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Inclusão Escolar: Pontos e

Contrapontos-2006
Valéria Amorim Arantes (Org.)
Maria Teresa Eglér Mantoan
Rosângela Gavioli Prieto

Profª Silmara Lopes


A diferença propõe conflito, dissenso e
imprevisibilidade. Quando se aceita e
valoriza a diferença, há que se mudar de
lado e romper com os pilares nos quais a
escola tem se formado até
agora(MANTOAN).
A igualdade abstrata não propiciou
a garantia de relações justas nas
escolas(MANTOAN).
“É preciso estar atento, pois
combinar igualdade e diferenças no
processo escolar é andar no fio da
navalha. O certo, porém, é que os
alunos jamais deverão ser
desvalorizados e inferiorizados
pelas suas diferenças, seja nas
escolas comuns, seja nas especiais”.
(MANTOAN)
Diante da democratização do
ensino, o sistema educacional,
tem vivido muitas dificuldades
para equacionar a relação
complexa, que é a de garantir
escola para todos com qualidade.
(MANTOAN)
“A inclusão escolar tem sido mal
compreendida, principalmente no seu
apelo a mudanças nas escolas comuns e
especiais”.Porém, tais mudanças são
necessárias para que as escolas possam
receber, indistintamente, todos os alunos,
oferecendo-lhes condições de prosseguir
seus estudos, sem discriminações nem
espaços segregados de educação.
(MANTOAN)
Alunos com e sem deficiência,
que foram e ainda são excluídos
das escolas comuns, devem
estar inseridos nessas escolas.
(MANTOAN)
Há, hoje, documentos e uma
ação corajosa do movimento
escolar inclusivo que estão
cumprindo o seu dever de
alertar os educadores e os pais
quanto ao direito de todos à
educação comum.(MANTOAN)
“Não corremos nenhum risco ao
propor que alunos com e sem
deficiência deixem de frequentar
ambientes educacionais que
segregam, discriminam,
diferenciam pela deficiência,
excluem, como é próprio das
escolas especiais”.(MANTOAN)
Escolas especiais e regulares
precisam sair do comodismo em
que se encontram e a inclusão,
especialmente, quando se trata
de alunos com deficiência, é o
grande mote para empreender
essa reviravolta.(MANTOAN)
Inclusão e integração escolar
Integração escolar- relacionada ao conceito de
normalização- objetiva disponibilizar padrões e
condições de vida cotidiana às pessoas com
deficiência próximos às normas e padrões da
sociedade.
Inclusão escolar- contrapõe-se ao modelo da
integração-objetiva tornar reconhecida e
valorizada a diversidade como condição humana
favorecedora de aprendizagem. A ênfase deve
recair sobre a identificação de suas possibilidades,
culminando com a construção de alternativas para
garantir condições favoráveis a sua autonomia
escolar e social.(PRIETO)
PARADIGMAS
Educação inclusiva como
compromisso ético-político,
que implica garantir a
educação como direito de
todos.(PRIETO)
Os conhecimentos sobre o ensino de
alunos com necessidades
educacionais especiais não podem
ser de domínio apenas de alguns
“especialistas”, e sim apropriados
pelo maior número possível de
profissionais da educação,
idealmente por todos(PRIETO).
Uma das competências previstas para
os professores manejarem suas classes é
considerar as diferenças individuais dos
alunos e suas implicações pedagógicas
como a condição indispensável para a
elaboração do planejamento e para a
implantação de propostas de ensino e
de avaliação de aprendizagem,
condizentes com tais características.
(PRIETO)
Pontuando e Contrapondo
As desigualdades sociais são
produzidas e decorrentes de fatores
que envolvem diretamente o
controle e a interferência humana e,
portanto, passíveis de serem
moralmente consideradas.
(MANTOAN)
Um dos princípios da inclusão escolar é a
universalização do acesso. Mas a
inclusão escolar vai além acesso à escola,
pois a conquista da educação como
direito de todos pressupõe assegurar
maior investimento financeiro nessa área,
implantar uma política de contínua
formação de professores, como
exemplos de demandas para melhoria da
sua qualidade(PRIETO).
Formação de professores
É preciso intensificar as
mudanças nos cursos de
formação para que em todas as
disciplinas se privilegie a
construção de projetos
educacionais para atender a
todos os alunos. (PRIETO)
Entre pontos e contrapontos
Cabe à escola comum ensinar a esse
aluno os conhecimentos acadêmicos e é
função do AEE propiciar a
complementação da sua formação, por
meio de conteúdos, tais como Libras,
código Braille, orientação e mobilidade,
uso de técnicas de comunicação
alternativa, e outros, que não são
conhecimentos próprios do ensino
comum(MANTOAN).
Os professores comuns encaminham
alunos com deficiência para o reforço
escolar e para a educação especial,
porque acreditam que esses
encaminhamentos servem para que
esses alunos adquiram as condições e
preencham os requisitos necessários
para estudar com os demais colegas sem
deficiência na turma do ensino regular.
(MANTOAN)
Escola regular e o AEE devem
respeitar os limites de
atuação e as funções e as
responsabilidades de seus
professores. (MANTOAN)
Para que aconteça, de fato, a
inclusão escolar, são
necessárias mudanças
profundas de concepções,
assim como, de práticas
educativas e organizações no
ensino regular.(MANTOAN E
PRIETO)
Os descompassos entre a
formação docente e suas
implicações no movimento
inclusivo escolar, não justificam
seu impedimento.(MANTOAN E
PRIETO)
Enfatizam a questão de que a
inclusão impulsiona a qualidade da
aprendizagem a todos os alunos e
que é no enfrentamento desse
processo que devemos nos atentar
às possíveis barreiras impostas
para a busca coletiva de soluções.
(MANTOAN E PRIETO)
OBRIGADA!
Profª Silmara Lopes

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