Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VERSÃO ATUALIZADA
SETEMBRO 2019
DEFINIÇÃO
// ELEMENTOS CONSTITUINTES
Consistem em sistemas de transmissão de
informação por voz que têm como objectivo Os Sistemas de Evacuação por Voz são constituídos pelos seguintes elementos:
principal alertar, de forma inequívoca e • Entradas: constituídas essencialmente por microfones de emergência e consolas de
no menor espaço de tempo possível, os
chamada (para a transmissão de mensagens de emergência em tempo real) e leitores de
ocupantes de um determinado edifício ou
recinto para uma situação de emergência,
mensagens pré-gravadas.
de modo a permitir uma evacuação ordeira As Unidades de Controlo e Sinalização dos Sistemas Automáticos de Detecção de Incêndios
e segura. também são consideradas entradas deste tipo de sistemas. Estas unidades sinalizam a
Nota: Os Sistemas de Alarme por Voz podem ocorrência de emergências ao sistema de som e aos operadores, e se nada for reconhecido
ser utilizados em situações de emergência ou atuado pelos operadores, deverá ser desencadeado um processo automático de aviso de
distintas de uma situação de incêndio, como emergência e/ou evacuação, através da transmissão de mensagens automáticas pré-gravadas.
por exemplo para o alerta de ameaças
de bomba, podendo ainda ser utilizados • Unidade de Controlo de Evacuação por Voz: constitui o “núcleo” do sistema, efetuando
adicionalmente para a transmissão de a distribuição da informação pelas várias zonas do espaço a proteger. Este equipamento
chamadas comerciais ou chamadas de integra a amplificação e a gestão das mensagens (gravadas ou em tempo-real) que podem ser
pessoas, ou como meio de transmissão de reproduzidas pelo Sistema de Evacuação por Voz. Este equipamento é ainda constituído por
música ambiente. vários indicadores, que sinalizam visual e acusticamente as várias condições do sistema, e
por controlos manuais. O acesso ao manuseamento da Unidade de Controlo de Evacuação
por Voz deve ser condicionado através de níveis de acesso: Nível 1 – Visualização; Nível 2
– Operação; Nível 3 – Programação; Nível 4 - Manutenção;
• Altifalantes: estes dispositivos estão ligados à Unidade de Controlo de Evacuação
por Voz e são responsáveis pela transmissão das mensagens;
• Fonte de Alimentação: garante o funcionamento ininterrupto do sistema.
// APLICAÇÃO
Os Sistemas de Evacuação por Voz são utilizados para alerta e orientação do público em
situações de emergência confirmada.
Estes sistemas podem ainda ser utilizados para a transmissão de chamadas, e avisos ao
público, informações diversas, ou como meio de transmissão de música ambiente.
Em zonas nas quais a informação sonora possa não ser audível ou perceptível, por exemplo
com ruído de fundo excessivo, ou existam ocupantes com dificuldades auditivas, ou em
locais que obriguem a utilização de protecção auricular, deve ser usada sinalização óptica
e/ou táctil como complemento da sinalização sonora. (ver EN54-14).
Os sistemas de som de modo a que possam ser audíveis têm que ser capazes de reproduzir
as mensagens de emergência com uma pressão sonora mínima absoluta de 65dBA, sendo
que, caso a caso a avaliar, a pressão sonora deve no mínimo ser superior ao ruido ambiente
previsto em pelo menos em 6dB.
As FICHAS TÉCNICAS APSEI estão sujeitas a um processo
Em qualquer circunstância os sistema de som de emergência devem ter uma inteligibilidade
de atualização contínua, dependente das alterações legais,
mínima de 0,50 STI-PA (Speech Transmission Index – Public Address). Em casos excepcionais normativas e técnicas que estejam relacionadas com o seu
de acústica desfavorável e só se aceite pelo proprietário pode ser admitida uma inteligibilidade conteúdo. Certifique-se sempre, antes de aplicar a informa-
mínima de 0,45. ção contida nesta Ficha Técnica, de que está na posse da sua
última versão.
Todos os sistemas de som permitem a avaliação do nível sonoro e inteligibilidade, quer em
caso de projeto por estudos electroacústicos prospectivos, quer em instalações existentes OBTENHA TODAS AS FICHAS TÉCNICAS
pela medição e avaliação in situ. APSEI ATUALIZADAS EM
WWW.APSEI.ORG.PT
2 / 2