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DE MATERIAIS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇAO À DISTÂNCIA
ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO PIAUÍ - ETAPI
CAMPUS TERESINA CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
GOVERNADOR DO ESTADO
Wellington Dias
1. INTRODUÇÃO
2. AMPLITUDE DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
4. EVOLUÇÃO E MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NA ÁREA DE
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
5. PRINCIPAIS DESAFIOS DO ADMINISTRADOR DE MATERIAIS
NA EMPRESA ATUAL
6. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
7. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
8. PADRONIZAÇÃO
9. CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
1. ALMOXARIFADO
2. ARMAZENAGEM
3. UTILIZAÇÃO DE PALLETS
4. ESTRUTURAS MÉTÁLICAS PARA ARMAZENAGEM
5. ESCOLHA E MONTAGEM DO PEDIDO
6. FUNÇÕES DA ARMAZENAGEM APÓS A SEPARAÇÃO DE
PEDIDOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Índice Geral
1. INTRODUÇÃO 7
1. NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE COMPRA 7
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 14
1.0 INTRODUÇÃO 15
1.2.0 AMPLITUDE DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 15
1.2.1 CONCEITOS PRÁTICOS DE ADMINISTRAÇÃO 16
1.2.1.2 Os dez mandamentos da boa administração 16
1.2.2 As empresas e seus recursos 16
1.2.3 As empresas e a administração de materiais 16
1.2.4 O administrador de materiais 17
1.2.5 Procedimentos fundamentais de administração de materiais 17
1.2.6 AMPLITUDE DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 18
1.2.6.1 Cadastramento 18
1.2.6.2 Gestão 19
1.2.6.3 Compras 19
1.2.6.4 Recebimento 19
1.2.6.5 Almoxarifado 19
1.2.6.6 Inventário físico 19
1.3.0 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 19
ORGANOGRAMA GERENCIAL TRADICIONAL 19
SISTEMA MODERNO DE GERENCIAMENTO 20
1.4.0 EVOLUÇÃO E MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NA ÁREA DE
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 20
1.4.1 A logística e a administração de materiais 20
ORGANOGRAMA LÓGISTICO PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS 21
1.4.2 Técnicas de administração japonesas 22
1.4.3 Informática 22
1.5.0 Principais desafios do administrador de materiais na empresa atual 22
1.6.0. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 23
1.6.1 Conceito 23
1.6.2 Tipos de classificação 23
1.6.3 Classificação quanto ao tipo de demanda 23
1.6.3.1 Materiais de estoque 23
1.6.3.2 Materiais não de estoque 24
1.6.4 Classificação em materiais críticos 25
1.6.5 Classificação quanto a perecibilidade 25
1.6.6 Classificação quanto à periculosidade 26
1.6.7 Classificação quanto à possibilidade de fazer ou comprar 26
1.6.8 Classificação quanto ao tipo de estocagem 26
1.6.9 Classificação quanto à dificuldade de aquisição 26
1.6.10 Classificação quanto ao mercado fornecedor 27
1.7.0 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS 27
1.7.1 DEFINIÇÃO 27
1.7.2 OBJETIVO 27
1.7.3 CRITÉRIOS SOBRE A DESCRIÇÃO 28
1.7.4 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO 28
1.7.5 TIPOS PADRONIZADOS DE ESPECIFICAÇÃO 29
1.7.6 NORMALIZAÇÃO 30
1.7.6.1 Vantagens da normalização 30
1.7.6.2 Definição 30
1.8.0 PADRONIZAÇÃO 32
1.8.1 Definição 32
1.8.2 Objetivos da padronização 32
1.8.3 Vantagens da padronização 32
1.9.0. CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS 33
1.9.1 Conceito 33
1.9.2 Objetivo 33
1.9.3 Características da codificação 33
1.9.4 Principais sistemas de codificação 34
1.9.4.1 Sistema de Codificação Alfabético 34
1.9.4.2 Sistema de codificação numérico 34
1.9.4.3 Sistema de codificação alfanumérico 35
1.9.4.4 Sistema de Codificação Decimal Simplificado 35
1.9.4.5 Código de barras 36
NOÇÕES BÁSICAS DE COMPRAS 38
2.0 NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE COMPRA 39
2.1 Organização do Setor de compras 39
2.2 Principais atribuições do setor de compras 40
2.2.1 Cadastro de Fornecedores 40
2.2.2 Processamento 40
2.2.3 Compras Locais 41
2.2.4 Compras por Importação 41
2.2.5 Diligenciamento (follow-up) 41
2.3 Etapas do processo 41
2.4.0 Modalidades de Compra 42
2.4.1 Compra Normal 42
2.4.2 Compra em emergência 42
2.5.0. CADASTRO DE FORNECEDORES 42
2.5.1 Critérios de cadastramento 43
2.5.2 Procedimentos para cadastro 44
5.5.3 Aprovação de cadastro 46
5.5.4 Seleção de fornecedores 46
5.5.5 Avaliação de fornecedores 46
2.6.0 CONCORRÊNCIA 47
2.6.1 Modalidades de coleta de preços 47
2.6.2 Dispensa de concorrência 47
2.6.3 Condições gerais da concorrência 48
2.6.4 Etapas da concorrência 49
2.7.0. CONTRATAÇÃO 49
2.8.0 DILIGENCIAMENTO (FOLLOW-UP) 50
2.8.1 Procedimentos para diligenciamento 51
2.8.2 Modalidades de diligenciamento 51
2.8.2.1Atuação preventiva 51
2.8.2.2 Atuação curativa 52
2.8.3Procedimentos especiais 52
2.9.0. RECEBIMENTO 52
2.9.1 ENTRADA DE MATERIAIS 53
2.9.2 CONFERÊNCIA QUANTITATIVA 53
2.9.3 CONFERÊNCIA QUALITATIVA 54
2.9.3.1 Modalidades de inspeção de materiais 54
2.9.3.2 Roteiro seqüencial de inspeção 54
2.10.0 REGULARIZAÇÃO 55
2.10.1 Documentos envolvidos na regularização 55
2.10.2 Processamento 55
2.10.3 Devolução ao fornecedor 55
2.10.4 Motivos de reclamação e/ou devolução ao fornecedor 56
3.0 ALMOXARIFADO 58
3.1.1 Conceito 58
3.1.2 Objetivos 58
3.1.3 Atividades do almoxarifado 58
3.1.4 Eficiência do almoxarifado 59
3.1.5 Organização do almoxarifado 59
3.2 ARMAZENAGEM 59
3.2.1.Objetivos 59
3.2.2 Arranjo Físico (layout) 60
3.2.3. Critérios de Armazenagem 62
3.2.4 Utilização cúbica e acessibilidade 63
3.3.0.UTILIZAÇÃO DE PALLETS 65
3.3.1. Vantagens 65
3.3.2. Dificuldades 65
3.3.3. Classificação 66
3.3.3.1. Tipos 66
3.3.3.2. Seleção 66
3.3.3.3. Materiais para fabricação 66
3.4.0 Estruturas metálicas para armazenagem 67
3.4.1 Outros tipos de estrutura porta-pallet 68
3.4.1.1 Drive-in 68
3.4.1.2 Drive-trhough 69
3.4.1.3 Armazenagem dinâmica 69
3.4.1.4 Push back 69
3.4.2 Armazenagem pelo sistema flow rack 70
3.4.3 Estrutura cantilever 70
3.5.0 Localização do estoque 71
3.5.1. Estocagem em função das características do material 72
3.5.2. Métodos de Localização de estoque 72
3.5.3. Estocagem centralizada ou descentralizada 73
3.5.4. Sistema de Localização de materiais dentro do depósito 74
3.6.0. Escolha e montagem do pedido 75
3.7.0. Funções da armazenagem após a separação de pedidos 76
3.7.1 Acumulação de itens 76
3.7.2 Embalagem 76
3.7.3 Formação de cargas 77
3.7.4 Expedição 77
3.7.5 Croos-docking 78
4.0 INTRODUÇÃO À DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 40
4.1.1 Canais de distribuição 40
4.1.2. Classificação 41
4.2.0 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 41
4.2.1 Atividades do sistema de distribuição física 41
4.2.2 Natureza dos produtos a transportar 42
4.2.3 Estrutura para a distribuição 42
4.3.0 INTERFACES DA DISTRIBUIÇÃO COM OUTRAS ÁREAS
ADMINISTRATIVAS 43
4.3.1 Marketing 43
4.3.2 Produção 43
4.3.3 Logística 43
4.4.0 TRANSPORTES 43
4.4.1. O administrador de transportes 43
4.4.2 As principais funções do departamento de transporte 43
4.4.3. Tipos de frota de transporte 44
4.4.4. Seleção da modalidade de transporte 44
4.4.5. Influência da localização da empresa no transporte 44
4.4.6. Meios de transporte 44
4.5.0 Transporte ferroviário 45
4.5.1 Transporte rodoviário. 45
4.5.2 Transporte aéreo 46
4.5.3Transporte hidroviário 47
4.5.4 Transporte Dutoviário (Tubulação) 47
4.6.0 CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO 48
4.6.1 Origens dos recursos de transporte 48
4.6.2 Conceito de custo total 48
Índice de Figuras
Meta da Aula
Levar o aluno a entender o que é
a Administração de Materiais e
compreender a sua importância
para a administração das
empresas.
conceitos de Administração de
Materiais.
• Entender as principais tendências
da Administração de Materiais.
• Conhecer como se faz a
classificação, a especificação e a
codificação de materiais.
15
1.0 INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTO ESCLARECIMENTO
SOLICITAÇÃO PARA:
incluir itens no estoque e pedidos de compra
Padronização estoque e
catalogação consumo
ALMOXARIFADO RECEBIMENTO
REQUISIÇÕES Armazenagem Físico
DE MATERIAIS distribuição Contábil
INVENTÁRIO
FÍSICO
1.2.6.1 Cadastramento
Visa cadastrar os materiais necessários à manutenção e ao
desenvolvimento da empresa. Implica o reconhecimento perfeito
de sua classificação, estabelecimento de codificação e
determinação da especificação, objetivando a emissão de
19
1.2.6.2 Gestão
Visa ao gerenciamento dos estoques por meio de técnicas
que permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo
parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua
evolução.
1.2.6.3 Compras
Tem por finalidade suprir as necessidades da empresa
mediante a aquisição de materiais e/ou serviços, provenientes
das solicitações dos usuários, objetivando identificar no mercado
as melhores condições comerciais e técnicas.
1.2.6.4 Recebimento
Visa garantir o rápido desembaraço dos materiais
adquiridos pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a
quantidade estabelecida, na época certa, ao preço contratado e
na qualidade especificada nas encomendas.
1.2.6.5 Almoxarifado
Visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela
empresa, objetivando sua preservação e integridade até o
consumo final.
ÓRGÃOS
SUPERIORES
Gerenciamento
e controle de
estoques
ÓRGÃOS
SUPERIORES
Gestão
Compras
Almoxarifado
Inventário Físico
Follow-up Distribuição
Diligenciamento
1.4.3 Informática
- Internet; Intranet; Extranet.
1.6.1 Conceito
A classificação é o processo de aglutinação de materiais
por características semelhantes.
- Materiais de estoque;
- Materiais não de estoque.
A - Quanto à aplicação
A1. Materiais produtivos – são todos os materiais ligados
direta ou indiretamente ao processo de fabricação;
24
Material importado
Existência de um único fornecedor
Por problemas de obtenção Escassez no mercado
Material estratégico
De difícil fabricação ou obtenção
Material de elevado valor
Por razões econômicas Material com elevado custo de armazenagem
Material com elevado custo de transporte
Material perecível
Por problemas de armazenagem e Material de alta periculosidade
transporte Material de elevado peso
Material de grandes dimensões
Por problemas de previsão Material com utilização de difícil previsão
Material para equipamento vital da produção
Por razões de segurança Material de reposição de alto custo
1.7.1 DEFINIÇÃO
São definições de especificação:
“É a descrição das características de um material, com a
finalidade de identificá-lo e distingui-lo de seus similares”.
1.7.2 OBJETIVO
Os principais objetivos da especificação são:
- facilitar às tarefas de coleta de preços;
- facilitar a negociação empreendida pelo comprador com o
fornecedor;
- cuidados no transporte;
- identificação;
- inspeção;
- armazenagem;
- preservação dos materiais;
28
Exemplo:
Barra de aço – errado;
Aço em barra – certo;
1.7.6 NORMALIZAÇÃO
A norma é fruto do consenso, de acordo firmado entre
partes. A empresa não foge a essa regra, carece de normas,
desde as de cunho absolutamente administrativo até as normas
técnicas.
1.7.6.2 Definição
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na
NB-0, definiu norma como:
“É a classe de norma técnica que constitui um conjunto
metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer
regras para execução de cálculos, projetos, fabricação, obras,
serviços ou instalações, prescrever condições mínimas de
segurança na execução ou utilização de obras, máquinas ou
31
1.8.0 PADRONIZAÇÃO
1.8.1 Definição
É a análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio,
possibilitando, assim, redução de variedades e conseqüente
economia.
1.9.1 Conceito
È a representação por meio de um conjunto de símbolos
alfanuméricos ou simplesmente numéricos que traduzem as
características dos materiais, de maneira racional, metódica e
clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na
empresa. Nada mais é do que uma variação da classificação de
materiais.
1.9.2 Objetivo
Tem por objetivo propiciar aos envolvidos a solicitação de
materiais por seu código, em lugar do nome habitual, e possibilitar
a utilização de sistemas automatizados de controle, objetivando:
Exemplos:
SISTEMA DE CODIFICAÇÃO
ARTIGO
ALFABÉTICO NUMÉRICO ALFANUMÉRICO DECIMAL
Régua de
madeira de RM/A 670.000 RM/620 1.03.001
30cm
Régua de
madeira de RM/B 670.001 RM/621 1.03.002
50cm
Régua
plástica de RP/A 680.002 RP/720 1.04.001
30 cm
Quadro 05: Sistemas de codificação de materiais
Fonte: Trigueiro, 2001, p. 24.
1ª 2ª 3ª
Aglutinadora Individualizada Descritiva
a) Aglutinadora
É o chamado grupo chave que designa o agrupamento de
materiais. Exemplo:
1- matéria-prima
2- material secundário
3- material inflamável
4- material de higiene e limpeza
5- material de expediente
b) individualizada
Identifica cada um dos materiais que constam do primeiro
grupo.
c) Descritiva
É aquela que servirá para identificar o material codificado,
dado as características específicas. Exemplo:
05 – Material de
00 – borracha 000 – borracha p/ desenho
escritório
002 – borracha p/ lápiz
05 00 004
GRUPO CLASSE CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO
QUESTÕES E EXERCÍCIOS
1. Como a Administração de Materiais afeta e é afetada pelas
outras áreas da Administração (finanças, marketing,
produção, recursos humanos e sistemas de informação)?
Fonte: www.piada.com
NOÇÕES BÁSICAS DE
COMPRAS
Aula
Meta da Aula
capaz de:
- Reconhecer a importância da
organização de compras.
- Conhecer as principais ferramentas
de compras.
- Realizar corretamente a contratação
de fornecedores.
39
- estudo de materiais;
- análise de preços;
- investigação das fontes de fornecimento;
- vistoria dos fornecedores.
b. Aquisição:
- análise das cotações;
- entrevistas com vendedores;
- promoção de contratos, sempre que possível, em
substituição aos processos individuais;
- negociação;
- efetivação das encomendas.
Cadastro de
fornecedores
2.2.2 Processamento
Órgão responsável pelo recebimento dos documentos referentes
aos pedidos de compra e montagem dos respectivos processos.
41
.
Figura 9 - Modelo de solicitação de compra.
Fonte: Trigueiro, 2001, p. 35.
a) Critérios políticos
São definidos pela administração da empresa, tendo como
fatores: estabelecimento de prioridades para cadastramento
de empresas da região ou do Estado, prioridade nas consultas
a empresas de pequeno a médio porte etc.
b) Critérios técnicos
Envolvem as carências de abastecimento, na procura de
desenvolvimento de novas alternativas de fornecimento.
c) Critérios legais
Aplicados exclusivamente às empresas estatais, autárquicas e
do serviço público.
44
a) Desempenho comercial
São os seguintes aspectos:
- Coleta de preços: número de respostas às consultas e
obediência as condições gerais de fornecimento.
- Cumprimento das condições contratuais: condições de
pagamento, reajustes de preços, preços propostos e ética
comercial.
c) Qualidade do produto
O fornecedor é avaliado por meio da quantidade de devoluções
efetuadas.
2.6.0 CONCORRÊNCIA
Concorrência é o procedimento inicial para a aquisição de
materiais e serviços, por meio de consulta formal ao mercado,
compreendendo a expedição de consulta aos fornecedores,
abertura, análise e avaliação das propostas.
a) Preço
Os preços unitários deverão ser cotados por item e incluir
todas e quaisquer despesas e ônus. O proponente deve
indicar expressamente se o preço cotado é reajustável.
b) Alternativas
Cotações para materiais similares aos discriminados ou
alternativas de execução de serviços deverão ser
apresentadas à parte.
c) Garantia
O proponente deverá garantir o produto ou serviço contra
defeitos de fabricação, de material ou de execução, por
período mínimo adequado a cada situação.
d) Aceitação do material
A aceitação do material está condicionada à conferencia de
quantidade e de qualidade. Caso o material não seja
aprovado, os encargos de frete e seguro, de ida e volta,
correrão por conta do fornecedor.
e) Outras condições
Serão desqualificadas as propostas sem prazo de entrega,
manuscrita, sem assinatura, entregue fora do prazo
estabelecido, com preços ilegíveis ou sujeitos a qualquer tipo
de confirmação posterior a critério do proponente, por ocasião
da eventual encomenda ou da entrega, ou, ainda, que deixem
de atender a quaisquer das exigências contidas nas
instruções.
f) Informações adicionais
Algumas empresas, conforme o caso, costumam adotar a
prática de indicar preço-teto ou preço de referência:
2.7.0. CONTRATAÇÃO
A adjudicação representa a garantia mútua por meio da
celebração do contrato de compra firmado entre comprador e
vendedor. Utilizam-se os seguintes instrumentos para a
adjudicação:
- autorização de fornecimento;
- contrato de longo prazo.
50
2.8.2.1Atuação preventiva
O objetivo da atuação preventiva é evitar que ocorram atrasos na
entrega de materiais encomendados que normalmente são:
- materiais a vencer;
- carteira de encomendas por fornecedor;
- encomendas em aberto por fornecedor.
2.8.3Procedimentos especiais
Outros procedimentos, dependendo da empresa, podem vir a ser
adotados para atender a necessidades particulares:
- ativação de materiais para reformas;
- ativação de materiais para reparos;
- ativação de materiais críticos.
2.9.0. RECEBIMENTO
A atividade de recebimento intermedia as tarefas de compra e
pagamento ao fornecedor, sendo de sua responsabilidade a
conferência dos materiais destinados à empresa. São atividades
básicas do recebimento:
a. Coordenar e controlar as atividades de recebimento e
devolução de materiais;
b. Analisar a documentação recebida, verificando se a
compra está autorizada;
c. Confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no
Manifesto de Transporte com os volumes a serem
efetivamente recebidos;
d. Proceder a conferência visual, verificando condições de
embalagem quanto a possíveis avarias na carga
transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de
praxe nos respectivos documentos;
e. Proceder à conferência quantitativa e qualitativa dos
materiais recebidos;
f. Decidir pela recusa aceite ou devolução, conforme o caso;
g. Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da
liberação de pagamento ao fornecedor;
53
b) Recebimento no almoxarifado
•Está voltada para a conferência de volumes;
•Posicionamento do veículo no local exato de descarga;
•Providenciar equipamento e material de descarga
necessários.
d) Análise visual
Objetiva verificar sem a ajuda de instrumentos, o acabamento do
material para detectar defeitos.
55
e) Análise dimensional
Objetiva verificar, utilizando instrumentos de medição, as
dimensões dos materiais em análise.
• Ensaios
Os ensaios comprovam a qualidade, resistência mecânica,
balanceamento, desempenho, funcionamento etc.
a. Ensaios mecânicos: ensaios destrutivos.
b. Ensaios elétricos.
• Testes
Os testes não destrutivos visam garantir a sanidade interna do
material.
• Resultado final
É a liberação ou recusa do material analisado.
2.10.0 REGULARIZAÇÃO
Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela
confirmação da conferência qualitativa e quantitativa, por meio do
laudo de inspeção técnica e da confrontação quantidades
conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de
aceitar ou recusar e, finalmente, pelo encerramento do processo.
2.10.2 Processamento
O material liberado deverá ser processado mediante o documento
de Comunicação de Recebimento. Esse documento dará origem
as seguintes situações:
a. Liberação de pagamento ao fornecedor;
b. Liberação parcial de pagamento ao fornecedor;
c. Devolução de material ao fornecedor;
d. Reclamação de falta ao fornecedor;
e. Estrada do material no estoque.
QUESTÕES E EXERCÍCIOS
ALMOXARIFADO
Aula
capaz de:
• Conhecer o que é um almoxarifado.
• Identificar os principais critérios de
armazenamento.
• Avaliar as principais técnicas para
armazenar.
58
3.0 ALMOXARIFADO
3.1.1 Conceito
- É o local destinado à fiel guarda e conservação de
materiais, em recinto coberto ou não, adequado a sua
natureza, tendo a função de destinar espaços onde
permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu
uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição
interna condicionados à política geral de estoques da
empresa.
3.1.2 Objetivos
O principal objetivo do almoxarifado é impedir divergências de
inventário e perdas de qualquer natureza. Também são
objetivos, assegurar:
- O material adequado;
- A quantidade exata;
- O local certo;
- Normas adequadas;
- Preservação da qualidade;
- Instalações adequadas;
- Recursos de movimentação e distribuição suficientes;
- Atendimento rápido e eficiente;
- Proteger contra furtos e desperdícios.
RECEBIMENTO E
IDENTIFICAÇÃO
DECISÃO DE
VERIFICAÇÃO DA ACEITE OU
TESTES QUANTIDADE E DEVOLUÇÃO AO
QUALIDADE FORNECEDOR
ARMAZENAGEM INVENTÁRIO
SEPARAÇÃO
DAS
REQUISIÇÕES EXPEDIÇÃO DISTRIBUIÇÃO
DE MATERIAL
3.2 ARMAZENAGEM
3.2.1.Objetivos
O objetivo do armazenamento é maximizar o espaço
disponível nas três dimensões do prédio: comprimento, largura e
altura, da maneira mais eficiente possível. As instalações do
armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de
suprimentos desde o recebimento até a expedição. Assim, deve-
se observar:
a) Determinação do local, em recinto coberto ou não;
b) Definição adequada do layout;
c) Definição de uma política de preservação, com
embalagens plenamente convenientes aos materiais;
d) Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
e) Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio etc.
FASES DESCRIÇÃO
Figura 15 - layout
Fonte: Trigueiro,2001, p.25.
Objetivos do layout:
a) Assegurar a utilização máxima do espaço;
b) Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
c) Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às
despesas de equipamento, espaço, danos do material e
mão-de-obra;
d) Fazer do armazém um modelo de boa organização.
b) Corredores
- Devem facilitar o acesso às mercadorias em
estoque.
- Quanto maior a quantidade de corredores maior
será a facilidade de acesso e tanto menor o espaço
disponível para o armazenamento.
- Armazenamento com prateleiras requer um corredor
para cada duas filas de prateleiras.
- A largura dos corredores é determinada pelo
equipamento de manuseio e movimentação de
materiais.
62
c) Portas de acesso
- Deve permitir a passagem dos equipamentos de
manuseio e movimentação de materiais, tanto sua
altura como a largura devem ser devidamente
dimensionadas.
- O local de expedição ou de embarque de
mercadorias deve ser projetado para facilitar as
operações de manuseio, carga e descarga.
- O acostamento para veículos deve considerar a
quantidade diária de embarques e desembarques,
bem como o tempo de carga e descarga de
caminhões.
• Prateleiras e estruturas
- Deve considerar o peso dos materiais.
- As mercadorias leves devem permanecer na parte
superior das estruturas e as mais pesadas na parte
inferior.
- O piso deve ser resistente para suportar o peso das
mercadorias estocadas e o trânsito dos
equipamentos de movimentação.
Exemplo 01:
Supondo-se que um máximo de 90.000 caixas deva ser estocado,
sendo que 30 caixas cabem em cada pallet. É necessário um
espaço para 3.000 pallets. Se os pallets forem empilhados em
número de três, serão necessárias 1.000 posições de pallets.
a) Acessibilidade
− Significa a capacidade de alcançar os produtos desejados com
um mínimo de trabalho.
64
b) Utilização cúbica
Deve ser criado algum método para aumentar a utilização cúbica
e manter a acessibilidade.
1 1 2 3 4
1 1 2 3 4 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Exemplo 02:
Um pequeno depósito estoca cinco unidades de armazenamento
diferentes em cargas de pallets. Se os pallets são empilhados em
número e três e deve haver 100% de acessibilidade, quantas
posições de pallets são necessárias? Qual a utilização cúbica?
Unidade de armazenamento A 04 pallets
Unidade de armazenamento B 06 pallets
Unidade de armazenamento C 14 pallets
Unidade de armazenamento D 08 pallets
Unidade de armazenamento E 05 pallets
TOTAL 37 pallets
Resposta:
Unidade de Posições de
armazenamento pallets
A: 04 pallets 02
B: 06 pallets 02
C: 14 pallets 05
D: 08 pallets 03
E: 05 pallets 02
Total 14
3.3.0.UTILIZAÇÃO DE PALLETS
A paletização consiste na combinação de peças pequenas e
isoladas, com o objetivo de realizar, de uma só vez, a
movimentação de um número maior de unidades.
Figura 17 - pallet.
Fonte: Internet.
3.3.1. Vantagens
a) Melhor aproveitamento do espaço disponível para
armazenamento, utilizando-se totalmente o espaço vertical
disponível, por meio do empilhamento máximo.
b) Economia nos custos do manuseio de materiais, por meio
de redução nos custos da mão-de-obra e do respectivo
tempo normalmente necessário para as operações braçais.
c) Possibilidade de utilização de embalagens plásticas ou
amarração por meio de fitas de aço da carga unitária,
formando uma só embalagem individual;
d) Compatibilidade com todos os meios de transporte;
e) Facilita a carga, descarga e distribuição nos locais
acessíveis aos equipamentos de manuseio de materiais;
f) Permite disposição uniforme do estoque de materiais, o
que, por sua vez, concorre para reduzir a obstrução nos
corredores do armazém e pátios de descarga;
g) Os pallets podem ser manuseados por uma grande
variedade de equipamentos, como paleteiras,
empilhadeiras, transportadores, elevadores de carga e até
sistemas automáticos de armazenagem.
3.3.2. Dificuldades
a) Utilização de embalagens não padronizadas;
b) Pesos dos paletts;
66
3.3.3. Classificação
3.3.3.1. Tipos
a) Pallet de face simples:
- Com duas entradas;
- Com quatro entradas.
b) Pallet de face dupla:
- Com duas entradas;
- Com quatro entradas.
3.3.3.2. Seleção
Deve-se considerar na escolha de um pallet:
− Peso; resistência; tamanho; necessidade de manutenção;
material empregado na construção; umidade; tamanho das
entradas para os garfos; tipo de construção; tipo de carga a
ser carregada; capacidade de empilhamento; custo.
a) Pallets de madeira
Desvantagens: durabilidade, necessidade de reposição e
custo de reposição.
b) Pallets de plástico
Vantagens: resistência à umidade; resistência aos agentes
químicos; baixo peso; superfícies lisas, sem pregos, parafusos
ou grampos; baixo custo.
67
c) Pallets metálicos
Vantagens: extremamente duráveis; grande rigidez e
estabilidade.
3.4.1.1 Drive-in
Trata-se de porta-palete constituído de bloco contínuo, não
separado por corredores intermediários, por meio do qual as
empilhadeiras movimentam-se dentro da própria estrutura, para
depositar ou retirar materiais. É recomendado para grande
quantidade e pequena variedade de materiais.
Vantagens:
a) Excelente aproveitamento da área disponível, maximizando
o volume armazenado pela virtual ausência de corredores.
b) Armazenamento, na metade da área, do mesmo número
de paletes de um porta-palete convencional.
c) Quando comparado com outro sistema de alta densidade,
o investimento é relativamente baixo, proporcionando baixo
custo por lugar-palete.
d) Utilização de vários tipos de empilhadeiras, com mínimas
modificações na estrutura de proteção do operador.
69
Desvantagens:
a) Movimentação dos paletes que estão à frente para atingir
os do meio.
b) Movimentação do estoque, retirando-se por último o que
entrou primeiro, condição que limita a variedade dos
materiais selecionados para armazenamento, não se
prestando, evidentemente, a perecíveis.
3.4.1.2 Drive-trhough
A empilhadeira atravessa a estrutura, alimentando por um lado e
retirando pelo lado oposto.
a) Localização fixa.
- Atribui-se a uma unidade de armazenamento uma
localização ou localizações permanentes e nenhum
outro material é estocado ali.
Vantagens Desvantagens
Facilitam a localização de materiais. Tem uma utilização cúbica ruim, não
Possibilita armazenar e retirar itens economizam espaço.
com um mínimo de registros.
São geralmente utilizados em
pequenos depósitos, onde o
aproveitamento do espaço não é
73
Vantagens Desvantagens
Melhor utilização cúbica; ocupam Exige uma informação precisa e
pouco espaço. atualizada sobre a localização do item
e sobre a disponibilidade de espaços
de armazenamento vazios.
Quadro 09: vantagens e desvantagens da localização flutuante.
• Armazenamento de ponto-de-uso
O estoque é armazenado próximo de onde será utilizado,
principalmente na produção repetitiva e no ambiente just-in-time.
Vantagens:
− Os materiais ficam prontamente acessíveis para os
usuários;
− O manuseio do material é reduzido ou eliminado;
− Os custos de armazenamento central são reduzidos;
− O material fica acessível o tempo todo.
Desvantagens:
− É freqüentemente interrompido pela necessidade de
inspeção no recebimento e pelas atividades de
armazenagem em grandes lotes.
a) Armazenamento central
− Contem todo o estoque de todos os materiais são
estocados em um único lugar central. Sendo destinadas
depois ás seções apropriadas.
Vantagens:
− Facilidade de controle;
− Maior facilidade para manter a precisão do registro de
estoque;
− Possibilidade de utilizar armazenamento especializado;
− Redução no estoque de segurança, já que os usuários não
têm, nesse caso, necessidade de manter seu próprio
estoque de segurança.
− Melhor supervisão;
− Funcionamento mais eficiente;
74
Desvantagens:
− O armazém pode estar distante de alguns pontos de
consumo, exigindo maior tempo para o suprimento;
− É necessário um maior número de equipamentos de
movimentação e armazenagem;
− Quando há atrasos no atendimento de pedidos no
armazém, desorganização ou qualquer avaria nos
equipamentos, os usuários sofrem perdas;
− Os usuários podem ter que antecipar seus pedidos e
sempre solicitar uma quantia suplementar, prevendo faltas.
b) Armazenamento descentralizado
− São utilizados vários almoxarifados pequenos. As
condições são praticamente iguais às do item anterior,
porém as distâncias são menores.
3.7.2 Embalagem
São funções da embalagem:
− Ser um dispositivo de proteção ao produto, para o manuseio,
transporte e armazenagem.
− Facilitar e incrementar a eficiência da distribuição.
− Ser um elemento de apelo mercadológico e de incrementador
das vendas.
3.7.4 Expedição
− É a última fase do ciclo de estocagem e consiste no embarque
dos produtos para os respectivos clientes (empresas ou
consumidores).
− No planejamento das operações de expedição, é necessário
que se considere os seguintes itens:
− Quantidade total a ser expedida;
− Peso total ou volume a ser expedido;
− Número de pontos de embarque;
− Distâncias envolvidas;
− Meios de transporte;
− Datas de entrega;
− Documentação.
3.7.5 Croos-docking
São sistemas de distribuição nos quais os produtos recebidos
no depósito ou no centro de distribuição não são
armazenados, mas sim preparados para serem enviados aos
pontos de venda de destino. Esse procedimento é viabilizado
por meio da identificação dos produtos mediante a entrega
dos caminhões, de forma que os produtos ou pallets de
produtos sejam imediatamente deslocados para a doca de
embarque para então seguirem aos seus destinos finais.
QUESTÕES E EXERCÍCIOS:
1. O que diferencia um almoxarifado que segue as técnicas de
armazenagem de um depósito comum?
2. Qual é a importância da verticalização dos armazéns? Quais
são suas implicações em termos de custos?
3. O que pode ser feito para maior aproveitamento do layout de
um almoxarifado?
4. Quais são os principais motivos que limitam o uso intensivo
dos pallets pela maioria das empresas?
5. Forme grupos de debate com os seus colegas e discutam o
seguinte tema: o que pode ser feito para eliminar etapas da
armazenagem e, com isso, reduzir os tempos de estocagem,
os custos operacionais do armazém e acelerar o processo de
atendimento de pedidos?
Meta da Aula
OBJETIVOS
A distribuição física é o transporte dos materiais a partir do
produtor até o consumidor.
O transporte dos materiais está dividido em duas funções:
suprimento físico e distribuição física.
- Suprimento físico – é o transporte e o armazenamento dos
produtos que vêm dos fornecedores para a produção.
- Distribuição física – é o transporte e o armazenamento de
produtos acabados desde o final da produção até o cliente.
4.1.2. Classificação
A distribuição pode ser classificada em:
a) Distribuição interna: distribuição de matérias-primas,
componentes ou sobressalentes para manutenção,
partindo do almoxarifado ao requisitante, para
continuidade das atividades da empresa.
b) Distribuição externa: entrega dos produtos da empresa a
seus clientes e envolve o fluxo de produtos/serviços para o
consumidor final, também denominada de distribuição
física.
b) Estoque de distribuição.
Inclui todo o estoque de produtos acabados que estão em
qualquer ponto do sistema de distribuição. Em termos de
custos, é o segundo item mais importante do sistema de
distribuição, correspondendo a cerca de 25 a 30% do custo
total de distribuição.
d) Manuseio de materiais.
Corresponde ao transporte e ao armazenamento das
mercadorias dentro do centro de distribuição. O tipo de
42
e) Embalagem de proteção.
As mercadorias transportadas dentro de um centro de
distribuição precisam se embaladas, protegidas e
identificadas. Além disso, os produtos são transportados e
estocados em embalagens e devem adequar-se às
dimensões dos espaços de armazenamento e dos veículos de
transporte.
4.3.1 Marketing
A distribuição física contribui para a criação de demanda. A
entrega pontual, a disponibilidade dos produtos e o
preenchimento com precisão do pedido são importantes
ferramentas competitivas na promoção dos produtos de uma
empresa. O sistema de distribuição representa um custo e assim
sua eficiência e eficácia influenciam a capacidade da empresa de
fixar preços competitivos. Todos esses elementos afetam os
lucros da empresa.
4.3.2 Produção
O suprimento físico estabelece o fluxo de material no
processo de produção. O nível de atendimento deve ser
geralmente muito alto, porque o custo da interrupção dos
programas de produção causado pela falta de matérias-primas é
geralmente enorme.
4.3.3 Logística
Conceito de logística – atividade que coordena a
armazenagem, a movimentação e o transporte dos materiais da
empresa ao cliente. Sua maior preocupação concentra-se com o
tráfego e com o transporte interno e externo de materiais.
4.4.0 TRANSPORTES
O transporte é o setor em que o tempo torna-se mais curto entre
a colocação de uma encomenda, sua produção e seu uso, motivo
pelo qual deve ser efetuado no menor prazo possível e ao menor
custo.
.
Figura 33 - caminhão-baú, opção de transporte rodoviário de cargas.
Fonte: Internet.
4.5.3Transporte hidroviário
- Corresponde a 14% das cargas transportadas no Brasil.
- Os custos operacionais são baixos.
- São mais adequados para transportar cargas grandes e de
baixo valor para distâncias relativamente longas, onde
existem hidrovias disponíveis.
Fonte: Internet.
Exemplo:
Uma empresa geralmente envia seus produtos por via
férrea. O transporte ferroviário custa R$ 200,00 e o tempo de
trânsito é de 10 dias. Entretanto, os produtos podem ser
transportados por via aérea a um custo de R$ 1.000,00, o que
exigirá o tempo de um dia. O custo de estoque em trânsito para
determinado carregamento é de R$ 100,00 por dia. Quais são os
custos envolvidos na decisão da empresa?
QUESTÕES E EXERCÍCIOS:
1. Quais são as diferenças existentes entre a logística de
suprimentos e a logística de distribuição?
Referências Bibliográficas
Internet:
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