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Número
de 50 milhões ~50 milhões >33 milhões 152.000-575.400* > 6 milhões
mortos
1520 1918 1981 2009 2022
Variola Influenza HIV Influenza A SARS-CoV2
Orthopoxvírus Gripe espanhola aids Gripe suína COVID-19
Vacinação contra a
poliomeielite = uma grande
Fonte: Microscopia Eletrônica de transmissão conquista da saúde pública
dos Poliovírus. "Polioviruses" by GrahamColm -
Own work. Licensed under CC BY-SA 3.0 via no início da década de 1990.
Wikimedia Commons
Produção vacinas contra a
poliomielite
(foto: Freepik/Reprodução)
FIOCRUZ, 2022
Projeto Educação
Fonte Imagem: Prefeitura Mario Campos
COMO IDENTIFICAR,
DIAGNOSTICAR, TRATAR,
PREVINIR vírus patogênicos?
Relação
✔Causam sempre doenças? vírus+
✔Como Tratar? hospedeiro+
✔ como Previnir? ambiente
Dados Clínicos +
✔Como identificar ou diagnosticar? Laboratoriais +
Epidemiológicos
COMO OS VÍRUS SÃO?
CARACTERÍSTICAS GERAIS
DOS VÍRUS
DEFINIÇÃO
microscópicos, intracelulares
obrigatórios
BACTERIA
por MICROSCOPIA
ELETRÔNICA
✔ Ecosaédrico*
✔ Helicoidal
✔ complexo
Componentes do virion
• Componentes do virion:
• Capsídeo (subunidades protéicas chamadas
capsômeros);
• Envelope (lipídeos, proteínas e carboidratos)
• Internamente: ácido nucleico (DNA ou RNA)
IDENTIDADE DOS VÍRUS
Proteínas
Ácido nucléico
Lipídeo
Modelo: vírus CMV
Citomegalovírus=>
herpesvírus (HHV-5)
propriedade do
envelope viral
MICROSCOPIA
ENVELOPE
ELETRÔNICA
CAPSIDEO+ENVELOPE
ENVELOPE
CAPSIDEO+ENVELOPE
VÍRUS ENVELOPADOS OU NÃO
Exemplos:
✔ Herpesvirus =DNA
✔ Hepatite B (VHB)=DNA
✔ Varíola =DNA
✔ HIV =RNA
✔ SARS-CoV2 =RNA
✔ Rubéola, caxumba, sarampo=RNA
✔ Influenza vírus=RNA
✔ Poxvírus (Variola, Monkeypox)=DNA
✔ Vírus dengue, zika, Chikungunya = RNA *Envelope adquirido das
membranas celulares
NÃO ENVELOPADOS –
VÍRUS NU
Exemplos:
✔ Adenovirus = DNA
✔ HPV = DNA
✔ Norovirus, Rotavirus=RNA
✔ Rhinovírus = RNA
✔ Poliovírus = RNA
CAPSÍDEO E ENVELOPE VIRAL E O GRAU
DE PROPAÇÃO DO VIRUS EM AMBIENTES
• Vírus envelopados
✔ são adaptados a ambientes úmidos; pouco resistente à
amobientes secos.
✔ Vírus envelopadas são inativados mais facilmente do
que os vírus não envelopados.
✔ Esse tipo de vírus é mais sensível a desinfetantes e fatores
físicos e químicos, pois, a ação desses agentes remove o
envelope, assim como desnatura os ácidos nucléicos,
inativando o virus,
✔ sensíveis a sabões, detergentes e solvents, álcool.
vírus não-envelopados
com grande potencial
de transmissão
Ligantes virais
(glicoproteínas= espículas)
gp120/gp41
COMO UMA MUTACÃO/VARIAÇÃO EM
UM CO-RECEPTOR CELULAR PODE
RESTRINGIR CONTRA A ENTRADA DE UM
VÍRUS NA CÉLULA? = SUSCEPTIBILIDADE
DO HOSPEDEIRO
indivíduo com
mutação CCR5
delta 32 não produz
CCR5
SARS-
CoV-2
(A) A entrada do HSV-1 nas células hospedeiras ocorre por fusão da membrana
e requer 4 proteínas virais e um receptor celular. (B) O modelo atual propõe que
ao se ligar ao receptor, gD muda sua conformação, que sinaliza para gH/gL,
que ativa gB, o fusogênio da membrana.
INTERAÇÃO COM A CÉLULA ALVO:
Interação de ligantes da superfície do vírus e
receptores celulares, fusão entre o envelope viral e
a membrana celular.
EXPOSIÇÃO DE GLICOPROTEÍNAS
VIRAIS NA SUPERFÍCIE CELULAR
A)
M.B
M.B
B)
Linfócitos de
Linfócitos
memória
efetores
SISTEMA IMUNE DO HOSPEDEIRO
ATIVADO PELOS ANTÍGENOS VIRAIS
CAA
Marcador imunológico de
infecções crônicas ou
pregressas
Não há infecção
Célula humana
Atividade funcional de
anticorpos medido in vitro –
neutralização do vírus pelos
anticorpos
Destruíção da célula infectada
por vírus
Exemplo de RESPOSTA
IMUNE INATA E RESPOSTA
IMUNE ADQUIRIDA anti-viral
Linfócito T CD8+
Citocinas
Célula infectada
SE O VÍRUS TIVER ÊXITO NA INFECÇÃO DAS
CÉLULAS - ESCAPE DO SISTEMA IMUNE DO
HOSPEDEIRO:
Gerará cópias de si mesmo com a maquinária celular –
replicação/multiplicação viral
ENTRADA E SAÍDA DO
VÍRUS DA CELULA
Entrada saída
• Adsorção
• Penetração
• Desnudamento
• Replicação
• montagem
• Liberação
FASES DA REPLICAÇÃO VIRAL
✔ Lise
✔ endocitose
✔ núcleo
✔ citoplasma
FASES PARA REPLICAÇÃO
VIRAL E PRODUÇÃO DE VIRIONS
1. Variação antigênica
2. Latência
3. Camuflagem ou mimetismo de moléculas do sistema
imune
4. microRNA virias controlam a expressão de genes do
hospedeiro para evitar à apoptose
5. Imunortalização de células (bloqueio do controle de
divisão célular) levando à tumorigenese.
6. Supressão da resposta imune do hospedeiro
Variação antigênica
Mutações na sequência de nucleotídeos que levam a troca de
aminoácidos e mudança na conformação da proteína =>
anticorpos do hospedeiro perdem parte da capacidade da
neutralização específica
Variação antigênica em HA e NA
=> estratégia viral de vencer a
neutralização dos anticorpos
Portanto: a formulação de
algumas vacinas, especialmente
contra vírus de RNA, devem ser
anualmente atualizadas.
Ex: vacina da Influenza.
Modelo: vírus
Influenza A, B
ALGUMAS VARIAÇÕES GENÉTICAS OBSERVADAS
NAS SEQUENCIAS DE NUCLEOTÍDEOS
TAXA DE ERRO DA TRANSCRIPTASE
REVERSA E A PRODUÇÃO DE VARIANTES
VIRAIS
Exemplo: retrovírus HIV
·
TAXA DE ERRO DA DNA POLIMERASE É BAIXA =>
VARIABILIDADE MENOR = CONSERVAÇÃO DO GENOMA DE
DNA OU SEUS TRECHOS.
• As enzimas DNA-polimerases da célula eucariota podem replicar genomas
pequenos ou médios (papilomavírus, poliomavírus), enquanto os genomas
grandes geralmente codificam as suas próprias polimerases (adenovírus,
herpesvírus, poxvírus).
DNA-polimerases
Exemplo: herpesvírus
ds ss ds ss ss RNA =>
DNAc
DNA=>RNA
=>DNA
• I: Vírus dsDNA: vírus DNA cadeia dupla Adenovirus, Herpesvirus (tem sua própria DNA
polimerase), Poxvirus (varíola, monkeypox), Poliomavirus e papilomavirus= usa a DNA polimerase do
hospedeiro)
• II: Vírus ssDNA: vírus DNA cadeia simples (Parvovirus, Torquenovirus= usam DNA polimerase da célula
hospedeiro
• III: Vírus dsRNA: vírus RNA cadeia dupla Reovirus = Rotavirus
• IV: Vírus (+)ssRNA: vírus RNA cadeia simples positivo (e.g. Picornavirus (EV, Rinovirus), Togavirus
(sarampo
• V: Vírus (-)ssRNA: vírus RNA cadeia simples negativo (e.g. Orthomyxovirus (Influeza virus), poxvirus
• VI: Vírus ssRNA-RT: vírus RNA cadeia simples com DNA intermediário (e.g. Retrovirus: HIV, HTLV)
• VII: Vírus dsDNA-RT: vírus DNA cadeia dupla com RNA intermediário (e.g. Hepadnavirus: Hepatite B vírus)
ESTRATÉGIA COMUM ENTRE OS VÍRUS
RNAm viral
3. arbovírus transmitidos
por PICADA DE INSETOS
Via sexual
via respiratória/saliva
ou perdigotos
mercado de
animais vivos
Diagnóstico clínico +
laboratorial + epidemiológico
Diagnóstico clínico
Doença clássica
Doença clínica
Doença clínica
Doença clássica
Doença subclínica
Escape
O “iceberg” da febre
amarela
Diagnóstico laboratorial
Figura 1. Filtros de membrana podem ser usados para remover células ou vírus de uma solução. (a) Esta
micrografia eletrônica de varredura mostra células bacterianas em forma de bastonete capturadas na
superfície de um filtro de membrana. Observe as diferenças no tamanho comparativo dos poros da
membrana e das bactérias. Os vírus passarão por este filtro. (b) O tamanho dos poros no filtro determina o
que é capturado na superfície do filtro (animal [vermelho] e bactérias [azul]) e removido do líquido que
passa. Observe que os vírus (verde) passam pelo filtro mais fino. (crédito a: adaptado do trabalho do
Departamento de Energia dos EUA). https://www.coursehero.com/study-guides/microbiology/isolation-
culture-and-identification-of-viruses/
Isolamento em cultura
Sincício
Preparo de
lâmina/
coloração
Kit diagnostico =
anticorpos
monoclonais anti-
Adeno + FITC*
Células do epitélio respiratório
coletadas em lavado nasal:
positivas (céulas verde);
negativas (céulas vermelhas) =>
microscópio de fluorescência.
TESTE QUE PESQUISAM ANTÍGENOS
VIRAIS (testes diretos)
SORO
Anticorpo IgM no
soro
marcador indireto de
infecção aguda
A B
Fonte: https://www.cdc.gov/polio/what-is-polio/lab-
testing/diagnostic.html
Estudos soroepidemiológios
Ac
Bactérias que vivem em extremos de temperatura: fonte da enzima dos testes de PCR
Pesquisa do material
genético viral
PCR em tempo real – pesquisa de pesquisa de um
trecho de ácidos nucléicos do vírus
Faltou
uma luva
Enterovírus
Rotavírus
norovírus
Do PCR em laboratório ao PCR
um “sache”
Pelo menos duas ou três salas: extração de
DNA/RNA; preparo dos reagentes e pré´- PCR;
sala de pós PCR.
CHIN-YIH OU et al.,
1992
NOROVIRUS
CORONAVIRUS
MONITORAMENTO DA
VARIABILIDADE GLOBAL DE
UM VÍRUS
• rede de monitoramento de vírus, que causam surtos:
Exemplo: calcinet , noronet
• compartilhamento de dados virológicas, moleculares
e epidemiológicos do Norovírus
• Norovirus Typing Tool version 2.0 - disponível na
net/geneBank.
MONITORAMENTO DA
VAROIABILIDADE GLOBAL
DE UM VÍRUS
• rede de monitoramento de vírus, que causam surtos:
calcinet , noronet
• compartilhamento de dados virológicas, moleculares
e epidemiológicos do Norovírus.
• classifica os genótipos virais a partir de sequencias
de nucleotídeos depositados no site em 5 segundos.
GII.2
VIGILÂNCIA GENÔMICA
• Ferramenta essencial
vigilancia genônica do
SARS-CoV-2 no Brazil -
pandemia COVID-19
• Exemplo ferramenta:
Genov (padrocínio
DASA)
Fonte: https://dasa.com.br/genov/dados/variante-omicron-tem-
predominancia-total-no-brasil-e-surgimento-de-novos-recombinantes-
acende-alerta
Necessidade de testes acessíveis
para o controle sanitário do vírus
Prevenção
Programas de educação
sanitária desde as crianças,
famílias e profissionais
Programas de educação Sanitária
institucionais em diferentes setores
PREVENÇÃO E
CONTROLE
• Limpar superfícies com
hipoclorito 2%
• NoV persiste em fômites
(superfícies secas) por 8
horas a 7 dias.
Conhecendo o vírus e fazendo
vacinas
POLIOMIELITE
POLIOVÍRUS SELVAGEM (PVS) SOROTIPO 2 FOI
DECLARADO ERRADICADO EM 2015
EM 1994, O BRASIL GANHOU CERTIFICADO DE
Imagem CDC ERRADICAÇÃO
• 1950 -1960
Sequelas motoras
Crianças em Pulmão de aço
Ag L1
98%
eficácia
da vacina
HPV vírus
HPV não envelopado
tozetto@usp.br