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LTCAT
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TRABALHO (LTCAT)
INTERESSADO:
R. de Oliveira Bessa
ÍNDICE:
3
1 – Objetivo
4
2 – Legislação Aplicável
5
3 – Definição de termos técnicos
12
4 – Dados do Empregador
12
5 – Metodologia de Avaliação
13
6 – Instrumentos utilizados
15
7 – Levantamento por ambiente
16
8 – Aposentadoria Especial
16
9 – Eliminação ou Neutralização da Insalubridade
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10 – Conclusão
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1 – OBJETIVOS:
Com o objetivo de facilitar a aplicação dos conceitos para elaboração desse laudo no que
tange às diferentes atividades existentes nos diferentes ambientes avaliados, os levantamentos e
conclusão serão realizados por ambiente/atividade que poderão conter um único cargo ou mais de um
dentro de um mesmo grupo de risco. Assim sendo, fica como responsabilidade da unidade
administrativa do órgão relacionar os servidores inseridos dentro dos ambientes e atividades
relacionados.
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2 – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
Para a concessão do benefício o segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes
nocivos (físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes), mediante formulário padrão
estabelecido pelo INSS baseado nas informações contidas em LTCAT (Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.
Art. 277 (IN 77/2015): São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a
integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS (Decreto 3.048/1999), a exposição a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou
intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos segundo
critérios quantitativos, ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição
especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação qualitativa.
• Agentes nocivos Físicos – diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor,
frio), umidade, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrasson e o
ultrassom. Observado o período do dispositivo legal.
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• Agentes nocivos Biológicos – bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e o
príons.
O rol de agentes nocivos objetos de análise no presente laudo, são aqueles constantes dos
decretos regulamentadores da legislação previdenciária especial, Anexo IV do Dec. 3.048/1999 e
posteriores alterações.
3.3 – Metodologia:
3.3 – Temporalidade:
3.4 – Tipologia:
• Atualização:
O § 3° do Art. 58 da lei n° 8213/91 com o texto dado pela Lei n° 9.528/97 determina:
“A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo
estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta lei.” (MP 1523/96 reeditada até a
MP n° 1523-13 de 23.10.97, republicado na MP n° 1596-14 de 10.11.97 e convertida na
lei n° 9528 de 10.12.97).
• Validade do LTCAT:
§
Art. 261, 4º da IN/PRES Nº 77, de 21/01/2015: São consideradas alterações no ambiente de
trabalho ou em sua organização, entre outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da NR-09, aprovadas pela
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável.
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TABELA I :
Código Descrição
7 Não tem exposição à agente nocivo
8 Tem exposição à agente nocivo
TABELA II - Códigos para Exposição a Agentes Nocivos (GFIP para o PPP) - Para os
trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora):
TABELA III - Códigos para Exposição a Agentes Nocivos (GFIP para o PPP) - Para os
trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora),
(A)– A Letras “A” do Alfabeto em maiúscula, indica o Grupo de Risco. Os grupos de riscos
existentes no mesmo ambiente serão identificados por letras do alfabeto e em maiúsculas. Ex. A,
B, C, D,...
4 – DADOS DO EMPREGADOR:
DADOS DO EMPREGADO
5- METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
6 - INSTRUMENTO UTILIZADO:
Dosímetro de ruído modelo DOS-500, marca Instruterm para cálculo da dose de exposição
ocupacional, possui capa protetora. Os resultados são armazenados em 5 eventos.
Características técnicas:
Display: Cristal Líquido de 4 dígitos
Microfone de eletreto condensado tipo II ANSI S1.25 - IEC 651
Precisão: ±1,5dB
Escala: 70 a 140dB
Freqüência de ponderação: A
Níveis de Critério: 80, 84, 85 ou 90dB
Nível Limiar: 70 a 90dB
Fator duplicativo: 3,4,5 ou 6dB
Indicação de pico: 115dB
Indicação de tempo real
Resposta: Rápida e Lenta
Função pausa durante a dosimetria
Bloqueio de teclado
Projeção do resultado para 8h - Cálculo de Lavg
Travamento do teclado
Alimentação: 4 pilhas (AAA) de 1,5V
Dimensões: 106 x 60 x 34mm
Peso: 350g
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Tal avaliação foi realizada no Ambiente de Carvoaria, situada na Empresa Maringá Ferro
Ligas (Itapeva / SP). Para constatar ambiente inadequado do colaborador deverão ser realizadas as
seguintes medições quantitativas:
8 - APOSENTADORIA ESPECIAL
A Concessão da Aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, do tempo de trabalho permanente, nem ocasional nem
intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
colaborador. O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais a saúde ou a
integridade física, pelo período equivalente ao exigido para concessão do benefício.
10 - CONCLUSÃO
Diante do exposto, das condições analisadas de trabalho e das medições que foram realizadas
durante a jornada de trabalho do colaborador, em tal ambiente há a necessidade das medições
quantitativas descritas abaixo:
- Medição de poeira
- Medição de Calor
- Medição de Ruído
Para efeitos de verificar a situação do ambiente e adequá-los como insalubres, devendo assim
o colaborador receber o adicional.
Diante das medições realizadas, durante a jornada de trabalho do colaborador, não se
verificou níveis acima do Limite de Tolerância (LT) referente a ruído, salvo em momentos isolados,
decorrentes de Máquinas que passam próximos e gerador de energia, porém este encontra-se afastado
do local de trabalho.
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PAULO HENRIQUE NUNES MONIS
ENGENHEIRO INDUSTRIAL
ENGENHEIRO SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA / SP: 5069962190