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E foi assim que 25 delegados se reuniram num dia de outono em uma cidade próspera
de Michigan, para abordar a questão da adoção de um nome. Depois de uns dias de
discussão — tendo abandonado outras denominações, os delegados estavam hesitantes
de formar outra organização — o nome Adventista do Sétimo Dia foi sugerido por um
homem chamado David Hewitt, conhecido como o “homem mais honesto” em Battle
Creek. Seguiu-se uma longa discussão, mas o nome foi votado favoravelmente 24-1.
No caso da América do Sul, oito países (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru,
Bolívia e Equador) fazem parte da Divisão Sul-Americana, com sede em Brasília. Os
demais países sul-americanos (Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e
Suriname) fazem parte da chamada Divisão Interamericana.
Biografias de quem fez parte da história do ADVENTISMO
Biografias de quem fez parte da história do adventismo sul-americano nos últimos 100
anos
SAIBA MAIS
John Lipke
Médico e pastor John Lipke foi pioneiro da obra educacional adventista
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Guilherme Stein
Primeiro adventista do Brasil nascia há 143 anos, nascido em 13 de novembro de 1871
na cidade de Campinas, no interior de São Paulo
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Pastor H.F. Graf
Pastor pioneiro no Brasil batizou mais de 1.400 pessoas em 12 anos
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Pastor Boehm
Missionário doou recursos para comprar área de instituição adventista
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Casal Halliwell
Missionário doou recursos para comprar área de instituição adventista
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Clair A. Nowlen
História de amor abriu caminho para o cristianismo
TEMA: SAÚDE, VESTUÁRIO
ADVENTISTAS.ORG
Igreja Adventista do Sétimo Dia - Institucional
A intenção foi resumir, em uma linguagem simples mas clara e objetiva, o que Deus
estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça
cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que
refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as
recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento
de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Introdução
Essas exortações bíblicas são muitas vezes mal-interpretadas e usadas como base de um
legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo. No entanto, no
Sermão da Montanha (Mt 5:43-48), Cristo deixou claro que “ser santo” e “ser perfeito”
como Deus, é ser um canal divino de Sua graça, amor e bondade aos seres humanos. O
cristão torna-se um canal de Deus ao amar sinceramente todos os indivíduos com quem
ele se relaciona, orando por eles e ajudando-os, mesmo sendo seus inimigos ou aqueles
que o perseguem.
O chamado do cristão é imitar a Deus em todos os aspectos de sua vida (1Pe 1:13-16).
Para que isso seja possível, Deus concede aos Seus filhos o Espírito Santo, o Consolador,
que opera na mente e coração dos seres humanos, envolvendo o cultivo de atributos
internos (amor, bondade, compaixão, justiça, verdade, pureza, honestidade,
responsabilidade, altruísmo, etc.) e externos (modéstia, decência, temperança, boas
obras, etc.). Esses atributos representam a restauração do caráter divino evidenciado
pelo fruto do Espírito na vida dos filhos de Deus (Rm 12:1-13:14; Gl 5:16-26; Ef 4:17-
5:21; Cl 3:1-17; 1Ts 4:1-12; 1Tm 2:8-3:13). A missão profética da Igreja Adventista.
Recomendações
Com base nessa percepção das verdades bíblicas, a Divisão Sul-Americana da Igreja
Adventista do Sétimo Dia reafirma seu compromisso com um estilo de vida cristã que
represente seu chamado e sua missão diante do mundo e que seja uma resposta de
coração à graça e ao amor de Deus. E, com o propósito de aconselhar e incentivar seus
membros a crescerem na fé, a aprofundar sua experiência com Deus e a avançar no
cumprimento da missão evangélica, faz as seguintes recomendações:
1. Vida de santificação
O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está
escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente
na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da
obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância;
pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós
mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu
sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto
de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela
concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O
Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as consequências, devemos receber Sua
Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria
versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos
mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255,
256).
2. Crescimento espiritual
3. Pureza moral
Todo filho e filha de Deus deve conservar puros o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10),
seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta
esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que
possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem
para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa
qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que
é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que
é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o
vosso pensamento” (Fp 4:8).
4. Recreação e mídia
Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas
de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos
modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que
induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia,
vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras
coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo
profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito,
renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como
estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados
para o cristão adventista. Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por
parte da Igreja, dentre eles:
a falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
a psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de
outro modo não o faria;
o fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo
e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de ideias e valores
contrários à fé cristã;
o tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados
para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
o testemunho negativo que a frequência a esses lugares pode deixar na mente de
membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do
teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de
diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser
uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro
foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e
confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes
licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma
assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas
aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se
fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a
qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p.
380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao
princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução.
A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de
drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática
não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto
particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos
critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma
discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia
Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música
para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando
aqui.
5. Vestuário
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que
envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do
“homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto,
que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo
aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na
escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus,
porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é
imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se
possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G.
White, Educação, p. 248, 249).
6. Jóias e ornamentos
7. Sexualidade humana
8. Saúde
O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu
corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da
restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de
perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha
do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que
hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da
natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses
princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem
como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3,
4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-
35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também
a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde
humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas
coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria
(Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito
remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e
equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar,
abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder
divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos
meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na
obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White,
A Ciência do Bom Viver, p. 127).
Conclusão
CRENÇAS
Os adventistas consideram toda a Bíblia Sagrada como segura e única regra de fé e
esperança. Suas doutrinas, portanto, seguem integralmente os ensinamentos bíblicos e
nela estão fundamentados. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e
expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.
As Escrituras Sagradas
Sl 119:105; Pv 30:5, 6; Is 8:20; Jo 17:17; 1Ts 2:13; 2Tm 3:16, 17; Hb 4:12; 2Pe 1:20, 21
A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três pessoas coeternas. Deus
é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e está
além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de sua autorrevelação. Deus,
que é amor, para sempre é digno de culto, adoração e serviço por parte de toda a
criação.
Gn 1:26; Dt 6:4; Is 6:8; Mt 28:19; Jo 3:16; 2Co 1:21, 22; 13:14; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2
O Pai
Gn 1:1; Dt 4:35; Sl 110:1, 4; Jo 3:16; 14:9; 1Co 15:28; 1Tm 1:17; 1Jo 4:8; Ap 4:11
O Filho
Deus, o Filho Eterno, encarnou-se como Jesus Cristo. Por meio dele foram criadas todas
as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o
mundo. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele se tornou também
verdadeiramente humano, Jesus, o Cristo. Foi concebido do Espírito Santo e nasceu da
virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação como ser humano, mas exemplificou
perfeitamente a justiça e o amor de Deus. Por seus milagres manifestou o poder de Deus
e atestou que era o Messias prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na
cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foiressuscitado dentre os mortos e ascendeu
ao Céu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez, em glória,
para o livramento final de seu povo e a restauração de todas as coisas.
Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13; Rm 6:23; 1Co 15:3,
4; 2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2
O Espírito Santo
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na criação,
encarnação e redenção. Ele é uma pessoa tanto quanto o Pai e o Filho. Inspirou os
escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres
humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele à
imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com seus filhos, Ele
concede dons espirituais à igreja, a habilita a dar testemunho de Cristo e, em harmonia
com as Escrituras, guia-a em toda a verdade.
Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is 61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26; 16:7-13; At
1:8; 5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co 12:7-11; 2Co 3:18; 2Pe 1:21
A Criação
Deus comunica por meio das Escrituras o relato autêntico e histórico de sua atividade
criadora. Ele criou o universo; e, em uma criação recente, que durou seis dias, o Senhor
fez “os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” e descansou no sétimo dia. Assim
Ele estabeleceu o sábado como memorial perpétuo da obra que Ele realizou e terminou
em seis dias literais que, junto com o sábado, constituem a mesma unidade de tempo
que hoje chamamos de semana. O primeiro homem e a primeira mulher foram
formados à imagem de Deus como obra-prima da criação, foi-lhes dado domínio sobre
o mundo e atribuiu-se-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi
concluído, ele era “muito bom”, proclamando a glória de Deus.
Gn 1–2; 5; 11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6, 9; 104; Is 45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2;
11:3; Ap 10:6; 14:7
A Natureza da Humanidade
Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8; 51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28; Rm 5:12-17; 2Co
5:19, 20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo 3:4; 4:7, 8, 11, 20
O Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida no grande conflito entre Cristo e Satanás
quanto ao caráter de Deus, sua lei e sua soberania sobre o universo. Esse conflito
originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação
própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos
anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, ao induzir Adão e Eva ao
pecado. Esse pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na
humanidade, no transtorno do mundo criado e em sua consequente devastação por
ocasião do dilúvio global, conforme retratado no relato histórico de Gênesis 1 a 11.
Observado por toda a criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal,
dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar seu povo nesse
conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais para os guiar, proteger e amparar
no caminho da salvação.
Gn 3:15; Sl 22:1; Is 53; Jo 3:16; 14:30; Rm 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; 1Co 15:3, 4, 20-22; 2Co
5:14, 15, 19-21; Fp 2:6-11; Cl 2:15; 1Pe 2:21, 22; 1Jo 2:2; 4:10
A Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, se
tornasse pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo
Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade,
arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Salvador e Senhor,
Substituto e Exemplo. Essa fé salvadora advém do divino poder da Palavra e é o dom da
graça de Deus. Por meio de Cristo, somos justificados, adotados como filhos e filhas de
Deus, e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e
somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor,
em nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nele,
tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no
juízo.
Gn 3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11; 36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23, 24; Jo 3:3-8, 16;
16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10; 10:17; 12:2; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 3:13, 14, 26;
4:4-7; Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb 8:7-12; 1Pe 1:23; 2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap 13:8
Crescimento em Cristo
Com sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Aquele que durante seu
ministério terrestre subjugou os espíritos demoníacos, quebrou o poder do maligno e
confirmou sua condenação final. A vitória de Jesus dá-nos a vitória sobre as forças do
mal que ainda procuram controlar-nos ao andarmos com Ele em paz, alegria e com a
certeza de seu amor. Agora, o Espírito Santo habita em nós e reveste-nos de poder.
Estando continuamente comprometidos com Jesus como nosso Salvador e Senhor,
somos libertados do fardo dos atos cometidos no passado. Não mais vivemos nas trevas,
com medo dos poderes do mal, na ignorância e na vida sem sentido de outrora. Nesta
nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer na semelhança de seu caráter,
comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos de sua Palavra,
meditando nela e na sua providência, cantando seus louvores, nos reunindo nos cultos
e participando da missão da igreja. Também somos chamados a seguir o exemplo de
Cristo pelo ministério compassivo às necessidades físicas, mentais, sociais, emocionais
e espirituais da humanidade. Ao entregar-nos para o amoroso serviço em prol dos que
estão em torno de nós e ao testemunharmos de sua salvação, sua constante presença
conosco por meio do Espírito transforma cada momento e cada tarefa em uma
experiência espiritual.
1Cr 29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt 20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20; Jo 20:21; Rm
8:38, 39; 2Co 3:17, 18; Gl 5:22-25; Ef 5:19, 20; 6:12-18; Fp 3:7-14; Cl 1:13, 14; 2:6, 14,
15; 1Ts 5:16-18, 23; Hb 10:25; Tg 1:27; 2Pe 2:9; 3:18; 1Jo 4:4
A Igreja
Gn 12:1-3; Êx 19:3-7; Mt 16:13-20; 18:18; 28:19, 20; At 2:38-42; 7:38; 1Co 1:2; Ef 1:22,
23; 2:19-22; 3:8-11; 5:23-27; Cl 1:17, 18; 1Pe 2:9
Dn 7:9-14; Is 1:9; 11:11; Jr 23:3; Mq 2:12; 2Co 5:10; 1Pe 1:16-19; 4:17; 2Pe 3:10-14; Jd
3, 14; Ap 12:17; 14:6-12; 18:1-4
Unidade no Corpo de Cristo
A igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo.
Em Cristo somos uma nova criação. Distinções de raça, cultura e nacionalidade, e
diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser
motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito
nos uniu em comunhão com Ele e uns com os outros. Devemos servir e ser servidos sem
parcialidade ou restrição. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras,
partilhamos a mesma fé e esperança, e estendemos um só testemunho para todos. Esta
unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como seus
filhos.
Sl 133:1; Mt 28:19, 20; Jo 17:20-23; At 17:26, 27; Rm 12:4, 5; 1Co 12:12-14; 2Co 5:16,
17; Gl 3:27-29; Ef 2:13-16; 4:3-6, 11-16; Cl 3:10-15
O Batismo
A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sanguede Jesus, como
expressão de fé nele, nosso Senhor e Salvador. Nessa experiência de comunhão, Cristo
se faz presente para se encontrar com seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia,
proclamamos alegremente a morte do Senhor até que Ele volte. A preparação para a
Ceia envolve exame de consciência, arrependimento e confissão. O Mestre instituiu a
cerimônia do lava-pés para denotar renovada purificação, para expressar a disposição
de servir uns aos outros em humildade semelhante à de Cristo e para unir nossos
corações em amor. A cerimônia da comunhão é franqueada a todos os cristãos.
Deus concede a todos os membros de sua igreja, em todas as épocas, dons espirituais
que cada um deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e da
humanidade. Outorgados pela atuação do Espírito Santo, o qual os distribui a cada
membro como lhe apraz, os dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a
igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. De acordo com as
Escrituras, esses dons abrangem ministérios como fé, cura, profecia, proclamação,
ensino, administração, reconciliação, compaixão e serviço abnegado e caridade para
auxílio e encorajamento das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e
dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela igreja em ministérios pastorais,
evangelísticos e de ensino especialmente necessários para habilitar os membros para o
serviço. Também são chamados para edificar a igreja, visando alcançar a maturidade
espiritual e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros
utilizam esses dons espirituais como fiéis mordomos da multiforme graça de Deus, a
igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um
crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor.
At 6:1-7; Rm 12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16; 1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11
O Dom de Profecia
As Escrituras revelam que um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Esse dom é uma
característica da igreja remanescente e nós cremos que ele foi manifestado no
ministério de Ellen G. White. Seus escritos falam com autoridade profética e proveem
consolo, orientação, instrução e correção para a igreja. Eles também tornam claro que
a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiência.
Nm 12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At 2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17;
19:10; 22:8, 9
A Lei de Deus
O Sábado
O gracioso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o
sábado para todas as pessoas como memorial da criação. O quarto mandamento da
imutável lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de
descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor
do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É
um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de
nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é o
sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com seu povo. A prazerosa observância deste
tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr do sol ao pôr do sol, é uma celebração
dos atos criadores e redentores de Deus.
Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv 23:32; Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez 20:12, 20;
Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb 4:1-11
Mordomia
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das
oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele
colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus
por meio de fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando
ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de
Sua Igreja. A mordomia e um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no
amor e para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que
advêm aos outros como resultado de sua fidelidade.
Gen. 1:26-28; 2:15; I Cr. 29:14; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; I Cor. 9:9-14; Mat. 23:23; 2 Cor.
8:1-15; Rom. 15:26 e 27
Conduta Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age em harmonia com
os princípios bíblicos em todos os aspectos da vida pessoal e social. Para que o Espírito
recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que
produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa
que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do
gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário
deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza
não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso
e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo,
devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso,
devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos
imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso
irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também
devemos abaster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que
submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa
integridade, alegria e bem-estar.
Gn 7:2; Êx 20:15; Lv 11:1-47; Sl 106:3; Rm 12:1, 2; 1Co 6:19, 20; 10:31; 2Co 6:14–7:1;
10:5; Ef 5:1-21; Fp 2:4; 4:8; 1Tm 2:9, 10; Tt 2:11, 12; 1Pe 3:1-4; 1Jo 2:6; 3Jo 2
O Casamento e a Família
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união
vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão,
o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser
assumido entre um homem e uma mulher que partilham da mesma fé. Mútuo amor,
honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve
refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e sua
igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a
não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Conquanto
algumas relações de família fiquem aquém do ideal, um homem e uma mulher que se
dedicam inteiramente um ao outro em Cristo por meio do casamento, podem alcançar
amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da igreja. Deus
abençoa a família e deseja que seus membros ajudem uns aos outros a alcançar
completa maturidade. O aumento da intimidade familiar é uma das características da
mensagem final do evangelho. Os pais devem educar seus filhos a amar o Senhor e a
obedecer-lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um guia
terno, amoroso e cuidadoso, que deseja que eles se tornem membros de seu corpo, a
família de Deus, que é formada tanto por solteiros quanto por casados.
Gn 2:18-25; Êx 20:12; Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32; 19:3-9, 12; Mc 10:11, 12;
Jo 2:1-11; 1Co 7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4
Lv 16; Nm 14:34; Ez 4:6; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Hb 1:3; 2:16, 17; 4:14-16; 8:1-5;
9:11-28; 10:19-22; Ap 8:3-5; 11:19; 14:6, 7, 12; 20:12; 22:11, 12
Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10;
2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21
Morte e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna
a seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos
serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição,
a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.
Jó 19:25-27; Sl 146:3, 4; Ec 9:5, 6, 10; Dn 12:2, 13; Is 25:8; Jo 5:28, 29; 11:11-14; Rm 6:23;
16; 1Co 15:51-54; Cl 3:4; 1Ts 4:13-17; 1Tm 6:15; Ap 20:1-10
O milênio é o reinado de mil anos de Cristo com seus santos no Céu, entre a primeira e
a segunda ressurreição. Durante esse tempo serão julgados os ímpios mortos. A Terra
estará completamente desolada, sem seres humanos vivos, mas ocupada por Satanás e
seus anjos. No fim desse período, Cristo com seus santos e a Cidade Santa descerão do
Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos,
cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a terra. O universo ficará
assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
A Nova Terra
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um
ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em sua presença.
Aqui o próprio Deus habitará com seu povo, e o sofrimento e a morte deixarão de existir.
O grande conflito estará terminado e não mais haverá pecado. Todas as coisas, animadas
e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém!
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade
a Deus (Êx 20:8-¬‐11; 31:13-¬‐17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os
seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-¬‐7; Mc 2:27). Quando Deus
“descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou”
esse dia (Gn 2:2, 3), separando-¬‐o para uso sagrado e transformando-¬‐o em um canal
de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios
interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma
importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-¬‐11).
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu
santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o
honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade,
nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.” Com base nesses princípios,
a Divisão Sul-¬‐Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma neste documento
seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.
Vida de santificação
Crescimento espiritual
Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 352), o
sábado provê um contato mais próximo de Deus. Como tal, não devemos permitir que
outras atividades, por mais nobres que sejam, enfraqueçam nossa comunhão com Deus
nesse dia.
Preparação para o sábado
O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e terminado
com breves e atrativos cultos de pôr do sol, com a participação dos membros da família.
Nessas ocasiões, é oportuno cantar alguns hinos, ler uma passagem bíblica, seguida de
comentários pertinentes, e expressar gratidão a Deus em oração. (Ver Testemunhos
Para a Igreja, v. 6, p. 356-¬‐359.)
O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as pessoas sob nossa
influência devem ser dispensadas das atividades seculares (Êx 20:10). Isso implica os
demais membros da família, bem como os empregados e hóspedes; que também sejam
estimulados a observar o sábado.
Espírito de comunhão
Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado deve se
caracterizar por um prazeroso e alegre compromisso com as prioridades espirituais, com
momentos especiais de leitura da Bíblia, oração e, se possível, de contato com a
natureza (cf. At 16:13). Esse compromisso deverá ser mantido na escolha dos assuntos
abordados também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.
Reuniões da igreja
Somos admoestados a não deixar “de congregar-¬‐nos, como é costume de alguns” (Hb
10:25). Portanto, as programações e atividades regulares da igreja aos sábados devem
ter precedência sobre outros compromissos pessoais e sociais, mesmo que estes sejam
pertinentes para o sábado.
Casamentos e festas
O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is 58:13) indica
que casamentos e festas, incluindo seus devidos preparativos, devem ser realizados fora
desse período sagrado. Casamentos e algumas festas mais suntuosas não devem ser
planejados para os sábados à noite, pois seus preparativos envolvem expectativas e
atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.
Mídia secular
A mídia secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado durante as horas do
sábado, para que este, rompendo com a rotina da vida, possa ser um dia “deleitoso e
santo” (Is 58:13).
Esportes e lazer
Horas de sono
A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não como dia de
recuperar o sono atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão de levantar cedo no
sábado, dedicando esse dia ao serviço do Senhor. (Ver Conselhos Sobre a Escola
Sabatina, p. 170.)
Viagens
Excursões e acampamentos
Restaurantes e alimentação
A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida antecedência (Êx
16:4, 5; 22-¬‐30) significa que ele deve ser comprado fora das horas do sábado, e que a
frequência a restaurantes comerciais nesse dia deve ser evitada.
Medicamentos
A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10) indica que os
observadores do sábado devem se abster de trabalhar nesse dia, mesmo em instituições
seculares de serviços básicos. Instituições denominacionais que não podem fechar aos
sábados (cf. Jo 5:17), incluindo os internatos adventistas, devem ser operadas nesse dia
por um grupo reduzido e em forma de rodízio.
Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem atender, com base
no princípio de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3). Os hospitais adventistas
necessitam dos préstimos de uma equipe médica, de enfermagem e de outros serviços
básicos para o funcionamento nas horas do sábado. Mas os plantões rotineiros, tanto
médicos quanto de enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as
horas do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre o
Trabalho aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas”, em
www.centrowhite.org.br.)
Projetos assistenciais
Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso significa que “toda
atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estão
em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não devem ser limitadas a tempo ou
lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia
de Deus” (Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do sábado
visitar enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar uma refeição. Ações
sociais que podem ser realizadas em outro dia não devem tomar as sagradas horas do
sábado.
Atividades missionárias
O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como gregos” acerca do
evangelho (At 18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a importância de se reservar um tempo
especial nesse dia para atividades missionárias. Sempre que possível, os membros da
família devem participar juntos dessas atividades, para desfrutar a socialização cristã e
desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.
1. Visto que nem o sábado nem o domingo são mencionados explicitamente no livro do
Apocalipse, como pode a marca da besta implicar um dia de culto (adoração) ou uma lei
que exija a observância do domingo?
A marca da besta é mencionada sete vezes no Apocalipse (13:16, 17; 14:9, 11; 16:2;
19:20; 20:4). Quatro dessas ocorrências aparecem na parte central do livro (cap. 12–14),
que é introduzida por uma visão da arca do pacto que contém os dez mandamentos (Ap
11:19). O povo remanescente de Deus é identificado como aqueles que “guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (12:17). Imediatamente depois,
João descreve duas bestas que perseguem a igreja de Deus: uma que sobe do mar (13:1)
e outra que sobe da terra (13:11). A primeira besta ordena a adoração falsa e sua
atividade perseguidora se assemelha à do “chifre pequeno” de Daniel 7, que “pretende
mudar os tempos e a lei” (Dn 7:27) e persegue o povo de Deus durante 1.260 dias (Ap
13:4, 8). A conexão com a profecia de Daniel mostra que a falsa adoração envolve uma
tentativa de mudar os “tempos” de Deus e a lei dos dez mandamentos. O único
mandamento dos dez que faz referência ao tempo é o quarto, que assinala santificar o
sétimo dia: o sábado. Historicamente, a tentativa de mudar o dia de adoração foi
perpetrada pelo papado, o poder romano que venera o domingo como o dia de repouso
ou adoração em lugar do sábado bíblico. O fato de que a segunda besta de Apocalipse
13, representando o protestantismo apóstata, exerce a mesma autoridade que a
primeira besta (v. 12) e coopera com a primeira besta para impor a falsa adoração,
mostra que o domingo será uma importante marca distintiva daqueles que adoram a
besta e sua imagem. Isso está em claro contraste com o povo remanescente de Deus,
que “guarda os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (12:14). A obediência deste povo
inclui a santidade pelo sétimo dia, já que prestam atenção ao chamado que assinala
“adorar àquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas” (14:7, cf. Êx 20:11).
Aqueles que pertencem a este grupo receberão o selo de Deus (Ap 7:4; 14:1) enquanto
aqueles que rejeitam esse chamado, reverenciam o domingo como dia de repouso e
aceitam a autoridade da besta, são descritos como parte da Babilônia; portanto,
recebem a marca da besta (14:8-11). A prova final, então, será sobre a adoração
verdadeira ou falsa. Uma adoração que esteja baseada na obediência à lei de Deus, o
que inclui o sábado, ou uma onde se adore um dia estabelecido pelo homem: o
domingo.
Na Bíblia, o número da besta aparece em Apocalipse 13:17-18. Esse texto diz: “para que
ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou
o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o
número da besta, pois é número de ser humano [anthrōpou, ‘de um ser humano’]. E
esse número é seiscentos e sessenta e seis”.
A Igreja Adventista não tem uma posição oficial sobre esse assunto, embora haja duas
posições principais entre nós sobre o número da besta, o 666 em Apocalipse 13:17, 181.
Alguns interpretam esse número como uma referência enigmática ao título papal em
latim Vicarius Filii Dei, mas não somos informados de que 666 é a soma do resultado
numérico das letras desse título. Outros o veem como um seis triplo, que indica uma
trindade satânica. Alguns assinalam que a frase “é número de ser humano” (13:18)
poderia ser traduzida como “é o número da humanidade”, ou seja, dos seres humanos
afastados de Deus. Esse número, consequentemente, simbolizaria a intensa rebelião
contra Deus e a total independência do ser humano. No texto em grego, entretanto, lê-
se literalmente 600 + 60 + 6, não três seis ou um seis triplo. Ao reconhecer esse assunto,
muitos adventistas continuam vinculando o número da besta com o título Vicarius Filii
Dei, e pesquisas recentes proporcionaram uma boa evidência histórica para conectar o
666 com esse título papal e entendê-lo melhor do que era entendido antes. Em qualquer
caso, há muitas evidências do texto e da história para identificar a primeira besta de
Apocalipse 13 com o papado, independentemente de como o número 666 é concebido.
3. Na Bíblia, há profecias condicionais e incondicionais. Nesse contexto, como os
escritos de Ellen White poderiam ser entendidos? Uma interpretação pode ser
condicional se a profecia apocalíptica é incondicional?
4. Com o passar do tempo, Ellen G. White mudou sua posição sobre o papado e o
protestantismo em relação à marca da besta?
Não há nenhuma mudança real nas declarações de Ellen G. White sobre esse assunto.
Para entender suas declarações posteriores, é útil observar as anteriores. A primeira
declaração de Ellen G. White sobre os católicos e os protestantes como poderes
perseguidores é de 1850. Com base em Apocalipse 13 e 17, o papado é descrito como
“a mãe das prostitutas” e os protestantes como “suas filhas” e como “a besta com dois
chifres”. Várias fases da perseguição são descritas: 1) o “dia… passado” do papado se
refere aos 1.260 anos de supremacia papal quando ela perseguiu o povo de Deus; 2) os
protestantes, em harmonia com a mensagem do segundo anjo (Ap 14:8), também
começariam a persegui-los. É evidente que Ellen G. White não considerou a obra de
perseguição papal como encerrado. Isso fica claro nos parágrafos seguintes, que indicam
fases adicionais da perseguição: 3) as igrejas protestantes, juntamente com a Igreja
Católica, viriam contra aqueles que “guardam o sábado e ignoram o domingo”, e 4) a
Igreja Católica emprestaria sua influência aos protestantes nos Estados Unidos com o
objetivo de destruir o povo de Deus.2 Claramente, de acordo com Ellen G. White, os
católicos e os protestantes se unirão durante um período considerável de tempo para
perseguir o povo de Deus.
Em primeiro lugar, devemos ser muito cautelosos ao estudar as profecias bíblicas não
cumpridas e devemos resistir à tentação de interpretar as Escrituras através da
perspectiva das últimas manchetes da imprensa oral e escrita. Ao interpretar a Bíblia,
devemos seguir princípios sólidos de interpretação bíblica e prestar atenção especial ao
texto bíblico.7 A sugestão de que as cinco declarações de Ellen G. White não refletem a
realidade da Igreja Católica depois do Concílio Vaticano II, ou seja, que essas declarações
estavam condicionadas pelas circunstâncias do tempo de Ellen G. White e, portanto, não
poderiam ser aplicadas a nosso contexto e situação atual, requer uma avaliação mais
detalhada.
Embora esses acontecimentos sejam sinais dos tempos do fim e mereçam nossa atenção
cuidadosa, eles podem não ser o cumprimento do tempo do fim encontrado nas
Escrituras e nos escritos de Ellen G. White. No entanto, eles certamente proporcionam
uma estrutura na qual essas questões podem ocorrer com credibilidade em um tempo
relativamente curto.
Conclusão
Para obter mais informações sobre esses e outros temas importantes, o leitor poderá
achar útil a seção “Materials” (Materiais, em português) do site do Instituto de Pesquisa
Bíblica: https://adventistbiblicalresearch.org
ANTIGO TESTAMENTO (CURIOSIDADE BIBLICA)
NOVO TESTAMENTO (CURIOSIDADE BIBLICA)
RESUMO
Abraão Lincoln: “Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus já deu ao homem.
Todo o bem, da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante este livro ”.
George Washington: “Impossível é governar bem o mundo sem Deus e sem a Bíblia ”.
Napoleão: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma
força que vence a quantos se lhe opõem ”.
Rainha Vitória: “Este livro dá a razão da supremacia da Inglaterra ”.
Daniel Webster: “Se existe algo nos meus pensamentos ou no meu estilo que se possa
elogiar, devo-o aos meus pais que instilaram em mim, desde cedo, o amor pelas
Escrituras. Se nos ativermos aos princípios ensinados na Bíblia, nosso País continuará
prosperando sempre. Mas se nós e nossa posteridade negligenciarmos suas instruções
e sua autoridade, ninguém poderá prever a catástrofe súbita que nos poderá sobrevir,
para sepultar toda a nossa glória em profunda obscuridade ”.
Thomas Carlyle: “A Bíblia é a expressão mais verdadeira que, em letras do alfabeto, saiu
da alma do homem, mediante a qual, como através de uma janela divinamente aberta,
todos podem fitar a quietude da eternidade, e vislumbrar seu lar longínquo,
há muito esquecido ”.
John Ruskin: “Qualquer que seja o mérito de alguma coisa escrita por mim, deve-se tão
só ao fato de que, quando eu era menino, minha mãe lia todos os dias para mim um
trecho da Bíblia, e cada dia fazia-me decorar uma parte dessa leitura ”.
Charles A. Dana: “O grandioso velho Livro ainda permanece; e este mundo velho,
quanto mais tiver suas folhas volvidas e examinadas com atenção, tanto mais apoiará e
ilustrará as páginas da Palavra Sagrada ”.
Ferrar Fenton: “Nas Escrituras hebraico- cristãs temos a única chave que abre para o
homem o Mistério do Universo e, para esse mesmo homem, o Mistério do seu próprio
eu ”.
Thomas Huxley: “A Bíblia tem sido a Carta Magna dos pobres e oprimidos. A raça
humana não está em condições de dispensá-la ”.
John Quincy Adams: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais
cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos
úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o
costume de ler a Bíblia toda, uma vez por ano ”.
Immanuel Kant: “A existência da Bíblia, como livro para o povo, é o maior benefício que
a raça humana já experimentou. Todo esforço por depreciá-la é um crime contra a
humanidade ”.
Sir William Herschel: “Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o
propósito único de confirmar cada vez mais fortemente as verdades contidas nas
Sagradas Escrituras ”.
Sir Isaac Newton: “Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em
qualquer história profana ”.