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KW
CPR = (3.18)
ρAt
i
r= (3.19)
nF
CORROSÃO 49
onde n é o número de elétrons associados com a ionização de cada átomo metálico e F=96.500
C/mol.
Por outro lado, considerando-se a polarização, a previsão da taxa de corrosão
dependerá da forma como o sistema está controlado; se por ativação ou por concentração. A
seguir serão discutidos dois casos. O primeiro em que ambas as reações de oxidação e de
redução estão controladas por polarização de ativação. No segundo caso, a polarização por
concentração controla a reação de redução, enquanto apenas a polarização por ativação é
importante para a oxidação. O primeiro caso está ilustrados pelo caso do zinco imerso numa
solução ácida (Figura 24). A redução dos íons H + para formar bolhas de gás H 2 ocorre na
superfície do zinco de acordo com a reação
2 H + + 2e − → H 2 (3.20)
Zn → Zn 2+ + 2e − (3.21)
Nenhuma carga será acumulada como conseqüência destas duas reações, isto é,
todos os elétrons gerados por uma reação serão consumidos pela outra de forma que a taxa de
oxidação e de redução serão iguais.
A polarização por ativação para ambas as reações é expressa graficamente na
Figura 24 com os potenciais das celas referentes ao eletrodo padrão de hidrogênio contra o
logarítimo da densidade de corrente. Os potenciais das semi-células de hidrogênio e de zinco,
V(H+/H2) e V(Zn/Zn2+), respectivamente, estão indicados, juntamente com suas densidades de
corrente de troca io(H+/H2) e io(Zn/Zn2+). Segmentos de linha reta são utilizados para
representar as reações de redução do hidrogênio e de oxidação do zinco. Também as taxas de
oxidação e de redução deverão ser iguais, o que só será possível num ponto de interseção das
duas linhas. Esta interseção ocorre num potencial de corrosão designado por Vc, e numa
densidade de corrente de corrosão ic. A taxa de corrosão do zinco pode, portanto, ser obtida
pela inserção desta ic na Eq. 3.19
CORROSÃO 50
3.3 - PASSIVAÇÃO