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Infectologia
Área do conhecimento médico que estuda
as enfermidades causadas por microrganismos,
sejam eles bactérias, vírus, protozoários,
fungos, helmintos, assim como animais
peçonhentos e prions.
O infectologista atua na prevenção 1ária
(imunização, educação em saúde etc)
tratamento e prevenção 2ária (prevenção da
incapacidade causada por estas doenças)
Trata-se de uma especialidade que interage
com os diversos ramos de atividade médica
(cirurgia, ortopedia, pediatria etc)
Áreas da Infectologia
• DST
• Infectologia Pediátrica
• Controle de Infecção Hospitalar
• Medicina Tropical
• Imunizações
• Medicina do Viajante
• etc
As Epidemias na História
Wikimedia Commons
As Principais Epidemias
E. Jenner, variolização – DEA Picture Library Paramentação para tratar peste – Getty Images
As Condições Adequadas para as Epidemias
La danse macabre
No Brasil não foi diferente…
Aglomerados populacionais
Proximidade com animais Gripe Espanhola
Nacional Museum of Health and Medicine
Preconceitos
Hipocrisias
Falsos tratamentos
Promessas vazias
Oportunismos
Mobilidade populacional
incubator.rockefeller.edu
Dx em Infectologia
Os exames laboratoriais são
recursos fundamentais para
complementar o raciocínio clínico,
levando ao esclarecimento
diagnóstico.
O conhecimento atualizado e a
prática médica alavancam o
raciocínio clínico, enquanto o
intercâmbio clínico-laboratorial o
aperfeiçoa.
1º passo: identificação da amostra
• Data e hora da coleta
• Tipo de amostra
• Exames solicitados
• Dados clínicos
Princípios básicos:
• Procurar coletar amostras antes de iniciar
o uso de antimicrobianos
• Usar técnicas assépticas
• Procurar processar as amostras o mais
brevemente possível
• Notificar ao laboratório a necessidade de
testes especiais diante de suspeitas
clínicas não-usuais
• Considerar todas as amostras como de
alta contagiosidade
O diagnóstico microbiológico
requer sinais e sintomas
clínicos da doença, associados
à identificação do agente
etiológico
Métodos de identificação dos
agentes etiológicos:
• Visualização do agente etiológico a partir de
material corado, obtido do local da infecção
(escarro, LCR, biópsia de linfonodo etc)
• Cultura de material obtido do local da infecção
ou sangue
• Detecção de ácidos nucleicos ou antígenos
(PCR, látex etc)
• Detecção de resposta imune (anticorpos)
contra o agente em investigação (testes
sorológicos)
Colorações - GRAM
• É utilizado para visualizar bactérias em material
obtido do local da infecção (líquor, escarro,
secreção purulenta etc)
• Trata-se de um método de baixo custo, que
permite indicar a característica morfotintorial do
microrganismo, sugerindo as prováveis
bactérias envolvidas no caso.
• As bactérias são classificadas em gram-
negativas e gram-positivas
ESTRUTURA DA BACTÉRIA
Staphylococcus aureus
Streptococcus pyogenes
Neisseria meningitidis
Colorações
Ziehl-Neelsen
• Pesquisa a presença de bacilos álcool-
ácido resistentes (BAAR)
• É especialmente útil na identificação do
Mycobacterium tuberculosis
Outras colorações
• Giemsa
• Nitrato de prata
• Hematoxilina férrica
• Tinta da china
Culturas
• Semeia-se material obtido do local da infecção
em meio próprio de cultura. Após alguns dias
ocorre o crescimento do agente etiológico. O
mesmo será identificado e sua sensibilidade
antibiótica será testada (antibiograma)
• Este método é muito utilizado na identificação
de bactérias aeróbias e fungos. Seu uso é
limitado para a identificação de bactérias
anaeróbias e vírus
Detecção de antígenos
• Imunofluorescência
• Aglutinação pelo latex (Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae,
Neisseria meningitidis, Cryptococcus
neoformans etc)
• etc
Detecção de ácidos nucleicos
(métodos moleculares)
Monkeypox
Varíola Símia
MPXV
Diagnóstico: PCR para identificação do
material genético viral
Imunização de Adultos
IMUNIZAÇÃO - Histórico
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
PORTO, A. e PONTE, C. F.: ”Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”, Histórias, Ciências, Saúde -
Manguinhos, vol. 10: 725-42, 2003. ’
PORTO, A. e PONTE, C. F.: ‘”Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”, Histórias,
Ciências, Saúde - Manguinhos, vol. 10: 725-42, 2003. ’
PORTO, A. e PONTE, C. F.: ‘”Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”, Histórias,
Ciências, Saúde - Manguinhos, vol. 10: 725-42, 2003. ’
PORTO, A. e PONTE, C. F.: ”Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”, Histórias,
Ciências, Saúde - Manguinhos, vol. 10: 725-42, 2003. ’
PORTO, A. e PONTE, C. F.: ”Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”, Histórias, Ciências,
Saúde - Manguinhos, vol. 10: 725-42, 2003. ’
IMUNIZAÇÃO
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
IMUNIZAÇÃO
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
COMPONENTES DA VACINA
1. Componentes imunogênicos
2. Suspensão: água destilada ou solução salina.
Eventualmente componentes proteicos do meio de
produção da vacina
3. Preservativos, estabilizadores e antibióticos
4. Adjuvantes: aumentar imunogenicidade. Exemplo:
Sal de alumínio
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
VACINAS VIVAS ATENUADAS
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
VACINAS – MICRORGANISMOS INATIVADOS,
FRAÇÕES e TOXÓIDES
Kroger AT. Immunization in Mandell. Principles and practices of infectious diseases, 2014
FASES DE PRODUÇÃO DE VACINA
• Pré-Clínica
• Fase I (ensaios de segurança): Pequeno número de
pessoas. Avaliar segurança e confirmar estímulo imune.
• Fase II (expandida): Centenas de pessoas, podendo ser
divididos em grupos. Aprofunda dados de segurança e
eficácia.
• Fase III (ensaios de eficácia): Vacina X placebo.
Milhares de pessoas. Avalia eficácia e EA raros.
• Aprovada (fase IV): vacina registrada continua sendo
avaliada (segurança e eficácia)
• Fases combinadas: para acelerar o desenvolvimento,
p.ex. I/II
sbim.org.br
VACINAÇÃO ADULTO: 20-59 ANOS
SBIM
VACINA ESQUEMA COMETÁRIOS
Tríplice Viral Protegido aquele que tenha recebido • Uso em
(sarampo, duas doses imunocomprometido
rubéola e deve ser avaliado
caxumba) individualmente
• Pode ser aplicada no
puerpério e
amamentação
Hepatite A, B • HAV: 2 doses: 0 – 6 meses Imunocomprometido:
ou A e B • HBV: 3 doses: 0 – 1 – 6 meses HBV 4 doses (0 – 1 – 2
• HAV e HBV: 0 – 1 – 6 meses – 6 meses) com volume
vacinal dobrado
HPV • Três doses: 0 - 1 a 2 - 6 meses. Indivíduos mesmo que
• Duas vacinas estão disponíveis no previamente infectados
Brasil: HPV4: meninas e mulheres de podem ser beneficiados
9 a 45 anos de idade e meninos e com a vacinação.
homens de 9 a 26 anos; e HPV2, para
meninas e mulheres a partir dos 9
anos de idade.
VACINAÇÃO ADULTO: 20-59 ANOS
SBIM