The Eminence in Shadow, Vol. 2

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direito autoral
A Eminência na Sombra 02
DAISUKE AIZAWA
Tradução de Nathaniel Hiroshi Thrasher

Arte da capa por Touzai
Este livro é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto
da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com
eventos reais, locais ou pessoas, vivas ou mortas, é coincidência.
KAGE NO JITSURYOKUSHA NI NARITAKUTE! Vol. 2 ©Daisuke Aizawa

2019 Publicado pela primeira vez no Japão em 2019 pela KADOKAWA
CORPORATION, Tóquio.
Direitos de tradução para o inglês contratados com a KADOKAWA CORPORATION,
Tóquio, através da TUTTLE-MORI AGENCY, INC., Tóquio.
Tradução para o inglês © 2020 por Yen Press, LLC
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Primeiro iene na edição: novembro de 2020
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do editor.
Nomes de Dados de Catalogação na Publicação da

Biblioteca do Congresso: Aizawa, Daisuke, autor. | Touzai, ilustrador. | Fernandez,
Kristi, 1992– tradutor. | Thrasher, Nathaniel Hiroshi, tradutor.
Título: A eminência na sombra / Daisuke Aizawa ; ilustração de Touzai;
tradução de Kristi Fernandez e Nathaniel Hiroshi Thrasher; arte da capa por Touzai.
Outros títulos: Kage no jitsuryokusha ni naritakute. Descrição em

Inglês: Primeira edição Yen On. | Nova York, NY: Yen On, 2020. | v. 1: tradução de
Kristi Fernandez. | v. 2: tradução de Nathaniel Hiroshi Thrasher.
Identificadores: LCCN 2019034416 | ISBN 9781975359058 (v. 1 ; capa dura) |

ISBN 9781975386993 (v. 2; capa dura)
Assuntos: CYAC: Sociedades secretas—Ficção. | Bem e mal – Ficção. |
Fantasia.
Classificação: LCC PZ7.1.A369 Em 2019 | DDC [Fic]—dc23 LC registro
disponível em https://lccn.loc.gov/2019034416
ISBNs: 978-1-9753-8699-3 (capa dura)

978-1-9753-8700-6 (e-book)
E3-20201016-JV-NF-ORI
Conteúdo
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Folha de rosto
direito autoral
Prólogo para Lindwurm, a Terra Sagrada!
Capítulo 1 Tempos Divertidos no Julgamento da Deusa!
Capítulo 2 Investigando o Santuário!
Capítulo 3 Quando as coisas ficam chatas, é hora de explosivos!
Capítulo 4 Esta situação exige um “Quem é esse cara?!”
Capítulo 5 Uma batalha para atrair apenas MVPs!
Capítulo 6 Um gênio sempre toca piano sob o luar!
Capítulo 7 Mostrando um pouquinho da minha força!
Capítulo 8 Coloque seus olhos em meus verdadeiros poderes!
Capítulo Final Quem é esse Misterioso Badass?!
Apêndice
Posfácio
Boletim Informativo Iene

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Prólogo
Para Lindwurm, a Terra Sagrada!
Tudo começou quando Alpha me enviou uma carta que era apenas uma frase longa.
“Venha para a Terra Sagrada se estiver entediado.”
Fim da mensagem.
As férias de verão começaram cedo por causa do incêndio na academia, o que significava
que eu não tinha muita coisa acontecendo. Com base na experiência, descobri que aceitar os
convites de Alpha leva a todos os tipos de momentos divertidos. No dia seguinte à recepção da
carta, parti para o destino.
Lindwurm, a Terra Sagrada. Na verdade, eu já estive lá uma vez antes. É um dos locais
sagrados nos Ensinamentos Divinos, a religião mais popular do mundo.
O truque deles é que a Deusa Beatrix abençoou os heróis com força e que ela é a única
verdadeira divindade.
De qualquer forma, leva cerca de quatro dias para ir da academia ao Sagrado
Terreno de carruagem. Ambos estão em Midgar, então é relativamente perto.
Eu hesito um pouco: devo viajar para lá de carruagem como um personagem de fundo ou
apenas correr para lá? Acabei decidindo desempenhar meu papel obedientemente e usar uma
carruagem. “É preciso estar sempre consciente dessas coisas”, digo a mim mesmo, assumindo
um ar afetado de superioridade.
Se ao menos eu pudesse voltar no tempo e me dar um soco.
Eu deveria ter corrido. Se eu tivesse corrido para lá durante a noite, eu teria
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fez em nenhum momento.
Mas como não o fiz, me pego dividindo uma carruagem com nossa presidente do conselho
estudantil, Rose Oriana.
A carruagem é elegante e espaçosa para apenas nós dois. Depois que fiz meu caminho
para uma parada de descanso em minha carruagem barata, esbarrei com ela por acaso,
momento em que ela me convidou para acompanhá-la.
Eu rapidamente a rejeitei.
Mas não sou páreo para a realeza. Quando tudo foi dito e feito, acabamos
cavalgando juntos para a Terra Sagrada.
De acordo com Rose, há algum evento acontecendo lá chamado Julgamento da Deusa, e
ela foi convidada como convidada especial.
Enquanto ouço a explicação de Rose, percebo que Alpha deve ter me pedido para vir para
que pudéssemos assistir a isso juntos.
Em algum lugar ao longo do caminho, porém, deixo de ser capaz de fazer cabeças ou
caudas do monólogo de Rose.
“Teria sido uma tragédia perder um jovem com um espírito tão galante como o seu nesse
incidente, Cid”, diz ela com um sorriso gentil.
Tenho várias refutações a esta afirmação: não sou apenas um ninguém, então certamente
não sou galante, e quando exatamente ela parou de me chamar pelo meu nome completo?
Bem, pelo menos essa parte ainda faz sentido.
“Quando descobri que você sobreviveu, pude sentir que era o destino em ação.
Só podemos falar sobre isso porque o mundo nos concedeu sua bênção.”
Esta é a parte em que deixa de fazer sentido. Em primeiro lugar, não acredito em “destino”
e não faço ideia do que seja uma “bênção”. Se você me perguntar, eu prefiro virar o mundo.
“Nosso caminho juntos será sem dúvida pavimentado de espinhos. Ninguém vai dar
nos sua bênção, e ninguém nos reconhecerá por quem somos.”
Você literalmente acabou de dizer que o mundo lhe deu sua bênção.
“Mas diz-se que, depois de receber o poder da deusa, os heróis da lenda receberam
riqueza e renome do povo e se casaram com princesas de grandes reinos. Portanto, embora o
caminho possa ser difícil e difícil, acredito que um futuro feliz está esperando no fim.”
É isso que eles pregam nos Ensinamentos Sagrados ou algo assim? Trazer à tona os
outliers da sociedade – leia-se: heróis – para impulsionar sua agenda parece super religioso.
“Completar o Julgamento da Deusa significará dar mais um passo para baixo

aquela estrada espinhosa. Depois, poderei presentear meu pai com histórias de um jovem galante.
O jovem que vai limpar o Julgamento da Deusa parece um cara de sorte.
“Nós dois podemos percorrer esse caminho traiçoeiro um passo de cada vez.
Cada passo que avançarmos servirá apenas para aprofundar nosso amor.”
Oh, assim como uma corrida de três pernas. O espírito de cooperação mútua, hein?
Isso soa totalmente como algo que os Ensinamentos Sagrados pregariam.
“Temos que manter isso para nós mesmos por enquanto, mas vamos tentar tornar um futuro
feliz uma realidade.”
"Uh-hum."
Rose me oferece sua mão, e eu a pego. Não sei muito sobre religião ou seus ensinamentos,
mas se ela diz que é para trazer um futuro feliz, então estou de acordo. Afinal, a felicidade é
importante. Minha felicidade é, pelo menos.
Quando sinto o olhar apaixonado de Rose e as palmas das mãos levemente suadas, percebo
que provavelmente deveria colocar alguma distância entre nós dois. Eu certamente não pretendo
zombar dela por sua fé, mas é o tipo de coisa em que ambas as pessoas precisam estar na mesma
página. Quando todos os fanáticos se reúnem e vão fazer suas próprias coisas, todo mundo acaba
melhor.
“Bom tempo hoje, hein?” Eu digo enquanto olho pela janela da carruagem em direção ao céu
claro e às planícies pastorais.
Quando você quer desviar uma conversa de um assunto cansativo,
falar sobre o tempo é sempre um plano sólido.
"Sim. O sol está brilhando e imagino que esteja bem quente lá fora”, responde Rose
enquanto ela olha para fora em espécie.
Embora o interior da carruagem seja sombreado, ainda está quente o suficiente para nos fazer
suar. A nuca loura de Rose já está brilhando, e seus cachos cor de mel balançam na brisa enquanto
ela estreita os olhos pálidos para evitar a
Sol.
Por um tempo, nós atiramos na merda, falando sobre coisas como escola e o tempo,
ocasionalmente caindo em silêncio enquanto procuramos novos tópicos para discutir.
Existem vários tipos de silêncios, que podem ser amplamente classificados em

confortáveis e desconfortáveis.
A opinião popular diz que pausas na conversa são sempre desagradáveis, mas minha opinião
é que elas não são tão ruins assim. Afinal, quando você percebe que são os dois

trabalhando em conjunto para continuar a falar, isso lhe dá uma espécie de caloroso formigamento
de satisfação.
Afinal, somos apenas dois, e estamos nesta carruagem desde sempre.
É natural que haja pausas na conversa. O fato de estarmos trabalhando tanto para evitar isso é
exatamente o que o torna tão gratificante.
Após a enésima pausa, Rose quebra o gelo.
O sol da tarde quase sumiu, e sua luz começou a tomar um tom vermelhão.
“Eu suspeito que havia coisas acontecendo nos bastidores daquele incidente na academia.”
"Hum?"
Rose se vira para olhar o pôr do sol distante. “Aqueles homens de preto que se autodenominam
o Jardim das Sombras devem estar em uma organização diferente daquele homem chamado
Shadow.”
"O que te faz dizer isso?"
“Suas técnicas de luta com espadas são completamente diferentes. Todos os homens de preto
estavam lutando com estilos padrão, mas Shadow e as mulheres que o obedeciam estavam
empunhando suas espadas da maneira usual. Eu nunca tinha visto essas técnicas antes. Eles
devem ser novos.”
"Huh."
“Eu disse tudo isso para a Ordem dos Cavaleiros de Midgar, mas mesmo que eu insistisse que
Shadow e o grupo de preto estavam lutando, a declaração pública da Ordem dos Cavaleiros revelou
que eles veem as duas partes como parte da mesma organização.
Nenhuma de suas razões foi convincente. Tenho certeza de que há mais coisas acontecendo do
que aparenta.”
— Tem certeza de que não está apenas pensando demais?
“Espero que sim. Se eu não estiver, porém, se o Reino Midgar tiver o inimigo errado em mente...
a calamidade pode estar no horizonte. O Reino de Oriana lançou uma investigação, mas você pode
se dar ao luxo de ser cuidadoso.”
Eu concordo.
Rose sorri suavemente, acenando de volta.

“Devemos estar chegando à cidade de descanso em breve. Eu vou mandar eles te prepararem
o quarto ao lado do meu.”
“Não, não se preocupe com isso. Eu vou encontrar algum lugar barato por conta própria.”
“Você não deve. É perigoso lá fora. Eu cuido da taxa, é claro,
então, por favor, não se preocupe com nada.”

“Ah, não, não, não. Eu não poderia impor a você.”

“Não há necessidade de modéstia.”
E é assim que acabo ficando em um quarto top de linha, do tipo que custa trezentos mil
zeni por noite. Saímos para jantar em um restaurante elegante, escolhemos roupas chiques
enquanto olhamos as vitrines, depois jogamos um pouco no cassino antes de voltar para a
pousada. Tudo isso é digno de um rei. A cama é fofa, e o quarto é até uma suíte. É incrivel.
Melhor ainda, não preciso gastar um único zeni. Talvez o tipo final de personagem de
fundo seja aquele que suga seu amigo carregado. Eu acho que há valor a ser encontrado
em ignorar um pouco as batidas da Bíblia.
Chegamos à Terra Sagrada, Lindwurm, por volta do meio-dia, dois dias depois.
Lindwurm é o lar de uma enorme igreja que parece ter sido esculpida diretamente na
montanha, e a paisagem urbana abaixo dela tem prédios caiados de branco. A rua principal
que atravessa a cidade está repleta de turistas e termina em um longo lance de escadas
que levam diretamente à igreja.
Depois de almoçar em um de nossos habituais estabelecimentos de alta classe,

passeamos pelas barracas de rua enquanto descemos a rua principal.
Enquanto fazemos isso, vejo uma pequena bugiganga. Parece o tipo de chaveiro de
metal com um dragão enrolado em uma espada que você encontra em locais turísticos no
Japão. Acho que algumas coisas são iguais, mesmo em outros mundos. O que desperta
meu interesse, porém, é descobrir que não é um dragão enrolado na espada, mas uma
espécie de braço esquerdo de aparência sinistra. Eu pego.
“Isso chamou sua atenção?”
"Só um pouco. Por que todos eles têm os braços em volta deles?”
Rose olha para as minhas mãos. Com licença, senhora, mas está um pouco quente
para você estar se pressionando contra meu ombro. O calor não é tão ruim nessa altitude e
tudo, mas ainda é verão, sabe.
“É a espada do herói Olivier e o braço esquerdo de Diablos, o demônio. Dizem que o
grande herói cortou o braço esquerdo de Diablos e o selou nesta mesma terra. Lá em
cima,” diz Rose, apontando para além do longo trecho de escadas

e a igreja no ápice. “No topo daquela montanha íngreme há ruínas chamadas Santuário,
e é onde o braço esquerdo de Diablos está selado. Claro, é tudo apenas um conto de
fadas.” Ela sorri. “É uma lembrança popular entre os homens.”
"Aposto. Com licença, posso pegar um desses?
Eu compro um para levar de presente para Skel. Três mil zenis me custam um
pouco, mas tenho a decência de pagar por mim mesmo.
Quanto a Po, ele me deu uma lista de lixo que ele quer. Parece uma dor, então eu
não olhei para ele ainda.
Depois que eu enfio a bugiganga no bolso, voltamos a vagar.
A agitação dos turistas e vendedores me deixa meio nostálgica.
De repente, Rose puxa minha mão.

“Parece que Natsume, o autor, está autografando livros. Eu sou o maior fã!”
Há uma multidão enorme de pessoas na nossa frente. Parece que eles estão
parado na frente de uma livraria, mas não vejo uma placa nem nada.
“Você se importaria se eu entrasse na fila? Pode demorar um pouco, mas…”
Rose olha para mim com olhos de cachorrinho.
“Sim, vá em frente. Eu esperarei aqui."
“Ah, obrigado! Quer se juntar a mim?”
“Não, estou bem.”
Rose compra um dos livros da vitrine, então vai e se junta à fila.
Sem nada melhor para fazer, pego um dos livros e o viro preguiçosamente
abrir.
“Eu sou um dragão. Ainda não tenho nome.”
Espere, isso é plágio descarado.
Não. Algum gênio literário deve ter milagrosamente tido exatamente as mesmas
sensibilidades estéticas neste outro mundo. Eu me recomponho e alcanço outro livro.
Romeu e Julieta.
Retiro o que eu disse. Com certeza roubo. E não é o único.
Asherella.
Chapeuzinho Carmesim.
Alguns dos muitos livros até têm histórias extraídas de filmes, mangás e animes de
Hollywood. Neste ponto, tudo finalmente se encaixa.
Alguém deve ter reencarnado aqui também.

Eu compro um livro e entro na fila para que ele seja assinado por esse tal Natsume.
Eu só quero saber mais sobre esse autor.
A linha continua se movendo enquanto penso na minha abordagem e, em pouco tempo, o autor
aparece. É um pouco difícil dizer por causa do capuz cobrindo sua cabeça, mas definitivamente é
uma mulher.
Seu elegante cabelo prateado desce até os ombros, emoldurando seus olhos azuis felinos e a
marca de beleza sob um deles. Sua blusa é aberta no peito, deixando seu decote espreitar.
"O que diabos ela está fazendo?"

É um rosto que conheço muito bem. Massageando minhas têmporas, eu balanço minha cabeça
e tentar sair da linha.
"Com licença senhor. Onde você pensa que está indo?"
No entanto, não estou conseguindo. Ela deve ter me visto momentos antes de eu a reconhecer.
A fila avança, e eu eventualmente acabo bem na frente de Natsume. A elfa loura de cabelos
prateados e eu nos encaramos. Sim, eu conheço aquele elfo, tudo bem.
É Beta.
“O livro, por favor?” Beta finge não saber quem eu sou, em vez
minha cópia com um largo sorriso no rosto.
Enquanto vejo Beta assinar com movimentos limpos e praticados, não posso deixar de perguntar.
"Então, como vão os negócios?" Eu sussurro baixinho.

"Poderia ser melhor. Mas estou ganhando bastante reputação.”
Oh, entendi. Temos outro.
Ela está ganhando dinheiro com minha sabedoria também.
Antigamente, eu costumava contar histórias Beta do meu mundo original. Como ela parecia
gostar de literatura, imaginei que ela poderia usar contos da Terra como base para criar seus
próprios enredos, mas nunca imaginei que ela os plagiaria por atacado e faria uma matança no
processo.
Querido Beta, estou decepcionado com você.
Olho para Beta com um olhar gélido enquanto ela me entrega o livro autografado.
“Fui convidado aqui como convidado especial, então pude ter acesso a informações
privilegiadas. Eu escrevi os detalhes dos planos na inscrição,” ela me informa quando me levanto
para sair, movendo a boca o mínimo possível.
Então nos separamos sem sequer trocar um olhar. Isto é doce.

Parece que estou em um filme de espionagem.
Talvez eu tenha sido muito dura com você, querida Beta.

Ao sair da loja, sou recebido por uma estranhamente encantada Rose.
“Eu sabia que você também era fã de Natsume, Cid.”
“Não, eu...”
"Eu entendo. Deve ser difícil admitir isso, já que a maioria dos fãs são mulheres. No
entanto, mesmo que quase todos que vêm para as contratações sejam mulheres, Natsume
tem um quinhão de fãs do sexo masculino.”
“…Claro, eu acho.”
“As histórias são convincentes porque são muito inventivas! Os enredos são todos tão
novos, sua visão de mundo é tão nova e os personagens têm valores novos e fascinantes.”
Novo, novo e fresco? Sim, aposto.

“E Natsume é versado em tantos gêneros: romance, mistério, ação, histórias infantis,
ficção literária... É quase como se cada história estivesse sendo escrita por uma pessoa
diferente. Essa diversidade é precisamente o que permitiu que essas peças conquistassem os
corações de tantos leitores.”
Isso porque cada um deles foi escrito por pessoas diferentes.
“Ah, e olhe para este autógrafo. Eu até consegui que Natsume escrevesse meu nome”,
diz Rose alegremente enquanto abre seu livro. Dentro estão o nome de Rose e a assinatura
de Natsume the Fraud.
Agora que penso nisso, ela mencionou algo sobre ter escrito
as especificidades de algum plano ou outro no meu. Eu abro meu livro.
"São... cartas antigas?" pergunta Rose enquanto ela dá uma olhada.
"Parece que sim. Sim."
E não consigo ler um pingo disso.
"Você pode lê-los?"
"Receio que não. Tive dificuldade em aprender a ler textos antigos. Só consigo distinguir
alguns símbolos. E parece que está escrito no equivalente moderno de cursiva, então não
tenho certeza se conseguiria entender, mesmo sendo fluente.”
“Oi.”
Impressionante, então é como uma cifra ou algo assim. Desisti de tentar aprender a ler o
alfabeto antigo, então estou superfascinado por ele.
“Por que escrever em letras antigas?”
“Porque parece legal.”

"Isso parece legal?"

"Sim."
“Acho que esse é o tipo de coisa que atrai os homens.”
Em seguida, vamos para o nosso hotel super chique, mas Rose tem que dizer oi para alguns
figurões ou algo assim, então nos separamos.
Ela diz que não pode me apresentar porque ainda somos apenas amigos da escola por enquanto.
Não sei o que ela quis dizer com “por enquanto”. Ela está planejando tentar me converter ou algo
assim?
Infelizmente para ela, tenho uma política de não me envolver em nenhum
religião. A única vez que eu consideraria isso seria se eu estivesse fundando uma.
Eu sou o tipo de cara que não tem muitos gostos ou desgostos... principalmente porque a maioria
dessas coisas não vale a pena pensar.
Isso não quer dizer que eu não tenha preferências. Nenhum deles é particularmente importante,
e eu certamente poderia passar sem eles, mas ainda gosto das coisas que gosto e não gosto das
coisas que não gosto. Mesmo quando você tenta separar essas coisas com lógica, você não consegue
afastar suas emoções pela lógica.
Eu chamo coisas assim de gostos sem importância e desgostos sem importância.
Aliás, um desses gostos sem importância são as fontes termais.
Na minha vida anterior, tive um período em que não tomava banho. Na época, eu considerava o
tempo gasto em imersão tempo perdido. Claro, eu tinha minha vida como um extra sem rosto a
considerar, então me certifiquei de tomar um banho de três minutos todos os dias, mas eliminei todo o
tempo na banheira para poder treinar.
Isso foi por volta do ponto em que eu estava forçando os limites da espécie humana, a propósito.
Em outras palavras, eu tinha que fazer valer cada minuto. Quer dizer, isso foi durante o período em
que eu estava pensando seriamente em repelir armas nucleares com meu soco direto de mão direita.
Quando finalmente percebi que estava enlouquecendo, voltei a tomar banho. O gatilho para isso
foi uma fonte termal. A água quente promove a compostura na alma, o que tem um efeito direto no
meu treinamento. Essa foi a razão pela qual eu pude fazer a ginástica mental para perceber que
precisava encontrar auras mágicas ou vibracionais.
De qualquer forma, estou apenas tentando dizer que estou em uma fonte termal agora.

Lindwurm é famoso por eles, que é um fato que eu secretamente estava super empolgado.
É de manhã cedo. Acontece que é o meu momento favorito para mergulhar em fontes termais. Eu
certamente não recusaria tomar um à noite, mas as manhãs são superiores. Afinal, geralmente não há
tantas pessoas ao redor.
Às vezes, até fico com o lugar só para mim.
Eu vim hoje esperando que isso acontecesse, mas, infelizmente, parece que outra pessoa teve a
mesma ideia. Para piorar as coisas, esse alguém é Alexia.
Seu cabelo platinado está todo enrolado, e seus olhos vermelhos se arregalam
momentaneamente travar com o meu. Nós dois imediatamente desviamos nossos olhares.
Depois, concordamos tacitamente com uma política de não-intervenção mútua e continuamos
fingindo que o outro não existe. A primavera é projetada para a nobreza, o que significa que poucas
pessoas a usam, especialmente no início do dia. É por isso que todas as divisórias foram removidas,
abrindo-se para banhos mistos. É espaçoso.
Tudo abaixo do nível dos olhos está coberto pelo vapor, e o sol está começando a nascer. Teria sido
perfeito se eu tivesse tudo isso para mim. Eu me aqueço na água e na luz do sol da manhã.
Alexia e eu estamos em lados opostos da banheira ao ar livre com a melhor vista, observando o sol
nascer em um silêncio desconfortável.
Pelo canto do olho, vejo a pele branca de Alexia se mexer. Ondulações
espalhados pela superfície da água.
Caramba, eu acho. Acho que vou ter que fazer este mergulho rápido. Assim que o pensamento
passa pela minha cabeça, porém, Alexia quebra o silêncio.
"Seus ferimentos estão todos curados?"
Sua voz é calma, para seus padrões.
"Sim, estou melhor", eu respondo, me perguntando sobre o que ela está falando.
“Eu perdi o controle quando te cortei. Estou feliz por você ter sobrevivido.”
"Obrigado, eu acho."
Ah. Essas lesões.
Passei tempo suficiente com ela que posso dizer que esta é sua tentativa de se desculpar. Eu
originalmente duvidava que alguém tivesse realmente ensinado a ela o que era um pedido de desculpas,
mas acho que esta é a versão dela de um.
“Enquanto estamos nos desculpando por algumas coisas, sinto muito por suspeitar que você fosse
um serial killer.”
Água quente respinga na lateral do meu rosto.

"Obviamente não."
"Sim? Então, o que você está fazendo em Lindwurm?
“Eu sou um convidado no Julgamento da Deusa. Você?"
“Um amigo meu me disse que algo emocionante estava acontecendo. Meu palpite é
ela estava falando sobre o Julgamento da Deusa. Você sabe o que é isso?"
Posso ouvir Alexia suspirar.
“Você veio aqui sem saber? O Julgamento da Deusa é uma batalha que acontece uma vez por
ano quando eles abrem a porta do Santuário. Memórias de guerreiros antigos são despertadas de
dentro, e os desafiantes vêm para combatê-los.
Qualquer cavaleiro das trevas que se inscrever com antecedência pode participar, mas não há garantia
de que um antigo guerreiro responderá ao seu chamado. Várias centenas de cavaleiros das trevas
entram a cada ano, mas apenas cerca de dez acabam realmente lutando.”
Soa interessante. Aposto que Alpha está planejando entrar.
“Como eles são selecionados?”
“Supostamente, é baseado em se há um guerreiro apropriado para aquele desafiante. Normalmente,
o guerreiro é um pouco mais forte que o desafiante, e é por isso que é chamado de Julgamento da
Deusa. Dez anos atrás, todo mundo estava falando sobre como Venom, o Espadachim Errante,
conseguiu invocar o grande herói Olivier.”
“Ah, ele ganhou?”

“Ele perdeu, ou assim eu ouvi. Dito isto, eu não vi por mim mesmo, então quem sabe? Eu nem
posso ter certeza se realmente era Olivier ou não.”
"Huh."
Alpha seria capaz de invocar um herói lendário? Se ela o fizesse, aposto que seria emocionante.
“E você não está participando?” Eu pergunto. “A palavra é que você ficou forte ultimamente.”
"Não posso. Estou muito ocupado este ano. Existem alguns rumores desagradáveis flutuando
sobre o arcebispo aqui, então devo investigá-lo.
“Rumores desagradáveis?”
“Eu não vou repeti-los. Se você quer saber, junte-se à Crimson Order.”
"Não, obrigado."


“Quando você se formar, estou ordenando que você se junte.”

"Não, obrigado."
“Vou enviar o pedido em seu nome.”

“Por favor, não faça isso.”
“Você é tão teimosa.”
Nesse ponto, a conversa é interrompida.

Ficamos sentados em silêncio por mais um pouco. Desta vez, não é tão desagradável.
Então, vejo Alexia sair da minha periferia. Suas longas pernas estão flutuando na superfície,
fazendo mais ondulações na água morna.
"Eu esperava que você estivesse me olhando de cima a baixo, mas suponho que eu estava
errado."
Alexia não menciona o que em particular ela pensou que eu estaria olhando.
“Alguém está confiante.”
“Quando você é indiscutivelmente linda como eu, é irritante ficar constantemente
aturar olhares luxuriosos.”
Grandes palavras vindas de alguém vestindo nada.
“Eu tento evitar olhar para outras pessoas quando estou em fontes termais. Dessa forma, todos
nós podemos compartilhá-lo em paz.”
“Que admirável.”
"E nessa nota, você poderia, por favor, parar de tentar dar uma olhada na minha Excalibur?"
“Pfft,” Alexia ri. É como se ela estivesse olhando para mim. “Excalibur,
Hã? Tem certeza de que não quis dizer Earthworm?”
“Se é isso que você pensa, não é nenhuma pele das minhas costas. Minhoca, Excalibur, estou
bem com qualquer coisa, mas deixe-me dar um aviso.
Eu me levanto, fazendo ondas na piscina.
“Você não deve julgar as coisas com base nas aparências. Às vezes, uma minhoca ainda não
deixou sua bainha.”
E com meus bens expostos, eu me viro e saio da piscina.
"O-o que você quer dizer...?" gagueja Alexia. Suas bochechas estão coradas de rosa.
“Quando a espada sagrada for retirada de sua bainha, sua lâmina de marfim será
desencadeada, enviando você em uma jornada para o Jardim do Caos…”
Com essa linha sugestiva, dou um forte estalo na minha toalha molhada, enviando-a para cima

entre minhas pernas para bater palmas ruidosamente contra minha bunda.
Velhotes fazem isso o tempo todo quando estão saindo do banho, e eu não me canso disso.
Não há rima ou razão para isso, mas a experiência das fontes termais não parece completa, a
menos que eu faça isso também. Depois de uma segunda e terceira vez, vou para o camarim.
Quando termino de me trocar, posso ouvir o som de estalo vindo da fonte termal.
A luz quente da lâmpada que ilumina a majestosa catedral faz com que pareça mais etérea.
Apenas uma pessoa está dentro dele: um lindo elfo loiro. Ela está usando um vestido preto
como breu, e seus olhos azuis estão fixados em uma estátua do grande herói Olivier.
Ela poderia ter sido a lua brilhando radiante contra a escuridão do

noite. O nome dela é Alfa.
“Tudo o que queremos é saber a verdade”, ela reza, quase como se estivesse falando com
a estátua. “Grande herói, o que você fez no Santuário? Cada vez que retiramos uma camada de
nossa história sombria, encontramos mais verdades e mentiras entrelaçadas.”
Seus saltos altos estalam quando ela começa a andar, ressoando por toda a catedral
enquanto Alpha caminha pelo chão de mármore em direção à massa vermelha espalhada por
ela.
“Arcebispo Drake, o que você estava escondendo? Se você pudesse falar. Eu realmente
gostaria de uma resposta.”
A massa vermelha é composta de sangue e pedaços de carne. O corpulento
homem dando seu último suspiro em seu centro foi brutalmente cortado em pedaços.
Os saltos altos param em cima da poça de sangue. Pernas brancas se estendem por baixo
do vestido na altura do joelho de Alpha.
“Quem foi que te matou? Quem poderia facilmente dispor de um homem com seu status?
Os olhos do arcebispo moribundo estão cheios da luz sublime da sepultura.

Rumores sombrios sobre ele chegaram até a capital real, e ele

provável que venha a ser investigado num futuro próximo. Antes que isso pudesse acontecer, porém,
ele foi obrigado a desaparecer.
“Amanhã, vamos esperar que a porta do Santuário seja aberta.”
Depois de lançar outro olhar para a estátua de Olivier, Alpha se vira.
Do outro lado das portas da catedral, as vozes das pessoas que procuram o arcebispo se
aproximam.
Sem prestar atenção a eles, Alpha abre o mesmo conjunto de portas e sai.
À medida que o som dos saltos altos se distancia, é substituído por uma multidão de paladinos
da Igreja entrando na catedral.
Embora encontrem o corpo de seu arcebispo, nenhum deles diz uma
palavra sobre o elfo loiro. Nenhum deles sequer percebe que ela se foi...
…mas as marcas de estilete manchadas de sangue continuam pelo corredor de mármore.
É a noite anterior ao grande evento, e estou olhando para Lindwurm do alto da torre do relógio.
O Julgamento da Deusa é amanhã, e todos estão agitados. As barracas alinham-se

rua principal, e as lâmpadas ao longo da estrada fazem com que pareça um verdadeiro rio.
Rose está em alguma festa na igreja. Eu não fui convidado. Não que eu tivesse ido.
Eu sorrio enquanto meu cabelo dança no vento da noite.

Eu tenho que dizer, eu estou amando toda essa série de episódios onde eu posso olhar para as
pessoas e lugares do alto. O fato de que é noite e há um evento acontecendo abaixo torna ainda
melhor.
"Começa...", murmuro, sendo arrebatada pelo clima. "Então... Eles tomaram sua decisão..."
Eu estreito meus olhos.

“Então farei minha parte para me opor a isso.”
Em um flash, eu me transformo em minha roupa de Shadow.
“Pois essa escolha é algo que não podemos permitir…”
Com isso, eu salto para o céu noturno. Meu casaco comprido de obsidiana esvoaça atrás
mim enquanto faço meu pouso.
Meu destino é um beco afastado das comemorações. Um mascarado

homem está diante de mim.

Ele parece esboçado, então eu o rastreei com meu olhar desde que ele fugiu da igreja. Ele
provavelmente é um ladrão ou algo assim.
Não, espere, posso sentir o cheiro de sangue nele.
Um assaltante talvez?
"Você realmente achou que poderia escapar...?" Pergunto-lhe.
O homem mascarado recua um passo.
“À noite, o mundo escurece, transformando-o em nosso domínio…”
Ele saca sua espada. “…
e ninguém pode escapar disso.”
O homem se posiciona contra mim, sua espada pronta.
Deixo minha katana sem sacar, esperando o momento chegar.
Então acontece. Assim que o homem mascarado tenta balançar sua lâmina, seu
cabeça vai voando pelo ar.
Eu assisto em silêncio enquanto espero que a mulher atrás de seu cadáver se aproxime
Eu.
– Já faz algum tempo, meu senhor.

A mulher ajoelhada diante de mim é Epsilon, o quinto membro das Sete Sombras.
Ela descobre seu rosto por trás de seu macacão, então olha para mim.
Ela é uma elfa com cabelos da cor de um lago claro, e seus olhos são apenas um pouquinho mais
escuros.
A beleza vem em muitas variedades, e a dela é decididamente chamativa. Sua aparência é
acentuada por traços faciais afiados, e sua figura também é exagerada.
Seu corpo balança a cada passo que ela dá. É o suficiente para chamar a atenção de qualquer
pessoa, homem ou mulher, estejam eles interessados nela ou não. Eu sei o segredo dela, no
entanto.
“Um corte limpo. Bom trabalho."
"Estou honrado." As bochechas de Epsilon coram um pouco quando ela sorri. Seu tom nítido
pode parecer arrogante para alguns, mas não acho que soe mal. Isso me lembra um piano.
De todos os membros das Sete Sombras, ela é a melhor em controlar sua magia com precisão.
A magia pode ser super difícil de manipular quando sai do seu corpo, mas ela não tem problemas
em atacar à distância.


Seu apelido é Epsilon, o Fiel.

Ela tem baldes de orgulho e uma personalidade intensa, mas ela é bem suave perto de mim.
Embora ela possa ser rápida em mal-entendidos, ela costumava preparar chá para mim no passado.
Ela é uma boa criança e segue obedientemente as ordens de Alpha. Eu sei que ela é do tipo que
respeita a cadeia de comando.
Honestamente, faz uma eternidade desde a última vez que a vi, e eu tenho um monte de coisas
para colocá-la em dia. Com base em seu comportamento, porém, posso dizer que ela está no modo
Shadow Garden.
Bem, isso também funciona. Se for esse o caso, é melhor eu responder na mesma moeda.
“Como está o plano?”
Epsilon franziu um pouco o rosto. Aposto que ela está tentando desesperadamente descobrir
um enredo apropriado para o nosso joguinho de faz-de-conta.
“O Executor do Culto derrubou nosso alvo. Nós tratamos do
capangas, mas o Executor em questão parece ter desaparecido.”
"Eu vejo…"
Então, um Executor está nele, hein? Eu cavo.
“Estamos mudando para nossa outra estratégia.”
Ah, então é um daqueles cenários em que descartamos o plano A e apostamos no plano B.
"Muito bem. Mas você sabe o que isso significa…”

"Estamos prontos. Nós nos preparamos para fazer inimigos da Igreja e para que nossa reputação
seja arrastada pela lama…”
“Eu vou agir por conta própria. Não me falhe…”
"Sim senhor."
Lanço um olhar de soslaio para Epsilon enquanto ela se curva, então saio do palco à direita,
ocultando minha presença e deslizando para a escuridão.



Capítulo 1
Tempos divertidos no julgamento da deusa!
Que desagradável, Alexia murmura silenciosamente para si mesma.

Ela está sentada em um dos assentos para os convidados especiais, esperando o início da
cerimônia de abertura do Julgamento da Deusa. Os assentos em questão são ocupados por
Natsume, Alexia e Rose. Há uma série de outros convidados atrás deles, mas eles são as principais
atrações. É dolorosamente óbvio que eles estão sendo usados para atrair uma audiência como
gatas de fato, mas ela pode ignorar isso.
Há duas coisas que Alexia acha desagradável.

O primeiro é Nélson. O arcebispo interino está ocupado cumprimentando pomposamente todos
no centro do terreno. Quando ela falou com ele mais cedo sobre o assassinato do arcebispo no dia
anterior, ele se recusou obstinadamente a deixá-la investigar o incidente.
Tudo começou quando Nelson soltou alguma bobagem sobre a inspeção ser cancelada porque
o sujeito estava morto. Alexia respondeu que isso tornava a investigação ainda mais necessária,
idiota, embora ela obviamente tivesse usado uma linguagem mais diplomática. Nelson insistiu que
ela precisava que seu pedido fosse reaprovado se quisesse realizar uma inspeção.
Mesmo que se apressasse, levaria três dias para voltar à capital, pelo menos uma semana para
obter a aprovação e mais três dias para voltar a Lindwurm.
Quem sabe quanto tempo levaria para Nelson aceitar sua permissão uma vez que ela realmente a
trouxesse para ele? Dependendo de seu humor, ele poderia facilmente acabar fazendo-a esperar
mais uma semana. Escusado será dizer que depois de tudo isso

o tempo passasse, provas cruciais poderiam ser perdidas para sempre.

Dito isso, Alexia sabia que estava agindo como representante de seu país, então não
podia forçar a mão dele. Os Ensinamentos Sagrados não eram praticados apenas no reino
de Midgar, mas também em todas as nações vizinhas. Se ela tentasse empurrar a questão,
ela poderia receber uma reação de seus vizinhos, para não mencionar perder o apoio da
população. A religião era uma aliada útil, mas como inimiga, era um incômodo absoluto.
Ela olha para o arcebispo interino Nelson enquanto ele jovialmente continua dando seu
endereço. Pelo menos sofra um pouco, careca, ela murmura silenciosamente para si mesma.
A morte do arcebispo não foi divulgada ao público, mas ainda assim. Ah, e a propósito,
Nelson é careca.
Alexia suspira, então olha para a mulher em sua periferia, Natsume ou o que quer que
seja, sentada à sua esquerda.
Natsume é outra coisa que irrita Alexia.
Natsume senta-se educadamente ao lado dela, respondendo aos aplausos da multidão
com um largo sorriso. Seu elegante cabelo prateado emoldura seus olhos azuis felinos e a
toupeira acompanhante, e suas feições só servem para aumentar sua simpatia.
Graças ao seu sorriso perolado e aceno de rainha, sua aparência adorável e sua
conduta graciosa, ela é muito popular.
Enquanto Alexia olha para ela, ela fica cada vez mais certa de que há
algo suspeito sobre ela.
Talvez Natsume seja o tipo de escritora genial que aparece uma vez a cada milênio e
talvez não seja, mas o fato é que Alexia nem tinha ouvido falar dela antes daquele dia. É
verdade que Alexia não tem o menor interesse em literatura, mas como princesa, ela se
esforça para saber quem é quem. Em outras palavras, Natsume deve ter acabado de ganhar
destaque recentemente.
Para uma novata ter essa presença, se comportar tão bem e ser
tão popular? Isso é suspeito.
Ela não está com ciúmes! Se alguma coisa, é o tipo de ódio que surge de ser
Corte do mesmo pano.
Alexia sabe se comportar perfeitamente na frente do público. Ela vive sua vida reprimindo
seu verdadeiro eu e fazendo o papel de uma princesa perfeita.
A maioria das pessoas em posições de poder está desempenhando um papel de alguma
forma, mas é difícil encontrar alguém disposto a se sacrificar para desempenhar o papel
com perfeição. É uma aposta segura dizer que quanto mais um ator se sacrifica para conseguir

o desempenho final, mais escura a sua parte inferior.

"Obrigado a todos", Natsume chama para a multidão. Alexia estala a língua.
Ela encontra aquela voz suave e insinuante do ralar de Natsume. Seu peito exposto é muito
calculado quando ela se inclina para mostrar seu decote... Bem, você não é simplesmente o mais
fofo?
Enquanto ela fala mal de Natsume internamente, Alexia acena para a multidão reunida.
massas com um sorriso imutável.
No entanto, a multidão reagiu claramente a Natsume melhor. Por um momento, a bochecha
de Alexia se contorce e ela cruza os braços. Enquanto ela os usa para levantar os seios, ela se
curva. Só um pouco.
Os aplausos da multidão ficam um pouco mais altos.
Ênfase em sempre tão ligeiramente.
B-bem, meu decote não é muito baixo, então não é minha culpa, Alexia se tranquiliza
silenciosamente enquanto volta para seu lugar.
Ela lança um olhar fugaz para a direita, onde Rose está sorrindo alegremente.
Ela está assim a manhã toda.
Então, por precaução, a princesa olha para a esquerda.
Nesse momento, ela vê algo: os cantos dos lábios de Natsume se curvaram em um sorriso
zombeteiro.
Algo dentro de Alexia estala.
Que desagradável, Beta murmura silenciosamente para si mesma enquanto desempenha o papel
de Natsume, o romancista.
Há apenas uma coisa que ela acha irritante, e está à sua direita: Alexia Midgar. Ela é o verme
que usou sua posição de princesa e amiga para se aproximar do amado mestre de Beta.
Tudo é suspeito naquela mulher, comportando-se como uma princesa modelo, bajulando a
multidão com sua voz doentiamente suave e insinuante e acenando para eles com aquele sorriso
questionável. Quando se trata de mulheres que fingem ser perfeitas por uma questão de hábito,
geralmente é uma aposta segura que elas têm um lado escuro. Não há dúvida na mente de Beta
de que seu mestre nunca se apaixonaria por uma garota, mas mesmo uma chance em um milhão
ainda é uma chance.

E mesmo que isso não acabasse sendo um problema, a mulher ainda era um incômodo, cuja
presença era muito indesejada nas páginas de As Crônicas do Mestre Sombra de Beta.
Quando Beta ouviu que Shadow salvou aquela mulher durante O Caso da Princesa
Sequestrada, seu sangue ferveu. Encheu-a de raiva por não ter sido ela quem... er, espere, uh...
pelo fato daquela garota ter causado tantos problemas para seu mestre. Certo. Não era ciúme,
obviamente!
Para conter sua fúria, Beta reescreveu essa seção, substituindo o papel da vítima salva por
Shadow por uma adorável elfa de olhos azuis e cabelos grisalhos com uma marca de beleza. Ela
ficava acordada até tarde da noite lendo e relendo aquela seção várias vezes.
Mas agora, a prostituta estava ameaçando invadir As Crônicas do Mestre das Sombras
novamente. Beta era mais poderosa, mais bonita e mais dedicada ao seu mestre, então o que
aquela mulher achava que estava fazendo se intrometendo? E-foi ridículo!
Enquanto Beta vomita internamente vitríolo naquela princesa vulgar, ela responde aos
aplausos da multidão no piloto automático.
Quando ela lança um olhar para o lado, ela vê, de todas as coisas, aquela
princesa tentando empurrar seu peito de má qualidade para agradar as massas.
Que doentio.
E, além disso, essas coisas não chegam nem perto das dela em termos de volume.
Eles são totalmente medianos.
Completamente satisfeita consigo mesma por sair vitoriosa mais uma vez, Beta
olha para seu decote volumoso e solta um pequeno bufo.
Ops. Alexia ouviu isso?
Beta se vira para se fazer de boba, exatamente quando uma dor aguda atinge seu pé direito.
“Ah…?!” Ela abafa o grito e olha para baixo para descobrir o calcanhar de Alexia
sendo empurrado em seu pé.
Enquanto ela se esforça para não quebrar, Beta calmamente se dirige a ela.
"Com licença, princesa Alexia, mas você poderia, por favor, mover o pé?"
Alexia olha fixamente para Beta enquanto tira o calcanhar, fingindo que acabou de perceber
o que estava fazendo. Então, sem pedir desculpas, ela ainda tem a coragem de soltar uma
risadinha.
Você pedaço absoluto de shiiiit !! Beta está prestes a gritar bem alto, mas entre sua devoção
ao seu mestre e sua lealdade ao Jardim das Sombras,

ela consegue se controlar.

Apenas mal.
Uma gota de sangue escorre do lábio de Beta.
Rose apenas continua sorrindo alegremente.
Olho vagamente para o Julgamento da Deusa das arquibancadas.

É meio-dia, então as coisas apenas começaram. Eles ainda estão fazendo discursos,
apresentando os convidados e marchando no desfile. O evento principal, o Trial real, não está
programado para começar até depois do pôr do sol.
Atualmente, estou apenas nas arquibancadas como mais um rosto na multidão. eu soltei um
suspiro, olhando para as três garotas se dando bem na caixa de convidados.
Eu quero fazer alguma coisa.
Especificamente, algo shadowbrokery. Resignar-me ao papel de espectador normal durante

um evento incrível está me matando.
Tipo, eu deveria estar participando daquele tropo padrão onde eu participo do Julgamento
enquanto mantenho minha identidade escondida ou algo assim.
Você sabe, a parte em que eu faço uma grande exibição dos meus poderes, e
todo mundo vai, Quem é esse cara?!
Se isso fosse um torneio, seria legal. Infelizmente, porém, todo mundo só tem uma rodada aqui,
e depois de alguma pesquisa, descobri que seria muito difícil conseguir uma vaga mantendo minha
identidade em segredo. Eu considero entrar à força, mas acho que prefiro guardar isso para algo
mais importante.
À medida que luto com uma ideia incipiente após a outra, o evento prossegue gradualmente.
Às vezes é assim que acontece. Eu não consegui pensar em um plano decente ontem, e não é
como se eu estivesse esperando que algum golpe de gênio conveniente me atacasse na hora. E
mesmo que pareça que estou desistindo, ainda poderei me divertir da maneira normal. Este mundo
é curto em grande

eventos, então eu me vejo capaz de me divertir surpreendentemente. Eu até consigo jogar

meu caminho para um pouco de dinheiro de bolso.
Eventualmente, o sol desce e a atração principal finalmente começa. Uma luz brilhante
enche o terreno, e letras antigas se erguem do chão na arena.
Então as letras liberam uma cúpula de luz branca. A multidão vai à loucura.
Uma vez que o desafiante entra na cúpula, o Santuário escolhe um oponente apropriado
e a batalha começa. É isso. Ninguém nas alas pode interferir até que um lado ou o outro não
consiga continuar. Aparentemente, as pessoas até morreram.
A parte toda sobre ser forçado a lutar até que uma parte literalmente não possa mais me
fazer reavaliar os méritos de interpretar um personagem de fundo neste evento. Existe um
risco real de que minha verdadeira força possa ser descoberta se eu entrar.
Enquanto isso, o primeiro desafiante entra na cúpula após as apresentações.

Ele é algum tipo de cara durão da Ordem dos Cavaleiros.
Mas a cúpula não oferece resposta.
O homem amaldiçoa ao sair da arena.
Você não pode culpar o cara: a taxa de entrada é cem mil zeni,
afinal. E, aparentemente, há mais de 150 participantes este ano.
Faz sentido de certa forma. Passar no Julgamento da Deusa é supostamente uma
grande honra. Você ganha uma medalha comemorativa, e eu ouço todo mundo caindo em
cima de si mesmo dizendo, Você venceu o Julgamento da Deusa? Uau! Aqui está um
trabalho! ao vencedor.
Enquanto vejo os desafiantes subirem um a um, me pego imaginando quanto tempo vai
demorar até a vez de Alpha.
O primeiro guerreiro antigo que aparece para lutar é o sortudo desafiante número
quatorze.
Annerose é uma viajante de Velgalta, um país que valoriza a esgrima, e quando ela entra
na cúpula, a antiga escrita reage e começa a brilhar. A luz se funde em uma forma humanóide
- um guerreiro translúcido. Segundo os comentaristas, ele é Borg, um guerreiro dos tempos
antigos.
Os dois têm uma batalha bastante comum, e Annerose garante uma vitória bastante
comum. Eu estava muito animado para ver o que os guerreiros antigos poderiam fazer, então
estou chateado com o quão mundana a luta acaba.
Dedos cruzados para que os próximos sejam mais fortes.

À medida que o evento continua, percebo que eu estava errado. A própria Annerose é forte.
Oito guerreiros foram convocados neste momento, mas ela é a única desafiante que venceu até
agora. Quando penso assim, percebo que Borg deve ter sido um osso duro de roer também.
A noite passa e o grupo de desafiantes restantes é reduzido a apenas alguns.
Quando sinto que o evento começa a chegar ao fim, ouço o nome

do próximo concorrente é chamado.
“Nosso próximo desafiante é da Academia Midgar para Cavaleiros das Trevas: Cid Kagenou!”
Cid Kagenou? Quem é aquele? Espere... Sou eu!

Eu sou definitivamente o único Cid Kagenou que vai para a Academia Midgar para Cavaleiros
das Trevas, mas... eu definitivamente não me lembro de ter me inscrito.
“Vamos dar as boas-vindas ao nosso bravo contendor!”
Não! Pare! Pausa!
Uma onda de aplausos passa por mim. Alguém até assobia, e aplausos animados enchem
o estádio.
Não estou gostando da vibe daqui. Minha bochecha se contorce enquanto eu quebro meu cérebro.
Dada a situação, tenho três opções.
Opção um: posso desistir e ir lutar. Se nada acontecer, minha posição como ninguém está
segura, mas se algum guerreiro superpoderoso aparecer, corro o risco de ter meus poderes
descobertos.
Opção dois: posso fugir. Afinal, sou apenas um rando da Academia dos Cavaleiros das
Trevas. Ninguém sabe como eu pareço, então seria uma brisa. Infelizmente, eu irritaria a Igreja.
Se reclamarem com a minha escola, posso até ser expulso.
Opção três: eu posso causar uma tempestade de merda. Parece que esta é a minha única escolha.
Eu apago minha presença, correndo em alta velocidade para encontrar um esconderijo.

Depois de ter certeza de que estou sozinho, eu me transformo em meu disfarce de Sombra e
pulo no ar.
Eu sou um fervoroso crente na filosofia de que não há problema que você não possa se
livrar com uma explosão.

E nessa nota…
Iniciar Operação: Um Misterioso Fodão Causa uma Tempestade de Merda!

Quando aterrisso no topo da plataforma abobadada, meu longo casaco esvoaça atrás de mim.
“Meu nome é Sombra. Eu me espreito na escuridão e caço sombras…”
A multidão se agita.
“Memórias antigas dormem dentro do Santuário…”
O script antigo reage e começa a formar uma forma humanóide.
"E esta noite, vamos libertá-los..."
Eu saco minha katana de ébano e corto o céu noturno.
Nos assentos dos convidados, a boca de Beta está impressionantemente aberta.
"Sombra!!"
"Sombra?!"
“Mas—?!”
Percebendo que está prestes a chamá-lo de Mestre Shadow, Beta freneticamente se detém no
meio da frase.
Felizmente para ela, todos os outros na caixa de convidados estão com os olhos grudados em
Shadow, então ninguém a ouve. Alexia, Rose e até mesmo o arcebispo interino Nelson ficam
visivelmente abalados com a aparição de um intruso repentino.
Enquanto ela fecha a boca aberta, Beta começa a pensar. Isso não fazia parte do plano.
Ao mesmo tempo, porém, ela percebe algo. Ela sabe que seu amado mestre nunca tomaria
tais medidas sem uma boa causa. Deve haver algum motivo importante para as ações dele, e é o
trabalho dela como apoio dele descobrir o que é.
Um momento depois, Beta está calmo e controlado novamente.
O que ela deveria fazer?

Qual o melhor curso?

"Eu vejo. Então é Shadow”, murmura Nelson. “Eu não sei o que ele está tentando fazer, mas
os paladinos da Igreja estão posicionados ao redor da arena.
Você se superestimou, idiota. Não vamos deixar você escapar.”
Nelson dá a ordem para que os paladinos se reúnam.
Estes são cavaleiros escolhidos desde o batismo para proteger a Igreja. Cavaleiros normais
não podem nem começar a se comparar com sua força. Quando ela era criança, Beta se viu
lutando para derrubar um no processo de salvar um “Compatível”. Hoje em dia, é claro, ela nunca
deixaria algo tão impróprio acontecer.
"Por que Shadow está aqui...?" murmura Alexia.

“ Ele está bem? Espero que ele não fique desnecessariamente envolvido em tudo isso…”, diz
Rosa. Mantendo um olho em Shadow, ela examina incansavelmente a área.
De repente, a arena é inundada de branco.
As letras antigas piscam, então se unem na forma de um guerreiro.
Beta reúne a descrição minuciosa listada nas cartas antigas e a lê em voz alta.
“Aurora, a Bruxa da Calamidade…”

"Aurora? Impossível…"
As vozes de Beta e Nelson se sobrepõem.
Quando a luz se apaga, uma mulher fica em seu lugar. Seu cabelo é longo e preto, e seus
olhos são de um tom vívido de violeta. Ela usa uma túnica preta fina, e seu vestido roxo escuro e
pele pálida são quase translúcidos. Ela tem uma beleza artística, como se fosse uma escultura
que ganhou vida.
"Aurora? Quem é aquele?" Alexia pergunta a Nelson, ignorando deliberadamente Beta.
“Ela é a Bruxa da Calamidade. Há muito tempo, ela fez chover caos e destruição em nosso
mundo.”
"A Bruxa da Calamidade... eu nunca ouvi falar dela."
"Nem eu. Senhorita Natsume, você sugeriu que sim?" pergunta Rosa.
“Sim, mas pouco mais do que apenas o nome dela”, responde Beta.
O que era a verdade.
Aurora, a Bruxa da Calamidade. Cada vez que Beta descobre mais sobre a história antiga, o
nome de Aurora invariavelmente aparece. Mesmo assim, ela ainda não tem ideia do tipo de caos
que Aurora semeou ou da destruição que causou. Além dos mistérios que cercam Diablos, sua
história é a que o Shadow Garden está se esforçando mais para pesquisar.
E agora, ela está aqui pessoalmente. Este é um avanço maciço. Beta

retira seu bloco de notas do espaço em seu decote, então anota um esboço apressado de Aurora.
Então ela esboça Shadow se posicionando contra ela. Ela gasta consideravelmente mais tempo
no último.
“Reunindo ideias para seus romances?” Rosa comenta.
“…Algo nesse sentido.”
Depois de rabiscar “Master Shadow foi tão sublime como sempre”, Beta
fecha seu bloco de notas.
"Se você não se importar, você poderia me contar um pouco mais sobre Aurora?" pergunta
Beta flertando.
Nelson se enche de orgulho. “Dificilmente posso culpá-los por sua ignorância.
Na verdade, estou mais surpreso que a Srta. Natsume tenha ouvido falar dela. Apenas uma
pequena fração das pessoas está familiarizada com Aurora, mesmo entre a Igreja”, diz ele com um
sorriso. Seu olhar nunca deixa o decote espreitando da blusa de Beta. “Ainda assim, parece que
não precisaremos desses paladinos, afinal.
A sorte de Shadow parece ter acabado.
“A Aurora é realmente tão forte?” pergunta Rosa.
“Ela é a mulher mais poderosa da história registrada. Ela poderia esmagar alguém como ele
com uma mão amarrada nas costas. Infelizmente, porém, isso é o máximo que posso lhe dizer.”
Nelson fica quieto, como se dissesse Veja por si mesmo.

Beta fica indignada - não há dúvida em sua mente que seu senhor
sair vitoriosa, mas isso não quer dizer que ela está completamente livre de preocupações.
Aurora, a Bruxa da Calamidade, foi resiliente o suficiente para gravar seu nome nos anais da
história. Se a batalha contra esse inimigo cansar seu mestre, os paladinos podem aproveitar essa
oportunidade e…
É impensável... mas não impossível.
Além disso, tempo suficiente se passou para Beta ter uma vaga ideia do plano de Shadow.
Ele mencionou algo sobre liberar memórias antigas adormecidas no Santuário. Ele agiu para
chamar Aurora. Deve haver algum tipo de mérito em fazê-lo.
Se seu mestre julgou Aurora como a chave para tudo isso, Beta pretende seguir sua liderança.
Beta toca suavemente a marca de beleza em sua bochecha. Esse é o sinal que indica uma
mudança de planos. Espreitando em algum lugar na área, Epsilon provavelmente pegou sua deixa.
Mesmo que ela não tenha, Beta está confiante de que Epsilon agirá adequadamente.

“Está prestes a começar.”

Instigada por Nelson, Beta volta seu olhar para a arena. Lá, ela vê Shadow com sua katana
de ébano na mão e Aurora com os braços cruzados e um sorriso descontraído. Isso a faz
parecer tão viva e bonita, é difícil acreditar que Aurora é composta de nada além de memórias
distantes.
“Acho difícil acreditar que Shadow cairia tão facilmente…”, sussurra
Alexia. Sua expressão é séria, e ela está observando Shadow de perto.
Beta fica levemente impressionada. Pelo menos Alexia não é totalmente cega.
O ar no estádio está tenso. O silêncio é sufocante.

Sombra. Aurora. Eles continuam parados ali, olhando um para o outro.
Talvez este momento seja crítico para eles. Talvez eles estejam cada um tentando obter
uma leitura do outro.
Finalmente, com um ar de aparente relutância, a batalha começa.
Eu não me sinto assim há muito tempo.

Enquanto estou de frente para a mulher de olhos violetas, sorrio por baixo da máscara.
Ela está sorrindo também.
Não há dúvida em minha mente de que ela sente o mesmo que eu.
Na minha opinião, cada batalha é uma conversa.

Um tremor na ponta de sua espada, uma mudança no olhar, a posição dos pés... Há um
significado a ser encontrado em todas essas pequenas coisas, e buscar esses significados e
descobrir a melhor forma de lidar com eles é o que as lutas são.
Não é exagero dizer que os mais habilidosos em combate detêm o poder de perceber
propósito nas menores ações e preparar uma resposta superior.


É por isso que eu penso nisso como uma conversa.

Com habilidades de comunicação mais fortes, você pode antecipar mais à frente, permitindo
que você responda adequadamente, o que eles podem adivinhar antes que você possa seguir e
reagir, e assim por diante, em uma troca interminável.
Por outro lado, se suas habilidades de conversação estiverem faltando, ou se houver uma
diferença muito grande entre você e o outro cara, você não será capaz de iniciar um diálogo em
primeiro lugar.
Um lado, ou às vezes até ambos, agirá por impulso até que a luta termine.
Isso não é conversa. Não é nem um processo. Apenas um resultado. Na minha opinião, se
você não está planejando ter uma discussão, é melhor ir em frente e decidir sua luta com um bom e
velho jogo de pedra-papel-tesoura.
Delta, estou falando com você aqui. Suas regras deixavam o rock vencer o papel e a tesoura.
Dito isto, dificilmente estou em posição de falar. Faz uma eternidade desde que eu tive qualquer
coisa parecida com uma conversa.
Ao contrário da Delta, porém, eu pelo menos tento me comunicar…
sempre termina comigo tocando rock e batendo na cara deles.
É por isso que essa garota está me deixando mais excitada do que há algum tempo. Ela está
me observando. A ponta da minha espada, meu olhar, meu trabalho de pés...
Enquanto ela finge sorrir com indiferença, ela está observando cada movimento significativo que eu
faço.
Acho que vou chamá-la de Violet. Minha querida e amada Violeta.
Nos primeiros momentos, nossa conversa consiste em apenas olhar um para o outro.
Aos poucos vamos aprendendo. Ela é do tipo que gosta de manter distância, e eu sou
fundamentalmente o tipo de cara que gosta de acompanhar o ritmo do meu oponente. Eu
definitivamente não sou do tipo que gosta de esmagar as pessoas com minha pedra.
E por isso, começo nossa conversa cedendo a iniciativa.
Depois de você, eu insinuo.
No momento seguinte, puxo minha perna da frente para trás.
Ao fazer isso, algo como uma lança vermelha explode do chão onde meu pé estava.
Eu recuo meio passo. Tenho que dizer que não esperava que seu primeiro movimento viesse
de baixo de mim.
A lança vermelha se divide em duas, correndo para mim de ambos os lados.
O primeiro passo é observar.

Quero julgar sua velocidade, mobilidade e capacidade destrutiva.

Por essas razões, evito a lança à minha esquerda, depois bloqueio a da minha direita com minha
katana. O impacto tem peso. É definitivamente o suficiente para me matar.
A lança desviada começa a se dividir novamente. Provavelmente existem mil

fios vermelhos agora, e todos parecem afiados como agulhas.
Então, eles convergem para a minha posição.
Eu reúno magia em minha lâmina e varro todos eles, obliterando
a lança vermelha completamente.
“Um enxame de mosquitos nunca pode derrubar um leão”, digo a ela.
Violeta irradia com graça. Voltamos a nos olhar um pouco.
Com habilidades de comunicação mais fortes, leva menos tempo para avaliar os outros
parte, incluindo a sua condição na maior parte.
Eu sei como essa batalha vai acabar. Violet provavelmente também.
De repente, o silêncio é quebrado quando uma série de lanças tão grossas quanto troncos explodem
do chão.
São nove no total.
Eu sou capaz de desviar dos largos, mas eles podem mudar sua forma como tentáculos e continuar
vindo – tentando me apunhalar com lanças, me envolver com cordas, me morder como mandíbulas.
É assim que ela gosta de lutar: um jogo letal e unilateral com aqueles
tentáculos que mudam de forma.
Continuo observando. Enquanto observo como as antenas operam, eu refino minha
movimentos.
Ao fazer isso, sou capaz de remover qualquer movimento desnecessário quando me esquivo.
Passos completos se transformam em meios passos. Dois movimentos se transformam em um.
Mesmo que eu os evite para sempre, não posso vencer, mas a evasão é necessária primeiro
passo para o contra-ataque.
Quanto menos eu tiver que me mover para desviar, mais rápido meu contra-ataque subsequente
pode vir.
Eventualmente, minha evasão e meu contra-ataque vão coincidir.

Com um único passo, eu me coloco diretamente na frente de Violet.
Em algum momento, uma foice aparece em suas mãos. Ele se apega a mim.
Enquanto repelo o golpe com minha katana, dou um chute na perna dela.
Uma espada de gosma se estende da ponta do meu pé e a empala. Ultimamente, tenho usado
principalmente como um suporte para quando quero ser teatral, mas é

inestimável contra inimigos fortes como forma de desequilibrá-los.

Por uma batida, ela para de se mover, e um momento é tudo que eu preciso.
Violet sorri, aceitando o resultado.
"Eu queria lutar com você com toda a sua força."
Enquanto sangue fresco jorra pelo ar, eu sussurro em voz baixa que só Violet pode ouvir.
“Como eu disse, Shadow não tem uma perna para se apoiar”, diz Nelson com orgulho.
Alexia o ignora.
Desde o início da batalha, Aurora vem empurrando Shadow sem parar. Alexia olha espantada
para a velocidade aterrorizante dos tentáculos vermelhos.
Essas coisas são diferentes de qualquer arma que ela já viu. Eles mudam de forma tão
livremente, é como se fossem uma extensão do próprio corpo de Aurora. Ela provavelmente
poderia até estendê-los ainda mais longe e conduzir um grupo inteiro através
de uma vez só.
Qualquer um que insistisse em lutar contra ela com uma espada estaria condenado desde o
início.
Então este é o poder das antigas técnicas de batalha. Alexia é forçada a admitir
ela não seria páreo para Aurora.
“Ele é mais persistente do que eu esperava, mas a diferença de habilidade é clara.”
Você está errado. Alexia silenciosamente rejeita a observação de Nelson.
Embora possa parecer que Shadow está sendo empurrado para trás pelo ataque de Aurora,
ele ainda não tentou atacar ainda. Ele está apenas observando, fazendo um balanço desse
ataque desconhecido.
Aurora é forte, não se engane. Ela é poderosa o suficiente para dar
Shadow uma luta decente, afinal.
Mas aquelas lanças vermelhas ainda não o tocaram.
“Um enxame de mosquitos nunca pode derrubar um leão.”
Enquanto Shadow fala, ele explode mais de mil espinhos finos em um único golpe.
As lanças vermelhas se reagrupam em postes grossos e correm para Shadow de todos os

instruções.
Eles zumbem no ar enquanto chovem sobre ele com força suficiente para matar um leão,
dividindo-se e rangendo para ele como presas.
Mas eles simplesmente não conseguem se conectar.
Muito pelo contrário - a cada passagem, as evasões de Shadow ficam mais suaves.
Cada vez que parece que eles não podem ficar mais eficientes, eles o fazem.
A cada momento, Alexia pensa que a batalha atingiu seu ápice, apenas para
ser substituído por um cume ainda mais alto no próximo.
"Incrível…"
"Como sempre…"
Alexia e Natsume sussurram em uníssono.
Os verdadeiramente fortes são capazes de levar seus oponentes a um impasse apenas com
a defesa. O instrutor de Alexia ensinou isso a ela uma vez.
Esta luta é um excelente exemplo.
“O que você está fazendo, sua bruxa estúpida? Acabe com ele já!” Nelson grita em um tom
tingido de irritação.
Mas o momento passou.

Aurora não é mais capaz de parar Shadow.
A luta foi decidida em um piscar de olhos.

Alexia só conseguiu entender uma fração da troca.
Shadow entrou, Aurora balançou a foice e, antes que Alexia percebesse, havia sangue por
toda parte.
E quem tinha caído... era Aurora.
O resultado foi rápido e insatisfatório. Era como ver um leão quebrar o pescoço de um
cordeiro.
Ninguém poderia dizer o que Shadow tinha feito ou o que aconteceu naquela troca final.
Por isso foi tão decepcionante.

O estádio está em silêncio, como se aquela luta feroz nunca tivesse acontecido.
“Ela... acabou de perder? Isso é impossível! Ela estava no ataque!” grita Nelson.
Ele provavelmente pensou que Aurora era a favorita até o último

momento.

Quando as mesas giram no espaço de um único instante, leva um minuto para as pessoas
processarem a situação. Nelson não está sozinho nisso. A maioria dos espectadores ainda não tem
certeza de que não confundiu o derrotado com o vencedor.
"O que acabou de acontecer? Não há como Aurora perder! Ela é...!”
O longo casaco de ébano de Shadow esvoaça atrás dele enquanto ele salta para o céu noturno.
“P-pare aí! Depois dele! Não o deixe escapar!” chora Nelson depois de voltar a si.
Os paladinos confusos se levantam em movimento e correm atrás de Shadow.
Alexia de repente percebe que está prendendo a respiração. Enquanto ela expira,
ela tenta memorizar o trabalho de espada de Shadow para não esquecê-lo.
"Seus truques são tão surpreendentes como sempre..." A voz de Rose escapa dela como um
suspiro.
Assim que Alexia está prestes a concordar, uma luz ofuscante entra na arena.



Capítulo 2
Investigando o Santuário!
Rose estreita os olhos e espera que a luz se apague.

Uma enorme porta branca surge em seu lugar.
"O que é aquilo…?" sussurra Rosa. "Está abrindo...?"
Isso é. Lenta mas seguramente, a porta se abre, brilhando fracamente.
Faz uma visão bastante estranha.
“Impossível… O Santuário respondeu?” murmura Nelson, audivelmente espantado.
"O que você quer dizer com isso?" pergunta

Rose "Como você sabe, hoje é o único dia do ano em que a porta do Santuário se abre."
"Mas eu ouvi que a porta estava localizada dentro de sua igreja."

“É verdade, há um na igreja. Mas não é o único. Dependendo de quem bate, existem
várias portas que o Santuário pode enviar para recebê-los. A Porta Não Solicitada, a Porta
Acenando, a Porta Acolhedora... E até entrarmos, não se sabe qual é”, responde Nelson.
Seu olhar está fixo no portal branco. “Agora que as coisas chegaram a isso, não podemos
permitir que o Julgamento da Deusa continue. Retire os espectadores do terreno.”
Ao receber as ordens de Nelson, os oficiais começam a dirigir o público

fora. Os convidados especiais começam a sair também.
Durante todo o tempo, a porta continua a se abrir.
“Não deixe ninguém se aproximar!” late Nelson. Uma vez que a porta está aberta

o suficiente para uma pessoa passar, ele chama Rose e os outros. “Por favor, evacuem as
instalações.”
Ao fazê-lo, Rose desembainha sua espada. Alexia faz o mesmo, e os dois ficam de
costas um para o outro enquanto preparam suas lâminas.
"O que você está…?!" grita Nelson, perturbado. Quando ele olha ao redor, ele descobre
que um grupo de pessoas vestidas de preto já os cerca.
Mesmo Rose e Alexia percebem apenas um momento antes de Nelson.
Uma voz clara e sonora soa. "Desculpe. Vou ter que pedir que todos fiquem lá até que
a porta se feche completamente. O orador é uma mulher cuja vestimenta é visivelmente
diferente das outras.
"Você... você é do maldito Jardim das Sombras?!"
Em seu roupão, a mulher dá um passo à frente de seus companheiros de macacão
preto e caminha graciosamente em direção à porta.
Por um momento, seu olhar se volta para Rose e Alexia.
Seus ombros estremecem e suas espinhas congelam, prendendo-os juntos.
Ela é forte...!
Seu olhar carrega consigo uma intensidade aterrorizante, e sua presença é tão
avassaladora que parece que ela comanda a própria noite.
Rose e Alexia consideram que Shadow está ultrapassando os limites da força, mas essa
mulher pelo menos alcançou seu equilíbrio. Isso eles sabem.
“Epsilon, deixo o resto para você. E quanto às duas princesas, seja bom.”
“Entendido, Alfa.”
“Pare aí mesmo! Eu não vou deixar você entrar no Santuário!!”
Ignorando os gritos de Nelson, a mulher chamada Alpha desliza pela porta da luz.
"Ah, esse é o Alfa..." Rose ouve Alexia murmurar. Ela mal se segura de chorar: "Você a
conhece ?!"
“E o que você pretende ganhar com tudo isso?” pergunta Alexia.
“Tudo o que queremos de você é se afastar até que a porta desapareça. O arcebispo
interino Nelson virá conosco”, responde a mulher curvilínea chamada Epsilon.
Ao ouvir seu nome, Nelson começa a entrar em pânico. “O que vocês são
planejando fazer com o Santuário?”
“Não é uma questão do que estamos planejando fazer, mas do que esperamos
encontrar. Faça o que dizemos e ninguém precisa se machucar.” Epsilon segura Rose e

Alexia afastada apenas com o olhar. Seus olhos são como lagos parados, e eles estão focados
vigilantemente nos dois.
Ela é forte também. Não na mesma medida que Alpha, mas ela tem aquela intensidade que só os
poderosos possuem.
Dito isso, se fosse necessário…
“Se você se mexer, o que acontecer com ela estará em suas cabeças.”
Epsilon sente claramente sua hostilidade. Ela está olhando diretamente para Natsume, que foi
capturado por uma das mulheres de preto.
"E-eu sinto muito..." Natsume lança seu olhar para baixo se desculpando.
"Senhorita Natsume...!!"
Vendo Natsume sufocando as lágrimas, Rose sente seu peito apertar.

Sua capacidade de revidar foi neutralizada... ou assim ela pensa.
"Nós poderíamos simplesmente abandoná-la", sugere Alexia baixinho o suficiente para que apenas
Rose possa ouvir.
"Absolutamente não." O veto de Rose é firme.

“Honestamente, estaríamos melhor. Eu não confio nela.”
“Absolutamente não, eu disse.”
Enquanto os dois discutem para frente e para trás, a porta do Santuário pára
abertura. Desta vez, está fechando.
Lenta mas seguramente, ele fecha.
O grupo de preto entra pela porta um após o outro, arrastando Natsume
e o arcebispo interino Nelson junto com eles.
Rose e Alexia não podem fazer nada além de esperar e assistir.
Seus inimigos não mostram aberturas.
Os membros do grupo de preto não são apenas poderosos por conta própria, eles também estão
trabalhando juntos em perfeita harmonia. Movendo-se em unidades de três mulheres, elas podem
cobrir as costas umas das outras. Mesmo que Alexia e Rose encontrassem uma rachadura em sua
armadura, está claro que seus adversários a fechariam imediatamente. O trabalho em equipe do grupo
é polido a um brilho.
A porta continua fechando.
"Não! Por favor! Não me machuque!” Enquanto ela está sendo empurrada pela porta, Natsume
solta um grito de dor.
“Senhorita Natsume!!”
“E-eu vou ficar bem! Por favor, não se preocupe comigo!” Natsume bravamente grita, sua voz
trêmula, enquanto ela é arrastada pelo portal.
Rose a observa ir com lágrimas nos olhos.

Ela ouve alguém murmurar: “Pesado, suspeito, suspeito”, mas opta por ignorá-lo.
Os últimos a se mexerem são Epsilon e Nelson, amarrados.
Depois de olhar ao redor para ter certeza de que tudo parece normal, Epsilon vai para a porta com
seu cativo a reboque.
Mas ele resiste, distraindo Epsilon momentaneamente.
Isso acontece em um flash.
Uma sombra escura desce e corta Epsilon.
“Excelente trabalho, Executioner Venom !!” Nelson explode com uma risada.
Enquanto Epsilon se vê sendo cortada, sua concentração está no auge.

Embora ela tenha sido pega completamente de surpresa, suas habilidades são afiadas ao ponto
em que ela é capaz de dobrar o torso para trás para evitar o golpe.
No entanto, esse movimento dá origem à tragédia.
A vida de Epsilon passa diante de seus olhos.

Ela se lembra de ser uma elfa de porte nobre, tornando-se uma “possuída” e sendo deixada de
lado e caçada por seu povo.
Então, ela se lembra do dia em que sua vida começou de novo.
Naquele dia fatídico em que Shadow a resgatou, tudo que Epsilon pensava
ela sabia que desmoronou ao seu redor, e sua vida recebeu um novo significado.
Desde a infância, Epsilon era obstinado. Ela nunca duvidou de sua excepcionalidade, e sua
personalidade era tal que ela não podia deixar de mostrar seus talentos.
Ela veio de uma família abastada, e sua beleza, inteligência e talento em artes marciais foram o
auge de sua geração.
Embora ela tivesse muito orgulho, ela sempre teve as habilidades para apoiá-lo
acima.
Talvez fosse esse o motivo.

O dia em que ela se tornou uma das possuídas, o momento em que ela perdeu
tudo, ela foi atingida por uma profunda dor.
Ela havia perdido a razão de viver, mas também não tinha coragem de morrer.

Naquele dia, enquanto ela arrastava sua carne podre por uma trilha na montanha,
Shadow apareceu diante dela.
"Você busca poder...?"
Sua voz era profunda, como se ecoasse de um abismo sem fundo.
A mente de Epsilon estava confusa, e ela pensou que talvez tivesse tropeçado em
um demônio.
Mas ela desejava o poder mesmo assim.
Com poder, ela poderia se vingar de todos aqueles que a abandonaram.
Ela poderia torturá-los até a morte. Fazê-los se arrepender do que fizeram com ela.
"Então eu vou conceder a você ..."

E com isso, ela se viu envolvida em magia suave com um tom violeta azulado.
Mesmo agora, ela nunca tinha esquecido sua luz ou seu calor.
A luz quente e curativa parecia quase nostálgica, e antes que Epsilon percebesse,
ela começou a chorar.
Naquele dia, Epsilon estava fraco, feio e patético. No entanto, Shadow a salvou de
qualquer maneira.
“Se você deseja descer à loucura em meio a um mundo de mentiras, então faça isso.
No entanto, se você deseja ver a verdadeira face do mundo... então me siga.”
E Epsilon o perseguiu.
Depois de perder tudo, ela tinha sido horrível. Mas uma vez que ele salvou isso
versão dela, ela sentiu como se ele tivesse reconhecido seu verdadeiro eu.
Ela não precisava de aula.
Nem precisava de beleza nem orgulho de seus talentos.
Havia outras coisas que eram mais importantes.
Depois de descobrir a verdadeira natureza do mundo e conhecer seus quatro
antecessores, no entanto, ela alterou essa avaliação.
Era verdade: ela não precisava de sua herança, mas o talento era essencial.
E suas habilidades de combate premiadas a colocaram em segundo lugar.
Além disso, os slots acima dela eram ocupados por monstros e super-humanos
impecáveis que ela não tinha chance de superar.
O intelecto que ela considerava tão altamente era o segundo por baixo também.
Os gênios antes dela destruíram sua confiança.
Mesmo quando se tratava de ser bem-arredondada, ela foi derrotada por perfeitos

espécimes e máquinas humanas que nunca cometeram erros.

Nesse ritmo, não sobraria nenhum lugar para ela se destacar.
Exceto beleza.
Para Epsilon, sua aparência era essencial. Seu amado mestre era um homem, afinal.
Quando ela avaliou sua atratividade objetivamente, ela percebeu que estava indo para uma
batalha difícil.
Se os rostos fossem o único critério relevante, Epsilon não tinha nada com que se preocupar,
mas tinha que considerar o futuro. O fato era que as mulheres de sua família haviam sido
categoricamente amaldiçoadas com peitos pequenos e achatados.
Assim como os homens lamentam os cabelos de seus antepassados, Epsilon também

lamentou sua linhagem de peito. Ela sabia que se as coisas continuassem como estavam,
inevitavelmente chegaria o dia em que ela sofreria uma derrota esmagadora.
E assim, quando Epsilon encontrou uma certa coisa pela primeira vez, ela sentiu como se
tivesse sido atingida por um raio.
O body de slime.
Levou apenas um olhar para ela perceber as possibilidades contidas nele, e seu coração
instantaneamente pertenceu ao terno.
Embora ela normalmente prestasse atenção em cada palavra de Shadow, ela não prestou
um pingo de atenção quando ele estava explicando o macacão de gosma para ela. Ela não
conseguia tirar os olhos disso.
Ela percebeu algo.
Ela poderia empurrar aqueles filhotes para cima.
Levou apenas três dias antes que ela pudesse controlar a roupa de gosma como quisesse.
Daquele dia em diante, ela usava o body de slime em todos os lugares sob o pretexto de
praticar seu controle sobre ele e, pouco a pouco, foi adicionando volume ao peito.
O progresso foi pouco a pouco, para não levantar suspeitas, mas uma
smidgen audaciosamente, porque ela era, afinal, uma menina em crescimento.
Uma vez que eles ficaram razoavelmente grandes, porém, ela notou algo.

Eles se sentiam errados ao toque.
No final do dia, o lodo ainda era lodo. Seus seios pareciam diferentes da coisa real, e a
maneira como eles se moviam também não estava certa. Daquele dia em diante, Epsilon
observou Beta como se estivesse realizando reconhecimento em um inimigo e, alguns dias
depois, ela conseguiu controlar perfeitamente seu lodo para replicar o movimento e a sensação
do negócio real.
A essa altura, o controle de Epsilon sobre sua magia havia superado em muito o de Alpha.
Embora os outros reconhecessem sua superioridade e a chamassem de Epsilon

a Fiel, há muito ela havia parado de se importar com isso.
Em vez disso, ela observou Beta com um olhar perspicaz, tremendo o tempo todo.
Como o dela continuou crescendo?!
Isso exigia a guerra: uma batalha sem honra ou humanidade entre os
natural e o artificial.
No final, Epsilon aumentou um pouco mais e acabou saindo vitorioso.
A humanidade é uma fera que sempre triunfa sobre os horrores da natureza.
No entanto, o preço por essa vitória foi alto.
Naquele dia, quando Epsilon viu seu reflexo em um espelho e perdeu o pequeno pingo de
orgulho que havia recuperado, ela percebeu algo.
Suas proporções estavam erradas.
Para seu desânimo, sua constituição era pequena e delicada.

No entanto, Epsilon colocou sua mente para trabalhar e, eventualmente, encontrou uma
solução.
Tudo o que ela precisava fazer para equilibrar sua figura era aumentar sua bunda também.
No final, porém, ela não parou apenas na bunda, que ela usou lodo para remodelar. Ela
apertou e espartilho sua barriga. Ela usou palmilhas de slime para alongar as pernas e atingir
as melhores proporções. Ela... Levaria uma eternidade para listar todas as pequenas coisas.
Em suma, ela usou o body de slime para obter a figura perfeita.

Exigiu um esforço incalculável, estar constantemente em guarda sem que ninguém
soubesse e, no processo, ela desenvolveu a presença de um detestável

digno rival.
Mais do que tudo, porém, foi uma demonstração de seus sentimentos por seu amado mestre.
A precisão da Epsilon nada mais era do que um subproduto desse trabalho. Seu verdadeiro
poder era a incrível proteção física que suas muitas camadas de enchimento de lodo forneciam.
O flashback termina.
A sombra arrebatadora derruba sua lâmina.

Quando isso acontece, a cristalização de todo o trabalho duro da Epsilon é cortada.
Os dois pedaços mais macios da roupa de gosma voam no ar.

Nesse momento, Epsilon desperta.
Isso não pode estar acontecendo aqui...

Não…!
Ela se recusa a ser exposta por sua merda!!
Ao manipular os restos de magia deixados nos dois pedaços voadores, Epsilon

força-os a manter a sua forma.
Para o olho treinado, sua habilidade de manipular a magia uma vez que ela deixa seu corpo
é o suficiente para tirar o fôlego.
Ao mesmo tempo, ela puxa aquela magia de volta para ela, instantaneamente aderindo ao
blobs de volta à sua posição original.
Manter esse nível de controle perfeito em um piscar de olhos - é nada menos que sobre-
humano.
Como toque final, ela os faz balançar do jeito que os seios de verdade fariam.
Tal é o poder de Epsilon, o Fiel.
“Excelente trabalho, Carrasco Venom… Hmm?” Nelson dá outra olhada em Epsilon.
Ela deveria estar em pedaços sangrentos, mas ela está lá

sem um arranhão nela.
Na verdade, muito pelo contrário.
"Veja alguma coisa…?!"
"Huh…?"

O que há com essa intensidade aterrorizante dela?!

Os joelhos de Nelson começam a chacoalhar.
"Você... viu alguma coisa?"

“Ahhh... N-não! Nada…!"
“E vocês dois?” A pergunta de Epsilon é dirigida a Rose e Alexia.
Ambos balançam a cabeça.
"Bom. Agora vem."
Epsilon agarra Nelson pela nuca e o arrasta.
"Ahhh! O que você está fazendo, Executioner Venom?! Se apresse e me salve!!"
"Se você quer o Executor..." Epsilon se inclina e fala direto para ele.
A orelha de Nelson. “…Eu já o matei.”
A cabeça do Executor bate no chão.
“AAAAAAH!!”
Com Nelson a reboque, Epsilon desaparece atrás da porta.
Está quase fechado.
Um momento antes de fechar, mais uma pessoa corre para a frente.
“Alexia?!”
Ignorando a advertência de Rose, ela desliza para dentro da brecha.
“Oh, céus!”
Rose corre atrás dela e cai para dentro. Imediatamente depois, a porta se fecha.
Em seguida, desaparece, deixando para trás um leve brilho.
“Acham?!”
Rose pousa em cima de algo estranhamente macio.
Balançando a cabeça e sentando-se, ela descobre que há duas mulheres presas
embaixo dela.
"Oh, sinto muito."
"Rose, você pode, por favor, sair de cima de mim o mais rápido possível?"
“Princesa Alexia, peço que evite me tocar.”
As mulheres em questão são Alexia e Natsume, ambas

olhando um para o outro, apesar de sua situação.

No momento em que Rose se levanta, os dois instantaneamente se separam e desviam o olhar
um do outro.
Perceber que o par está em más condições faz Rose se sentir pior.
"Você realmente não deveria lutar... Oh." Depois de chamá-los, Rose finalmente
percebe que as pessoas estão olhando para ela.
Eles estão ocupando um espaço escuro e cheio de correntes de ar, cercados por todos os lados
por mulheres de preto. Alpha, Epsilon e o Nelson capturado estão entre eles.
"Hum, bem... você vê..." Rose levanta os braços, percebendo que lutar não a levará a lugar
nenhum. Ela força um sorriso na tentativa de demonstrar que não é hostil.
Ao lado dela, Natsume está se encolhendo lamentavelmente. Quando Rose decide que precisa
para agir, Alexia dá um passo à frente.
"Eu sinto muito. Tropeçamos e caímos. E quando o fizemos, ora, havia uma porta bem ali.
Realmente não foi nossa culpa.”
É nesse momento que Rose aprende que não ter vergonha pode ser persuasivo por si só.
Alexia obviamente está mentindo, mas ninguém pode gastar o esforço de chamá-la, especialmente
porque ela está falando com a atitude arrogante de um lorde demônio que conquistou o mundo.
Qualquer que seja. Vamos apenas deixá-la ter isso, todos eles pensam enquanto olham para ela.
“Se você concorda em se comportar, você pode fazer o que quiser. Na verdade, você
provavelmente tem o direito de saber algumas coisas — diz Alpha, lançando um olhar para Alexia.
Então, por ordem dela, o grupo de preto se espalha.
“Viva!” diz Alexia enquanto ela calmamente bombeia o punho.
Os únicos restantes são Alpha, Nelson, Rose, Alexia, Natsume e um
outra mulher não identificada de preto. Ela não é Epsilon, no entanto.
“O que vocês pretendem fazer aqui?” Ainda preso pela mulher de preto, Nelson olha para Alpha.
Por baixo da máscara, a elfa sorri. “Dizem que o grande herói Olivier uma vez cortou
do braço esquerdo de Diablos, o demônio, e o selou aqui.
"E? O que? Você veio procurar o braço?” Nelson ri.
“Isso parece divertido, mas... não é isso que estamos aqui para descobrir. Nos queremos
aprenda mais sobre o Culto de Diablos.”
Alexia visivelmente se encolhe com a menção da organização. Rosa lança um

olhar de soslaio para ela e vê que seu olhar ficou duro.

"O que você está falando…?"
“Eu sabia que você não seria capaz de nos dizer nada. É por isso que tivemos que
vir ver por nós mesmos, por que tivemos que vir em busca da verdade – escondida
desde o início nas sombras da história.” Alpha se vira e começa a caminhar em direção
a uma grande estátua de pedra. Seus saltos ecoam por toda a câmara espaçosa. “Uma
estátua do grande herói Olivier, eu vejo.”
Ao ouvir Alpha, Rose inclina a cabeça para o lado. “Olivier...? ele não é
deveria ser um homem?”
Ela está certa - Alpha se referiu a uma estátua de uma mulher segurando um
espada no alto. Ela é linda, com a divindade feroz de uma Valquíria.
“Temos uma compreensão geral do que aconteceu. No entanto, ainda há alguma
incerteza: as verdades históricas, o objetivo real do Culto e”—Alpha estende a mão em
direção à estátua e acaricia suavemente seu rosto—“por que o rosto de Olivier é idêntico
ao meu”.
Alfa se vira. A máscara que cobria seu rosto desapareceu.
"Você é um elfo...?" alguém murmura. Não está claro quem.
No entanto, como sua respiração é coletivamente tomada por sua beleza, todos eles
perceber algo. O rosto de Alpha parece o reflexo do espelho de Olivier.
"Impossível! Você é aquele elfo que… Mas a possessão deveria ter matado você…”
"Ver? Afinal, você sabe do que estou falando.”

“…!” Nelson rapidamente se cala.
“Nós também sabemos a verdade sobre os possuídos. Para um culto que quer
controlar a sociedade, isso deve ser um espinho no seu lado, não?”
Nelson olha para baixo, recusando-se a responder.
Rose não consegue entender a conversa deles. No entanto, parece que Alexia está
entendendo um pouco, e as coisas que Alpha está dizendo certamente não soam como
um absurdo.
É difícil acreditar que essas duas organizações poderosas estão se interessando
por arqueologia só porque. Deve haver algum motivo importante. O Jardim das Sombras
deve ter uma agenda, e o Culto de Diablos deve ter um de seus
ter.
O recente ataque em sua escola imediatamente flutua para a frente da Rose's
mente. Não há como não ter relação com tudo isso.
Uma guerra entre duas organizações poderosas está se desenrolando nas sombras.

Rose estremece com essa percepção.

Se o conflito se tornar mais intenso, Rose duvida fortemente que os funcionários desinformados
do governo sejam capazes de lidar com isso.
“Nós suspeitamos que o objetivo do Culto não é tão simples quanto ressuscitar um demônio.
No entanto, não temos certeza. É por isso que viemos para ver por nós mesmos.” Enquanto ela
fala, Alpha canaliza magia na estátua. À medida que sua magia surge, o próprio ar começa a
vibrar.
“…Você é um dos possuídos. Seus poderes. Você acordou sozinho...?”
Quando Rose vê a quantidade excepcional de magia em ação, um calafrio percorre sua

espinha. Se aquela mulher voltasse seu poder contra a nação, seriam necessários muitos recursos
militares para detê-la.
“Houve uma grande batalha aqui no passado. O herói selou o demônio e muitas vidas
valorosas foram perdidas. Depois, a magia do demônio e a dos guerreiros se entrelaçaram,
prendendo todas as memórias que haviam perdido seus destinos. Esta terra é um lugar de
descanso para essas memórias antigas e a ira daquele demônio. Um cemitério.”
A estátua começa a brilhar, reagindo à magia. Letras antigas sobem à sua superfície e as
cores começam a se espalhar por ela.
“Olivier, nosso grande herói, eu sabia que você responderia ao meu chamado.”
E lá está Olivier, a cara de Alpha.
“Impossível... Isso não pode ser...” As pernas de Nelson tremem.
Olivier vira as costas para eles e começa a andar. Seu destino se enche de luz e, em pouco
tempo, ilumina toda a área.
"Agora, então. Vamos fazer uma pequena viagem ao mundo dos contos de fadas.”
A voz de Alpha é a última coisa que eles ouvem antes que o mundo seja inundado de luz.
Ao derrotar Violet, eu corri para longe de meus perseguidores, fugi de Lindwurm completamente
e me refugiei nas montanhas. Apenas para estar seguro.
Depois de decidir que a costa provavelmente está limpa, eu volto para minha roupa normal e
solto um suspiro de alívio.
Parece que consegui de alguma forma. De volta ao estádio, o

a única coisa que alguém está falando tem que ser Shadow, o misterioso fodão.
Que ninguém da Academia dos Cavaleiros das Trevas deve ser apagado da imaginação do público
há muito tempo.
Fiz todas as paradas hoje, então acho que vou voltar, dar um mergulho nas fontes termais e ir
para a cama. Assim que me levanto para sair, porém, uma porta estranha aparece de repente bem
na minha frente.
Uma porta suja está flutuando no meio das montanhas. Huh. E está coberto de manchas
escuras. Sangue claramente seco.
"O que é isso?"
Isso é desonesto ao extremo. Mesmo eu sei melhor do que mexer com isso.
Eu giro no meu calcanhar.
"Ei!"
Eu me viro novamente.
"De jeito nenhum."
Eu salto para trás.
“Você é de verdade?”
A porta está me seguindo... com uma vingança!
Não importa o quão longe eu esteja disso. Não importa para que lado eu me vire.
Não importa se eu fizer cem saltos mortais seguidos. A porta continua aparecendo na minha frente.
Acho que isso só deixa uma escolha.

“Hora de cortar 'n' dados.”
Assim que isso sai da minha boca, eu desembainho minha espada e corto a porta ao meio.
Mas... no momento em que eu o corto, ele volta ao normal.

Eu guardo minha katana e penso.
Obviamente, não posso voltar para a cidade com esta porta de aparência decadente a tiracolo.
Ficaria como um polegar dolorido.
E o que é isso mesmo? Eu não sinto mais ninguém por perto, então duvido
é algum tipo de brincadeira estranha. E não há nada por trás disso.
“É, tipo, a versão deles de Anywhere Door de D—remon?”
Esta porta está agindo muito desesperada, então, se eu entrar, imagino que tudo isso será
resolvido. Eu realmente só quero mergulhar na fonte termal e encerrar o dia, no entanto.
Eu dou trinta segundos de pensamento sério, então chego a uma decisão.

Multar. Qualquer que seja. Vamos acabar com isso.

Quando abro a porta, sou recebido por um abismo escuro que me faz sentir como se fosse ser
sugado. Rezando para que isso não seja aquele tropo onde eu morro no momento em que entro, dou o
salto.
Encontro-me em uma sala construída de pedra.

É bem estéril. Há apenas uma porta e uma mulher presa à parede. Oh, ei, é Violet.
"'Sup", eu digo a ela. Ela olha para mim, e seus olhos se arregalam de surpresa.
“… 'Sup,” ela eventualmente imita. “Pouco tempo sem ver.”
“Uh-hum. Ei, foi você quem me chamou aqui?”
"'Chamado'…? Eu certamente não pretendia fazer isso. Eu preferia me divertir lá atrás, no entanto.”
"Sim. Eu também."
“Minhas memórias estão incompletas, mas tenho certeza que você é a mais forte delas. Se ao
menos você estivesse por perto na minha época…”
"Estou honrado."
"Então, o que você está fazendo aqui?" Ela me olha intrigada.

“Uma porta apareceu do nada, entrei e aqui estou”.
“Não tenho certeza se estou seguindo.”
“Sim, eu também não. A propósito, você conhece alguma saída daqui?

“Não tenho certeza. Eu não tenho nenhuma lembrança de ter ido embora.”
"Você apenas veio e lutou comigo, no entanto."
“Eu estava lá quando cheguei. É a primeira vez que isso acontece comigo.
Pelo que me lembro, é isso.”
“Ah, hein. Bem, isso é uma chatice.”
Eu quebro meu cérebro tentando descobrir o que fazer.
Há uma porta, suponho, mas assim que decido tentar atravessá-la, Violet me chama com os lábios
franzidos.
"Há uma linda mulher amarrada diante de seus olhos", diz ela.
Eu olho para ela e, vendo seus membros amarrados a um crucifixo, aceno com a cabeça.
"Sim."
"Você poderia, por favor, me ajudar a descer para começar?"
Eu inclino minha cabeça um pouco para o lado, percebendo que estou interpretando mal as coisas.
"Oh culpa minha. Achei que você estava treinando.
"Por que?"

“Era assim que eu treinava.”

“…Que romance.”
Eu pego minha espada da escola e liberto Violet de suas amarras.
Usar minha espada de gosma não é uma opção.
Ela se espreguiça, um sorriso nostálgico cruzando seu rosto. "Obrigada.
Faz mais ou menos mil anos desde que me senti tão livre.”
"Sério?"
"Basicamente. Não me lembro exatamente, mas faz pelo menos tanto tempo.”
Depois de alisar o roupão fino, Violet prende o cabelo preto e sedoso para trás.
sua orelha direita. Acho que é assim que ela gosta de usar.
"Agora, vamos concordar com nossos objetivos", ela começa, aparentemente imperturbável.
"Huh?"
“A minha é a liberdade, a sua é a fuga. Estou correcto?"
“Sim, parece certo para mim.”
"Vamos trabalhar juntos, então?"
“Estou triste, mas você realmente conhece uma saída?”
"Eu não. Eu, no entanto, conheço uma maneira de me libertar. O Santuário é uma prisão para
memórias, e há um núcleo mágico em seu centro. Se o destruirmos, serei libertado.”
"Só você?"
Ela me olha com o canto do olho, sorrindo coquete.
"Tudo. E você deve ser capaz de sair.”
“Isso não vai destruir o Santuário?”
“Oh, eu certamente espero que sim. Você se importa?"
Reviro a pergunta de Violet na minha cabeça. “Agora que penso nisso,
acho que não. Soa bem."
“Então está decidido. Imagino que você já tenha notado, mas não podemos usar magia aqui.
Estamos perto do centro do Santuário. Se tentarmos praticar magia, ela será imediatamente
sugada para o seu núcleo.”
“Parece assim.”
É mais forte do que a bugiganga que os terroristas usaram quando atacaram. Quando tento
disparar minha magia, ela desaparece imediatamente. Estou testando várias opções diferentes,
mas pode demorar um pouco para encontrar uma brecha.
"Não se preocupe. Eu sou ótimo em quebrar coisas.”
“Amo que eu possa depender de você. Aliás, sem minha magia, não sou nada além de uma
donzela delicada. Eu sempre quis ser protegido por um galante

cavaleiro."
Este sorriso é tão travesso quanto o anterior. Para uma donzela delicada autoproclamada, ela com
certeza parece calma sobre tudo isso.
Ela assume a liderança, abrindo a porta sem hesitar.
"A propósito, o que vai acontecer com você quando estiver livre?" Eu pergunto a Violet por trás.
“Eu vou desaparecer. Afinal, não sou nada além de uma memória.”
Ela não se vira para olhar para trás.
Do outro lado da porta há uma floresta iluminada pelo sol. A luz flui entre as brechas nas árvores,
e gotas de orvalho matinal brilham na grama.
Este lugar não me parece familiar, então olho em volta, observando meus arredores.
"Estamos dentro de uma memória", explica Violet.

“Um dos seus?”
“Acho que me lembro de algo assim.”
E com isso, ela avança. Eu a sigo para não ficar para trás.
Depois de avançar um pouco pela floresta tranquila, de repente chegamos a uma clareira. Dentro
dela, uma garotinha está sentada no chão segurando os joelhos, iluminada pelo sol da manhã.
O cabelo da menina é preto.

"Parece que ela está chorando", observo.
“Assim acontece.”
Nós dois nos aproximamos dela.

Quando me agacho e olho para o rosto dela, encontro lágrimas escorrendo de seus olhos violeta.
“Ela se parece com você.”

“Uma coincidência, tenho certeza.”
"Porque ela está chorando?"
"Talvez ela tenha se molhado", oferece Violet inutilmente.
A garota silenciosamente continua chorando. Seu corpo está coberto de hematomas.
"Então, o que fazemos?"
“Se queremos continuar, precisamos acabar com a memória.”
"O que você quer dizer?"

Violet puxa a criança chorando pelo rosto.

“Chorar não vai te fazer bem,” ela retruca, dando um tapa na bochecha da garota.
"Isso é horrível."
"Está bem. Sou eu, afinal.”
“Então você admite.”
O mundo se despedaça. A floresta iluminada pelo sol se estilhaça em pequenos pedaços
como um espelho quebrado, depois desaparece no abismo.
A escuridão vazia nos cerca.
Eu posso ver Violet vagamente nele.
"Vamos continuar."
"Entendi."
Avançamos pelo vazio na direção em que nossa magia está sendo desviada.
É a única sensação que temos para continuar.
Eu mal posso sentir o chão sob meus pés, e eu não posso mais dizer qual caminho é para
cima. Para testar, tento andar de cabeça para baixo. É como uma parada de mão: pés para cima,
cabeça para baixo.
Funciona.
Violet lança um olhar preguiçoso para mim.
"Não vá espiar debaixo da minha saia agora."
"Não se preocupe. Não consigo ver nada.”
Depois de avançar um pouco mais, somos envolvidos em uma luz vermelhão.
“Ai!”
Eu praticamente quebro meu crânio, mas consigo amortecer a queda no último minuto.
“Isso é o que você ganha por brincar.” Violet olha para mim esparramada no chão, então
estende a mão na minha direção.
"Obrigado." Eu agarro sua mão fria e me puxo de volta aos meus pés.
Estamos parados em um campo de batalha com a luz do sol da tarde, que é vermelho-
sangue e brilha logo acima da linha do horizonte.
“Estão todos mortos.”
A terra está coberta de soldados caídos e manchada com o sangue deles.
Os cadáveres continuam até o horizonte.
“Vamos seguir nosso caminho.”
Violet começa a andar, quase como se tivesse um destino em mente.
Há corpos por toda parte.

Como somos forçados a pisoteá-los, o crepúsculo desce sobre a cena.

Sonho com a chance de me libertar em um grande campo de batalha como este.
Depois de caminhar um pouco, chegamos ao centro do campo e encontramos uma menina
ensanguentada em lágrimas. Paramos na frente dela.
Ela está ajoelhada em cima dos cadáveres e chorando.
Mesmo sem ver seu rosto, posso dizer que é Violet.
“Você está chorando de novo.”
“Eu era um bebê chorão. Empreste-me sua espada.”
"Aqui está."
Eu entrego para Violet.
Ela está diante da garota, espada em punho. Seu rosto é inexpressivo,
e parece que ela está afastando suas emoções.
Então, ela abaixa a lâmina.
Nesse momento, eu afundo.
Agarro Violet pela cintura e a arrasto para trás.
"Isso era... um cadáver?!"
Parece que ela percebeu isso também.
Um dos cadáveres dos soldados se levantou e tentou derrubá-la. Se eu não tivesse
agiu rápido, ele a teria pego.
“O Santuário está rejeitando, hmm…? Quão problemático."
“Você quer dizer, como um software antivírus indo atrás de malware?” Eu pergunto enquanto
chuto os zumbis para longe.
“Receio não seguir.”
"Sim, desculpe-me. Eu realmente não sei como eles funcionam, também. Aliás, o que
acontece com você se você morrer aqui?”
“Imagino que estarei de volta acorrentado no quarto onde você me encontrou.”
“Isso seria irritante. Quão bom você é com uma espada?”
“Eu posso me atrapalhar.”
“Parece que seria mais fácil se eu apenas pegasse.”
Violet devolve minha espada e eu golpeio um soldado próximo.
Eu o cortei ao meio com um único golpe, mas mais e mais deles continuam se levantando e nos
cercando. Eu rapidamente desisto de erradicá-los e, em vez disso, escolho avançar e quebrar suas
fileiras.
Violet pisa em um dos zumbis caídos sob seu calcanhar.
"Parece que você está lutando sem magia", eu comento.
“Acho que te disse que sou apenas uma garota delicada. Você parece estar indo bem.”

“Como eu disse: não se preocupe.”

Eu balanço minha espada em uma grande varredura e desfaço um zumbi que avança.
“Eu sou capaz de usar magia desde bebê, então me reestruturei enquanto crescia. Meu corpo é
a forma ideal para o combate. Meus músculos, meus nervos, meus ossos... usei magia para manipulá-
los em suas melhores formas.
Eu tiro três em um golpe, então, com um chute, derrubo outro me atacando de lado.
Individualmente, cada zumbi é lento. Há um monte deles, mas eu posso mais ou menos cortá-
los.
“Que injusto. Você é como um adulto batendo em crianças.”

"Eu prefiro que você me faça parecer um pouco mais legal do que isso."
“Se eles realizassem um torneio onde ninguém pudesse usar magia, tenho certeza que você
sairia vitorioso.”
"Eu aceito", eu digo, mas se eu tiver que continuar lutando assim, meu corpo vai chegar ao
limite em algum momento ou outro. A multidão de zumbis se estende até o horizonte. Eliminá-los
sem magia será impossível.
Cara, se eu pudesse usar magia e enlouquecer.

Eu forço meu caminho para a multidão, correndo a menina chorando.
"Desculpe."
Sangue escorre de sua boca, e enquanto Violet e eu somos engolidos pelo
horda, o mundo se fragmenta mais uma vez.
À medida que a paisagem se despedaça, nós dois nos encontramos de volta à escuridão.
"Você está bem?"

"Graças a você", Violet responde enquanto eu embainho minha espada.
Começamos a caminhar pelo vazio novamente até sermos finalmente engolidos pela luz.
Finalmente chegamos ao centro do Santuário.
Quando Alexia volta a si, ela se encontra em um corredor branco. Parece se estender para sempre;
pelo menos, ela não pode ver onde

termina. As paredes estão alinhadas com salas como prisões, cobertas por barras de ferro.
Não parece haver nenhuma luz, mas o corredor está iluminado mesmo assim. Isto
tudo parece muito real e ainda desorientador, como um sonho.
Olivier toma nota e começa a andar. Alpha segue logo atrás dela, e
o resto corre para não ficar para trás.
O herói começa como um lindo elfo adulto, mas fica mais jovem a cada passo que dá e, em
pouco tempo, parece uma garotinha. O jovem herói desliza pelas barras de ferro e se agacha
dentro de uma das celas.
“Crianças sem parentes costumavam ser cercadas.” A voz de Alpha ecoa
pelo interminável corredor branco.
Então ela anda.
Em algum momento, as celas ficaram povoadas com crianças pequenas. Meninos e meninas,
humanos, elfos e teriantropos – isto é, bestas híbridas – estão todos enjaulados. Eles não
parecem compartilhar quaisquer semelhanças além de sua idade.
“Aqui, eles foram submetidos a um experimento.” Alfa pára na frente de uma célula em
particular.
Dentro está uma menina. Ela parece ter perdido sua sanidade, furiosa dentro de sua jaula
como se estivesse com dor. Ela está batendo a cabeça, arranhando as paredes e rolando no
chão.
Alfa continua se movendo.
A garota na próxima cela está coberta de sangue, mas nem todos os danos parecem ser
auto-infligidos. Seu corpo parece ter sofrido alguma mudança bizarra, fazendo com que sua pele
rasgue e encharque seu corpo com sangue.
Alexia reconhece aquela carne enegrecida e apodrecida.
"Ela é uma das possuídas...", alguém murmura.
“A maioria das crianças morreu, incapaz de se ajustar a isso.”
Alfa retoma a caminhada.
A próxima célula está desocupada. As únicas coisas dignas de nota são as manchas de
sangue que cobrem as paredes e o chão e as marcas de mãos de alguém claramente pedindo
ajuda.
Alpha continua, imperturbável.
O resto das células contam a mesma história: crianças sofrendo e morrendo.
"Isso é horrível..." Rose suspira, cobrindo a boca. Alexia concorda silenciosamente.
Há um padrão para suas mortes. Os corpos das meninas estão sendo vítimas de
a posse, mas os meninos não são.

“Os únicos capazes de se adaptar foram um punhado de meninas.”

Então Alfa para.
A cela diante dela abriga um Olivier um pouco mais velho. Ela não tem ferimentos e não
parece estar com dor. Ela está apenas sentada imóvel, segurando os joelhos e olhando para a
cela oposta.
Essa jaula, por outro lado, está coberta de sangue. No momento seguinte, no entanto, está
tão limpo como se tivesse acabado de passar por uma mudança de cena, e há uma garota
dentro. Ela sofre e depois morre. Outra garota aparece logo depois.
O jovem Olivier continua assistindo.

"Por que eles estão fazendo algo tão terrível...?" pergunta Rose, sua voz trêmula.
“Pode responder, arcebispo interino Nelson?” Alpha se vira para o homem em questão.
Depois de virar a cabeça e hesitar por um momento, Nelson fala baixinho. “Eles precisavam
do poder para enfrentar Diablos…”
“Ou assim o Culto afirma. Independentemente da verdade, porém, é fato que Olivier cortou
o braço esquerdo de Diablos. Ela foi uma das poucas crianças que conseguiu se adaptar a
isso”, diz Alpha enquanto prossegue.
"O que é esse 'isso' que você vive mencionando?"
À pergunta de Alexia, Alpha para por um segundo para responder. “Células de Diablos.
É assim que os chamamos, pelo menos. Para lutar contra Diablos, eles decidiram tentar roubar
seu poder.”


“Roubar seu poder…? Isso não era apenas um conto de fadas?”

“Nós não vimos isso por nós mesmos. Foi assim que a história o registrou. Se você quer pensar
nisso como um conto de fadas, a escolha é sua.” Alpha começa a andar novamente. “Depois de
todo esse tempo, não há muito sentido em debater a veracidade da história antiga. Nem podemos
saber se essas memórias são todas verdadeiras. Afinal, eles desaparecem com o tempo,
remodelando-se para se adequar à narrativa de seu dono.”
Eles passam por quarto enjaulado após quarto enjaulado.

À medida que avançam pelo corredor, encontram mais celas vazias.
Olivier envelhece, eventualmente se tornando uma linda jovem. Seu rosto realmente se parece com
o de Alpha.
“Depois que ela cresceu e obteve o poder de Diablos, Olivier recebeu uma missão.”
"Matando Diablos...?" Rose tenta confirmar. Alfa balança a cabeça.

“É assim que os livros de história contam, mas suspeitamos que seja mentira. Em tudo
Provavelmente, Olivier foi encarregado de colher mais células Diablos.”
"Isso é treta!" bomba Nelson. Ele olha para Alpha, seu rosto corado. A mulher de preto o ergue
pela nuca, e ele solta um coaxar de sapo.
“Mesmo depois que ela ficou poderosa, Olivier ainda obedeceu ao Culto. Não está claro por
que, mas suspeitamos que seja porque ela realmente acreditava que derrotar Diablos traria paz. É
por isso que ela estava cooperando com o Culto.”
Olivier deixa sua prisão enjaulada.
Depois de vestir uma armadura e amarrar uma espada nas costas, ela parte em uma jornada.
Vendo o rosto de Olivier, Alexia se vê concordando com a avaliação de Alpha.
Olivier devia realmente querer que o mundo estivesse em paz. A expressão dela é
um de esperança e determinação.
Enquanto ela caminha pelo interminável corredor branco, seu destino é inundado por uma luz
ofuscante.
“Mas não era isso que o Culto procurava.”
Então, o feixe abafa o mundo.
“O Culto queria tomar todo o poder para si…”
A realidade iluminada racha como a superfície de um espelho, depois se estilhaça em pequenos
fragmentos e revela um novo mundo em seu lugar.
Eles estão em um campo de batalha, mas não há soldados.

A paisagem é mergulhada no crepúsculo e repleta de cadáveres, e um grupo de homens em

vestes brancas está amontoado em torno de um pedaço preto.
Olivier está longe de ser encontrado.
Alexia e os outros seguem Alpha e se aproximam.
"O que é aquilo…?" Rose pergunta baixinho.
O caroço em questão é um braço enorme. É o braço de um monstro - preto, grosso,
e horrivelmente inchado. Pedaços de carne rasgada pendem de suas unhas enormes.
“O braço esquerdo de Diablos. Cortado, mas ainda vivo.”
Assim como Alpha disse, o braço ainda vive.

Um dos homens de túnica branca acidentalmente se aproxima demais e se vê fatalmente
atravessado por um de seus pregos. Mesmo que esteja preso por correntes e estacas, o braço
ainda está bombeando grandes quantidades de magia.
“Usando um artefato de alta qualidade, o Culto foi bem sucedido em selar o braço. No entanto,
seu selo era imperfeito e suas distorções acabaram dando origem ao Santuário. Mas, bem, isso é
outra história. O Culto estava atrás da incrível energia vital contida nas células de Diablos.”
Um homem de túnica tira sangue e corta a pele do braço selado.

Depois de um tempo, o sangue e a pele extraídos se regeneram completamente.
“Graças à sua pesquisa no braço de Diablos, o Culto foi capaz de desenvolver remédios que
fortalecem os humanos. Ainda tinha efeitos colaterais, mas, ao contrário de antes, agora também é
eficaz em homens”.
Alpha tira uma pílula de entre os seios e a bate com a unha.
Depois de fazer um arco no ar, ele cai no chão e bate no sapato de Nelson. A pílula é vermelha,
e Alexia a reconhece como um tipo que ela já viu antes.
“O Culto os usou para apoiar seus esforços, mas a fonte de sua verdadeira força está em outro
lugar. Depois de selar a carne de Diablos e experimentá-la por muito tempo, eles conseguiram
encontrar outra droga.”
A cena muda.
Agora eles estão em um laboratório branco. Homens em vestes brancas estão se aglomerando
ao redor de uma mesa, esperando ansiosamente.
Finalmente, uma única gota de algo cai em uma tigela pequena.
“Aquele líquido vermelho brilhante é dito ser semelhante ao próprio sangue de Diablos.”
O líquido, de fato, se assemelha a sangue e emite um brilho vermelho vibrante.
Os homens comemoram e torcem, e seu representante absorve.
“Ao consumir esse líquido, ganha-se um tremendo poder… e um

corpo eternamente jovem. Parece que nossa hipótese estava certa.”

O olhar de Alpha muda para Nelson. Ele silenciosamente olha para baixo, tentando esconder seu
rosto.
“Agora, então, alguém aqui acha que o homem de túnica ali” – ela aponta para o homem de
branco no final do grupo – “se parece um pouco com nosso amigo Nelson?”
“…Isso não pode ser!” chora Alexia. Ela olha para o rosto de Nelson.
Mas Alfa está certo. O rosto de Nelson combina perfeitamente com o do homem vestido de
branco. Eles são mais do que semelhantes - os dois são, sem dúvida, um e o mesmo.
“Você poderia, por favor, nos dizer o nome dessa sua droga maravilhosa?”
“… Contas de Diablos,” Nelson murmura.
“Ora, obrigado. No entanto, essas gotículas eram imperfeitas. Eles tinham duas grandes
falhas.”
Alexia já pegou um deles. No presente, Nelson é
Careca. Mas o Nelson do passado…
“O arcebispo interino Nelson costumava ter cabelo. Parece 'eterna juventude'
tem algumas desvantagens.” Alexia ri.
“Não é isso,” Alpha a rebate.
Nilson concorda. “O estresse fez meu cabelo cair.”
"Sinto muito", se desculpa Alexia.
“A primeira das duas principais falhas é que as pílulas precisam ser tomadas em intervalos
regulares ou o efeito desaparece. Estou errado?"
“Uma vez por ano, sim.”
“Eu suspeitava disso. E a segunda é que apenas um pequeno número deles pode ser
produzido por vez.”
"Isso mesmo. Doze por ano.”
"Doze? Isso me lembra, não há doze membros nos Cavaleiros das Rondas?”
“Heh...” Ainda abaixando a cabeça, Nelson ri.

“Existem doze cavaleiros no Culto chamados de Cavaleiros das Rondas que têm poderes
muito além daqueles de seus outros membros. Todos no Culto esperam participar das Rodadas,
buscando o poder e a vida eterna que acompanham o título. Não é mesmo?”
Nelson solta uma risada gutural.

“O Culto dedica recursos para aperfeiçoar essas gotículas. A chave para fazer

assim está nos descendentes que herdaram o sangue que corre pelo corpo selado de
Diablos e os heróis. Pessoas como eu. Pessoas que herdaram uma forte concentração do
sangue de Olivier.”
“Precisamente. Eu sou Nelson, o Avarento, o décimo primeiro membro dos Cavaleiros
das Rondas.”
Quando Nelson levanta a cabeça, seus olhos brilham em vermelho.
Sentindo uma onda de magia, Alexia prepara sua guarda.
É quando uma lâmina negra atravessa o coração de Nelson. No piscar de
um olho, a mulher que o estava prendendo o ceifou.
O corpo de Nelson fica mole e cai no chão.
“Desculpe, Alfa. Achei que seria melhor se eu o caçasse. Sua voz soa um pouco apática.
"Delta…"
“Eu sou bom em caçar. De volta à montanha com os javalis, eu...
"Cale-se."
Delta olha ao redor, percebe que errou e cobre a boca.
“Agora, dê uma olhada melhor em sua presa.”
O cadáver de Nelson está se partindo. Ele desmorona das extremidades, então
desaparece no nada.
Não é assim que as pessoas devem morrer.
Quase parecia um espelho se estilhaçando...
“Ele está vindo,” avisa Alpha.
A reação de Delta é simultânea.
Um momento antes que a espada longa possa dividi-la em duas, Delta cai no chão.
Então, quando a onda de choque atinge todo o caminho de Alexia, Delta salta como
uma fera.
Suas presas e a espada se cruzam.
"O que você é, um animal...?"
“Eu sou bom em caçar,” Delta responde à pergunta de Nelson com uma risada bestial.
Suas grandes presas pingam sangue, e a bochecha de Nelson está rasgada. No

entanto, ele parece despreocupado enquanto limpa o sangue de seu rosto. A ferida já
cicatrizou.
Delta estende sua katana de ébano enquanto ela cai em um alpendre animalesco.
Ela é imediatamente interrompida.

"Delta. Espere."
Ao ouvir a voz de Alpha, ela se contorce de surpresa.
“Suas orelhas estão aparecendo.”
“Ah…!”
As orelhas de animais de Delta estão saindo de uma abertura em seu macacão.
Ela freneticamente tenta escondê-los, mas suas nádegas pálidas acabam expostas
quando ela o faz, revelando seu rabo abanando.
“Um teriantropo…”, murmura Rose.
“Ei, hum, Alpha, sinto que minha magia está sendo sugada.”
“Isso porque estamos perto do centro do Santuário.”
Quem responde à pergunta de Delta é Nelson.
“O Santuário é nosso território. Quanto mais perto você chegar, mais poder você perderá.”
Sua voz falha. Em algum momento, seu corpo se dividiu em dois, mas antes que eles
percebessem, ele voltou a ser um novamente. “Eu esperava que todos vocês ficassem um
pouco mais perto do núcleo, mas... isso será suficiente. Agora, permita-me apresentar-me
novamente.”
Enquanto ele equilibra sem esforço uma espada longa tão alta quanto ele em seu ombro,
Nelson dá uma pequena reverência.
“Eu sou Nelson, o Avarento, o décimo primeiro membro dos Cavaleiros das Rondas.
Você vai se arrepender de mostrar suas presas contra o Culto.”
Não há vestígios de um clérigo em sua expressão. Seu rosto é o de um guerreiro
selvagem.
A cena muda.
Eles estão agora em um espaço infinitamente branco. O céu, o chão e até mesmo a área
além da linha do horizonte são todos planos e vazios.
Alpha e Delta enfrentam Nelson.
O corpo de Nelson pisca, então se divide em dois.
Ainda agachado, Delta avança e lentamente diminui a distância entre eles.
Os braços de Alpha, por outro lado, estão cruzados e ela nem está segurando sua arma.
Em vez disso, ela está olhando para os dois Nelsons, quase como se estivesse

observando-os.
“...Ah!” Enquanto Delta expira, ela vai para a ofensiva.
Do jeito que ela está curvada, ela parece um animal correndo pelo chão.
Então, correndo para a frente, ela balança sua katana de ébano em um amplo movimento.
A katana em questão é muito mais longa do que uma pessoa é alta, e seu ataque
não tem nenhuma técnica ou ofício por trás disso. Apenas violência pura e desenfreada.
O vento segue a força do impacto.
A onda destrutiva atinge Nelson e o faz voar.
Ele parece ter sido capaz de bloquear o golpe, mas o espanto está escrito em todo o seu
rosto.
"Que tipo de monstro você é ...?"
Delta ri.
Ela está prestes a fazer um ataque de acompanhamento, mas naquele segundo, Nelson
ataca para detê-la. Enquanto ela avança, uma espada longa cai sobre ela do lado.
"Uma para baixo."

"Wha…?"
Enquanto Nelson ergue sua espada longa, uma katana de ébano explode em seu rosto.
Em algum momento, Alpha fez seu caminho atrás dele e cortou seu corpo.
Ela corta o pescoço dele.
Não há som. Sem sede de sangue. Apenas a cabeça de Nelson caindo no ar.
O sangue jorra da ferida e mancha o chão branco.

No momento seguinte, porém, o cadáver se estilhaça como um espelho quebrado e
desaparece no éter.
“O corpo parecia humano – pela maneira como se movia e cheirava. Parte de como o
Santuário se protege, talvez? murmura Alpha enquanto ela olha para sua espada, da qual o
sangue também desapareceu completamente.
“Precisamente.” Escondendo seu espanto, Nelson está de prontidão. Seu corpo se divide
em dois, depois novamente em quatro. “Parece que fui um pouco descuidado.
Talvez quatro dêem conta do recado.”
Um deles fica para trás, e os outros três Nelsons atacam.
Delta entra no meio deles.
Ela não se importa em ser superada em número ou correr o risco de ser

cercado. Tudo o que ela vê é a presa.

"Então você é apenas um bruto simples...", Nelson ri.
Delta também ri.
Então, ela esmaga o Nelson da frente em pedaços, espada longa e tudo.
No entanto, os outros dois se movem para encaixotá-la, e eles atacam ela.
As duas espadas longas cortam o ar horizontalmente, caindo sobre Delta como uma
tesoura se fechando ao redor dela.
Com sua avenida de retirada cortada, Delta bloqueia a espada longa na frente de
ela com sua katana, então torce seu pescoço para virar a cabeça para trás.
Então... ela pega a lâmina vindo de trás dela em seus dentes.
Quando ela derruba seus caninos, a espada longa se encaixa com um toque maçante.
"O que…?" Nelson fica pasmo.
Enquanto ele está esfregando os olhos, Alpha mata os dois restantes.
"Isso é impossível…"
A maior parte da magia de Alpha e Delta deve ser contida. Com o poder do Santuário,
eles não deveriam ser capazes de controlá-lo ou manipulá-lo. Deveria ser impossível para
eles lutarem decentemente.
No entanto, mesmo sob essas condições restritivas, eles derrubaram vários Nelsons.
Desafia todo o bom senso.
“Vocês dois realmente acordaram sozinhos…? Essa técnica deveria estar perdida há
muito tempo…”
Alfa responde com um sorriso.
Delta, por outro lado, parece estar tendo dificuldade em controlar seu bodysuit. Ela pega
o lodo com as mãos, depois o estica manualmente sobre os seios e a parte inferior do corpo
em uma simples armadura de biquíni.
Seu rosto e corpo estão minimamente cobertos, mas Delta acena com a cabeça,
claramente satisfeita consigo mesma.
"B-bem, isso é totalmente o que eu esperava de você..." A voz de Nelson
treme um pouco. "Venha, então - deixe-me mostrar meu verdadeiro poder."
Seu corpo se multiplica.
Desta vez, o número supera suas exibições anteriores. Há bem mais de dez
ele, provavelmente perto de cem.
"Tanta presa..." Delta sorri em êxtase e, com certeza, entra na briga.
“Você nem entende que está em menor número, seu animal estúpido?!”

Mas quando Delta e os Nelsons colidem, seu rosto se contorce.

Vários dos Nelsons voam comicamente pelo ar.
“HRAAAAAAAAAAAAH!!” Delta uiva, que ecoa como uma risada cruel.
A matança começa.
De uma distância segura, Alexia olha em choque enquanto Delta gira seu ébano
katana como um ventilador elétrico.
O trabalho de espada de Delta é diferente de Shadow, e é diferente de Alpha e Epsilon.
Ela não tem forma nem técnica, simplesmente violência desenfreada. Ele diverge do que
Alexia considera força.
Isso a faz querer perguntar: Você está realmente bem com isso?
No entanto, o fato é que a Delta é poderosa. absurdamente
assim.
Alpha também se junta e, em um piscar de olhos, os Nelsons são exterminados.
"Quão? Como você pôde fazer isso tão facilmente...?”

— Você era um pesquisador, não era? pergunta Alpha, soando estranhamente simpático.
“Mesmo com cópias infinitas, ainda há apenas um cérebro. E os humanos não são inteligentes
o suficiente para controlar efetivamente vários corpos ao mesmo tempo.
Quando você chega a cem, eles são pouco mais que espantalhos.”
Delta mata a cópia final. Seu rabo balança enquanto ela avança.
"Só falta um...", ela rosna.
Um sorriso brutal está colado em seu rosto. Para todos os efeitos, ela se assemelha a
uma fera sanguinária.
“Aaaah…!” Nelson chora, encolhendo-se.
“Parece que há um limite para quantas cópias você pode fazer,” Alpha diz
desapaixonadamente enquanto o observa.
Ela está certa. Nelson não tem forças para produzir mais cópias.
E é por isso…
…ele se encontra chamando o guardião final do Santuário.

"Venha até mim! E rápido...!”
Em resposta ao seu pedido patético, o ar se rasga em pedaços.

A luz jorra da abertura, então se aglutina na forma de um

mulher. Uma mulher que se parece bastante com Alpha…
"Olivier...", murmura Alfa.
Ali está o grande herói. No entanto, não há força em seus olhos.
Eles são ocos, como contas de vidro, e parecem tristes.
Ela fica na frente de Delta, como se quisesse proteger Nelson.
Delta ri.
Estranhamente, porém, ela não carrega ou se aproxima.
Ela apenas examina sua presa com olhos injetados de sangue, como se estivesse
fazendo pouco dela.
"Olivier, o grande herói... Então você realmente é..." Alpha morde o lábio.
Delta lambe os lábios, limpando a baba.

Mas então eles são interrompidos.
“Alpha, terminamos a investigação!”
Uma mulher voluptuosa vestida de preto aparece. Por qualquer motivo, porém,
ela está bem longe.
"Epsilon... suponho que isso significa que nossa pesquisa preliminar acabou." Alfa
se vira e começa a andar.
"V-você está tentando escapar...?!" grita Nelson, audivelmente aliviado.
“Não temos interesse em tirar a vida de um fraco. Nosso objetivo era cortar sua energia
na fonte. E agora, estamos mais bem informados sobre as defesas do Santuário. Tudo o
que resta é ir abri-lo.”
"V-você acha que eu vou deixar você ir embora?"
"Oh? Você vai nos permitir uma perseguição selvagem?”
“Eca!” Nelson se refugia nas costas de Olivier.
“Delta, estamos saindo… Delta!”
Quando Alpha agarra Delta pela nuca, Delta a sacode e mostra suas presas.
“Grrrrr!!”
"Desculpe- me?"
Com um sobressalto, Delta volta a si. “Grr. Eu sinto Muito…"
"Estavam indo."
"Ok…"
Com as orelhas abaixadas e o rabo enrolado entre as pernas, Delta corre atrás de
Alpha.

“Senhora Alfa! Pressa! A saída é por aqui! Rapidamente!" Epsilon acena para ela
mãos e os incita repetidamente. Seus dois montes de lodo balançam.
Depois que todos entraram na fenda de luz, liderados por Epsilon, o silêncio desce
sobre o Santuário mais uma vez.
Nelson se senta e dá um suspiro de alívio.
“B-bem, não importa. Agora eu conheço o rosto daquela mulher Alfa. Com o sangue
dela, chegaremos ainda mais perto da conclusão. Isso está tudo de acordo com o plano”,
ele resmunga. “P-primeiro, eu deveria me reportar aos chefes. Posso dizer que os atraí para
o Santuário, lancei minha armadilha e descobri a verdadeira natureza de Alpha.”
Descrevendo assim, ele será capaz de cobrir sua bunda.
"Então, eu vou... Hmm?"
De repente, Nelson percebe algo estranho ao seu redor.
“Estranho… Parece que um ratinho deslizou para o centro do Santuário.”
Ele olha ao redor, e um sorriso perverso se forma em seus lábios.

“Heh, atormentá-lo será uma distração bem-vinda. Venha, Oliver.
Com isso, Nelson e Olivier desaparecem de cena.



Capítulo 3
Quando as coisas ficam chatas, é hora

de explosivos!
Parece que estamos em uma ruína arqueológica.

Não há mais aquela sensação de sonho que permeava todos os lugares
estávamos até agora, e o ar frio me traz de volta à realidade.
O teto é alto e a magia ilumina nosso entorno.
“Este deve ser o centro.” Violet se vira, examinando a área.
“Então, o que eu preciso destruir?”
Não estou vendo nada que pareça um núcleo mágico. Apenas uma porta enorme para
o lado.
“Provavelmente está além daquela porta.” Violet pisa no chão de pedra enquanto se
dirige para ele.
"Faz sentido." Eu a sigo.
A porta é tão grande que provavelmente poderia deixar uma centena de pessoas passar de uma só vez.
Ok, talvez isso seja um pouco exagerado.
De qualquer forma, ainda é uma porta grande.
Parece velho como o inferno, e sua superfície está coberta de manchas escuras de
sangue e densamente repleta de letras antigas. Várias correntes, cada elo mais largo que
um corpo humano, são enroladas em torno dele, mantendo-o selado.
“Provavelmente podemos sobreviver se cortarmos a corrente.”
“Parece plausível.”
Eu pego um dos links e dou um puxão.

Nenhum dado.
“Sim, isso não está acontecendo.”

Eu posso ser forte o suficiente para vencer um torneio sem magia, mas rasgar essas correntes
é fisicamente impossível.
E se eu tentar cortá-los com minha espada, minha arma
provavelmente quebrar antes dos links.
"Sabe, deve haver uma chave em algum lugar", oferece Violet.
"Ooh, sim, check-out."
Leva três segundos para encontrar.
Há um pedestal ao lado da porta com algum tipo de espada chique presa
isto.
“É claro que é isso.”

“Claramente é.”
Como esperado, o pedestal também está coberto de minúsculas letras antigas.
“Esta espada deve ser capaz de quebrar as correntes”, diz Violet enquanto lê a inscrição.
Mas eu sei melhor. Uma espada presa em um pedestal? Este não é o meu primeiro rodeio.
“Mas eu não serei capaz de desenhá-lo…”
"Perdão…?"
“Eu sei dessas coisas…”
Com isso, eu pego a espada pela alça e tento puxá-la, mas com certeza
suficiente, não se move um centímetro.
"Como eu pensei... eu entendi agora...", murmuro sugestivamente. “Esta lâmina pode
só ser desenhada pelo escolhido…”
"O que…?!" Violeta chora. Ela traça freneticamente sobre a escrita antiga no pedestal com o
dedo.
Quando ela faz, eu solto a espada.
"A lâmina... está me rejeitando..."
Estou apenas criando o clima aqui, aumentando a aposta. tenho quase certeza
não está realmente me rejeitando.
Mas o fato de o herói escolhido ser o único a sacar esse tipo de espada é apenas bom senso.
É um dispositivo de enredo consagrado pelo tempo.
“Só o descendente direto de um herói pode sacar a espada sagrada... Você está certo, está
tudo escrito aqui. Estou surpreso que você tenha conseguido ler aquele script mágico criptografado
tão rapidamente.”
“Heh… eu conheço todos os dispositivos…”

"Oh, eu vejo. Você projetou um dispositivo que engloba maneiras de codificar scripts mágicos.”
“Sim, isso. Definitivamente." Eu aceno com orgulho.

Parece que temos uma espada sagrada presa em um pedestal e uma porta selada que só a
espada pode destrancar. É clichê, claro, mas eu amo esse tipo de configuração.
Agradável! Agora realmente parece que estou em um mundo de fantasia.
"O que fazer…?" Violet murmura enquanto se senta no pedestal.
“Existe outro caminho?” Eu pergunto, sentando ao lado dela.
"Nenhuma pista por escrito, em qualquer caso."
“Ufa.”
Pensamos um pouco em silêncio. Cada um de nós deve estar passando

diferentes cenários em nossas mentes.
Finalmente, eu falo. “Você quer desaparecer?”

"O que?"
“Quando destruirmos o núcleo, imagino que você desaparecerá.”

"Ah, certo. Mas chame isso de libertação. Isso é mais adequado.” Sem olhar na minha direção,
Violet sorri.
"Qual é a diferença?"
“Este lugar é uma prisão, onde as memórias se repetem por toda a eternidade. Isso… dói
Eu." Sua voz quase desaparece, como um sussurro.
"Eu vejo. Nesse caso, vamos esperar um pouco mais.”
"Esperar pelo quê…?"
“Se levarmos tempo suficiente, devo ser capaz de fazer algo sobre a porta.
Antes disso... parece que temos convidados.
Uma lasca de luz apareceu na frente da porta, gradualmente se alargando, até que finalmente um
velhote careca e um elfo bonito emergem.
"Huh…?"
"Qual é o problema?"
"Nada. Aquele elfo meio que parece um amigo.”

No entanto, ela é definitivamente outra pessoa. Sua estrutura óssea é diferente, assim como seus
maneirismos e andar.
"Ah... Então você trouxe Aurora," Careca diz enquanto olha para Violet.
Nós dois nos envolvemos em uma conversa clandestina.
“Você conhece esse cara?” pergunto incrédula.
"Quem sabe? Não o reconheço, mas minhas memórias estão incompletas.
É possível que já nos conhecemos antes.”

Careca ri. “Uma pena, realmente. É impossível para pessoas como você
arrombar esta porta. Você parece ter sofrido um golpe de infortúnio, garoto.
"Eu?" Eu aponto para mim mesmo.
“Eu não sei de onde você tropeçou, mas aquela bruxa enganou
você, levando-o à sua morte. Nas mãos do meu Olivier, é isso.”
Ao receber as ordens do velho careca, a linda elfa avança.
A velha fofinha é só uma moleza, mas essa fofura é forte.
Violet e eu temos outra troca tranquila.
"Nós não podemos... Ela é...", eu começo.
“Eu posso dizer. Ela é forte, hein?”
“Temos que correr.”
"Por que?"
Careca interrompe. “Se você quer alguém para culpar, culpe a bruxa, não a mim.
Amaldiçoe ela e sua própria loucura...! Vá, Olivier, mate-o!
Ela prepara sua espada, que é uma réplica perfeita da espada sagrada.
Eu combino com ela sacando minha espada de merda da escola. Seus olhos são como contas
de vidro, e estão fixos apenas em mim.
Eu posso sentir meus lábios se curvarem em um sorriso.
"Pare! Você não pode lutar com ela!”

Por quê?
A voz de Violet ecoa atrás de mim.
A batalha começa com Cid sendo jogado para trás.

Ele bate violentamente na parede de pedra, então tosse com a boca cheia de sangue.
Mesmo parecendo prestes a desmoronar em um monte, Olivier não

deixe-se. Ela balança sua espada sagrada e aponta para o pescoço do menino.
Ela o corta – ou assim parece naquela troca rápida.
Inclinando-se para frente, Cid mal se esquiva do golpe de Olivier. Em vez disso, ela esculpe uma
linha horizontal profunda na parede.
Ainda assim, ele sabe que seu ataque de acompanhamento virá rapidamente. Por isso ele

imediatamente avança, fechando o espaço entre eles.

No entanto, sua resistência acaba tendo sido em vão.
Cid dá um passo completo para a frente, mas o meio passo de Olivier para trás é muito mais
rápido.
Por não ter terminado de dar o passo, fica indefeso diante do golpe dela.
Metal geme contra metal, e a espada de Cid estala.

Ele mal consegue se proteger, mas sua espada frágil se divide em duas enquanto seu corpo
salta e rola no chão de pedra.
Dificilmente se qualifica como uma luta. Um lado está obviamente dominando.
Mas isso é de se esperar.
A técnica não tem nada a ver com isso. Sua força, velocidade, resiliência e
poder geral são apenas dimensões fundamentalmente além dele.
Assim como um adulto não pode ter uma luta justa contra um bebê, o resultado final é
predeterminado quando um jovem que não pode usar magia enfrenta um herói que pode.
O próprio fato de não ser resolvido em um único golpe é praticamente um milagre.

"Olivier, acabe com essa criança", exige Nelson, estalando a língua em
aborrecimento.
Enquanto Olivier para de se mover, Cid luta para ficar de pé. Seu rosto é
coberto de sangue do nariz, e quando ele cospe, também fica vermelho.
Ele olha para sua espada dividida, dando-lhe um pequeno movimento para testá-la. Isso é
quase como se achasse que teria outra chance de usá-lo.
"O que você pensa que está fazendo?"
"Hum?" Cid responde à pergunta de Nelson inclinando a cabeça.
"Você ainda acha que pode realizar algo com esse pedaço de sucata?"
"Pode ser. Não tenho muitas opções, com certeza.”
"O que você tem?"
"Hum?"
“Por que você está sorrindo?”
Cid responde estendendo a mão e tocando sua bochecha. Com certeza, há um sorriso lá.
“Não há nada que eu odeie tanto quanto um homem que não conhece seu lugar. A única
razão pela qual você ainda está vivo é um golpe de sorte,” Nelson late.
Com um movimento da mão de Nelson, Olivier salta para a frente.

Ela desliza atrás de Cid com a maior facilidade, então traz sua lâmina sagrada
para baixo sobre ele de cima.
Nenhum contra-ataque, autodefesa ou truque evasivo pode ser feito a tempo.
A única coisa que ele consegue fazer é jogar seu corpo para frente.
O sangue jorra das costas de Cid.
O golpe rasga sua pele e rasga sua carne, mas ele consegue evitar sofrer um ferimento
fatal. Tudo o que ele conseguiu é prolongar brevemente sua vida, no entanto.
Olivier avança sobre o jovem indefeso mais uma vez.

Seu ataque é impiedoso, não deixando espaço para um contra-ataque.
O sangue jorra enquanto feridas rasas marcam o corpo de Cid.
No entanto, ele vive.
“Impossível…”, Nelson murmura. Seu tom carrega consigo um grau considerável

de choque. “Como você ainda está vivo?”
Cid verifica se não há mais ataques vindo em sua direção, então força seu corpo
ensanguentado a se levantar.
“Batalhas sem diálogo são vazias. É por isso que ainda estou vivo.”
"Sobre o que você está tagarelando?"
“Ela não tem coração, então ela não está respondendo a nenhuma das minhas perguntas.”
O sorriso de Cid está tingido de decepção, e sua boca está coberta de sangue.
"Basta disso! Mate ele!" Os olhos de Nelson são os de um homem olhando para os
dementes.
Olivier entra em movimento, mas uma figura intercede no último momento.
"Por favor pare."
A mulher em questão tem cabelos pretos e olhos violeta. aurora
abraça o ombro de Cid e ajuda a sustentá-lo.
"Qual é o problema?"
"Por favor. Você precisa parar,” Aurora implora a ele.
Ela sabia que isso aconteceria desde o início. No momento em que Aurora pôs os olhos
em Olivier, ela soube o quão poderoso era o elfo.
As memórias de Aurora não estão completamente intactas. Eles cobrem apenas metade
de sua vida, mas mesmo que Olivier não apareça nessas memórias, por algum motivo, Aurora
sabe que é perigosa. Apesar de não conhecer Olivier, seu coração treme, quase como se o
fizesse.
É por isso que Aurora quer desesperadamente parar Cid.
Ao contrário de suas expectativas, porém, Cid lutou.

Talvez ele possa ser o único a...

Ela não o deteve a tempo, retido por aquela esperança fugaz.
Mas isso é suficiente para ela.
Ela foi desprezada por toda a sua vida, e nem uma vez alguém colocou sua vida em risco
por causa dela. Ela fez uma memória que nunca esquecerá, e isso é o suficiente para ela.
“Não há necessidade de você morrer. Eu posso lidar com o resto.”

Nelson ri. “O que uma bruxa pode fazer sem sua magia?”
"Eu posso garantir sua fuga, pelo menos." Aurora avança, protegendo Cid.
“Uma bruxa salvando um humano? As maravilhas nunca cessam. Mas... se você concordar
em me ajudar, posso me convencer a poupar a vida do menino.
"Ajudar você?"
"De fato. Você tem sido tão pouco cooperativo, e isso nos causou muitos atrasos.”
"O que você está falando?"

“Oh, você é apenas uma memória incompleta. Não importa. Tudo o que você precisa fazer
é concordar em cooperar. Não demore, ou eu vou matar o menino.
Aurora lança um breve olhar para o rosto de Cid. "Ok, eu vou fazer isso..."
Cid os interrompe, sua voz completamente livre de medo. "Ei, vocês não poderiam começar
a decidir as coisas por conta própria?"
Aurora olha para trás e olha para ele. "Eu estou fazendo isso por você, você sabe..."
"Estou bem."
Cid fica na frente de Aurora.
“Então eu tenho ouvido, e eu realmente apreciaria se vocês pudessem apenas
pare de supor que eu vou perder. Está realmente começando a me irritar.”
“Que jovem trágico. Imagine ser tão alheio à sua situação.
Para pensar, se você apenas calasse a boca e fizesse o que foi dito, eu estava preparado para
deixá-lo viver.
"Eu disse a você - eu estou bem." Cid se vira e olha para Aurora. “Quanto a você, apenas
fique e observe.”
"O suficiente. Mate ele."
"Não!!" Aurora estende a mão, mas não consegue detê-lo.
Cid já deu um passo à frente e contratou Olivier.
Assim que ele avança cegamente, ela o cumprimenta com sua lâmina sagrada.
Ela lidera com um impulso.

O ataque corta o ar em um clipe escaldante, depois perfura seu abdômen.
O golpe impiedoso o atravessa.

"Peguei vocês." Quando ele é esfaqueado, um sorriso se espalha pelo rosto manchado de sangue de Cid.
Ele agarra o braço de Olivier, então puxa com toda a força. Seus músculos incham,
gritando enquanto ultrapassam seus limites.
Por apenas um instante, os movimentos de Olivier ficam travados.
E ela está na faixa perfeita para uma espada meio quebrada.
A lâmina de Cid corta as artérias do pescoço dela, e Olivier se inclina para trás para evitar o
golpe.
No entanto, isso arruina seu centro de gravidade.
Jogando de lado sua espada, Cid agarra Olivier e a imobiliza.
Então ele morde sua artéria carótida.
Seus dentes empalam seu pescoço esbelto, então afundam na veia.
Ele a segura com força e pressiona seus braços lutando para baixo enquanto mastiga.
Cada vez que seus dentes cravam em sua artéria, o corpo de Olivier convulsiona.
Eventualmente, Olivier racha como um espelho. Ela se despedaça e depois desaparece.
O único que resta é Cid, coberto de sangue.

“I-não pode estar acontecendo… Olivier não pode…! Maldito seja! Como você ainda está vivo
depois que ela o empalou?!”
A ferida no peito de Cid deveria ter sido fatal. Nenhuma pergunta.
O fato de ele estar vivo é estranho, e derrubar Olivier nesse estado
beira o desumano.
“É tão fácil para as pessoas morrerem. Na maioria das vezes, basta um pequeno golpe na
parte de trás da cabeça. E ei, eu não sou diferente. Um pequeno golpe no meu crânio, e isso pode
ser tudo para mim.” Cid se levanta, dando tapinhas no ferimento como se quisesse ter certeza de
que seu corpo ainda está inteiro. “Mas contanto que você proteja seus órgãos vitais, você é
surpreendentemente forte. Você pode ser esfaqueado no peito, mas se proteger suas artérias e
órgãos importantes, você não morrerá. Meio doce, você não acha?”
"'Doce'…?"
"Totalmente. Você pode eliminar o tempo gasto se esquivando antes de contra-atacar. Apenas
dê um soco no rosto deles enquanto eles estão socando o seu. Rasgue o pescoço deles enquanto
eles estão te esfaqueando no estômago. O ataque e a defesa tornam-se a mesma coisa, e o ritmo
de seus contra-ataques acelera ao máximo.

limite absoluto. Tornam-se quase inevitáveis.”

"Há... algo errado com você." O rosto de Nelson se contorce, como se estivesse olhando para
algo grotesco.
"Você está bem…?"
Cid responde a Aurora com um aceno de cabeça. “Então a garota elfa se foi. Você é o próximo
rebatedor, vovô?
Nelson engole, claramente perturbado. “Eu—eu entendo. Eu nunca imaginei que você derrotaria
Oliveira! Você é claramente muito poderoso. Eu estava errado. Eu sinto muito!!"
Nelson se curva, mas uma risada logo escapa de seus lábios.
“…Heh, você realmente achou que eu diria isso? Claro, fiquei surpreso que um garoto sem magia
foi capaz de derrubar Olivier. Você não é apenas uma criança, mesmo que sua vitória tenha sido pura
sorte. Mas uma vitória é uma vitória. Parabéns."
Nelson levanta a cabeça, batendo palmas.
“Mas não fique arrogante por bater uma única cópia de baixa qualidade. Você nunca poderia
conceber a quantidade de magia adormecida dentro do Santuário.
É por isso que ele pode até fazer isso.”
Nelson acena com o braço e a luz inunda a área.
Quando ele morre, Olivier está lá.
E ela não está sozinha.
Um número incalculável de Oliviers, suficiente para encher toda a ruína,

onde antes estava a luz.
"Isso não pode estar acontecendo...!" Aurora chora.
A ferida de Cid pode não ser fatal, mas isso não significa que não seja grave.
Não há como ele estar em qualquer estado para lutar.
“Este é o poder do Santuário!!”
Os Oliviers correm em direção a Cid.
Cid solta uma risada fraca. "Desculpe, mas... seu tempo acabou."
Os Oliviers estão atacando ele de todas as direções, mas... ele os derruba.
"O que?!"
Não está claro quando apareceu, mas ele está segurando uma katana de obsidiana na mão.
“Onde você conseguiu isso...? Espere, você pode usar magia?!”

O corpo de Cid está explodindo de energia roxo-azulada.
A magia é tão incrivelmente concentrada, é visível. Ele brilha lindamente, comprimido a um grau
inimaginável.

“Se minha magia está sendo sugada, tudo que tenho que fazer é engrossá-la até que
muito denso para ser absorvido. Demorou um pouco, mas é bem simples, na verdade.”
Definitivamente não era simples. Aurora era amplamente referida como uma bruxa, mas
essa técnica está além dela.
“I-isso não pode ser...!! Como você pode fazer isso?! Qu-rápido! Mate ele!!"
Nelson grita, seu rosto congelado de medo.
Os Oliviers atacam Cid mais uma vez.
No entanto, Cid estica sua lâmina preta de azeviche e os derruba em uma única varredura.
"Isso não deveria... Olivier não deveria...!!"

"Eu te disse, o tempo acabou."
Um após o outro, os Oliviers atacam Cid.
Embora a espada negra os destrua, a maioria não desaparece imediatamente. Depois de
bloquear os ataques com suas espadas sagradas, eles correm de volta para Cid.
“Cara, vocês são realmente fortes e continuam vindo.”

Os Oliviers se aglomeram e Cid os varre de volta. O padrão se repete
mais rápido do que os olhos podem ver.
A cada vez, o sangue escorre do ferimento de Cid, e seu rosto se contorce de dor.
O equilíbrio não vai durar. Esse fato é claro como o dia.
“Ha-há! Bom! Bom! Mantem!!" Nelson ri, embora seu rosto tenha assumido uma aparência
assustadora.
Enquanto Aurora observa a situação de Cid piorar, lágrimas brotam em seus olhos.
"Por favor... não morra..."
Tudo o que ela quer é que ele sobreviva.
“Nós deveríamos sacar a espada sagrada, cortar as correntes e destruir o núcleo, certo?” Cid
chama Aurora do meio de sua batalha desesperada.
"O que? Quero dizer, sim...”, responde Aurora, confusa.

“Isso soa como muitos passos. E se eu simplesmente explodisse tudo?”
"Isso seria bom, mas... você não pode estar falando sério, certo?"
Cid sorri, cortando em todas as direções.
Os Oliviers estão todos dispersos, dando-lhe um breve momento de descanso.
Ele vira sua espada para um aperto de mão, então a segura acima de sua cabeça.
A energia azul-púrpura gira em torno dele, acumulando-se no comprimento de sua katana de
obsidiana.

"EU SOU…"
“O-o que é isso?! N-não! Pare!!"
Os Oliviers cobram.
A da frente golpeia com sua espada sagrada.
O golpe com força total perfura o peito indefeso de Cid.
Mais especificamente, atinge a localização de seu coração. Coberta de sangue, ela
lâmina explode em suas costas.
Aurora grita e estende a mão.
“…ATÔMICO. ATAQUE DE TODA ALCANCE.”
Com o peito empalado, ele abaixa a espada e esfaqueia o chão.
“NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!”
A magia azul-púrpura imediatamente preenche sua visão.
Os Oliviers desaparecem, Nelson se desintegra e a espada sagrada se derrete.
Então, a magia continua engolindo os arredores.
Seu ataque é uma técnica esotérica projetada para aniquilar tudo
dentro de um pequeno alcance em todas as direções.
E nesse dia, o Santuário é completamente destruído.


Quando ele volta a si, Cid se vê cercado pela escuridão.

Mesmo quando ele aperta os olhos, tudo o que consegue ver é um abismo negro sem fim.
Mas em meio a essa escuridão, onde esquerda e direita, para cima e para baixo, e até mesmo seu
percepção de si mesmo começa a desaparecer, ele sente algo flutuando.
É um braço esquerdo hediondo acorrentado.
Parece que está longe, mas se ele estendeu a mão, parece quase perto o suficiente para
tocar.
De repente, as correntes desmoronam, seus fragmentos caem em cascata.
O braço, agora livre, estende-se para agarrar Cid.
Cid prepara sua lâmina de obsidiana, e o mundo... é envolto em luz.
É de manhã cedo e Cid se encontra em uma floresta. Isso é

onde estava quando passou pela porta.
Ele olha ao redor, mas o braço está longe de ser visto. Ele aperta os olhos quando a luz
da manhã atinge seus olhos.
"Você foi esfaqueado no coração, mas você não parece pior", ele ouve uma voz chamar
atrás dele. Ele se vira para encontrar Aurora lá, parecendo um pouco confusa.
“Eu tirei isso do caminho. Mas estou um pouco cansada…”

Ele olha para o céu da manhã, suspira, depois se apoia em uma árvore enquanto se
senta.
“Você é cheio de surpresas. Mais do que um pouco de mim...” Aurora se senta
ao lado dele, estendendo a mão para tocar a ferida em seu peito.
Quando ela puxa a mão para trás, porém, não há sangue. Sua mão tem
passou direto por ele.
"Você está desaparecendo, hein?"
“Parece que sim.”
Os dois sentam-se lado a lado e contemplam o esplendor do nascer do sol.
“Fui eu que te chamei lá. Desculpe por mentir para você.”
"É tudo de bom."

“Eu menti sobre outras coisas também.”

"É tudo de bom."
Pequenos pássaros começam a cantar. O orvalho da manhã brilha à luz do sol.
“Por muito tempo, eu só queria acabar com isso e desaparecer. Eu queria esquecer tudo.”
"Milímetros."
“Mas agora, consegui fazer uma memória que nunca quero esquecer. Mesmo que eu
desapareça, espero levar esse comigo.” Ela sorri. “Obrigado por me dar algo tão precioso.”
Com isso, ela começa a desaparecer. Seu sorriso forçado é triste.

“Ei, eu me diverti também. Obrigado por isso.”
“Se, por acaso, você encontrar o verdadeiro eu...” Ela segura o rosto de Cid em sua mão
enquanto fala, mas ele não consegue mais vê-la.
Não há nada diante dele além da floresta silenciosa e solitária.
“'Por favor, me mate', hein...?”
Cid estende a mão e toca sua bochecha enquanto murmura as palavras finais de Aurora. Ele
ainda pode sentir o calor dela nele.
Alpha e Epsilon olham para Lindwurm do topo da montanha.
O vestido de Alfa esvoaça ao vento, expondo suas pernas pálidas.

“O Santuário foi aniquilado.”
"Percebi." Alpha aperta a ponte de seu nariz. “Fomos capazes de
recuperar a espada sagrada?”
“Evaporou.”
Ela suspira. "Que tal uma amostra do núcleo?"
“Tudo se foi também.”
Alfa balança a cabeça. “Ele escolheu a solução mais simples e decisiva.
Muito parecido com ele.”
“Isso é o que o torna Mestre Shadow, afinal,” Epsilon responde triunfante.
“Seu caminho é o que devemos seguir.” A luz do sol da manhã reflete

O cabelo loiro delicioso de Alpha, fazendo com que ele brilhe. Ela aperta os olhos para Lindwurm,
ao longe. “E Beta?”
“Ela está guiando as princesas. Ela diz que se ela jogar suas cartas corretamente, ela poderá
se infiltrar em suas fileiras.”
"Eu vejo. E o levantamento do Santuário?”
“Concluímos tudo o que ainda podemos.”
"O que nós sabemos?" Alpha fecha os olhos enquanto ouve o relatório de Epsilon.
Sua cabeça está clara e ela é capaz de classificar as informações instantaneamente.

“Isso é muito. E quanto ao outro assunto?”
“Parece que nossa hipótese estava acertada.” Epsilon vacila por um momento, então dá sua
resposta da forma mais simples possível. “Aurora, a Bruxa da Calamidade… também é conhecida
como Diablos, o demônio.”
Os olhos azuis de Alpha estão fixos no nascer do sol distante. "Entendo... Isso explica por que
ele..."
Outra peça do quebra-cabeça se encaixa no lugar.
Depois que Alexia deixa o Santuário, ela se encontra em uma floresta.

Quando ela olha em volta, ela descobre que Rose e Natsume estão ao lado dela.
Os três estavam todos próximos um do outro quando fugiram do Santuário.
Rose inclina a cabeça. "Onde estamos…?"

“Floresta de Lindwurm, eu acho. Posso ver a cidade ao longe”, responde Natsume. Os outros
dois verificam, e com certeza, eles podem ver a cidade,
também.
É impressionante que ela tenha notado, dado o quão difícil é ver entre as pequenas aberturas
nas árvores.
“Acho que devemos voltar.”
"Concordou."
Antes que Rose e Natsume possam ir longe, Alexia grita para detê-los. "Espere."

"O que é isso?"

"Algo está acontecendo?"
Os dois param e olham para ela.
"Ei, você não odeia isso?"
"O que você quer dizer…?"
“Receio que não acompanhei direito.”
Alexia olha para trás e para frente entre eles. “Estávamos completamente impotentes lá
atrás. Mas isso não é o pior. Não podíamos nem dizer quem era bom e quem era mau. Éramos
espectadores inúteis que não conseguiam distinguir quem estava com a razão…”
“Alexia…”
“Se continuarmos assim, se ficarmos no escuro, com certeza perderemos tudo o que
prezamos. Eu não posso ser o único que pensa isso, certo...?”
“Alexia, a verdade é que... algo está em minha mente também. Quando a academia foi
atacada, acho que havia organizações poderosas secretamente puxando as cordas. Afinal,
não sabemos nada sobre o Jardim das Sombras ou sobre os que se opõem a eles…”
"Eu entendo como você se sente, mas o que você está planejando fazer, princesa Alexia?"
Alexia cruza os braços. “Estamos fracos e faltando informações vitais, mas certamente há
pelo menos algo que podemos fazer juntos. Eu sou uma princesa do Reino Midgar, e Rose é
a princesa do Reino Oriana. Você é um autor, então deve ter feito algumas conexões dessa
forma. O que dizer de coletarmos informações e depois compartilhá-las?”
“Você expôs o início de um plano. Qual é o fim do jogo?”

“Isso depende do que encontrarmos, mas se nós três unirmos forças, podemos
provavelmente lutar para trás ou algo assim. Ou podemos tentar reunir aliados, ou…”
“Seu plano parece assustadoramente vago.”
Quando Natsume aponta isso, Alexia olha para ela. "E-é por isso que estou dizendo que
precisamos coletar informações, para que possamos examiná-las e decidir o que fazer a partir
daí!"
“Isso é muito bom se você for inteligente o suficiente para analisar inteligência”,
Natsume murmura baixinho.
"Eu sinto Muito. Você disse alguma coisa?”
"Oh nada."

Alexia continua encarando, e Natsume abre um sorriso largo. Os dois se encaram por
um tempo.
"Então, o que vai ser? Você vai formar uma aliança comigo ou não?”
Rose é a primeira a estender a mão. “Estou dentro. Vou tentar descobrir o que posso
no Reino de Oriana.”
Em seguida, Natsume coloca a mão sobre a de Rose. “Vou usar minhas conexões como
autor para cavar ao redor, também.”
Finalmente, Alexia coloca a mão na pilha. “Então está decidido. A partir de agora, somos
aliados. Viemos de diferentes países e origens, e nenhum de nós realmente sabe o que
está no coração um do outro, mas tenho fé que estamos do mesmo lado.”
Rosa sorri. "Eu gosto do som disso. Aliados tentando desvendar as verdades ocultas do
mundo... É como o início de uma lenda ou algo assim.”
“Temos os papéis de herói, sábio e peso morto todos presentes e contabilizados”,
comenta Natsume, sorrindo para Alexia.
"Com você sendo o peso morto, é claro", responde Alexia, sorrindo de volta para
Natsume.
Seu pacto selado, os três caminham lado a lado.
Ao longe, o sol da manhã brilha na cidade de Lindwurm.
A grande maioria do trabalho de Gamma é a gestão do lado comercial da Mitsugoshi, Ltd.
Se ela está satisfeita com isso ou não, o fato é que sua falta de habilidade em combate
a deixa com poucas outras opções.
Na verdade, ela sonha em lutar chique ao lado de seu mestre, mas esse é seu pequeno
segredo.
Isso é o que a obriga a passar mais um dia cuidando dos assuntos de Mitsugoshi.
Seu trabalho a levou para Madlid, que fica nos arredores do Império Velgalta. Atualmente,
ela está negociando com um senhor feudal sobre a abertura de uma nova loja para a
Mitsugoshi.

"EM. Luna, eu pessoalmente recomendo esta propriedade.”

O guia de Gamma, Rude, tem um sorriso chamativo. Ele é o filho mais velho do senhor em questão.
Luna é o nome que Gamma usa em público quando está atuando como a
presidente da Mitsugoshi.
“Ele fica de frente para a estrada principal e pega muito sol. A propriedade possui uma frente
generosa. Com a terra, sai por cento e quarenta milhões de zeni, mas como um favor especial, estou
disposto a deixá-lo por cento e vinte.
Ficaríamos muito felizes em ter Mitsugoshi aqui.”
"Eu vejo."
O homem está certo; o enredo é excelente. O prédio também não é ruim. É um

um pouco do lado mais antigo, mas tem três andares, é espaçoso e tem uma construção robusta.
Uma pequena remodelação é tudo o que seria necessário para estabelecer uma vitrine utilizável.
Demolir o antigo e construir um novo prédio é outra opção. A maior parte do valor da propriedade está
em sua localização, afinal.
No entanto, o problema está no fato de que ele está disposto a abrir mão de um excelente imóvel
por meros 120 milhões de zenis.
Um terreno idêntico na capital do Reino Midgar custaria facilmente dez vezes mais, e mesmo em
outras áreas provinciais semelhantes, provavelmente custaria cinco vezes mais.
No entanto, há uma razão perfeitamente boa para que essa pechincha ainda esteja no mercado.
A questão não é o enredo, mas a cidade como um todo.

Madlid é uma região menor do Império Velgalta e, para ser franco, sua população está em declínio.
Há todos os tipos de razões para isso, mas delas, duas são as mais proeminentes.
A primeira é a sua localização. É horrível.
Leva mais de um mês para uma carruagem totalmente carregada de mercadorias ir de Madlid até
a próxima cidade mais próxima. Considerando o tempo e o custo envolvidos, rapidamente fica claro
por que a cidade não é adequada para o comércio.
A segunda é que a capital imperial de Velgalta está experimentando uma nova onda de
prosperidade, atraindo todos os jovens e mercadores de Madlid a arrancar suas vidas e se mudar para
lá.
Bem, muito disso se deve à abertura de uma filial da Mitsugoshi na capital e à subsequente
remodelação, mas tanto ela quanto Rude estão evitando fazer alusões a esse fato.

De qualquer forma, por essas razões, Madlid, como cidade, tem poucos méritos.
Além disso, as empresas são as únicas que gostariam de comprar um terreno tão
ridiculamente grande na rua principal da cidade. Lotes semelhantes podem ser encontrados
por toda a cidade.
Em outras palavras, abrir uma nova loja é um suicídio financeiro, a menos que você
encontre uma maneira de resolver esses problemas fundamentais.
“Nós adoraríamos se você abrisse uma loja aqui!”
Rude está visivelmente desesperado. Ele tinha, é claro, ouvido rumores sobre o efeito
que Mitsugoshi teve na capital imperial.
Se o varejista abrisse uma loja em Madlid, isso impediria que a população da cidade
diminuísse ainda mais, e o gráfico de sua situação financeira fracassada subitamente
dispararia – ou pelo menos é o que Rude se iludiu em pensar.
Não é assim que realmente cairia.

Até que os problemas subjacentes fossem resolvidos, uma nova ramificação nada mais
seria do que uma gota no balde.
"Eu devo…?"
“Eu—eu ouço você alto e claro. Estou disposto a reduzi-lo a cem milhões de zeni!”
Vendo a indecisão de Gamma, ele reduz ainda mais o preço.

No entanto, Gamma não tem intenção de lhe dar uma resposta para uma redução de
meros vinte milhões de zeni. Ela já passou mais de uma semana indecisa percorrendo os
imóveis da cidade e ainda não lhe deu uma única resposta definitiva.
Ela já viu tudo o que precisa.

Agora ela está apenas esperando.
"-EM. Lua.” E aí está. Uma jovem atraente vestida com um uniforme Mitsugoshi aparece
atrás de Gamma e sussurra em seu ouvido.
“Terminamos a pesquisa.”
"E?"
"Vai funcionar."
"Está aqui?"
"Petróleo? Temos certeza disso.”
"-Eu vejo."
Naquele dia, Gamma mostra a Rude um sorriso pela primeira vez. "Eu vou levar."
“Oh meu, você vai?! Nesse caso-"

“Na verdade, eu vou levar cada parcela ao longo desta estrada.”

"-Com licença?"
“Estou dizendo que se você estiver disposto a cumprir nossas condições, estamos preparados para
transformar Madlid na melhor cidade do império.”
"-O que?"
“Você estaria disposto a expandir os afluentes do rio Nyle e construir um canal?”
"Hum... sim?"
“Excelente, então vamos começar.” Gamma começa a dar ordens a seu subordinado. “Compre
todas as terras necessárias a jusante do Nyle. Estamos prestes a ter uma bolha imobiliária em
nossas mãos…”
Com isso, eles decolam rapidamente. Eventualmente, apenas o Rude estupefato permanece.
Ele fica boquiaberto ao seu redor, então murmura: "Ah, certo... eu tenho que relatar ao Pai..."
— Os fracos são inúteis.

Nascida e criada como teriantropo, ela teve essa lição ensinada por sua família.
Seu clã era grande, mesmo para teriantropos caninos, e seu pai – o chefe – tinha mais de
cem filhos em seu nome. Ela tinha nascido de uma de suas amantes de baixo escalão, então
ninguém esperava muito dela.
Na hora das refeições, suas porções eram escassas, e ela estava sempre magra e faminta.
Quando ela completou três anos, eles finalmente pararam de alimentá-la completamente.
Ela era pouco mais do que pele e ossos na primeira vez que cambaleou para a floresta para
caçar por si mesma. Lá, ela matou um javali com o dobro de seu tamanho golpeando seu crânio,
então ela bebeu seu sangue e se empanturrou
órgãos.
Ela percebeu então que não só poderia se sustentar com suas próprias mãos, mas fazer isso
era surpreendentemente fácil.
Agora ela sabia que era isso que significava viver.

Comida entregue a você era inútil.

Ele só tinha valor se você mesmo o caçasse.
Depois que ela voltou para sua aldeia, encharcada no sangue de sua presa, a notícia começou
a se espalhar.
Mesmo entre os teriantropos, uma menina de três anos matando um javali dificilmente era
normal.
No entanto, isso foi precisamente o que ela tinha feito.

Seus sentidos e força física eram superlativos, e ela podia até usar magia apesar de nunca ter
tido nenhum treinamento formal.
Se uma criança da idade dela viesse provocando uma briga, ela os derrubaria em um único
golpe, e sempre que ela tinha fome, ela saía e caçava sua própria comida.
Seu corpo desnutrido rapidamente se encheu e, em pouco tempo, ela se tornou uma jovem com
aparência bonita e músculos flexíveis.
Quando ela completou doze anos, a única pessoa em seu clã que poderia superá-la era o chefe.
Levaria apenas mais alguns anos – ou talvez apenas um – e ela poderia muito bem tê-lo
superado também.
No entanto, isso nunca aconteceu.
Em vez disso, hematomas pretos se espalharam por todo o corpo dela.
Ela era... uma das possuídas... ...e a
possuída tinha que ser expulsa do bando. Essa era uma regra rígida.
Depois de fugir com seu corpo doente, ela começou a caçar

na floresta e vagando sem rumo.
Ela adorava caçar.
A caça lhe dera a vida. Cada instinto em seu corpo lhe disse que a caça
era o que ela tinha nascido para fazer.
Consequentemente, ser expulsa de seu bando não a incomodava muito.

Contanto que ela pudesse continuar vivendo e caçando, ela estava bem com isso.
No entanto, a doença a corroeu. Seu corpo apodreceu e ela gradualmente ficou tão fraca que
se tornou impossível para ela caçar.
Ela desmoronou por um riacho na floresta e olhou para o céu.
"Eu posso... ainda... caçar..."
Ela podia sentir o cheiro das feras, sentir seus passos, ouvir seus gritos.
A floresta era enorme, mas ela podia distinguir rastros de presas distantes como se estivesse
bem na frente dela. Se o corpo dela só se movesse do jeito que ela queria

para, ela poderia caçá-los todos com facilidade.

"Minha presa... chamando... para mim..."
Mas mesmo que ela estendesse sua mão enegrecida e podre, tudo o que ela pegou foi ar.
"Mas eu... ainda posso... caçar..."

Eventualmente, sua visão escureceu.
Sabendo que não tinha muito tempo de vida, ela sorriu quando ouviu um lobo uivando nas
proximidades.
O lobo veio para caçá-la.
Esta era sua chance.
Ela não podia mais se mover, mas podia atrair sua presa para ela.
No momento em que o lobo tentasse mordê-la, ela arrancaria sua garganta com os dentes.
Ela sufocou sua respiração e esperou que o lobo viesse.

Mas isso nunca aconteceu.
"Por que…?"
A presença do lobo ficou distante, e um elfo loiro apareceu em seu lugar.
“Progrediu bastante... Você deve ter uma força de vontade incrível para ser capaz de
permanecer consciente nesse estado,” o elfo observou. Ela ofereceu a mão, mas foi
freneticamente forçada a retraí-la um momento depois.
Chomp.
As presas da garota teriantropo encontraram o ar vazio.
Ela virou o rosto inflamado para o elfo, olhou para ela e sorriu.
"Parece que... eu encontrei... um grande..."
Com o que restava de suas forças, ela se obrigou a ficar de pé.
Os animais não eram a única presa que ela conhecia. Conflito entre teriantropo
tribos era comum, e caçar inimigos era outra coisa pela qual ela vivia.
No momento em que ela pôs os olhos no elfo, ela soube: A garota parada
ela era o tipo de grande jogo que realmente fazia seu sangue ferver.
"O que…?! Como você ainda pode ficar…?!” A elfa começou a recuar.
“Gra!!” Foi quando a garota teriantropo atacou ela. Nenhuma pessoa doente deveria ser
capaz de se mover tão rápido.
“…?!”
A elfa esquivou suas presas e recuou uma boa distância, mas o
Therianthrope forçou seu corpo instável a perseguir.
"Pare com isso! Estou tentando ajudar—! Parece que falar não está me pegando

qualquer lugar. Eu posso acabar machucando você, então parece que vou precisar pedir a ajuda
dele...” ela murmurou, então se virou e saiu.
“E-espere... espere... n...” O teriantropo a perseguiu por alguns passos, então caiu de cabeça.
Ela não tinha mais forças para ir atrás dela.

A luta havia drenado o resto de sua energia... justo quando ela pensou que teria uma última
chance de caçar um grande...
Desanimada, ela fechou os olhos.
Por um tempo, tudo o que ela ouviu foi o ambiente tranquilo da floresta até que
passos próximos captaram seus ouvidos. Ela abriu os olhos surpresa.
Ao lado dela estava um garoto de cabelos escuros vestido todo de preto. Ela não podia sentir
sua presença em tudo.
"Meu nome é Sombra..."
Quando ela olhou em seus olhos, seu corpo inteiro tremeu.
— Ela não ganharia.
Ela não seria capaz de vencê-lo, não importa o quanto tentasse.
O que lhe disse que não era lógica, mas instinto, e ela compreendeu instantaneamente.
A única pessoa mais forte que ela era seu pai, o chefe de seu clã, e nem mesmo ele a assustava.
Mas este menino era diferente.

A força dele como criatura viva estava fundamentalmente além da dela.
Quando ela viu seu corpo tonificado, ela poderia dizer que foi construído para o combate.
Quando ela sentiu suas habilidades mágicas afiadas, ela poderia dizer que eles eram potentes o
suficiente para explodir toda a área para o reino vindouro.
Quando ela olhou para seus olhos de aço, ela sabia que ele poderia dizer exatamente o quão
forte ela era.
O abismo entre suas forças era tão grande, porém, ela não conseguia nem reunir vontade de
lutar.
Ela temia sua força e, naturalmente, obedecia ao que seus instintos lhe diziam para fazer diante
de um ser mais poderoso.
Em outras palavras, ela se submeteu.
"Ronronar…"
Ela caiu, expondo a barriga e abanando o rabo.

“Ela parece perfeitamente dócil…”
“Quando tentei me aproximar dela, ela estava raivosa.”

O menino e o elfo trocaram uma conversa intrigada.

“Eh, tanto faz. Vou curá-la agora.”
“Permita-me ajudar.”
Com isso, o menino cercou o teriantropo com sua magia azul-escura.
O elfo desajeitadamente tentou ajudar.
"Ronronar…"
Enquanto faziam isso, a teriantropo continuou abanando o rabo com a barriga exposta.
Um pouco mais tarde, após o término da primeira rodada de tratamento, eles

foram acompanhados por mais dois elfos, um com cabelos prateados e outro com azul.
A menina não estava totalmente curada, mas se recuperou o suficiente para poder andar
novamente.
“Eu sou Alfa. Sinto muito por jogar isso em você, mas gostaria de explicar algumas coisas
sobre nossa organização e seu corpo...
Quando o elfo chamado Alpha começou a falar sobre algo incompreensível
absurdo, a garota teriantropo examinou seu corpo.
Graças à magia do menino Sombra, ela se recuperou notavelmente.
Ela nunca esqueceria a força e o calor de sua magia.
Agora, ela poderia caçar
novamente. “—e por causa disso, nós lutamos contra o Culto.”
Ela não seguiu totalmente, mas entendeu que este seria seu novo bando.
Ela não tinha objeções a isso.
Afinal, seu chefe, Shadow, era o ser mais forte que ela conhecia. Servir
o forte era seu orgulho.
Enquanto tivesse Shadow, esse bando se tornaria o mais forte do mundo.
Rumo à dominação mundial!! Esse pensamento brilhou em sua mente.

"Delta. De agora em diante, esse será o seu nome.”
“Del-tuh… Meu novo nome de Boss man…”
Ela gostou muito mais do que seu antigo nome. Afinal, era algo que o chefe tinha dado a ela.
O chefe foi incrível! Ele era o mais forte. Tanto quanto ela era

preocupado, ele era o melhor do mundo!

Era por isso que havia algo que ela precisava fazer.
Ela olhou para os três elfos em pé ao seu redor. O azul nem estava na disputa. O prateado
era mais ou menos. O loiro, porém, era forte.
Shadow era o líder indiscutível da matilha, o que significava que Alpha era certamente seu
número dois.
Em outras palavras, a Delta precisava...
"Ei, Loira!" Encarando, Delta apontou para Alpha. “De agora em diante, eu sou o número dois!”
Lutar para determinar a hierarquia da matilha era extremamente importante para os teriantropos.
“Submeta e me mostre sua barriga!”

“—Desculpe- me?”
Ao ouvir isso, a magia de Alpha começou a brilhar.
As manhãs de Epsilon começam cedo.

Ela se levanta antes do sol nascer e fica diante de um grande espelho vestido em seu roupão.
Ela dorme apenas três horas. No entanto, seu mestre lhe ensinou uma técnica que remove a
fadiga com magia enquanto ela dorme, então três horas são suficientes para ela. Amplo sono de
beleza.
Ao dormir apenas três horas por dia, ela consegue passar as outras vinte e uma de forma
produtiva.
Ela cuida de seu treinamento e missões, é claro, mas sua prioridade número um é o auto-
aperfeiçoamento.
É por isso que ela acorda cedo para ficar na frente do espelho.
A primeira coisa que ela precisa inspecionar são seus seios acolchoados de lodo.
De pé diante do espelho, ela vira as enormes gotas de lodo em suas mãos.
Eles são bodacious e bem torneados?

Eles são firmes e macios ao toque?

Mais importante, eles parecem naturais?

Ela absolutamente não pode deixar ninguém descobrir sobre seu pequeno segredo acolchoado.
Eles têm que ser mais reais do que reais, mais naturais do que naturais. Esse é o
padrão para o qual ela segura o peito enquanto inspeciona o lodo.
Depois de quase uma hora de rotação e massagem, ela termina seu
inspeção e ajuste fino.
Em seguida, ela garante que sua figura seja bem proporcionada.
Sua cintura com espartilho em lodo molda uma silhueta apropriada?
Seus quadris engrossados são bonitos?
E quanto ao volume esguio de sua bunda, a forma de suas panturrilhas... o comprimento
de suas pernas...?
Quando ela termina todas as verificações, o sol da manhã já nasceu há muito tempo.
Ela então tira sua lingerie, veste um vestido casual em cima de seu lodo, aplica sua
maquiagem e faz o cabelo.
Neste ponto, ela finalmente está apta a aparecer na frente dos outros.
Como toque final, ela fica na frente do espelho uma última vez, gira e prepara sua Técnica
Oculta no estilo Epsilon: Master Shadow Come-Hither Pose.
"Linda como sempre", ela suspira com um sorriso. Sua voz é rica em confiança.
Tudo isso é por causa de seu mestre. Esta é a medida em que ela é
empurrou sua rotina diária.
No entanto, ela mantém a Master Shadow Come-Hither Pose por mais tempo do que o
normal hoje. Enquanto ela mantém a posição, que serve para enfatizar seus seios viscosos, um
sorriso desagradável se espalha por seu rosto.
“Heh-heh… Heh-heh-heh… Ah-ha-ha-ha-ha!”
Ela está sorrindo porque está relembrando.
Especificamente, ela está pensando em algo que aconteceu outro dia em Lindwurm, quando
ela se reuniu com seu mestre após uma longa ausência.
Ela elegantemente despachou um dos assassinos do Culto enquanto

para baixo antes de Lord Shadow.
Sempre que ela se reunia com seu mestre, seu coração sempre batia
mais difícil do que o normal. Desta vez, porém, ele estava olhando diretamente para
ela... ...e seu olhar feroz havia travado em seus seios!

A beleza, o glamour e o esforço de Epsilon finalmente atraíram a atenção de seu mestre.
Suas bochechas ficaram vermelhas, mas ela fingiu não notar o olhar fervoroso de seu mestre.
Assim que ele saiu, porém, seus sentimentos explodiram, e ela soltou um grito de vitória alto.
"Eu venci! Eu venci a Mãe Natureza!”

Imediatamente depois, ela voltou a seus sentidos.
Esta não é Lindwurm, a Terra Sagrada. É o quarto dela.
No entanto, a memória está gravada em seu coração: aquele momento fugaz com o olhar de
seu mestre queimando em seu peito— “Heh-heh! Heh-heh-heh…”
Finalmente, ela lança a Master Shadow Come-Hither Pose. No entanto, o sorriso perverso ainda
está estampado em seus lábios.
Aquele dia, aquele momento, foi inconfundivelmente o auge de sua vida.
Simplesmente pensando nisso, ela pode retornar ao auge de sua existência.
Ela se sente como uma fênix, voltando de novo e de novo…
Assim, o dia de Epsilon mais uma vez começa em seu apogeu.
Depois de sair de seu quarto, Epsilon caminha pelo corredor e se depara com
Beta pela primeira vez em um tempo.
Eles trocam cumprimentos superficialmente amigáveis.
“Bom dia, Beta.”
“Bom dia, Épsilon.”
A troca é casual. No entanto, nenhum dos dois olha para o rosto de seu companheiro de armas
nem por um instante.
Seus olhares estão focados em outro lugar – os seios um do outro.
Cada um de seus peitos se projeta como um par de foguetes, e eles encaram seus
ativos do oponente como se estivesse olhando para um arqui-inimigo.
Então, ambos empurraram seus peitos.
Cada um suga o máximo de ar possível, projetando seus seios para frente até o limite absoluto.
Esta é uma batalha que nenhuma mulher está disposta a perder.

Os seios salientes e o lodo se chocam, depois oscilam.
"Heh heh…"
“Rrr…”

Mais uma vez, o vencedor é Epsilon. Afinal, ela moldou seu lodo
especificamente para vencer Beta.
Originalmente, sua batalha tinha sido hostilidade unilateral por parte de Epsilon.
No entanto, como Epsilon usou seu lodo para empurrar para cima e para cima, uma sensação de
rivalidade se enraizou em Beta, e hoje, Epsilon não é a única com algo preto e feio em seu peito.
Ainda assim, eles são companheiros de equipe.
Eles sofreram com o treinamento difícil e lutaram lado a lado, e os dois definitivamente compartilham
um senso de camaradagem.
Cada um confia e considera o outro importante.
Na maioria das vezes, eles são capazes de se dar bem pacificamente.
Palavra-chave: na maioria das vezes.
Normalmente, depois de trocarem cumprimentos, eles simplesmente passam e continuam seus
caminhos. Tendo passado inúmeras horas juntos desde a infância, eles sentem pouca necessidade de
compartilhar amabilidades prolongadas.
No entanto, hoje é diferente.
O orgulho montanhoso de Epsilon se recusa a simplesmente deixar sua rival ir embora em silêncio.
"Sabe, algo surpreendente aconteceu comigo recentemente..."

“O que poderia ser?”
Epsilon quebra o gelo e Beta congela. Os peitos e o lodo continuam
sua colisão mole enquanto as garotas conversam.
“Aconteceu outro dia, durante a missão na Terra Sagrada… senti o olhar de nosso senhor
queimando um buraco em mim…”
"O que?!"
“Eu senti seu olhar quente... focado... bem... aqui...” As bochechas de Epsilon ficam vermelhas, e
ela fica inquieta enquanto fala.
“O-o-o-o-o-o-o-o-? I-isso não pode ser! V-você deve estar enganado!”
“Ah, não, não foi um erro. Você deveria saber, Beta. Estamos muito conscientes
quando as pessoas olham para nós.”
"Rrr... V-você está certo..."
Os dois são curvilíneos da cabeça aos pés, e eles se encontram no lado receptor do olhar
masculino o tempo todo. Ambos naturalmente cresceram conscientes de quando isso está acontecendo.
“Isso foi o que eu achei tão surpreendente. Eu nunca pensei que ele iria consertar isso
um olhar fervoroso em gente como eu…”

“Gh… Nosso senhor…? Não tem como...” Mortificado, Beta olha para Epsilon.
"Quero dizer, é mesmo apropriado que nosso senhor se apaixone por alguém tão
humilde quanto eu...?" Epsilon ri enquanto enfatiza essa última parte. “Afinal, pense nisso.
Sua figura é muito mais bonita que a minha, Beta, e você é muito mais bonita!”
"O que-?!"
Epsilon está dominando Beta.
Seu rosto triunfante deixa bem claro que ela não se considera nem um pouco humilde.
É a modéstia vazia do vencedor.

Suas palavras são a proclamação de uma mulher cuja figura é melhor, cuja aparência
é mais forte e que ganhou o carinho de seu senhor. Cada um de seus elogios é indireto.
Epsilon fala de um lugar de superioridade. Estimulada por seu orgulho, ela sempre o
faz.
“Seus seios são tão grandes…”
“Urk—”
“E sua cintura é tão pequena…”
"Urrrr-"
"E suas pernas são tão longas..."
“Urrrrrk—”
"Ora, você é tão bonita!"
“Urrrrrrrk—”
Para entregar o clincher para seu inimigo ferido, Epsilon revela Hidden Technique:
Master Shadow Come-Hither Pose e ostenta seu poder esmagador diretamente diante dos
olhos de Beta.
As lágrimas começam imediatamente a brotar.
“Certamente você deve ter sentido o olhar quente dele em você antes, certo?”
"Eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu..."
“Não me diga que você não tem.”
"Eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu..."
“Isso não pode ser verdade…”
"Eu-eu-eu-eu-eu-eu-eu...eu, eu... Boo-hoo!" Beta chora enquanto foge.
“Heh-heh-heh… Todos os naturais deveriam ser retirados do mundo… Agora eu estarei
recebendo o carinho dele… Só eu…”
Epsilon sorri enquanto observa Beta fugir.

Alguns dizem que seu amado mestre uma vez murmurou em uma sala vazia:
a cabeça está tão inchada quanto suas almofadas de lodo.”
Assim como ele disse, seu orgulho cresce além dos céus. Se seu ego não fosse tão grande, ela
seria incrivelmente dócil e carinhosa.
Se ela não estava tão orgulhosa, isso é...



Capítulo 4
Esta situação exige um “Quem é esse

cara?!”
Rose pode ouvir a chuva caindo.

O som das gotas caindo do lado de fora desvia sua atenção.
Ela estabiliza sua respiração, então abaixa seu florete de prática.
Depois de usar a mão para enxugar o suor que escorre pelo rosto, ela arruma o cabelo.
Apenas a chuva quebra o silêncio no escuro centro de treinamento.

Por um tempo, Rose apenas fecha os olhos e se concentra no barulho.
O ar úmido faz com que um nó se forme em sua garganta, mas ela o engole.
Ela sempre achou bonito o som da água.
Rose nasceu no Reino de Oriana, uma terra de arte e cultura. Ela foi exposta a inúmeras
formas de arte em sua infância, e sua sensibilidade estética era soberba. Ao longo de suas vidas,
todos os membros da realeza de Oriana escolheram uma única forma de arte para se destacar.
Pode ser pintura, música ou atuação. Cada um era livre para escolher o que quisesse.
Embora a jovem Rose expressasse grande interesse pelas artes, ela nunca conseguiu se
estabelecer em uma. Aos seus olhos, todas as formas de arte eram belas e únicas.
Pintura, música, atuação, design de moda, escultura e o resto eram tão maravilhosos – era
impossível para ela escolher apenas um. Consequentemente, ela se envolveu em todos eles e
recebeu muitos elogios por seu trabalho em cada um.

Todos os artistas do Reino de Oriana esperavam com a respiração suspensa para ver qual
caminho artístico que Rose escolheria para continuar.
Mas ela escolheu a arte da lâmina.
Um dia, do nada, ela deixou de lado todos os médiuns e começou
treinando com a espada.
“Por que a espada?” todos lhe perguntaram.
Ela falou pouco sobre o assunto.
Só que ela tinha visto beleza na esgrima.
No entanto, o povo do Reino de Oriana desprezava-o como o alcance de brutos e selvagens.
Poucos estavam dispostos a reconhecê-lo como uma forma de arte legítima.
Ignorando as objeções de sua família, Rose se matriculou na Academia Midgar para

Cavaleiros das Trevas.
Um certo belo trabalho de espada está gravado profundamente em seu coração.
Ela nunca contou a ninguém sobre isso, mas é uma memória que ela preza. A única razão
pela qual ela embarcou nesse caminho é a admiração silenciosa por um único espadachim.
Ela sabe que nunca esquecerá a beleza da esgrima que viu naquele dia.
O trabalho de sua vida é um dia imitar essa beleza.

Ninguém em seu próprio país reconhecerá isso, mas ela não se importa. Ela não está
perseguindo isso por um desejo de elogios.
Ela está determinada a trilhar esse caminho, mesmo que ninguém mais o considere digno.
Ela está bem com isso.
Alguns dias atrás, porém, ela recebeu uma carta.
"Papai vai participar do Festival Bushin...", ela murmura, seus lábios da cor de flores de
cerejeira. É uma raridade para o rei, um homem que despreza a esgrima, vir assistir ao evento.
Rose tem certeza de que ele está vindo para arrastá-la de volta para casa.
Há muita especulação, mas um rumor em particular chama a atenção de Rose.
Dizem que um homem foi escolhido não oficialmente como seu noivo.
Assim que ela ouviu isso, ela imediatamente enviou uma carta para sua família
perguntando se isso era verdade. No entanto, ela ainda não obteve uma resposta.
Mas ela já decidiu por outro homem. Esse homem, que não teme a morte e cuja alma é
ardente e pura, é aquele que ela escolheu como sua vida

parceiro.
É por isso que ela precisa forçar seu pai a ver suas habilidades no Bushin
Festival... com sua espada.
Então, ela reza, ele pode... Rose dá um tapa em suas bochechas.
“Foco,” ela murmura, tirando sua túnica encharcada de suor.
Sua pele, brilhante de suor, está nua. A única coisa que a esconde
seios grandes é o sutiã esportivo da Mitsugoshi.
É um pouco imodesto da parte dela, mas ela sabe que ninguém mais virá,
então ela escolhe não se preocupar com isso.
Ela prepara seu florete de treino, então evoca uma imagem em sua mente.
Ela imagina seu melhor desempenho... quando a academia estava sob ataque.
O Festival Bushin vai começar em breve. Ela tem que recriar esse sentimento antes que ele
o faça.
O florete de Rose pisca no ar, e gotas de suor voam. Sua
cabelo de mel elegante vem desvendado.
Ela afasta os fios que caíram em seu rosto e continua balançando.
O tempo todo, ela pode ouvir a chuva caindo lá fora.

O sentimento se recusa a voltar.
A temporada do Bushin Festival está chegando.

Ando pelas ruas movimentadas da capital. A composição da multidão é
diferente do habitual.
As pessoas que passam por mim na rua têm diferentes raças, nacionalidades e empregos,
mas compartilham o objetivo comum de querer aproveitar o evento.
Eles nunca falaram um com o outro antes e provavelmente nunca mais o farão, mas ainda assim
compartilham um estranho senso de unidade.
É assim que os festivais funcionam.
Eu não odeio esse tipo de vibe. Afinal, é necessário para uma coisa: quando todos estão
coletivamente focados em algo, isso cria o maior palco imaginável.

O Festival Bushin.
“Há uma grande onda vindo, e eu serei amaldiçoado se eu não surfar nela.”
Vou marcar o primeiro item da minha lista de desejos.
É aquele tropo onde um badass misterioso se junta a um grande torneio, e todo mundo
vai de Hold up, esse cara vai se matar! esperar , ele é super forte! para Quem é esse cara?!
Para isso, vou precisar da cooperação de todos.

Depois de abrir caminho pela multidão, acabei chegando à filial da capital real de
Mitsugoshi.
Ignorando a fila de pessoas esperando pacientemente sua vez, entro direto. Sou amigo
do dono, então tudo bem, certo?
A loja está agitada, já que é a estação movimentada e tudo, mas não demora muito
para que uma vendedora atraente me veja e me arraste.
“Eu sei que parece que estou mentindo, mas sou amigo do dono. Juro."
"Estou ciente."
Eu estava um pouco preocupado se ela realmente me conhecia ou não, mas acabou
sendo o primeiro.
Ela me leva para aquele quarto da última vez com a cadeira incrível. Eu tomo meu
lugar em cima dele.
Droga! Sentar nessa coisa realmente faz você se sentir como um rei.
Eles até me trazem um copo de suco de maçã gelado. Não de concentrado.
Boa pegada da parte deles, sabendo que prefiro suco de maçã a laranja. É agradável
e nítido, por isso realmente atinge o local nesses dias quentes de verão.
O vento de verão entra pela sala. Ting, ting, algo toca.
"Sinais de vento, hein...?"
Olho para a janela e os vejo pendurados contra um pano de fundo de céu azul e
grandes nuvens de verão.
“Por favor, espere aqui um momento.”
Eu concordo. A vendedora vai procurar Gamma e outra vem me abanar. Seu vestido
de verão deixa muito de sua pele exposta.
“Sabe, estou me sentindo meio faminta.”
“Vou preparar algo imediatamente.”

Enquanto olho para as nuvens, decido que definitivamente vou sair desse lugar sempre que
estiver com pouca comida.
Ao ouvir que seu amado mestre chegou, Gamma imediatamente deixa o resto de seu trabalho para
seus subordinados e corre para o Salão das Sombras.
Ela usa um vestido preto fino na altura do joelho e o combinou com um conjunto de salto alto
branco de verão. Depois de aplicar um perfume perfumado, ela entra no corredor.
"Estou aqui, meu senhor."

Seu mestre está sentado no topo do trono das Sombras, olhando para o céu com os braços
cruzados. Esse olhar penetrante dele é direcionado para as nuvens ou algo mais profundo?
Gama não pode dizer.

"Eu tenho um pedido." Seu mestre volta os olhos para ela enquanto fala.
Quando ela encontra seu olhar sempre digno, o coração de Gamma palpita. É um pouco
inapropriado da parte dela esperar dessa maneira, mas ela se pergunta se ele percebe que ela
mudou o penteado.
“Peça, e eu farei acontecer.”
“Quero me disfarçar e entrar no Bushin Festival”, diz seu mestre.
No instante em que as palavras saem de sua boca, o intelecto considerável de Gamma já está
em ação.
Ela pensa fervorosamente, tentando descobrir não apenas a intenção de seu mestre, mas
também seu verdadeiro objetivo, aquele que está além dele.
No entanto... ela aparece em branco.
Por que é necessário que ele tome essa ação?
Não importa o quanto ela tente, ela não consegue desvendar esse mistério. Ela é forçada a
perguntar vergonhosamente.
"Por que?"
Seu mestre desvia os olhos de Gamma e volta a olhar para o céu.
E quando seu olhar a deixa, Gamma sente quase como se seu interesse
foi roubado. Seus olhos se movem ao redor.
"Você se importaria... de não me fazer essa pergunta?" ele pede, um distante

olhar em seus olhos.

Gamma baixa o olhar e morde o lábio.
Quando ela soube que ele lutou com Aurora, a Bruxa da Calamidade, um pensamento
passou pela mente de Gamma. Se ela estivesse lá, ela realmente seria capaz de descobrir o
plano dele?
Ela não tinha fé que teria conseguido.
Nenhum dos membros do Jardim das Sombras que estavam no local foi capaz de entendê-
lo. No final, sua escolha acabou sendo ótima, mas ninguém conseguiu entrar na mesma página
que ele. Se Gamma estivesse lá, ela não teria escolha a não ser determinar as intenções de
seu mestre.
Gamma é o cérebro do Jardim das Sombras. Essa é a razão de ser dela.
Se ela não pode fazer isso, então ela é inútil para a organização. E mesmo
sabendo disso, ela está errada novamente.
"Perdoe-me... Deve ser algo que você não pode contar a ninguém."
Gamma não foi capaz de deduzir nem um pingo de seu mestre
motivos ou emoções.
Ela é um fracasso total.
Seria muito melhor se ela simplesmente parasse de tentar ser esperta e fizesse o que lhe
mandassem.
“Não vou pedir mais nada, mas será feito.”
Gamma se ajoelha, escondendo o rosto para esconder as lágrimas de desgosto que brotam
nos cantos de seus olhos.
Depois de limpá-los, ela emite instruções rápidas para seus subordinados.
Eles vão buscar alguma coisa.
"O que é aquilo?" seu mestre pergunta enquanto ele olha o que eles trouxeram.
“Slime—modificado com base em sua Sabedoria das Sombras. Ao passar magia através
dele, ele assume exatamente a mesma sensação que a pele.”
"Oh…?"
Gamma oferece o lodo cor de carne ao seu mestre.
"Então eu só coloquei no meu rosto?"
"Correto."
Seu mestre estica o lodo sobre o rosto.
“Parece que estou usando massinha”, ele observa enquanto se olha no espelho.
“É aqui que Nu entra.”
"Perdoe-me." Nu entra na frente de seu mestre e tira um pequeno

faca tipo cinzel. "Eu vou esculpir o lodo."

“Ah, entendo.”
“Que tipo de rosto você gostaria?”
"Boa pergunta... Uma que parece meio fraca."
"Fraco, hein...?" Nu pensa por um minuto.
“E esse homem?” Gamma abre uma pasta e mostra a Nu os dados do censo de um jovem.
“Mann mundano. Um membro da aristocracia no Império Altena.

Vinte e dois anos. Ele é preguiçoso, fraco pelos padrões dos cavaleiros das trevas, e foi
deserdado há cinco anos. Depois, trabalhou em vários lugares como mercenário e guarda.
Seu trabalho final foi proteger uma carruagem cheia de possuídos.”
O homem tinha sido preguiçoso, mas isso não era pecado. Ele estava guardando o
carruagem, sem saber o que estava dentro. Foi quando sua sorte acabou.
“Sua estrutura óssea é semelhante, então deve funcionar. Também já temos
seus documentos de identificação”.
"Bom. Isso será mais seguro do que forjá-los. Isso é aceitável, meu senhor?
“Sim, vamos com esse cara mundano.”
“Então sem mais delongas.” Nu pega sua faca e começa a raspar o lodo.
Ela é excelente com maquiagem. Na verdade, quando se trata de cosméticos, ela é a

garota certa.
Ela termina de esculpir em pouco tempo, e o rosto de um homem comum está gravado em cima do
de seu mestre.
Ele solta um grunhido impressionado enquanto se olha no espelho. “Ah, isso é bom…”
“Isso vai dar?”

“Sim, isso é ótimo. Eu pareço tão fraco.”
O rosto carece de traços notáveis, mas dá uma impressão clara. Ele ostenta bolsas
doentias sob os olhos, uma patética sombra de cinco horas, uma boca flácida e pele sem
brilho. O homem parece completamente não confiável.
Aquece o coração de Gamma ver seu mestre tão satisfeito.
“O rosto vai endurecer quando você passar a magia nele, então depois, você pode tirá-lo
e colocá-lo como quiser.”
"Doce."
“No que diz respeito às suas fraquezas, é menos elástico que os bodysuits de slime, e
oferece quase nenhuma proteção física.”

“Entendido, então é apenas para uso cosmético. Não faria sentido fazer um body
completo com essas coisas.”
"Correto. Também…"
Depois que Nu termina sua breve explicação, seu mestre se levanta.
“Eu provavelmente ficaria mais bonito se curvasse as costas.”
Ele tenta andar com as costas um pouco torcidas.
“Bravo”, elogia Gamma, sorrindo enquanto aplaude.
É possível dizer quão apto fisicamente alguém é apenas avaliando sua postura e
marcha. A força vem em grande parte dos pés. As pessoas que são boas em manipular
seus corpos se comportam de maneira a transferir o máximo de força possível para si
mesmas. Claro, isso não é o fim de tudo para avaliar alguém, mas é um ponto de referência
útil.
O mestre de Gamma uma vez lhe ensinou isso, e ela entende perfeitamente.
No entanto, essa perfeição não se estende à sua capacidade de colocá-la em prática.
Sua postura é elegante, mas nada mais. Ela é um exemplo clássico de como essa regra
não se aplica a todos.
“Eu deveria abaixar meus ombros também... Sim. E eu quero ter cuidado para não
desalinhar minha pélvis. Seria uma dor se ficasse preso dessa maneira.”
Gamma se enche de sentimentos agradáveis enquanto observa seu mestre praticar
andar de maneira a dar a impressão de fraqueza. Ela dá instruções aos seus subordinados.
“Prepare roupas e uma espada barata.”

“Ah, bom pensamento.”
Ao ouvir essas três palavras, o coração de Gamma se encheu até a borda.
“Sim, esses parecem bons. Vou me inscrever para o Festival Bushin.”
Seu mestre deve ter mexido com suas cordas vocais, pois sua voz
sai baixo e rouco.
“Aqui estão os papéis dele. Tome cuidado lá fora.”
Gamma abaixa a cabeça e observa seu mestre recuar.
"Obrigado. Ah, sim, outra coisa.”
Seu mestre para na frente da porta.
“Esse penteado fica bem em você.”
O cérebro de Gamma congela.
A porta se fecha.
“Pler!”
E o calcanhar de Gamma estala.

"Gama?!"
Seu rosto planta direto no chão, mas apesar do sangue jorrando
seu nariz, sua expressão é de absoluta felicidade.
As inscrições para o Festival Bushin são feitas na recepção da arena.

Entro na fila, olhando para os outros cavaleiros das trevas ao meu redor.
O cara na minha frente, sendo alto e musculoso, parece forte à primeira vista, mas seu centro
de equilíbrio é um lixo.
Hum. É por pouco, mas acho que mal pareço mais fraco do que ele.
Mais guerreiros se alinham atrás de mim.
Um cara tem um centro de massa sólido, mas ele é meio gordinho. Inferno, é provavelmente
por isso que seu equilíbrio é tão bom. Isso é o que você ganha quando bebe demais, cara.
Mas acho que estou bem. Ele tem uma expressão intimidadora, então eu ainda pareço mais
fraca.
Continuo olhando ao redor e julgando as pessoas. É como se eu estivesse fazendo meu
próprio pequeno torneio de quem parece mais fraco.
Afinal, eu quero ir de Segure-se, esse cara vai se matar para Quem é esse cara?! então eu
tenho que começar parecendo o cara mais insignificante do mundo.
Esse cara não é ninguém; aquele cara não é grande coisa; o cara na frente dele é um nanico;
esse idiota é menos que ninguém... Droga, há muitos cagados.
Mas eu vou ficar bem. Neste momento, sou Mundane Mann.

Depois de conduzir minha avaliação justa e imparcial, determino que ainda sou provavelmente
o menos impressionante de todos.
Quando eu aceno em satisfação, alguém me chama.
“Ei, garoto. É melhor você desistir agora.”
"Hum?"
“Se você não fizer isso, você vai morrer.”
Eu me viro e encontro uma cavaleira das trevas atrás de mim.

Meu coração bate. Poderia ser aquele clichê clássico?

"Quem é Você?"
“Eu sou Annerose. Se você está planejando entrar sem pensar,
seria melhor sair agora.
Annerose lança um olhar severo para mim.
Quando ela o faz, eu aperto meu punho internamente.
Eu sabia... Esta é a cena que sempre acontece quando um fraco tenta entrar em um grande
torneio.
“Você é um amador. Eu posso dizer só de olhar para você.”
Annerose caminha em minha direção, então para a um braço de distância.
Seus olhos azul-claros emitem uma vibração teimosa, e eles combinam com a cor de
seu cabelo na altura dos ombros.
“Sua espada é barata e seu corpo é frágil.”
Annerose bate levemente na minha arma e no peito com o dedo indicador.
“O torneio é disputado com lâminas cegas, mas se você encarar com leveza, você morrerá.”
Ela me encara novamente.

Eu retorno seu olhar e penso por um momento. Qual seria a melhor reação...?
“Você não deveria julgar as pessoas pela aparência,” eu acabo dizendo, então me afasto.
A premissa é que pareço fraco, mas secretamente sou forte. Não faria
sentido para mim ficar todo tímido aqui.
É melhor para mim se ela acha que sou muito arrogante para o meu próprio bem.
“Ei, não há necessidade de ficar mal-humorado. Eu só estou tentando cuidar de você, e…”
“Salve sua preocupação.” Eu faço meu tom o mais confiante possível.

“Você realmente precisa…”
De repente, outro homem se intromete em nossa conversa. “Ei, garoto. Você deve
ouça o que a senhora está lhe dizendo.
Se eu tivesse que descrever sua aparência, eu diria que ele parece um lutador profissional rude.
Por outro lado, a facilidade com que ele usa a grande espada nas costas e as cicatrizes das batalhas
gravadas em seu rosto o fazem parecer mais um guerreiro grisalho.
Honestamente, ele é provavelmente a pessoa mais forte por perto, além de mim e Annerose.
“O nome é Quinton. Eu participei de alguns desses festivais Bushin, mas

todos os anos, há alguns punks fracotes que estragam o clima. Estou te implorando aqui: apenas
corra para casa e chupe os peitos da sua mãe.”
Quando as pessoas ao nosso redor ouvem o desprezo descarado que Quinton está lançando
sobre mim, a multidão grita com risadas grosseiras e gritos de aprovação.
Minha única resposta é lançar um olhar de soslaio para Quinton e deixar o canto
da minha boca se curvam em um sorriso. “Eu sou mais forte do que você, pelo menos.”
O rosto de Quinton fica vermelho.
“Ah-há-há-há! Oi, Quinton! O garoto está tirando sarro de você!”
“Quinton, você vai deixar aquele pirralho falar assim com você?!”
Instigado pelos desordeiros, Quinton franze a testa e me levanta pelo colarinho.
“Ei, cuidado com quem você está falando. O que foi isso sobre ser mais forte do que eu?”
Eu não ofereço nenhuma resposta.
Eu apenas sorrio.
"Parece que alguém... precisa te ensinar uma lição!!"
Quando as palavras saem de sua boca, Quinton me joga de volta.
Eu bato em alguém, caindo no chão.
“Sim, pegue ele!!”
“Ah-há-há-há! Vá com calma com o garoto!!”
Até agora, um anel se reuniu ao nosso redor. Isso é nada bom para você:
nunca perdem uma luta.
"Se você vai se desculpar, agora é a hora de fazê-lo", ameaça Quinton como
ele estala o pescoço.
Eu balanço minha cabeça. “Cara, você realmente é de terceira categoria.”
“Sua bunda é grama!” Quinton brande o punho e me ataca.
Sua forma é um lixo completo.
Para ser franco, as pessoas deste mundo são péssimas quando se trata de combate corpo a
corpo. Ou melhor, são mais fortes quando usam armas. A menos que um lado se sinta totalmente
seguro da vitória ou encontre suas costas contra uma parede sem outras alternativas, brigas
simplesmente não acontecem com tanta frequência.
Se alguém realizasse um torneio onde ninguém pudesse usar armas, eu
acabar ganhando. Estou bastante confiante desse fato.
Inúmeras estratégias para o que fazer a seguir passam pela minha mente.
Contra-atacar com um soco direto de direita ou um gancho de esquerda seria simples, mas
eficaz. Detê-lo com um jab ou um chute frontal, depois recuar, seria seguro. Ficar na defensiva
imediatamente seria ainda mais seguro. Lá

são outras opções também - usar meus joelhos ou cotovelos é uma escolha forte, e atacar antes de
acertá-lo enquanto ele está caído também pode ser bom.
Se ele fosse um inimigo poderoso que eu estava planejando lutar seriamente, eu provavelmente
entraria com um jab. No entanto, eu não cerraria meu punho; em vez disso, eu segurava minha mão
estendida, estendia meu alcance e ia direto para os olhos dele.
Contra esse cara, porém, não há necessidade de ir tão longe. Além disso... ainda não estou com
vontade de lutar.
"Pegue isso!!"
O punho de Quinton afunda na minha bochecha.
Isso me faz voar, colidindo com a parede de espectadores.
"Ainda não terminei com você!!"
Os punhos de Quinton caem sobre mim.
Esquerda, direita, esquerda, direita, direita, direita.
Eu não coloco um dedo nele, levando os golpes e desmoronando quando sinto

que o momento está certo.
“Ei, esse cara é fraco! Ele é fraco pra caralho!”
“Ah-há-há-há! Ele levou uma surra!”
Eu me deleito alegremente nas vaias da galeria de amendoim.
"O que? O gato comeu sua língua? Punk sem espinha.” Quinton olha para mim e sorri.
Olho para ele e retribuo o sorriso. “Meus punhos são valiosos demais para desperdiçar com você.”
“Parece que alguém ainda não aprendeu as boas maneiras!”

“Isso é o bastante!!” Annerose para o punho brandido de Quinton com seu comentário. “Você
está levando isso longe demais. Se você quiser continuar tentando, terá que fazer isso comigo.”
Ela olha para ele e o encara.

“Ei, yo, aquela garota acabou de dizer que 'tentaria' com você!!”
“'Tenha uma chance' comigo também, senhora!!”
Ao contrário de todos ao seu redor, porém, a expressão de Quinton é grave.
Ele estala a língua e se vira.
“O que há de errado, Quinton? Tem que mijar ou algo assim?
"O que? Já acabou? Vaia!"
Quinton sai, e a multidão se dissipa.
"Eu sinto muito. Não pensei que fosse ficar tão ruim.”
Annerose me oferece a mão.

Eu ignoro e me levanto sozinha.

“Se você fosse impedi-lo, você poderia ter feito isso desde o início. Estou errado?"
Quando ela ouve minha pergunta, Annerose se encolhe. “Achei que seria melhor você dar
uns licks aqui do que sofrer algo irreparável no próprio Bushin Festival, mas ele foi longe demais.
Quão gravemente você está ferido?”
Annerose estende a mão para me tocar, mas eu levanto a mão e a paro.
"Estou bem."
"Não, você... O quê?"
Parece que ela percebeu. Apesar do fato de eu ter sido espancado de seis maneiras
Domingo, não sofri nenhum dano notável.
Minha única ferida é um pequeno corte na minha boca.
Eu uso meu polegar para limpar o sangue, então viro as costas para ela.
"Faz um tempo... desde a última vez que provei meu próprio sangue...", murmuro
alto o suficiente para Annerose ouvir.
“…! Espere! Qual o seu nome?!"
Eu posso sentir o olhar de Annerose queimando em minhas costas.
"…Mundano."
Com isso, eu desapareço na multidão... ...e
aperto meu punho.
Isso aí!
Acertou em cheio.
“Todo mundo o despreza, mas alguns poucos percebem que há algo estranho nele…!”
Eu amo esse tropo.

Se você me perguntar, as pessoas que mostram sua verdadeira força diante de um
torneio são de terceira categoria.
Afinal, como você deve se divertir? Qual é o ponto se você vai apenas revelar seu verdadeiro
poder da maneira mais chata e no lugar imaginável?
É melhor que todos pensem que você é um idiota até que as batalhas reais comecem.
Então, uma vez que você realmente entra nas rodadas, você pode fazê-los pensar: Espere, ele
é meio forte! E então, no clímax, isso muda para Não... Ele é

tem muito poder! Isso é uma coisa de primeira.

Controlar as expectativas do público até aquele momento decisivo
momento é minha missão durante este Festival Bushin.
Por um tempo, eu me espreito atrás de uma cobertura enquanto refleti sobre o que acabei de
fazer.
Então, uma vez que eu vejo que Annerose e os outros se foram, eu me esgueiro de volta para
linha e terminar de registrar.
As preliminares do Festival Bushin começam na próxima semana. Volto a me parecer com Cid,
passo algum tempo olhando do alto da arena e imaginando vários resultados para o torneio, depois
compro dois sanduíches do Tuna King e os como no caminho de volta para o dormitório.
Enquanto ando por um caminho iluminado pelo sol poente, de repente me lembro que prometi
presentear Alpha ao Tuna King em algum momento.
Alpha parece estar sempre ocupada, então nunca chegamos a isso.
Ah bem. Tenho certeza de que vou acabar comprando aquele sanduíche para ela um dia desses.
Ela é uma elfa, então pode viver facilmente até trezentos anos, e estou planejando usar magia para
quebrar duzentos. Contanto que eu chegue a isso antes de morrermos, está tudo bem. Não precisa
correr.
Quanto mais me aproximo do campus, mais barulhentas as cigarras ficam. Noites de verão
são seu domínio, afinal. Pelo menos, é assim que gosto de conceituar.
A academia brilha à luz da noite, e posso dizer que o trabalho de restauração do fogo está
progredindo sem problemas. Nesse ritmo, terminará exatamente no horário, assim que as férias de
verão terminarem. Certa vez, Skel se irritou e disse: “Gostaria que a coisa toda tivesse queimado”,
e não pude deixar de concordar com ele. Caramba, todo o corpo estudantil esperava que as férias
de verão fossem estendidas, então aposto que eles sentiam o mesmo.
Passo ao lado da escola e desço o caminho para os dormitórios.

Não há ninguém por perto.
A maioria dos alunos voltou para suas casas. Na verdade, agora que penso nisso, minha irmã
ficou toda chateada e me disse para ir para casa com ela também. Eu a ignorei e fui para a Terra
Sagrada, é claro, mas eu me pergunto o que

tornou-se dela depois disso. Ela provavelmente estará de volta quando as rodadas primárias do
festival começarem.
Enquanto esses pensamentos flutuam pela minha mente, eu empurro a última mordida do meu primeiro
sanduíche na minha boca.
Então, sou sacudido do meu devaneio.
“O descuido é o maior de todos os inimigos, você sabe.”
Sinto a bainha de um florete de prática bater no meu ombro. Não sinto nenhuma intenção
assassina, então não me incomodo em responder.
O portador da bainha solta uma pequena risada e guarda sua espada.
Ela é uma jovem atraente com mechas cor de mel e aparência gentil – Rose.
"Ei. Treinamento?"
“Mm-hum. Eu tinha algum tempo livre, então vim fazer alguns balanços.
você foi ao Tuna King?”
“Sim, sou amigo do dono de uma das lojas perto dele. eu apenas
descobri isso recentemente, no entanto.”
“Nós três fomos lá outro dia. Ficou realmente muito gostoso.”
“Vocês três?”
"Sim. Eu, senhorita Natsume e Alexia.
Ainda não tenho certeza do que os três têm em comum, mas agora que penso nisso, também
os vi juntos na Terra Sagrada.
“Vocês são amigos?”
“Senhorita Natsume e eu nos damos maravilhosamente. E Alexia é uma boa pessoa,
então tenho certeza que ela vai voltar.”
Duvido que ela seja capaz de fazer amizade com Alexia enquanto Rose ainda pensar
dela como uma pessoa decente.
“Infelizmente, porém, Alexia e a senhorita Natsume parecem estar em péssimas condições.
termos,” ela comenta tristemente.
Não é difícil imaginar Beta e Alexia no mesmo grupo. Sinto-me como
eles são cortados do mesmo tecido. “Tenho certeza que eles vão superar isso eventualmente.”
“Eu certamente espero que sim... Se eu tiver que sair, estou preocupado sobre como eles vão
se dar bem. Todos nós temos que trabalhar juntos. Não sei se conseguiremos realizar alguma
coisa, mas espero que possamos mudar o mundo para melhor.”
“A paz mundial é importante, afinal.”

"Uh-hum." Rosa sorri feliz. “Ah, me perdoe. Está ficando tarde, e eu

realmente tem que ir.”

Pouco a pouco, nosso entorno escureceu.
"Legal. Te pego mais tarde.”
"Um..."
Mesmo que ela tenha alegado que tinha que ir, Rose parece que quer dizer
alguma coisa.
"E aí?"
Rose hesita por um momento. “Estou indo ver meu pai. Ele está me
apresentando ao meu noivo.
"Sério?"
"Sim."
"Bem, parabéns... ou não, eu acho."
Está escrito em todo o rosto de Rose que isso não é o que ela quer.
“Eu sou uma princesa do Reino de Oriana. Como tal, vivi minha vida carregando
o peso de várias expectativas, mas por egoísmo, eu as traí”.
"Uh-hum."
“Depois disso, posso traí-los ainda mais.” Rosa sorri tristemente.
“Desta vez, porém, não será por egoísmo. Espero que esses meus medos não
aconteçam, mas... se algo acontecer... você vai acreditar em mim?
"Sim claro."
“Tudo o que peço é que você acredite em mim, Cid, nada mais. Eu rezo para que tenhamos
outra chance de falar assim.”
Rose abaixa a cabeça, escondendo o rosto, e se vira para tentar sair.
"Ei."
Eu chamo para detê-la, então entrego a ela meu outro sanduíche de Tuna King.
"Aqui. Você deveria tentar relaxar um pouco.”
"Obrigada."
Rose me dá um sorriso gentil.
No dia seguinte, sou acordado por Skel gritando.

“Rose, a presidente do conselho estudantil, esfaqueou seu noivo e fugiu!!”

Ainda deitada na cama, inclino a cabeça. Eu me pergunto o que a fez querer ir e fazer
isso.
"O que essa garota pensa que está fazendo...?" Alexia estala a língua.
Natsume faz um comentário prático do sofá no quarto de Alexia. “Parece que a princesa
Rose fugiu para o lado norte da capital. Ela provavelmente ainda está na cidade.
Alexia lança um olhar irritado para Natsume, então estala a língua novamente.
É graças a Natsume que ela ouviu os detalhes do atentado de Rose contra a vida de
seu noivo. Por mais inescrutável que Natsume seja, sua rede de informações é útil. Ela até
conseguiu desenterrar vários rumores sobre o Culto de Diablos.
“O rei Oriana provavelmente quer lidar com esse assunto internamente. Ele pediu ao
Reino Midgar para não se envolver.”
“Isso é suspeito.”
"Muito. As ações de Rose estão sob a jurisdição das leis de Midgar, mas processá-la
teria um efeito pronunciado na relação entre os dois países. Midgar provavelmente se
absterá de intervir.”
"Verdadeiro. Meu pai provavelmente vai esperar e ver como as coisas se desenrolam.”
O pai de Alexia é um homem que acredita fortemente em não balançar o barco, e
enquanto o rosto dele flutua na frente de sua mente, ela estala a língua mais uma vez.
“O noivo de Rose é Perv Asshat, o segundo filho de um dos duques do Reino de Oriana.
Se ela for pega, imagino que sua punição não será leve.”
“Ela é da realeza, então ela não receberá a pena de morte, mas ela será presa ou
exilada… De qualquer forma, devemos encontrar Rose antes que o Reino de Oriana o faça
para que possamos perguntar o que está acontecendo.”
“Bem, vamos pensar sobre isso. A princesa Rose não discutiu nada disso conosco. É
possível que ela estivesse tentando evitar nos envolver e tornar isso um incidente
internacional”.
"E daí?"
Natsume olha nos olhos de Alexia. “Acho que devemos evitar fazer qualquer coisa
imprudente.”

"Você está dizendo que devemos abandoná-la?"

"Eu nunca disse isso. Eu só acho que devemos considerar nosso próximo passo antes de
agirmos.”
"O que, então você está tentando dizer que eu não estou pensando?"
"Eu nunca disse isso. Só acho que deveríamos levar um pouco mais de tempo avaliando
nossas opções.”
"O que, então você acha que eu sou um idiota?"
"Eu nunca disse isso. Eu só acho que cada um de nós tem seus pontos fortes e fracos.”
"O que? Se você tem algo a dizer, apenas saia e diga já!”
“Oh, eu nunca poderia ser tão rude…”, diz Natsume. Seus olhos disparam ansiosamente.
Alexia caminha rapidamente em direção a ela, então levanta Natsume pelo colarinho.
Os dois montes no peito exposto de Natsume balançam.
Alexia olha para ela. “Não vá brincar de inocente comigo.”
“Eca! P-por favor, não me mate...!”
Natsume se contorce para tentar se libertar, fazendo seu peito balançar ainda mais.
Alexia percebe que há uma toupeira em uma dessas bolhas, e isso a irrita até
mais.
"Ver? Você está fazendo tudo isso de propósito.”

“Eeee…”
"Eu vou bater na sua bunda."
“Wwww…”
Natsume ergue os olhos com lágrimas nos olhos, e Alexia estala a língua e a solta.
O autor cai no sofá.

“Rose deve ter tido alguma razão para o que ela fez, e eu sei que ela estava
tentando evitar que nos envolvêssemos nisso. É isso que me irrita.”
“O-o quê?” Natsume pergunta.
“Quando alguém me diz para não fazer algo, isso me faz querer fazer ainda mais, e quando
alguém diz que não quer que eu me envolva em algo, isso me faz querer entrar até o pescoço.”
"Hum..." Natsume olha para Alexia, sem saber como responder.

“Somos aliados. Nenhum de nós sabe realmente o que está no coração dos outros, mas
concordamos que agiríamos como uma equipe. Não foi?
“R-certo.”
“Já que é esse o caso, não vou abandonar um companheiro de equipe. Que significa

Eu também não vou te abandonar. Entendi?"

"…Sim." Natsume está com a cabeça baixa. “Então eu vou coletar informações sobre
a princesa Rose. Ouvi alguns rumores desagradáveis sobre o noivo dela, então vou
tentar cavar lá também.
“Olha quem está cooperando. Vou começar consultando minha irmã.”
“Vamos nos encontrar de volta hoje à noite para trocar informações.”
“Uau, você se recupera rápido.”
"Até então."
“Ah, e fique seguro lá fora.”
"Você também, princesa Alexia."
Natsume faz uma reverência, depois se despede.
Alexia a observa ir, então solta um suspiro pesado.
"Bem, parece que eu tenho trabalho a fazer..."
Ela alisa suas roupas amassadas, então sai atrás dela.



capítulo 5
Uma batalha para atrair apenas MVPs!
A semana termina e começam as preliminares para o Festival Bushin.

Atualmente estou assistindo as lutas da arquibancada com Skel. O sol está alto no céu
e a presença é escassa. Bem, é assim que são essas rodadas. Na verdade, a participação
costuma ser pior.
Ontem, tive minha segunda rodada de preliminares. Eles não foram mantidos na arena,
porém, mas em um prado próximo. Você ouviu direito – a primeira e a segunda rodadas
preliminares acontecem em um campo gramado fora da capital. Não há espectadores e a
qualidade da competição é péssima. Eu nocauteio meus dois oponentes com laços, mas
isso não me traz um pingo de alegria.
A terceira rodada é quando finalmente conseguimos lutar na arena real. A essa altura,
a qualidade das lutas está começando a se aproximar pouco da respeitabilidade.
Não há muitas pessoas assistindo, mas honestamente, é uma surpresa que existam tantas
quanto existem. A principal atração do Bushin Festival não são as rodadas primárias, afinal.
“A propósito, o que aconteceu com Po?” Eu pergunto a Skel. Ele parece estar anotando
notas de algum tipo.
“Ele teve que arar os campos de volta na casa de seus pais.”
“Ah.”
Skel continua rabiscando fervorosamente enquanto assiste às lutas. Eu localizo um
colar no formato de uma espada sagrada em volta do pescoço. É a lembrança que comprei
para ele na Terra Sagrada. Fico feliz que ele esteja realmente usando, mas também me faz
questionar seu gosto por moda.

— O que você está fazendo aí?

“Coletando dados sobre as batalhas. Noobs apostam nas lutas apenas com a coragem, mas
eu sou diferente. Eu faço minhas apostas com base em estatísticas, probabilidades e dados
concretos.”
"Huh."
Olho para o bloco de notas de Skel.
As primeiras entradas que vejo dizem “parece forte”, “parece fraco” e “inferno se eu sei”.
“Você sabe, o truque do jogo é terminar no preto”, diz Skel com orgulho. Ele continua
escrevendo enquanto fala.
"Quem pensou?"
“Veja, quando noobs jogam, eles montam ou morrem em lutas individuais. Mas eu não.
Não me apego a nenhum resultado. Conto minhas lutas às dúzias – quanto mais aposto, mais
cedo as probabilidades convergem.”
"Uh-hum."
“Afinal, sou um homem que sempre termina no preto…”
eu bocejo. “Isso é loucura, cara.”
“Parece que você está falando sobre algo interessante.”
De repente, outro homem aparece atrás de mim.
"Nós somos?" Eu pergunto.
“Certamente soou assim.” O homem, um bonitão loiro vistoso, sorri.

“E-espere! Eu conheço você…!"
“Você conhece esse cara, Skel?”
“Você é Goldy Gilded, a Lenda Invicta, certo?!”
Goldy responde ao olhar brilhante de Skel penteando seu cabelo. “Esse apelido é um pouco
embaraçoso. Me chame de Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso.”
“O-claro! Goldy, o Dragão Dourado Vitorioso!”

Eu acho que Unbeaten Legend soa mais legal.
"Então, vejo que você está resumindo dados sobre as batalhas?"
"Isso mesmo!"
“Isso é um bom pensamento. Eu sempre me certifico de fazer o mesmo.”
“R-sério?!”

"É claro. Para garantir que eu sempre ganhe.”

“Isso é tão foda! Você tem alguma história legal para me contar?”
“Ah, um ou dois, suponho.”
Eu suspeito que não vai parar em apenas dois.
Minha luta está chegando em breve, então o momento é perfeito.
“Eu tenho que ir dar uma cagada.”
“Volte logo para não perder nada.”
Vou ao banheiro e visto meu disfarce antes de ir para a sala de espera dos participantes.
Skel está ouvindo a teoria de Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, sobre a vitória com
muita atenção.
“Por exemplo, vou usar esta próxima luta como exemplo.”
"Entendi!"
Os próximos desafiantes estão sendo chamados para a arena.
“Rodada três, jogo doze! Gonzales versus Mundane Mann!”
Os dois cavaleiros das trevas se enfrentam.
“Minha teoria diz que é possível descobrir mais ou menos o quão forte cada lado é antes
mesmo de a luta começar. Vamos começar com Gonzales. Podemos descobrir suas proezas
físicas analisando o equilíbrio de seus músculos. Além disso, com base no brilho em seus olhos
e sua disposição arrogante, ele emite uma aura de um lutador forte e experiente. Seu nível de
poder parece estar em torno de 1.364.”
“P-nível de poder?! O que é isso?!"

“Ao analisar os dados de batalha, é possível quantificar as capacidades de combate de
alguém – 1.364 não é ruim.”
"Fantástico!"
"Quanto ao seu oponente, Mundane Mann... hmm."
Dourado Dourado, o Dragão Dourado Vitorioso, lança um olhar afiado na direção de Mundane,
então afunda no silêncio.
"O-qual é o problema?"
“Não... é só que é absurdo. Mas... é tão...

“M-Sr. Dourado, senhor?

“Ah, me perdoe. Eu me perdi um pouco lá.”
"Espere... Mundane é realmente isso...?"
"Sim... aquele homem, Mundane Mann... é incrivelmente incompetente!"
Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, cai na gargalhada.
"Huh…? Incompetente?"
“É incompreensível que ele tenha chegado ao terceiro round! Um ato de Deus, talvez?”
"E-ele parece fraco, eu acho..."

“Seu rosto parece fraco, seu corpo parece fraco – até sua aura parece fraca!
O nível de poder de Mundane é trinta e três! Ah! Esse é o menor que eu já vi para um cavaleiro
das trevas!”
“Então Gonzales vai ganhar?”
“Sim, vai acabar em um piscar de olhos. Inferno, a luta quase não vale a pena assistir.”
E com isso, a rodada começa.

Gonzales é o primeiro a agir.
Com agilidade surpreendente dada a sua constituição musculosa, ele fecha a lacuna e carrega
para baixo no Mundano.
Seus movimentos são muito mais refinados do que os exibidos nas outras partidas da terceira
rodada. Parece que a estimativa de Goldy dele como um lutador duro e experiente estava no alvo.
Mundane nem reage ao golpe de Gonzales.

Todos estão certos de que a derrota de Mundane é iminente, mas então... Gonzales desmaia.
Pouco antes de chegar ao Mundane, ele tropeça e cai.

Sua cabeça bate no chão, e ele está apagado como uma luz.
A multidão fica em silêncio. Certamente, ele vai se levantar, todos pensam.
Mas Gonzales não move um fio de cabelo.
Quando Mundane embainha sua espada e se vira, o veredicto é finalmente anunciado.
“E-o vencedor é Mundane Mann!”

“I-isso é besteira!!”
“Queremos nosso dinheiro de volta, idiota!!”
Vaias saem da multidão ao redor do corpo inconsciente de Gonzales.
Sem saber como reagir, Skel olha para Goldy Gilded the Victorious

Dragão dourado.
“B-bem, essas coisas também acontecem”, diz Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso.
Sua bochecha está se contorcendo. “Dados de batalha podem nos dar uma ideia de quem vai
ganhar, mas quando as fichas estão em baixo, nada é certo. Isso foi educativo, espero?”
"V-você sabia que isso aconteceria...?"

"Heh..." Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, não oferece uma resposta definitiva.
“Deixe-me contar um segredo.”
"Huh…?"
“Existem duas maneiras de ganhar nas apostas. A primeira é descobrir quem é forte e depois
apostar neles para vencer. A outra é descobrir quem é fraco e depois apostar em seus oponentes.”
Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, se levanta e se vira para sair.

“Amanhã é a quarta rodada, e a sexta partida é Goldy Gilded the Victorious Golden Dragon
contra Mundane Mann.”
"Espere! Que significa…!"
Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, gira e aponta para Skel.
"Você pode... encontrar a linha vencedora?"

Então, ele penteia para trás seu cabelo loiro brilhante e sai.
"Ele... ele é tão legal..."
Espantado, Skel assiste Goldy Gilded, o Dragão Dourado Vitorioso, partir.
“Terminei de fazer minha cagada.”
Um jovem de cabelos escuros retorna ao seu lugar.
“Ei, Cida! Amanhã tem luta com vitória garantida. Vamos com tudo!”
"O que? Não."

"Vamos lá! Apenas aceite minha palavra!”
"Dane-se isso."
“Tch, tudo bem. Sua perda, cara!”
E com isso, os dois voltam a assistir as partidas.

A quarta rodada do Festival Bushin começou.

Annerose está sentada na primeira fila das arquibancadas, esperando o início de uma
determinada partida.
Seu cabelo azul-claro balança na brisa, e seus olhos de cores idênticas estão fixos na
arena. Há mais espectadores do que no dia anterior, mas a arena não está nem pela metade.
"Você veio assistir a luta daquele cara também, senhora?"

Annerose ouve alguém chamá-la e se vira. "Eu lembro de você. Você é…"
“Quinto.”
Quinton ainda parece um vilão de luta livre e se planta ao lado de Annerose.
"Você viu a terceira rodada dele ontem, certo, senhora?"

"Eu fiz. Suponho que você também fez?”
“Não de propósito, mas aconteceu de eu pegá-lo. O que você fez da rodada de Mundane
Mann? Quinton estica as pernas enquanto faz a pergunta a Annerose.
“Certamente não parecia que ele apenas teve sorte e seu oponente tropeçou.”
"Sim. Aquele cara fez alguma coisa. Eu não tenho a menor idéia do que era, mas pensei
que você poderia. Você é Annerose, uma das Sete Lâminas de Velgalta, afinal.
Por um momento, o olhar arrogante de Quinton encontra o brilho de aço nos olhos de
Annerose.
Annerose imediatamente desvia o olhar e cruza as pernas. Sua pele branca é
exposta sob as fendas em sua saia.
“Eu desisti desse título. Agora sou apenas Annerose.”
"Foi mal. Ah, e eu sei que estou atrasado, mas parabéns por passar no Julgamento da
Deusa.”
"Obrigada."
"Então você não poderia dizer o que Mundane fez?"
“Eu—eu não poderia.” Annerose soa um pouco mal-humorada. “Não achei que houvesse
uma chance de eu perder, então baixei a guarda. Mas... parecia que sua mão direita se moveu.
"Sua mão direita, hein?"

“Eu não sei o que ele fez com isso. Tudo o que sei é que o que quer que fosse, ele
fez isso incrivelmente rápido.”
"Huh. Acho que isso faz com que meu palpite esteja errado.” Quinton exala através de sua

nariz, irritado.
“Seu palpite?
"Achei que ele tinha usado algum tipo de artefato proibido ou algo assim."
"Interessante... Não podemos descartar totalmente isso."
“De qualquer forma, saberemos depois da partida de hoje.”
“Suponho que sim. Seu oponente é Goldy Gilded, a Lenda Invicta.”
“Nunca ouvi falar do cara, mas acho que ele deveria ser famoso.
Aparentemente, ele nunca perdeu uma partida.”
Um sorriso irônico cruza o rosto de Annerose. “Famoso, sim. Por bem ou por mal."
“Ele é forte?”
“Pergunta interessante… Já lutei em vários países antes, tanto em batalhas reais quanto em
torneios em arenas como esta. No meu tempo competindo em torneios, eu enfrentei Goldy Gilded
três vezes.”
“Ah. E se Goldy nunca perdeu... acho que isso significa que ele venceu você.
Annerose olha para Quinton. “Não seja ridículo. Nós nunca na verdade
lutou. Sempre que ele enfrenta um inimigo forte, ele simplesmente desiste.”
"O que? Que diabos está acontecendo com isso?”
“Ele é um homem que nunca vai lutar contra um oponente se achar que tem chance de perder.
Ele só luta contra aqueles que sabe que pode vencer, e depois se retira quando tem que enfrentar
alguém mais forte. É por isso que o chamam de Lenda Invicta - ninguém tem chance de derrotá-lo.
Ouvi dizer que ele não gosta do nome, então ele está se chamando de Dragão Dourado Vitorioso.”
“Invicto e vitorioso, hein? Eles soam semelhantes, mas significam coisas totalmente diferentes.”
Quinton ri. "Então você está dizendo que não devemos esperar muito de nosso amigo, o Invicto."
O canto da boca de Annerose se curva para cima. “Eu não teria tanta certeza.”
“O que você quer dizer?”
“Mesmo lutando contra aqueles que ele tem certeza que pode vencer, a Lenda Invicta coloca
altamente em seus torneios. Ele até ganhou alguns dos menores.”
"Ah... então não é como se ele fosse fraco." O olhar de Quinton se intensifica.
"Exatamente. Descobrir a diferença de força entre ele e seu oponente é o forte do homem. E ele
escolheu não fugir de Mundane. Em outras palavras…"
Quinton ri violentamente. “Ah, está tudo se encaixando.”

“Nem mesmo a Lenda Invicta poderia dizer o quão forte Mundane é.”
“Ou isso ou Mundane é apenas um covarde que usa artefatos para trapacear.”
“E para adicionar outra reviravolta, a Lenda Invicta só lutou contra aqueles que ele sabe que
pode ser melhor. Ele nunca mostrou a verdadeira extensão de sua força.”
“Droga, as coisas estão começando a parecer interessantes.”

“Que eles são.”
Quinton dá um sorriso bestial, e Annerose lambe os lábios.
Então, ambos voltam sua atenção para a arena.
Aplausos e vaias inundam o estádio, e Mundane Mann e Goldy Gilded se encaram.
De todos os espectadores nas arquibancadas, apenas dois entendem a verdadeira

significado desta luta.
“Quarta rodada, jogo seis! Goldy Gilded contra Mundane Mann! Preparar?
Começar!"
Goldy toma a iniciativa.

No momento em que a partida começa, ele imediatamente fecha a lacuna.
Então, ele balança sua espada excessivamente decorada direto no pescoço de Mundane.
Seu alvo, Mundane, ainda nem sacou sua arma. Ele é apenas
parado ali, nem mesmo reagindo.
Goldy, certo de sua vitória, pisca seus brancos perolados.
Um estalo alto soa.
"Huh?"
Goldy solta uma pequena exclamação de surpresa. Mas ele não é o único
— ninguém nas arquibancadas está pronto para acreditar no que acabou de ver.
A espada de Goldy atravessou o pescoço de Mundane, acertando o ar e apenas o ar.
Goldy percebe que seu torso está bem aberto.

“Tch!”
Seu rosto se contorce.

Oferecendo essa janela decisiva, Mundane finalmente se move.

E ainda.
Ele apenas puxa sua espada lentamente de sua bainha.
Isso é tudo.
Seus movimentos são lentos e ele está ignorando completamente essa pepita de oportunidade.
Nem parece que ele percebeu.
Goldy coloca algum espaço entre eles, então olha para Mundane e cospe algumas palavras.
"Você está tirando sarro de mim?"
Sua irritação é muito clara.
“Você pegou?” Quinton chama Annerose nas arquibancadas.

“Apenas por pouco.” Ela continua olhando para Mundane com os olhos de um falcão.
“Eu sabia que você era o negócio real. Eu não conseguia ver merda nenhuma. Achei o Invicto
A lenda acertou a cabeça de Mundane.”
"Certo. Normalmente não seria possível evitar o golpe nesse ponto.
Mas... antes que a espada o atingisse, Mundane estalou o pescoço.
A voz de Annerose está cheia de choque indisfarçável.
“Ele quebrou o pescoço? Eu não sigo.”
“Tudo o que ele fez foi quebrar o pescoço. Você sabe, assim.” Annerose a inclina
pescoço para o lado e estala as articulações.
“Não, espere. Isso não faz o menor sentido.”
"Eu sei. Mas no momento em que ele inclinou o pescoço, fez aquele som de estalo, e a
espada de Goldy errou.
“Você está puxando minha corrente aqui! Ele inclinou o pescoço para quebrá-lo e por acaso
se esquivou do ataque?
“Acho que foi isso que aconteceu.”
“Você está cheio disso! Não há como uma coincidência como essa ser possível!!”
Um olhar sério enche os olhos de Annerose. “E se não for uma coincidência?”
"O que?"
“Ele estalou o pescoço tão rápido que até eu teria perdido se não estivesse olhando
especificamente para ele. Uma pessoa normal não pode fazer isso.”
O senso comum dizia que as pessoas não podiam estalar o pescoço tão rápido a ponto de

tornar o movimento invisível aos olhos.

“Ah! Você tem razão…"
“É possível que desviar da espada tenha sido apenas uma reflexão tardia para ele.
Mundane começou com o desejo de quebrar o pescoço enquanto o ataque estava vindo em sua
direção, então, além de quebrar o pescoço, ele também se esquivou.”
"Besteira! Isso aí, isso é impossível! O balanço de Goldy foi rápido!
Você está tentando dizer que o garoto se esquivou como uma reflexão tardia?!”
“Estou apenas meio certo de mim mesmo. Talvez tudo tenha sido apenas uma coincidência. Mas
se não fosse…”
“…! De jeito nenhum eu vou acreditar nisso!”
Goldy olha para Mundane.

"Você me irrita. Bem ali, você acabou de perder uma oportunidade de ouro. Você teve uma
chance real de me vencer, uma chance única na vida, e você deixou escapar como se não fosse
nada. Enquanto isso, você está aí parado, legal como um pepino.” Goldy range os dentes. “Você
deveria estar bravo. Você deveria estar de luto. Você deve estar arranhando e arranhando para
tentar vencer. O fato de você não ser é basicamente um ato de blasfêmia contra mim.
Mundane apenas ouve Goldy em silêncio.

“Você nem percebeu o que acabou de perder? Se for esse o caso, então eu
acho que não posso culpá-lo. Esse é o nível de poder trinta e três para você.”
Goldy tenta e não consegue abafar uma risada.
“Mas inferno se eu vou me deixar perder a face para um ninguém como você. Eu vou chegar
até você com tudo o que tenho. Então não venha reclamar comigo se você morrer. Capisce?”
Goldy prepara sua espada e começa a reunir magia em sua lâmina.

O ar vibra enquanto a magia se acumula.
Um murmúrio percorre a multidão.
“Aqui está um fato que você pode levar com você para o túmulo: meu nível de poder é quatro
mil trezentos”.
E em um movimento fluido, Goldy fecha a distância entre eles e ataca.

“Dragão Dourado Demoníaco! Golpe da Fatalidade!!”
A onda de magia dourada parece tomar a forma de um dragão dourado, devorando os

Mundanos inteiros.
Ou pelo menos, deveria.
De repente, um achoo! soa, e o dragão desaparece.
“Blargh!!”
E quando isso acontece, Goldy é enviado girando pelo ar.
A multidão para de murmurar.
Em vez disso, eles ficam boquiabertos, estupefatos, quando Goldy cai no chão e para
de se mover.
“E-o vencedor é Mundane Mann!!”
Quando Mundane se vira para sair, eles estão cantando seu nome nas arquibancadas.


“Aquele cara Goldy Gilded não era nada fácil…”

Essa é a primeira coisa que sai da boca de Quinton após a partida.
Depois de ouvir a descrição de Annerose do homem, a opinião de Quinton sobre ele foi
baixa.
Ele não esperava que Goldy fosse capaz de materializar sua magia para aquele
extensão.
Aquele ataque final de Goldy teve poder suficiente para que não fosse surpreendente se
ele avançasse para as finais.
“Ele era definitivamente mais poderoso do que eu pensava. Se ele estivesse mirando no
topo e realmente enfrentasse oponentes mais fortes, ele poderia ter sido um excelente
cavaleiro das trevas.”
“Então, o que Mundane fez no final?”
Annerose cruza os braços, suspirando. "Se não me engano... ele espirrou."
"O que?"
“O Dragão Dourado não deve ter sido muito brilhante. Quando ele espirrou, ele abaixou
sua espada e Goldy correu direto para ela.”
“Não, isso não faz nenhum sentido. Você está dizendo que um espirro vence um dragão?
“Certamente parece assim. Goldy disse que Mundane perdeu uma oportunidade de ouro,
mas talvez Mundane não a tenha visto como uma. Ele poderia ter derrubado Goldy quando
quisesse. Em outras palavras, ele não precisava aproveitar todas as aberturas... Ou talvez
para Mundane, Goldy nunca foi indefeso ...?”
Apenas considerar isso causa arrepios na espinha de Annerose.

É impossível.
No final do dia, é apenas uma teoria... Ela assume que deve estar simplesmente pensando
demais nas coisas.
"Isso não faz sentido." Quinton zomba, então abandona agressivamente seu assento.
“Mas ei, foi mal meu por te levar a sério. Eu nunca vou acreditar naquele garoto. Mesmo que
ele continue ganhando, ele vai me encontrar nas finais preliminares. Vou mostrar a todos o
poser que ele realmente é.”
Quinton lança um último olhar para a arena livre de Mundanos, então sai.

Annerose, por outro lado, fica sentada e relembra o discurso de Mundane

movimentos.
"Eu seria capaz de fazer os mesmos movimentos...?"
Ainda sentada, ela estala o pescoço e espirra.
Ela tenta de novo e de novo, cada vez mais rápido e com menos desperdício
movimentos.
Crack, choo, craque-acho-crack!
“A-acho…”
Então, consciente dos olhares estranhos que ela está recebendo das pessoas ao redor
ela, ela fica vermelha brilhante e foge.
A lenda invicta finalmente foi quebrada.

As notícias de sua derrota se espalham entre os fanáticos do torneio como um incêndio.
Mesmo que ainda seja apenas as preliminares, Goldy the Unbeaten Legend é um cavaleiro
das trevas a quem as pessoas prestam atenção. Eles ficam surpresos ao saber que ele perdeu
para alguém chamado Mundane, mas seu choque diminui quando eles são informados de como
a luta aconteceu.
Oh, parece que ele acabou de ganhar por algum acaso.
É mais ou menos assim que a maioria dos fanáticos o vê.
No entanto, alguns deles - junto com algumas das pessoas que realmente assistiram à
partida - têm dúvidas sobre como o Mundane está sendo avaliado.
Por causa disso, eles decidem assistir às partidas de Mundane e julgar sua força em
primeira mão.
"O que é isso?! Quinton caiu!! E ele não está se recuperando!!
Mundane vence outra partida com um único golpe!!”
As finais do Bloco B para as rodadas preliminares terminam com a vitória de Mundane.
Mais uma vitória de um golpe.

Os fanáticos não conseguem descobrir o que fazer com ele. A vitória daquele dia o qualifica
para as rodadas primárias, mas ninguém sabe ao certo como ele realmente fez isso.
Não há como ele ter ganhado tantas vezes por pura sorte, então ele
ter pelo menos alguma habilidade.
Na verdade, seu oponente nas finais preliminares, Quinton, era um cavaleiro das trevas tido em
alta estima pela multidão entusiasmada. O fato de Quinton ter perdido para Mundane sem poder
lutar deixa os fanáticos com pouca escolha a não ser reconhecer a força de Mundane.
No entanto, porque eles não conseguem descobrir como ele ganhou, eles não podem realmente
definir sua verdadeira força.
Ele provavelmente é mais forte que Quinton, mas ele está realmente apto para ficar no topo do
palco principal?
Ele pode ser forte, mas ele pode realmente se comparar aos vencedores históricos do Bushin
Festival?
As discussões sobre o tema são acaloradas.
No final, a maioria das pessoas decide que ele provavelmente está no lado mais fraco entre os
combatentes programados para aparecer nas primárias.
Considerando sua falta de história, isso é de se esperar.
Todos os outros ganharam sua reputação em torneios ou no campo de batalha, mas Mundane
não tem entalhes em seu cinto para comparar com os deles.
Objetivamente falando, Mundane não tem nada que prove seu valor.
Então, é claro, as expectativas para ele são baixas.
Ainda assim, alguns fanáticos acham que ele é um azarão.
Dada a lista de concorrentes desta vez, é praticamente uma garantia de que Iris vai levar o
Bushin Festival este ano, mas se alguém pode aborrecê-la... provavelmente é o garoto milagre cuja
força ainda é desconhecida.
Tais são as expectativas impingidas sobre Mundane quando ele deixa o
arena.
As primárias começam na semana seguinte.
A primeira rodada é Mundane Mann contra Annerose.
Noventa por cento das pessoas esperam que Annerose ganhe a partida.

Ao sair do palco, penso como o cara mais velho com quem lutei hoje parecia estranhamente
mal-humorado. Seu nome era Qui... alguma coisa ou outra. Eu podia literalmente sentir a
hostilidade que emanava dele. Foi meio revigorante.
Agora me classifiquei para as rodadas primárias que começam na próxima semana.
A multidão não se impressionou comigo até agora, mas na próxima semana é quando
vou mostrar minha verdadeira força, então preciso analisar alguns cenários nesse ínterim.
Enquanto ando pelo longo corredor até a entrada dos jogadores e penso no meu regime
para a próxima semana, uma mulher de cabelo azul-claro passa na minha frente. Tenho
certeza que ela se chama Annerose.
"Posso ajudar…?"
“Eu nunca imaginei que você chegaria às primárias. Bom trabalho."
Seu olhar firme me perfura.
“Foi uma conclusão precipitada.”
“Uh-hum. Vejo que julguei mal sua força, mas é isso. Eu tenho um aviso para você.”
"Sim…?"
“Eu vi através de seus movimentos. Não espere ser capaz de me vencer da mesma
maneira.” Um sorriso confiante cruza o rosto de Annerose.
"Ei..."
O canto da minha boca se curva para cima, e eu passo por ela com indiferença, como
se dissesse Não há mais nada a discutir.
Eu grito internamente. Por favor, ligue para mim!
"O que é tão engraçado?" Annerose me encara.
Você é o melhor!
Eu olho para trás por cima do ombro e lancei um olhar para ela. "Eu tenho um aviso
para você também..."
Com isso, tiro a pulseira que tenho usado na esperança de que
algo assim aconteceria. Eu o jogo aos pés de Annerose.
Baque.
A banda faz um barulho pesado quando cai no chão.
“E-esses são... De jeito nenhum. Você quer dizer que você tinha todos esses pesos em
você quando estava lutando...?!”
“Estas eram as correntes que me seguravam… Mas agora, a brincadeira acabou…”

Baque. Baque. Baque.
Eu removo os pesos do meu outro pulso e ambos os tornozelos, então começo a andar novamente.
“O que...? E-espere!”
Desta vez, não paro.

“Espere, eu disse!”
Annerose corre freneticamente na minha frente.
“Não pense que isso significa que você ganhou. Veja, veja…”
Ela estala o pescoço.
E por qualquer motivo, ela faz isso super-rápido.

"Eu posso fazer isso também, você sabe..."
"…Eu vejo."
Não seguindo, passo por Annerose e sua expressão triunfante.

Eu me pergunto o que ela estava tentando fazer agora.



Capítulo 6
A Mastermind sempre toca

piano sob o luar!
É uma manhã fresca de verão.

Enquanto olho pela minha janela para o céu azul claro, estico bem os braços.
Então, eu caio na minha cama com planos de passar o dia ocioso.
Não há muitas férias de verão restantes.
Além disso, as primárias do Bushin Festival começam na próxima semana, então eu tenho que passar
por alguns cenários em algum momento.
No entanto, o fato é que as pessoas não podem continuar vivendo se não
esculpir tempo para descansar.
Ok, eu poderia ter inventado isso.
Ainda é verdade para mim, no entanto.
“Ei, Cida! Eu tenho uma grande notícia, então se abra!”
De repente, Skel começa a bater na minha porta e gritar.
À medida que duas pessoas se familiarizam, inevitavelmente acabarão se irritando. Por que as
pessoas procuram a companhia de outras, sabendo que isso traz tanto sofrimento? Esses são os
tipos de perguntas que sou forçado a enfrentar durante uma das poucas manhãs de férias de verão
que me restam.
Honestamente, estou meio que cavando. Parece que eu sou um daqueles cérebros que sempre
mantêm os outros à distância.
“Sim, sim, estou indo.”
Eu destranco a porta e cumprimento Skel.

“Olha, é um pôster de procurado para a presidente Rose. Dez milhões de zeni se ela for
capturado vivo e meio milhão por informações úteis sobre ela.”
"Huh." Pego o pôster de Skel e olho para ele.
“Vamos pegá-la.”
“Espere, por quê?”
“Porque eu estou quebrado.” A expressão de Skel é de desespero abjeto.
"Você não disse que tinha algum jogo que estava garantido para ir de uma certa maneira?"
“Eu não quero falar sobre isso.”
“Você não ia ganhar dinheiro com isso?”

"Cale-se. Olha, não quero entrar em detalhes, mas estou falido. O que significa que preciso de dinheiro.
"Eu vejo."
"Vamos lá cara. Você tem que me ajudar.”
“Eu não quero. Faça Você Mesmo."
"Espere. Pense nisso. É muito melhor que duas pessoas pesquisem do que apenas uma. Nossas
chances de encontrá-la dobrarão.”
"Quero dizer…"
Quando Skel me sacode pelo colarinho, rapidamente perco o interesse.

Afinal, eu já decidi que apoiava Rose abraçando seu espírito rebelde e esfaqueando seu noivo.
Sempre bom ver algum entusiasmo, é o que eu digo.
Em outras palavras, estou torcendo para que Rose escape.

“Estou te implorando aqui!”
Skel está abaixando a cabeça em uma rara demonstração de súplica.
Bem quando eu começo a dizer, "Sim, mas...", a cabeça do supervisor do dormitório aparece.
“Cid, sua irmã está aqui para vê-lo.”
“Meu quem?”
"Sua irmã. Ela está esperando por você na frente, então é melhor você não mantê-la lá por muito
tempo.
Depois de repassar as informações, o supervisor sai.
“Claire, hein...? Acho que ela está de volta.”
Estou com um mau pressentimento sobre isso.
No espaço de um instante, eu peso qual das minhas duas opções soa como uma dor maior.
“Tudo bem, vamos começar a Operação: Capture Rose!”

“Eu sabia que podia contar com você, Cid! É por isso que você é um grande amigo!”
Agarro Skel pela nuca e abro a janela.

“Espere, Cid! O que você está fazendo?"
"Não há tempo. Temos que pegar a janela.”
"Huh? Espera, do que você está falando?! Espere! Não! Ei!!"
“Avante!”
E com isso, eu pulo.
“Iris diz que está grata por suas informações e está ansiosa para trabalhar com você
novamente.”
“É uma honra”, diz Beta enquanto observa Alexia andar na frente dela.
Alexia carrega uma lâmpada mágica, e as duas descem uma escada em espiral escura.
Eles já desceram bastante. O ar está úmido e frio, lembrando-os de que estão no subsolo.
“Provavelmente é seguro assumir que Perv Asshat está conectado ao Culto”, diz Alexia.
“Concordo”, responde Beta.

“O problema é que não temos nenhuma prova.”
"É isso. E esta é uma questão de importância nacional e religiosa, então
evidência normal não será suficiente.”
“Eu não sei disso. Meu pai deixou bem claro – se queremos vincular o Culto de Diablos
aos Ensinamentos Sagrados, precisamos de algo que convença tanto as massas quanto
nossos países vizinhos.”
“E se formos taxados de hereges, estamos acabados.”
“Não é como se todo seguidor dos Ensinamentos Sagrados estivesse envolvido com o
Culto. Provavelmente são apenas alguns membros de seu alto escalão.”
“Isso é o que torna isso uma bagunça.”
"Pregar."
Seus passos ecoam pela escada.
“Meu pai tem uma política de longa data de não entrar em brigas com o

Santos Ensinamentos. Eu me pergunto o que ele planeja fazer sobre o Culto de Diablos.”
"Ele vai continuar ignorando-os, eu suspeito."
"Continuar ignorando-os...?"
O som dos passos de Alexia pula uma batida.
“Apenas uma teoria sem base minha. Por favor, esqueça que eu disse qualquer coisa.”
“…Bem, eu posso deixar pra lá por enquanto. Minha irmã disse algo que me chamou a atenção,
aliás. Ela disse que o rei Oriana parecia meio vazio.
"Oco, hein...?"
“Foi a primeira vez que o conheci, então eu não saberia a diferença. Ele
também cheirava meio doce, no entanto.”
Um aroma doce – Beta sabe exatamente qual droga pode causar isso.
“Parece que já podemos ser tarde demais…”
“O Culto definitivamente está fazendo seu movimento, e dado o jeito que meu pai está
lidar com as coisas, nosso país está destinado a ser o próximo…”
Os dois ficam em silêncio enquanto continuam sua descida.
"Estava aqui." Há um grande poço com uma escada bem na frente de onde Alexia parou. “É um
dos túneis subterrâneos que passam por baixo da capital. Você já ouviu falar deles, certo?”
“Eu tenho, na verdade. Os túneis foram construídos sob toda a capital para que o
família real poderia escapar em um aperto.”
"Exatamente. Muitos dos mapas, chaves e cifras desapareceram, então agora é
basicamente apenas um labirinto.”
“Então por que veio aqui?”
“Para se livrar de você.” Alexia pega a espada pendurada na cintura e... ri. "Estou brincando.
Nada te abala, não é?”
“Epa! Por favor, não me mate...!”
“Há uma boa chance de Rose ter usado esses túneis para escapar.”
Beta se sente um pouco chateada por ter seu brilhante desempenho ignorado.
“Vou procurá-la.” Alexia agarra a escada, preparada para
imediatamente de cabeça para baixo.
"Hum, você se importaria de esperar um momento?"

"Por que?"
— Você disse a alguém para onde está indo?
"Claro que não. Eles teriam tentado me impedir.”
“Você diz que é como um labirinto lá embaixo. Você está confiante de que será capaz de
encontrar o caminho de volta?”

“Ah, isso é fácil. Vou voltar do jeito que vim.”

“Hum, eu não tenho certeza de como colocar isso educadamente, mas você poderia encontrá-lo em
para não me arrastar para o perigo por caprichos mal concebidos?
"Não."
Os dois se encaram por alguns instantes.
“Se você tiver reclamações, você está livre para sair.”
Com isso, Alexia deixa Beta lá e começa a descer a escada sozinha.
Beta considera fortemente aceitar essa oferta, mas ela não pode deixar Alexia morrer ainda.
“Protegê-la também faz parte do seu trabalho, Beta,” ela murmura baixinho, então
segue a princesa para baixo.
É de manhã cedo e estou andando pela capital.

Skel fugiu para algum lugar, dizendo que ia coletar informações.
Neste mundo, as pessoas começam a trabalhar assim que o sol nasce.
A rua principal já está em cima deles.
Eu disse que o ajudaria a procurar por Rose, mas não estou pensando em levar isso muito a
sério. Eu ainda quero que ela saia com segurança, mas fingir procurá-la parece uma maneira
decente de passar o dia ocioso.
Eu meio que quero descobrir o que provocou seu espírito rebelde o suficiente para acabar
esfaqueando seu noivo. Se possível, gostaria de perguntar a ela sobre isso em
pessoa.
De uma forma ou de outra, serei feliz enquanto puder matar algum tempo.
A raiva tende a diminuir à medida que as horas e os dias passam, e minha irmã
definitivamente precisa de algum tempo para se refrescar.
Enquanto esses pensamentos flutuam pela minha mente, ouço o som de um piano
vindo de algum lugar.
“Hmm...”
Para dizer a verdade, sou bastante decente em tocar piano.
De volta ao meu mundo anterior, eu pratiquei para que eu pudesse me tornar um melhor
corretor de sombras. Ok, desculpe, isso é mentira. Meus pais me forçaram a aprender como parte

do meu regime educacional.

Minha motivação era praticamente nula, pois preferia gastar meu tempo treinando para me
tornar um mentor do que praticando piano.
Esse desejo, no entanto, não foi páreo para o regime educacional todo-poderoso.
Mesmo assim, embora minhas aulas de piano possam ter começado sob protesto, comecei a
odiá-lo cada vez menos à medida que continuava.
Afinal, apenas saber que você é bom no piano enche a cabeça das pessoas com todos os
tipos de noções preconcebidas.
Quando ele chegar em casa, estará super ocupado praticando, todos pensam.
Eu mantive meus compromissos sociais a um mínimo absoluto para que eu pudesse me tornar
um corretor de sombras, então essa falsa suposição veio a calhar.
Além disso, percebi que o piano se encaixava na estética.
Um gênio tocando piano sob o luar... Parece bom, certo?
Você os faz pensar que você não é apenas forte, mas também culto.
É tão bom…
Quando percebi isso, comecei a levar minha prática a sério.
Minha principal prioridade ainda era meu treinamento, mas eu simplesmente não conseguia tirar a imagem
da minha mente de mim tocando piano para definir o clima antes de uma grande batalha.
Por causa disso, acabei ficando bastante decente nisso, se é que posso dizer.
"Nada mal, nada mal...", murmuro.

Quem está jogando agora é bastante decente.
A Sonata para Piano de Beethoven no. 14, a “Sonata ao Luar”, hein…?
Eu sou um grande fã desta peça. Na verdade, é o meu favorito – a composição dá a melhor
vibe para um mentor em desenvolvimento.
Mesmo que eu tenha certeza de que poderia levá-los em uma “Moonlight Sonata”
concurso, a interpretação do atual instrumentista tem um toque único.
“Isso é muito bom… É como se eu pudesse ver os raios da lua em minha mente…
Mesmo sendo de manhã…”
Enquanto faço todo o meu trabalho para entrar no clima, finalmente percebo algo.
Não é estranho alguém neste mundo estar tocando uma das peças de Beethoven?
Um olhar sério cruza meu rosto enquanto ando pela multidão e entro
a direção da música.
Eu vou ser honesto.

Eu tenho uma boa ideia do que está acontecendo.

Eu não sou um idiota, afinal.
Eu posso ouvir a música que vem do café no primeiro andar de um dos
principais hotéis da capital.
A segurança é tão rigorosa, a ralé não pode nem entrar na porta, mas eles
reconhecer-me e acenar-me através.
Eu entro assim como a mulher com cabelo da cor de um lago claro está
terminando sua performance.
“Épsilon…”
Ela está usando um vestido sem mangas, mas cobre apenas o suficiente de seu peito para
esconder o lodo. Como esperado.
Suas pernas estão vestidas com meias para evitar mostrar sua pele, e o fato de seus
sapatos terem palmilhas para torná-la mais alta está bem escondido.
O trabalho dela é perfeito.
Quando me aproximo dela, ela parece me notar.

Epsilon se curva para os clientes e me leva para uma sala ao lado.
Ela fecha a porta e sorri.
“Você ouviu meu desempenho, meu senhor? Que vergonha…”
Seu rosto fica um pouco vermelho, e ela me olha com olhos de cachorrinho. Isso não é
suficiente para me enganar.
"Epsilon, essa foi a 'Moonlight Sonata', certo?"
“Sim, é o meu favorito de todas as muitas peças que você me ensinou.”
"Sério? É o meu favorito também.”
Não é como se eu quisesse ensiná-la, mas é sempre gratificante quando você descobre
que outra pessoa gosta das mesmas coisas que você.
“Graças a você, meu senhor, pude desenvolver uma série de conexões poderosas como
pianista e compositor.”
“Espere, um compositor…?”
"É claro. 'Moonlight Sonata', 'Turkish March', 'Minute Waltz'…”
Epsilon continua se gabando de como ela lançou uma série de peças modernas e históricas
famosas, ganhou popularidade entre a classe aristocrática, ganhou vários prêmios e foi
convidada a migrar para alguma nação de mentalidade artística.

Desculpe, Beethoven, Chopin... e todos os outros compositores famosos.

Neste mundo, todo o crédito pelo seu trabalho foi para a Epsilon.
“…E meu último show foi recebido maravilhosamente. O próximo trabalho para o qual estou indo
é no Reino de Oriana. Como você bem sabe, há muito a ser feito lá…”
“Certo, porque eles valorizam as artes.”

"Isso eles fazem... E desta vez, em particular, há um trabalho muito importante que eu tenho que
cuidar lá." Epsilon sorri encantadoramente.
"Bem, vá quebrar uma perna."
“Vou tentar o meu melhor para completar meu trabalho com sucesso e dar um desempenho
digno de suas composições sublimes, meu senhor.
Epsilon me dá uma reverência graciosa.
"Ah, certo, a propósito de nada, mas você tem alguma ideia de onde a princesa Rose está?"
“Princesa Rose, você diz. Beta estava no comando desse incidente, mas até onde eu sei... eu
ouvi que ela fugiu para o subsolo, sob a capital.
Você pode tentar pedir mais detalhes ao Beta…”
“Ah, não se preocupe. Isso é muito para sair.” Se eu tiver sorte o suficiente para correr
em Rose, talvez eu tenha a chance de conversar com ela. "Obrigado. Uh…"
Enquanto olho para o sorriso de Epsilon, tento pensar no que dizer para agradecê-la.
Fiquei superfeliz quando ela disse que gostou da “Moonlight Sonata”, então ela provavelmente
vai se sentir da mesma forma se eu disser algo que ela quer ouvir também.
“Sua figura está ótima, como sempre.”
“O-oh, não—não—não, eu-realmente não! Ainda estou trabalhando nisso…!"
Incapaz de continuar olhando para o rosto de Epsilon, volto minha atenção para o cenário do lado
de fora da janela.
É assim que o mundo gira, penso enquanto olho para o infinito céu azul de verão.
Rose caminha pelo túnel subterrâneo escuro.

O sangue ainda está escorrendo do ferimento que ela sofreu nas costas durante
sua fuga. O corte não é profundo, mas definitivamente também não é raso.

Deveria ter sido tratado imediatamente, mas os perseguidores de Rose não lhe deram
tempo para se entregar a tais luxos.
Em vez disso, ela está focando sua magia na ferida para evitar que ela piore. À medida
que o tempo passa, porém, a dor aumenta e sua resistência diminui.
Sua respiração é superficial.

Enquanto ela fica de olho em seus agressores, sua mente continua correndo.
Qual tinha sido a coisa certa para ela fazer?

O que teria trazido o melhor resultado?
As perguntas giram em torno de sua mente, mas nenhuma resposta parece vir.
Esfaquear Perv, seu noivo, foi uma decisão do momento. Ela não tinha feito isso
impulsivamente, no entanto. Ela usou o tempo limitado que tinha para descobrir sua melhor
opção, então agiu... ou pelo menos, ela tentou.
Mas ela falhou.
Perv tinha sobrevivido, e ela teve que fugir.
No entanto, foi apenas um fracasso em retrospectiva. Ela julgou mal a habilidade de Perv,
mas a escolha de eliminá-lo não tinha sido errada em si.
Na verdade, ela não teve escolha. No momento em que ela viu os olhos sem vida de seu
pai, do rei Oriana, ela soube que tinha que se livrar do Perv. Em sua opinião, todos os rumores
– a conexão de Perv com o Culto e a marionete vazia que restava de seu pai – se
transformaram em fatos.
Foi por isso que ela puxou sua lâmina.
Ela tinha sido excessivamente impulsiva?

Ela tinha agido com pressa?
Ela poderia realmente dizer que não tinha sido estimulada pela impaciência e raiva?
Rose pensou que estava fazendo a escolha racional.

Ela não queria confiar em Alexia e Natsume. Afinal, o Reino de Oriana tinha que resolver
o assunto internamente. Isso tinha sido apenas um palpite, mas Rose estava confiante nisso.
E politicamente, pelo menos, ela estava certa.

Sua jogada terminou em fracasso por causa disso, mas ainda era um erro de Rose e
um problema do Reino de Oriana. O Reino Midgar ainda não tinha se envolvido na bagunça.
Ela subconscientemente se esquivou do pior cenário.
Era apenas uma questão de tempo, porém, antes que isso acontecesse também.
As palavras que Perv gritou atrás dela enquanto ela fugia ecoam em seus ouvidos.
“Entregue-se antes que o Festival Bushin termine! Ou farei o Rei Oriana matar um dos
outros convidados de honra!”
Se o Rei Oriana realmente matasse outro dignitário como Perv disse... isso significaria
guerra. Rose não tem certeza do quão sério ele estava falando sobre isso, mas é possível
que o Culto só veja o Rei Oriana como um peão menor.
E se for o caso…
Rose range os dentes. Seu rosto se contorce de angústia.
Seu pai não é um líder brilhante, e Oriana não é um reino vasto.
Para ela, porém, eles são o único pai e pátria que ela tem.
Tudo o que ela queria era protegê-los.
Mas esse desejo levou à impaciência.
Rose bate o punho contra a parede do túnel.
No final do dia, ela deixou suas emoções tomarem conta dela e agiu impulsivamente.
Ela pensou que poderia simplesmente matar Perv e consertar tudo, mas isso tinha sido
ingênuo.
Perv não era nada mais do que um peão de sacrifício. Ela deveria ter percebido o quão
profundas as raízes do Culto eram profundas em Oriana e que matá-lo não iria realizar nada.
Tem que haver alguma outra opção... alguma ação mágica que ela possa tomar que
conserte tudo...
Rose cai no chão úmido.
Cenários implausíveis dançam em sua mente, provocando-a. Se ela tivesse
fez algo mais inteligente e tudo se alinhou perfeitamente…
Mas agora, está tudo acabado. Ela nem sabe por que está fugindo.
De que lhe adiantaria escapar?

O que mudaria?
Ela não deveria se entregar?
Sim... isso seria o melhor.

"Entendo... Tudo o que tenho que fazer é me entregar."

Ela ainda não sabe qual foi o curso ideal então. No entanto, sua melhor opção agora é simples.
Ao se entregar, ela pode pelo menos evitar uma guerra.

Pensar nisso a faz se sentir um pouco melhor. Ao mesmo tempo, ela é assaltada com tristeza
e pesar, como se tivesse perdido algo precioso para ela.
Rose puxa a embalagem do Tuna King do bolso. Ela comeu o sanduíche há muito tempo, mas
ainda tem um leve cheiro de pão.
Isso a lembra de um certo garoto de cabelo preto. Ele quase certamente ouviu o que aconteceu
agora. Ela se pergunta o que ele pensa sobre isso.
Ele está preocupado com ela?

Ele ainda acredita nela?
Ele está talvez... procurando por ela mesmo?
Se ela fosse capaz de matar Perv e trazer o rei de volta à razão... Se existisse um futuro onde
tudo tivesse dado certo... Ela teria sido capaz de se casar com ele e viver sua vida ao lado dele?
Isso é, sem dúvida, o que ela tem sonhado.

"Me desculpe..." Rose sufoca as palavras.
Uma única lágrima rola por sua bochecha.
Suas ações despedaçaram aquele sonho pitoresco.
Rose delicadamente dobra a embalagem do Tuna King e a coloca em sua saia
bolso. Ela pensa nisso quase como o último fragmento remanescente de seu sonho.
“Ai…!”
Uma dor aguda percorre seu peito. Quando ela separa suas roupas para olhar
isso, ela encontra uma série de hematomas escuros.
É um sintoma da possessão. As contusões só apareceram recentemente.

Rose abaixa a cabeça e solta uma risada vazia. Seu sonho nunca foi destinado a se concretizar.
De repente, um pequeno ruído chega aos ouvidos de Rose.

São os passos de seus perseguidores?
Não, é muito gentil, muito adorável para ser passos. Quando ela força o ouvido, ela o reconhece
como um piano.

"'Sonata ao Luar'...?"
Ela é bem versada em música, então ela está familiarizada com a peça. A
composição recebeu elogios extraordinariamente altos, mesmo em Oriana, um reino
das artes, e agora ela pode ouvi-la vindo do fim do túnel.
"É lindo…"
É como se a “Sonata ao Luar” fosse tudo o que existe.
A performance é polida a um profundo grau de perfeição, quase tão
embora toda a vida do pianista tenha sido gasta construindo esta peça.
Rose segue a música em direção à fonte como se um raio de luar a estivesse
chamando.
Os túneis são chamados de labirinto subterrâneo da capital, mas parecem menos
com um labirinto e mais com ruínas. As paredes são feitas de pedra resistente e
cobertas de esculturas e glifos antigos.
Cada um tem várias portas, mas a maioria delas não abre.
Talvez eles precisem de chaves, ou talvez algum mecanismo dentro das ruínas esteja preso.
Rose pode ouvir a si mesma se aproximando do piano.
Quando ela vira a esquina, ela descobre uma porta enorme e em ruínas.
O barulho vem de fora.
Quando ela desliza por um dos grandes buracos da porta, ela finalmente alcança
a fonte da música.
Ela está em uma catedral cheia de luz fantástica. Na parede, há um conjunto
de vitrais representando os heróis e um demônio desmembrado.
A luz chove além do vitral.
É tudo centrado em um piano de cauda.
"Sombra…"
É ele quem está tocando “Moonlight Sonata” na catedral abandonada.
Rose fecha os olhos e absorve a bela melodia.
A “Moonlight Sonata” de Shadow é diferente de todas as outras interpretações que
Rose já ouviu. A composição é a mesma, mas graças ao instrumentista, o tom é
diferente.
A “Moonlight Sonata” de Shadow é uma das trevas.
A escuridão profunda e penetrante da noite com um único raio de luz brilhando
através dela.
Talvez esse raio esteja vindo da lua, ou talvez...
A peça chega à sua conclusão antes que Rose possa dar uma resposta.
Ela absorve as reverberações finais da música, depois aplaude.

Seu aplauso solo ecoa pela catedral.

Shadow, é claro, ouve. Ele se levanta da cadeira e responde com uma reverência
elegante.
"Sombra, isso foi..."
Quando Rose chega a esse ponto em sua frase, porém, ela percebe que não sabe o
que dizer em seguida. Ela só sabe que tem que dizer alguma coisa ou Shadow vai embora.
“Essa foi, sem dúvida, a melhor versão de 'Moonlight Sonata'

Eu já ouvi. Hum…”
Rose se pergunta no que ela está tentando chegar.
Isso não é o que ela precisa perguntar a ele.
"O que você fez...?" A voz de Shadow ecoa como se estivesse vindo do próprio abismo.
"O que…?" Rose pensa por um momento, então entende. Ele está perguntando por que
ela fez o que fez. "Eu..." Ela lança seu olhar para baixo, então sufoca as palavras. “Eu só
queria proteger a todos... Eu queria alcançar um futuro mais feliz... Mas eu não poderia fazer
isso acontecer...!”
"É aqui que termina...?"
"O que…?"
"É aqui que sua luta termina...?"
"Não é como... eu queria que terminasse aqui..."
Rose cerra os punhos.
Ela queria melhorar as coisas. Ela ainda faz, mesmo agora. Mas não há mais nada que
ela possa fazer.
"Se você tem vontade de lutar... então eu a darei a você", diz Shadow. A magia azul-
púrpura se acumula na palma de sua mão. "Eu lhe darei poder..."
"Poder…?"
A magia azul-púrpura brilha, lançando seu brilho sobre toda a catedral. O ar treme com
a densidade da magia.
"Serei capaz de mudar o futuro... com seus poderes?"
"Isso depende de você."
Rose de repente percebe que ela é atraída pela magia. Se ela fosse tão forte quanto
Shadow... ela seria capaz de mudar tudo.
Se ela tivesse poder... então havia coisas que ela ainda seria capaz de fazer. Coisas
que, como princesa do Reino de Oriana, ela tinha que fazer.

A luz retorna aos olhos dela.

"Eu quero... eu quero poder..."
"Muito bem…"
E a magia roxo-azulada explode.
Ele vai direto para Rose, então mergulha em seu peito e corpo.
O calor do poder suprime sua magia furiosa e a acalma. Era pesado e incontrolável um
momento atrás, mas agora ela pode comandá-lo com
facilidade.
"É incrível…"
Sua voz é cheia de sinceridade.
Então essa é a magia de Shadow...
Este é o mundo que ele vê...
"Revolte-se... E prove para mim... que você tem força para lutar ao meu lado."
Ela de repente percebe que não pode ver para onde Shadow foi.
Sua voz é a única coisa que resta dele ainda na catedral.
“Lembre-se… A verdadeira força não vem do poder, mas da maneira como você vive sua
vida…”
E com isso, a presença de Shadow desaparece completamente.
Rose encontra-se sozinha na catedral.
Ela pode ouvir os passos de seus perseguidores. Ela pode sentir os movimentos sutis no ar.
Quantidades sem precedentes de magia estão se agitando dentro de seu corpo.

Ela estava preparada para deixá-los pegá-la, mas com esse poder... ela ainda tem uma mão
para jogar.
Rose saca seu florete e olha para a porta quebrada.
Um grupo todo vestido de preto irrompe por ele... e sangue enche o ar.
Eles morrem antes mesmo de perceberem a lâmina de Rose.
Tendo encharcado a catedral de sangue, Rose guarda seu florete e fecha os olhos.
Deve ser assim que Shadow lutou contra o Culto. Invisível e incessante.
Rose se lembra da versão de Shadow de “Moonlight Sonata”.

Ela sente como se finalmente entendesse o único raio de luz em meio
a escuridão significa.
Talvez a luz seja o próprio Shadow.

Ele não é a escuridão, mas a luz que está contra ela.

É assim que Rose vê, pelo menos.
“Se continuarmos lançando essa corda, seremos capazes de encontrar o caminho de volta
muito bem.” Alexia avança pelo labirinto subterrâneo.
“Só espero que você esteja certo sobre isso”, responde Beta atrás dela.
Ela boceja.
"Espere, você acabou de bocejar?"
"Porque eu faria isso? Direi, porém, que já se passou mais de meio dia. Você consideraria
voltar atrás? Parece muito improvável que ela esteja aqui embaixo.
"Talvez você esteja certo. Eu estava bastante confiante em minha fonte, no entanto…”
“Assim que voltarmos, podemos tentar procurar informações novamente.”
Seus passos ecoam pelo túnel iluminado.
Continua monotonamente.
De repente, Beta sente uma poderosa explosão de magia e para.
Alexia para um pouco mais devagar e se vira.
“Agora mesmo... alguém estava usando magia. E muito…”
“Poderia ter sido a princesa Rose.”
“Espere, você notou antes de mim?”
“Só por acaso. E a única mágica que posso realizar é defensiva.”
"Bem, se você diz. Nós deveríamos nos apressar."
Os dois correm em direção à magia.
Depois de passar por uma porta enorme e quebrada, eles se encontram em uma antiga
catedral.
"Rosa…"
Rose está parada lá com os olhos fechados.
Espalhados a seus pés estão um grupo de cadáveres todos vestidos de preto. Vendo isso
Rose está claramente diferente do normal, Alexia para.
"Alexia, é você...?" Rose lentamente abre os olhos.
"O que há com a sua magia...?"
“Consegui poder… e agora, tenho que seguir minhas crenças.”

Com isso, Rose passa por Alexia.

“E-espere! O que está acontecendo?! Por que você esfaqueou seu noivo?!”
Rose olha por cima do ombro. “Alexia... me desculpe. eu não quero te pegar
envolvido nisso”. Ela olha para ela como se algo estivesse muito brilhante.
"Por favor me diga o porquê! Pelo menos! Se você não fizer isso, eu não vou saber o que está
acontecendo!”
“Se eu te contar, você fará parte disso.”
Alexia devolve o olhar de Rose com um olhar fulminante. “De volta ao Santuário... estávamos todos
impotentes. Nós estávamos lá, assistindo. Nem sabíamos quem estava certo e quem estava errado. Só
sabíamos que, se ficássemos no escuro, acabaríamos perdendo tudo o que precisávamos... Por isso
nos reunimos e conversamos. Nós concordamos em proteger essas coisas juntos, nós três.”
Enquanto Rose ouve o discurso de Alexia, ela parece estar olhando para algo distante e nebuloso.
“Eu acreditei no que dissemos naquele dia, então por que você está me olhando assim? Você acha
que eu sou apenas um espectador também?”
"Eu sinto Muito…"
"Responda-me!"
Rose oferece a Alexia um sorriso triste. “É tarde demais para eu voltar. Isso é
por que... estou com ciúmes de você.
“Eu não sigo. Você está com ciúmes de um espectador ignorante?
“Não é isso que quero dizer. Já perdi tanto, e tenho certeza que vou perder
ainda mais. As pessoas vão me repudiar, me chamar de mal.”
"O que você está planejando fazer...?"
"Sinto muito, tenho que ir."
Rose tenta sair, mas Alexia estala a língua para detê-la.
“Pare aí mesmo.”
Com isso, Alexia saca sua espada. "Basta disso. Eu só vou fazer você
ouça à força. Não sou espectador.”
Rose desenha seu florete em espécie.
Os dois se encaram. Os olhos vermelhos de Alexia estão cheios de raiva, os olhos cor de mel de
Rose com uma profunda tristeza.
A ponta do sabre de Rose se contrai.
Então, eles se movem em uníssono.
Suas reações são simultâneas, sua velocidade é idêntica e sua

habilidade é uma combinação perfeita.
Por um instante, a surpresa colore o rosto de Rose. Ela deveria ser o cavaleiro das trevas mais forte
da academia. Deve haver uma lacuna definitiva entre a habilidade dela e a de Alexia. Isso era verdade
quando ela se matriculou, pelo menos.
Nesse pequeno período de tempo, porém, o trabalho com a espada de Alexia progrediu tão
rapidamente que é quase irreconhecível. Tem uma notável semelhança com o estilo de um certo homem.
Isso mesmo, a técnica de Alexia... é de Shadow.

As duas lâminas colidem.
A magia explode, cobrindo a catedral.

Os dois estão empatados, mas o resultado é claro.
A espada de Alexia voa no ar, e Rose a atinge no queixo com o punho de seu florete.
Alexia se encolhe.
Rose simplesmente tem mais magia.
Se a magia de Alexia estivesse no mesmo nível... quem pode dizer como a luta teria sido?
"Eu sinto Muito."

Rose pede desculpas a Alexia uma última vez, então se levanta para sair.
É quando ela percebe Natsume.
Estranhamente, Natsume está completamente fora da visão de Rose.

"Senhorita Natsume... me desculpe, mas eu tenho que ir."
“Eu não vou tentar te parar. Eu não tenho o direito.”
A expressão de Natsume é impossível de ler.
Rose se lembra de Natsume como tendo sido uma pessoa muito mais suave do que isso.
“Mas... eu vou dizer que isso é uma surpresa. Até os idiotas têm suas preocupações, eu vejo.
Podemos ter vindo de diferentes países, pertencido a diferentes organizações, possuído diferentes
disposições e mantido diferentes crenças.
No entanto, estávamos todos trabalhando para o mesmo objetivo. Talvez essa nossa aliança não tenha
sido tão ruim, afinal…”
"Senhorita Natsume...?"
"Boa Sorte Vá com Deus. Algum dia, nossos caminhos se cruzarão novamente... Até então, tenho
um pouco mais de babá para fazer.
Com isso, Natsume se ajoelha e começa a cuidar de Alexia.
"Senhorita Natsume, quem são...?"
“É melhor você estar a caminho. Ela está apenas desmaiada, então ela estará acordada

minuto agora.”
Natsume sorri maliciosamente.
Há tantas coisas que Rose quer perguntar a ela.
É claro, porém, que nenhum deles tem qualquer intenção de dizer mais.
"Adeus..." Rose se vira, então desaparece.
Natsume deita a cabeça de Alexia em seu colo e suspira.
“É isso que você escolheu, Mestre Shadow…?”
A representação em vitrais dos três heróis e a forma trágica do demônio parecem insinuar
algo.



Capítulo 7
Mostrando um pouco da
minha força!
É difícil sustentar qualquer emoção por um longo período de tempo.

Mesmo se você perder algo precioso para você, você não ficará tão triste com isso
em dez anos. As emoções desaparecem por natureza.
Os positivos não são diferentes. É impossível fazer um único momento de
alegria ou felicidade duram uma década, também. Até a raiva diminui com o tempo.
E assim, tenho uma teoria que gostaria de propor.
A maioria dos problemas interpessoais se resolverá com tempo suficiente,
o que significa que não há problema em ignorá-los.
"Você sabe o que eu estava pensando enquanto esperava por você do lado de fora do seu dormitório?"
"Não."
Eu respondo a pergunta do intruso – Claire – honestamente no meu quarto.
Parece que um dia não foi suficiente.
Acho que minha irmã precisava de mais tempo para se refrescar.
“Eu visualizei você batendo em uma polpa. Na minha mente, eu podia me ver batendo em você de
novo e de novo e de novo e de novo. Mas minha raiva ainda dobrava a cada segundo que você me deixava
esperando.
"Eu vejo."
Descobrir que existe um tipo de raiva que cresce com o tempo foi um aprendizado valioso para mim.
Mas as pessoas eventualmente morrem. Apesar de

minha irmã está furiosa, ela não será capaz de sustentar esses sentimentos até o túmulo.
Em outras palavras, o tempo ainda é a solução definitiva.
“Mas você provavelmente nem se importa.”
"O que? Não Isso não é verdade."
Olho para o teto do meu dormitório enquanto minha irmã se senta em cima do meu peito e me
estrangula.
Seus olhos vermelhos e cabelos pretos piscam dentro e fora da minha visão.
“Quer testar para ver quanto tempo alguém pode sobreviver sem ar?”
“Quando você estrangula alguém, eles desmaiam porque você está cortando o fluxo de sangue
através da artéria carótida. O ar não tem nada a ver com isso.”
"Oh, eu vejo. Bem, tanto faz."

Seu aperto aperta.
Na verdade, isso é ótimo. Eu posso simplesmente ficar mole e tirar uma soneca.
"Você está pensando em ficar mole e tirar uma soneca, não é?"
“O-claro que não.”
“Está escrito em todo o seu rosto.”

“Tenho certeza que você está apenas imaginando coisas.”
“A próxima vez que você quebrar uma promessa para mim, eu vou fazer você pagar.
Entendido?"
“Farei o meu melhor para me tornar um homem que mantém suas promessas. Agora, você se
importaria de descer?”
Claire tira as mãos do meu pescoço, mas ela ainda está sentada montada em mim.
“Dizem que você deve sentar em seus cachorros quando estiver ensinando a eles quem é que
manda.”
"Oh, eu vejo. Não se preocupe. Estou bem ciente da hierarquia aqui.”

"Não. Não gosto da sua atitude.”
Com isso, Claire deixa cair um pedaço de papel no meu rosto.
"O que é isto…?"
Eu olho para ele e descubro que é um bilhete.
“Um lugar reservado para o Festival Bushin. Você não pode colocar suas mãos neles em
qualquer lugar.”
"Huh."
“Estou dando para você ir assistir as lutas e aprender alguma coisa.

Acho que há esperança para você.”
"Eu não sei…"

“Eu vejo promessa em você, e é por isso que vou ajudá-la a praticar. Se você se esforçar, com
certeza verá algo sair disso. E eu estou ordenando que você coloque o trabalho.
"Não. Não posso."
"Você pode. Estamos entendidos? E você está vindo e assistindo o festival.”

"Está bem, está bem."
"Excelente." Claire se levanta, ainda parecendo um pouco descontente.

"Oh, certo. Você não está participando este ano, certo?”
"Com licença?" Claire olha para mim com o assassinato em seus olhos. “Estou entrando como
substituta da princesa Rose como representante da academia. Não me diga que você não sabia que
sua própria irmã estava participando.
“O-claro que eu sabia. Eu... eu estava apenas checando duas vezes... Urk!
Claire estende a mão direita e agarra meu pescoço com um aperto de garra.
Então, ela se inclina e me encara. Sabe, aquela coisa que os delinquentes fazem quando estão
tentando intimidar alguém.
“A propósito, você se lembra do meu aniversário, certo?”
“O-claro.”
"Eu espero que sim. E você memorizou todos os meus resultados do torneio?
“O-claro.”
“E o dia em que ganhei meu primeiro torneio?”

"S-sim."
"Bom. Há algumas coisas que você deve realmente certificar-se de não esquecer.
Coisas que você vai querer lembrar... se quiser viver uma vida longa e feliz.”
Eu balanço minha cabeça para cima e para baixo.
Claire dá uma boa batida na minha cabeça, então me solta.

“Vou levar o troféu este ano, então é melhor você se certificar de que está lá.”
“Sim, absolutamente.”
Quando ela sai do meu quarto, ela continua me encarando até dar a volta na
canto.
“Cara, estou cansado.”
As rodadas primárias finalmente começam amanhã.
“Acho que devo fazer alguns exercícios de visualização.”
Com isso, eu fecho meus olhos.

É o início de uma nova semana, e as primárias do Bushin Festival estão aqui.

Aparentemente, Claire foi para o local antes de mim. eu seguro o bilhete que eu tenho
dela e procurar meu lugar.
O bilhete em questão é coberto com uma folha de ouro extravagante, então definitivamente
tem aquela sensação de “assento reservado”. Depois de seguir as instruções no verso, encontro-
me em frente a uma sala guardada por uma porta ostensiva. Por alguma estranha razão, é
segregado da área geral de espectadores.
Não pode ser isso, eu acho. Depois de verificar com o membro da equipe que está na porta,
acho que pode.
Eles me conduzem para dentro com a maior polidez, e no momento em que entro no
quarto, eu imediatamente quero sair.
Estes não são apenas lugares reservados. Estes são os hiper-VIP.
Para onde quer que olhe, vejo os rostos de aristocratas famosos e suas famílias.
O quem é quem da academia está todo aqui, assim como a filha do atual líder dos cavaleiros das
trevas, que estava na seção um do Royal Bushin comigo, e o segundo filho quente de um duque.
Todos aqui são notáveis de alguma forma.
Quando chego ao meu lugar, encontro-me sentado ao lado da realeza.
“Ah, e quem você pode ser?”
É uma mulher com cabelos e olhos ruivos: a irmã mais velha de Alexia, a princesa Iris Midgar.
“Meu nome é Cid Kagenou. Parece que estou sentado no lugar errado.
Por favor, dê-me licença."
Faço um belo giro e tento recuar.

“Oh, o irmão mais novo de Claire. Acho que isso deve significar que você é a pessoa para
quem ela deu a passagem.
“…Você conhece minha irmã?”
Minha tentativa de fuga termina em fracasso. Se um membro da família real começa a falar
comigo, não é como se eu pudesse simplesmente ignorá-la. Alexia sendo a exceção, de
curso.
"Eu faço. Ficamos próximos durante o sequestro da minha irmã. estou planejando
tê-la se juntando à minha Crimson Order depois que ela se formar. Sente-se.”
“Ah, eu não poderia…”

“Você tem o número correto. Por favor, fique à vontade.”

"…Obrigada."
O sorriso sincero da princesa Iris me dói. Se ao menos seu sorriso tivesse sido tão cheio de
malícia como a de Alexia, eu poderia simplesmente tê-la ignorado e fugido.
“Claire me contou tanto sobre você. Estou com um pouco de inveja do vínculo que vocês dois
compartilham.”
— Acho que você pode estar exagerando nosso relacionamento.
“Ah, isso me lembra. Você era amigo de Alexia, não era?
“Amigos é... uma maneira de colocar isso. É mais como se eu pegasse as moedas de ouro
que ela joga no chão.”
“As moedas que ela joga no chão?” Íris repete.
“Você sabe, como quando você joga um graveto e faz seu cachorro buscá-lo.”
“Ah, então vocês dois brincaram com um cachorro juntos? Obrigado por cuidar tão bem dela.”
“Nós não brincamos com um cachorro. Eu era o… Quer saber, não importa.
Na verdade, essas moedas de ouro vieram dos cofres reais, então eu deveria estar agradecendo
por cuidar tão bem de mim.
Ao ouvir isso, a princesa Iris sorri feliz.
“Parece que você e minha irmã são como duas ervilhas em uma vagem.”
“Sim, não, definitivamente não é assim que eu colocaria.”
"Sabe, Alexia deveria estar aqui hoje, mas de repente ela disse que não queria vir no último
minuto..."
“Ha-ha. É assim mesmo?"
“Eu realmente sinto muito por isso.”

“Ah, não, não, não. Por favor, não se preocupe com isso. Quero dizer."
Faço amplo uso do serviço gratuito de bebidas enquanto conversamos.
A filha do líder dos cavaleiros das trevas se junta à nossa conversa. “Princesa Iris, em qual
concorrente você está de olho este ano?”
O segundo filho quente do duque fala. "Estou interessado em seus pensamentos, também."
Aparentemente, os dois conhecem Iris através do Royal Bushin.

“Bem, todos eles parecem muito fortes, mas se eu tivesse que escolher um” – Iris toca sua
bochecha enquanto pensa – “seria Annerose, a ex-membro das Sete Lâminas de Velgalta.
Reconheço muitos dos outros rostos de festivais anteriores de Bushin, mas este é seu primeiro
ano competindo. Quando assisti suas partidas preliminares, percebi que ela era forte. estou
ansioso para

enfrentá-la na segunda rodada se nós dois chegarmos tão longe…”

Ela sorri, cheia de confiança.
“Eu assisti as lutas dela também, e cara, ela é forte. Se lutássemos agora,
Duvido que eu pudesse vencê-la…”
“Sim, eu também, mas tenho certeza que a Princesa Iris pode levá-la. O método Royal Bushin tem
tido uma má reputação desde o ataque terrorista. Se a princesa Iris vencer aqui, no entanto…”
"Ei, não vá colocar essa pressão sobre ela."

“Não, não foi isso que eu quis dizer…”
Quando os dois começam a discutir, Iris interrompe. “Está tudo bem. Eu estava planejando ganhar
desde o início, afinal. Estou preparado para carregar o peso do método Royal Bushin, assim como este
mesmo país, nas minhas costas.”
Sinto-me mal por interromper quando as coisas estão ficando tão intensas, mas também quero
fazer parte dessa conversa. "Hum, há mais alguém que despertou seu interesse...?"
Eu provavelmente pareço socialmente desajeitado agora.

“Espere, quem é você mesmo?”
"Ele parece familiar... Ah, certo, você é aquele cara que costumava estar na seção um."
“Ah, agora eu me lembro. Você era da princesa Alexia…”

Íris interrompe. “Ele é Cid Kagenou, irmão mais novo de Claire.”
Os outros dois acenam, aparentemente satisfeitos com isso.
“Ao contrário de Claire, você é a única sem nenhum talento, certo? Certifique-se de manter seu
treinamento.”
“Seu trabalho com a espada foi muito pouco inspirado, mas não faz sentido se comparar com os
outros. Devagar e com firmeza vence a corrida, afinal.”
“Obrigado por essas palavras de sabedoria. Então, princesa Iris, mais alguém que você achou
interessante?
"Hum…"
“T-como, uh, você sabe, aquele cara mundano que Annerose está lutando no
primeira rodada, por exemplo. Esta, uh, esta é a primeira vez que ele participa também.”
Eu trago mundanos da maneira mais suave imaginável para que eu possa avaliar suas reações.
O de Iris é evasivo. "Mundane... eu ainda não vi nenhuma de suas lutas, então eu realmente não
posso dizer."
Excelente. Isso significa que a princesa Iris ainda não sabe muito sobre ele.

“Ah, eu o vi lutar. Ele era rápido, mas não muito mais. E sua postura era amadora, então parece que
a maioria de suas vitórias foi apenas sorte. Annerose vai vencê-lo.
“Eu também o vi, mas… Ele realmente não parece ser o jogador da rodada primária.
modelo. Ele tem coragem, mas não tem talento.”
Os outros dois o consideraram um babaca, ao que parece.
Tudo está indo muito bem de acordo com o plano. Eu fui capaz de controlar a percepção pública de
Mundane do jeito que eu queria.
Todas as bases foram lançadas.
Agora, a diversão começa…
“Há uma outra pessoa em quem estou interessado, embora ela não seja uma concorrente.”
Eu disse minha parte, então já estou satisfeito, mas Iris fala novamente.
“Aparentemente, o vencedor do primeiro Festival Bushin, o espadachim elfo
aclamada como a Deusa da Guerra, está aqui na capital.”
“Um mestre espadachim elfo… Você não quer dizer…?!”
“Ela não faz uma aparição pública há mais de uma década!”
Uh…
“Eu ficaria surpreso em encontrar uma única pessoa lutando no palco principal hoje que não tem o
que Beatrix, a Deusa da Guerra, está fazendo em seu radar.”
Quem?
Quem quer que seja essa garota, ela certamente não estava no meu radar.
Está quase na hora da minha luta, então digo que tenho que ir ao banheiro e correr para a sala de espera
dos jogadores. Parece que Claire ganhou sua primeira rodada, e ela tem uma chance de chegar muito
longe.
Enquanto ando pelo corredor, passo ao lado de alguém vestindo uma túnica cinza vindo na outra
direção.
De repente, eu paro.
Um momento depois, eles param também.
Nós nos viramos em uníssono.

Olhos azuis vibrantes espreitam por baixo do manto e olham diretamente para mim.
“Você cheira a elfo.”
A voz é feminina e rouca.
Seu manto cinza desbotado está gasto e puído.
Eu fico, esperando que ela continue.
“Você tem amigos elfos?”
Seus olhos azuis perscrutam os meus como se estivessem procurando por algo.
“Um casal, sim.” Não vejo motivo para mentir, então digo a verdade.
“Há um elfo que estou procurando.”
"Ok."
"Ela é bonita."
"Legal."
— Você tem alguma ideia de onde ela está?
“Isso não é muito o que fazer.”
“Ela deve se parecer comigo.”
"Uh-hum."
“Ela é a filha da minha falecida irmã.”
"Huh."
“Você conhece algum elfo que se pareça comigo?”
"Um..."
“Você conhece algum?”
“Sua túnica está cobrindo seu rosto…”
"Ah, certo."
Ela tira o roupão, deixando o rosto nu.
Eu não ofereço nenhuma reação.
É um ato intencional da minha parte.

Afinal, ela se parece muito com Alpha.
“Não tocar nenhum sino. Desculpe."
"Tem certeza?"
"Sim."
Vou ter que perguntar a Alpha sobre isso da próxima vez que a vir. Eles não são 100%
idênticos, mas parecem semelhantes o suficiente para que eu não me surpreenda se eles
estiverem relacionados.
"Eu vejo." Ela encolhe os ombros desanimada. Então, em um movimento fluido, ela desembainha
sua espada.
Não há sede de sangue ou movimentos desperdiçados por trás de seu swing, apenas certos

morte.
Enquanto a observo pelo canto da minha visão, aceito o que está acontecendo.
Entendo. Ela vai parar antes de me bater.
E com certeza, sua lâmina para bem quando toca meu pescoço.
Tudo o que faz é tocá-lo, no entanto. Ela não corta uma única camada da minha pele.
O timing dela é primoroso.

"Uau?!" Fingindo ficar com os joelhos fracos, eu desabo no chão.
Acho que isso era crível.
"Hum?"
Ela inclina a cabeça para o lado e retira a espada.
"Eu estava errado. Desculpe." Ela me dá uma reverência elegante. “Eu pensei que você
fosse mais forte. Qual o seu nome?"
Ela me oferece a mão enquanto fala.
"C-Cid Kagenou...", eu respondo, fazendo minha voz tremer enquanto pego sua mão e
me levanto.
“Eu sou Beatriz.”
Beatrix não solta minha mão.
"Hum...?"
“Esta é uma boa mão. Tenho certeza que você vai ficar mais forte.”
Com isso, ela me dá um sorriso bonito. Assemelha-se ao Alpha.
“Desculpe por te assustar.”
Depois de se desculpar uma última vez, ela me dá as costas e vai embora.
Eu a observo recuar, então murmuro "... aposto que ela é muito forte" para mim mesmo
antes de me virar para sair.
Iris se senta em seu assento reservado e espera a partida começar.

Ela pode ver todo o estádio da área reservada, e tem uma escada privada que leva
diretamente à arena.
Os dois cavaleiros das trevas já estão sendo chamados ao ringue.
Uma é a mulher de cabelo azul-claro que Iris está de olho, Annerose.

O outro é um homem de cabelos pretos chamado Mundane Mann. É a primeira vez que ela põe
os olhos nele.
O olhar de Iris se aguça quando ela vê os dois.
Um homem se senta ao lado dela. “Parece que vai começar.”
Ele está sentado na cadeira de Cid.
"Desculpe, mas esse assento é..."
"Hum?"
Iris olha para o rosto dele e fica em silêncio. Ela sussurra um pedido de desculpas silencioso
para Cid.
"Pervertido…"
"Eu confio que você está se mantendo bem, princesa Iris?" Perv sorri graciosamente, mas o
sorriso não alcança seus olhos. “É como um sonho, assistir a uma partida com você.”
“Que flerte. Você não tem uma noiva?”
“Ela parece ter fugido da gaiola, infelizmente. Não se preocupe, no entanto.
Apenas uma pequena briga de amantes.” Perv solta uma risada leve.
Sua aparência é bonita para um homem de cerca de trinta anos, mas algo em seu sorriso irrita
Iris.
“O Rei Oriana está bem de saúde?”
Perv responde à pergunta de Iris sem perder o ritmo. “Temo que ele não foi capaz de vir hoje.
Ele me disse que está confiante de que poderá vir amanhã, no entanto.”
“O rei Midgar planeja começar a aparecer amanhã também.”

"Que coincidência."
Iris tenta descobrir o que está por trás dos olhos carrancudos de Perv, mas não consegue lê-lo.
"Essa é a Annerose sobre a qual tanto ouvi falar?" pergunta Perv enquanto olha para a arena.
"O primeiro e único."

“Ela é o assunto da cidade. Ouvi dizer que ela deixou Velgalta e está atualmente no meio de sua
jornada de treinamento, mas adoraria poder convidá-la de volta ao meu país.”
"Concordo. Eu adoraria convidar uma espadachim de seu calibre para ficar aqui em Midgar.”
“Ha-ha. Midgar já tem muitos cavaleiros das trevas talentosos. Ao contrário de Oriana…”
“É para isso que serve nossa aliança.”

“Dói-me que estejamos tão dependentes de você, no entanto.”

"É assim mesmo…?"
Conversar com ele é cansativo. Iris suspira internamente.

Parece que ela está tentando conversar com um fantoche.
“E o oponente dela, Mundano?”
“Esta é a primeira vez que o vejo lutar. Os rumores sobre ele não são lisonjeiros, porém, e ele
não parece particularmente forte.”
“Então a vitória de Annerose está praticamente garantida.”
O tom de Iris fica vago. "Não necessariamente. Algo sobre Mundane parece... estranho.
“Incrível?”
“Não há outra maneira de colocar isso. Ele certamente não parece forte, mas
há uma característica dele que torna impossível para mim vê-lo como fraco.”
"…Oh? O que pode ser isso?”
“Sua confiança absoluta. Até onde posso dizer... é como se ele tivesse certeza de que venceria.
"Hmm... Poderia ser apenas arrogância?"

"Não tenho certeza. Mas não há hesitação em seus olhos. Ele vê... um caminho
rumo à vitória certa.”
“Ele vê um caminho, hein? Você pode ver, princesa Iris?”
"Não. Você?"
"Eu? Oh, eu sou inútil com espadas. Não sei distinguir meus pontos de meus punhos.”
"É assim mesmo?"
Enquanto Perv se faz de bobo, Iris dá uma olhada em seu braço de espada bem treinado.
Ele ri amargamente.
“Eu não posso esconder nada de você, posso? A esgrima é desprezada no Reino de Oriana,
então espero que você me perdoe esta pequena mentira. Para ser franco com você, sou decente
com uma lâmina.
“Decente, hein?”
“Apenas decente, sim.”
Mais uma vez, o sorriso de Perv não alcança seus olhos.
"Agora então... por que você não nos mostra quanto vale essa sua 'confiança absoluta'?"
Eles olham para a arena.

“Annerose versus Mundane Mann!!”
Os dois nomes são chamados…

"Preparar? Começar!!"
E assim acontece.
Assim que a partida começa, Annerose imediatamente ataca Mundane.
Ela está bem ciente de suas verdadeiras habilidades, e ela sabe o segredo de sua força
é a sua velocidade esmagadora.
Ele destrói seus oponentes movendo-se tão rápido que nem mesmo um ex-membro das Sete
Lâminas de Velgalta pode rastreá-lo. É assim que ele luta, e é isso que o torna forte.
Ela também sabe, no entanto, que, em contraste com sua velocidade, suas habilidades técnicas são
escassas.
Em todas as suas vitórias até agora, ele basicamente nunca cruzou lâminas com seu oponente.
Por que é que?

Uma razão é que eles simplesmente não conseguiam acompanhá-lo.
Mas a postura de Mundane é praticamente a de um amador. Ela acha difícil imaginar que ele já teve
algum treinamento adequado.
E se a razão for que o próprio Mundano evitou fazer isso?
E se ele tiver medo de que seu trabalho desajeitado com a espada seja exposto?
Em outras palavras, talvez ele tenha vencido todas as suas lutas sem cruzar lâminas para
esconder sua própria falta de proficiência.
Se for esse o caso, então tudo o que ela precisa fazer para vencer é evitar ser deslumbrada por
sua velocidade. Essa é a teoria sob a qual Annerose está operando.
A única coisa que a preocupa... são aqueles pesos que ele tirou.
Se remover suas algemas permite que ele se mova tão rápido que ela nem consegue reagir...
ela pode acabar perdendo.
Quando a luta começa, Annerose faz questão de esmagar aquele pequeno medo dela.
Ela está lutando contra um inimigo que vence com velocidade, então tudo o que ela precisa fazer é
conter seus movimentos.
Se ela pode fazer isso, a vitória é dela.

“HAAAAAAH!!”

Tendo fechado a lacuna em um mero instante, Annerose solta um grito de guerra e

golpes em Mundane.
Não há nenhuma maneira que ele vê isso chegando.
Mesmo assim, ele bloqueia o golpe.
Ele é rápido, tudo bem.
Não deveria ter sido possível para ele bloquear o ataque a tempo, mas
Mundane consegue retirá-lo.
Mas porque ele está bloqueando o ataque dela, suas pernas estão presas no lugar... ...e
isso é o que Annerose tem procurado.
“Ura!!”
Enquanto as pernas de Mundane ainda estão imóveis, Annerose o ataca novamente.
Ele também bloqueia esse ataque, mas a rajada tempestuosa de Annerose não lhe deixa
espaço para aproveitar sua velocidade.
Annerose desgasta a guarda de Mundane uma terceira vez, depois uma quarta, depois uma
quinto, e eventualmente sua postura se quebra.
Ela ganhou!
Certa de sua vitória, Annerose lança um golpe no peito de seu oponente.
Isso o perfura... ou perfura?
"Huh…?"
A pele dele não oferece resistência à lâmina dela.
Na verdade, todo o seu corpo desaparece preguiçosamente da vista dela.

“… Essa foi a minha pós-imagem.”
Ela pode ouvir a voz dele vindo de trás dela.
Um arrepio percorre seus ombros.
Acalmar. Ela se vira com cuidado.
Ela está tremendo, mas ordena que seu corpo não deixe transparecer.
"Você é ainda mais rápido do que eu pensava..."
Sua voz é firme. Pelo menos, ela acha que é.
Enquanto ela treina sua visão em Mundane, ela pensa.
O que devo fazer?
Sua velocidade supera em muito o que ela pode reagir.
O que ela pode fazer para superar isso?
Pense em algo.
Nada…!
Nada mesmo……!!
"O que…?!"

Antes que ela saiba o que aconteceu, Mundane se foi novamente.

O corpo de Annerose responde mais rápido que sua mente.
Sua capacidade de reagir à mudança sutil no ar não nasceu de habilidade ou
experiência, mas azar.
Kshhhh!! Ela sente um impacto aterrorizante e se vê lançada para trás.
Ela pode sentir sua consciência começar a desvanecer e sua espada

sua mão, mas ela freneticamente os puxa de volta e se levanta.
“Rh…!”
Um chiado doloroso escapa de sua boca.
Ela pode ver Mundane em sua periferia. Ele está segurando sua espada com indiferença e
parado.
Sua postura é inexistente, e ele não está fazendo nenhum esforço para persegui-la.
No entanto, Annerose não vê isso como arrogância.
Ele é simplesmente tão forte.
“Eu admito: você é bom.”
Annerose estabiliza sua respiração irregular e se fortalece.
O mundano é simplesmente rápido. Esmagadoramente assim.
Annerose não acha esse fato injusto. Afinal, a velocidade é apenas mais uma forma de força.
Além disso, ela ainda tem uma chance de ganhar. Suas chances são pequenas, mas ainda não
são zero.
Se velocidade é tudo que seu oponente tem... ela só precisa pegá-lo.
Ela precisa acertar um contador.
O momento em que Mundane a atacar será sua última chance de vitória.
O problema é se ela será capaz de reagir a tempo.
Sorte foi a única coisa que a deixou bloquear o ataque anterior.
Ela duvida que ela possa fazer isso de novo.
Ela não pode confiar no acaso para arrebatar esta vitória; ela vai precisar de talento.
Se seus reflexos não forem bons o suficiente, ela recorrerá à experiência.
E se isso não a levar até lá, ela confiará na intuição.
Ela usará qualquer meio que puder.
Contanto que ela consiga acertar o tempo... a partir daí, tudo o que ela precisa para cortá-lo
abaixo estão as habilidades que ela passou a vida construindo.
Silenciosamente, mas com a máxima concentração, Annerose espera o crucial
momento.

Vêm.
Não há um pingo de aviso.
O corpo de Mundane desaparece, e no momento em que isso acontece... um momento antes dele
faz, Annerose balança sua espada.
Ninguém está em seu caminho ainda.
Mas um segundo depois, isso muda.
Ela ganhou!
Mundane aparece, e Annerose tem certeza de que o pegou.

A lâmina dela está viajando em um curso de interceptação com o corpo dele.
A essa velocidade, esquivar-se é impossível. Ela tem certeza disso.
"O que…?"
Ela olha para o movimento dele, estupefata.
Ele para.
É como se ele tivesse planejado com antecedência - logo antes de entrar
Alcance de Annerose, ele para.
A espada dela roça a ponta do nariz dele enquanto balança no ar vazio.
Isso não é coincidência.
É o produto do espaçamento perfeito.
É o produto de uma previsão aterrorizante.
Annerose pensou que ela estava cronometrando seu contador para igualar seu ataque,
mas não foi isso que aconteceu. Ele estava cronometrando seu ataque para combinar com ela
contador.
"Eu vejo…"
É então que ela percebe algo.
Depois dessa troca fugaz, ela tem certeza disso.
Mundane Mann... possui uma habilidade superlativa também.
Sua postura está quebrada, e sua espada se aproxima dela.
É o movimento mais lento que ele fez naquele dia.
Mas, embora lenta... sua técnica é transcendente, quase ao ponto da arte.
“Ah...”
É lindo.
É também a última coisa que Annerose se lembra de ter visto antes de desmaiar.

"Ele é incrível..." Perv ouve Iris murmurar do assento ao lado dele.

Na arena, Mundane acaba de derrubar Annerose e começa a sair do palco.
Perv esconde a inquietação em seu coração. "'Confiança absoluta'... Parece que sua
intuição estava certa, princesa Iris."
"Eu nunca imaginei que ele seria tão bom... Acho quase impossível acreditar que um
cavaleiro das trevas de sua habilidade passou despercebido por tanto tempo."
"Eu concordo. Mundane Mann... eu nunca tinha ouvido o nome dele.
“E também nunca vi essa técnica. Era afiado, mas bonito além de comparação.”
“Não vem de nenhum estilo estabelecido, certo?”

Perv nunca viu uma espada se mover tão elegantemente em sua vida. Ele duvida que Iris
também tenha. Isso significa que um praticante de um estilo underground acabou de fazer sua
primeira aparição pública?
“Não que eu saiba, embora não haja como saber com certeza sem perguntar diretamente
a ele. As surpresas nunca acabam, parece.”
Iris se recosta em seu assento, então solta um suspiro como se tentasse aliviar a tensão.
Ninguém viu esse resultado chegando, então a área de estar reservada está agitada.
A atenção de todos mudou de Annerose para Mundane, e a conversa está centrada em seu
próximo oponente.
"Princesa Iris, você está enfrentando Mundane no segundo turno, certo?"
Íris sorri. "Eu sou."
“Você parece confiante.”
“Eu planejo vencer.”
"Oh…?"
“O trabalho com a espada de Mundane era rápido, afiado e de beleza incomparável.
Infelizmente, o meu não se compara ao dele nesse sentido. A aparência, no entanto, não é o
que decide as partidas. Se a luta dele agora é a melhor que ele pode fazer, então ele ainda não
é páreo para mim.”
"Concordo."
Perv acena com a cabeça, então adiciona um adendo silencioso. Se isso fosse completo de Mundane

força, Iris ainda pode vencer. Um pouco de habilidade não será suficiente para conter sua magia.
Mas e se essa não fosse sua verdadeira força?

Iris continua: “Com toda a probabilidade, ele está escondendo alguma coisa. Sua postura, postura e
habilidades são todas falsas, mas ele fez tudo isso.”
“Sabendo tudo isso, você ainda acha que pode vencer?”
“Posso não saber qual é o segredo dele, mas pretendo derrubá-lo, com segredo e tudo. Eu tenho um
lado competitivo, você vê.”
Iris sorri enquanto se levanta. Seu sorriso sangra hostilidade.
"Eu vejo."
“Agora, eu temo que você tenha que me desculpar. Eu tenho uma partida para ir.”
Perv observa Iris sair, então suspira.
Ele investigou todos que poderiam representar uma ameaça ao plano de antemão,
mas o nome de Mundane nunca apareceu.
Se Mundane vai interferir, ele precisa ser eliminado rapidamente, mas... não há necessidade de pressa.
Ele pode deixar essa decisão para depois da partida de Mundane contra Iris.
Mundano Man. Um mestre de um estilo bonito e aperfeiçoado.

Perv não consegue entender como ele passou despercebido.
Deve haver algum motivo.
Alguma razão Mundane precisava esconder sua força.

Alguma razão para ele nunca ter sido o centro das atenções.


Ele poderia pertencer a uma escola perdida na história, mas passada de pai para filho. Ou
não, ele poderia ser da Cidade Sem Lei e apenas ter falsificado seus papéis.
A Cidade Sem Lei não pertence a nenhum país – é uma colmeia de maldade e ganância. O
Culto ainda precisa se infiltrar nos círculos internos de qualquer um de seus três governantes
em guerra.
Se ele vem da Cidade Sem Lei, isso significa que Mundane deve ser um membro da família
da Rainha Sangrenta. Dada a sua força, ele tem que pelo menos fazer parte da liderança. Perv
percebe que precisa fazer mais verificações de antecedentes…
Há também uma chance de que Mundane seja afiliado ao Shadow Garden.

Mundane é um homem, no entanto, e o Shadow Garden não deve ter motivos para fazer nada
notável no Festival Bushin. Em suma, parece improvável.
De uma forma ou de outra, porém, Perv pode sentir algo insondável sobre ele.
Ele provavelmente é um membro do submundo, assim como Perv…

"Qual é o segredo dele...?"
O murmúrio do pervertido se perde no clamor do estádio.
“Mundano, espere!!”
Ao acordar, Annerose corre pelo corredor atrás dele.
Ele se vira e ela para na frente dele.
“Você me derrotou lá atrás. Eu estava completamente impotente.” Ela olha para ele e sorri.
“Deixei minha terra natal para me tornar mais forte e gosto de pensar que fiz isso. Parece que
também fiquei um pouco convencida.”
Ela estende a mão.
Mundane olha para ele, então lentamente estende o dele.
"Eu aprendi muito hoje. Obrigado”, diz ela.
“Esta foi a primeira vez que tive que remover minhas algemas. Você tem
nada do que se envergonhar."
“… Isso me deixa orgulhoso de ouvir.” Annerose sorri novamente e troca um aperto de mão.
“Mundano, quem exatamente é você? Como você se tornou tão forte?”

Ele sorri tristemente, então desvia o olhar. Ele parece estar olhando para longe na distância.
"Eu joguei tudo fora... eu sou apenas um tolo que buscou força e força sozinho..."
"Mundano…"
Vendo sua expressão solitária, Annerose sente seu peito apertar. Ele deve ter tido um
passado trágico que não lhe deixou outra escolha.
“Você sabe... se você quiser, você estaria interessado em se juntar ao exército em
Velgalta? Tenho certeza de que poderia encontrar um post digno de você.”
Mundane apenas balança a cabeça.
“…Eu não posso trilhar um caminho tão brilhante.”
Ele se vira e começa a andar.
"Espere! Estou partindo para continuar minha jornada amanhã! Se você mudar seu
mente antes disso, venha me encontrar!”
O Mundano não para.
Annerose o observa ir, então se vira.
Neste mundo, a grandeza é relativa, e sempre há alguém mais forte.
Para ela, lutar contra Mundane e ver sua espada trabalhar em ação era uma experiência
insubstituível.
Sua esgrima foi polida quase ao ponto de ser uma arte. Para
Annerose, parecia que ele tinha colocado tudo nele.
Ela tem certeza que ele vai ganhar. Em pouco tempo, o mundo saberá seu nome.
Ele vai subir à altura das alturas.
Agora, tudo o que ela pode fazer é vê-lo subir, mas ela está determinada a
Tornar-se mais forte. Mundane mostrou a ela o caminho que ela precisa seguir.
Uma vez que ela se torna mais forte, eles vão se encontrar novamente.
Até que isso aconteça, ela se compromete a continuar lutando.
Ahhh, deu certo.

Muito bem.
Consegui me concentrar em tornar minha performance o mais elegante possível.
Houve um tempo em meu treinamento para me tornar um mentor quando persegui um

marca chique de esgrima. Era um pouco gracioso demais, então não o uso hoje em dia como
Shadow, mas estou feliz que o trabalho que fiz na época está finalmente valendo a pena.
Graças a Annerose, consegui cumprir cerca de 70% dos meus objetivos para este Bushin
Festival. Tudo o que resta é descobrir como vou desistir. Há um monte de opções, porém,
então estou em um impasse.
O caminho mais simples seria apenas ganhar tudo, mas olhando para o torneio de forma
holística, esta próxima partida contra Iris é o melhor lugar para encenar o clímax. Uma opção
é derrotar Iris e depois simplesmente desaparecer. Aquele tem uma sensação de badass.
É a cena em que o mentor derrota alguém amplamente reconhecido como forte, depois
desaparece, deixando-os com um simples Meu trabalho aqui está feito...
Estou cavando.
Além disso, se eu derrotar Iris e desaparecer, minha irmã tem uma chance decente de
ganhar o torneio inteiro.
Mas um cenário em que eu vou mal também é bastante atraente.
No meio da minha partida com Iris, posso ir, sou um assassino da Guilda dos Assassinos...
e agora sua vida é minha! e comece a ignorar as regras para ir com tudo. Esse cenário ganha
pontos de bônus por me dar uma razão elegante para sair do palco certo.
Ainda assim, ganhar a coisa toda realmente me daria a maior sensação de realização.
Há muitas outras opções interessantes para escolher também. Eu preciso dar a isso
algum pensamento bom e duro.
Enquanto minhas várias escolhas enchem minha mente, eu volto para a suíte deluxe.
Quando chego lá, encontro um cara que não conheço sentado no meu lugar, então decido
desistir.
A partida de Claire já acabou, então tanto faz.
Depois de voltar para o dormitório, começo a percorrer os cenários.



Capítulo 8
Coloque seus olhos em meus verdadeiros poderes!
É um novo dia.
Sento-me no meu lugar reservado e tomo meu café grátis. Aparentemente,
ninguém, exceto Mitsugoshi, descobriu como fazer essas coisas ainda. Tiro o chapéu
para eles.
“Mmm.”
Eu tomo o meu com muito leite e açúcar, aliás.
Eu não era grande nos assentos reservados no começo, mas agora que me
acostumei, certamente tem suas vantagens. As empregadas amigáveis me trazem
praticamente qualquer coisa que eu peço de graça, e isso me faz sentir como uma celebridade.
Enquanto estou aproveitando a energia do estádio, a princesa Iris faz com que ela
aparência.
"Bom Dia."
"Manhã."
“Isso é café que eu vejo? Ultimamente está na moda. Gosto do cheiro, mas o
amargura é um pouco demais para mim…”
“Você sempre pode transformá-lo em leite de café com muito açúcar.”
"Café com leite…?"
Iris chama uma das empregadas e pede uma. Ela realmente é uma mulher de ação.
"Ah, isso é bom..."

"Certo? É como um truque de mágica que você pode usar para fazer com que cada xícara de café
tenha o mesmo sabor.”

Eu a sigo e peço um belo banquete de torradas e ovos.

Se ao menos este mundo tivesse redes sociais. A única maneira de tornar esta refeição melhor
seria se eu pudesse enviar uma selfie presunçosa com a legenda “Tomando café da manhã na suíte
deluxe com a realeza!”
Termino de comer direito enquanto várias socialites começam a chegar.
Como o nome sugere, seu advento traz consigo o início do convívio. Sendo o filho humilde de um
barão, estou completamente fora da conversa. Está tudo bem, no entanto, eu prefiro ficar de fora.
Então, por favor, Princesa Iris, pare de tentar ser gentil o suficiente para me incluir.
As coisas acabam ficando meio estranhas, mas, eventualmente, a segunda rodada das primárias
começa.
As socialites tomam seus lugares, mas assim que as coisas começam a se acalmar, a porta se
abre.
Eu me viro e vejo uma mulher com um manto desbotado.
Ele esconde o rosto dela como antes, mas posso dizer que é Beatrix.
Ela me nota e me dá um pequeno aceno, e eu respondo com um aceno de cabeça e um sorriso.
Nos encontramos novamente.
No entanto, o resto dos olhares das socialites são frios.
Eu posso praticamente ouvi-los todos pensando. Quem é essa mulher vestindo um manto imundo?
Remova-a de uma vez! O silêncio é sufocante.
"Senhora, me desculpe, mas você não pode..." Uma das empregadas a chama, mas é interrompida.
"Está bem. Ela está comigo. Por favor, entre”, acena para Iris enquanto convida Beatrix para
entrar.
Beatrix vem e se senta a duas cadeiras de mim. Íris está entre nós.
Aparentemente, esse seria o lugar de Alexia, se ela estivesse aqui.

“Princesa Iris, quem é ela?”
“Beatrix, a Deusa da Guerra.”
A resposta de Iris causa um rebuliço nas socialites.

"Ela é realmente...?"
“Ela disse que é a Deusa da Guerra…”
“O lendário mestre espadachim…”

Ei, isso é legal! Eu quero ouvir alguém dizer que esse é o lendário
Sombra... em algum momento!
“Faz um tempo desde que você apareceu em público.”
"Tem. Estou à procura de alguém." Beatrix acena com a cabeça enquanto responde ao

pergunta da socialite. “Minha sobrinha. Ela se parece comigo.”

Certificando-se de não repetir o erro que ela cometeu comigo, ela tira o capuz.
"Droga, você está bem..."

“Algum de vocês reconhece meu rosto? Ouvi dizer que este país teve avistamentos de
um elfo com meu rosto.”
“Neste país, hein...? Se eu visse uma elfa tão bela quanto você, Beatrix, nunca esqueceria.
“Algum de vocês a viu?”

"Desculpe…"
As socialites todas balançam a cabeça.
"Entendo..." Desapontada, ela coloca o capuz de volta.
Íris pede desculpas a ela. "Eu sinto muito. Todo mundo aqui está bem conectado, então eu
pensei que você poderia ter alguma sorte perguntando a eles.
"Está bem. Eu sou um elfo, então tenho tempo.
“A propósito, você assistiu a algum festival de Bushin?”
"Não muito."
"Oh. Bem, com base no que você viu, algum dos competidores despertou seu interesse?”
"Meu interesse... Hmm..." Ela olha ao redor enquanto pensa. “Cida.”

Ela aponta para mim.
"Hum, Beatrix...?"
“Cid despertou meu interesse. Algum dia, ele será forte.”
Eu instantaneamente nego. “Ah, não, eu definitivamente não vou.”
Eu posso sentir todos olhando para mim.
"Aquele garoto vai ficar forte...?"
“É verdade que ele estava na mesma classe que eu, mas seus fundamentos eram meio... eh...”
“Ele é o irmão mais novo de Claire, mas ele não aceita do jeito que ela faz…”
Finalmente, Iris corta a atmosfera tensa, e esse é o fim da
este. “Se é isso que você pensa, Beatrix, então tenho certeza de que você está certa.”
Ainda assim, as socialites olham para Beatrix com ceticismo.
Eu posso vê-los olhando um para o outro, como se estivessem se perguntando :
ela é o verdadeiro negócio...?
Para eles, ela provavelmente parece apenas uma vagabunda suja.

Do jeito que eu vejo, porém, ela se comporta naturalmente no melhor sentido de

a palavra.
Sua forma, sua personalidade, seu porte e sua força como um todo são tão pouco
embelezados que ninguém percebe seu verdadeiro poder.
“Agora, você se importaria se eu fosse ousado o suficiente para lhe pedir para apontar
qualquer coisa interessante que você notou durante as partidas?”
"Ok."
Graças à deferência de Iris, porém, começa a parecer que Beatrix está recebendo um
pouco de respeito.
O ar ainda está um pouco tenso quando a segunda rodada das primárias do Festival
Bushin começa.
Quando Perv entra na suíte deluxe, uma figura em um manto cinza se vira e o encara.
O rosto da pessoa está escondido sob um capuz, mas, dada a compleição, ele pode
dizer que provavelmente é uma mulher. Depois de olhar para Perv, ela volta seu olhar para o
Rei Oriana, que está de pé ao lado dele.
Sua avaliação é breve.
“Está fedendo.”
"Isso é muito rude, senhora."

"Desculpe."
Perv suprime seu coração batendo enquanto ele olha para a mulher.
Ele está usando uma erva altamente viciante para fazer uma marionete do Rei Oriana.
Ele não se queixa da eficácia do medicamento, mas tem o lado negativo de fazer com que
seus usuários exalem um aroma característico.
No entanto, ele está mascarando o cheiro com perfume. Não há como alguém o ter
descoberto.
"Pervertido, esta é Beatrix, a Deusa da Guerra."
“Ela é…”
Beatrix, a Deusa da Guerra. Perv ouviu que ela tinha ido para a capital,
mas aqui está ela em carne e osso.
Ela certamente não parece talentosa o suficiente para merecer o título de Deusa da
Guerra.

Seu manto está desbotado e suas maneiras são inexistentes. Depois de uma única palavra de
desculpas, ela já voltou a assistir a partida.
Mas mesmo que ela não pareça forte... se ela é tão talentosa quanto os rumores dizem, há
uma chance de que ele simplesmente não consiga perceber sua força. Dado que a princesa Iris a
reconhece como a coisa real, ele deveria assumir que ela está certa.
Ele sabe que o rosto da Deusa da Guerra lembra o do grande herói Olivier. Se ele pudesse dar
uma boa olhada...
“Parece que eu estava sendo bastante ofensivo sem perceber.”
"Eu também."
Perv e Beatrix pedem desculpas, e as coisas se acalmam um pouco. Agora todo mundo vai
pensar que a gafe verbal de Beatrix foi uma referência ao próprio Perv.
Perv quer desesperadamente sair do assunto do cheiro.

Ele nunca imaginou que Beatrix apareceria no Bushin Festival, no entanto.
E hoje de todos os dias…
Ele silenciosamente estala a língua.
“Rei Midgar, acredito que você esteja bem hoje?”
“Ah, muito.”
Perv muda seu tom e oferece saudações ao Rei Midgar, que está sentado
no topo de um grande trono colocado entre os assentos da suíte deluxe.
Depois de trocar um conjunto de saudações padrão, o Rei Oriana se senta ao lado do Rei
Midgar. Perv toma o próximo assento e volta sua atenção para cobrir as costas da conversa do Rei
Oriana.
O rei pode responder a perguntas simples, mas qualquer coisa mais complexa lhe causará
problemas. Perv não tem escolha a não ser guiar a conversa e evitar que o Rei Oriana estrague
tudo.
Dito isto, tudo correu conforme o planejado até agora.
Seu objetivo principal é garantir Rose.
Durante seu último encontro, ela já estava começando a apresentar sintomas.
Seu sangue, sem dúvida, provaria ser um ativo valioso para o Culto.
Para garantir que ele a pegue, ele fez questão de incentivá-la adequadamente.
Especificamente, ele ameaçou que o rei Oriana matasse o rei Midgar se Rose não aparecesse
no Festival Bushin.
Era apenas uma ameaça, é claro, mas Perv não se importaria particularmente

seguindo com isso.

A morte do Rei Midgar incitaria uma guerra, e o Reino Oriana estaria acabado. No
entanto, eles já tinham planos em andamento para instalar um líder fantoche em Midgar
depois. Se tudo corresse bem, tudo cairia no colo dele. Havia um risco de fracasso abjeto,
claro, mas as recompensas potenciais valeram a pena.
A única coisa que o deixou desconfortável foi o fato de que Iris estava lá.
Perv podia ver que ela desconfiava do oco Rei Oriana. Havia uma chance de ela ser capaz
de detê-lo.
No entanto, ele poderia facilmente remover essa ameaça simplesmente conduzindo o
assassinato durante a partida de Iris. Não deveria ter havido nenhum impedimento adicional.
Mas agora Beatrix está aqui. Livrar-se dela será difícil, e ela provavelmente é ainda
mais forte que Iris. Se Beatrix tentar detê-lo, ela será um obstáculo maior do que Iris.
Além disso, ele ainda não sabe o que Mundane está procurando. Mundane é, sem
dúvida, um habitante do submundo, o que significa que ele deve ter algum objetivo. Não
importa o quanto Perv procure, porém, ele continua em branco. Esse cara é um profissional.
Perv precisa estar em alerta máximo.
Ele solta um suspiro pesado.
Tudo está indo conforme o planejado, mas há muitas variáveis.
Ele não se sente nem remotamente à vontade.
Ainda assim, se Rose aparecer, tudo é dourado. Ele não precisará correr nenhum risco.
E ela com certeza. Ela não pode simplesmente abandonar sua terra natal e seu pai.
Perv a conhece bem o suficiente para ter certeza disso.
É verdade que existem várias variáveis, mas nenhuma delas importa.
Tudo vai ficar bem.
Perv continua dizendo isso a si mesmo enquanto muda seu foco para o jogo.
O tempo passa e Claire Kagenou vence sua luta com folga.
"Oh Ho…"
Ele não tinha notado muito sobre ela antes, mas acontece que ela é inesperadamente
habilidosa. Sua magia é poderosa, mas ela não se deixa controlar.
Tão forte como ela é agora, ela tem o potencial de se tornar ainda mais forte.
"Parece... que Claire melhorou." Depois de assistir Claire derrubar seu oponente, Iris
se levanta de seu assento. “Minha partida está começando, então estou

com medo de que eu devo estar fora.”
Todos ao seu redor oferecem palavras de encorajamento, e o moreno

menino sentado ao lado dela também está.
“Eu tenho que bater na lata.”
Ninguém se importa muito com suas idas e vindas. Bem, ninguém, exceto
Beatrix, que observa enquanto ele sai.
Seu nome é Cid, e ele é totalmente normal. Perv estava um pouco curioso como ele acabou
sentado ao lado da princesa, mas fora isso, ele não vê muito motivo para se importar. Ele
imediatamente esquece Cid e volta sua atenção para a próxima rodada.
A luta de Iris e Mundane é muito importante para Perv.

Ele precisa descobrir a força e a agenda de Mundane, bem como
aproveitar a oportunidade que a ausência de Iris representa.
Depois que os dois saem, um pouco de tempo passa... e Iris e Mundane sobem ao palco.
Quando Iris chega ao campo, ela é recebida com uma estrondosa salva de palmas.
Sua popularidade deixa bem claro qual dos dois é o

protagonista do torneio.
Ela encara Mundane e se recompõe.
Mundane Mann obviamente será um adversário feroz. Mesmo agora que ela está diante
dele, ela não consegue ler sua força, mas sente algo insondável à espreita dentro dele. Sua
aparência está fora de sincronia com sua habilidade real. Isso o faz parecer irregular, como se
ele estivesse escondendo sua verdadeira
natureza.
No entanto, Iris ainda está confiante de que pode prevalecer. Ela não tem outra escolha.
Ela acredita que é seu dever ganhar o Festival Bushin.
Ela não é hábil em política, e ela mesma sabe disso. A única coisa que ela
pode fazer por Midgar é atuar como um símbolo de sua força.
É seu dever incutir fé nas pessoas que, enquanto Iris Midgar estiver por perto,
o reino estará seguro.

Mesmo que isso signifique deixar-se carregar nos ombros dos outros.
Ela está em paz com isso. Sua força é seu único trunfo, e ela se contentou em se deixar usar
como peão político.
Até recentemente, isso é.
Esse foi o preço que ela pagou por ser carregada por outros por tanto tempo: ela tropeçou
na primeira vez que tentou ficar de pé sozinha. Temendo pelo futuro de seu país, ela tentou
reunir a Crimson Order, mas se viu impotente, incapaz de garantir pessoal ou fundos.
Se ela tentasse reunir membros gradualmente, levaria séculos até que a Crimson Order
correspondesse às suas expectativas.
Mesmo que ela tentasse se envolver na política, as pessoas ainda a tratariam com
respeito superficial enquanto a usavam para seus próprios fins. É por isso que ela optou por
deixar a política para os outros e ganhar força nas áreas em que é mais habilidosa.
Por exemplo, ela sabe que a popularidade entre as massas é uma força em si mesma.
Ela também reuniu aliados que ela confia para serem os cérebros por trás de sua Ordem.
Tudo o que resta a fazer é vencer o Bushin Festival e solidificar o amor das pessoas por ela,
e ela tem certeza que as coisas vão dar certo.
Com essa crença firme em seu coração, ela prepara sua espada e espera o
locutor.
Suas condolências a Mundane, mas ela planeja dar tudo de si desde o início. Mesmo
que ele tenha algo na manga, ela pretende terminar a partida antes que ele tenha tempo de
retirá-lo.
“Iris Midgar contra Mundane Mann!! Preparar? Começar!!"
Ela não perde tempo.
Assim que a partida começa, ela dá um passo à frente e para.

"…O que?"
Um pequeno grito de confusão escapa de seus lábios.
Por alguma razão, Mundane parece mais distante do que antes.
Será que ela calculou mal a distância entre eles?
Esse é seu primeiro pensamento, mas ela sabe que não o fez. Ainda assim, parece que o
a distância entre eles aumentou.
Ela não sabe por quê. Talvez seja apenas nervos.

Seja qual for a causa de sua confusão, no entanto, isso definitivamente a impede.
Ela tenta recomeçar.
Ela redefine suas emoções, prepara sua espada e faz uma finta simples.
Quando ela tem certeza de que atraiu o olhar de Mundane, ela corre para ele.
No entanto…
"…?!"
Mais uma vez, ela para em suas trilhas.

Ela se inclina para trás como se estivesse se esquivando de algo, então salta para trás.
Ela tinha visto uma espada.
Ela tinha visto a espada de Mundane cortando seu pescoço.

No entanto, a espada real de Mundane não se moveu um centímetro.
E, claro, seu pescoço ainda estava preso aos ombros.
"Por que…?" Iris não pode guardar a pergunta.
Ela tem certeza que viu a lâmina de Mundane.
No momento em que ela avançou, ela viu sua espada e o poder colossal
espreitando dentro dele cortando sua garganta.
Ela pensou que ele a leria como um livro. E ela viu sua própria derrota... não, sua morte.
No entanto, Mundane ainda está parado lá. Sua espada nem está no
pronto. É como se tudo tivesse sido apenas uma ilusão.
Ela não consegue compreender o que acabou de acontecer.
Iris anda lentamente ao redor dele, tentando descobrir o que está acontecendo com sua espada.
Uma volta, duas voltas, três voltas...
Eles estão exatamente à mesma distância um do outro como antes. Então, por que Mundane parece tão
distante?
"... você não vem?" Mundana pergunta.
No entanto, ela não pode dar esse passo.
Cada osso em seu corpo está gritando para ela não ir.
"Hrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!
Ela ruge em uma tentativa de dissipar sua hesitação.

Depois de balançar para frente e para trás, ela coloca um pé à frente. É o passo mais rápido que ela já
deu.

Mas—ele está olhando para ela!!

Sem piscar, os olhos de Mundane estão fixos nela.
Seu olhar muda, como se sugerisse algo.
“…Ahhhhhhhhh!!”
No momento em que isso acontece, os instintos de Iris a forçam a parar.

Fazer isso coloca uma pressão enorme em seu corpo, e as articulações do joelho fazem um barulho
desagradável.
Ela para apesar disso, então praticamente cai para trás.
Ela tem certeza de que acabou de ver a espada de Mundane atravessando-a.
"Não…"
No entanto, seu peito não tem um arranhão.

Não há sinal de que a arma de Mundane tenha se movido.
"Você está brincando…"
Ele ainda está ali parado, sem nem se preocupar em defender.
"…O que há de errado?" ele pergunta.
Diante de algo incognoscível, o corpo de Iris estremece.
Ela tem que fazer alguma coisa.
Desconforto e medo giram dentro dela.
O olhar de Mundane muda novamente.
Enquanto ele olha para a frente, a ponta de sua espada se contorce como se ele estivesse prevendo
o futuro.
No momento em que isso acontece, Iris imagina seu braço sendo decepado.
"Oh não…"
Agora ela finalmente percebe.

Mundane estava simplesmente fazendo fintas.
Ele entendeu seus movimentos em sua totalidade, então usou seus olhos e
movimentos minuciosos da ponta de sua espada para lhe enviar um aviso.
Se você não parar, você será cortado, ele estava dizendo a ela.
Isso foi o suficiente para fazê-la alucinar.
Foi assim que a ilusão foi real.
Iris se lembra de algo que seu mentor uma vez lhe ensinou: “As 'mentiras' de um especialista parecem
muito reais”. E com certeza, ela caiu nas fintas de seu mentor uma e outra vez.
Os movimentos de Mundane pareciam ainda mais reais do que os de seu mentor.
Isso era mesmo possível?

Iris não é convencida o suficiente para pensar que ela é a pessoa mais forte do mundo.

Ela entende que a grandeza é relativa. Objetivamente falando, porém, ela deveria ser um
dos melhores cavaleiros das trevas vivos.
Ser capaz de encurralar uma mulher como ela apenas com fintas?
Isso faria de Mundane, sem dúvida, o lutador mais forte do mundo.
Representaria um grau de habilidade que ninguém poderia esperar igualar.
Isso era realmente possível?
Como o inferno era.
Iris se força a acreditar nisso.
Não fique abalado.
Ele ainda nem levantou a espada. Não vá decidir a partida em mera especulação.
“… Não me pare,” Iris calmamente instrui seus instintos.

Depois de fortalecer sua determinação de não parar, ela dá um passo à frente.
Algo zune no ar.
Um segundo passa.
Então, um forte impacto balança o corpo de Iris.
Sua mente fica em branco por alguns segundos, e antes que ela perceba, ela está
olhando para o céu.
Ela caiu de bruços no centro da arena.
O que aconteceu?
Ela foi incapaz de ver a lâmina de Mundane, mas ele a pegou em sua
olhe o momento em que o impacto caiu.
É um milagre que ela ainda esteja segurando sua espada.
Ela força seu torso indiferente a se levantar.
"Iris Midgar... eu esperava mais de você."
Ela encontra uma espada sendo enfiada em seu rosto.
Mundane está olhando para ela. Ela não consegue detectar nenhuma emoção em seus olhos.
Eles estão perto o suficiente para que ela possa alcançá-lo e tocá-lo, mas ele parece
incrivelmente distante.
Longe…
Ah... então é isso.
Iris finalmente entende.
A razão pela qual ele parece tão distante não é por causa de uma ilusão ou alucinação.
Desde o início, ele está olhando para ela do pináculo das alturas. Mesmo que ela
estenda a mão inteira, ele está eternamente além

seu alcance...
A espada de Iris cai de seu aperto e cai no chão com um tinido.
O barulho ecoa por todo o estádio silencioso.
Iris Midgar é derrotada em um único golpe.
O fato deixou todos congelados em choque.
Nenhum som pode ser ouvido.
Isto é, até que o clique, clique, clique de passos soe atrás dela.
O estádio começa a se mexer.
Os passos seguem em frente. Clique, clique, clique. Então, eles param.
Os olhos do público estão grudados na pessoa que caminha.

Até mesmo Mundane parece um pouco surpreso.
“Pai, eu voltei.”
Lá está a linda princesa do Reino de Oriana, Rose Oriana.
Rose não poupa um olhar para Iris e Mundane. Sua cor de mel
olhos estão grudados na suíte deluxe.
A lendária Iris Midgar foi derrotada por um único golpe de espada.

Esse simples fato entorpece Perv.
Ele conhece membros do submundo mais habilidosos do que ela, mas poderia mesmo o
cavaleiro das trevas mais forte com quem ele está familiarizado realmente derrubar Iris Midgar em
um único golpe?
Não.
A menos que a pegassem de surpresa ou tivessem uma sorte incrível, não havia jeito.
Em outras palavras, algo impensável acabou de acontecer.

Porque Mundane derrubou Iris com um ataque, significa que ele é o
mais forte cavaleiro das trevas que Perv conhece.
Mas ele é praticamente uma criança...!
Nada fere o orgulho de Perv tanto quanto ser ultrapassado por alguém que ele considerava
abaixo dele.
O espanto em seu coração é rapidamente pintado com uma inveja ardente.

Seu cérebro corre para rejeitar Mundane.

A queda de um golpe de Mundane em Iris deve ter sido uma sorte. Mesmo que não fosse,
provavelmente tem a ver com sua compatibilidade em combate. Iris acabou de ser um bom
partido para Mundane, isso é tudo.
O comportamento estranho de Iris também lhe dá motivos para dúvidas. Ela parou de
repente como se desconfiasse de algo, e ela andou ao redor de Mundane aparentemente
sem motivo. Talvez ela esteja indisposta, ou talvez Mundane tenha se aproveitado de alguma
fraqueza.
Há muitas maneiras de negar a força de Mundane.
E ainda…
Perv achou a esgrima de Mundane assustadora.
Ele percebe que ele e Mundane vêem o mundo através de lentes diferentes.
Sua avaliação e abordagem de combate são fundamentalmente diferentes.
O pervertido sabe que pode passar séculos treinando e nunca conseguir alcançar aquele
garoto. É assim que a esgrima de Mundane é polida. É como se ele tivesse misturado as
melhores partes de inúmeras outras artes marciais e as refinado em uma única e incomparável
obra-prima.
Enquanto Perv tenta negar a maestria de Mundane, seu coração se enche com a
admiração inocente de uma criança.
O estilo de espada de Mundane tem um charme diabólico que atrai Perv. É como ele foi
cativado pelo trabalho de espada de seu instrutor quando menino.
Ele range os dentes.
Ele se recusa a aceitar isso.
Ele não pode ter certeza de que as habilidades desse garoto ainda são supremas.
Perv não é estranho para os mestres. No entanto, ele ainda não conheceu a liderança do
Culto.
O mundano não pode ser o mais forte.
“O que você achou da luta, Beatrix?” ele pergunta, esperando ouvi-la denunciá-lo.
Os olhos azuis espreitando de dentro de seu manto estão fixos no menino. o

olhar neles... é de admiração.
"... Eu quero lutar com ele."
"O que?"
Assim como Perv está prestes a pedir esclarecimentos, porém, uma agitação percorre a
multidão.
Ele se vira para olhar para a arena, e lá, ele vê…

“Rosa Oriana…”
Sua boca se curva em um sorriso de escárnio.
Ela veio.
Que garota estúpida. O rei e o reino estão além da salvação. O rei fantoche não é mais do que
uma concha e, graças a isso, eles controlam o líder do país. Aparecer aqui sem nem perceber esse
fato revela uma ingenuidade imprópria para uma princesa.
Cobrindo a boca para que seu sorriso torcido não seja notado, Perv
para a frente com o rei Oriana a reboque.
“Minha querida princesa Rose. Vejo que decidiu voltar.
Há uma longa escada que leva direto da suíte deluxe para a arena.
Perv e King Oriana começam a descer.
“Rose, estou tão feliz por você estar de volta. Venha aqui em cima." Seguindo as instruções
de Perv, o Rei Oriana fala. Suas palavras são vazias e sem vida.
Enquanto Perv desce, ele dá ordens a seus homens com um olhar, dizendo-lhes para estarem
prontos para capturar Rose.
A princesa começa a subir.
“Pai, vim me desculpar. Por tudo que fiz e pelo que vou fazer... Cometi muitos erros, e tenho
certeza que cometerei muitos mais. Mas como princesa de Oriana e como sua filha... estou trilhando
um caminho em que acredito.
A voz de Rose está trêmula. Seus olhos estão úmidos de lágrimas.

Mas eles ainda estão cheios de determinação.
Vendo isso, Perv dá um passo para trás.
Ele deveria enviar o rei primeiro.
Se ele usar o rei como escudo, a garota ficará impotente.
Contanto que ele tenha seu rei fantoche, seu plano pode ter sucesso sem problemas.
"Eu te perdôo por seus pecados", responde o Rei Oriana, mas Perv não disse a ele para dizer
isso.
"Obrigado pai."
Depois, tudo acontece em um flash.
Rose saca sua lâmina, e Perv reage se escondendo atrás do rei.
Seus homens fazem o seu movimento.
Rose é muito rápida para eles, no entanto.

Os olhos de Perv se arregalam em choque.
"O que-?!"

Abandonando tudo, a garota apunhala o rei Oriana no coração com seu florete.
"Como princesa e como sua filha... esta será minha responsabilidade final."
O rei estava estendendo a mão como se fosse abraçar Rose, mas no meio do caminho, sua
mão cai sem vida no ar. O florete passa de forma limpa através de seu coração e no peito de
Perv.
"Obrigado por tudo."
Ela arranca o florete.
O sangue jorra do coração do rei quando ele cai no chão.
Lágrimas brotaram dos olhos de Rose.
“C-como você se atreveuuuu!!” O pervertido grita.
Sangue escorre do peito de Perv também, mas seu ferimento não é letal.
Sua raiva decorre da perda de seu fantoche. Todo o seu plano — em ruínas.
“Pegue elarrrrrrrrrrrrrrr!!”
Seus homens atacam Rose.

Ela não tenta fugir.
Enquanto Perv a observa colocar a ponta de seu florete contra sua garganta, ele sorri.
Ela não vai realmente...

Seu rosto fica pálido.
"Não! Não! NÃOOOOOOOOOOOOOOOO!!”
Mas assim que Rose está prestes a perfurar seu pescoço…
“—Então essa é a escolha que você fez.”
Um belo, quase artístico flash corta o ar, cortando
tanto o florete de Rose quanto as espadas dos homens caindo sobre ela.
Parado ali está Mundane, o mais despretensioso dos homens.
"V-você está..."
No entanto, a espada que ele está segurando é tão negra quanto a noite.



Capitulo final
Quem é esse Misterioso Badass?!
Até ver aquele lindo arco, Rose estava preparada para morrer. Se ela fosse capturada e
transformada em peão, a morte de seu pai teria sido em vão.
Ela não ia deixar isso acontecer.
A morte é petrificante.
No entanto, era a única opção que lhe restava. Ela tinha sido permitida a ela
indulgências como princesa, mas ela ainda pretendia cumprir seus deveres reais.
Esta seria sua tarefa final.
Ela estava preparada para isso.
"V-você está..."
No entanto, no instante em que ela vê aquele garoto lindamente atravessar
tudo, ela se lembra de uma memória de sua infância.
“Acabou o tempo das mentiras…”
E com isso, Mundane arranca seu rosto.
A multidão se agita.
Sob a pele de Mundane está uma máscara muito familiar.
O líquido preto gira e espirais ao redor dele.
Quando a espiral diminui, deixa um homem vestindo um longo casaco preto em seu
rastro.
"Sombra...", alguém murmura.
Mas para Rose, ele não é Shadow.
Ele é o homem que a fez querer empunhar a espada. Aquele cuja lâmina encarna a
beleza.

“Sombra, você está...? Você é o Assassino?”

As memórias passam pela mente de Rose.


Uma vez, há muito tempo, Rose foi sequestrada.

Seu pai tinha negócios oficiais para atender em Midgar, e ela secretamente escapou da pousada
para brincar do lado de fora. Enquanto ela estava brincando com as crianças plebeias, porém, tudo
de repente ficou preto.
Então, ela desmaiou.
Quando ela voltou a si, ela se viu confinada em um pequeno e escuro
quarto.
Suas mãos e pernas estavam amarradas com corda, e havia uma mordaça enfiada em sua boca.
Embora ela estivesse aparentemente livre de ferimentos, seu corpo tremia de preocupação e
medo.
Ela podia ouvir bandidos conversando no quarto ao lado. “Cara, eu sabia que as roupas dela
eram bonitas, mas nós trouxemos a princesa aqui!”
Eles provavelmente descobriram a partir de seus pertences pessoais. Agora eles sabiam quem
ela era.
“Você fez isso de novo, chefe! Acertamos o jackpot!”

“Isso não foi sorte, idiota! Isso foi tudo habilidade!!”
Uma risada grosseira ecoou.
Aterrorizada por sua segurança, Rose caiu em desespero. Os bandidos tinham duas opções:
poderiam usá-la como refém para negociar com Oriana ou vendê-la para alguém que soubesse o
quanto ela valia.
Ela estava certa de que eles escolheriam o último. Embora ela fosse valiosa como refém, meros
bandidos seriam pressionados a usar seu direito.
Ao vendê-la, eles poderiam fazer algum ouro fácil. Então, ela acabaria caindo nas mãos de
inimigos políticos…
Essa perspectiva a aterrorizou.
Ela torceu o corpo para tentar desfazer as cordas.
Ela gritou através de sua mordaça.
Mas seus esforços foram em vão.
"Ei, parece que a princesa está acordada."
"Vá ver como ela está, então."

Ela podia ouvir passos se aproximando. Seus gritos abafados se voltaram para
gritos quando as lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas.
Mas assim que a porta estava prestes a se abrir...
“Yah!! Me dê todo o seu dinheiro!!”
Ela ouviu a voz de uma criança dizendo algumas coisas nada infantis.
"Q-quem diabos é esse garoto?!"
“Ele simplesmente apareceu do nada! Mate a bunda dele!!”
"Vem cá, você!!"
Algo fez um som como se tivesse cortado o ar.
Um grito soou.
“Q-quem diabos é esse?! Ele é muito forte!!”
"O que?! Ele derrubou três pessoas de uma vez?!”
“Vocês podem me ajudar a praticar minha esgrima chique.”
Algo rasgou o ar novamente.
Rose podia sentir o cheiro de sangue. Ela espiou timidamente pela fresta da porta.
Lá fora, havia um menino com um saco na cabeça e um grupo de bandidos fugindo.
“Se você correr, você é apenas bandido! Mas se você não fizer isso, isso significa que você
é bandido treinado !!”
“Ah, ahhhh!”
“P-por favor-!!”
O menino vestido de saco balançou sua
espada. “…?!”
O arco era tão bonito que Rose esqueceu o que estava acontecendo e simplesmente olhou
para ele.
Ela não sabia muito sobre espadas, mas aquela técnica... era muito mais bonita do que
qualquer obra de arte.
A lâmina cortou habilmente o pescoço dos bandidos, e os gritos pararam.
Aturdida, Rose apenas olhou para o menino com o saco.

“Cara, eu vim até aqui e eles não têm ouro. Huh?
Ah, há mais deles.”
Percebendo o olhar de Rose, o menino no saco abriu a porta.
A luz entrou no quarto quando seus olhos se encontraram.
“Ah, uma criança sequestrada. Dia difícil para você, hein?”
O menino saco balançou sua espada. Rose foi cativada pela elegância de

seu trabalho de espada.
"Tchau. Tome cuidado no seu caminho para casa.”

O menino saco começou a andar rapidamente.
Antes que ela percebesse, as amarras de Rose haviam sido cortadas.
Ela o chamou desesperada. “E-espere!”
"Hum?" O menino parou e se virou para ela.
"Q-quem é você?"
"Eu? Hum. Ainda estou no meio do meu treinamento, então... pense em mim como
um matador de bandidos chique que passou por aqui.
“O Fancy Bandit Slayer… Hum, eu quero te agradecer de alguma forma.”
"Uh... Tudo bem, bem, então eu agradeceria se você não contasse a ninguém sobre mim."
"O-ok, eu não vou."

“Legal, estou contando com você.”
E com isso, o Fancy Bandit Slayer desapareceu.
“O Fantástico Matador de Bandidos…”
Ele a salvou das profundezas do desespero e, ao fazê-lo, mudou sua própria vida. Por admiração
pela beleza de sua esgrima e pela maneira como ele viveu sua vida, Rose pegou a espada naquele
mesmo dia.
É uma memória preciosa de sua infância, que ela nunca contou a ninguém.
É o pequeno segredo de Rose.
Naquele momento, porém, ela dá voz a esse segredo pela primeira vez.
"Shadow... você é o Fancy Bandit Slayer, não é?"
Sombra não responde.
Mas para Rose, seu silêncio é resposta suficiente.

Desde criança, ele lutou incansavelmente contra o mal. Ele está salvando as pessoas nos
bastidores esse tempo todo, assim como ele uma vez salvou Rose.
As palavras de Shadow passam pela mente de Rose. Se a verdadeira força não vem do poder,
mas do modo como a pessoa vive sua vida... então Shadow deve ser a força encarnada.

Rose se sente envergonhada por ter escolhido a morte tão prontamente.

Ela ainda poderia ter lutado, mas viver é doloroso e o fracasso é aterrorizante.
Ela queria acabar com tudo.
Ela havia buscado refúgio na morte.
Mas ela ainda podia lutar... porque ela admirava sua bela esgrima e seu modo de
vida.
"Sua batalha ainda está inacabada..." Shadow empurra sua espada negra para frente.
Ele empala a parede do estádio e cria um grande buraco.

"Vai…"
"Entendi!"
Rose pega seu florete e salta sem hesitação pela abertura. Ela ainda tem coisas que
precisa fazer.
“P-pare ela!!”
“Ninguém mais passa…”
Shadow se planta na frente do buraco.
Nuvens espessas rolam em algum momento e obscurecem o sol, cobrindo o estádio em

sombras.
Trovões ecoam dentro das nuvens.
Gota a gota, a chuva começa a cair.
"O que você está esperando?! Depois dela!!" grita Perv, e seus homens entram em
ação.
Eles se movem para cercar o guarda do buraco, Shadow, então saltam para ele em
uníssono.
No momento em que o fazem, um arco de obsidiana os atravessa.
Um único golpe é o suficiente para enviar todos os cavaleiros das trevas escolhidos a dedo pelo Perv
voando.
“Isso não pode…”
Então esta é a Sombra. Fiel aos rumores que Perv ouviu, ele não pode ser contido
pela ralé.
Ele pressiona seu intestino sangrando e cai para trás.

“A-ajuda! Tem alguém?! Alguém que possa derrubá-lo?!” ele chora.

A única resposta que ele ouve é o som da chuva.
Os cavaleiros de Midgar cercam Shadow à distância, mas isso é tudo.
Não há uma única pessoa presente que planeja fazer pouco caso do homem que derrotou Iris.
A chuva agora é um verdadeiro dilúvio. Gotas enormes caem em cascata dos céus.
O relâmpago reflete no longo casaco encharcado de Shadow.

Cada vez que atinge, sua figura é iluminada em meio à escuridão.
"Eu vou."
Enquanto a mulher de túnica cinza fala, ela salta no ar.
Ela tira seu manto enquanto está no ar e aterrissa com sua espada longa em punho.
"Beatrix, a Deusa da Guerra...", alguém murmura.
A bela elfa loira prepara sua lâmina na chuva.
Ela está vestindo nada mais do que uma tanga e um peitoral, e o relâmpago faz sua pele
pálida e encharcada brilhar.
Shadow e Beatrix silenciosamente avaliam a distância entre eles enquanto se enfrentam.
Um violento trovão ressalta o início de sua batalha.

Shadow estende sua katana de obsidiana para combinar com a espada longa de Beatrix.
Ele corta.
Sua lâmina preta corta o ar.
As partes da chuva.
Por um breve instante, um rastro de ar vazio e sem chuva segue o rastro de sua espada.
Ele sente falta.

"Oh…?"
Beatrix reage instantaneamente dando meio passo para trás para evitar o ataque de Shadow.
Então, ela contra-ataca. Seu impulso mortal atinge Shadow.

Sob sua máscara, Shadow sorri.
Ele evita o ataque inclinando-se para o lado, então balança sua espada enquanto se levanta.
Mas ela se recupera rapidamente também.

Enquanto ela retrai sua espada longa, ela se abaixa para evitar o golpe de Shadow.
Então, ela contra-ataca mais uma vez.

A única coisa que qualquer um deles atinge é a chuva.

Cortes voam pelo ar, cada um abrindo um caminho através do aguaceiro.
As gotículas se espalham em pequenos respingos enquanto são cortadas de lado, lançando
belas listras enquanto o relâmpago as ilumina.
Todos na arquibancada prendem a respiração enquanto observam a batalha se desenrolar.
É como assistir a uma dança.
A chuva e os relâmpagos deixam marcas no céu de uma batalha que não
olhos normais podem seguir.
É uma bela dança da espada.
É fácil ver que os dois combatentes estão no ápice da esgrima.
Os espectadores querem que a dança dure para sempre, mas Shadow a encerra.
“Parece que esta espada não pode alcançá-lo…”

Ele coloca alguma distância entre eles, então olha para Beatrix.
Beatrix não o persegue, em vez disso, opta por estabilizar sua respiração.
Seu peito sobe e desce.
“Incrível...” Ela solta a palavra de admiração como se fosse um suspiro.
Seus olhos azuis estão fixos em Shadow. Por um momento, eles apenas se encaram.
"Permita-me mostrar-lhe minha verdadeira lâmina."

Com isso, Shadow retorna sua espada preta ao seu comprimento original.
Esta é a sua distância preferida.
"Aqui vou eu."
Assim que ele fala, ele instantaneamente dá um passo à frente.
O campo entre eles desaparece. “…?!”
Então o impacto.
No momento em que ele fecha a brecha, Beatrix imediatamente abandona o ataque
e muda todo o seu foco para a defesa. No entanto, ela não pode nem ver sua espada.
Não é só ela. Ninguém pode.
E seu ataque não corta nem uma única gota de chuva.
“—Rh!!”
O impacto a faz voar, e ela desmaia na chuva.
Ela não pode ver o golpe, mas consegue bloqueá-lo por instinto. Mas apenas por pouco. Ela
acaba esparramada sem cerimônia no chão, incapaz de

montar um contra-ataque.
Ela prontamente se levanta, preparando-se para perseguir.
O trovão ruge, e quando o relâmpago brilha, Shadow desaparece.
Naquele instante, ele está bem na frente dela novamente.
Ele balança sua lâmina imperceptível.
Beatrix foca cada célula de seu corpo na espada de Shadow, então se vê cercada novamente.
“—!!”
Ela não pode ver.

Ignorando a lama endurecida em seu rosto, ela se levanta e salta para longe
coloque alguma distância entre eles.
Instinto e sorte são as únicas coisas que a deixam desviar do golpe por pouco.
Ela não tem motivos para acreditar que pode se defender do próximo.
Nenhum acompanhamento vem.
Enquanto ela olha para Shadow preparando sua lâmina sob o relâmpago, ela
pensa: Por que não consigo ver?
Não é só que ele é rápido. Há algo de errado com sua espada.
Depois de pesquisar suas memórias de uma vida inteira de batalhas, ela encontra a resposta.
As técnicas de Shadow são naturais.
Dos muitos tipos de esgrima em batalha, espadas rápidas são certamente ameaçadoras. No
entanto, mesmo um movimento rápido começa com alguma ação preliminar.
Mesmo que isso não aconteça, você ainda pode dizer quando o ataque vai cair com experiência
suficiente. Contanto que você esteja consciente, você pode reagir a isso.
Não, o tipo de ataque mais perigoso é aquele que vem de fora da sua percepção. Não precisa
ser rápido. Você só precisa desconhecê-lo.
E a atuação de Shadow é natural.
Não há sede de sangue, nem hesitação, nem arrogância. Seus balanços são simplesmente...
naturais.
E as pessoas não podem escolhê-los.
Assim como ela não está ativamente consciente das gotas de chuva individuais caindo, ela não
está ciente da espada de Shadow.
"Incrível…"
Beatrix considera a profundidade do domínio de Shadow com total admiração. Dele
habilidade está no fundo de um abismo que ninguém mais pode alcançar.
Ela se prepara para sua derrota inevitável.
"Mostre-me suas presas, Deusa da Guerra..." Shadow brande seu ébano

lâmina.
Beatrix sabe que não pode bloqueá-lo.
"Espere." Uma voz clara interrompe sua batalha. “Eu também vou entrar na briga.”
Iris está lá com sua espada desembainhada.
“Princesa Íris…”
Beatrix olha para Iris como se quisesse dizer alguma coisa.
"Eu sei. Eu sei que não sou forte o suficiente...” Iris sorri para esconder sua frustração. “Mas eu
não vou recuar. Eu não vou ficar parado e deixá-lo fugir depois de devastar o Festival Bushin. Eu
tenho meu orgulho, e Midgar também…”
Ela olha para Shadow.

“Vou impedi-lo de se mudar, mesmo que isso me custe a vida. Quando eu faço,
Beatrix, use isso para derrubá-lo.
"…Entendido. Eu seguirei sua liderança.”
Beatrix simpatiza com a determinação de Iris.
O fogo queima em seus olhos enquanto eles lutam contra Shadow.
"Venha, então... Mostre-me suas presas." Shadow abaixa a ponta de sua espada
e assume uma postura defensiva.
Enquanto Iris espera por uma oportunidade, ela lentamente fecha a lacuna.
Por um tempo, os únicos sons são a chuva e o trovão.
"Por favor, deixe-me dar um golpe."
Um trovão maciço soa, e Iris faz seu movimento.
Ela avança, mirando no pescoço de Shadow com sua espada longa.
No entanto, tudo o que é preciso para Shadow escapar de seu alcance é dar meio passo para
trás. Ele assiste o ataque errar e volta sua atenção para o próximo ataque de Iris.
jogada.
Mas a espada de Iris se estende.
Ao soltá-lo, ela forçosamente aumenta seu alcance.

Shadow imediatamente muda de marcha. Ele abandona sua tentativa de
contra-ataque e, em vez disso, derruba a espada de Iris.
Sua ofensa está arruinada. Isso é o que qualquer um pensaria.
No entanto, ela se abaixa e usa o impulso de sua carga para
agarrar o torso de Shadow e agarrá-lo.
É um movimento valente, projetado para restringir seus movimentos em troca de sua própria
vida.
Ele não será capaz de fugir a tempo.

"Bravo."
O joelho de Shadow bate no rosto de Iris.
Não há como ela saber, mas o combate corpo a corpo é a especialidade de Shadow.
Íris cai no chão.

No entanto, ela ainda cumpre sua missão.
Quando ele ataca com o joelho, há um breve momento em que Shadow
fica imóvel.
Aquele momento é tudo o que ela precisa.
“Há!!”
O golpe de Beatrix cai sobre ele. Ela despeja toda a sua força em sua espada longa e
bate em sua lâmina de ébano.
Um barulho estrondoso explode quando a katana, a mão e o braço de Shadow são lançados
cambaleando para trás.
Sua postura é um tiro.
Esta é a chance dela.
O acompanhamento de Beatrix é incrivelmente rápido.
Mas Shadow libera sua espada mais rápido.
Ele toma a decisão em uma fração de segundo de deixar de lado sua arma e depois
desaparece.
Ele está fora da visão de Beatrix.
“Ele está abaixo de mim?!”
Depois de se inclinar tão baixo que está praticamente engatinhando, ele agarra Beatrix
pela cintura. No entanto, seus movimentos são muito mais polidos e fluidos do que quando
Iris tentou o mesmo movimento.
Ele está muito perto para sua espada longa conectar.
Shadow levanta Beatrix com facilidade e a joga no chão.
“Ah!!”
O chão de pedra se despedaça.
O ar em seus pulmões é expelido à força.

Mas nessa fração de segundo, ela tem a chance de usar sua espada.
Enquanto sua consciência oscila, ela o balança.
Shadow não presta atenção a ela, em vez disso a levanta e a derruba novamente - mas
no meio do caminho, ele a solta.
A espada de Beatrix encontra o ar vazio e ela bate com força na parede do estádio.

Um barulho doentio ressoa quando seu corpo está embutido nele.

Então, uma fatia corta o ar quando algo cai do céu.
Shadow estende a mão e a pega — sua espada de ébano.
É como se ele tivesse planejado tudo…
Relâmpagos iluminam os corpos das duas mulheres caídas.
Mesmo juntas, Beatrix e Iris são indefesas. O choque disso oprime
os espectadores com confusão e medo.
"…Acabou."
Shadow olha para seus dois oponentes, então se vira para sair.
"P-pare aí..."
Ele ouve uma voz e para.
"Eu... eu ainda posso lutar..."
Iris cambaleia para ficar de pé.
Beatrix segue seu exemplo, afastando os detritos da parede enquanto
sobe por sua vez. “Assim como eu…”
As duas espadachins se levantam.
No entanto, Shadow apenas lança um olhar para eles antes de sair novamente.
“Pare aí mesmo! Você vai fugir?!”
Ao ouvir Iris, Shadow para. "…Fugir?" Ele repete.
A luz azul-púrpura enche o estádio.
"O que-?!"
“…!!”
É uma torrente de magia, girando enquanto flui para fora do corpo de Shadow.
Engolida pela magia, a chuva para.
"Isso não pode... Isso é real...?!"
"Isto é impossível."
A força inimaginável para Iris e Beatrix em suas trilhas.
Com um poder como esse, aniquilar todo o estádio teria sido trivial para ele.
Iris, Beatrix e os espectadores são todos igualmente impotentes diante de tal poder.
“Por que eu precisaria fugir…?”

Ninguém pode detê-lo. Eles não têm escolha a não ser reconhecer isso.
"Por que…?" pergunta Iris, sua voz tremendo. "Se você tivesse todo esse poder... você
poderia ter nos matado quando quisesse."

“…Consegui meu objetivo. Não tenho interesse em suas vidas... A única

aqueles que massacramos são nossos inimigos…”
Shadow olha para Iris enquanto ele faz sua magia convergir em sua espada.
"Certifique-se de lembrar... quem é seu verdadeiro inimigo."
Com isso, Shadow libera a energia para o céu.
Uma luz ofuscante inunda o estádio e se espalha por todo o
capital como ele apaga os céus e explode as nuvens de chuva.
Quando se desvanece, tudo o que resta é um céu azul claro.
A sombra está longe de ser vista.
As nuvens, a chuva, os relâmpagos e o próprio Shadow... É como se eles nunca
estivessem lá.
“Lembra quem é meu verdadeiro inimigo…? Sombra. Quem é Você…?"
Iris olha para o céu sem nuvens enquanto rumina as palavras com que Shadow a
deixou.
Qual era o objetivo dele...? Quem era seu verdadeiro inimigo...?
Bem acima, um enorme arco-íris se estende pelo firmamento.
Rose corre pela chuva.

Ela não tem destino em mente. Ela continua correndo e, antes que perceba, a chuva
para.
Ela está em uma floresta.
A luz do sol atravessa as aberturas nas árvores umedecidas.

Rose cai contra um baú e recupera o fôlego.
Todos os tipos de pensamentos estão correndo em sua cabeça. Ela pensa nela
pai, sobre sua terra natal, sobre o que vai acontecer com ela agora...
Todas essas preocupações e mais se emaranham dentro dela, deixando seu coração
em desordem.
Ela pode ter tido suas razões, mas isso não muda o fato de que ela agora é uma
criminosa culpada de assassinar um rei. Ela não vai negar isso, e não tem intenção de
buscar a morte para fugir da responsabilidade.
Ela pretende arcar com o fardo de cometer parricídio ao lado de seus deveres como
princesa.

Mas é demais para ela.

Quanto mais ela pensa, mais a ansiedade a faz estremecer.
O peso de suas responsabilidades está esmagando sua determinação.
Ela ainda pode lutar. Ela tem que lutar. Mas o que pode um frágil dezessete anos
velha realmente espero realizar...?
Ela enterra a cabeça nos joelhos.
Então, ela se enrola em uma bola e treme.
Ela fica assim até a luz do sol assumir o tom vermelhão do crepúsculo.
Nesse ponto, ela diz a si mesma que é hora de ir e se levanta.

Ela não sabe para onde está indo, mas sabe que tem que seguir em frente.
Bem quando ela olha para frente e começa a andar, uma voz adorável chama atrás dela.
“Você tem duas escolhas que pode fazer.”

“?!” Rose se vira e encontra uma elfa usando um vestido preto.
Ela tem cabelos loiros, olhos azuis e feições tão elegantes que poderiam ter
foi esculpido em pedra.
"Você é... Alfa..."
Alpha cruza os braços e sorri misteriosamente.
“Você pode lutar sozinho, ou você pode lutar conosco. Mas você tem que escolher.”
"Contigo…?"
O inimigo de Rose e o inimigo do Shadow Garden são a mesma coisa.
No entanto, ter o mesmo inimigo não é garantia de que eles poderão trabalhar juntos.
Ainda assim, é verdade que ela tem poucas opções.

As pessoas estarão atrás dela em breve. Se ela vai lutar sozinha, ela precisa de um lugar
para se esconder. Por enquanto, sua única opção nessa frente é se refugiar nas montanhas...
Bem, ela também poderia ir para a Cidade Sem Lei, ela supõe.
Mas neste momento, ela é a criminosa que assassinou o rei Oriana. Se ela
vai para a Cidade Sem Lei, as pessoas virão em busca da recompensa por sua cabeça.
“Você pode salvar o Reino de Oriana?”
"Isso depende de você. Neste momento, não temos motivos para agir em seu
lado. Se você quiser salvar seu país, precisará provar seu valor.”
"Meu valor...?"
“Seu valor… e o valor do Reino de Oriana…”

“E se eu provar isso, você pode salvá-lo…?”

“Está dentro das nossas possibilidades.”
A resposta de Alpha é sucinta. Tudo o que ela está fazendo é apresentar a Rose suas
escolhas.
Ela não está dando conselhos a Rose nem oferecendo sua ajuda.
A decisão é de Rose.
“… O Slayer… quero dizer, Shadow é o líder da sua organização?”
"…Ele é."
Uma imagem do menino que a salvou quando criança e lutou incansavelmente contra o mal
passa pela mente dela.
Ela decide acreditar nele.
“… Então minha lâmina é sua.”
"Eu vejo. Bem vindo a bordo. Agora siga-me.”
Não há emoção na voz de Alpha enquanto ela leva Rose para dentro da floresta.
"Posso te fazer uma pergunta?" pergunta Rose enquanto ela a segue.

"Você pode."
"Quem exatamente é Shadow...?"
Ele é um homem com uma vontade de ferro que lutou contra o mal desde criança, e tem
tanto poder que pode realmente vencê-lo. Mas Rose não sabe nada sobre o segredo de sua
força, suas crenças ou mesmo sua identidade. Ele está totalmente envolto em mistério.
“Se você quer saber, precisa ganhar nossa confiança.”

"Sua confiança…"
“Mas se você acabar sendo digno disso, com certeza descobrirá eventualmente…”
Depois, os dois seguem pela floresta em silêncio.
Eles abrem caminho através de uma densa neblina intocada pela luz do sol.
"Onde estamos? É isto…?"
“Estes são os Bosques do Abismo”, Alpha responde.
Rose ouviu as histórias. Ninguém sabe onde está, mas há rumores

que quem entra nunca pode sair.

Rose nem consegue distinguir Alpha, que supostamente está bem na frente dela.
O nevoeiro rico em magia que é quase azul ou roxo está mexendo com ela
sentidos.
“Este nevoeiro é causado por um suspiro de um dragão…”

“Um dragão…”
Eles eram praticamente uma coisa de lenda. Uma vez em uma lua azul, alguém relataria ter visto
um, mas os registros da mais recente caça ao dragão tinham mais de um século.
“Há muito tempo, ele veio a esta terra e lutou contra o Dragão da Névoa.”
"…Quem é ele?"
“Em sua juventude, ele era poderoso o suficiente para derrotar o dragão, mas ele
não poderia matá-lo. Então o dragão o aceitou e soltou um suspiro.”
Então essa fantástica névoa roxo-azulada era do dragão…
“A propósito, é um veneno mortal.”
Rosa se contorce.
“Não fique muito longe de mim. Se você fizer isso, você vai morrer em um piscar de olhos.”
"Entendido…"
Enquanto eles caminhavam pela espessa neblina, o ar de repente clareou.

“Espere, isso é…”
Os raios do sol batiam sobre um venerável castelo branco.
“Esta é Alexandria, a antiga capital destruída pelo Dragão da Névoa.
Esta é a nossa base.”
Alexandria, a antiga capital. Rose uma vez tinha visto esse nome em um livro.
Mas nenhum livro poderia descrever sua beleza.
Campos enormes se espalham pela capital e estão cheios de plantações que ela nunca viu antes.
As mulheres estão colhendo os produtos com entusiasmo.
“Aquele ali é um campo de cacau. É o principal ingrediente do chocolate. Podemos ter você
trabalhando nisso em algum momento.”
“Espere, chocolate? Você quer dizer que Mitsugoshi é parte do Jardim das Sombras?”
Alfa apenas sorri.

Atualmente, a Mitsugoshi continua sendo o único lugar que vende chocolate. Ninguém
sabe nada sobre os ingredientes ou processo de fabricação.
Os dois passam pela porta levadiça e entram no castelo.
“O Lambda está por perto?”

"Estou aqui."
Uma mulher responde ao chamado de Alpha e se ajoelha diante dela.
“Temos um novo recruta. Treine-a.”
"Como quiser."
“Comece nos mostrando sua força. Tenho certeza que você será capaz de forjar seu
caminho rapidamente…” Depois de falar com Rose, Alpha vai embora.
Rose fica para trás com a mulher chamada Lambda.
Ela é uma elfa com pele escura, cabelos grisalhos e olhos dourados. Ela é alta, e seus
músculos são evidentes mesmo através de seu body preto.
Além disso, seus olhos são afiados e seus lábios são carnudos.
“Eu sou Lambda, seu instrutor. Venha."
"Sim, senhora."
Rose segue Lambda e eles saem pelos fundos do castelo.
Muitas meninas estão treinando fervorosamente aqui.
"Uau…"
Basta um único olhar para Rose perceber – cada um deles é poderoso.
“Número 664, número 665!”

“Presente, senhora!”
"Sim, senhora!"
Duas das mulheres vêm correndo ao chamado de Lambda.
Um é um elfo, o outro um teriantropo.
“Instrutor, você ligou?” pergunta o elfo, praticamente gritando. O teriantropo está em posição
de sentido ao lado dela.
“Este é o novo recruta. Vou colocá-la em seu esquadrão.
"Entendido!"
“Número 666, tira.”
"Huh?" Rose não entende o que acabou de ser dito a ela.
“O número 666 é você. Aqui, seu número é seu nome.”
“Eu sou o número 666…”
“Se você tem isso, então se apresse e tire a roupa.”
"O que?"
“Não me faça repetir!”
Imediatamente, Rose encontra suas roupas cortadas de seu corpo.
Acontece em um piscar de olhos.
Agora ela está completamente nua.

“O-o que você está fazendo?!” Rose se agacha em uma tentativa de se cobrir.
“A partir de hoje, você é a escória do mundo. Você não é ninguém. Descarte seu nome!
Abandone suas roupas! Jogue tudo fora para se tornar o soldado perfeito!”
Lambda joga um caroço escuro nos pés de Rose.

É um slime preto elástico.
“Número 664, ensine o verme como usá-lo!”
"Sim, senhora!"
"Hum? O que é isto?"
Um pedaço de papel esvoaça dos farrapos que uma vez foram as roupas de Rose.
O instrutor Lambda o pega e o segura na frente de Rose.
"Isso é…!"
É a embalagem do sanduíche Tuna King que Cid deu a ela.
No momento em que ela vê, todos os sentimentos reprimidos que ela tem por ele
começam a explodir.
Ele foi seu primeiro amor.
Ele lutou com ela no torneio preliminar, salvou sua vida no ataque terrorista e foi em uma
jornada com ela.
Ela considera cada uma dessas memórias insubstituíveis.
Apenas uma semana atrás, ela sonhou em tomar a mão dele em casamento.
Mas ela não pode mais voltar.
Seus caminhos nunca mais se cruzarão.
“O que há com esse olhar? Eu disse para você jogar tudo fora!”
Lambda rasga o papel diante dos olhos de Rose.
Os pedaços pegam o vento e voam alto no céu.
Os fragmentos de um sonho que nunca vai acontecer...
Gotas de lágrimas começam a cair dos olhos de Rose.


Apêndice







Posfácio
Obrigado por ler o segundo volume de The Eminence in Shadow.

Eu não teria sido capaz de lançá-lo se não fosse pelo seu apoio!
Obrigado a todos vocês.
Alguns de vocês já devem saber desta próxima notícia, mas eu gostaria de anunciá-
la de qualquer maneira.
The Eminence in Shadow vai ganhar uma adaptação para mangá
Comp Ace com arte de Anri Sakano.
A adaptação do mangá faz um excelente trabalho complementando todas as partes
que não consegui descrever bem com palavras. Eu ficaria muito feliz se todos vocês
verificassem.
Agora, isso não tem muito a ver com nada, mas eu estive pensando
sobre a remoção de barba a laser recentemente.
Minha barba não é incomumente grossa nem nada. Na verdade, é provavelmente no
lado mais fino.
Mas, embora não seja grosso o suficiente para justificar a depilação a laser, quando
penso nos dois minutos gastos com a depilação todos os dias, começo a me perguntar
se devo removê-lo.
Esses dois minutos podem não parecer muito no contexto de um dia, mas significam
que perco doze horas fazendo a barba ao longo de um ano. E se eu continuar tendo que
me barbear por mais cinquenta anos, isso significa que vou acabar passando seiscentas
horas me barbeando. O que vocês acham desse número?
Sinceramente, acho bonito de qualquer jeito. Eu honestamente não me importo muito
sobre as seiscentas horas. Eu só acho que fazer a barba é uma espécie de aborrecimento.
Basicamente, estou tentando dizer que estou pensando em tirar minha barba

removido em breve. Eu poderia começar apenas me livrando dos pedaços desnecessários e indo para
um visual de “barba de grife” para que eu possa reduzir o barbear, já que posso me safar com menos
manutenção. Vou ver como me sinto a partir daí.
Estou chegando ao fim aqui, então gostaria de dizer algumas palavras de agradecimento.
Gostaria de agradecer ao meu editor por me ajudar em todo o processo de publicação. Eu gostaria
de agradecer a Touzai pelas melhores ilustrações que eu poderia esperar. Eu gostaria de agradecer
Araki em BALCOLONY. pelos designs incríveis que colorem este livro. E gostaria de agradecer aos
meus leitores pelo apoio. Mais uma vez obrigado do fundo do meu coração.
Vamos nos encontrar novamente no Volume 3!
Daisuke Aizawa

Obrigado por comprar este e-book, publicado pela Yen On.
Para obter notícias sobre os últimos mangás, romances gráficos e romances leves da
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The Eminence in Shadow, Vol. 2

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Tradução de Nathaniel Hiroshi Thrasher

KAGE NO JITSURYOKUSHA NI NARITAKUTE! Vol. 2 ©Daisuke Aizawa

Tradução para o inglês © 2020 por Yen Press, LLC

A digitalização, upload e distribuição deste livro sem permissão é um roubo de propriedade

Primeiro iene na edição: novembro de 2020

Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.

Nomes de Dados de Catalogação na Publicação da

Outros títulos: Kage no jitsuryokusha ni naritakute. Descrição em

Identificadores: LCCN 2019034416 | ISBN 9781975359058 (v. 1 ; capa dura) |

ISBNs: 978-1-9753-8699-3 (capa dura)

Prólogo para Lindwurm, a Terra Sagrada!

Capítulo 1 Tempos Divertidos no Julgamento da Deusa!

Capítulo 2 Investigando o Santuário!

Capítulo 3 Quando as coisas ficam chatas, é hora de explosivos!

Capítulo 4 Esta situação exige um “Quem é esse cara?!”

Capítulo 5 Uma batalha para atrair apenas MVPs!

Capítulo 6 Um gênio sempre toca piano sob o luar!

Capítulo 7 Mostrando um pouquinho da minha força!

Capítulo 8 Coloque seus olhos em meus verdadeiros poderes!

Capítulo Final Quem é esse Misterioso Badass?!

Boletim Informativo Iene

Mantenha-se atualizado sobre Light Novels baixando nosso aplicativo móvel

Para Lindwurm, a Terra Sagrada!

“Venha para a Terra Sagrada se estiver entediado.”

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fez em nenhum momento.

“Completar o Julgamento da Deusa significará dar mais um passo para baixo

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O jovem que vai limpar o Julgamento da Deusa parece um cara de sorte.

Existem vários tipos de silêncios, que podem ser amplamente classificados em

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Rose sorri suavemente, acenando de volta.

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“Ah, não, não, não. Eu não poderia impor a você.”

Depois de almoçar em um de nossos habituais estabelecimentos de alta classe,

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De repente, Rose puxa minha mão.

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"O que diabos ela está fazendo?"

"Então, como vão os negócios?" Eu sussurro baixinho.

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Parece que estou em um filme de espionagem.

Talvez eu tenha sido muito dura com você, querida Beta.

Novo, novo e fresco? Sim, aposto.

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"Isso parece legal?"

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Água quente respinga na lateral do meu rosto.

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“Ah, ele ganhou?”

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“Quando você se formar, estou ordenando que você se junte.”

“Vou enviar o pedido em seu nome.”

Nesse ponto, a conversa é interrompida.

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Ela poderia ter sido a lua brilhando radiante contra a escuridão do

Os olhos do arcebispo moribundo estão cheios da luz sublime da sepultura.

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O Julgamento da Deusa é amanhã, e todos estão agitados. As barracas alinham-se

Eu sorrio enquanto meu cabelo dança no vento da noite.

Eu estreito meus olhos.