ele encontrou o
verdadeiro culpado – para evitar que você seja suspeito.
Fremy olhou para Hans. Adlet tinha certeza de que suas palavras a alcançaram.
“Você esteve em minha mente desde que nos conhecemos. Eu sempre quis te proteger.
E isso me fez acabar fazendo o papel do sétimo. Mas havia outra pessoa nos bastidores que
realmente estava protegendo você.”
"Miau…"
“Posso dizer com certeza: o sétimo é Hans.”
“Isso é um absurdo,” Fremy cuspiu.
“Agora que penso nisso,” Adlet continuou, “Hans estava agindo de forma engraçada
quando Mora o matou. Por que ele foi lutar com ela sozinho? Hans, você planejou mantê-la
quieta, não foi? Você queria acabar com ela antes que ela fizesse qualquer confissão
inconveniente. Você não imaginou que você

perder para ela em uma luta cara-a-cara.”

“Eu disse, isso é um absurdo,” Fremy disse sem rodeios. “Você não pode ver o que está
acontecendo aqui? Hans está tentando me matar. Você e Rolonia são os únicos que não são.
Está estabelecido há muito tempo que Hans não é quem estamos procurando.”
"Você está me dizendo que ele é inocente depois que ele mentiu para o resto de nós e me
prendeu em vez disso?"
“…Você está falando sobre a mensagem brilhante,” disse Fremy. Adlet assentiu.
“Meow ,” Hans interrompeu, “então é isso que você quer, afinal. Se você
vou insistir que você não é o sétimo, você tem que colocar a culpa em mim.”
“Você vai continuar insistindo que Hans é o sétimo? Só com base nisso?” disse Fremy.
Rolonia disse: “Hans... você estava realmente seguindo Addy, então? Você não é
planejando algo de novo, não é?
“Como eu testei você na floresta? Não dessa vez."
Adlet continuou. “Você acha que estou mentindo, não é? Mas eu realmente vi.
E não sei por que não conseguimos encontrar a fonte. Podia estar tão bem escondida que nem
Mora sabia dizer de onde vinha a luz. Talvez haja um demônio escondido no templo que apagou
qualquer vestígio dele. Ou talvez Hans tenha destruído a prova e escondido isso dela... Suspeito
que essa possibilidade final seja nossa resposta, no entanto.
“Infelizmente, no momento, não há como provar isso – e também não tenho nada concreto
que diga que não sou o sétimo.”
Adlet pensou novamente. A história sobre a mensagem tinha sido apenas uma mentira
impensada. Mas mesmo que fosse mentira, as afirmações de Adlet estavam batendo na verdade.
Se matassem Fremy, cairiam na armadilha de Tgurneu. Essa parte era verdade. Ele não podia
retirar sua declaração sobre as letras brilhantes agora e admitir que era uma mentira. Ele não
teve escolha a não ser manter sua história até o fim.
Fremy disse: “Assim como a existência dessa mensagem não pode ser provada como
verdadeira, também não pode ser provada como mentira. Você pode dizer o que quiser, mas
esse argumento vai andar em círculos. Isso nem importa em primeiro lugar. Eu sou o Black
Barrenbloom. Hans está tentando me matar e você está me protegendo. Isso fala mais alto do
que qualquer outra evidência.”
Adlet sabia que ela diria isso, então ele escolheu suas próximas palavras com cautela. “O
Tgurneu que você conhece teria elaborado um plano tão grosseiro?”
"…Bruto?" Fremy hesitou.

“Sim, bruto. Hans é um homem formidável, mas você realmente acha que ele poderia
mantê-lo seguro sozinho? …Oh, eu vejo. Você acha que eu sou o sétimo. Então deixe-me
fazer a pergunta desta maneira: você acha que eu conseguiria protegê-lo sozinho?”
“Você conseguiu até agora.”

“Esse foi o resultado. Mas e se, quando encontramos Goldof e Nashetania pela primeira
vez, eu não consegui detê-los? E se Chamo tivesse perdido o controle e tentado te matar? E
se nenhum dos outros Bravos tivesse acreditado em você? Eles poderiam facilmente ter
matado você. Ter apenas um sétimo para protegê-lo é uma estratégia incrivelmente instável.”
"…E daí?"
“Tgurneu montou uma segunda trama – arranjou as coisas para que todos os Bravos
ainda morressem, não importa o que aconteça com você.”
”
"O que?" disse Hans. “Se um plano como esse existe, então diga, miau.
Adlet sorriu. “Foi um erro me permitir falar, Hans, como foi um erro deixar Chamo ir.
Você deveria ter simplesmente ignorado o que eu tinha a dizer e derrubado a barreira. Adlet
o estava provocando deliberadamente. Mas isso não incomodou Hans. Ele ainda estava
sorrindo.
“Isso nem vale a pena considerar,” Fremy cuspiu. “Se Tgurneu tivesse algum esquema
que destruísse todos os Bravos após minha morte, não há como eu ainda estar vivo. Se
Tgurneu pretendia me matar, teria várias maneiras de fazê-lo. Tudo o que teria que fazer é
fazer você pensar que eu estava entrando em contato com ele, ou talvez lhe contei sobre a
existência do Black Barrenbloom, e eu estaria morto. Mas Tgurneu fez você me proteger e
escondeu a existência do Black Barrenbloom.
Sem perder o ritmo, Adlet retrucou: “Provavelmente preferiria que você vivesse e
absorvesse o poder das cristas. É por isso que não teve como alvo você e teve outro Bravo
protegendo você. Mas ainda precisava de seguro caso você morresse. “…”
“Tgurneu montou um esquema com dois estágios: se não conseguíssemos descobrir

sobre o Barrenbloom, ele absorveria o poder dos brasões e todos os Braves morreriam. E se
descobríssemos, planejava que os Braves matassem Fremy e ativassem sua segunda
armadilha.
“Tgurneu e o sétimo mudaram de planos agora. Foi quando ouvimos sobre a identidade
de Fremy de Rainer, ou quando você se lembrou de que veio a este templo há muito tempo,
ou talvez tenha sido quando Dozzu

nos contou sobre o Templo do Destino. Um daqueles."

"…E?"
“Tgurneu não previu isso. Mesmo sabendo agora com certeza quem é Barrenbloom, você
ainda está vivo, Fremy. O sétimo achou que seu lado poderia perder se fizéssemos o que
sugeri e optássemos por concentrar nossos esforços em derrotar Tgurneu. Eles queriam
esmagar essa possibilidade de um em um milhão.
“É por isso que para o sétimo – para Hans – estou no caminho. Ele me parou e pediu que
você se matasse. Ele apagou a evidência que eu encontrei também. Então ele insistiu que eu
era o sétimo a fazer você perder a confiança em mim.”
“E onde está a evidência de que Tgurneu tem um segundo plano?”
“A maior evidência é essa mensagem. Há uma outra pista, no entanto. Uma das linhas
naqueles hieróglifos dizia que uma certa função seria ativada após sua morte. Você viu isso por
si mesmo.” Adlet mostrou a eles o ferimento em sua perna esquerda. “Além disso, acabei de
ser atacado por um demônio, depois que fiz Mora como refém. Ele tentou separar eu e Mora.
Essa é a prova de que os demônios estavam tentando entrar no meu caminho.”
“Mora disse que não viu nenhum inimigo,” disse Fremy.

“Não sei por que ela não percebeu. Eu realmente duvido que ela esteja se comunicando
com o inimigo também.
“Se houvesse um poder oculto no Black Barrenbloom—uma segunda armadilha—
teríamos encontrado quando estávamos decifrando os hieróglifos.”
“Você acha que Tgurneu cometeria um erro desses? Estava preparado para a possibilidade
de que este templo também fosse descoberto. Na verdade, a segunda armadilha existe
inteiramente por causa dessa mesma situação.”
Fremy ficou em silêncio.
“É verdade que não tenho provas. Mas você deve entender pela minha explicação que é
muito cedo para concluir que você precisa morrer e eu sou o sétimo. Fremy, espere antes de
se matar. Se você decidir ficar vivo, vou derrubar a barreira imediatamente e soltar Mora.”
Adlet lançou a Fremy um olhar duro nos olhos. Ela não era tão suave, e ele sabia que isso
não era suficiente para ganhar sua confiança. Mas isso deveria ser suficiente para enfraquecer
sua certeza de que ele era o sétimo. Ela acreditaria que ele estava desconfiado, mas ainda não
teria certeza. Ela podia confiar nele tanto.
Adlet esperou pacientemente a resposta de Fremy.
Assim que Adlet terminou de falar, Fremy examinou os outros. Hans observava silenciosamente
a situação, enquanto Rolonia parecia estar esperando que Fremy

estar convencido.
“Isso nem valeu a pena ouvir.” Fremy o cortou com uma única linha.
Rolonia gritou: “P-por quê?!”

Fremy não falou com o garoto desesperado, mas com Rolonia. Ela teve que explicar
isso, ou Rolonia nunca se convenceria. Ela confiava inteiramente em Adlet.
“As evidências para esta segunda armadilha são muito escassas. Não vale a pena considerar.
Não consigo imaginar que não seja nada além de uma mentira do momento. E, além disso,
sua conversa sobre Hans me protegendo é uma interpretação tensa do que aconteceu.
"Mas…!"
“Eu...” Fremy hesitou. Ela olhou para Adlet, que a olhava com carinho, como sempre
fazia, desde que se conheceram. Ela desviou os olhos.
Antes de chegarem a Howling Vilelands, Fremy sempre acreditou que não se

importaria de morrer pela vitória. Ela sentiu que contanto que pudesse levar Tgurneu para
baixo com ela, isso seria suficiente. Se todos os outros Bravos estivessem em perigo de
serem mortos, ela sentiu que talvez pudesse morrer para mantê-los seguros e confiar sua
vingança a eles. Ela nunca teve a intenção de permanecer viva em primeiro lugar; ela
queria jogar sua vida fora, se pudesse.
Mas ela não tinha. Mesmo em momentos de crise, ela nem sequer considerou se
sacrificar. Eles encontraram Tgurneu duas vezes: quando entraram nas Terras da Vila
Uivante e novamente quando estavam perseguindo Goldof. Fremy poderia ter se explodido
e levado Tgurneu com ela nas duas vezes. Mas ela não tinha – mesmo que quando ela
veio pela primeira vez para Howling Vilelands, ela teria sido capaz de fazê-lo sem hesitação.
Fremy entendeu o motivo.

“Foi porque Adlet estava aqui que eu fiquei viva todo esse tempo,” ela disse.
Ela sabia que ele estava mentindo. Ela sabia que em seu coração, ele tinha que odiá-
la. Mas mesmo assim, ouvi-lo dizer todas aquelas coisas a deixou feliz. Mesmo que não
fosse verdade, ela ficou feliz em ouvir que ele queria protegê-la e trazer sua felicidade.
Fremy queria ser enganada pelo maior tempo possível. Só quando ela o ouviu falar é que
ela se sentiu como algo além de um monstro não amável, como se tivesse permissão para
estar viva, mesmo sabendo que isso era uma mentira.
Era exatamente por isso que Fremy tinha permanecido viva, e exatamente por isso
que ela o odiava. Ela estava com raiva de Adlet por fazê-la querer viver. “O que Hans

feito é trivial”, disse ela. “Adlet foi o único que realmente me protegeu. Se ele não estivesse por
perto, eu teria morrido há muito tempo.”
Se Hans fosse o sétimo e tentasse protegê-la, ele a teria feito querer viver – assim como
Adlet fez. Mas Hans não tinha feito nada. Ele simplesmente a tratou como outra pessoa com um
inimigo mútuo e outro suspeito que poderia ser o sétimo. Ele não era como Adlet.
“É exatamente por isso que posso dizer com certeza que você é o sétimo, Adlet. Você
cuidou de mim e garantiu que eu viveria. Ninguém mais poderia ser o sétimo.”
Fremy disparou uma bala. O filme de luz oscilou violentamente novamente, mas mesmo
sua arma ainda levaria algum tempo para quebrar a barreira.
“…Isso é o pior,” Adlet murmurou enquanto observava a luz ondulante. Ele tinha ido tão longe
em desespero, ele saiu do outro lado para sorrir.
Adlet estava tentando desesperadamente proteger Fremy todo esse tempo. Com o desejo
de aliviar seu sofrimento, ele jurou que a faria feliz. E era exatamente por isso que ela não
confiava nele agora. Quanto mais fortes seus sentimentos por ela ficavam, mais ela perdia a
confiança nele. Quanto mais ele falava sobre sua afeição por ela, mais longe seu coração se
afastava. Como poderia ficar pior do que isso?
Mas ele ainda não podia deixar-se desistir. Adlet voltou seu olhar para
Rolonia, que estava congelada, atordoada.
Estou indefesa , pensou Rolonia enquanto observava Fremy atirando continuamente na barreira.
Não há como Addy ser a farsa. Não posso deixar Fremy morrer. Mas mesmo sabendo disso, ela
não podia fazer nada. Ela não conseguiu impedir Fremy de tentar quebrar a barreira.
Agora Adlet virou-se para Rolonia e disse: “Rolonia! Vá buscar a prova! Vai
encontre alguma evidência de que o que estou dizendo é verdade!”
As palavras de Adlet deixaram Rolonia perdida. O que ela deve procurar? E
Onde? “E-a mensagem brilhante?”
Ele balançou sua cabeça. "Não. Procure o inimigo. Há um demônio escondido neste
templo. Veio até mim uma vez e depois desapareceu. Está planejando algo – tentando se livrar
de mim e garantir que Fremy morra.”
Não tem jeito , pensou Rolonia. Ela nem sabia como contornar este labirinto. Ela duvidava
que pudesse encontrar um demônio que pudesse se esconder da clarividência de Mora.

“Encontre-o e descubra o que ele está procurando. Encontre provas de que os demônios estão
tentando matar Fremy. Essa é a única maneira de tornar a verdade clara. Quando todos soubermos
que os demônios estão tentando matar Fremy, podemos impedi-la de se matar. Obtenha ajuda de
Chamo e você também pode fazer com que Dozzu e Goldof participem. Você é o único que pode
fazer isso agora.”
Lenta como era, Rolonia sabia que era a única opção. Ela também sabia que não havia como
parar Fremy e os outros além de encontrar algum tipo de prova para esclarecer suas suspeitas.
“É uma armadilha, Rolonia. Adlet pode estar tentando te matar. Fique aqui,” Fremy ordenou.
Mas Rolonia não podia ficar ali parada sem fazer nada além de entrar em pânico. Ela se
afastou do corredor sem saída, pronta para sair correndo.
"Não."
Mas foi aí que Hans parou apenas de observar o desenrolar dos acontecimentos e agiu.
Quando Rolonia começou a fugir, ele bloqueou seu caminho. Em um piscar de olhos, ele fechou a
distância entre eles e ergueu sua espada diante do rosto dela.
Ela nem foi capaz de reagir. "H-Hans..."
“Eu entendo o que você está fazendo, Adlet,” disse Hans. “Você configurou algo em algum
lugar – prova de que você não é o sétimo. Prova de que sou eu. Prova de que não podemos matar
Fremy.”
Dentro da barreira, Adlet estava rangendo os dentes. Ele não podia se salvar agora. Rolonia
estava tremendo diante da espada de Hans.
“Eu não posso ficar parado e assistir enquanto Rolonia sai para encontrá-lo. EU
não está sendo tão fácil com você.”
“…Vá, Rolonia. Não se preocupe com Hans. Ele está com medo de que você encontre provas!
Ele está apenas tentando impedir você de revelar a verdade!” Adlet gritou.
Nesse momento, Fremy disparou uma bala que atravessou o filme de luz, roçando a bochecha
de Adlet. Nesse ritmo, Adlet morreria. Tenho que parar o pensamento de Fremy e Hans Rolonia.
Mas com a espada de Hans
, passo apontada para
ou estendesse ela,
a mão elaseu
para nãochicote,
conseguia
ela se mexer.
seria Se ela desse um
instantaneamente único
cortada.
Patético. E você se chama de Bravo? Rolonia disse a si mesma enquanto permanecia

congelada. Você tem que proteger Addy. Quando você o viu perder Rainer, você jurou que o
apoiaria. Mas agora você não pode fazer nada.
Fremy não importa. Você só tem que proteger Addy.
Foi então que Rolonia sentiu algo estranho. Ela tinha acabado de ter um pensamento estranho.
Mas ela nunca descobriu o porquê.

Os demônios estavam trabalhando tentando matar Fremy, Adlet tinha certeza. Rolonia seria
capaz de revelar seus objetivos e os passos que estavam tomando. Ele confiava nela. Ela era
mais do que apenas uma garota tímida.
Mas suas avenidas estavam sendo cortadas uma após a outra, e Adlet tremia de
impaciência. Ele sabia que não havia como ele conquistar Fremy até que encontrassem
evidências sólidas. E se Rolonia estava preso, então não havia mais nada que ele pudesse
fazer.
Hans. Ele tinha que fazer algo sobre Hans, ou não poderia proteger Fremy.
De repente, um escravo-demônio virou a esquina e se aproximou deles. Tinha um bilhete
colado na cabeça.
“É uma mensagem de Chamo.” Hans o rasgou e leu, mas não revelou nenhuma
fraqueza, recusando-se a deixar Rolonia dar um passo sequer. Assim que Hans escaneou o
bilhete, ele o amassou e o jogou fora.
“O que é isso, Hans?” perguntou Fremy.
“As forças de Tgurneu ainda não chegaram. Sem problemas”, disse Hans. Aquilo foi
boas notícias, mas nada sobre a situação havia sido resolvido.
Foi quando Adlet de repente fez uma careta. Uma pontada de dor atravessou sua
cabeça, e ele percebeu que estava doendo há algum tempo. É um ataque inimigo? ele
pensou. Pode ser veneno, ou um ataque de onda sonora, ou qualquer outra coisa. Ele
duvidava que fosse Hans ou Fremy. Então, era um demônio?
Adlet olhou bem de perto o que estava atrás deles, pensando que um demônio
poderia estar escondido ali. Mas ele não conseguia ver nada.
A dor formigante em sua cabeça estava gradualmente ficando mais forte. Adlet não
conseguia adivinhar o que estava acontecendo – e assim o tempo passou.
Na ponta da faca, Rolonia continuou pensando em proteger Adlet e mudar essa situação. Ela
tinha que fazer alguma coisa. Se ela ficasse indefesa agora, ser escolhida como uma Valente
das Seis Flores não teria sentido.
A dor de cabeça de Adlet estava gradualmente piorando. Ele tinha certeza de que era mais
do que sua imaginação ou causado pela exaustão. Este foi um movimento ofensivo.
“…Rolonia, Fremy, cuidado. Um demônio está nos atacando”, disse ele.
Rolonia olhou ao redor da área, mas Fremy o ignorou e continuou atirando.
"A-ataque?" gaguejou Rolonia.

“Não sei bem o que é. É veneno, talvez ondas sonoras - não posso

Veja alguma coisa. É só que minha cabeça dói.”

“Isso é um resfriado, miau. Melhor se aquecer e tirar uma soneca”, disse Hans com um
sorriso. Rolonia ficou ainda mais chateada.
"Vocês não podem sentir nada?" disse Adlet. "Isto é estranho. Esta não é uma habilidade de
um demônio conhecido.” Certa vez, seu mestre Atreau havia lhe ensinado várias habilidades
demoníacas. Ele não conseguia pensar em nada assim. Pode ser um desses especialistas fazendo
isso. Então eles finalmente vieram me matar de verdade? Eles vão me matar por qualquer meio
necessário porque estou protegendo Fremy?
A situação estava ficando cada vez pior.
“O-o que devemos fazer, Addy? Urk...” Rolonia estava confusa.
Mas Hans estava sorrindo. “Agora você finge que sua cabeça está doendo? Hrmeow ,
o que você está planejando agora, Adlet?”
Não me venha com essa porcaria, Hans. Isso realmente dói. A dor estava se tornando tão
forte, ele não estava prestando mais atenção no braço esquerdo, segurando Mora.
Então, como se tivesse decidido alguma coisa, Rolonia disse: “…
Hans, Fremy, p-por favor, ouçam. Eu tenho uma sugestão. Addy... você também escuta.
Fremy parou de atirar, e o sorriso sumiu do rosto de Hans por apenas
um segundo.
“Nossa prioridade número um é salvar Mora, e então eu morro”, disse Fremy.
“Não temos tempo para ouvir suas sugestões.” Ela estava prestes a começar a atirar na barreira
novamente, mas de repente um som no corredor estreito do labirinto ecoou com o estalo agudo
de algo cortando o ar.
Rolonia estava balançando seu chicote para acertar a mão de Fremy antes que ela pudesse
puxar o gatilho.
“… O que você pensa que está fazendo, Rolonia?” A mão de Fremy não foi ferida. Rolonia
só a atingiu levemente.
“S-espere um segundo, Fremy. Não é como se eu não pudesse fazer nada, e não é como se
eu... não estivesse pensando, também.
Fremy estava prestes a retrucar quando Hans a parou. Ele puxou sua espada para longe de
Rolonia. “Eu vou ouvir, miau. É uma sugestão de um valioso aliado.”
“…eu-eu não posso lutar… com vo-você, Hans. Eu... não tenho ideia de quem... o sétimo é.
Hans se afastou silenciosamente de Rolonia.

“Acredite, Rolonia, ele é o sétimo,” disse Adlet.
Mas Rolonia balançou a cabeça. “Você pode dizer isso, mas eu não sei…
Não há como encontrar provas.”

"Mas... você é o único que eu tenho."

Chicote levantado, Rolonia enfrentou Adlet. “Addy, solte Lady Mora.”
Adlet ficou surpreso. Será que Rolonia endossaria matar Fremy?
"Está bem. Não vou trair você, Addy. Eu serei o refém no lugar de Lady Mora.”
Desta vez, foi a vez de Hans e Fremy ficarem surpresos.

“… Do que você está falando, Rolonia?” perguntou Adlet.
“Não consigo encontrar essa prova para você, Addy. Mas Lady Mora tem sua clarividência.
Ela será muito mais útil do que eu, e ela pode encontrar o demônio atacando você. Eu acho que
essa é a melhor maneira de manter você seguro, e Fremy também,” Rolonia disse para Adlet. Em
seguida, ela se virou para Hans e Fremy.
“Fremy, Hans – Tgurneu pode estar chegando mais perto. Precisamos do poder de Lady Mora.
Então é melhor trocar reféns.”
“M-mas—” Adlet tentou responder. Isso só daria a Adlet mais um inimigo. Ele duvidava que
Mora ficasse do seu lado depois de ser seu refém esse tempo todo.
“Se você não concordar com isso, eu não vou te perdoar, Addy. Nem mesmo você."
Adlet ficou sem palavras. Esta foi a primeira vez que ele viu Rolonia com tanta raiva.
“Eu não posso mais ver você machucando Lady Mora ou Fremy machucando você!
Eu serei seu refém! Então, parem de atacar uns aos outros!”
“Isso é ridículo, Rolonia,” disse Fremy. “Você só estaria dando a ele outro refém. Se você e
Mora forem mortos, não teremos mais curandeiros!”
"Eu não me importo! Eu não estou ouvindo!" Rolonia gritou. Sua teimosia
confundiu tanto Fremy quanto Hans.
"Você está falando sério?" perguntou Adlet.
“Eu também não vou ouvir o que você diz, Addy. Se você não deixar ir
de Lady Mora, eu realmente vou... enlouquecer. Eu acho... que vou bater em você, Addy.
“Rolonia...” Adlet julgou que não poderia convencê-la. Ele sabia o quão forte ela era em seu
âmago, embora geralmente fosse escondida.
Era realmente uma aposta para libertar Mora, mas Adlet supôs que ela não iria ignorar o que
Adlet tinha a dizer inteiramente como Fremy e Hans. Além disso, com sua clarividência, ela poderia
ter encontrado evidências de que os demônios e o sétimo estavam tentando matar Fremy. Essa
sugestão dela foi vantajosa para Adlet.
“Se você quiser que eu entre, Addy, poderei passar pela barreira. EU

saber como Lady Mora os faz. Addy, deixe-me entrar... e solte-a.

"Multar." Adlet fez o que foi dito e desejou que a barreira deixasse Rolonia passar.
Ele realmente não sabia como fazer isso, mas provavelmente era o suficiente apenas para pensar.
Rolonia se aproximou deles, e foi então que Adlet percebeu que havia algo estranho no
comportamento de Hans. Por que ele não a impediu quando sua proposta funcionaria a favor de
Adlet? Hans havia notado algo. Mas enquanto ele ponderava as intenções de Hans, Rolonia entrou
na barreira.
Uma fração de segundo depois, o chicote de Rolonia atingiu o braço esquerdo de Adlet, aquele
que segurava Mora. "Desculpe, Addy", disse ela. Adlet viu que seus olhos haviam perdido a luz da
razão. Ele bloqueou seu ataque de chicote com o ombro direito.
“Fremy, se mate!” Rolonia gritou, seguindo com outro golpe.
Qual é a situação? o especialista número quatorze pensou consigo mesmo de seu canto no labirinto.
Sem o número trinta, não fazia ideia do que estava acontecendo no templo. A luta poderia ter
acabado, e ele nem saberia.
Quatorze estava escondido dentro do labirinto. Estava perto da saída, no meio de um caminho
que levava às profundezas.
Cerca de duas horas antes, os Braves haviam passado por cima de sua cabeça. Demônios
escravos passaram por ela muitas vezes também, mas não haviam notado que estava lá.
Como quatorze era hábil em emboscadas, isso também significava que era bom em se esconder.
Mesmo agora que seu ataque havia começado, estava confiante de que absolutamente ninguém
poderia encontrá-lo.
Eu nunca teria imaginado que o destino das forças de Tgurneu estaria com
Eu.
Quatorze possuía uma habilidade que, uma vez ativada, era terrivelmente poderosa. Por outro
lado, havia muitas condições a cumprir para poder ativá-lo, e seu uso era limitado. Também levou
um longo período de preparação.
Os Braves eram esquivos e era difícil prever para onde iriam, então quase não havia chances
de emboscá-los. Se eles estivessem perto de um Botão da Eternidade, as chances seriam boas de
que os Braves os visitassem, mas a habilidade do número quatorze não funcionaria dentro da barreira.
Quando essa batalha começou, Tgurneu ordenou que o número catorze ficasse à espreita
perto de uma pequena cabana na beira das Montanhas Desmaiadas. Mas parecia improvável que
os Seis Bravos visitassem lá, muito menos ficassem tempo suficiente para o demônio ativar sua
habilidade. Quatorze tinham meio desistido,

imaginando que a luta terminaria antes que pudesse ser de muita utilidade.
Então, meio dia atrás, recebeu um relatório de que os Bravos das Seis Flores estavam indo
para as Montanhas Desmaiadas. O número quatorze foi informado sobre o templo e ordenado a
atacar os Seis Bravos dentro do labirinto, então se apressou em se esconder no templo e aguardar
a chegada dos Seis Bravos.
O poder do número quatorze era uma espécie de hipnotismo. Difundiria uma substância
especial por toda a área que atuava no cérebro humano, ao mesmo tempo em que emitia uma
onda sonora extremamente diminuta, imperceptível até mesmo para outros demônios. Em
princípio, era semelhante à habilidade furtiva, mas era muito mais poderosa.
Era o único dos especialistas capaz de controlar as mentes humanas.
Criou o desejo de matar dentro dos corações humanos.

Aqueles afetados pela habilidade nem perceberiam que estavam sendo controlados até que
tivessem o desejo insuportável de matar o sujeito número quatorze selecionado. Mate Fremy.
Essa era a instrução que o número quatorze havia recebido do número trinta. Trinta sabiam que
Chamo, Hans, Mora e Goldof queriam que Fremy morresse, enquanto Adlet e Rolonia tentavam
protegê-la. O número quatorze estava mirando em Adlet e Rolonia com suas ondas sonoras para
que ambos sentissem o desejo de matar Fremy.
Quando Rolonia balançou seu chicote, ela viu que os olhos de Adlet estavam arregalados de choque.
Addy nem deve ter imaginado que eu iria enganá-lo, né? pensou Rolônia. Ela nem tinha
imaginado que chegaria o momento em que ela mentiria para ele. Hans e Fremy também devem
ter ficado surpresos.
Rolonia não conseguiu se virar para olhar para trás, mas eles deviam estar olhando para ela
incrédulos.
“Ngh!” Adlet bloqueou o ataque com o ombro. Rolonia se sentiu culpada por machucá-lo,
mas não podia se permitir parar. Seu alvo era o braço esquerdo de Adlet, segurando Mora. Matá-
lo estava fora de questão, e ela queria evitar feri-lo o máximo possível. Libertar Mora era seu
único objetivo.
Rolonia não acreditou nem por um minuto que fosse o sétimo. Ela decidiu acreditar em Adlet
até o fim, mesmo que o mundo fosse destruído.
Mas o que ele estava fazendo certo então estava errado. Não há como matar Fremy seja uma
armadilha. Addy está com a ideia errada. E mesmo que fosse uma armadilha, Rolonia não se
importava. Não importa o esquema que Tgurneu tinha reservado para eles,

eles apenas tiveram que superar isso. E eu sei que Addy pode fazer isso.
E acima de tudo, não posso deixar Fremy viver. Ela é quem está causando toda essa
confusão dentro de nós. Ela é a razão pela qual Addy está tomando más decisões. Ela está nos
fazendo brigar um com o outro. Esse deve ser o objetivo dela.
Nesse ritmo, ele vai morrer. Fremy vai matá-lo. Se ela matar
ela mesma, ou se Hans a matar, então toda a situação será resolvida.
“Solte Lady Mora!” Rolonia continuou seu ataque, mirando no braço esquerdo de Adlet.
Rolonia não teve dúvidas sobre suas ações. A única coisa em sua mente era proteger Adlet.
Ela acreditava que só precisava que Fremy fosse embora para manter Adlet seguro. Sua crença
nesse fato era inabalável.
O número quatorze sabia que os humanos que controlava nunca perceberiam que seus desejos
de matar haviam sido plantados lá por outra pessoa. Eles justificariam em suas cabeças sem
sombra de dúvida.
Para controlar os humanos, o número quatorze primeiro teve que se certificar de que
absorveu a toxina nervosa emitida por seu corpo. Demorou pelo menos seis horas para espalhar
a toxina em torno de uma determinada área, e cerca de duas horas em cima disso até afetar os
alvos. E agora, tinha entrado em vigor. Os Seis Bravos estavam respirando indefesamente o ar
venenoso o tempo todo.
Uma vez que a toxina foi absorvida, o número quatorze poderia implantar o desejo de matar
emitindo uma onda sonora única de seu corpo. O som diferia para cada indivíduo controlado, e o
demônio saberia a frequência apenas confirmando visualmente seu alvo uma vez. Controlar um
alvo via onda sonora também não era possível em um instante. Quanto mais alvos havia, mais
tempo levava para implantar o desejo de matar dentro deles.
“É possível controlar todos os humanos no labirinto, todos os sete

eles?" o número trinta havia perguntado um pouco antes.
"É possível. Mas vai demorar duas horas,” o número quatorze respondeu.
“A luta estará terminada até lá. Quantos você consegue controlar em dez minutos?”
“… No máximo, dois.”
O número trinta considerou a ideia por um tempo, então ordenou que o número quatorze
implantasse o desejo de matar em Adlet e Rolonia. Quatorze acharam isso estranho. Ouvira dizer
que eles eram os mais fracos dos Seis Bravos. Se você fosse controlar alguém, eles não deveriam
estar indo para o mais forte?
“Esses são os dois únicos que protegem os Fremy. Se você controlá-los, podemos

mate ela."
O número quatorze deu seu reconhecimento. Confiava no julgamento do número
trinta, pois possuía maior intelecto.
Certa vez, o número quatorze havia destruído inúmeras aldeias humanas com seus
poderes. Ele se infiltraria em uma vila antes do tempo para amplificar os impulsos de
matar ao longo de alguns dias. Semearia a discórdia entre amigos e faria com que os
aldeões perdessem seu senso de unidade e seus poderes normais de julgamento.
Então Tgurneu entrava, manipulando astutamente as pessoas para que obedecessem
às suas ordens.
Também havia destruído a casa de Adlet Mayer. Agora poderia finalmente acabar
com o garoto que não conseguiu matar na época. O número quatorze achou isso bastante
gratificante.
Nenhum outro especialista possuía uma habilidade tão complexa e de alto nível.
Muito provavelmente, nenhum outro demônio, passado ou presente, jamais foi capaz de
fazer algo semelhante. Era completamente impossível para qualquer demônio atingir em seu
ter.
Foi tudo graças a Tgurneu. Mais de cem anos atrás, o comandante ordenou que o
número quatorze desenvolvesse o poder de controlar os humanos. Também havia dado
instruções detalhadas sobre o processo evolutivo que concederia tal habilidade e como
usá-la.
Tgurneu provavelmente possuía uma habilidade semelhante e a mantinha em
segredo de seus subordinados, número quatorze figurado. Tgurneu nunca poderia ter
dado essas instruções de outra forma. O número quatorze não conhecia todos os
detalhes da habilidade de Tgurneu, e nunca havia perguntado. Claro, Tgurneu nunca
havia falado de suas próprias habilidades para outros demônios, nem mesmo uma vez.
Adlet não esperava que Rolonia o traísse. Ele acreditou que ela faria o que ele disse, até
o fim. Ele não se perguntou se ele era ingênuo por ter acreditado nisso sobre ela. O olhar
em seus olhos não era normal, nem suas ações. Adlet percebeu que ela havia perdido
seus poderes normais de julgamento.
“Adi! Não tente se esquivar!” Rolonia gritou enquanto mirava impiedosamente no
braço que segurava Mora. Enquanto evitava os ataques dela, Adlet olhou para Fremy e
Hans.
Os olhos de Fremy estavam arregalados em descrença, mas o olhar no rosto de
Hans estava dizendo Sim, lá vai ela. Hans previu que Rolonia trairia Adlet, e ele estava
em posição de mirar no pescoço de Fremy também.
Nesse ritmo, se Rolonia persistisse em seu ataque e Adlet continuasse

se deixasse aberto, Hans mataria Fremy. Ele tinha certeza disso. Hans já estava disposto
a sacrificar a vida de Mora.
Adlet bloqueou deliberadamente os ataques de Rolonia com seu próprio corpo. O
sangue jorrou de seu rosto e braço, o que afligiu Rolonia. Instantaneamente, ele jogou fora
a faca e, mais rápido do que os olhos podiam ver, pegou algo debaixo do cinto com a mão
esquerda. Era uma bomba. Ele puxou o pino de retenção até a metade. “Pare, Rolônia! Se
você atacar agora, vou explodir todos nós, incluindo Mora!” Adlet apoiou o pino meio
removido com a ponta do dedo. Se ele decidisse se explodir, seria instantâneo.
“Hans! Espere!" Fremy chorou.

Hans aproveitou a oportunidade para cortar Fremy, e ela evitou por apenas um
centímetro. “…Hrmeow. Não se esquive, Fremy.”
“Se eu morrer agora, Mora não será a única a morrer. A vida de Rolonia também
estará em perigo.
Sem saber como continuar, Rolonia parou. Um suor frio brotou na testa de Adlet. Se
ela o tivesse acertado no lugar errado, ele poderia ter jogado a bomba e se explodido. Mas
ainda pior, se Adlet tivesse demorado demais para julgar quando tirar a bomba, Fremy
teria morrido.
“Fremy,” disse Rolonia, “você não está morto? Por que não?"
“…Você está em perigo, Rolonia,” Fremy respondeu.
“Isso não importa. Por favor, apresse-se e morra, Fremy. Eu não posso proteger Addy
se você não fizer isso.
O que você está falando? Realmente havia algo estranho no comportamento de
Rolonia.
Foi quando sua dor de cabeça, que havia se acalmado um pouco, voltou a piorar.
Desta vez, a dor era tão forte que ele queria gritar. E com a dor veio uma voz sussurrando
do fundo de sua mente. Desistir. Deixe Fremy morrer. Era uma voz misteriosa,
aparentemente tanto sua quanto um sussurro estrangeiro.
"O-que diabos?"
Mas não importa o quanto doeu, Adlet não conseguia parar de lutar. Ele puxou a
corrente com algemas de uma de suas algemas e conectou seu próprio braço esquerdo
ao direito de Mora, garantindo que eles não pudessem ser rasgados.
“Vou dizer isso só mais uma vez, Rolonia. Pare de me atacar. Não diga nada – apenas
deixe a barreira”, disse Adlet.
Mas então, das profundezas de sua mente, a voz soou novamente. Dizia: Deixe
Fremy morrer. Desistir. Instigou seu coração como um pai severo que não toleraria a
desobediência.

Adlet entendeu que isso era um ataque de um demônio. Aquele que atacou as mentes
humanas realmente existiu. Foi Tgurneu? Ou havia algum outro demônio com essa
capacidade?
“Adi, por quê?” disse Rolônia. “Fremy é tão importante para você? Você
ter que ir tão longe para protegê-la?”
"Sim!" Adlet aproveitou a hesitação de Rolonia para dar um tapa no corpo dela na
tentativa de empurrá-la para fora da barreira. Com medo da bomba, Rolonia não resistiu
muito.
“Vá buscar a estaca, Rolonia,” Hans disse calmamente.
Um instante antes de Adlet empurrá-la para fora da barreira, ela balançou o chicote. Ele
agarrou seu braço direito, evitando sua arma enquanto a empurrava até que seu corpo e o
cabo de seu chicote estivessem fora da barreira.
Simultaneamente, ouviu-se um ruído metálico e estridente, e todo o seu chicote foi lançado
para fora também.
Mas naquele instante, Adlet notou um grande corte na estaca aos seus pés.
Mesmo que não estivesse sob ataque, o filme de luz balançou descontroladamente, e
ele podia dizer que estava diminuindo gradualmente.
Mais cedo, pouco depois de Adlet ter feito Mora como refém, Nashetania havia caminhado
sozinha pelo labirinto. Seu ritmo era vagaroso; nada sugeria que Chamo a estava perseguindo.
Ela estava perto da saída para o labirinto. Os escravos-demônios de Chamo estavam

procurando na direção errada. Nashetania sempre foi boa em fugir. Mesmo Chamo, Mora e
Hans juntos não conseguiram pegá-la. Neste labirinto complexo, não foi uma tarefa difícil para
ela escapar da perseguição.
“Hum, isso é um problema. Como falar com eles?” Nashetania murmurou enquanto
coçava a cabeça com a única mão. “Eles não me ouvem? Ou devo usar algum outro método
para me comunicar com eles? Olá, amável demônio.
Eu estou bem aqui. Você não me permite cooperar com você?” Nashetania continuou
gritando baixinho o suficiente para que Chamo não descobrisse.
“Você não precisa se preocupar. Eu posso ouvir." Uma voz veio de perto
Os pés de Nashetania então. Uma boca se abriu nas lajes.
"Oh meu Deus. O poder de se transformar no chão de pedra? Então foi por isso
nem mesmo Lady Mora notou você, hmm?” Nashetania sorriu.
“O que você quer dizer com cooperar ?” perguntou as lajes — especialista número trinta.

“Você tem um jeito de matar os Bravos das Seis Flores, não tem? Se você precisar da
minha ajuda, eu vou cooperar com você. Como eles são nosso inimigo comum, imaginei que
não haveria nada que nos impedisse de trabalhar juntos.”
Depois de pensar um pouco, o número trinta respondeu: “Você não tinha uma aliança
com eles?”
"Fomos. Mas isso já serviu há muito tempo. Tudo o que precisávamos era
proteção em nosso caminho para este templo. Agora eles estão apenas no nosso caminho.”
Número trinta considerado.
— Você nos daria uma mão também, em troca? Nashetania continuou.
“Também temos uma tarefa a cumprir neste templo. No entanto, Goldof tem Dozzu sob
observação, o que impede que nosso objetivo seja alcançado aqui. Achei que deveríamos
trabalhar juntos.”
"Isso está fora de questão. Por que eu ajudaria aquele traidor vergonhoso a
criança monstro?”
“Entendo… Isso é muito ruim. Se for esse o caso, então sou forçado a deixar trair e
matar os Braves para nossa próxima oportunidade. E eu vou encontrar outra maneira de
atingir meu objetivo,” Nashetania disse, sorrindo para o número trinta. “Decidi que vou voltar
para Goldof e Dozzu e dizer a eles que enganei um demônio para se revelar casualmente
para mim, e depois o matei.”
O número trinta foi sufocado. “… E-espere… você não estava mentindo sobre… matar
os Six Braves, certo?”
"Não, claro que não."
“…eu cooperarei com você. Mas o que você pode fazer por nós?”
“Vamos eliminar quem for o maior impedimento para seus objetivos. Agora que eles
estão lutando entre si, será fácil.”
O silêncio do número trinta era a prova de suas dúvidas persistentes.
“Quem devo matar? Hans? Ou Chamo?”
“Não, Fremy é quem deve matar. Adlet fez um refém para forçar Fremy a desistir de se
matar. Você a mata.”
Nashetania sorriu. "Entendido. Depois disso, vou matar Adlet também. Eu tenho
sempre quis vingança contra ele.”
A terra tremeu sob a marcha de centenas de demônios. No centro de todos eles, Tgurneu
olhava para o céu. “Eu daria mais três horas,” ele murmurou.


capítulo 5
Ponto de inflexão
Montando sua bala, Chamo enrolou a bainha de sua saia. A Crista das Seis Flores em sua
coxa ainda tinha todas as suas pétalas. “Então a tia está segura, hein? Mas Fremy ainda
não está morto.”
Um escravo-demônio correu até ela então. Chamo colocou o ouvido na boca dele e o
ouviu falar.
“… Rogério. Não são as principais forças de Tgurneu, hein? São apenas alguns que
deixamos de matar.” Chamo tirou um papel e uma caneta de carvão de sua bolsa e
escreveu:
Demônios vieram ao templo. Provavelmente cerca de dez. As principais forças de

Tgurneu ainda não chegaram.
“Entregue isso ao menino-gato. Você sabe onde ele está, certo? Não se perca.”
Ela enviou o escravo-demônio e continuou sua busca.
“Você conseguiu reunir dez? Isso será suficiente para ter sucesso”, disse Nashetania.
O número trinta deixou o templo por um tempo para convocar os demônios

sobreviventes na área. Tudo o que eles tinham aqui eram demônios de baixo grau, mas
Nashetania disse que era o suficiente. Ela exigiu que seu próprio pedido fosse concedido
primeiro, antes de matar Fremy. A número trinta havia aceitado seus termos e reunido os
demônios conforme as instruções.
A busca de Chamo pelo labirinto com seus “animais de estimação” não era mais uma
preocupação para eles. O número trinta podia ouvir onde estava cada escravo-demônio no
labirinto. Tinha sido bastante simples ajudar Nashetania a escapar de Chamo e reunir
aliados no labirinto.
“Você sai do labirinto e vai contar ao comandante Tgurneu a situação.”

Apenas dois dos demônios que o número trinta trouxe aqui tinham algum cérebro, então
os instruiu a agir como seus mensageiros. O número trinta estava agora dando instruções
a um deles — em código, é claro. “<Não é mais possível proteger o Black Barrenbloom. O
sétimo já decidiu abandoná-lo.>”
"Oh meu Deus, estamos tendo uma conversa secreta?" Nashetania reclamou.
O número trinta a ignorou. “<Coopere com Nashetania para eliminar o Black
Barrenbloom. Depois disso, induza os Bravos a matar Nashetania. O plano é decretar a
estratégia que o sétimo nos confiou ao mesmo tempo.>” Ele contou ao demônio sobre um
caminho que poderia usar para evitar os escravos-demônios de Chamo em seu caminho
para fora do templo, e o demônio saiu silenciosamente.
“Você não poderia me dizer sobre o que você estava falando lá? Estamos em uma
aliança agora.” Nashetania sorriu gentilmente.
Aquele sorriso provavelmente teria comovido o coração de um humano, mas não
trabalhar no número trinta. “Agora então, Nashetania. O que nós fazemos?" disse.
Nashetania assentiu em resposta e deu-lhes instruções.
Goldof continuou sua observação solo em Dozzu. O comandante não mostrou nenhuma
indicação de que iria se mover, e também não falou com Goldof.
Quando Goldof perguntou o que Dozzu estava tramando, o demônio simplesmente evitou
a pergunta.
Nashetania havia desaparecido. Ela viria atacar Goldof agora? Ou ela tentaria
conquistá-lo? Ele continuou a ficar em guarda, mas ela nunca apareceu, e nem ela se
esgueirou sobre ele. O fato de que ela não estava fazendo nada era ainda mais enervante
do que se ela estivesse.
De repente, Dozzu disse: “...Goldof. O inimigo."
"O que?" Mas Goldof também tinha ouvido – o som dos passos dos demônios. Não
pode ser. As forças de Tgurneu chegaram? pensou ele, abalado.
Quatro inimigos vieram do outro lado do labirinto.
Goldof sacou sua lança e lutou contra eles; eles não representavam uma ameaça séria.
“Duvido que essas sejam as principais forças de Tgurneu”, disse Dozzu. “Eles são apenas
demônios menores.”
O relâmpago de Dozzu e a lança de Goldof acabaram com os demônios. Mas eles
não estavam tentando evitar os ataques de Goldof, em vez disso, avançando direto para
ele – até que um passou direto por Goldof e Dozzu, indo para a porta de ferro.
Goldof havia deliberadamente deixado aquela porta aberta para evitar que Nashetania
entrasse.

o teto ou as paredes, então ele tinha que monitorar continuamente o interior.

Goldof jogou uma adaga em um demônio. A ferida foi fatal e caiu.
Sentindo que o objetivo do inimigo não era eles, Goldof tomou posição na
frente da porta de ferro aberta.
“Eles estão indo para o Santo da Única Flor?” disse Dozzu.
“Qualquer que seja o alvo deles?”
Isso ajudou a combater os três inimigos restantes.
Talvez esses demônios sejam subordinados de Dozzu, , Goldof pensou. Tinha
disseram que todos foram mortos, mas não havia garantia de que isso fosse verdade.
Então os ouvidos de Goldof captaram um barulho estranho vindo do teto do quarto da
, “Dozzu...
Santa da Única Flor. Isso é ruim , pensou. O inimigo estava tentando entrarproteja...
pelo teto.
aquela
área.
Absolutamente… não se aproxime… do Santo da Única Flor.” Goldof não podia deixar
ninguém tocar no Santo, fossem eles de Tgurneu ou de Dozzu.
Goldof entrou na sala para matar um inimigo que havia descido do teto.
Havia mais de um buraco acima agora. A segunda estava no fundo da sala. Goldof
enfrentou o inimigo descendo dele, mas outro demônio apareceu do primeiro buraco ao
mesmo tempo. Ambos correram juntos em direção ao Santo da Única Flor.
"Atenção!" Dozzu gritou quando disparou um relâmpago. Os invasores foram derrubados

com um único golpe, mas então um ataque por trás fez Dozzu voar.
“!” O pequeno corpo voou algumas dezenas de metros e rolou para dentro da sala, mas
o demônio imediatamente se levantou novamente para correr para fora. Goldof sentiu um
súbito horror por um instante, pensando que talvez tivesse levado deliberadamente aquele
golpe para rolar para dentro da sala. Mas pelo que Goldof pôde ver das ações de Dozzu
naquele momento, não havia feito nada para o Santo da Única Flor.
“Não se distraia, Goldof. Eles podem ser demônios menores, mas ainda são capazes
de matá-lo se você deixar”, disse Dozzu, lembrando-o de que a batalha ainda não havia
acabado. Dozzu estava na frente da sala, enquanto Goldof continuava a proteger o Santo
da Única Flor.
Gritos e passos diabólicos soavam em algum lugar. Mais ainda estavam vivos,
esperando que Goldof e Dozzu fossem embora. Tudo o que podiam fazer era esperar e ver
o que o inimigo faria.
Foi quando um demônio da cobra d'água chegou. Dozzu atacou, mas
Goldof percebeu que era um dos de Chamo.

“Isso é... o escravo-demônio de Chamo. Não o ataque... Está carregando algo... também.
Goldof aproximou-se do escravo-demônio e pegou o bilhete colado em seu rosto.

Invasores. Cerca de dez demônios menores. Não pense que eles são os principais de Tgurneu
forças. Esqueci de te dizer.
O cavaleiro estava um pouco exasperado, mas não parecia ser um motivo de grande
preocupação, então ele ficou aliviado por enquanto. Mas o que eles queriam?
Ansioso, Goldof continuou pronto para ataques inimigos.
“Eles provavelmente conseguiram,” Nashetania murmurou em outro canto do labirinto. A número

trinta tinha ouvido como a batalha tinha acontecido e retransmitido o relatório para ela.
"Isso é suficiente?"
“Tudo o que Dozzu precisava fazer era estar perto do Santo da Única Flor por um instante.
Isso será suficiente para atingir nosso objetivo. Ele fez bem. Duvido que Goldof perceba o que
fizemos também.” Nashetania assentiu com satisfação.
“Vou me certificar de que Dozzu atingiu esse objetivo e, assim que terminar, cooperarei com seus
planos.” Nashetania começou a andar.
Havia mais um demônio atrás dela. Não havia participado da batalha, trabalhando apenas
como mensageiro. Enquanto o número trinta observava Nashetania partir, deu outro comando
codificado. “<Diga isso ao número quatorze, localizado no entroncamento de cinco vias perto da
entrada do labirinto. Você não será capaz de encontrá-lo, mas o número quatorze se revelará a
você. Diga para matar Fremy o mais rápido possível. Embora seja improvável, existe o risco de
Adlet se matar e levar o sétimo com ele. Só o sétimo sabe fazer a transferência. Não podemos
perder nosso insider.>”
O demônio assentiu e saiu correndo. Nashetania caminhou sem dizer uma palavra.
Fremy viu que a barreira que protegia Adlet estava diminuindo. Uma vez que se foi, seria muito mais
fácil levar Mora de volta. Graças a Rolonia, as marés mudaram.
Mas Fremy ficou perplexa com a traição repentina. Fremy acreditava que faria o que Adlet
dissesse, não importa o que acontecesse, e quase desistiu de tentar convencê-la de qualquer coisa.
Lembrou-se de quão séria Rolonia tinha falado sobre protegê-la não muito tempo atrás, e quão
desesperadamente ela havia fugido de Chamo e tentado convencer o artilheiro a não se matar.
Diante disso,

seu comportamento atual não fazia sentido.

Fremy lançou um olhar de soslaio para Hans. Ele parecia ter previsto a traição de Rolonia,
mas até ele estava mostrando sinais de confusão. Ele não conseguia entender por que Rolonia de
repente mudou de ideia, aparentemente.
“Espere, Rolonia, Fremy, o inimigo…ngahhh!” Então Adlet começou a se contorcer em agonia.
Isso é outro ato? pensou Fremy. Mas sua expressão era tensa. Isto
não parecia que ele estava fingindo.
"Eu... sei como o inimigo está nos atacando!" Adlet gritou. “Há uma voz dentro da minha
cabeça. "Mate-a", diz. Está mexendo com a minha mente, Fremy. Está gritando comigo para deixar
você morrer, e é tudo o que posso fazer para resistir. Este demônio pode afetar mentes.
Provavelmente hipnose de algum tipo. Está controlando Rolonia com seus poderes. E eu também.
Eles estão nos usando para matar você, Fremy!”
“…Você está… mentindo,” Fremy respondeu. Mas ela tinha suas dúvidas. Havia o que Rolonia
tinha acabado de fazer, e o comportamento de Adlet também. Depois de testemunhar ambos, ela
não podia dizer com certeza que ele estava mentindo.
“Estou sendo controlado? …Eu?" Rolonia inclinou a cabeça enquanto olhava para o sofrimento
de Adlet com preocupação.
“Isso mesmo, Rolonia. Acalme-se e dê mais uma boa olhada nessa situação! Sair dessa!"
Mesmo enquanto Adlet falava, a barreira continuava balançando.
“Rolonia, há pouco você estava dizendo para eles acreditarem em mim, dizendo que não
poderíamos deixar Fremy morrer. Lembre-se disso?!"
Depois de pensar um pouco, Rolonia disse: “Isso não está certo. Estou calmo e não estou
fazendo nada de estranho . Não há como algo estar me controlando.”
Normalmente, Rolonia acreditaria em Adlet , pensou Fremy.

“Isso mesmo, eu quero proteger você, Addy. Eu não quero deixar você morrer. Se
Fremy simplesmente morreria, então não teremos que matar você.”
"Não! Eu acabei de te dizer! O inimigo quer que matemos Fremy! Eles estão tentando
matá-la neste minuto! Acalme-se e pense nisso mais uma vez!”
Rolonia balançou a cabeça. “Não, Adlet. Eu não posso te proteger se não matarmos
Fremy.” O chicote se moveu, e Fremy reflexivamente pulou para trás.
A arma estava mirando em sua artéria. Se tivesse acertado, Rolonia
tiraram sangue da ferida até que Fremy morreu.
"Espere. Salvar Mora vem em primeiro lugar”, disse Fremy. A barreira ainda não havia sido
totalmente quebrada, e Adlet estava segurando uma bomba com o pino de retenção meio para
fora. Ela não poderia morrer até que eles salvassem Mora.

"M-mas..."
“Você é quem disse que não podemos deixar Mora morrer.”
“… S-sim. Eu tenho que proteger Lady Mora e Addy. Hum... o que devo fazer?
Dessa vez Adlet chamou Fremy. “Eu sei que te disse que o objetivo do inimigo é te matar,
Fremy, e tem um demônio te atacando agora. Você ainda acha que eu estava mentindo?”
Adlet era o sétimo, e tudo o que ele dizia era mentira. Fremy tinha certeza disso. Mas se
assim for, então esta situação não fazia sentido. Ela não sabia o que fazer.
“Saia daqui,” disse Adlet. “Sobreviva – enquanto ainda posso manter meus sentidos!”
A ordem ecoando no crânio de Adlet o estava torturando. Mate Fremy. Aquela voz dentro dele
estava se tornando cada vez mais forte. Resistir continuamente à ordem o estava deixando
enjoado.
Mas agora, as coisas podem mudar. Fremy tinha notado que um demônio a estava
atacando. Ela tinha que entender que se ela morresse, eles estariam caindo nos planos do
inimigo. Ela não escolheria mais se matar.
Mas foi aí que Hans disse: “Rolonia está realmente sendo controlada?”
Adlet não foi o único a se surpreender com seu comentário. Fremy também estava.
“Ela pode estar em pânico porque sua amada Addy vai morrer.”
“Hans,” disse Fremy, “neste momento, Rolonia está claramente…”
“Sob algum tipo de influência? E daí?" Hans interrompeu descuidadamente.
"…O que?"
"É simples. Isso também faz parte do plano dele. Você entendeu o que isso significa,
certo, miau ?”
Fremy considerou por um tempo. Então ela percebeu algo, e sua expressão mudou de
confusão e perplexidade para hostilidade em relação a Adlet. "…Eu fui descuidado. Eu não
percebi.”
“Sim, Adlet, você está fazendo alguns demônios atacarem Fremy. Você ordenou a algum
hipnotizador ou algo assim para controlar Rolonia e mandá-los atrás de Fremy. E tenho certeza
que você está apenas fingindo ser controlado, novo. Demônios atacando Fremy a convence
de que o inimigo a quer morta, e ela acredita que tem que evitar ser morta. E esse é o seu
objetivo, não é?
“Dozzu disse que os subordinados de Tgurneu não tinham permissão para entrar em
contato com o sétimo, mas talvez nem todos. Isso significa que alguns demônios sabem quem é o

sétimo é, e eles vão receber ordens dele.

“P-para com essa porcaria, Hans,” Adlet disse enquanto fazia uma careta de dor. Que homem
inacreditável para trazê-los para isso. Adlet estava apenas percebendo o oponente formidável que
ele era.
“Não deixe eu te enganar, Fremy. Isso não é real. Os demônios são apenas
fingindo tentar te matar.
"Não! Hans, é você quem dá ordens aos demônios! Eles não estão fingindo tentar matar
Fremy, eles realmente estão! Não deixe ele te enganar, Fremy!”
Fremy não respondeu.

“Hans ordenou que os demônios o matassem, e ele quer que você pense que eles estão
apenas fingindo para que ele possa colocar a culpa em mim. Você não estará se defendendo
quando eles matarem você – esse é o objetivo dele!” Adlet podia ver a barreira começando a
desaparecer. Se Fremy não respondesse às tentativas dele de convencê-la, então poderia
realmente ter acabado agora.
“Rolonia, você quer proteger Adlet, miau ?” disse Hans.
Rolonia deu um aceno agitado.
"OK eu entendi. Então eu juro que não vou matá-lo. Eu vou capturá-lo e conter
'im, provavelmente o machucou um pouco, mas eu juro que não vou matá-lo. Então trabalhe comigo.”
Rolonia considerou a proposta um pouco, então assentiu novamente. “S-sim. Eu entendo.
Contanto que Addy esteja segura, tudo bem.
O que você está falando? Sair dessa! ele pensou, mas ele sabia que seu
palavras não teriam mais nenhum efeito sobre Rolonia.
“O que você acha, Fremy? Você acha que alguns demônios estão realmente tentando te
matar? Hans também perguntou a ela.
Depois de alguma consideração, Fremy apontou sua arma para Adlet mais uma vez.
"Não. Ele é o sétimo. Não há como eles estarem seriamente tentando me matar.”
Então não , Adlet lamentou, bem como a membrana de luz diante dele
adianta desaparecer totalmente.
Vendo que o filme havia sumido, Fremy pensou: Agora, isso é xeque-mate.
Adlet quase conseguiu enganá-la, mas graças a Hans, ela escapou.
“Meus caras deixam salvar Mora para mim. Se você atirar ou chicotear seu braço esquerdo,
ele pode se explodir junto com Mora. Vou roubar aquela bomba e jogá-la no corredor,” disse Hans
enquanto embainhava suas espadas, aproximando-se de Adlet.
“Bem, o que eu realmente gostaria de fazer é matar Fremy imediatamente. Mas eu fiz apenas

prometemos que salvaríamos Mora.”

Fremy manteve sua arma levantada e apontada para Adlet.
“Fremy, me dê uma abertura para pular nele. Miau , você não tem que fazer o
impossível, porém. Rolonia, esteja pronto para matar Fremy no instante em que eu pedir.”
– Entendido – disse Rolonia. “Eu vou ter certeza de fazê-lo. Mas, por favor, não mate Addy, aconteça
o que acontecer.
“Vou machucá-lo, mas prometo que não vou matar o cara. Você pode me matar se eu quebrar minha
promessa.
Rolônia assentiu.
Agora a demonstração de resistência de Adlet acabou – assim como a vida de Fremy.

Ela poderia finalmente morrer. Junto com esse alívio, Fremy sentiu uma pontada momentânea em
seu coração. Não que ela temesse a morte. Ela estava um pouco confusa, sem saber o motivo por trás da
dor.
“Você fez bem, Adlet. Esse foi um discurso muito poderoso agora, e não foi uma má ideia fazer como
se você fosse matar Fremy. Você não perdeu porque é fraco. É só que uma vez que Fremy se lembrou que
ela é a Black Barrenbloom, já era inútil para você tentar.” Com as mãos vazias, Hans se agachou e procurou
algum tipo de fraqueza na postura de Adlet. Não importa o quão bom Hans fosse, não seria tão fácil fazer
isso. Ele teria que roubar a bomba da mão esquerda de Adlet em um instante, ou todos seriam explodidos.
Mesmo quando Adlet fez uma careta de dor, ele continuou encarando Hans.
“Eu acho que você pode cortar o ato. Você não está sendo controlado.
“… Cala a boca, Hans.”
Ele deixaria Adlet vivo, como havia prometido? Bem, Fremy duvidava que Hans fosse capaz de ir sem
lhe causar sérios danos. Uma vez que Fremy estivesse morto, ele arrancaria os olhos de Adlet ou cortaria
suas mãos para impedi-lo de fazer qualquer coisa.
Fremy pensou na luta deles até agora. Toda vez que Adlet estava em perigo, ela sentia dor em seu
coração. Quando Nashetania quase o matou, quando Tgurneu o derrubou, e quando ele pulou em um grupo
de Dead Host para salvar Rolonia, a cada vez, Fremy ficou preocupada e angustiada. Talvez a dor que ela
sentia agora fosse a mesma.
Mas isso era irracional. Agora que eles determinaram com certeza que Adlet era o sétimo, era ridículo
se sentir assim. Era só porque sua mente estava mais relaxada agora que a vitória era quase certa. Era por
isso que ela estava tendo esses pensamentos estranhos. Dizendo a si mesma que a fez

esqueça a dor no peito. “…”
Então a batalha mais silenciosa de todas começou. Com cerca de cinco metros
entre eles, os olhares de Hans e Adlet se chocaram. Hans estava esperando o instante
em que a guarda de Adlet caísse, enquanto Adlet estava em alerta máximo para evitar
que Hans roubasse a bomba em sua mão esquerda. O tempo estava do lado de Hans.
Eventualmente, Mora iria acordar. Eles também não sabiam quanto tempo a
concentração de Adlet aguentaria. E enquanto essa batalha continuasse, ele não
poderia dar um passo para fora do beco sem saída.
Um único tiro rasgou o silêncio. Fremy atirou em Adlet na coxa, achando que Hans
aproveitaria essa chance de roubar a bomba de Adlet.
“…Teimoso,” Fremy murmurou. Hans não se moveu – e nem Adlet. Adlet resistiu à
dor da bala na perna. Ele não deu a Hans a menor chance de roubar a bomba de sua
mão esquerda. ela pensou, recarregando sua arma.
Não há necessidade de hesitar aqui ,
"Fremy, não," Rolonia disse por trás. Ela podia sentir o de Rolonia
aura assassina atrás dela.
“Eu não vou matá-lo. Eu só vou dar a Hans a oportunidade de ir atrás dele,” disse
Fremy.
Rolonia estava ansioso para matar Fremy o mais rápido possível. Algo deve estar
controlando ela, afinal. Mas isso era apenas uma parte do plano de Adlet. Se Fremy
hesitasse em morrer agora, eles estariam caindo nas mãos do inimigo.
Foi quando ela viu algo.
Mesmo quando Adlet estava fazendo uma careta de dor, ele sorriu.
Sua cabeça latejava. Sua perna doía. Aquela voz ainda ecoava em sua mente, lhe
dizendo para deixar Fremy morrer. Era o máximo que podia fazer para resistir à dor e à
voz.
Além do mais, Hans estava bem na frente dele, procurando uma oportunidade para
roubar sua bomba. Ele não conseguia tirar os olhos de Hans ou vacilar em sua postura.
Isso é um inferno? Adlet se perguntou. Quando ele era jovem, sua irmã lhe disse
que era um lugar que os deuses tinham feito para punir os malfeitores. Mas Atreau
dissera que, embora existam deuses e espíritos, o céu e o inferno não passam de
contos de fadas.
Em sua mente, Adlet gritou. Ei, Mestre, acho que realmente existe. E,

mana, me diga - eu fiz algo tão ruim assim?

Ele até se perguntou se, talvez, Fremy tivesse vindo até ele para arrastá-lo para o
inferno.
Mas mesmo assim, ele não se sentiu nem um pouco incerto. Ele queria protegê-la.
Ele queria fazê-la feliz, e sua determinação em fazer isso era inabalável.
Ele pode ter esgotado todos os meios à sua disposição. Ele não tinha mais aliados
para chamar. E não conseguia pensar em mais nada para fazer. Mas foi por isso que ele
sorriu. É quando você está no inferno que você tem que sorrir. Essa foi a primeira coisa
que Atreau lhe ensinou.
Embora Fremy quisesse criar uma oportunidade para Hans, ela não podia simplesmente
atirar aleatoriamente. Ela tinha que ser cautelosa ao atacar Adlet. Arma ainda levantada,
Fremy continuou a esperar pacientemente.
Ele parecia estar com dor. Fremy sabia que sua história sobre um demônio
controlador da mente os atacando era uma mentira. Ele estava apenas fazendo parecer
que os demônios estavam tentando matá-la. Mas ainda assim, o sangue escorria do
ferimento em sua perna, molhando as lajes. Ele tinha que estar perto de seus limites.
Mas ele ainda estava sorrindo. Mesmo com o suor brotando por todo o seu corpo, ele
estava sorrindo.
“…Miau se dói
, aquele miado, então por que você não se rende?” Hans disse, mas
Adlet não respondeu. Tudo o que ele fez foi se concentrar na mão que segurava a bomba.
Como ele pode sorrir assim? Isso significa que ele tem algum outro truque na manga?
Fremy poderia dizer com certeza que não. Ela e Hans o encurralaram em um canto. Fremy
não entendia o que aquela expressão poderia significar.
E por que Adlet iria tão longe para me proteger, sofrendo e colocando sua vida em
risco para garantir que eu possa manter a minha? As ordens de Tgurneu são tão
importantes para ele? Há valor para ele em jogar fora tudo para obedecer?
Vários pensamentos surgiram na mente de Fremy, mas ela descartou todos eles. Não
importava o que ele estava pensando, e o relacionamento de Tgurneu e Adlet não era uma
preocupação para ela. Ele foi o sétimo. Sob as ordens de Tgurneu, ele impediu sua morte.
Ele continuou a garantir que Fremy vivesse enquanto mentia para ela sobre amá-la e
querer mantê-la segura. Só isso era certo.
Nada mais importava.

“Addy, pare com isso já. Não há razão para ir tão longe por ela — disse Rolonia com
alguma dificuldade. “Fremy tem que morrer, e tudo isso será resolvido.
Então desista já.”
Rolonia estava sendo controlada por um demônio. Mas foi Adlet quem ordenou isso.
“… Por favor,” Rolonia disse, movendo seu chicote para envolver a perna de Fremy
e contê-la. Ela deve ter querido eliminar até mesmo a menor possibilidade de que pudesse
escapar.
Foi quando Fremy começou a ter dúvidas. Ele está realmente fingindo
tentar me matar? Isso não é ir longe demais para fingir?
Mas ela descartou essa dúvida assim que surgiu. Como ela poderia ainda estar
considerando tal absurdo? Adlet foi o sétimo. Ele a protegera sob as ordens de Tgurneu.
Não havia outra maneira de explicar todas as suas palavras e ações até agora. Ele tinha
que desprezá-la. Apenas por existir, ela estava destinada a destruir todos os Bravos das
Seis Flores. Não havia como alguém de verdade arriscar sua vida para protegê-la.
Não perca seu tempo pensando nisso. Apenas se concentre em derrubar Adlet, ,
Fremy disse a si mesma.
“…” Ela formou algumas pequenas bombas em sua mão. Um golpe direto doeria,
mas essas bombas não eram poderosas o suficiente para matá-lo. Também era improvável
que eles acionassem o que estava na mão de Adlet. Se ele pudesse suportar uma segunda
bala, então Fremy as espalharia a seus pés. Infelizmente, Mora também seria pega na
explosão. Ela seria capaz de se recuperar desses ferimentos, no entanto, e isso com
certeza tiraria a atenção de Adlet de Hans.
No momento em que Adlet passou de um sorriso para uma leve careta, Fremy atirou
nele uma segunda vez, mirando no mesmo lugar da última vez. Não havia como Adlet
suportar tanto a bala quanto os explosivos em seus pés.
Hans certamente seria capaz de roubar sua bomba dele.
"Miau!" Hans se moveu. Pulando como um gato indo atrás de um rato, ele
correu para perto de Adlet.
Mas mesmo com a segunda bala de Fremy atravessando sua perna, Adlet continuou
resistindo à dor. Ele desembainhou a espada com a mão direita livre e cortou quando o
outro homem veio até ele. Hans reagiu também, sacando uma de suas lâminas
embainhadas para repelir o golpe de Adlet. Mas ainda assim, Adlet não largou a arma em
suas mãos.
“Hummu!” Hans ergueu sua espada bem alto e a desceu no pulso esquerdo de Adlet.
Ele deve ter decidido que se não pudesse roubar a bomba,

sua única escolha era cortar a mão inteira de Adlet.

Adlet deu um passo para trás, girando para evitar a espada. Ele roçou seu lado, cortando
um monte de seus cintos com um jato de sangue que o acompanhava.
Sem o cinto para segurá-los, as bolsas se espalharam pela área.
Isso é ruim , pensou Fremy. Ambos os ataques erraram o alvo. Eles deram a Adlet o tempo
que ele precisava para detonar sua bomba. Assim que o dedo de Adlet se moveu, puxando o
pino de retenção, Hans saltou para trás. Naquele momento, Fremy prendeu a respiração, e a
bomba caiu no chão.
Não explodiu. Fremy percebeu que tinha sido um blefe. Adlet havia saído
o fusível de antemão, embora ela não soubesse quando.
“Hans, cuidado!” chamado Fremy.
No mesmo instante em que Adlet descartou a bomba, ele jogou uma agulha em Rolonia e
uma segunda em Hans. Eles foram dosados com veneno de paralisia? Uma toxina de morte
instantânea?
Mas Fremy já estava jogando as pequenas bombas que ela fez nos pés de Adlet para dar
a Hans algum tempo para evitar aquela agulha. Fremy tinha imaginado que Adlet iria se esquivar
das bombas, ou talvez apenas ignorá-las e jogar a agulha em Hans. Mas Adlet fez algo
inesperado. Despreocupado com os explosivos, ele deu um passo à frente para chutar uma das
bolsas que estavam no chão. Ele atingiu a parede e depois deslizou para o chão enquanto as
bombas explodiam a seus pés. Ele pulou para o lado no último instante e escapou da explosão,
mas a fumaça estava subindo de suas pernas queimadas. Mora também foi ferido na explosão.
"Você estragou tudo!" Após seu salto para trás, Hans ergueu sua espada novamente.
As costas de Adlet bateram na parede do beco sem saída, e ele imediatamente puxou outra
bomba de uma bolsa que permanecia em sua cintura.
“… Droga. Eu não poderia matá-la,” Rolonia murmurou. Ocupado desviando de Adlet's
agulha, ela perdeu a oportunidade de derrotar Fremy.
Adlet tinha conseguido – mas ainda haveria muito mais chances de atacá-lo.
"Miau." Foi quando uma das bolsas no chão chamou a atenção de Hans. Era a pequena
bolsa que Adlet havia protegido das bombas de Fremy.
Ela também estava curiosa sobre isso. Por que Adlet tentou proteger aquela bolsa?
Hans abriu o saco com cuidado com o pé para poder reagir, não importa o que acontecesse.
Quando ele viu o que saiu disso, ele pareceu um pouco desapontado. "…O que é isso?" ele
disse, chutando o conteúdo.
Mas os olhos de Fremy se voltaram para o objeto da bolsa. Ela não podia arrancá-los.

Não havia como Fremy estar enganada sobre o que era. Era um objeto que ela sempre
manteve consigo, desde pequena. Por um longo tempo, ela pensou em jogá-lo fora, mas ela
não foi capaz de fazê-lo, até que finalmente conseguiu considerar desnecessário.
Dentro da bolsa estavam os fragmentos quebrados de seu apito de cachorro.
eu sou um idiota , Adlet pensou enquanto segurava a segunda bomba na mão. Não era hora de
pensar naquele apito de cachorro. Ele deveria ter usado aquele momento para tirar Hans com
uma agulha de paralisia. Ele provavelmente não teria vencido a luta com aquele ataque, mas
ainda assim deveria ter tentado. Mesmo se ele salvasse o apito do cachorro, não fazia sentido
se Fremy estivesse morto.
Mas naquele momento, os olhos de Adlet procuraram instintivamente a bolsa com o apito
de cachorro entre as coisas espalhadas pelo chão. Quando ele viu as bombas rolando em sua
direção, ele chutou a bolsa para longe sem pensar. Ele nem teve tempo de olhar onde ele
chutou. Se ele perdesse aquele apito de cachorro, não seria mais capaz de manter sua
promessa. Se estivesse apenas quebrado, ainda poderia ser consertado. Mas se fosse
explodido em pedaços, ele estaria quebrando a promessa que fez a Fremy apenas algumas
horas antes. E ele jurou que se certificaria de que ela veria seu cachorro sem nome novamente.
Eu não poderia fazer isso. Sou o homem mais forte do mundo e nunca quebro uma
promessa. Não importa o que aconteça comigo, sempre protegerei Fremy. Juro que cumprirei
todas as minhas promessas, e juro que farei Fremy feliz.
“Hrmeow.” Hans se acomodou, pronto para atacar Adlet novamente.
Não só a situação não havia mudado, como estava piorando. Suas pernas
doía com as queimaduras da explosão.
Mas apesar de tudo, Adlet continuou sorrindo.
Fremy apenas olhou para os pedaços do apito de cachorro no chão. Nem Hans nem Rolonia
perceberam no que ela estava tão obcecada, e Adlet não conseguiu olhar para ela.
"... P-por que...?" Fremy murmurou. Por que Adlet estava segurando aqueles pedaços de
seu apito? Por que ele os protegeu? Uma explosão daquelas bombas poderia tê-lo perdido nas
duas pernas. A explosão foi pequena, então seus ferimentos foram leves, mas ele poderia ter
morrido. Como poderia preservar um apito quebrado valer a pena esse risco?
Fremy era a única olhando para os fragmentos no chão. o

objeto não significava nada para ninguém além dela.

“Eu prometo a você: vou me certificar de que você veja aquele cachorro novamente. Eu sou o
homem mais forte do mundo. Eu nunca quebraria minha promessa.”
Fremy lembrou o que Adlet havia dito a ela algumas horas antes – o voto
ela acreditava ser impossível de manter.
Por que ele estava carregando os pedaços daquele apito de cachorro? Foi um show para convencer
Fremy de que ele não quebraria sua promessa? Ela poderia dizer com certeza que a resposta era não.
Ela só tinha visto porque Hans tinha cortado o lado de Adlet enquanto Fremy jogava suas bombas.
Absolutamente tinha que ser uma coincidência.
Então, ele estava tentando usá-lo em batalha? Para que diabos? O que poderia
um apito de cachorro quebrado fazer?
Não poderia ser – Adlet estava realmente tentando manter sua promessa para ela?
Não havia jeito. Ele foi o sétimo. Ele a estava usando para matar os Six Braves. Esse tinha que ser seu
único objetivo.
Não perca seu tempo pensando nisso , Fremy disse a si mesma. O apito não importava. Ela já
tinha decidido que não precisava mais e pisou nele. Não havia necessidade de pensar por que Adlet
estava segurando isso.
Mas ainda assim, Fremy não conseguia tirar os olhos daqueles fragmentos, porque neles estava o
único apego persistente à vida que permanecia nela. Aquele apito era o único tesouro que ela tinha
deixado.
Não tem jeito , Fremy pensou. Por que Adlet pegou e carregou por aí?
“Talvez seja um pequeno gesto, mas se é isso que vai te fazer feliz, eu vou fazer.
tudo o que posso para que isso aconteça.”
Adlet tentou manter sua promessa. Ela podia imaginar que tinha sido apenas uma tentativa de
ganhar sua confiança, uma tentativa de enganá-la. Mas olhando para aquele apito de cachorro, Fremy
sentiu um tipo diferente de emoção crescendo em seu coração.
Adlet podia sentir que sua força de vontade estava quase esgotada. Ele sabia que em breve seria
incapaz de suportar sob a tensão da concentração constante. Ele queria descansar, só um pouco. Seu
corpo queria se contorcer na dor que estava sofrendo.

Ele queria se abandonar à voz em sua mente lhe dizendo para deixar Fremy morrer. Adlet resistiu à
tentação enquanto continuava seu impasse com Hans.
Isso pode... ser isso , pensou Adlet. Mas ele ainda nem considerou desistir da luta. Mesmo que
não tivesse chance de vencer, mesmo que fosse tudo por nada, ele continuaria lutando – continuaria
sorrindo.

Fremy tinha certeza de que Adlet era o sétimo, usando-a na tentativa de matar todos os seus
aliados. E era impossível que reuni-la com seu cachorro pudesse tê-lo ajudado a ganhar alguma
coisa. Mas Adlet ainda tentou manter aquela pequena promessa que ele fez para ela. Ele até
arriscou sua vida no processo. Esta poderia ser outra tentativa de enganá-la. Mas havia algum
sentido em se comprometer com essa mentira a ponto de arriscar sua vida? Fremy não o
entendia. Ela não tinha ideia do que ele estava pensando.
Fremy não podia mais ignorar isso. O apito de cachorro era insubstituível para ela. Aquele
pequeno item tinha balançado seu coração. Esse foi o momento em que ela percebeu como ela
realmente se sentia. Ela estava feliz – alguém havia mantido seu tesouro seguro.
“Meow , Adlet. Posso te perguntar uma coisa?”

Fremy passou menos de um minuto em dúvida. Enquanto isso, Adlet e Hans estavam se
enfrentando.
"O que é engraçado o suficiente para fazer você sorrir assim?"
Adlet quebrou o silêncio pela primeira vez em muito tempo. “… Ah sim, é porque estou
feliz.” Parecia a Fremy que ele estava tentando elevar seu próprio moral.
"Por que você está feliz?"

“Como assim que essa luta acabar, Fremy pode entender.”
"Entender o quê?"
“O quão importante ela é para mim.”
Quando Fremy ouviu essas palavras, ela sentiu como se algo tivesse se aberto
o coração dela. Ela chegou a uma possibilidade que nem sequer considerou uma vez.
Adlet não estava fingindo amá-la.
Talvez ele realmente se importasse com ela, do fundo de seu coração.
Sua lógica havia negado. Ela era uma criança nascida de um humano e um demônio, um
monstro que ninguém amaria. As pessoas só a usariam. Mesmo que alguns fingissem se importar
com ela, absolutamente ninguém jamais faria isso de verdade.
Apenas sua família, assim como o velho casal que ela conheceu depois que ela fugiu. Era por
isso que Adlet tinha que ser o mesmo. Não importa qual seja o motivo, não importa qual seja seu
objetivo, ele tinha que estar apenas fingindo afeição por causa de seus próprios objetivos.
Mas o coração de Fremy entendeu. As conversas que eles compartilharam e os olhares que
ele deu a ela estavam girando em seu coração.
Quanto Adlet a estimava, se preocupava com ela, orava para que ela mudasse de ideia? O
quanto ele queria que ela fosse feliz? Como água transbordando de uma represa, os sentimentos
de Adlet correram para o coração de Fremy, embora

nem mesmo uma gota a atingiu antes.

Como eu nunca percebi? pensou Fremy. As coisas que Adlet havia dito eram completamente
diferentes do que sua família havia dito. Ela realmente era importante para ele. “…Adlet,” Fremy
murmurou baixinho. Antes mesmo que ela pensasse sobre isso, ela estava expressando as
palavras que tinham que ser ditas. "…Eu sinto Muito."
O que ele disse a ela quando eles se conheceram passou pela mente de Fremy. “Eu não sou
o tipo de cara que pode simplesmente abandonar um dos meus quando eles precisam de mim.”
A alegação que ela havia rejeitado sem um cuidado estava correndo por ela
pensamentos também. "Então eu decidi ajudá-lo."
Então veio aquela linha que Adlet sempre repetia. “Não se preocupe, deixe comigo. Eu sou o
homem mais forte do mundo.”
Quando ela se lembrou da expressão que sempre a acompanhava, os lábios de Fremy se
moviam sem se importar com sua própria vontade.
“...Salve-me,” eles disseram.
Quando essas palavras saíram da boca de Fremy tão de repente, Adlet ouviu.
A princípio, ele não entendeu o que ela queria dizer. “… Ha-ha,” ele riu. Que diabos? Ele
estava prestes a morrer, e Fremy não tinha um arranhão nela. E foi ela quem lhe deu metade dos
ferimentos também.
Mas suas palavras reviveram seu espírito murcho mais uma vez.
Rolonia, seu chicote na perna de Fremy, ficou chocada com a declaração repentina de Fremy.
Demorou para perceber que o artilheiro não queria morrer.
Hans se virou. Ele estava parecendo calmo todo esse tempo, mas agora ele tinha uma
expressão de choque.
A luta durou apenas um instante. Todos os quatro se moveram ao mesmo tempo, os ataques se
cruzando.
Esta é a minha chance , pensou Adlet.
Assim que Rolonia descobriu que Fremy tinha ido para o lado de Adlet, a primeira coisa que
ela fez foi desarmá-la. Seu chicote, enrolado na perna esquerda de Fremy, ergueu Fremy no ar
enquanto a ponta estalava na arma de Fremy, enviando-a ruidosamente ao chão.
Mas, ao mesmo tempo, pólvora negra foi pulverizada da mão esquerda de Fremy,
e a pólvora explodiu no ar, envolvendo as duas meninas em chamas.

“Não!”
Não era muita pólvora, e nem Fremy nem Rolonia ficaram feridos.
Rolonia apenas se encolheu um pouco. Mas durante o incêndio, Fremy chutou a mão de
Rolonia com o pé livre, o que afrouxou o chicote ao redor de seu outro tornozelo por um
instante. No ar, Fremy agarrou o chicote para soltar sua perna.
O chicote de Rolonia saltou novamente, desta vez para envolver todo o corpo de
Fremy, não apenas seu tornozelo. Fremy bloqueou o chicote com o punho para escapar de
suas restrições.
Fremy atingiu o chão e se moveu direto para um salto para sua arma caída,
simultaneamente tentando colocar alguma distância entre ela e Rolonia.
Hans também estava em movimento, jogando sua espada nela sem um momento de
hesitação. A espada roçou o pulso de Fremy enquanto ela pegava sua arma, impedindo-a
de pegá-la. Rolonia aproveitou a pausa para enrolar seu chicote no torso de Fremy.
"Amigo!"
Bem quando Hans jogou sua espada, ele estava se abaixando para atacar Adlet,
mirando em seu pulso não com um punho ou uma faca, mas com os dedos inclinados para
o lado, como um gato arranhando. Não só Adlet estava todo ferido, ele estava distraído por
Fremy, e não conseguiu bloquear o golpe. Os dedos de Hans bateram em seu pulso com
força, derrubando a bomba na mão de Adlet no chão.
"Agora! Mate Fremy!” Hans ligou para Rolonia. Mas no momento em que Hans tirou a
bomba das mãos de Adlet, sua atenção vacilou de seu oponente.
Esse era o momento que Adlet estava esperando. Ele pretendia que Hans fosse até a
bomba — e deixasse uma abertura.
Adlet imediatamente tirou a algema de seu braço e soltou Mora,
e quando ela estava caindo no chão, ele a chutou – em Hans.
“Hummu!” Hans, que estava prestes a vir pegar Adlet, acabou com Mora pesando
sobre ele. Enquanto isso, Adlet rolou para o lado, enquanto Hans rapidamente evitou o
corpo inconsciente de Mora e tentou agarrar Adlet.
“Estou indo, Fremy!” Adlet gritou. "Atenção!" No exato mesmo

instante, Fremy estava estendendo a mão para agarrar sua arma caída.
Adlet jogou uma agulha de dor no rosto de Rolonia, e Rolonia gritou ao perder o
controle de seu chicote. Fremy atirou na coxa de Hans, e ele caiu no chão.
Fremy se desvencilhou do chicote ao redor de sua barriga enquanto Adlet cambaleava
apressadamente em direção a Fremy. Ele veio para ficar na frente dela, protegendo-a como

ela ergueu a arma para defendê-lo.
Quando Fremy mirou em Rolonia, ela se perguntou se essa era realmente a decisão certa.
Mas ela não podia mais ter certeza de que Adlet era o sétimo. Ele não estava tentando
usá-la. Ele não a estava protegendo sob as ordens de outra pessoa.
Ele honestamente queria. Agora que Fremy entendia isso, ela não podia mais dizer com certeza
que ele não era um Bravo de verdade.
Adlet havia dito que o inimigo queria deixar Fremy morrer, e que havia uma segunda
armadilha que seria ativada após sua morte. Mas ele estava apenas supondo, e não tinha
provas.
Poderia ser apenas uma parte da trama de Tgurneu, fazendo Fremy pensar que havia
uma segunda armadilha para mantê-la viva. Fremy e Adlet podem estar caminhando para as
mãos de Tgurneu. Ainda havia a possibilidade de que Adlet fosse o sétimo, afinal, embora sua
proteção a Fremy não tivesse nada a ver com as ordens de Tgurneu. Mas talvez não fosse
esse o caso.
O que mais importava era que ele era a primeira pessoa a amá-la desde que ela nasceu,
e ela simplesmente não podia ignorar o que ele dizia. Ela imaginou que deveria continuar
adiando até que pudesse garantir que sabia a verdade – até que pudesse confirmar se
realmente havia uma segunda armadilha e ter certeza de qual era o objetivo dos demônios.
Não posso me permitir morrer , pensou Fremy.
"Você está bem?!" Adlet gritou.

Fremy estendeu a mão para apoiá-lo. Doía-lhe apenas ficar de pé. "Você é o único que
não está bem."
Ele sabia disso. As tentativas do demônio de controlar sua mente já eram insuportáveis,
tanto que sua visão estava embaçada pela dor de cabeça. Se seu estômago não estivesse
vazio, ele teria vomitado há muito tempo.
Mate Fremy. Ele sabia instintivamente que, se obedecesse a essa ordem, estaria livre.
Suas pernas dobraram. Fremy o tomou em seus braços.

Sangue jorrou da bochecha de Rolonia onde a agulha de Adlet a atingiu.
Ela estava usando seu poder como a Santa do Sangue Derramado para se desintoxicar
instantaneamente. Hans estava se levantando, pulando em apenas uma perna em sua postura de luta.
Com a maneira como ele usou todos os quatro membros para se mover, uma perna ferida foi

banal para ele.
“Sinto muito, Hans. Vou esperar um pouco mais para morrer,” Fremy disse, arma em punho.
“Isso é um pouco inesperado. O que está acontecendo? De repente, ficou com os pés frios?
"Relaxar. Não estou me aliando aos demônios. Acabei de decidir que eu
quero verificar a verdade por mim mesmo.”
“Você não tinha certeza de que Adlet é o sétimo?”
"Não sei. Não está tão claro para mim agora.”
Ouvindo Fremy, Adlet pensou, Agora eu posso vencer. Uma vez que a verdade se tornasse clara,
ninguém mais tentaria matá-la — exceto a sétima. Adlet tinha uma sensação sólida de que eles haviam
superado o maior obstáculo nessa luta.
Mas no momento em que seus nervos tensos relaxaram, a voz ressoando em sua mente dizendo-
lhe para deixar Fremy morrer ficou mais alta.
“Você tem que morrer, Fremy, ou todos os Braves morrerão,” disse Rolonia.
A consciência de Adlet recuou, mesmo enquanto ele lutava contra a dor. Agora que a tensão em
sua mente foi aliviada tão repentinamente, ele não tinha mais energia para lutar contra a voz.
“Você está bem, Adlet?” Fremy não estava olhando para Rolonia, mas para ele, com preocupação.
“Corra...” Adlet murmurou. Este foi seu ato final de resistência. Seu braço direito ignorou sua
vontade, balançando sua espada até o pescoço de Fremy. Fremy pulou para trás para evitá-lo no último
momento, mas o corpo de Adlet continuou atacando sozinho. Antes que sua espada pudesse perfurar
seu estômago, Fremy o chutou na cabeça.
“Adicione!” gritou Rolônia.

Ligeiramente atordoado, Adlet cambaleou. Mas um instante depois, o chicote de Rolonia estava
cortando Fremy, e ela não estava apenas tentando contê-la desta vez. Fremy saiu do caminho do chicote.
Eu tenho que proteger Fremy. Eu tenho que parar Rolonia , Adlet pensou, mas seu corpo
já havia se submetido ao prazer de obedecer ordens. A lâmina não estava indo para Rolonia, mas para
Fremy. Ele estava tentando matar a pessoa que, momentos atrás, ele estava tentando proteger com sua
vida.
Fremy ficou chocada ao vê-lo atacando-a. Ao fazê-lo, ele implorou, Fremy, por favor, evite isso.
Mas seu corpo nem mesmo hesitou em atacá-la.
A espada de Adlet deslizou por ela.
“… Enobrecido.”
Fremy foi capaz de se esquivar por duas razões: seu chute anterior havia tirado seu senso de
equilíbrio, e ela nunca baixou a guarda, nem mesmo com

Adlet. O sangue escorria de seu pescoço, mas a ferida não era fatal.
"Então agora você está sendo controlado também", disse ela.
"…Corre. Eu... não posso...” Adlet disse. Seu corpo estava contradizendo suas palavras,
virando sua espada em Fremy por vontade própria.
"Não se preocupe. Eu não vou morrer. Você não é bom o suficiente para me matar.”
Por que você teve que dizer assim? Era um pensamento inadequado para a situação atual.
Fremy se agachou e começou a correr a toda velocidade para escapar dos mortos
corredor final. Mas Rolonia estava bloqueando a saída.
Hans pareceu um pouco confuso no começo, então pareceu decidir que matar Fremy era a
prioridade. Adlet jogou uma faca e uma agulha envenenada nela, enquanto o chicote de Rolonia
dançava e Hans a cortava. Fremy não conseguiu se esquivar de todos os ataques deles.
E então, bem quando o intestino de Adlet estava dizendo a ele que Fremy morreria…
"Meu meu."
Junto com a voz entediada, lâminas brotaram do teto, chão e paredes. Uma lâmina roçou
Hans enquanto ele pulava, enquanto outra bloqueava o chicote de Rolonia. A agulha envenenada
e a faca de arremesso de Adlet foram lançadas entre as lâminas, mas Fremy se virou para evitá-las.
“Esta não é a situação que eu ouvi falar. Você se importaria de explicar o que está acontecendo
aqui?” Nashetania ficou ali, ofegante.
“Sou eu que gostaria de fazer essa pergunta,” Fremy respondeu enquanto se defendia com o
cano de sua arma.
Pouco antes, o número trinta estava esperando por Nashetania em um canto do labirinto.
Depois de se certificar de que sua estratégia havia sido um sucesso, Nashetania voltou a trote.
“Fui verificar e parece que o plano deu certo.
Dozzu me viu e me deu um pequeno aceno de cabeça. Muito obrigado pela sua cooperação.” Ela
inclinou a cabeça. “Agora só temos que nos livrar de Fremy, certo? Onde ela pode estar?”
O número trinta disse a ela onde Fremy e os outros estavam e como sua luta estava indo.
“Hmm, parece que a situação não requer minha ajuda, no entanto. Suponho que Fremy
morrerá em breve, e na melhor das hipóteses, Adlet vai explodir a si mesmo e a Mora também.
Certo?"
“…Você nunca sabe o que Adlet pode fazer. Ele é o único Comandante

Tgurneu era mais cauteloso. Fomos ordenados a tomar o maior cuidado com ele.
“Sim, eu concordo com você aí.”

“Sua presença quebraria esse impasse. Adlet e Fremy têm certeza de que vão morrer
agora.”
Em código, o número trinta dizia ao demônio por trás dele: “<Você passa esta mensagem
para o comandante Tgurneu. Assim que matarmos Fremy e fizermos a transferência, deixe
este lugar imediatamente e vá para as forças do Comandante Tgurneu.>”
Tendo dado essa ordem, o número trinta estava prestes a sair correndo.
Mas Nashetania não estava acompanhando. “Oh, seu mensageiro não precisa ir. Espere
um pouco mais, por favor.”
“O que é isso?”
“Bem, eu tenho alguns negócios com você. Hum, eu gostaria de perguntar uma coisa...”,
disse Nashetania, e então ela parou de usar a fala humana. O que saiu de sua boca em
seguida foi a mesma linguagem de código que o número trinta estava usando. “<O que é
essa transferência que você está falando?>”
O número trinta, seu corpo camuflado nas lajes, oscilou um pouco.
Ele estava tentando rastejar pelo chão e escapar.
Mas Nashetania instantaneamente trouxe um monte de lâminas ao seu redor.
“Eu gostaria de obter mais algumas informações de você, mas parece que Adlet estará em
perigo muito em breve.”
O número trinta deixou cair sua camuflagem no chão, brotou uma espinha de sua cauda
e saltou em Nashetania antes que o demônio mensageiro a atacasse também.
“Parece que é impossível obter mais informações de você.”
Os rugidos dos dois demônios ecoaram pelo labirinto.
Apenas três segundos depois, os corpos do número trinta e o demônio mensageiro que
permanecera com ele estavam em pedaços no chão.
Enquanto Nashetania os cortava, ela usava um sorriso gentil em seu rosto, e então ela
falou com os dois demônios deitados no chão. “Obrigado por me dar essa informação. Eu não
vou quebrar seus núcleos. Vou deixá-los lá. Vamos nos encontrar novamente, em dez ou
vinte anos. Eu agradecerei novamente quando chegar a hora,” ela disse, então voltou seu
olhar para o corredor. “Por favor, não fique ansioso com isso. A essa altura, teremos criado
um mundo em que todos, humanos e demônios, possam viver em paz.”
Terminada com suas observações, Nashetania estava prestes a fugir quando ela
notou algo e parou. "…Oh meu Deus. O que é isso?"

Quando Nashetania chegou, Fremy pensou que ela parecia uma ajuda enviada dos
céus. Já era ruim o suficiente ter Hans e Rolonia atacando ela de uma vez, não importa
Adlet também. Mas Fremy estava preocupada com o que a princesa poderia realmente
estar procurando.
“Agora então, Fremy,” disse Nashetania. "O que devo fazer?"
“Primeiro, me diga: você vai manter sua aliança com os Bravos?”
perguntou Fremy.
"Sim claro."
Hans se levantou de onde uma lâmina o havia derrubado, enquanto Rolonia
preparava seu chicote. Adlet apontou sua espada para Nashetania.
Antes que ela pudesse descobrir a verdade, Fremy teria que parar essa luta.
Eles tiveram que derrotar Adlet e Rolonia e o demônio que os controlava. “Seria uma
má ideia eu morrer agora”, disse Fremy. “Pare com eles.”
"Claro. Foi para isso que vim aqui.”
Não havia tempo para perguntar por que Nashetania a protegeria, o que ela estava
fazendo, ou onde ela estava. Adlet e Rolonia estavam atacando novamente. “!”
Fremy atirou em Adlet em sua armadura. Ela estava usando menos pólvora, para
que não perfurasse seu equipamento – apenas o jogasse para trás. As lâminas de
Nashetania repeliram o chicote de Rolonia, mas ela se absteve de fazer qualquer coisa
para ferir Rolonia.
“… Fremy… eu… estava errado. Você tem que morrer…”, disse Adlet. Mas um
momento depois, ele segurou a cabeça e gemeu. "Corra... agora... espere... não... se
mate." Observando sua confusão, Fremy podia dizer que ele ainda estava lutando. Ele
ainda estava resistindo e tentando não matá-la.
“Você disse que tudo isso era trama de Adlet, não disse, Hans? Que ele estava
apenas fingindo tentar me matar? Fremy disse para Hans, que estava levantando suas
espadas. “Isso parece uma encenação para você?”
"Sim ele faz. Você ainda está vivo, não é? Você não tem um arranhão e está em
perfeita saúde. , pensou Fremy. Porque se ela não tivesse mudado de ideia, se o
morta.
pedaço Não daquele apito de cachorro não tivesse rolado no chão, ela estaria
“Você está sendo enganado. Apenas como o miau ele fez isso? Adlet é realmente
o cara.” Hans sorriu. Era uma expressão selvagem, diferente da de Adlet, e ele lhe
lançou um olhar breve e assassino. Mas ele parecia decidir que o menino estava

ainda incapaz de atacar.

Se Hans tentasse matar Adlet, Rolonia provavelmente o impediria. Ela era
sendo controlada, mas mesmo agora, ela ainda estava tentando proteger sua amiga.
“Você não está querendo se matar, não miau, Fremy?”
"Agora não." Alguns momentos antes, ela provavelmente teria hesitado em responder.
Mas agora, a arma de Fremy apontada para Hans tinha certeza. “Desculpe, mas não posso
mais confiar em você. Não posso morrer agora.”
"Então eu tenho uma nova escolha a não ser matar você."
Nashetania manteve Adlet e Rolonia à distância enquanto Fremy lutava com Hans.
Hans a cortou como se sua perna ferida não o atrapalhasse nem um pouco. Um contra um,
ele realmente tinha a vantagem.
“Vou deixar isso para você, Nashetania,” disse Fremy, rolando uma pequena bomba pelo
chão. A explosão desaceleraria Rolonia e Adlet. Com a princesa protegendo suas costas,
Fremy se virou e fugiu.
Adlet não conseguiu mais se impedir de atacar Fremy, mas continuou sua luta desesperada.
Com a pouca razão que tinha, ele gritou para seu velho amigo: “Rolonia! Cuide da Mora!”
Isso fez Rolonia se virar. “O-oh, sim. Esqueci Lady Mora... O-o-o que eu faço?” Ela
hesitou entre perseguir Fremy e salvar Mora antes de jogar a Santa inconsciente sobre suas
costas e perseguir Fremy. Isso a atrasaria um pouco.
Mas embora Adlet pudesse falar, seu próprio corpo agora estava fora de seu controle.
Ele estava se esquivando das lâminas de Nashetania, perseguindo Fremy. Resista , disse a ,
si mesmo. Ele podia sentir-se a centímetros de dizer uma certa coisa, mas com os restos de
sua razão, ele se conteve. Se ele disse isso, estava tudo acabado. Faria toda essa luta não
dar em nada. Tudo o que Adlet podia fazer agora era se agarrar à sua mente e evitar dizer
aquela coisa.
Com Nashetania apoiando-a, Fremy correu. Ela já tinha superado Rolonia e Adlet. Rolonia
sempre foi lento, e Adlet estava ferido.
Mas Hans estava acima e além de qualquer um deles.
Fremy rolou bombas pelo chão atrás dela enquanto ela corria pelo labirinto. Isso teria
retardado um inimigo comum, mas Hans podia correr ao longo das paredes e do teto, e quase
não teve efeito sobre ele.

“Você é bom, Hans,” Nashetania comentou casualmente.

Por que estou vivo? Para que estou correndo? Fremy se perguntou. Apenas momentos
atrás, ela estava certa de que tinha que morrer. Ela era a Black Barrenbloom. Apenas por
estar viva, ela estava destinada a destruir os Bravos das Seis Flores.
Fremy sacudiu as dúvidas que surgiam em sua mente. Um demônio estava tentando
matá-la. Depois de ter certeza do porquê, ela poderia morrer. Adlet tinha dito a ela para ficar
viva também. Ela não podia trair esse pedido.
“Segure Hans,” disse Fremy. “Vou continuar.”
"Sozinho? Isso não será fácil.”
“Eu só preciso de um tempinho. Vou usar o tempo para sair disso.” Então Fremy se
virou para Hans. “Se você não é o sétimo, então não se preocupe. Se eu tiver que morrer
pelo bem dos Braves, então eu vou. Ainda estou preparado para fazer isso.”
"Miau , Ainda não consigo parar.” Hans escorregou entre as lâminas de Nashetania para
continuar sua perseguição, mas Nashetania mal o deteve com sua espada.
“Fremy, há um demônio escondido no cruzamento de cinco vias perto da entrada do
labirinto. Acredito que pode ser uma figura vital para o inimigo.
Nashetania disse, espada pronta em uma mão. “Você é livre para acreditar nisso, ou não.”
Ainda correndo, Fremy observou com o canto do olho as lâminas

brotaram do teto e das paredes, uma após a outra, para bloquear o caminho de Hans.
“Lady Mora, por favor, acorde.” Rolonia correu pelo labirinto com Mora pendurada no ombro,
estancando o fluxo de sangue do pescoço da anciã, enquanto também a curava do veneno
em suas veias.
Com a clarividência de Lady Mora, poderíamos dar a volta e chegar à frente de Fremy.
Então, se Hans e Addy a alcançarem, podemos fazer um ataque de pinça.
Não havia nada na mente de Rolonia agora além da morte de Fremy. O desejo de matar era
a única força que a impulsionava.
“Haah…haah…” Adlet estava correndo pelo labirinto também. Agora, seu corpo nada mais
era do que um fantoche que obedecia ordens.
Mas ainda assim, ele estava resistindo ferozmente. Ainda havia mais a fazer se ele
queria manter Fremy segura.
Fremy correu, indo para o cruzamento de cinco vias perto da entrada.

Mais de uma vez, ela desceu o caminho errado. Era difícil navegar pelo labirinto sem as instruções
de Mora. Não era suficiente ranger os dentes e apostar sua vida em uma opção se ela quisesse
sair. Sobre se ela conseguiria ou não, ela não tinha escolha a não ser deixar seu destino para o
céu.
Número trinta... o que você está fazendo?

Na entrada do labirinto, no cruzamento de cinco vias, o número quatorze estava quase em
pânico. Nenhum mensageiro veio do número trinta, mesmo que ele tenha pedido para receber
contato assim que Fremy morresse. Não importa quanto tempo passasse, o número trinta nunca
aparecia, e também não havia sinal de um mensageiro.
Será que eles falharam? Foi forçado a pensar assim.

Até agora, o número quatorze controlava apenas dois dos Braves: Adlet e Rolonia. O número
trinta tinha dito que seria o suficiente para matar Fremy – mas não era. Os dois lutadores mais
fracos entre os Six Braves não eram suficientes quando se tratava de força bruta.
Eles não podiam se dar ao luxo de se conter. O número quatorze tomou sua decisão. Ele
estava lutando com força total esse tempo todo, mas agora deu mais um passo. Com tanto poder,
suas ordens se esgotariam em dez minutos ou mais, o que significava que só precisava ter certeza
de que Fremy estava morto antes disso.
Chamo Rosso. Se o número quatorze tomasse conta do mais forte dos Braves, Fremy não
teria chance. O número quatorze adicionaria mais um peão para Adlet e Rolonia. Além do mais,
implantaria o desejo de matar em um instante, embora, mesmo que destruísse sua própria vida
para conseguir isso, isso ainda não fosse suficiente.
Mas o número quatorze usou seu poder de qualquer maneira, emitindo a onda sonora que
convocou o desejo de matar provavelmente pela última vez.
"Huh?" Chamo murmurou baixinho. Ela estava procurando por Nashetania.

Ouvindo alguns ruídos à distância, ela estava prestes a enviar seus demônios escravos naquela
direção.
"…O que eu estava fazendo?" A inteligência desapareceu de seus olhos, e ela
nem pensou no motivo de sua súbita mudança de opinião.
“O menino-gato está errado. Quem se importa com Nashetania? Chamo tem que matar
Fremy.” Enquanto isso, ela convocou todos os seus escravos-demônios para informá-los de uma
mudança em suas ordens. Encontre Fremy e mate-a.

Seus “animais de estimação” se dispersaram pelo labirinto.
Quando o número quatorze lançou sua onda sonora, ele estava pensando. Deve ser capaz de
manipular Chamo com isso. Agora eles poderiam ganhar. Eles cumpririam a missão dada a
eles pelo sétimo.
Mas o número quatorze não sabia que seu poder estava de fato atrasando a morte de
Fremy. Nem imaginava que alguém descobriria suas habilidades. E não sabia que o número
trinta já estava morto.
Enquanto o número quatorze estava esperando no cruzamento de cinco vias, ele ouviu o
som de passos, e então viu Fremy subindo as escadas. Em um instante, o número quatorze
descobriu tudo. Já era tarde demais.
Ela jogou alguma coisa. Vendo-o, o número quatorze fechou os olhos.
A explosão sacudiu todo o labirinto. As dezenas de bombas que Fremy jogou atrás dela
explodiram o teto, as paredes e o chão, e cada parte do cruzamento de cinco vias. O inimigo
estava à espreita em algum lugar na encruzilhada, escondendo-se por meio de um método que
nem Mora conseguira enxergar. Mas Fremy não tinha pensado em como ela poderia ver através
de sua camuflagem, já que explodi-la resolveria o assunto.
"…Então é isso." Os olhos de Fremy pousaram em uma certa pedra quebrada. Lentamente,
ele mudou de forma para um demônio, que se assemelhava a um enorme besouro rinoceronte.
Não era familiar para ela.
“Então se transformou em uma rocha. Então, não é nenhuma surpresa que mesmo Mora
não pudesse ver isso,” Fremy murmurou enquanto olhava para o demônio. Ela não sabia se era
isso que afetava Adlet e Rolonia, mas agora, ela não tinha escolha a não ser ver como as coisas
iriam terminar.
A dor sumiu de repente da cabeça de Adlet, como se nunca tivesse existido.

“Agh...ngh...” A mudança física abrupta o deixou tonto, e ele colocou a mão na parede para um
breve descanso. O desejo de matar Fremy que controlava sua mente havia desaparecido
completamente.
, pensou, mas imediatamente
“… Então nós ganhamos.” A batalha acabou, por enquanto ele
se recompôs, percebendo que nada havia acabado ainda.
Hans ainda estava perseguindo Fremy, e Adlet ainda não conseguiu provar que a segunda
armadilha de Tgurneu era real.

“Fremy! Estou chegando agora!” Adlet gritou, saindo correndo.

Foi quando ele percebeu que estava completamente perdido.
"... H-hein?" Rolonia parou, segurando sua cabeça. Incapaz de entender a mudança
repentina dentro de si mesma, ela estava confusa. Quando ela se lembrou do que estava
fazendo, ela empalideceu.
Por que ela não percebeu o quão anormal ela estava agindo? Adlet, Fremy e até
mesmo Hans disseram que ela estava sendo controlada, mas ela não os ouvia. Ela
acreditava que estava em seu juízo perfeito.
“O que está acontecendo aqui, Rolonia?” perguntou Mora de onde Rolonia a estava
carregando. Ela deve ter recuperado a consciência em algum momento. “Você está
perseguindo Fremy? Os demônios chegaram? Por que Hans e Nashetania estão brigando?
Por que Adlet me atacou?”
"Huh? Bem, hum...” Rolonia ficou nervosa e em pânico. Ela não
sabe até como começar a explicar.
"…Eu entendo. Você também não sabe. Por enquanto, vamos parar com essa luta.
Vamos reunir todos e ouvir o que eles têm a dizer.”
Quando Mora desceu das costas de Rolonia para usar seu poder de eco da montanha, ela
perguntou: “Primeiro, Fremy. Por que ela ainda está viva?”
Fremy estava sozinha no cruzamento de cinco vias do labirinto, fumaça subindo ao redor
dela. Também não havia sinal de que Hans ou Rolonia estivessem em perseguição. Não
mais demônios a atacaram.
Foi quando Mora a chamou com seu eco da montanha. “Você está viva, Fremy? No
entanto, não consigo ficar feliz por você estar seguro. Como Mora estava inconsciente,
ela não sabia sobre a segunda armadilha que Adlet descobriu ou a luta que estava por vir.
“A situação mudou, Mora. Eu não posso morrer agora,” disse Fremy.

"Você quer dizer que você não é o Black Barrenbloom?"
“Não é isso que quero dizer. Basta trazer todos aqui. Há algo que tenho que lhe
mostrar e explicar.
“Você não começou a temer a morte agora, começou?”
"Não. Só precisamos falar sobre isso antes de chegarmos a uma conclusão.
Todos discutiremos o que aconteceu e o que estamos pensando, e se todos ainda
quiserem que eu morra, farei isso. Devemos decidir se eu morro ou não com base nessa
discussão.”

”
Depois de um longo silêncio, Mora disse: “Vou entrar em contato com todos. Espere aí.


Capítulo 6
Para acreditar no amor
“O sétimo certamente levará Fremy ao suicídio”, disse Tgurneu na escuridão.

Era o décimo terceiro dia desde o despertar do Deus Maligno. Algum tempo se passou
desde que Adlet e seus camaradas saíram de Nashetania e escaparam da Barreira
Fantasma.
Ouvir Tgurneu falar era um demônio-lagarto com três asas.
“Você está desconfortável com o sucesso do meu plano? Bem, tenho certeza que
sim, já que conhece todos os meus planos. Para você, este deve parecer incrivelmente falho.”
O demônio de três asas não disse nada.
“Mas é assim que eu vejo: não existe uma jogada perfeita.
Perseguir tal ideal é inútil. Poderia ser, se fosse possível prever tudo o que seu inimigo fez
e movê-lo aqui e ali como você desejasse. Mas então essa pessoa não seria mais um
inimigo. O que os torna seus inimigos é porque eles não fazem o que você quer. Um plano
meticulosamente formado pode facilmente desmoronar devido às ações imprevisíveis de
um inimigo, pequenas coincidências ou falhas estúpidas de seus aliados.”
“É verdade, mas...”
“Então, é possível criar uma estratégia que nunca falhará, não importa o que seu
inimigo faça? Não, não é. Cada lágrima remendada dá origem à possibilidade de uma
nova. Com cada possível eventualidade para a qual você se prepara, você corre o risco de
um novo tipo de fracasso. Tudo o que você faz é andar em círculos para sempre. É uma
verdadeira ligação. Então o que você faz?"
O demônio de três asas não respondeu. Não parecia que Tgurneu estava
esperando uma resposta, também.
“Em resumo, quando você bola um plano, está fazendo uma aposta. Não importa
quantos estratagemas você invente, e não importa quantos

situações inesperadas para as quais você se prepara, sempre chegará um ponto em que
você deixará seu destino para o céu.
“Então eu devo apostar. Em que devo apostar?”
“…”
“Apostei tudo no que acredito: a única coisa certa em um mundo onde nada mais vale
a pena confiar. É a única coisa que acredito que nunca vai me trair, não importa o que mais
possa acontecer. Eu apostei tudo nisso e acredito que essa é a melhor estratégia.”
O demônio de três asas sabia onde Tgurneu depositava sua fé.

Recordava o passado e todos os planos que tinha visto como corpo do comandante.
Tgurneu criou Fremy, uma criança nascida de um humano e um demônio, e então a

transformou em uma poderosa guerreira – e a traiu. Foi necessário transformar Fremy em
um verdadeiro Valente das Seis Flores para completar o Black Barrenbloom, disse Tgurneu.
Ele explicou a situação em detalhes para o demônio de três asas, que não sabia muito
sobre hieróglifos e hieróglifos.
O Black Barrenbloom era um hieroform incrivelmente poderoso, bem como

particularmente complexo em seus mecanismos. Uma série de condições tinham que ser
cumpridas para que algo fosse viável como o navio para isso.
Em primeiro lugar, a nave do Black Barrenbloom tinha que ser o corpo de um demônio.
Tgurneu havia feito dezenas de testes na tentativa de fazer o Black Barrenbloom de um
humano, e falhou todas as vezes. Você poderia transformar o corpo de um humano no
Barrenbloom, mas morreria sob a tensão da transformação. Eles só tiveram sucesso com
corpos de demônios. Qual foi o motivo disso? Se Tgurneu soubesse, não teria tido tanto
trabalho.
Além disso, não bastava que o Black Barrenbloom fosse um demônio. Só ficou
completo quando o Brasão das Seis Flores foi dotado naquele corpo. Quanto ao porquê - o
Black Barrenbloom não funcionava sozinho. Somente alterando a essência do Brasão das
Seis Flores imbuídas em seu corpo, o Barrenbloom poderia ganhar a habilidade de absorver
o poder do
cristas.
Aquele que possuía o corpo de um demônio e também possuía o Brasão das Seis
Flores: Fremy era a única criatura com essas qualidades.
A Crista das Seis Flores só se manifestaria naqueles que juraram no fundo de seus
corações derrotar o Deus Maligno. Um demônio, que jurou

lealdade ao Deus Maligno por sua própria natureza, não obteria uma crista, não importa o
quanto lutasse. Por essa razão, Tgurneu precisava de Fremy, uma criatura com corpo de
demônio e coração de humano.
Essas foram todas as coisas que o comandante disse ao demônio de três asas.
Mas Tgurneu também havia dito isso: eles não poderiam vencer apenas com o Black
Barrenbloom.
Era possível que os Bravos das Seis Flores não confiassem na filha de um demônio. E
Fremy, em seu desespero, pode lutar sem nenhum senso de autopreservação e se matar.
Então Tgurneu explicou que eles precisavam absolutamente de alguém para protegê-la.
Depois de dizer a Mora que ela queria que todo o grupo se reunisse naquele local, Fremy
ficou ali em silêncio. O que estava em seu coração não era a alegria da vitória, mas a
inquietação.
Ela ainda era a Black Barrenbloom, e ela continuava a absorver o poder das cristas
mesmo agora. Era um fato inquestionável que o demônio controlador da mente tentou matá-
la, mas isso não foi suficiente para decidir se ela deveria viver ou morrer.
“Tgurneu inventou uma segunda armadilha. A morte de Fremy fará com que todos os
Bravos de morrer ,” Adlet insistiu.
“Tudo isso é o enredo de Adlet. Ele está fazendo parecer que eles estão tentando matar
sim ”, concluiu Hans.
Qual de suas afirmações era verdadeira e qual era falsa? Um deles era o sétimo, ou era
outra pessoa?
O destino de Fremy ainda não havia sido decidido.
“… Por que você ainda está vivo?” O primeiro a sair do labirinto foi Chamo. Quando ela
viu Fremy, os escravos-demônios atrás dela se prepararam para uma luta, e Fremy também
levantou sua arma. “Chamo ficou tão aliviado quando você disse que ia se matar. Você não
vai trair os Braves, vai?”
“A situação mudou.”
Todos os escravos-demônios estavam amontoados no corredor. Fremy preparado para
seu ataque completo e simultâneo, manifestando pequenas bombas em sua mão esquerda.
“Alguns demônios estavam tentando me matar, mas não sei por quê.”
“… Demônios? Isso é sobre o quê? Chamo não entende.”
"Eu pensei que tinha dito para você parar de lutar." O eco da montanha de Mora
ressoou em torno de Chamo e Fremy.
Então outra voz soou de um ramo diferente do canal de cinco vias

interseção. “Concordo com Mora”, disse Dozzu. “Antes de lutarmos, eu gostaria que você
pudesse, por favor, me informar sobre a situação. Não temos ideia do que está acontecendo
aqui”.
O demônio e Goldof saíram andando pela passagem.
Quando Chamo viu Dozzu, ela ficou ainda mais irritada.
“… Ei, vira-lata burro. Para onde foi a princesa? Na verdade, o que você a fez fazer?
"Eu não tenho a menor idéia do que ela pretende fazer, ou o que ela pode ter feito."
"Isso é uma mentira. Você estava tramando alguma coisa, não estava?
Goldof também parecia surpreso que Fremy ainda estivesse viva, mas ele não tentou
matá-la imediatamente como Chamo – provavelmente porque ele não entendia o que estava
acontecendo. “Eu carreguei... nossas malas. Eu suponho... que precisamos deles. Goldof
trouxe tudo o que eles deixaram no quarto com o Santo da Flor Única.
Que consideração dele , pensou Fremy.

“Você é... a Black Barrenbloom... Fremy,” disse Goldof. “Ou você
encontrar algo... que refute isso?
"Não, infelizmente não. Na verdade, posso dizer que a situação ficou ainda pior”,
respondeu Fremy.
A expressão de Goldof ficou sombria. Chamo estava olhando punhais e tanto Dozzu
quanto Fremy.
"Amigo!"
Outra voz chamou seu nome, o que lhe trouxe conforto e um leve desconforto. Adlet,
ofegante, veio correndo de um caminho diferente do cruzamento de cinco vias. Quando viu
Fremy, deu um grande suspiro de alívio. “…
Então você está bem.”
Fremy não conseguia encontrar seus olhos. Ele estava todo ferido por causa dela.
"Eu sinto Muito."
"Pelo que? Você está vivo. Pelo que você está se desculpando?” Adlet sorriu como se
nada pudesse incomodá-lo, mas ela não conseguiu olhar para o rosto dele. Ela nunca tinha
entendido seus sentimentos. Ela acreditava que ele a odiava, e esse mal-entendido o machucou.
“Ah, e temos mais um para matar, hein? Chamo continua recebendo mais e mais alvos,”
Chamo resmungou.
“Adlet...” disse Goldof, “eu ainda... acredito... que você é o sétimo. E essa
devemos... contê-lo.

“Não podemos dizer isso com certeza, Goldof,” disse Fremy.

“… eu não… confio em você o suficiente… para concordar com você.”
Fremy e Adlet se aproximaram, e Goldof e Chamo se posicionaram contra eles.
A situação estava prestes a começar quando finalmente Mora e Rolonia chegaram. Mora
estava apoiada no ombro de Rolonia enquanto o Cavaleiro mais jovem a arrastava. Parecia
que Mora ainda estava um pouco paralisada.
“Você vai explicar porque você me atacou, Adlet.” Mora não se moveu imediatamente para
atacá-lo, mas ela ainda era bastante hostil com ele. “Eu entendo que Fremy é importante para
você, e posso aceitar que você estava tentando protegê-la. Mas você foi longe demais.”
Fremy suspirou. “Perdemos completamente toda a confiança, não é?”

“…Eu estava preparado para isso,” disse Adlet.
Finalmente, eles ouviram o som de espadas se chocando atrás de Mora e Rolonia.
Ofegante, Nashetania saltou no meio do grupo. Ela foi ferida aqui e ali, aparentemente tendo
estado travada em combate com Hans o tempo todo. “Ajude-me, Goldof. Hans está me
atacando.”
Não muito depois da entrada de Nashetania, Hans apareceu, apontando suas espadas
que Adlet, Nashetania e Fremy.
“Espere, Hans,” disse Mora. “Antes de começar a lutar, explique o que está acontecendo
aqui.”
“Hrmeow , podemos conversar depois que Fremy estiver morto.
Chamo estava pronta para enviar seus escravos-demônios em ação em resposta, enquanto
Adlet, Fremy e Nashetania levantaram suas armas. Rolonia hesitou, confusa.
Então Mora, Dozzu e Goldof intervieram para manter a luta sob controle. “…Eu pensei que
tinha dito que iríamos conversar,” Mora os repreendeu. “Ou você não pode nem ter uma
discussão sem primeiro ser contido?”
Hans pareceu perceber que, se eles escolhessem lutar, estariam em desvantagem. Chamo
também parou seus demônios-escravos, aparentemente desapontada.
“Tudo bem, Hans. Vamos resolver isso com palavras, não com espadas.” Adlet sorriu.
Hans respondeu com outro sorriso. "…Miau. Isso também não é uma má ideia.”
Suspirando, Mora disse ao grupo: “Agora, então, quem começará?”
Adlet falou primeiro. Ele contou aos outros sobre tudo o que havia acontecido com

ele: como Hans decidiu que ele era o sétimo e Goldof concordou com ele; como ele agiu para
proteger Fremy; e como Mora o havia impedido.
Esta foi a primeira vez que Fremy ouviu tudo isso também.
Então Adlet explicou suas deduções também: Tgurneu havia preparado uma segunda
armadilha, a condição para sua ativação era a morte de Fremy, e a sétima estava tentando
garantir que Fremy morresse para prender todos eles.
“A prova é que algo estava manipulando a minha mente e a de Rolonia”, disse Adlet. “Até
pouco tempo atrás, tudo que eu conseguia pensar era matar Fremy. Agora... estou bem.
“E eu matei aquele demônio ali. Com base no que foi dito, é seguro assumir que era
aquele com habilidades de controle da mente.” Fremy assumiu o lugar de Adlet e apontou para
o besouro-demônio enterrado entre os escombros do labirinto meio desmoronado.
“É verdade, Rolonia, que você estava sendo manipulada?” perguntou Dozzu.

“E-eu tenho certeza que estava. De repente, eu senti como se tivesse que matar Fremy
e, na época, não senti nenhuma dúvida sobre isso. Mas, de repente, fiquei me perguntando o
que estava fazendo... não posso provar, mas é verdade — insistiu Rolonia.
“…Agora que você mencionou…” Chamo inclinou a cabeça. “Chamo acabou de se

lembrar. Há pouco tempo, houve um desejo repentino, como se matar Fremy fosse mais
importante do que procurar a princesa. Como se não fosse hora de seguir as ordens do catboy.
Chamo não pensou muito nisso na época, mas talvez fosse o controle da mente,” ela arriscou.
Isso parecia ser o suficiente para Mora, Goldof e Dozzu reconhecerem a manipulação
mental como verdade. “O inimigo pretendia matar Fremy…”
Mura murmurou. “É repentino. E difícil de acreditar.”
"De qualquer forma, e a princesa?" perguntou Chamo.

Sorrindo, Nashetania respondeu. “Peço desculpas por fazer essas coisas para despertar
tal suspeita. Mas eu não podia ficar ali sentado humildemente nessas circunstâncias. Eu tinha
que encontrar evidências que pudessem nos ajudar a julgar se Fremy deveria viver ou morrer
– e eu era o único que podia.”
"…O que você quer dizer?"
“Eu fingi que traí os Seis Bravos para fazer contato com um
inimigo inimigo,” Nashetania explicou.
Depois que ela fugiu de Chamo e dos outros, ela encontrou o inimigo. Mora havia dito a
eles que não havia demônios no labirinto, mas, no entanto, Nashetania havia imaginado que
um inimigo apareceria e

até alguma coisa. Com certeza, ela havia encontrado um, e entrou em contato com uma oferta
de cooperação. Nashetania contou ao grupo sobre como ela encontrou um lagarto-demônio
branco e quais habilidades ele tinha.
Fremy percebeu que o demônio que Nashetania descreveu uma vez fez parte da família
que fingiu amá-la. Ela estava completamente inconsciente de suas habilidades de mudança
de forma e camuflagem, no entanto. Tanto seis meses atrás quanto algumas horas antes,
Fremy havia perdido suas chances de matá-lo, e ela lamentou sua própria suavidade.
O lagarto-demônio branco pretendia matar Fremy e pediu que Nashetania a matasse.

Além do mais, estava dando ordens ao demônio controlador da mente. Nashetania também
explicou que havia ordenado que ela distraísse Dozzu e Goldof, já que eram elementos
incertos. “Descobri qual era o objetivo do inimigo e foi por isso que salvei Fremy.”
Eu não posso confiar no que Nashetania diz e faz tão facilmente , Fremy sentiu.
“… Então, princesa. Você acha que o que aquele demônio disse era verdade? respondeu
Hans. “Você é o inimigo. Não vazaria informações para você tão fácil. Parece-me que o
demônio mentiu para você – e esse foi outro dos estratagemas de Adlet.”
"Não tem jeito. Eles estavam falando em código.” Nashetania continuou, dizendo-lhes
que a facção de Dozzu havia aprendido a descriptografar parcialmente as mensagens da
facção de Tgurneu e que o inimigo definitivamente ainda não estava ciente de que seu código
havia sido quebrado. “Sim... e havia mais uma coisa. Eles disseram algo curioso nessas
conversas codificadas.”
"O que é isso?"
“Foi a transferência de palavras. Eles disseram que depois de matar Fremy, eles fariam
a 'transferência', e apenas o sétimo sabia como.”
Transferir. Todos reagiram ao novo mandato. Nashetania transmitiu a
conversa para o grupo.
“Nós não sabemos do que se trata essa coisa de transferência, com base no que você
disse. Você não tem outras pistas?” disse Adlet.
“Por favor, não peça o impossível. Não foi possível reunir mais informações nessa
situação.”
Fremy considerou. Eles não sabiam se o que Nashetania estava dizendo era verdade, e
também não sabiam se a informação que ela havia adquirido era real ou não. Mas se fosse
real, eles poderiam fazer algumas conjecturas. “… O inimigo pode estar planejando transferir
o poder do Black Barrenbloom para alguma coisa ou outra pessoa depois que eu morri e
continuar a absorver o poder das cristas. Ou algo nesse sentido."

"Aguentar. Isso poderia acontecer? Tia, poderia?” disse Chamo.

Incrédula, Mora refletiu um pouco. “Gostaria de poder dizer com certeza que é
impossível, mas essa situação já está além do meu entendimento. O conhecimento que
Tgurneu possuía sobre hieróglifos e hieroformas supera em muito o do Templo de Todos
os Céus.”
“Dozzu, Nashetania,” disse Fremy, “diga-nos o que você pensa.”
Dozzu parecia ter alguns problemas para responder. “Seria extremamente difícil – no
entanto, não posso dizer com certeza que é impossível. Mas como alguns dos hieróglifos
do Black Barrenbloom estão escondidos de nós, não posso dizer nada.
“Eu venho dizendo todo esse tempo que o sétimo está tentando matar Fremy,” disse
Adlet. “E não há mais dúvidas de que os demônios estavam tentando matá-la também.
Não podemos confiar no que Nashetania disse assim, mas se ela estiver certa, não
podemos deixá-los fazer essa transferência. Pessoal, dêem sua opinião. Você ainda acha
que devemos matar Fremy?”
“Então, quem você está dizendo que o sétimo é, Adlet?” Mora perguntou a ele. Adlet's
os olhos se voltaram para uma pessoa, como se dissesse que nem precisava responder.
“…Claro, Adlet. Se sua afirmação estiver certa, então eu sou o mais suspeito aqui.
Os olhos de Chamo se arregalaram, e ela olhou para Adlet e Hans. Ela nunca teria
previsto que Hans estivesse sob suspeita, Fremy poderia dizer. Por alguma razão, Chamo
confiava bastante em Hans. Ou talvez ela tivesse uma afeição pessoal por ele.
“Do que você está falando, Adlet?” perguntou Chamo.

“Fique quieto, Chamo. Ouça, Hans. Suas ações foram compreensíveis.
Era natural você suspeitar de mim e tentar matar Fremy, dada a situação.
E há a chance de você ter se enganado sobre as palavras brilhantes também. Mas você
era muito impaciente e muito teimoso, como se tivesse decidido fazer alguma coisa desde
o início. É por isso que sou forçado a suspeitar de você como o sétimo. Você tem algo a
dizer?"
Hans suspirou, coçando a cabeça, e disse: “Minha opinião não mudou.
Você está fazendo o que Tgurneu quer. Eu não sei se está controlando você com aquele
poder que Dozzu falou ou se você está fazendo isso por vontade própria. Mas você está
tentando proteger Fremy e matar todos nós. Você mentiu sobre a mensagem e fez Mora
como refém para impedir que Fremy se matasse. O inimigo controlando Rolonia e Chamo
e alimentando a princesa com informações falsas era tudo parte do seu plano para mantê-
la viva.

Fremy pesquisou os outros membros do grupo enquanto ouviam Hans.

Mora, que estava inconsciente, e Goldof e Dozzu, que desconheciam toda a situação, pareciam
incapazes de responder. Mas Chamo estava claramente do lado de Hans. Por outro lado,
Rolonia e Nashetania aceitaram a alegação de Adlet. A própria Fremy ainda não conseguiu
chegar a uma decisão. Qual história era verdadeira?
“Você tem que explicar uma coisa, Adlet,” disse Hans. “Você não viu nenhuma palavra. Eu
não sou o único que confirmou isso. Mora também. Isso foi uma mentira que você inventou na
hora.
“Então suponha que você não é o sétimo. Ainda há uma coisa que você fez que está
claramente fora do lugar. Você está usando essa mensagem brilhante que nunca viu como prova
para insistir que há uma segunda armadilha. Por que você mentiu sobre isso?
Como você pôde perceber que havia uma segunda armadilha quando você não viu nada? Se
você vai insistir, você tem que explicar.
Fremy encarou Adlet. Ele tinha claramente perdido a compostura. Ela poderia dizer
ele não tinha nada a dizer em resposta à afirmação de Hans.
Era o décimo terceiro dia desde o despertar do Deus Maligno, e na escuridão, dois demônios
estavam discutindo.
“Se você pudesse controlar os Braves com seu poder, Comandante Tgurneu, então isso
não teria sido uma luta tão grande”, disse o demônio de três asas. Ele sabia algo que Tgurneu
mantinha um segredo absoluto de todos os outros demônios. Os únicos que sabiam dessa
habilidade secreta eram o demônio de três asas e especialista número dois. O número quatorze
pode ter tido uma noção disso, mas não podia falar sobre isso.
Tgurneu tinha a habilidade de colocar humanos sob seu comando e controlá-los.
Uma vez, ele usou esse poder para controlar a Santa da Única Flor, que se selou, para
tomar posse dela. Então roubou a sétima crista, absorveu o poder do Espírito do Destino e
providenciou para que os humanos sob seu comando criassem o Black Barrenbloom.
“Vamos”, disse Tgurneu, “isso não é uma coisa muito bonita de se dizer. Meu
habilidade é forte, mas não é como se eu fosse todo-poderoso.”
Esta habilidade tinha muitas falhas. O alvo tinha que cumprir certas condições, ou Tgurneu
não poderia controlá-los. Além do mais, levou quase um mês para obter o controle completo. A
técnica havia funcionado na Santa da Única Flor, já que ela havia cumprido essas condições,
mas seria inútil contra

os Bravos. Se Tgurneu só começasse uma vez que o Deus Maligno despertasse, a batalha
terminaria antes que os efeitos da habilidade se manifestassem.
Depois de roubar a sétima insígnia do Santo da Única Flor, Tgurneu a deu a um
indivíduo adequado que ele havia controlado de antemão, então colocou o alvo entre os
demais como um falso Bravo. Fora um plano arriscado, mas fora a única opção disponível.
Tgurneu exigiu alguém vulnerável à sua habilidade e capaz de proteger Fremy. Ele havia
escolhido, criado e confiado a totalidade de sua trama a alguém digno de sua confiança.
Fremy ficou surpreso ao ver quem interveio para contrariar o argumento de Hans.
“Você tem certeza que Adlet não viu nada?” Nashetania disse, puxando uma gema de
sua armadura. Era um rubi grande, mas fora lascado em vários lugares. “Encontrei isso
dentro do estômago do lagarto branco que acabei de matar. Está quebrado e não funciona
mais. Mas parece claro que é uma joia leve.”
Hans pareceu um pouco surpreso ao ver Nashetania de repente trazer uma joia, mas
seu comportamento calmo não vacilou nem um pouco.
“… Mostre para mim,” Mora disse, pegando a gema na mão para examiná-la.
Depois de alguma consideração, ela disse calmamente: “Há hieróglifos esculpidos no interior.
Está quebrado, então não consigo ver o que, mas... está claro que possui alguma outra
função além de simplesmente brilhar.
Enquanto Adlet olhava para a gema, ele parecia estar deliberando.
“Eu me pergunto por que aquele lagarto-demônio branco engoliu essa joia? Talvez seja
isso que projetou a mensagem brilhante que Adlet estava falando”, disse Nashetania.
Mesmo Fremy, que agora não tinha certeza se Adlet era o sétimo ou não, não acreditava
que a mensagem brilhante realmente existisse. Dado como ele estava agindo quando Hans
o interrogou, parecia claro que ele estava inventando. “Não pode ser, Adlet… Isso não foi
mentira?” perguntou Fremy.
Adlet respondeu: “Ai. Eu disse que era verdade. Até você pensou que eu estava
mentindo?
Adlet sabia que a história sobre a mensagem brilhante era completamente falsa, e que Hans
também não tinha visto nada. Mas ele também sabia que a gema da luz seria encontrada no
estômago do demônio-lagarto branco.

Adlet desesperadamente continuou seu ato, como se ele nunca tivesse imaginado que
Nashetania traria esta joia para eles.
Meu núcleo está... seguro? O número trinta se perguntou ao observar seu próprio corpo
deitado no chão do labirinto, cortado por Nashetania. Enquanto seu núcleo estivesse intacto,
poderia gerar um novo corpo e reviver.
No momento em que fosse revivido novamente, os humanos teriam ido embora? O
mundo pertenceria ao Deus Maligno? À medida que sua consciência se desvanecia, o
número trinta rezou pela vitória de Tgurneu.
Uma vez revivido, seria elogiado como um herói matador de bravos ou seria considerado
um grande criminoso de guerra e o motivo de sua perda? Bem, não saberia até que
acordasse.
Logo antes de sua consciência escurecer, o número trinta refletiu sobre a batalha até
agora.
O demônio estava usando sua excelente audição para ouvir os Bravos enquanto eles
decifravam os hieróglifos e discutiam o Black Barrenbloom. Não sabia nada sobre o Santo
da Única Flor ou a arma de Tgurneu até então. Claro, também não sabia que Barrenbloom
era Fremy.
O número trinta ficou chocado. O jovem demônio que estava criando era de fato a arma
definitiva para a aniquilação dos Bravos. Que missão incrível ser dada pelo comandante
Tgurneu a um demônio menor como eu , pensou.
Ainda assim, muitas incógnitas permaneceram no número trinta. Como Tgurneu não
ordenou que protegessem Fremy? Mais importante, o que eles devem fazer agora?
Hans e Chamo estavam insistindo que tinham que matar Fremy. O número trinta ouviu
em silêncio.
Talvez devesse ter o número catorze desejos diretos de matar em direção aos Braves
de tal forma que seu foco se desviasse de Fremy. Mas a trama de Tgurneu pode ser implicar
Fremy como a Black Barrenbloom para matá-la. Se assim for, tal ordem seria uma ação tola
da parte do número trinta; arruinaria o plano de seu mestre. Não faça nada que não tenha
sido ordenado a você era a regra que todos os demônios sob o comando de Tgurneu
seguiam. Tgurneu detestava elementos incertos deslizando em seu

planos. Até que as ordens chegassem, o número trinta ficaria à espreita e observaria. Essa foi
a escolha correta, como subordinado de Tgurneu.
Mas então o número trinta se perguntou por que havia essa dor no peito. Era um jovem
demônio, com menos de duzentos anos de idade, e não havia experimentado as batalhas
anteriores com os Bravos das Seis Flores. Ele conhecia o uivo e o desespero da derrota do
Deus Maligno apenas através da imaginação e de boatos. Mas acreditava que essa dor tinha
que ser algo semelhante.
O número trinta também ouviu a conversa em que Adlet alegou ter visto uma mensagem
brilhante e Hans revelou que era mentira. Também tinha ouvido o que Adlet tinha feito no
armazém para cadáveres de demônios. Com base nessas informações, sentiu que Adlet
estava mentindo.
As ações do menino eram inexplicáveis. Por que ele estaria protegendo Fremy nessa
situação? Embora o número trinta tivesse perguntas, não havia como entender o que Adlet
estava pensando.
Foi quando os pensamentos do número trinta se voltaram para Fremy.
Pouco antes, ela tinha visto o lagarto-demônio branco e o deixou escapar. Seu ex-membro
da família deduziu que Fremy ainda tinha alguns sentimentos em relação a isso. Naquele
momento, a garota parecia merecedora de pena ao número trinta.
Pena. Fundamentalmente, não era algo que os demônios já sentiram. Mas alguns vieram
para ganhar vontade e emoção individuais. O número trinta tinha ouvido que tais incidentes
estavam misteriosamente aumentando nos últimos anos. Parecia que o lagarto-demônio branco
havia se tornado mais um deles: o resultado de uma evolução mal direcionada.
“O que vamos fazer, número trinta? Estou confiando em suas ordens.”

Não havia como o número trinta dizer isso para o número quatorze ao lado dele. Aqueles
sob o comando de Tgurneu que desenvolveram sua própria vontade foram condenados à
morte imediata.
O impulso que havia despertado no número trinta era pena de uma criatura infeliz.
Lembrou de todas as muitas coisas que disse e fez para Fremy. Descobrira a tragédia de uma
criatura que existia apenas para ser usada por Tgurneu. Ela servira Tgurneu com a maior
lealdade. Ela, de todos os demônios, havia resistido às maiores dificuldades por causa do
comandante.
O número quatorze não podia permitir que ela não tivesse nenhuma recompensa por tudo isso.
Queria que Fremy vivesse, e queria contar tudo a ela e

desculpar-se. E queria convidá-la a voltar aos demônios.

O paradeiro do número seis, que a amava, infelizmente era desconhecido. Mas tinha
que haver alguns entre os incontáveis demônios lá fora que se juntariam a ela. Se eles
procurassem ao redor de Howling Vilelands, ela provavelmente poderia ver seu amado
cachorro novamente também. Ela tinha um lar para onde voltar.
Se Fremy voltasse lá para contribuir para a derrubada dos Bravos das Seis Flores,
então nem mesmo Tgurneu poderia rejeitá-la. Tgurneu teve que aceitá-la desta vez. Talvez
tivesse essa mente por muito tempo e apenas suprimiu esses sentimentos.
Proteger Fremy significaria ir contra a vontade de Tgurneu? Bem, o número trinta não
recebeu ordens para não fazê-lo. Poderia tomar isso como permissão para fazer
julgamentos independentes e, assim, decidiu agir por conta própria e decidir por conta
própria. Se essa escolha fosse contrária à vontade de Tgurneu, isso significava apenas
que o número trinta seria executado.
Houve um sétimo entre os Bravos. O número trinta não sabia quem era, e também
era proibido entrar em contato com essa pessoa. Tudo o que sabia era que o sétimo
estaria agindo de acordo com os desejos de Tgurneu.
A sétima claramente não era Fremy, já que depois de uma traição tão brutal, ela
nunca mais obedeceria a Tgurneu.
Adlet Mayer. Ele é o sétimo, não é? pensamento número trinta. Porque não havia
como um verdadeiro Bravo mentir para seus aliados em um momento crítico como este.
Enquanto Adlet olhava para a gema de luz na mão de Mora, ele refletia sobre os eventos
recentes.
Hans havia determinado que ele era o sétimo, e depois disso, com a ajuda de Mora,
ele escapou com vida por pouco. Adlet nunca sentiu tanto desespero. Mesmo parando
Chamo e paralisando Fremy novamente não mudou nada sobre a situação.
Os outros confiariam em sua palavra? Mais importante, Fremy acreditaria que ele não
era o sétimo? Adlet tinha certeza de que não. Ele nunca iria ganhar a confiança de Fremy
com palavras, e ele não tinha sido capaz de convencê-la a não se matar. Mas ele também
não sabia o que poderia fazer para detê-la.
Acabou tudo? Adlet se perguntou. Mas apenas alguns momentos depois que esse
pensamento passou por sua mente, ele viu uma luz de esperança.
Enquanto corria, ele sentiu algum tipo de presença. Ele parou, apenas por um

instante, e tinha visto palavras emergirem do piso de pedra.

Dê-me instruções. Você tem dois aliados neste labirinto.
A mensagem desapareceu em um instante, e Adlet fingiu não vê-la enquanto passava.
Ainda correndo, ele pensou sobre o que aquela mensagem
significou.
Ainda havia demônios que escaparam da detecção de Mora dentro do labirinto. Eles
estavam pedindo instruções dele. Eles tentaram contato porque sabem que um de nós é o
sétimo? Ou foi um erro que eu vi isso, então eles entraram em pânico e apagaram a
mensagem?
Não , pensou Adlet. Ele se lembrou do que Dozzu havia dito: Os demônios da facção
de Tgurneu não sabem quem é o sétimo. Eles confundiram Adlet com o sétimo.
Teria sido simples contar a Mora sobre a mensagem no chão e matar o demônio que
a colocou ali. Mas Adlet não – porque ele acreditava que esse poderia ser o trunfo que o
ajudaria a manter Fremy a salvo e sair dessa situação.
“Mora, este é o caminho que eu deveria seguir?” Adlet havia perguntado.

“Espere um momento. Estou me certificando agora... Sim, está correto.
Pela resposta dela, Adlet deduziu que Mora não tinha visto a mensagem um momento
atrás. Ela não estava olhando ao redor de sua vizinhança. Além disso, se ela tivesse visto,
ela teria reagido de alguma forma. Talvez ele pudesse usar esses demônios.
Ele não sentiu nenhuma hesitação. Ele faria qualquer coisa para vencer. Essa era sua
convicção pessoal.
O número trinta tinha certeza de que Adlet tinha visto as palavras no verso, mas fingiu não
notar enquanto ele continuava. Naquele momento, o demônio teve certeza de que Adlet
era o sétimo.
Enganado por Mora, Adlet foi encurralado em um beco sem saída do labirinto.
Sem outras opções disponíveis, Adlet a surpreendeu, nocauteou e a fez refém. Tinha sido
a única maneira. Se ele ameaçasse a vida de Mora, então Fremy seria forçada a parar de
tentar se matar, mesmo que só por um tempinho.
Mas Adlet sabia que ele não poderia mantê-la segura para sempre assim. Seu último
a esperança era enganar os demônios que acreditavam que ele era o sétimo.
Havia a possibilidade de que a mensagem que ele tinha visto momentos antes

sido a armadilha do inimigo. Mas não encontrou outra opção. Ele nocauteou Mora não
para tomá-la como refém, mas para desabilitar seu poder de clarividência. Isso teria
entrado em seu caminho.
“…Você está aqui,” Adlet disse. Ele não esperou muito. Assim que o chão começou
a balançar, tomou a forma de um lagarto-demônio branco. Adlet se lembrava de tê-lo visto
antes.
“Eu darei as ordens, então você fique quieto e ouça.” Adlet escolheu deliberadamente
um tom arrogante, imaginando que seria melhor se ele quisesse interpretar um traidor
convincente.
"Espere. Você é realmente o sétimo?” o lagarto-demônio branco havia dito.
Isso havia dito a Adlet o que estava acontecendo em sua cabeça. Nunca soubera
qual era o sétimo. Ele tinha acabado de adivinhar que Adlet era o único e por isso tentou
contato. Poderia ter sido um ato da parte do demônio, mas Adlet ignorou essa possibilidade.
Ele estava tão desesperado que simplesmente pensou: O que será, será.
“…Você não pode estar pensando que eu tenho alguma prova de que sou a sétima.
O que eu faria se os Braves descobrissem? Adlet respondeu. “Mesmo que houvesse
alguma senha para provar quem eu sou, você acha que eu a contaria a um demônio da
sua estação?”
O lagarto-demônio branco ficou em silêncio, para grande alívio de Adlet. Se lá
realmente fosse uma senha ou prova, sua mentira teria sido exposta.
Mora estava inconsciente então, então os outros estavam perdidos sem um guia pelo
labirinto. As chances de Adlet ter sido descoberto conversando com o demônio eram
baixas. Mas mesmo assim, se alguém o tivesse pegado assim, ele não teria conseguido
escapar. Ele enviou sua ansiedade através do telhado.
“Se você é o sétimo, então me responda: o comandante Tgurneu

deseja que Fremy morra ou sobreviva?”
Nem isso sabe? Adlet se perguntou confuso. Ele havia imaginado que se Tgurneu
realmente quisesse Fremy morta, então ele descobriria isso e protegeria Fremy. Era
possível que esse demônio fingisse não saber, mas seria estranho que um subordinado
desse nível tentasse enganá-lo.
Internamente, Adlet se regozijou. A doutrina do segredo de Tgurneu deve ter chegado

a mordê-lo na bunda. Uma vez que ele nunca contava a seus idiotas o que realmente
estava acontecendo, demônios individuais não podiam fazer seus próprios julgamentos.
Eu posso trabalhar com isso. Ele tinha certeza. “Tgurneu quer Fremy viva, mas esta situação é

inesperado. Vocês todos vão ter que trabalhar para mim também.
"Entendido", o número trinta respondeu imediatamente.
Mas como Adlet usaria o demônio? Essa era a pergunta. O cérebro de Adlet girou com
mais fervor do que nunca. “Diga-me suas habilidades,” ele ordenou primeiro. O demônio então
lhe contou sobre suas habilidades de camuflagem e audição.
Isso poderia ser muito útil , Adlet decidiu. “Vá me encontrar uma pedra leve de algum
lugar no labirinto. Mas não qualquer pedra leve — não pode ser um topázio... um amarelo. E
não pode ser um que apenas brilha. Deve ter algum outro poder único nele. Isso é tudo. Você
consegue encontrar um?”
“…Quando eu estava guardando o templo, ouvi falar de gemas de luz posicionadas perto
dos dutos de ventilação do templo que emitem luz sempre que alguém se aproxima para nos
alertar quando um invasor se aproxima.”
Adlet estava pronto para dançar com a sorte que caiu em seu colo. Ele não sabia ao certo
se poderia usar isso para enganar Mora e os outros completamente, mas podia convencê-los
a acreditar que a mensagem brilhante poderia não ter sido uma mentira.
“Encontre um desses, quebre-o e mantenha-o com você. Então encontre uma maneira de
revele aos Bravos ou à facção de Dozzu que você estava escondendo.
"…Quão?"
“Você não consegue pensar em uma maneira? Apenas engula a gema quebrada e seja
morto por um de nós. Ou você tem que cuspir no instante em que morre, ou ser morto de tal
forma que é jogado para fora do seu estômago.” Adlet havia dado ordens de forma implacável
e decisiva, já que parecia ser a atitude apropriada para o subordinado de Tgurneu ter.
“Você não pode querer dizer que sozinho manterá Fremy a salvo?”
"Claro que não. Ainda tenho outros truques na manga.” Adlet havia deliberado um pouco
mais. O tempo estava se esgotando; os outros estavam chegando. Ele tinha que fazer alguma
coisa, e rápido. “…Use Dozzu e Nashetania. Aproxime-se deles com uma oferta de cooperação
e vaze informações para eles.”
"Que informação?"
Adlet ponderou sobre isso. Que mentira poderia enganar Dozzu e Nashetania, assim
como Mora, Fremy e os outros? “… Faça-os pensar que mesmo se o Black Barrenbloom for
morto, o potencial de absorver o poder dos brasões será transferido para outra coisa. Além
disso, que o sétimo está tentando realizar isso. A informação que você revela a Dozzu e
Nashetania não precisa ser concreta. Basta dar-lhes pedaços, como

as palavras transferência ou herança de poder ou algo assim. Apenas faça-os pensar que
seria perigoso matar Fremy.”
“…Isso não vai funcionar. A facção de Dozzu nunca acreditaria no que dizemos.”
Sim – Adlet precisava de mais. Ele quebrou seu cérebro por uma ideia.
Antes que seu grupo chegasse ao templo, Adlet caiu em uma armadilha inimiga e foi
emboscado. Dozzu o salvou então. E o demônio que deu instruções aos outros para a
armadilha tinha sido esse mesmo demônio lagarto branco.
Algo parecia estranho para Adlet na época – Dozzu foi direto para ele. Ele não tinha
prestado muita atenção então, mas pensar nisso o fez perceber que não era natural. Dozzu
e Nashetania deviam saber o que o lagarto-demônio branco faria.
“A facção de Dozzu provavelmente decifrou o código que todos vocês estão usando,”
Adlet havia dito. Ele não tinha provas, mas ainda valia a pena apostar.
“Dê ordens a outro demônio em código. Algo como Decidimos transferir o Black Barrenbloom,
então comece os preparativos . Faça parecer que você está falando sobre um segredo
absoluto que você não pode deixar que eles saibam.
“Acho que Dozzu e Nashetania acreditam que as forças de Tgurneu não sabem que
seu código foi decifrado. Isso fará com que eles acreditem que conseguiram um segredo
importante que você está tentando esconder.”
O lagarto-demônio branco parecia inquieto. Adlet também tinha sido, por falar nisso.
Todo o plano tinha sido baseado em suposições. Suas chances de sucesso eram baixas,
mas ele não teve escolha a não ser tentar.
“Como não sabemos o que Dozzu e Nashetania vão fazer, não posso dar ordens
precisas. Você faz seus próprios julgamentos para realizar a missão. Deixo tudo isso para
você. Não se preocupe, mesmo se você falhar, não vou colocar isso em seus ombros.” Essa
maneira de falar era diferente de um subordinado de Tgurneu?
Adlet havia se arrependido um pouco dessa afirmação.
"Entendido. Isso é tudo?"
Adlet não respondeu a princípio. O lagarto-demônio branco estava então pronto para
sair.
"Tem mais." Adlet o impediu de ir. O seguinte tinha sido o mais importante de seus
pedidos, e a primeira coisa que ele pensou. Mas ele não teve coragem de dizer isso em voz
alta.
Ele havia entendido que as duas instruções que acabara de dar, por si só, não eram
suficientes para manter Fremy a salvo. Mas Adlet também tinha entendido que essa ordem
seria infernal para ele.

“… Para você e o outro demônio – esta é sua missão mais importante. Se necessário,
use os outros sobreviventes para isso também.” Hesitante, Adlet acrescentou: “Faça tudo ao
seu alcance para matar Fremy.”
O lagarto-demônio branco ficou em silêncio.
“Use tudo à sua disposição. Empunhe todas as habilidades que você tem. Não se
contenha nem um pouco – não em relação a Fremy, ou a mim quando eu me oponho a
você. Você não tem permissão para se preocupar com a possibilidade de matá-la.
O lagarto-demônio branco parecia com medo. Matar o foco do plano de Tgurneu deve
ter sido impensável.
“Você precisa fazer isso. Eu tenho que fazer os Braves acreditarem que você
sinceramente tentou matar Fremy, mas eu arruinei seus planos. Se eles acharem que você
estava apenas fingindo, então eles vão matá-la sem hesitação – e mais importante, Fremy
vai se matar.” Adlet continuou. “Vá atrás dela com tudo que você tem. E pense no motivo
pelo qual eu disse isso. Se você se segurar, eles com certeza descobrirão nosso plano.
“Mas então Fremy vai morrer.”

“Eu vou protegê-la,” Adlet respondeu categoricamente. “Não importa como você venha
até nós, não importa o que os Braves façam, eu vou manter Fremy segura. Vou defendê-la
de seus ataques e impedir qualquer coisa que tente matá-la. Isso é o que eu tenho que fazer
para mantê-la segura.”
Por trás dessa declaração, o coração de Adlet estava tremendo de medo. Hans e
Chamo provavelmente tentariam matar ele e Fremy, e Fremy tentaria se matar também. Em
seguida, adicionando um ataque dos demônios em cima disso…
Adlet não tinha um plano para mantê-la segura. Mas ele mesmo seria forçado a
mergulhar naquele inferno.
"…Entendido. Vou usar o outro demônio, especialista número quatorze. Isto
—”
“Você não tem que me dizer suas habilidades. Na verdade, não me diga, não importa
o quê. Se Adlet soubesse que tipo de ataque estava vindo, ele provavelmente teria reagido
de forma não natural. Ele não seria capaz de encobrir isso, não importa o quão cuidadoso
ele fosse. E se ele tivesse feito os outros suspeitarem um pouco que ele havia ordenado
que demônios fingissem um atentado contra a vida de Fremy, então ele não seria capaz de
salvá-la.
“Os poderes do número quatorze são tremendos. Se forem usados com seriedade,
Fremy certamente morrerá. E protegê-la ainda seria extremamente difícil, mesmo sem isso.”
"Eu disse que você poderia responder?" Adlet silenciou a dissidência do demônio como

ele sufocou seu próprio medo. Ele se encorajou: eu sou o homem mais forte do mundo. Eu nunca
deixaria de proteger Fremy.
"E mais uma coisa. Não importa o meio de contato que você usa, evite Hans a todo custo.
Temos que fazer parecer que ele é o sétimo. Esse é o toque final no plano para salvar Fremy. Se
você errar e fornecer qualquer informação a Hans, isso pode fazer com que todo o plano desmorone.”
"…Entendido."
Esse demônio realmente acredita que eu sou o sétimo? Adlet se perguntou. Será que vai
realmente fazer o que eu digo?
As instruções de Adlet confundiram o número trinta.

Mas este menino era o sétimo. Ele recebeu suas ordens diretamente do
topo. Ele estava muito acima do número trinta, então tinha que obedecer.
No início, o número trinta tinha dúvidas se Adlet realmente era o sétimo. Ele era muito
ignorante sobre os assuntos internos das forças de Tgurneu e também não tinha provas de que era
o sétimo. Mas agora, o número trinta acreditava que não havia como ser qualquer outra pessoa.
Adlet não se preocupava com a vida de seus aliados. O número trinta não fez sentido com
suas ordens e o jeito que ele falou que ele estava tentando proteger qualquer um além de Fremy.
Ele claramente não se importava se seus outros aliados morressem, desde que Fremy estivesse a
salvo.
Adlet tinha que ser o sétimo. O número trinta confiaria nele e na força daquele que Tgurneu
escolhera.
O demônio considerou a situação. Se eles quisessem fazer o seu melhor para matar Fremy,
então como deveria ordenar o número quatorze? Controlar Hans ou Nashetania atrapalharia o
plano. Então, o único a controlar deve ser Adlet na frente dele. Se eles fossem fazer uma tentativa
séria contra a vida de Fremy, eles deveriam controlá-lo primeiro. Ele pode matar Fremy. Isso era
extremamente provável, na verdade. Mas o número trinta rezou para que o resultado fosse evitado.
Se eles foram para mais um fantoche, então talvez devesse ser Chamo. Mas se eles
controlassem tanto Adlet quanto Chamo, o número trinta duvidava que Adlet pudesse proteger
Fremy, não importa o quanto ele lutasse. Então, Rolonia? Goldof?
O número trinta teria que julgar com base em como as coisas aconteceram.
“…E uma última coisa,” disse Adlet. “Ataque-me agora. Isso não é isso
importante, mas apenas no caso.”
"Entendido."
“Eu vou lutar de volta, mas não se preocupe. Não vou falar sério.”

A espinha brotou do final da cauda do número trinta, e atacou Adlet.
“Você já viu essa joia antes, Adlet?” perguntou Nashetania.

Adlet olhou para a gema quebrada do estômago do lagarto branco e disse: “Não sei... Se eu
tivesse visto, eu lembraria. Não havia nada parecido no depósito de corpos quando eu o procurei.”
“Então Adlet realmente viu uma mensagem, e então o lagarto-demônio branco encontrou e
engoliu a gema de luz que a projetou depois que Adlet partiu. Por isso também não encontrei
nada. Se você considerar isso, tudo vem junto”, disse Mora.
Enquanto Adlet ouvia, ele estava pensando, Você fez bem, lagarto-demônio branco.
Graças a você, posso manter Fremy segura. Você fez um trabalho perfeito.
Seu aliado inesperado provavelmente não estava agindo sob ordens, mas decidiu por
vontade própria proteger Fremy – Adlet foi capaz de dizer isso. Ela não era um monstro, amada
por ninguém. Havia realmente um demônio lá fora pensando nela, e isso deixou Adlet feliz –
mesmo que ele não pudesse contar a Fremy sobre isso agora.
“Hans, você realmente não viu essa mensagem? Você não levou a joia da luz depois que
Adlet partiu, não é?” Nashetania perguntou a Hans. Fremy e Rolonia o olhavam com desconfiança.
Hans teve que se surpreender. Até este ponto, ele deve ter acreditado que não teria que dar
ordens aos demônios, e eles apenas tentariam matar Fremy. Foi por isso que ele simplesmente
os deixou em paz, nunca tentando contatá-los.
E agora um objeto que poderia refutar suas afirmações havia sido encontrado no estômago
de um daqueles demônios. Ele devia estar se perguntando se os demônios o haviam traído. Ele
provavelmente evitou contatá-los para evitar que sua identidade fosse descoberta. E isso provocou
sua derrota.
Ainda havia uma chance de Hans não ser o sétimo, mas Adlet não estava mais considerando
isso. Eles tiveram que matá-lo. Ou, pelo menos, eles tiveram que roubá-lo da capacidade de lutar.
Quanto ao porquê: Ele estava tentando matar Fremy.
Adlet não podia tolerar ninguém que pudesse machucá-la, mesmo que ele fosse um Valente de
verdade.
“Eu não me lembro de ter visto uma joia assim. Adlet mandou um demônio carregá-lo para
poder dizer que estou mentindo.” O sorriso calmo de Hans não vacilou, mas seus argumentos
foram enfraquecendo. “Ainda tem algo engraçado aqui, Adlet. Quando

aquele demônio estava controlando Rolonia, como você segurou sua mente por tanto
tempo? Mew estava apenas fingindo ser controlado. Você estava agindo desde que
pensou que não seria natural para você permanecer em seu juízo perfeito.
Ele ainda vai discutir? Adlet não sabia por que tinha sido capaz de resistir ao controle
mental. Talvez algumas pessoas tenham sido mais afetadas do que outras. "Você está
errado. Eu estava lutando. Havia uma voz gritando na minha cabeça para matar Fremy,
e eu estava lutando como o inferno para resistir. No final, não consegui mais lutar e quase
a machuquei,” Adlet retrucou.
Fremy acrescentou: “Ele realmente estava sendo controlado. Ele estava falando
sério quando me atacou. Seus olhos me disseram que ele havia perdido a vontade. Não
era o tipo de coisa que você poderia fingir. Então ela se dirigiu a todo o grupo. “Estar
naquela luta, eu poderia dizer – aquele demônio não estava apenas fingindo tentar me
matar. Eu poderia ter morrido a qualquer momento. Foi uma simples coincidência que me
levou a decidir que continuaria vivo. Ele realmente estava tentando me tirar, e posso dizer
isso com certeza.”
Hans ficou sem palavras por um tempo, e então, de repente, ele
começou a rir. "Miau. Miau... miau! Miau-hee-hee-hee-hee-hee!”
Adlet ficou tenso, pensando que Hans poderia de repente balançar sua lâmina para ele.
“Adlet, mew pode ser o homem mais forte do mundo. Isso é
caralho incrível. Oh, francamente... eu tenho que dizer, eu subestimei você.
Adlet tinha certeza de que tinha encurralado Hans. Mas o riso não soou como
um blefe ou desespero. Ele realmente estava feliz.
“Você ordenou que eles tentassem seriamente matar Fremy para que você pudesse
protegê-la, certo quando você recuou até a parede? Você é, sem dúvida, o único idiota
em todo o mundo que poderia tomar uma decisão como essa.”
Então ele descobriu? Adlet sabia que Hans veria através dele, pois
claro. Mas neste ponto, Hans seria impotente para fazer qualquer coisa sobre isso.
“Essa afirmação parece forçada, Hans”, disse Mora, “e claramente impossível. Pelo
que todos nós ouvimos aqui, Fremy poderia ter morrido a qualquer momento, não é
mesmo? Adlet não teria permitido que ela morresse como parte de um plano para protegê-
la.”
“O que Adlet poderia estar planejando fazer sem minha ajuda?
Não havia garantia de que eu estava do lado dos Braves para começar”, disse.
Nashetania seguiu.
“Hans, você deve ter percebido isso,” disse Fremy. “Quando a mente de Rolonia foi
tomada, a situação de Adlet ficou desesperadora. Duvido que os demônios teriam
continuado uma tentativa falsa de me matar em tais circunstâncias.”

Já, menos estavam acreditando nas afirmações de Hans. Acima de tudo, Fremy tinha
vir a acreditar que ela não podia se permitir morrer ainda.
“… Eu posso acabar sendo morto, novinho,” Hans gargalhou. “Meu palpite foi uma nova
mentira, afinal, eu tenho que te matar, ou eu serei o único a morrer. Mas esse é o tipo de coisa
que torna uma luta interessante.” Hans estava gostando de sua situação. Realmente havia algo
errado com o homem.
“Hans”, disse Nashetania, “não há provas de que você é o sétimo, mas dada a situação,
somos forçados a suspeitar de você e julgar que seria perigoso aceitar suas sugestões.”
“Você confia em Adlet, Nashetania?” perguntou Dozzu.

“Eu decidi que vou. Você confia no meu julgamento, Dozzu? Nashetania respondeu com
convicção.
Dozzu considerou por um tempo e disse: “Entendido. Então vou apostar na sua decisão.
Vamos confiar em Adlet. E, no mínimo, não podemos matar Fremy até encontrarmos novas
evidências.”
“Então o que devemos fazer? Enquanto falamos, o Black Barrenbloom continua a absorver
o poder de nossos brasões”, disse Mora.
Adlet gritou de volta, “Não é óbvio? A única maneira de parar o Barrenbloom é matar
Tgurneu. Todos nós vamos derrubar esse demônio agora mesmo, antes que nossas cristas
sejam totalmente nocauteadas.
A resposta do grupo foi o silêncio. Eles estavam hesitando. Em quem acreditar: Adlet ou
Hans? E era mesmo possível vencer Tgurneu?
“Eu confio em Addy. Não tem como ele ser o sétimo. eu não sei se
Hans realmente é o sétimo... mas agora não posso confiar nele”, disse Rolonia.
“Não como Chamo já não soubesse, mas vocês são todos idiotas. Tia, Rolonia, Princesa
— vocês são todos idiotas sem esperança. Não podemos confiar em Adlet! Ele é obviamente o
inimigo! E Chamo vai matar qualquer um que suspeite do catboy!” Chamo estava prestes a
enviar seus escravos-demônios em ação quando Hans agarrou seu ombro para impedi-la.
"Espere. Se começarmos a matar uns aos outros, vamos todos morrer.

"Mas…!"
“…Tem outro jeito,” Hans disse olhando para Adlet. Essa linha
foi o suficiente para parar Chamo.
“Parece… para mim… que a princesa… e Adlet… estão trabalhando juntos… para prender
Hans… e tentar nos enganar,” disse Goldof, apontando sua lança para Fremy. Rolonia ergueu
o chicote, enquanto Adlet bloqueava o caminho de Goldof com seu corpo ferido.

"Mesmo que você tenha dito que lutaria para me proteger, você não confia em mim, não é?"
Nashetania suspirou.
Com a situação prestes a explodir a qualquer momento, Mora cortou entre os dois grupos dos
Bravos divididos. “Goldof, Chamo, parem com isso. Você não tem escutado? Veja os fatos. O
inimigo estava tentando matar Fremy, e Adlet estava trabalhando para evitar isso. Isso é tudo o
que é.”
“…Mesmo que isso significasse… tomar um aliado… como refém?” disse Goldof.
Mora rebateu, mas pareceu se esforçar para dizer isso. “… eu quase
matei um aliado, eu mesmo. Isso não é base para decidir que ele é nosso inimigo.”
Isso é ruim , pensou Adlet. Ele estava apenas na metade de sua luta para proteger Fremy.
Em seguida, eles tiveram que parar o Black Barrenbloom e seu criador, e eles não seriam capazes
de enfrentar Tgurneu com os Braves na garganta um do outro.
“Tenho mais más notícias”, disse Mora. “Vários demônios aéreos estão se aproximando desta
montanha. As forças sob o comando de Tgurneu estão se aproximando.”
Mais uma onda de tensão percorreu o grupo. Eles não podiam lutar assim. Adlet foi ferido, e
os outros também não saíram ilesos. Acima de tudo, eles não tinham nenhum plano para derrotar
Tgurneu.
“Hans,” disse Adlet, “vamos resolver essa discussão mais tarde. Temos que correr agora.” Ele
pegou sua caixa de ferro e saiu correndo, para fora do labirinto. Os outros pareciam decidir que
essa era sua única opção também. Todos eles saíram do templo carregando suas malas. Uma vez
que eles estavam do lado de fora, eles descobriram que já era tarde da noite. Felizmente, eles
ainda não conseguiam ver nenhum sinal do inimigo.
Seguindo as instruções de Mora, eles estavam prestes a correr pela

montanha quando Hans se virou para dar uma fatia em Fremy.
“Achei que isso ia acontecer,” disse Fremy enquanto repelia cuidadosamente o
golpe mirado com o punho de sua arma.
Adlet jogou uma agulha envenenada em Hans, mas Hans rolou para evitá-la. Foi uma
emboscada malfeita e diferente dele.
“Agora não é a hora, Hans. Temos que correr agora”, disse Dozzu.
"Não. Se formos novos, cairemos na armadilha de Adlet,” Hans respondeu, encarando
Fremy com espadas levantadas.
“Desista,” disse Fremy. “Não posso permitir que me matem.”
“Novo. Se não posso convencê-lo, então não tenho escolha a não ser matá-lo.
Talvez uma vez que você morra, descobriremos que não existe transferência.

Mora olhou para Adlet pedindo sua opinião.

“…Contenha Hans,” disse Adlet. “Não o mate agora.”
Assim que ele disse isso, as lâminas de Nashetania e o raio de Dozzu foram para Hans. Mas o
assassino usou árvores e rochas como escudos, esquivando-se de cada ataque antes de virar as
costas para o grupo e correr.
“Hans! Espere!" gritou Mora.
Adlet queria muito correr atrás dele, mas Tgurneu era o maior
problema então. Eles tinham que correr, ou seriam cercados.
“Chamo! Dourado! Venha comigo!" Hans gritou enquanto corria.
"…Ok. Chamo confia no catboy.” Chamo fugiu atrás de Hans. Adlet não era
capaz de detê-la. Ela não acreditaria nele de qualquer maneira, não importa o que ele dissesse.
“O que você vai fazer, Goldof?” Nashetania perguntou a seu retentor. “Decidi confiar em Adlet e
vou lutar contra Tgurneu junto com ele. Você vai com Hans?
“Eu não posso... confiar em... Adlet. Mas eu não posso... expor você... ao perigo... também.
“Então lute junto comigo. Está tudo bem. Enquanto você estiver comigo, teremos a força de mil.”
Nashetania sorriu, correndo atrás de Adlet.
Foi um alívio que Goldof estivesse com eles, mas doeu perder Chamo. Eles agora seriam
forçados a desafiar Tgurneu sem seu lutador mais poderoso.
Fremy emprestou seu ombro para Adlet enquanto eles desciam a encosta. “Fremy,” ele disse.
“...Nós não temos tempo para conversar,” ela respondeu, seca como sempre.
Voltamos à estaca zero novamente , pensou Adlet. Ele deu de ombros e disse apenas uma
coisa.
“Vamos sobreviver a isso.”
Fremy ainda não sabia qual era a verdade. Hans era realmente o sétimo?
Adlet poderia simplesmente ter se enganado sobre isso.
Era realmente melhor para ela viver afinal? Talvez ela estivesse se apaixonando por outro dos
esquemas de Tgurneu. Tudo ainda era incerto, e a verdade ainda estava distante.
“Eu vou dizer isso. Não posso pensar em nada sem matar Tgurneu e completar minha vingança.
Não há sentido em minha vida se eu não cumprir isso, e esse fato nunca mudará.”
“Sim,” disse Adlet. "Eu entendi aquilo."

"E você ainda quer tentar me fazer feliz?" Fremy se virou para olhar para o garoto ao
lado dela enquanto corriam.
Adlet ficou intrigado com a pergunta dela. "É claro."
Vendo seu rosto, Fremy estava novamente certa de seus sentimentos por ela. Não
havia engano ou reserva em sua expressão. Ele estava tentando vencer Tgurneu e o Deus
do Mal não por causa dele, mas por causa dela. Ela sacudiu as últimas dúvidas restantes
de sua mente. Não havia como ele ser o sétimo. Ele nunca poderia estar agindo sob as
ordens de Tgurneu.
“Eu te odiei,” Fremy disse. “Quando estou com você, quero viver. Aquilo foi
Por quê. Eu sempre quis morrer, mas você me fez hesitar sobre isso.”
“Você ainda me odeia?” Adlet se aventurou.
Fremy hesitou um momento antes de responder. “...Acho que não, não agora.
Estar com você me faz querer viver, mas talvez esteja tudo bem.” Seus olhos fixos para
frente, ela não podia ver o olhar em seu rosto. Mas ela tinha certeza de que ele devia estar
sorrindo.
Um demônio estava morrendo em um canto do labirinto. Era o especialista número quatorze,

seu corpo feito em pedaços por Fremy. Ele mal sobreviveu à explosão explosiva. Estava
perto do fim enquanto ouvia os sons fracos da conversa dos Braves.
O número quatorze ainda se perguntava sobre uma coisa. Por que seu poder não
funcionou em Adlet? Seus efeitos foram anormalmente fracos nele, em comparação com
Rolonia e Chamo?
Não poderia ser , pensou o número quatorze. Outro demônio já…
Ele não teve tempo de confirmar se seu palpite estava certo antes de silenciosamente
dar seu último suspiro.
Era o amanhecer do décimo terceiro dia desde o despertar do Deus Maligno. Em seu
pequeno quarto subterrâneo, Tgurneu e o demônio de três asas ainda conversavam.
"Hum. O que deve ser feito? Você ainda está desconfortável, não importa como eu
explique? disse Tgurneu.
O demônio de três asas assentiu. “…eu imploro seu perdão, mas eu não posso deixar
de pensar sobre isso. Não tenho objeções quanto à sua escolha de quem enviar como o
sétimo. Mas…"
“Apostar todo o grande esquema na crença de que o sétimo manterá

Fremy segura – é isso que te incomoda?”

Não havia como o demônio de três asas não ser incomodado. Se Fremy
morresse, então o poder do Black Barrenbloom desapareceria completamente.
Os planos de Tgurneu poderiam desmoronar facilmente, dependendo das
escolhas dos Bravos das Seis Flores, ou com uma única decisão da própria Fremy.
O demônio de três asas uma vez perguntou a Tgurneu se ele já havia tentado
montar um esquema de backup, apenas no caso de Fremy morrer. E Tgurneu
realmente procurou um método para matar os Braves com o poder do Black
Barrenbloom, mesmo no caso da morte de Fremy. Ele tentou adicionar uma
função que mataria qualquer Braves por perto no momento em que ela morresse,
bem como uma função para transferir o poder do Barrenbloom para outra coisa.
Tgurneu havia dito que essa hieroforma já era tão complexa e de alto nível que
era impossível adicionar mais funções.
Tgurneu havia adicionado apenas uma função extra que seria ativada no
Barrenbloom após sua morte. Mas era muito trivial que contaria a Tgurneu como
Fremy havia morrido. Dizia que essa função havia sido adicionada puramente
para seu próprio prazer, já que estava tão obcecado com a morte dela.
Além disso, se Fremy morresse, isso anularia completamente o ponto de ter
um sétimo. Todos os planos de Tgurneu não dariam em nada, e ele perderia todas
as opções a não ser lutar contra os Bravos das Seis Flores com força bruta.
Se o sétimo morresse, e os Braves vissem que nenhuma pétala desaparecia
de suas cristas, não haveria mais nenhum risco de suspeitar de Fremy. Mas, ao
mesmo tempo, o protetor de Fremy iria embora. A morte do sétimo realmente
colocaria Tgurneu em apuros.
O demônio de três asas estava realmente inquieto em confiar tudo a esse
informante, mas isso era o que Tgurneu acreditava ser o melhor. E essa não era
a maior preocupação do demônio de três asas. “Também estou preocupado se o
sétimo pode realmente proteger Fremy... Mas o que mais me preocupa é...” O
demônio de três asas hesitou. “… é se o sétimo realmente a protegerá.”
Tgurneu olhou para o demônio de três asas com um pouco de decepção.
Como corpo de Tgurneu, viu seu mestre escolher o sétimo — e o escolhido
não sabia disso nem da missão. Até onde o Bravo de Tgurneu sabia, a única
razão para vir para as Terras da Vila Uivante era derrotar Tgurneu e o Deus
Maligno.
Então, a sétima não abandonaria Fremy, priorizando derrotar o Deus Maligno
e salvar a humanidade ao invés de protegê-la? Se sim, então isso não seria nulo

o ponto de enviar em um sétimo? Isso era o que mais preocupava o demônio de três asas. “Por
que você não contou ao sétimo a missão?” o demônio de três asas perguntou. “Com seu poder,
você seria capaz de obter o controle completo da mente do sétimo e receber ordens para proteger
Fremy.
Seu informante poderia ter trabalhado junto com nossas forças para evitar a morte de Fremy. Por
que você não fez isso? Dessa forma teria sido muito mais seguro mantê-la segura.
“Acabei de responder a essa pergunta, não foi?” Tgurneu sorriu. "Ouço. Eu acredito no poder
do amor.”
"…Amor?"
O demônio de três asas sabia qual era a habilidade de Tgurneu, aquela que mantinha em
segredo de quase todos os outros.
Não era nada poderoso. Demorou para ativar, e Tgurneu só podia controlar um humano de
cada vez. Não poderia usar isso em outros demônios, e só seria eficaz em um número limitado de
humanos. Alguns podem até ser uma habilidade trivial.
Mas Tgurneu acreditava que esse poder era, sem dúvida, o mais forte de toda a história.
Poderia controlar as mentes humanas.

Poderia manipular o amor humano.
A habilidade de Tgurneu forçou seu alvo a amar alguém, e poderia decidir livremente quem
era esse alguém. Alguém sob sua influência se sentiria feliz ao ver o sorriso de seu amado, e a
tristeza de seu amor lhes traria tristeza. Eles temeriam a morte de sua amada mais do que a sua
própria, e se algo ameaçasse sua amada, eles a enfrentariam com todas as suas forças. Quanto
mais perigo sua querida estivesse, mais forte se tornaria o amor manipulado. Eles se tornariam
incapazes de pensar em nada além da vida de quem eles amavam, e se essa pessoa estivesse à
beira da morte, eles provavelmente perderiam a cabeça.
Tgurneu usou essa habilidade para controlar a Santa da Única Flor, forçando-a a amar e fazê-
la abrir sua barreira. Ele perguntou a ela sobre os eventos do passado, roubou seu poder restante
e adquiriu o sétimo
crista.
E agora, estava usando sua habilidade para controlar o sétimo.
“Se eu fizesse o sétimo me amar, como você diz, seria realmente possível garantir que minhas
ordens fossem obedecidas. Provavelmente também seríamos capazes de coordenar e prender os
Braves. Talvez fosse fácil

garanto a proteção de Fremy também — cuspiu Tgurneu. “Mas você sabe, eu não
acredito em tais estratagemas impertinentes. Acredito muito mais profundamente no
poder do amor do que acredito na astúcia mesquinha que alguém como eu poderia
juntar.” “…”
“A coisa mais importante é como Fremy se sente. Ferida como está e movida pela
vingança, o que ela fará? A resposta é óbvia. Ela vai tentar me matar, sem se importar
com sua própria vida. Quando ela descobrir o que o Black Barrenbloom realmente é e
quando ela perceber que estava sendo usada, o que ela fará? A resposta é óbvia. Ela
vai tentar se matar. Se isso acontecer, é tudo sem esperança. Eu não seria capaz de
fazer nada. Já que estamos na posição de tentar matar um ao outro, eu nunca poderia
impedi-la de se matar.
“Mas se algo impedisse seu desespero, então minha vitória seria certa – e por quê?
Porque o amor traz milagres.”
Não havia dúvida alguma na voz de Tgurneu. “O coração de Fremy não se comove
com mentiras. Se eu ordenasse à sétima que fingisse amar Fremy, ela certamente não
pensaria nisso. A única coisa que pode mudar seu coração é alguém que a amará
sinceramente - porque ela odeia o amor falso acima de tudo e quer o amor verdadeiro
mais do que tudo. O amor tem que ser real, ou não adianta.
O amor falso nunca poderia causar milagres.”
“…”
“O amor é maravilhoso. Só o amor pode causar milagres. Eu vi suas maravilhas
muitas vezes com meus próprios olhos. Não importa quais circunstâncias terríveis
aconteçam com ela, tenho certeza de minha vitória. O sétimo cuida dela, e esse amor
certamente causará um milagre e a salvará.
"Eu acredito no amor. Não há mais nada que valha a pena acreditar. Neste mundo
cheio de mentiras, só o amor, só o amor é certo.”
Então Tgurneu escutou atentamente, como se estivesse esperando a chegada de
um certo alguém. “Eu acredito que aquele garoto que eu escolhi com certeza protegerá
Fremy para mim. Acredito que ele manifestará o tipo de milagre que só o amor pode
fazer, porque o garoto que escolhi é o homem mais forte do mundo.
O rosto do sétimo surgiu na mente do demônio de três asas. Duvidava que aquele
guerreiro de segunda categoria fosse digno de ser um Bravo. Mas aquele garoto que se
dizia o homem mais forte do mundo não tinha dúvidas sobre isso.
Adlet Mayer apareceu em sua mente.

“Tenho certeza que Fremy roubou seu coração,” Tgurneu continuou. “Ele estará
tentando desesperadamente protegê-la agora mesmo. Você não precisa se preocupar com
o que a facção de Dozzu pode fazer. Não há como o homem mais forte do mundo deixar a
sorte de Dozzu vencê-lo.
“Eu me pergunto se Fremy já abriu seu coração para ele? Ou talvez ela ainda não
possa confiar nele. Bem, ela vai aceitar seus sentimentos eventualmente. Mesmo agora, no
fundo do seu coração, ela deseja que alguém a ame. Isso é o que ela quer mais do que
tudo.” A boca do figo estava curvada em um largo sorriso. "Ei, você não acha que é incrível?"
"…O que é?"

“Quando ela descobrir que aquele que a amava do fundo do coração, o único que ela
achava que podia confiar, estava sob meu controle, como ela vai reagir, você acha? Depois
de todas aquelas traições, ela ainda queria amor, então quando ela descobrir que o carinho
que ela encontrou agora não é nada mais do que uma parte da minha trama, o que você
acha que ela vai fazer? Tgurneu continuou alegremente. “Tenho certeza que ela vai se
matar. Ela vai me mostrar a expressão mais maravilhosa, do tipo que eu nunca vou ver de
novo – e Adlet será quem a levará ao suicídio. Ela vai me mostrar o desespero final que eu
anseio!
"E isso não é tudo. Eu só sei que Adlet vai me mostrar as melhores expressões
também. Quando ele descobrir que seu próprio amor, seu próprio compromisso de apostar
sua vida por ela foi plantado lá por mim, eu me pergunto o que vou ver?!
Ah, não consigo nem imaginar! Quero tanto ver, mal posso esperar! O que você está me
dando esse olhar atordoado? Você não acha que eles vão nos dar um show espetacular?!”
“…Hum.” O demônio de três asas hesitou em falar.

“… Ah, entendo, você não tem muito interesse nesse tipo de coisa. Eu sinto Muito."
Tgurneu aparentemente percebeu que estava muito agitado, pois moveu suas vinhas em
um movimento de encolher de ombros. Parecia um pouco desanimado. “Bem, não
poderemos ver essas expressões agora. Será um pouco mais tarde.”
Evidentemente cansado de falar, Tgurneu abriu o livro que estava sobre a mesa.
Enquanto fazia algumas leituras para afastar o tédio, o demônio de três asas aguardava
pacientemente a chegada dos Bravos das Seis Flores.
“É misterioso. O amor é verdadeiramente misterioso”, murmurou Tgurneu.
Um pouco de tempo se passou. Depois de alguma conversa trivial sobre o livro, de
repente, Tgurneu disse: “Uma vez, o Deus Maligno foi derrotado por causa do amor da
Santa da Única Flor”.
O demônio de três asas digeriu o corpo de Tgurneu em um gole, submetendo-se

seu corpo ao seu comandante. No lugar do corpo do figo, o demônio de três asas começou
a falar. “Perdemos para os Braves of the Six Flowers duas vezes, por causa do poder do
amor que os sustenta. Mas nossa terceira batalha será diferente. Vocês terceiros Bravos
das Seis Flores: Vocês serão derrotados pelo amor.”
O demônio de três asas podia ouvir os passos que anunciavam a chegada dos Bravos
nas Terras da Vila Uivante. Enquanto seu corpo se afastava de sua vontade, pensou: Esta
será uma longa batalha. Provavelmente também não viria para testemunhar o final daquela
batalha. Mas uma coisa era certa:
Enquanto os dois guerreiros cujas vidas Tgurneu controlava, Fremy Speeddraw e Adlet
Mayer, estivessem vivos, a única direção que eles seguiriam era para o inferno.
“O que aconteceu com Chamo e Hans?” perguntou Adlet.

Mora balançou a cabeça. “Eles já deixaram a montanha. Eles se foram
além do alcance de meus poderes.”
“Se Hans é o sétimo, então estou preocupado com Chamo. Não deveríamos
levá-la de volta?” sugeriu Dozzu.
Mas Adlet achou que agora era tarde demais. “Vamos deixar Chamo por enquanto.
Ela não vai morrer tão fácil. Mais importante, Tgurneu”, disse Adlet. Ele não precisava da
clarividência de Mora para ver que um grande exército estava chegando. Eles tinham que
passar por aquele exército com os lutadores que tinham agora e derrotar Tgurneu.
Ele próprio inventaria o plano. Eles tinham que derrotá-lo agora, ou os Bravos das Seis
Flores acabariam, e ele não seria capaz de manter Fremy a salvo.
Mas Adlet também não esqueceu de ficar de guarda para outros inimigos.
Hans poderia atacá-los novamente e matar Fremy. Adlet imaginou que Chamo também
faria alguma coisa. Dozzu e Nashetania poderiam estar tramando qualquer coisa, e então
havia Cargikk. Goldof não confiava em Adlet. E Mora e Rolonia poderiam mudar de ideia de
uma forma ou de outra.
Ainda havia muitas ameaças à vida de Fremy por aí.
Adlet eliminaria cada um deles. Ele tinha se decidido. Ele provavelmente teria que
matar Hans. Se fosse impossível convencer Chamo, ele não teria escolha a não ser matá-la
também. Ele mataria Dozzu, Nashetania, todos eles, se eles pretendessem fazer mal a
Fremy.
Mesmo que isso significasse sua própria morte.
Mesmo que isso significasse que o mundo seria destruído.

Enquanto Fremy estivesse vivo, ele não precisava de mais nada.

Sob as estrelas da noite, Adlet se perguntou se talvez tal convicção fosse estranha. O que ele
deveria valorizar mais – o mundo ou Fremy?
O que ele sentiu que era mais importante em primeiro lugar?
Ele estava realmente em sã consciência?
Esses pensamentos cruzaram sua mente e rapidamente desapareceram. Ele estava
perfeitamente são. Não havia nada de estranho aqui. Fremy era a única coisa importante, e não
havia nada além dela. Além disso, ele ainda era capaz de se perguntar se poderia estar louco, e se
realmente tivesse enlouquecido, não estaria duvidando de si mesmo. Em outras palavras, ele estava
em seu juízo perfeito, então não havia problemas com seu curso de ação.
Ele mataria todos que machucassem Fremy. Isso era tudo que ele tinha que fazer.


Epílogo
Os fugitivos
“… O que fazemos agora, menino-gato?” Chamo disse inquieto enquanto eles desciam a
encosta.
Adlet e os outros já estavam longe, e Hans e Chamo estavam sozinhos.
“Adlet enganou todos eles. Chamo não pode acreditar. Fremy e Tia e o moo-head fazem
sentido, porque eles são burros. Mas até a princesa foi com eles.” Ainda não havia sinal de
demônios por perto, mas não se sabia por quanto tempo a dupla poderia evitá-los. “Nesse ritmo,
todos eles vão morrer. E mesmo que sejamos fortes, só nós dois…”
Hans não respondeu. Enquanto corriam, ele continuou meditando sobre os fatos. "Então
foi isso", ele de repente murmurou. “Então esta foi a fonte do mal-entendido. O tempo todo,
Adlet... nunca acreditou que ele era o sétimo. Eu estava certo em verificar isso na Barreira
Fantasma. Miau , acho que deveria ter confiado no meu palpite inicial. Então isso significa
mesmoque
assim Tgurneu tinha certeza de que Adlet protegeria Fremy... Então, em outras palavras,
Tgurneu...?”
“O que você está pensando, menino-gato?” Chamo perguntou ansiosamente.
Correndo na frente dela, Hans se virou e disse: “Miau , Chamo, você acha que eu perdi?”
Chamo não tinha palavras.

“Bem, sem dúvida. Mas, ya, Adlet é fraco no final do jogo. Ele não conseguiu forjar
nenhuma prova de que eu sou o sétimo. Isso vai derrubá-lo no final. Ele não conseguiu
convencer você ou Goldof. E acima de tudo...” Hans sorriu. “Ele não poderia me matar.”
Chamo não podia estar tão calmo quanto Hans. "Mas o que nós fazemos? Nesse ritmo,
eles vão...

“Não se preocupe. Eu tenho uma ideia,” Hans disse com convicção.

“Tgurneu fez um baita miado. Francamente, nunca imaginei algo assim. É um plano ilógico
e perigoso. Mesmo agora que eu o separei, eu ainda não entendi o que isso significa. E é
exatamente isso que lhe deu uma fraqueza.”
Chamo continuou a ouvir Hans em silêncio.

“Miau , prepare-se, Chamo. Esta será uma luta um pouco difícil. Mas com você e eu,
temos uma chance de virar isso de uma vez. Eu encontrei uma maneira de derrubar o plano
de Tgurneu. Se eu estiver errado, no entanto, provavelmente acabamos de verdade.” Hans
estava sorrindo com alegria genuína. “Isso mesmo, miau. Esta é uma verdadeira luta. Foi
por isso que me tornei um maldito Bravo.”
Chamo sorriu e apertou a mão de Hans. “Eu não sei o que você vai fazer, mas vai ficar
tudo bem. Chamo está aqui. Chamo vai proteger você, o mundo e todos aqueles idiotas
também. Todos. Embora Fremy provavelmente vá morrer.”
Hans assentiu.
Foi quando os escravos-demônios implantados ao redor deles reagiram a algo. Hans
desembainhou suas espadas enquanto Chamo vomitava seus escravos-demônios restantes.
Os seguidores de Tgurneu os descobriram.
Os dois enfrentaram o inimigo, guardando as costas um do outro.
Quando Tgurneu ouviu o relato de que os Seis Bravos haviam sido descobertos, ele ficou
quieto em seu corpo de lobo.
“Agora, pessoal, chegou a hora do fim. Meus planos estão se concretizando. A morte
dos Bravos das Seis Flores é apenas uma questão de tempo agora, e tudo o que resta a
decidir é como colhê-los. O que vai matar todos eles primeiro: meus planos ou seus
poderes?” Com um sorriso, Tgurneu anunciou: “Venha e vamos começar a competição”.
A esse grito, os demônios sob seu comando fluíram em direção à montanha todos
de uma vez só.

Já faz muito tempo. Este é Ishio Yamagata. Sinto muito por demorar tanto.
Você gostou do Volume 5 de Rokka: Braves of the Six Flowers ?
Há pouco, caí na rua e desloquei o braço. Eu me recuperei agora. Estou

pensando em instalar um tapete no chão do meu apartamento. Não consigo
encontrar um que seja barato e conveniente, e estou tendo dificuldades.
Melhorei bastante no karaokê. Quando você vai sozinho, você melhora rápido.
Meu hábito de falar sozinho quando estou andando sozinho piorou ultimamente.
Isso é tudo para o meu relatório de vida.
E os agradecimentos:
Ao meu ilustrador, Miyagi-san, muito obrigado por toda a ajuda que você
me deu neste livro também. E ao meu editor, T-shi, e a todos no departamento
de edição, sinceramente, sou muito grato por toda a ajuda que vocês me deram.
Eu.
E a todos os meus leitores, vamos nos encontrar no próximo volume. Vê você.
ISHIO YAMAGATA

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Rokka No Yuusha Vol. 5

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Rokka: Bravos das Seis Flores, Vol. 5 Ishio

Tradução de Jennifer Ward

Tradução para o inglês © 2018 por Yen Press, LLC

A digitalização, upload e distribuição deste livro sem permissão é um roubo de propriedade

First Yen On eBook Edition: janeiro de 2020

Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.

Prólogo: Enquanto Aguarda o Barrenbloom

Capítulo 1: Santos e Hieróglifos

Capítulo 3: Suspeitas reacendidas

Capítulo 5: Ponto de virada

Capítulo 6: Acreditar no Amor

Boletim Informativo Iene

Página 1 Goldenagato | mp4directs. com

Página 2 Goldenagato | mp4directs. com

Página 3 Goldenagato | mp4directs. com

Página 4 Goldenagato | mp4directs. com

Enquanto corria pela floresta, Adlet teve um pensamento repentino.

Naquelas montanhas havia um templo em adoração ao Espírito do Destino, construído por

Página 5 Goldenagato | mp4directs. com

"O que há de errado? Você está agindo estranho,” disse Fremy.

Adlet conhecia apenas uma garota que se encaixava nessa descrição.

Página 6 Goldenagato | mp4directs. com

Os nove derrotaram os quinze demônios em um piscar de olhos e imediatamente

Página 7 Goldenagato | mp4directs. com

Página 8 Goldenagato | mp4directs. com

Hans também estava observando Fremy, com o canto do olho. Se ele

Os outros assentiram em resposta e partiram novamente.

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Mas o problema em questão naquele momento era o Black Barrenbloom e Fremy.

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“Além de mim,” disse Fremy.

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ao mesmo tempo, mas Adlet treinou a ponto de conseguir.

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tentar diminuir as chances de descoberta, mesmo que um pouco.

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audível. Se ele falasse mais alto, a clarividência de Mora poderia captá-lo.

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“Estou perguntando porque parece que há mais do que isso.” Fremy

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isto. Não importa. Concentre-se na luta.”

"Sério? Faça o que você quiser."

Adlet e Fremy examinaram a área ao redor deles. Eles foram de fato

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No momento seguinte, os cadáveres aparentes se levantaram e o atacaram imediatamente.

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Finalmente, todos eles estavam diante do Templo do Destino.

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“O que é isso, Mora?” perguntou Adlet.

Chamo rebateu. “Mas já terminamos com Dozzu e

"Você vai nos apoiar?" disse Dozzu. "Muito obrigado."

Adlet interrompeu. “Você está sendo muito teimoso. O que aconteceu?"

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Mora explicou a estrutura da área acima do solo e o caminho através do labirinto em

“Então é realmente o Santo da Única Flor,” Adlet disse para si mesmo.

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Chamo deixou alguns escravos-demônios estacionados na entrada do labirinto, por

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