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Filosofia da arte

1. O problema da definição de arte:


O problema da definição da arte consiste em saber o que distingue os objetos artísticos dos outros
objetos.

2. Diferença entre teoria essencialista e não essencialista:


as teorias essencialistas:

- estas defendem que existe uma essência de arte, ou seja, que existem propriedades essenciais
comuns a todas as obras de arte e que só nas obras de arte se encontram.

Se há propriedades comuns a todas as obras de arte e individuadoras das obras de arte, é então
possível dizer quais são as condições necessárias e suficientes, é possível fornecer uma definição
explicita de arte.

as teorias não essencialistas:

- estas defendem que não é possível encontrar propriedades intrínsecas, comuns a todas as obras de
arte, que só elas possuam.

A arte não se define por propriedades intrínsecas às obras de arte, mas propriedades extrínsecas e
relacionais

3. Condições necessárias e suficientes para a existência de arte:

- as condições necessárias para algo ser arte (características comuns a tudo o que é arte)

- as condições suficientes para algo ser arte (as características que só a arte é que tem)

Segundo as teorias essencialistas, as condições necessárias e suficientes da arte dependem das


características internas dos objetos (quais são as características de um objeto que fazem esse objeto
ser uma obra de arte?)

Por outro lado, as teorias não essencialistas defendem que as condições necessárias e suficientes
da arte não dependem das características internas dos objetos (como é que um qualquer objeto
adquire o estatuto de obra de arte?)

4. As definições de arte apresentadas pelas teorias essencialistas:


- imitação (mimesis)/representação ou representacionismo;
Teoria da imitação (mimesis) - Se um objeto X é arte, então X imita alguma coisa.

 Segundo Aristóteles e Platão arte consiste em imitar algo, como a Natureza, ou até mesmo
outras obras de arte. Estes pensavam que a imitação era uma condição necessária da arte,
ou seja, todas as formas de arte possuem sempre essa característica.

A origem da teoria da representação como arte:

Após o estudo da teoria da imitação da antiguidade, filósofos questionaram se, de acordo com o que
é considerado “arte” hoje em dia, representação é mais apropriado para descrever a arte do que
imitação.

Teoria da representação/representacionismo - Se um objeto X é arte, então X é uma


representação de alguma coisa.
Esta é claramente uma condição necessária mais abrangente do que a anterior. Como tal a teoria da
representação visa alargar a teoria inicial.

- expressivismo;

A arte é a expressão de emoções do seu criador, o artista.

Uma obra é arte se, e só se expressar intencionalmente sentimentos do artista.

Esta teoria apresenta 3 condições necessárias:


- a condição experimentalista (de autenticidade) – o artista tem de experimentar
determinados sentimentos ou estados emocionais.
- a condição expressivista (de comunicação) – o artista tem de produzir uma obra que
exprima os seus sentimentos.
- a condição identitária (de contágio) – o publico tem de ser contagiado pelos
sentimentos do artista.
- É necessário haver autenticidade por parte do artista
- O artista deve tentar clarificar os sentimentos expressos
- A transmissão de sentimentos deve ser intencional
Para exprimir sentimentos são utilizadas cores vibrante, jogos de luz e distorção intencional
das imagens, identificam-se principalmente sensações relacionadas com a tragédia e o lado
sombrio.
Para Tolstói, para que haja arte têm de ser respeitadas três condições:

 Uma particularidade do sentimento transmitido


 Uma clareza na transmissão desse sentimento
 Sinceridade no artista quanto à força com que experimenta os sentimentos que transmite
Condição necessária - se um objeto X é arte, então X transmite ao publico, intencionalmente, o
mesmo tipo de sentimento que o artista experimentou e que clarificou através da sua obra.

Condição suficiente – se um objeto X transmite ao público, intencionalmente, o mesmo sentimento


que o artista experimentou e que clarificou através da sua obra, então X é arte.

Este acreditava que a arte permite conhecer o mundo interior dos sentimentos.

Para Collingwood, o que o artista faz é exprimir sentimentos que ele próprio começa por nem
sequer compreender, de modo a clarificá-los (e por isso a arte é a expressão clarificadora de
sentimentos)

1º o artista começa por não ter uma ideia precisa do que sente.

2º o artista recorre à imaginação para clarificar os sentimentos

3º a função da arte é clarificar sentimentos indefinidos da artista, que ele começa por não saber
identificar.

 Algo é arte se, e só se,

1) isso foi produzido por alguém com o intuito de exprimir as suas emoções individuais,

2) de modo a clarificá-las

- forma significante (teoria formalista):

X é arte se e só se à a intenção de exibir forma significante


- Algo é arte se, e só se, tem forma significante, o qual desencadeia em nós a emoção estética (Clive
Bell).

- A forma significante é a configuração de linhas, cores, formas e espaços numa pintura, a harmonia
de sons numa canção, a sequência de cenas de um filme ou a estrutura narrativa de um romance,
que tem a capacidade de originar um determinado tipo de emoção no espectador: a emoção
estética.

Segundo Bell a forma significante é “a única qualidade comum a todas as obras de arte”, esta produz
emoções estéticas. Bell entende também que, a emoção estética e o tipo de sentimento que, só uma
boa obra de arte é que consegue despertar em nós e que por quaisquer outros objetos, são próprios
da nossa apreciação da arte.

5. Objeções às teorias essencialistas


5.1. Objeções à teoria da imitação /representação

- há obras de arte que não imitam nada (a imitação não é uma condição necessária

para algo ser arte);


 uma das críticas feitas é que nem todas as obras de arte têm valor imitativo, como as obras
abstratas e se a teoria da arte como imitação afirma que uma condição necessária para algo
ser arte é imitar, porém o mesmo não acontece com todas as obras de arte.
 existem formas de arte que não se baseiam na imitação, como tal se não o fizerem não
poderiam ser chamados de arte, logo este não poderia ser um parâmetro da definição de
arte.
 Aqueles que procuram refutar esta teoria pormenorizam o facto de nem todas as obras
serem de valor imitativo, como as obras abstratas que podemos encontrar na pintura.
Embora a teoria tenha sido ajustada de forma sublime para contornar estas objeções
(renomeando a avaliação crítica como representação) a mesma deixa enormes espaços em
branco porque a própria representação acaba por ser subjetivo e como tal é difícil avaliar
certas obras que não apresentem um padrão como as obras abstratas. Assim a teoria de arte
como imitação afirma que uma condição necessária para algo ser arte é imitar, porém o
mesmo não acontece com todas as obras de arte. (Oferece um critério de classificação das
obras de arte bastante rigoroso, o que nos permite, aparentemente, distinguir com alguma
facilidade um objeto que é uma obra de arte de outro que o não é)
 A objeção deste segundo ponto vai ao encontro da primeira objeção visto que existiriam
outros tipos de obras que não se fundamentassem na imitação como o abstrato que não
poderiam ser classificados como arte, como tal refuta-se o facto de em vez de ser as obras a
definir parâmetros para que se defina arte, é uma definição que faz o delineamento daquilo
que que a obra de arte tem de ser. (Oferece um critério de valoração das obras de arte que
nos possibilita distinguir facilmente as boas das más obras de arte. Neste sentido, uma obra
de arte seria tão boa quanto mais se conseguisse aproximar do objeto imitado.)
 O critério valorativo falha porque muitas outras obras de arte não poderiam ser
consideradas boas nem más, já que não imitam nada. Mas falha ainda por haver obras que
imitam algo sem que nos encontremos alguma vez em condições de saber se a imitação é
boa ou má. Vemos, assim, que também em relação ao critério valorativo esta teoria está
longe de dar resposta satisfatória a todas as objeções que se lhe colocam.

ex: pinturas abstratas, a arte decorativa e a música instrumental não são imitações da realidade, mas
são obras de arte.

- se o critério para avaliar as obras de arte fosse a imitação, então as melhores obras de

arte seriam as fotografias;

- existe arte que nada representa

Ainda que representação seja mais abrangente, há vários tipos de arte que não representam nada,
tais como:

 alguns géneros de música


 pinturas abstratas
 padrões e figuras de arte meramente decorativa
ex: a arquitetura, a música, os ready-mades, e ainda algumas pinturas, poesias, filmes, fotografias,
peças de teatro e coreografias não representam coisa alguma, mas são obras de arte.

5.2. Objeções ao expressivismo

- é falso que os artistas sintam necessariamente as emoções que procuram transmitir ao

público;
Ainda que uma obra de arte provoque certas emoções em nós, daí não se segue que essas
emoções tenham existido no seu autor (Falácia intencional)
 Como podemos saber se a emoção do artista é autêntica?
 [muitas vezes] Não sabemos realmente o que o artista sentiu (assim, não podemos saber se
se trata de uma verdadeira obra de arte).
Os críticos podem conseguir descobrir sentimentos que o autor não teve intenção de os fazer sentir.
E, segundo os expressivistas, estas qualidades não podem fazer parte da obra em si. Surge então, a
dúvida do que fazer quando estas propriedades não intencionais são consideradas fundamentais
para o valor artístico da obra

- é falso que o artista e o público partilham os mesmos sentimentos;


Uma obra é tanto melhor quanto melhor conseguir exprimir os sentimentos do artista que a
criou.

Não fornece um critério seguro para identificar a verdadeira arte.

 A mesma obra de arte pode emocionar uma pessoa e não emocionar outras.
 Se uma obra nos emociona, como sabemos que o que sentimos corresponde ao sentimento
do artista?

Esta teoria faz uma exigência injusta e irrealista, em que o público tem necessariamente que sentir
sempre tudo o que as obras exprimam. Isto pode nem sempre se verificar, por simples fatores como,
o estado de espírito de quem observa a obra no momento.

- é falso que para haver arte a obra seja intencionalmente dirigida a um público;

Pois temos exemplos ao longo da história de artistas que se o tronaram devido a obras que foram
publicadas por familiares e/ou amigos e que eles próprio nunca tiverem a intenção de que as suas
obras se tornassem públicas

- é falso que toda a arte seja uma clarificação de emoções;

Se observarmos este critério, então as obras de arte que não podem ser consideradas boas nem más
são inúmeras. Uma questão que sintetiza a incompatibilidade universal desta teoria é por exemplo:
como podemos nós saber se uma determinada obra exprime corretamente as emoções do artista
que a criou, quando o artista já morreu há séculos?
Supondo que, como já tem acontecido, a obra em causa tinha sido erradamente atribuída a outro autor,
essa obra deixaria de poder ser considerada obra-prima? E as obras de autores anónimos ou
desconhecidos não são boas nem más? E como avaliar uma obra de arte coletiva ou a interpretação de
uma obra musical? O que conta aqui são as emoções do artista criador ou as do artista intérprete (ou dos
artistas intérpretes, como sucede com a interpretação da Segunda Sinfonia de Mahler, a qual chega a
exigir perto de 250 intérpretes em palco)? Enfim, todas estas perguntas são demasiado embaraçosas
para a teoria da expressão.

- é falso que para se compreender a arte seja preciso ser uma pessoa sensível.

A obra torna-se, por vezes, inacessível às pessoas por ser uma ideia na mente do autor. No entanto,
uma obra pode ser considerada artisticamente valiosa precisamente por permitir interpretações
diferentes, enriquecendo-a, sem que esteja definitivamente correta. Isto pode ser impossível e até
mesmo indesejável.

5.3. Objeções à teoria formalista

- o conceito de forma significante é vago;

Não existe um conceito claro e objetivo do que do que é a forma significante, logo o conceito é algo
vago.

Todas as artes visuais têm uma certa combinação de linhas, formas e cores, mas não
necessariamente aquela que Bell considera forma significante.

- círculo vicioso;

A definição parece ser circular – é a forma significante que produz emoções estéticas e estas são o
produto da forma significante.

Um objeto tem forma significante porque produz emoção estética e produz emoção estética
porque tem forma significante.
- é falso que o conteúdo de uma obra (aquilo que ela representa) não é importante para

o seu estatuto de obra de arte;

não se dá a devida atenção ao conteúdo da obra, e por vezes esse mesmo conteúdo
influencia/reflete a apreciação da forma significante.

- é falso que o conteúdo de uma obra (aquilo que ela representa) não é importante para

o seu estatuto de obra de arte;

Há obras de arte que não se distinguem na sua forma de outros objetos que não são arte (como A
Fonte de Duchamp. Ou seja, a definição parece falhar por ser demasiado ampla. Ela procura não ser
restritiva e, no entanto, não é adequada.

6. As definições de arte apresentadas pelas teorias não essencialistas:


- teoria institucional;

A arte relaciona-se com a prática social. O contexto cultural em que uma obra é criada e
apresentada é o que faz com que ela seja reconhecida como arte. Algo é arte se, e só se, é um
artefacto, o qual alguém, agindo em nome de uma determinada instituição chama mundo da arte,
propôs como candidato a apreciação.

 A atribuição do estatuto de arte não depende das características internas dos objetos
 O que permite que uma obra seja considerada arte é a presença de determinadas condições:
ser um artefacto candidato à apreciação.

Dickie pretende oferecer um critério que torne possível distinguir, arte do que não é arte. Esse
critério depende do contexto social em que as obras surgem. Esse contexto é formado por um
conjunto de instituições e de agentes sociais que tornam possível o chamado mundo da arte fazem
parte os artistas, os críticos de arte, os galeristas, os editores, o público, etc. Cada um
desempenhando o seu papel em escolas de arte, revistas, museus, galerias e outras instituições. A
definição de arte proposta por Dickie é então, a seguinte:

X é arte se, e só se, for um artefacto e for proposto para apreciação por alguém que faz parte do
mundo da arte

- O conceito de artefacto de Dickie é mais amplo do que o que nós estamos habituados. (ex:
coreografia, música, etc.)

Os membros do mundo têm uma capacidade para converter algo em obra de arte semelhante ao
poder do REI MIDAS, que transforma em ouro tudo aquilo que toca.

- teoria histórica
A natureza da arte reside em propriedades não manifestas associadas ao modo como se processa a
sua criação. É uma obra de arte se, e só se, há ou houve, da parte do titular dessa obra (o autor que
detém direitos de propriedade sobre a obra), a intenção séria de que ela seja encarada como as
obras de arte preexistentes são ou foram corretamente encaradas.

Definição de obra de arte de acordo com a teoria histórica de Levinson – algo é uma obra de arte se,
e só se, alguém com direitos de propriedade sobre a obra tem a intenção não passageira de que
esta seja encarada da mesma forma como foram corretamente encaradas outras obras de arte
anteriores.

1ª condição - direito de propriedade (artista)

2ª condição - intenção duradora (artista)

3ª condição - historicidade

 Um artista não pode pretender como obra de arte algo que não lhe pertence (pode apenas
ter autorização para usar esses materiais), até pode considerar ter direito de propriedade,
como alguém que lhe dava os materiais, mas lhe concedia os direitos. (forma de reagir a
condições que a teoria institucional aceitava)
 Levinson considera que tem de visitar uma intenção duradora (de relacionar a sua obra com
obras do passado) que a sua obra tenha relação como obras do passado.
 Historicidade não relaciona com a época em que foi feita (pretensão do artista para que a
sua obra seja encarada corretamente com as do passado). Quando alguém faz uma obra de
arte tem sempre a intenção de que a mesma seja encarada de uma maneira especifica
(beleza,… imitação da realidade, etc – mas esta maneira de encarar a obra existe apenas se
no passado houve obras que foram encaradas como arte).

Podem existir novidades, pois foi desafiado aquilo que é comum pois no passado desafiar o que é
comum já foi feito.

7. Objeções às teorias não essencialistas:


7.1. Objeções à teoria institucional

- impossibilita a existência de arte primitiva e de arte solitária;

Isto acontece, pois, quando a arte primitiva foi feita não havia ninguém que a pudesse classificar
como arte. E a arte solitária não existiria, porque como não era suscetível ao mundo da arte, logo
não podia ser arte.

- apresenta uma definição circular de arte;

A definição é circular. Pois, para sabermos o que é uma obra de arte temos de saber o que é o
mundo da arte e para sabermos o que é o mundo da arte temos de saber o que são obras de arte.
- quais os critérios (razões) usados no mundo da arte para determinar que algo é arte?

Os critérios do mundo da arte serão verdadeiramente bons.

ex: a arte urbana, os graffitis por exemplo, hoje em dia são considerados obras de arte, mas não
estão expostos em galerias nem foram aceites pelos críticos da arte, ou seja, pelo mundo da arte, já
que esta é uma arte que se encontra fora das instituições artísticas.

7.2. Objeções à teoria histórica

- o direito de propriedade não é uma condição necessária para haver arte (a teoria é

demasiado exclusiva);

Pois fazia com que muitas obras de arte que são consideradas como arte, não o fossem.

“imaginemos que o Picasso quando fez o GUARNICA não tinha as tintas e tinha roubado a outro
pintor as tintas, se o direito de propriedade fosse condição necessária GUARNICA não poia ser
considerado uma obra de arte”

 Os graffitis nunca poderiam ser considerados arte, pois são feitos em propriedade privadas e
os proprietários não estão informados, logo a parede/tela onde o fez não é dele, por isso
não têm direito de propriedade. ex: Banksy

- a condição da intencionalidade não é necessária para haver arte;

Podemos pensar em obras que têm valor artístico, mas que quem as criou não tinha intenção de que
essa obra “visse a luz do dia”

- não explica por que razão a primeira obra de arte é considerada arte

Porque essa obra não tinha maneira de ser encarada de uma maneira específica. Pois não tinha no
que se basear, sendo a primeira.

8. Razões a favor de cada teoria estudada por parte dos seus proponentes

- imitação (mimesis)/representação ou representacionismo;

 muitas pinturas, esculturas e outras obras de arte, como peças de teatro ou filmes imitam a
natureza, como paisagens, pessoas, objetos, acontecimentos, etc.
 a imitação funciona também como um critério bastante rigoroso de classificação das obras
de arte, o que permite distinguir com facilidade um objeto que é uma obra de arte de outro
que não o é.
 funciona também como um critério de valoração das obras de arte, o que facilita também na
distinção de boas e más obras de arte, ou seja uma obra de arte seria melhor quanto mais se
aproximasse do objeto imitado. Por exemplo, a arte grega procurava representar os
diferentes aspetos da realidade com a maior semelhança possível à realidade e quanto mais
próximo estivesse da realidade maior era o mérito artístico. Tornando-se assim a imitação
um critério para avaliar o grau de excelência de uma obra de arte.
 a representação é menos precisa do que a imitação, aplicando-se à arte de uma forma mais
geral:

tudo o que é arte pode ser entendido, pelo que é “acerca de algo”. Deste modo, se é arte
representa esse “algo”.

- expressivismo;

 Vários artistas reconhecem que na origem das suas obras estão sentimentos e emoções
 Apresenta um critério de classificação abrangente e o seu critério de valoração é claro:
quanto melhor expressar os sentimentos melhor será
 Oferece um critério valorativo: uma obra de arte apenas se expressa as emoções e essas são
compreendidas pelo público.

- forma significante (teoria formalista)

 Pode incluir todo o tipo de obras de arte (inclusivamente obras que exemplifiquem formas
de arte ainda por inventar)
 Chama a atenção para a forma e não para o seu conteúdo
 Identifica o tipo de emoção especifica da obra de arte
 Condição necessária e suficiente para que um objeto seja considerado arte é provocar
emoção estética

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