Você está na página 1de 5

Gabriela Rocha

Hipotálamo-Hipofisário

Embriologia faríngeo) → Natureza epitelioide


de suas células;
Hipotálamo:
 A hipófise posterior deriva do
 O hipotálamo se origina pela crescimento de tecido neural do
proliferação de neuroblastos na hipotálamo – Divertículo neuro-
zona intermediária das paredes hipofisário → Grande número de
diencefálicas, ventral ao sulco células de tipo glial;
hipotalâmico;  Por volta da terceira semana, o
 Posteriormente, desenvolve-se um divertículo hipofisário fica
número de núcleos envolvidos em adjacente ao assoalho do
atividades endócrinas e diencéfalo e, na quinta semana, ele
homeostase; se alonga e estreita ao entrar em
 Um par de núcleos forma contato com o infundíbulo
intumescências do tamanho de (derivado do divertículo neuro-
uma ervilha (corpos mamilares) na hipofisário).
superfície ventral do hipotálamo.  Durante a sexta semana, depois de
estar próximo ao divertículo neuro-
hipofisário, a conexão existente
entre o divertículo hipofisário e o
estomedeu é degenerada e as
células desse divertículo se
proliferam para originar a
adenohipófise.
 As células situadas na parede
posterior da bolsa hipofisária não
proliferam, formando a parte
intermediária, fina e mal definida.
 A parte da hipófise desenvolvida a
partir do divertículo neuro-
hipofisário originará a
neurohipófise; o infundíbulo
originará a eminência mediana, o
tronco infundibular e a parte
nervosa.

Anatomia

Hipotálamo:

Hipófise:

 Origem ectodérmica;
 A hipófise anterior origina-se da
Bolsa de Rathke ou Divertículo
hipofisário (invaginação do epitélio
Gabriela Rocha
Hipotálamo-Hipofisário

Hipófise:

 Estrutura em forma de ervilha;


 1 a 1,5 cm de diâmetro;
 Localiza-se na fossa hipofisal da Feedback + e feedback –
sela turca do esfenoide; Feedback negativo:
 Fixa-se ao hipotálamo pelo
infundíbulo;  Nos sistemas endócrinos,
 Lobo anterior → Adeno-hipófise retroalimentação negativa significa
(parte distal + parte tuberal); que alguma característica da ação
 Secreta vários hormônios do hormônio, direta ou
envolvidos com diversas funções, indiretamente, inibe a secreção
desde o crexcimento até a adicional do hormônio;
reprodução;  Retroalimentação de alça longa
 A secreção é estimulada por significa que o hormônio volta a
hormônios liberadores e suprimida agir por todo o caminho até o eixo
por hormônios inibidores do hipotálamo-hipófise.
hipotálamo;  Retroalimentação de alça curta
 Os hormônios da adeno-hipófise significa que o hormônio da
que atuam em outras glândulas adenohipófise volta a agir sobre o
endócrinas são chamados de hipotálamo, inibindo a secreção do
TROFINAS; hormônio liberador hipotalâmico.
 Lobo posterior → Neuro-hipófise  Além disso, quando os níveis
(parte nervosa + infundíbulo). hormonais são considerados
baixos, a secreção do hormônio é
estimulada.

Feedback positivo:

 Pouco comum;
 Enquanto o feedback negativo é
autolimitante, o positivo é
automultiplicadora;
 Geralmente conduz a evento
explosivo;
 Efeito do estrogênio sobre a
secreção do FSH e do LH, pela
adenohipófise, na metade do ciclo
menstrual;
 A dilatação do colo do útero faz
com que a neurohipófise secrete
ocitocina. Por sua vez, a ocitocina
Gabriela Rocha
Hipotálamo-Hipofisário

estimula a contração uterina, o que


provoca mais dilatação do colo do Neuro-hipófise:
útero.  Não sintetiza, mas armazena e
libera;
 Composta por axônios (trato
hipotálamo-hipofisial) de células
hipotalâmicas neurossecretoras (o
corpo celular está nos núcleos
paraventricular e supraóptico do
hipotálamo)
 O trato termina perto de capilares
sanguíneos na neuro-hipófise;
 Os corpo celulares sintetizam a
ocitocina (OT) e o hormônio
antidiurético (ADH) ou
Eixo hipotálamo-hipofisário vasopressina (neuropeptídios);
 O ADH é formado nos núcleos
Células da adeno-hipófise: supraópticos, enquanto a ocitocina
 Somatotrofos: é formada nos núcleos
- Liberam o hormônio do paraventriculares;
crescimento (GH) ou somatotrofina  Pituitócitos → Células da neuroglia
→ Estimula outros tecidos → com função de suporte aos
Fatores de crescimento insulino- terminais axônicos;
símiles (IGF) → Crescimento e  O sangue chega à neuro-hipófise
metabolismo geral. pelas artérias hipofisárias
- Essas células são acidófilas inferiores (carótida interna);
(tumores que secretam muito GH  Artérias hipofisárias inferiores →
são chamados tumores Plexo capilar do infundíbulo
acidofilicos). (recebe a OT e ADH) → Veias
 Tireotrofos: porta-hipofisárias posteriores →
- Liberam o hormônio Circulação.
tireoestimulante (TSH) ou
tireotrofina → Controle da
tireoide;
 Gonadotrofos:
- Liberam o hormônio
folículoestimulante (FSH) e
luteinizante (LH) → Atuam nos
ovários e testículos;
 Lactotrofos:
- Liberam a prolactina → Produção
de leite;
 Corticotrofos:
- Liberam o hormônio
adenocorticotrófico (ACTH) ou
corticotrofina → Córtex da
suprarrenal → Cortisol.
Gabriela Rocha
Hipotálamo-Hipofisário

Regulação da secreção hormonal:

 Para manter a homeostasia, a


secreção de hormônios deve ser
ligada e desligada conforme a
necessidade;
 Retroalimentação ou feedback:
algum elemento volta a agir na
glândula que secretou o hormônio;
 O negativo é mais comum!

Controle da secreção pela adeno-hipófise:

 A secreção da adeno-hipófise pode


ser controlada diretamente pelo
hipotálamo, pelos cinco hormônios
liberadores e dois hormônios
inibidores;
 O que estimula o hipotálamo:
-Ele recebe sinais vindos de
diversas fontes do sistema
nervoso;
-Dor, pensamentos, olfato,
concentração de nutrientes,
eletrótilos, água, hormônios...
- O hipotálamo funciona como um
coletor de informações relativas ao
bem-estar interno do organismo.
 O feedback negativo na forma de
hormônios liberados pelas
glândulas-alvo diminui secreções
da adenohipófise;
 Esse mecanismo influencia a
secreção dos tireotrofos,
gonadotrofos e corticotrofos.
Gabriela Rocha
Hipotálamo-Hipofisário

Referencias:

GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de


Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed.,
2017. TORTORA, G. J.;

DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e


fisiologia. 12ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

COSTANZO, L.S. – Fisiologia – 6ª Edição,


Editora Elsevier, 2018.

Moore KL, Persaud TVN. Embriologia


clínica. 8a ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier;
2008

Você também pode gostar