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(Parte III)
Escrito por Dilyana Gaytandzhieva
Continuando nossa série sobre as pesquisas do Pentágono no âmbito das armas biológicas, abordamos
hoje os testes humanos com antraz na Geórgia, levando a um surto da doença no país, bem como os
testes com tularemia e febre hemorrágica.
Mais importante e interessante para nós nesse momento, são as informações que esse dossiê contêm
sobre as pesquisas com morcegos e com doenças e vírus supostamente transmissíveis por morcegos. O
dossiê aborda, especialmente, o MERS e o SARS, dois tipos de coronavírus que causaram epidemias
mortais nos últimos anos.
Esse dossiê estabelece como fato incontornável e irrevogável: o Pentágono tem estudado o potencial
dos coronavírus como armas biológicas há anos.
• Em 2013, a OTAN
começou a testar uma nova vacina contra o antraz em cidadãos da Geórgia
•
•
Em 2016 foram coletadas mais 21.590 carrapatos para banco de dados de DNA para
futuros estudos no Centro Lugar sob o projeto do Pentágono “Avaliando a
Soroprevalência e a Diversidade Genética do Vírus da Febre Hemorrágica da Crimeia-
Congo (CCHFV) e dos Hantavírus na Geórgia”.
Sintomas do CCHF
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morcegos foram eutanasiados no Centro Lugar para fins de pesquisa em 2014
•
Os morcegos têm sido responsabilizados pelo surto mortal de Ebola na África (2014-
2016). Entretanto, nenhuma evidência conclusiva de como exatamente o vírus “pulou”
para os humanos foi fornecida, o que levanta suspeitas de infecção intencional e não
natural.
• 3 a 4 de cada 10
pacientes infectados com MERS morreu (Fonte: OMS)
O MERS-CoV é um dos vírus que foram desenvolvidos pelos EUA e estudados pelo
Pentágono, assim como o Influenza e o SARS. A confirmação desta prática foi a
proibição temporária ao financiamento governamental dessas pesquisas de “uso duplo”
por Obama em 2014. A proibição foi levantada em 2017 e as experiências continuaram.
As experiências de Patógenos Pandêmicos Potenciais Aprimorados (PPPs) são legais
nos EUA. Tais experiências visam aumentar a transmissibilidade e/ou virulência de
patógenos.
• Fonte: Relatório do
Exército Americano de 1981