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11/03/2020

Revisão FeSaúde Niterói


Banca COSEAC – Enfermagem
12/03, às 20h (YouTube)
Professores Rebeca Rocha, Fernanda Coelho, Bruno Luna e
Polyanne Aparecida

Revisão de Enfermagem
UFF/COSEAC/2020

Professora Rebeca Rocha

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Febre Amarela

1 Doença infecciosa febril aguda;


2 Não contagiosa, imunoprevenível;
3 Curta duração (max. 12 d.);

4 ↑ morbidade e letalidade;

5 Arbovírus → família Flaviviridae, gênero Flavivirus

Fonte: BRASIL, 2018.

Febre Amarela

Manifestações clínicas e laboratoriais comuns da febre amarela:

Alterações
Formas Sinais e sintomas
laboratoriais
Plaquetopenia; elevação
moderada de
Febre, cefaleia, mialgia,
transaminases;
Leve / moderada náuseas, icterícia ausente
bilirrubinas normais ou
ou leve
discretamente elevadas
(predomínio de direta);
Fonte: BRASIL, 2018.

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Febre Amarela

Alterações
Formas Sinais e sintomas
laboratoriais
Todos os anteriores,
icterícia intensa, Plaquetopenia intensa;
manifestações aumento de creatinina;
Grave
hemorrágicas, oligúria, elevação importante de
diminuição de transaminases;
consciência
Todos os sintomas Todos os anteriores
Maligna clássicos da forma grave Coagulação intravascular
intensificados disseminada.
Fonte: BRASIL, 2018.

Fonte: BRASIL, 2018.

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Sinais de alerta para formas graves

icterícia hemorragias vômitos constantes oligúria

colúria – urina diminuição do nível dor abdominal


“cor de coca-cola” de consciência intensa

hematócrito em elevação
creatinina coagulograma alterado (ex.:
(20% acima do valor basal
elevada tempo de coagulação >20 min)
prévio ou valor de referência)
transminases acima de 10 vezes o valor de
referência (TGO é geralmente mais elevada que
TGP, diferentemente da hepatite aguda). Fonte: BRASIL, 2018.

Quadro Clínico
Insuficiência hepática e renal → em geral
apresentação bifásica.

Período inicial prodrômico (infecção) e um


toxêmico → surge após uma aparente remissão.

Muitos casos, evolui para óbito em


aproximadamente uma semana.
Fonte: BRASIL, 2018.

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Tratamento
1 O tratamento é apenas sintomático;
2 Tratamento de apoio → iniciado em caso de suspeita clínica → exames
diagnósticos que demoram em média até uma semana

3 Tratamento apenas sintomático → paciente que hospitalizado deve


permanecer em repouso, com reposição de líquidos.
4 Pacientes que apresentam quadros clínicos clássicos e/ou fulminantes
→ atendimento em Unidade de Terapia Intensiva.

1. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Quanto à febre amarela, é correto


afirmar:
a) a transmissão ocorre pela picada de mosquitos contaminados; porém,
outras formas mais raras de transmissão já foram relatadas e incluem
transfusão sanguínea, transplante de órgãos e aleitamento materno.
(b) a vacina contra a febre amarela – VFA é feita a partir do vírus vivo
atenuado e deve ser aplicada na quantidade de 1 mL por via intramuscular.
c) a forma leve da doença caracteriza-se por febre aguda de início abrupto,
frequentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor
nos olhos, dor de cabeça, mialgia, exantema maculopapular e linfoadenopatia.

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1. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
d) o sucesso do tratamento, com consequente redução da letalidade
associada à febre amarela, está diretamente relacionado à precocidade de sua
introdução e à especificidade do antimicrobiano prescrito.
e) não existe tratamento específico, ele é apenas sintomático. Nas formas
graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI),
com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito.

Sarampo

Doença viral, infecciosa aguda, extremamente contagiosa.


Conceito Causada pelo RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus,
família Paramyxoviridae.

Mecanismo de Ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas


transmissão expelidas ao tossir, espirrar, falar ou Respirar;

Período de Pode variar entre 7 e 21 dias, desde a data da exposição até


incubação o aparecimento do exantema
Fonte: BRASIL, 2019.

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Manifestações Clínicas

Febre alta exantema maculopapular tosse seca


> 38,5 °C morbiliforme (inicialmente),

manchas de Koplik (pequenos


conjuntivite
coriza pontos brancos amarelados na
não purulenta
mucosa bucal

Fonte: BRASIL, 2019.

2. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Sinais de Koplik, caracterizados


pela presença de pequenos pontos brancos (máculas), com halo eritematoso
difuso, na mucosa bucal, antecedendo ao exantema, é um sinal
patognomônico de:
a) rubéola.
b) doença de Wilson.
c) zika.
d) sarampo.
e) caxumba.

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Tuberculose (TB)
doença infecciosa e contagiosa, causada pelo
Conceito
Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch (BK);

Mecanismo de inalação de aerossóis, salvo em raríssimas exceções (TB


transmissão congênita); até baciloscopia negativa;

Sintomas da tosse persistente seca ou produtiva por 3 semanas ou mais,


TB pulmonar febre vespertina, emagrecimento, sudorese noturna;

identificar sintomáticos respiratórios, com


Busca ativa
2 baciloscopias*.
*Nos locais onde há equipamento de TRM-TB, é necessária apenas 1 amostra de escarro no momento da
identificação do sintomático respiratório (BRASIL, 2018).

Definição Diagnóstica da TB
Atualmente, o caso de tuberculose pode ser confirmado pelos
critérios a seguir (BRASIL, 2017):
Critério laboratorial
Todo caso que, independentemente da forma clínica, apresenta pelo menos uma
amostra positiva de baciloscopia ou de cultura ou de teste rápido molecular (TRM)
para tuberculose.

Critério clínico
Todo caso suspeito que não atendeu ao critério de confirmação laboratorial, mas
apresentou resultados de exames de imagem ou histológicos sugestivos para
tuberculose.
A confirmação de casos de tuberculose pelo critério clínico, sem a oferta de exames
para o diagnóstico laboratorial, representa falha no acesso aos serviços de saúde.

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Teste Molecular Rápido da TB (TRM-TB)

O Ministério da Saúde disponibilizou, gratuitamente, na rede pública,


um teste rápido para diagnóstico de tuberculose, o Teste Rápido Molecular da
Tuberculose (TRM-TB), com capacidade de detectar a presença do bacilo
causador da doença em apenas 2 horas. O GeneXpert utiliza técnicas de
biologia molecular para identificar o DNA do Mycobacterium tuberculosis e
identifica se a pessoa tem resistência ao antibiótico rifampicina, usado no
tratamento da doença.

Teste Molecular Rápido da TB (TRM-TB)


Principais
Objetivos

Identificação de resistência à
Rápida execução e liberação
Rifampicina, principal
dos exames para o
fármaco para o tratamento da
diagnóstico de casos da TB e
doença.

Indicação para realização do TRM-TB


Paciente com suspeita (nunca usou medic.
Diagnóstico de
de TB que nunca tuberculostático ou
novo caso de TB
realizou tratamento usou por até 30 dias).

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Indicação para realização do TRM-TB

Paciente com
suspeita de TB que que evoluiu para
Caso de já fez tratamento cura ou abandono
retratamento de TB anteriormente com nesse episódio
Tuberculostáticos anterior.
(por mais de 30 d)

Nessa situação, a TRM-TB para identificar


baciloscopia é realizada da resistência à
para confirmação da TB e rifampicina.

3. (UFF/COSEAC/2019) Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos


de tuberculose pulmonar (TB) são as principais medidas para o controle da
doença. Acerca deste assunto, é correto afirmar que:
a) a forma pulmonar na criança difere do adulto, pois costuma ser abacilífera,
isto é, negativa ao exame bacteriológico.
b) na leitura da prova tuberculínica, o maior diâmetro transverso da área do
endurado palpável deve ser medido com régua transparente, e o resultado,
registrado em centímetros.
c) a mãe bacilífera deve evitar amamentar e ter contato próximo com o bebê
até seu escarro se tornar negativo.

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3. (UFF/COSEAC/2019)
d) com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos
antiTB em pacientes infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade
diminui rapidamente em uma semana.
e) os recém-nascidos que tiverem contato com pessoas com tuberculose
bacilífera deverão ser vacinados com BCG e submetidos imediatamente à
quimioprofilaxia primária.

4. (UFF/COSEAC/2015) O meio mais eficaz de prevenir a tuberculose é a:


a) detecção precoce dos casos existentes na comunidade e o seu tratamento
correto.
b) identificação de casos de triquíase nos alvéolos pulmonares.
c) mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de higiene.
d) quimioprofilaxia e evitar áreas de grande concentração humana.
e) melhoria dos serviços de infraestrutura urbana, como coleta de lixo e
saneamento.

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Hanseníase

bacilo álcool-ácido-resistente;
Mycobacterium leprae parasita intracelular obrigatório;
infecta células dos nervos periféricos:
células de Schwann.

Hanseníase

I doença crônica e infecto-contagiosa;


I incubação: 2 a 7 anos*;

transmissão: vias aéreas –


II ↑infectividade; ↓patogenicidade; II precaução padrão;

notificação compulsória e investigação


III obrigatória; III Reservatório: ser humano;

*Há referências a períodos mais curtos, de 7 meses, como também mais


longos, de 10 anos.

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5. (UFF/COSEAC/2019) A forma mais eficiente de combate à transmissão da


hanseníase e da tuberculose, com vista ao controle, é:
a) a identificação precoce dos sintomáticos, com tratamento de início rápido e
adesão total do cliente.
b) separar utensílios como talheres, copos, pratos, roupas ou lençóis.
c) promover banhos com permanganato diluído e proteger-se do sol e
ambientes fechados.
d) evitar “corrente de ar” e ambientes ventilados.
e) evitar relações sexuais e contato com excretas.

6. (UFF/COSEAC/2015) Nas pessoas com hanseníase multibacilar, problemas


na face são muito frequentes. Assim, qualquer esforço para prevenir e tratar
as incapacidades e deformidades físicas precisa ser valorizado. Dentre as
orientações de autocuidado ao paciente com hanseníase destaca-se:
a) evitar lavar o nariz; as cascas de dentro do nariz devem ser retiradas com o
dedo envolvido com algodão umedecido em água morna.
b) observar as pálpebras, verificar se há cílios invertidos; se houver, retirar
com uma pinça.
c) manter os olhos secos e pouco lubrificados para evitar lacrimejamento.
d) se houver cisco no olho, retirá-lo utilizando uma toalha macia.
e) assoar sempre com força o nariz, para evitar formação de grumos.

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Dengue
Agente vírus da Dengue (RNA). Arbovírus do gênero Flavivírus,
Etiológico → família Flaviviridae, → são conhecidos 4 sorotipos;

Principal
Aedes aegypti, havendo também o Aedes albopictus;
Vetor

Via de picada da fêmea do mosquito infectado, transmissão


Transmissão vertical e transfusão sanguínea;

Período de
varia de 4 a 10 dias, em média de 5 a 6 dias.
Incubação

Modo de Transmissão Extrínseco


Intrínseco

ocorre no ocorre no
ser humano vetor

Transmissão do ser humano Depois de receber sangue


→ mosquito. Ocorre infectado, o mosquito poderá
enquanto houver a presença transmitir o vírus após 8 a 12 dias
de vírus no sangue do de incubação extrínseca.
humano. Período → 1º dia Em seguida, o mosquito
antes dos sintomas até o 6º permanece infectante até o final da
dia da doença. sua vida (6 a 8 semanas).

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Fases Clínicas da Dengue

1. Fase febril
2. Fase crítica
Dengue com sinais de alarme
Dengue grave
Choque; hemorragia grave; disfunções graves de órgãos.

3. Fase de recuperação

Nem todo caso de dengue deve ser atendido na rede hospitalar, mas só aqueles
com maior gravidade, conforme descrição no esquema gráfico, a seguir:
Classificação Estadiamento
Conduta
de Risco Clínico
A - Hora da
Tudo negativo* Ambulatório
Chegada
Gravidade
da Dengue PL** + ou Obs. -> aguardando exames
B - Prioridade Petéquias em leito de observação
não Urgente Ausência de
sinais de alarme

*Sem sinais de alarme, sem condição especial, sem comorbidades e sem risco social.
**PL - prova do laço. Continua.

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Continuação.

Classificação Estadiamento
Conduta
de Risco Clínico
PL + ou -
C - Urgência
Sinais de Alarme + Internação ≥ 48h
Gravidade
da Dengue PL e Sinais de Alarme
+ ou -
D - Emergência Choque +,
Sangramento Grave UTI ≥ 48h
e/ou Disfunção
Grave de Órgãos

Prova do Laço (PL)


Calcular a Pressão Arterial Sistólica (PAS) + Pressão Arterial Diastólica (PAD)/2

Desinsuflar manguito → quadrado com 2,5 cm.

Tempo: 5 min
adulto
≥ 20 petéquias
Positiva
Tempo: 3 min
criança
≥ 10 petéquias
Obs.: A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante
o choque.

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7. (UFF/COSEAC/2015) Em relação à dengue, observe as afirmativas a seguir.


I - A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver
presença de vírus no sangue do ser humano, chamado período de viremia.
II - A prova do laço deve ser realizada obrigatoriamente em todos os casos
suspeitos de dengue, durante o exame físico.
III - Devido ao risco de hemorragia, o doente só pode tomar analgésicos à base
de salicilatos.
IV - Os sinais de alarme e o agravamento do quadro clínico costumam ocorrer
na fase de remissão da febre (entre o 3º e o 6º dia da doença).
V - O período adequado para realização da sorologia dá-se a partir do sexto
dia de doença.

7. (UFF/COSEAC/2015)
Das afirmativas acima, apenas:
a) III está correta.
b) I e III estão corretas.
c) III e IV estão corretas.
d) II, IV e V estão corretas.
e) I, II, IV e V estão corretas.

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HIV/Aids - Considerações Iniciais

Transmissão Sexual, vertical, sanguínea, leite materno.

Elisa, imonofluorescência indireta, Western-Blot


Diagnóstico
e imunoblot, testes rápidos, testes moleculares.

Carga viral (RNA viral no plasma) <50 cópias/ml


ou indetectável;
Acompanhamento
LT CD4+ normal de 800 a 1200 células/mm³.

Fases da Infecção pelo HIV

Aguda Latência Clínica

primeiras semanas ↑ interação -


da infecção, até a células de defesa
soroconversão e ↑ mutações do
(janela imunológica); vírus;

o exame físico
↓ LT CD4 +
normal, exceto
transitório,
pela linfadenopatia,
↑ carga viral.
que pode persistir.

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Fases da Infecção pelo HIV


Sintomática
Aids
Inicial

Infecções
redução acentuada oportunistas;
dos L T CD4+; LT CD4+ geralmente
< 200 cel/mm³;

Ex.: tuberculose,
LT CD4+ entre neurotoxoplasmose,
200 a 300 cel/mm³. neurocriptococose e
citomegalovirose.

8. (UFF/COSEAC/2019) A infecção causada pelo vírus HTLV (tipos 1 e 2)


representa importante problema de saúde pública no Brasil. Sua forma de
transmissão é:
a) por meio de água contaminada.
b) sexual, sanguínea e vertical.
c) através da mordida ou arranhadura de gato contaminado.
d) por meio das secreções oronasais.
e) por gotículas respiratórias.

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9. (UFF/COSEAC/2015) A transmissão vertical do vírus da imunodeficiência


humana (HIV) ocorre através do(a):
a) contato direto com saliva, suor ou secreções cérvico-vaginais.
b) relação sexual e do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas.
c) passagem do vírus da mãe para o bebê na gestação, parto ou
amamentação.
d) herança congênita, mitocondriais ou hereditárias.
e) transfusão de sangue e seus derivados contaminados pelo vírus.

Câncer do Colo do Útero

HPV; principal fator de risco


início precoce da atividade sexual;
Fatores de risco

multiplicidade de parceiros sexuais;


tabagismo;

baixa condição socioeconômica;


imunossupressão;

uso prolongado de contraceptivos orais.

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afecção progressiva iniciada com transformações


Câncer do colo intraepiteliais progressivas;
do útero podem evoluir para um processo invasor no
período que varia de 10 a 20 anos.

Lesões pré-invasivas
Neoplasia Intraepitelial
(pré-malignas), que levam muitos
Cervical (NIC).
anos para se desenvolver

IST Agente Etiológico Principais Sinais e Sintomas

lesões eritemato-papulosas que


evoluem para vesículas dolorosas e,
Vírus da Herpes Simples
Herpes genital na maioria das vezes, apresenta
(HSV)
quadro de febre, mal estar, mialgia e
disúria;

HPV • causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Normalmente


causa verrugas de tamanhos variáveis na região anogenital.
(CONDILOMA Se não tratado, pode levar principalmente ao câncer do colo
ACUMINADO) do útero e de vulva em mulheres, e de pênis nos homens.

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10. (UFF/COSEAC/2019) A falta de higiene, a precocidade da vida sexual e a


manutenção de grande número de parceiros sexuais estão relacionadas a um
maior risco de câncer do colo do útero, ao lado de outras doenças
sexualmente transmissíveis, como a Aids. Esses fatos sugerem que certos
comportamentos sexuais aumentam a exposição das pessoas a alguns vírus
que se relacionam com o surgimento do câncer. Esses vírus são o:
a) da imunodeficiência humana (HIV), associado aos herpes-vírus I e II; pode
levar ao câncer de fígado.
b) linfotrópico de células T humano tipo I (HTLV I); associa-se ao câncer da
língua e do reto em pacientes portadores de Aids.
c) da imunodeficiência humana (HIV); associado ao citomegalovírus; pode
desencadear um tipo de leucemia e linfoma de linfócitos.

10. (UFF/COSEAC/2019)
d) da hepatite B associado ao citomegalovírus; está relacionado ao câncer de
esôfago.
e) herpes-vírus tipo II e o papilomavírus humano (HPV); relacionados ao
câncer do colo do útero.

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Esterilização

É o processo de destruição de todas as formas de vida


microbiana, ou seja, bactérias na forma vegetativa e
Esterilização
esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de
agentes físicos e químicos.

Tipos de esterilização

Métodos físicos vapor saturado sob pressão/calor úmido e calor seco;

Por meio de raios gama (produzidos pela radiação emitida


Radiação
pelo elemento cobalto 60) e por meio de feixe de elétrons;

esterilização a baixa temperatura: gás óxido de etileno, gás


Métodos
plasma de peróxido de hidrogênio, vapor a baixa
físico-químicos
temperatura e formaldeído e ozônio.

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11. (UFF/COSEAC/2019) Considerando as principais formas de esterilização de


materiais cirúrgicos, é correto afirmar que:
a) na esterilização por calor seco, há a combinação da ação do calor, da
pressão e da umidade na destruição de microrganismos, por agirem na
estrutura genética da célula.
b) no autoclave, o calor seco é irradiado das paredes laterais e de sua base
para destruir os microrganismos.
c) na esterilização por agentes químicos, ao término do processo deve-se
retirar o material da solução com técnica asséptica e enxaguá-lo
abundantemente em água corrente.

11. (UFF/COSEAC/2019)
d) o vapor saturado sob pressão está indicado para todo material resistente ao
calor úmido, como tecidos, materiais de borracha e de metal.
e) os matérias indicados para esterilização em óxido de etileno devem estar
limpos, úmidos e dispostos uns sobre os outros, evitando manter espaço entre
cada um, para melhorar a condução do calor.

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12. (UFF/COSEAC/2019) A nomenclatura ou terminologia cirúrgica é o


conjunto de termos usados para indicar o procedimento cirúrgico. Os sufixos
mais utilizados na composição da terminologia cirúrgica estão apresentados
na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com os significados dos
sufixos apresentados na coluna II. Coluna II:
Coluna I: ( ) retirar parcial ou totalmente um
1 stomia órgão.

2 ectomia ( ) visualização da cavidade através de


parelhos especiais.
3 pexia
( ) comunicar um órgão tubular ou oco
4 scopia com o exterior, através de uma “boca”.
( ) fixação.

12. (UFF/COSEAC/2019)
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) 1, 4, 2, 3.
b) 3, 1, 4, 2.
c) 2, 4, 1, 3.
d) 1, 3, 2, 4.
e) 4, 2, 1, 3.

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13. (UFF/COSEAC/2019) Uma das medidas de prevenção de infecção cirúrgica


no período pré-operatório é:
a) manter o período de permanência hospitalar pré-operatório o mais longo
possível, para uma preparação pré-operatória adequada.
b) administrar, três horas antes do início da cirurgia, o antimicrobiano
profilático prescrito.
c) evitar tricotomia; se os pelos tiverem que ser removidos, deve-se fazê-lo
imediatamente antes da cirurgia, utilizando lâminas novas de único uso ou
tricotomizadores elétricos.
d) enfatizar a importância da higiene oral; nos casos em que houver previsão
de entubação orotraqueal, fazer higiene oral com clorexidina 0,12%.

13. (UFF/COSEAC/2019)
e) nas cirurgias crânio-encefálicas, lavar o couro cabeludo com solução de
quaternário de amônio e observar que o cabelo deva estar seco antes de ir
para o bloco operatório.

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14. (UFF/COSEAC/2019) Os instrumentais cirúrgicos são classificados de


acordo com sua função. As pinças de Kelly e Rochester são classificadas como:
a) de diérese.
b) auxiliares.
c) especiais.
d) hemostáticas.
e) de síntese cirúrgica.

Revisão de Enfermagem
UFF/COSEAC/2020

Professora Fernanda Coelho

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Assistência Imediata ao RN

Quando as condições clínicas do RN forem satisfatórias, os seguintes


procedimentos devem ser realizados (BRASIL, 2014):

pinçamento e secção do profilaxia da oftalmia


administrar Vitamina K;
cordão umbilical; neonatal;

determinar medidas
identificação do RN;
antropométricas.

Seguem algumas informações acerca da vitamina K e do Nitrato de


prata, de acordo com as recomendações das Diretrizes Nacionais de
Assistência ao Parto Normal (BRASIL, 2017).

As manifestações clínicas decorrentes da não


predominantes da hemorragias; ativação das proteínas
carência da vitamina K dependentes da vitamina.

Apesar de ocorrer em qualquer faixa etária, o recém-nascido é mais


susceptível à doença, por apresentar níveis mais baixos de fatores da coagulação
e menores reservas de vitamina K (FIGUEIREDO et al., 1998).

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Todos os recém-nascidos devem receber vitamina K para a profilaxia da


doença hemorrágica.

Deve ser administrada por via intramuscular, na dose única de 1 mg, pois
este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade.

Se os pais recusarem a administração intramuscular, deve ser oferecida a


administração oral da vitamina K e eles devem ser advertidos que este
método deve seguir as recomendações do fabricante e exige múltiplas
doses.

A dose oral é de 2 mg ao nascimento ou logo após, seguida por uma dose de


2 mg entre o 4º e o 7º dia.

Para recém-nascidos em aleitamento materno exclusivo, em adição às


recomendações para todos os neonatos, uma dose de 2 mg via oral deve ser
administrada após 4 a 7 semanas,

por causa dos níveis variáveis e baixos da vitamina K no leite materno e a


inadequada produção endógena.

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1. (UFF/COSEAC/2019) Todos os recém-nascidos devem receber vitamina K,


que deve ser administrada:
a) para a profilaxia da oftalmia neonatal.
b) somente após avaliar as condições do recém-nascido, especificamente a
respiração, frequência cardíaca e tônus.
c) no cordão umbilical entre 1 a 5 minutos antes de ser realizado seu
clampeamento.
d) instilando uma gota no canto interno de cada olho.
e) por via intramuscular, na região vasto-lateral da coxa, ou gotas por via oral.

Assistência Mediata ao RN
Seguem abaixo as condutas relacionadas com a assistência mediata do RN:

Profilaxia da oftalmia neonatal

até 4 horas após o nascimento;

reconhecer-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5%;

como alternativa → tetraciclina a 1%;

Nitrato de prata a 1% → apenas se não dispor de eritromicina ou tetraciclina.


Obs.: As informações acima com relação à profilaxia da oftalmia neonatal foram
atualizadas com base nas Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (BRASIL,
2017).

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2. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Considerando-se a profilaxia da


oftalmia neonatal, é correto afirmar que:
a) o tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser
ampliado em até 8 horas após o nascimento.
b) recomenda-se a utilização de uma gota em cada olho de nitrato de prata a
1%.
c) todos os recém-nascidos devem receber 2 mg de vitamina K para profilaxia
da oftalmia neonatal.
d) atualmente não se recomenda a profilaxia da oftalmia neonatal em recém-
nascido saudável.

2. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
e) a utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservada apenas em caso de
não se dispor de eritromicina ou tetraciclina a 0,5%.

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Sala de vacina

Equipamento distante Afastar o refrigerador Usar tomada exclusiva


de fonte de calor e da parede, pelo para cada
raios solares; menos 20 cm; equipamento;

Usar os equipamentos
Temperatura interna Verificar a
exclusivamente para
preferencialmente de temperatura 2 vezes
conservar
+5°C, ≥ +2 °C e ≤ +8 °C ao dia;
imunobiológicos.

Refrigerador
Não é recomendado;
‘duplex’
Limpeza do
Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm;
refrigerador
Falta de energia na temperatura a partir de 7°C, os imunobiológicos
elétrica passam para uma caixa térmica.

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3. (UFF/COSEAC/2019) Sobre os imunobiológicos, é correto afirmar que:


a) a administração da vacina BCG é feita por via intramuscular na região do
músculo deltoide.
b) o correto acondicionamento e conservação de doses de vacinas aspiradas
de frasco multidose é em seringas.
c) todas as vacinas, produtos termolábeis, devem ser armazenadas e
conservadas nas salas de imunização em temperaturas entre +2ºC e +8ºC,
ideal +5ºC.
d) as doenças sarampo, caxumba e rubéola são protegidas pela vacina tríplice
bacteriana.

3. (UFF/COSEAC/2019)
e) a ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma
vacina, constitui contraindicação à dose subsequente.

33
11/03/2020

Calendário Nacional de Imunização

Ao nascer BCG e Hepatite B

2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VORH

3 meses Meningocócica C

4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VORH

5 meses Meningocócica C

6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP

Calendário Nacional de Imunização

9 meses Febre amarela (em áreas com recomendação)

12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*)

15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela

4 anos VOP (R*), DTP (R*), 2ª dose da varicela (4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias)

9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias)

9 a 14 anos HPV Meninos (em 2018 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias)

34
11/03/2020

Calendário Nacional de Imunização

9 a 14 anos Meningocócica C (em 2018 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias)

Gestantes a partir da 20ª s. dTpa

* R = Reforço

4. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) A maioria das vacinas disponíveis


no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. De acordo com o
atual calendário, as vacinas que devem ser aplicadas ao nascer são:
a) BCG e vacina contra hepatite A.
b) rotavírus e pentavalente.
c) tríplice viral e vacina conjugada contra meningocócico do grupo C.
d) tríplice bacteriana e Sabin.
e) bacilo de Calmette-Guërin e vacina contra hepatite B.

35
11/03/2020

De acordo com o calendário nacional de vacinação, ao nascer, a


criança deve ser imunizada com a BCG e a vacina contra a hepatite B (dose
única).

ao nascer Vacina hepatite B 3 doses na


até 30 dias pentavalente

0,5 ml 1 ml Intramuscular
até 19 anos* ≥ 20 anos* (IM)

*As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do
Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme
descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de
idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é
de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg.

Crianças > 1 mês, < 7 anos 3 doses na pentavalente;


Vacina hepatite B

Pessoas ≥ 7 anos 3 doses (0, 1, 6 meses);

Gestantes em qualquer faixa


3 doses (0, 1, 6 meses);
etária
Grupos vulneráveis
3 doses (0, 1, 6 meses).
independentemente da idade

36
11/03/2020

Vacina contra hepatite B


 Em recém-nascidos de mães portadores da hepatite B → além da vacina, deve-
se administrar a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente, nas
primeiras 12 horas até 7 dias de vida;

 Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre


outros) → necessita do dobro do volume da dose;

 Pacientes com discrasias sanguíneas (ex.: hemofílicos) → pode-se utilizar a via


subcutânea (SC).

 Em gestantes, caso não seja possível completar o esquema durante a gestação,


deverá concluir depois do parto.

5. (UFF/COSEAC/2015) A imunização contra a hepatite B é realizada em:


a) uma única dose da vacina e deve ser aplicada logo após o nascimento, nas
primeiras 12 horas de vida.
b) duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
c) uma dose em qualquer idade, sendo necessário uma dose de reforço a cada
10 anos.
d) três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e
de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
e) dez doses, nos seis primeiros anos de vida.

37
11/03/2020

Vacina Febre Amarela

≥ 9 meses a 59 anos dose única;


vacina Febre Amarela (FA)

avaliar, caso a caso, se há contraindicação para


Esquema da

≥ 60 anos vacinação, considerando o risco da doença e


possíveis eventos adversos pós-vacinação;

Gestantes e mulheres o serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso,


amamentando o risco/benefício da vacinação;

Pessoas vivendo com desde que não apresente imunodeficiência


HIV/Aids grave.

Vacina Febre Amarela


Considerações sobre a vacina

suspender o aleitamento materno por 10


Mulheres dias depois da vacinação;
amamentando -
Febre Amarela

procurar um serviço de saúde – manter a


vacinadas
produção de leite materno e garantir o
retorno à lactação;

Viajantes antecedência de pelo menos 10 dias da


viagem, se nunca foi vacinado;

38
11/03/2020

Vacina Febre Amarela


Atualização!

Áreas com recomendação


da vacina e ampliada para todo o 0,5 ml, SC;
país;

pelo menos 10 dias antes de


não simultânea
viagens para áreas com
com a tríplice viral*.
recomendação;
*Se a criança foi vacinada anteriormente com as vacinas tríplice viral ou tetra viral e não vacinadas contra febre amarela,
poderá receber simultaneamente as vacinas tríplice viral ou tetra viral com a vacina febre amarela (BRASIL, 2019).

Vacina Febre Amarela

Atualização!
A vacinação contra febre
amarela (VFA – atenuada) é a medida
Reforço aos 4 anos de idade;
mais importante e eficaz para
prevenção e controle da doença.

A partir de 2020, 1.101 novos É um imunobiológico seguro e


munícipios da região nordeste altamente eficaz na proteção contra
passarão a ser área com a doença, com imunogenicidade de
recomendação da vacina; 90% a 98% de proteção.
Fonte: BRASIL, 2019.

39
11/03/2020

A vacina FA está contraindicada para:


1 para crianças menores de 6 meses de idade;

2 para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição;

3 portadores de doenças autoimunes;

4 Imunossupressão secundária à doença ou terapias;

5 Em uso de imunossupressores;

6 Em uso de medicações anti-metabólicas;

7 Transplantados e em quimioterapia;

A vacina FA está contraindicada para:


8 Hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina;

9 Reação alérgica grave ao ovo;

10 História pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma).

40
11/03/2020

6. (UFF/COSEAC/2019) Considerando-se a vacina contra febre amarela (VFA –


atenuada), está correto afirmar que:
a) os anticorpos protetores aparecem entre o segundo e o quarto dia após a
aplicação da vacina, razão pela qual a imunização deve ocorrer sete dias antes
de se ingressar em área de risco da doença.
b) o esquema vacinal consiste em uma dose única, via intramuscular, a partir
dos 9 meses de idade.
c) na sala de vacinação, a vacina deverá ser conservada a -20°C, em freezer ou
câmara fria negativa.
d) a vacina é contraindicada a pessoas com história de reações anafiláticas
relacionadas a ovo de galinha e seus derivados.

6. (UFF/COSEAC/2019)
e) caso a vacina seja aplicada inadvertidamente em mulheres grávidas, é
indicada a interrupção da gravidez.

41
11/03/2020

Vejamos as principais características das síndromes hipertensivas da


gestação (BRASIL, 2012):

• HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª


HAS crônica SEMANA de GRAVIDEZ ou além de 12 semanas depois do parto;

• HAS detectada DEPOIS DA 20ª SEMANA, SEM PROTEINÚRIA,→


Hipertensão
definida como “transitória” (quando ocorre normalização depois
gestacional do parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão);

• aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois da


Pré-eclâmpsia 20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente
normotensas.

Pré-eclâmpsia • elevação aguda da PA → se agregam proteinúria,


trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em
superposta à gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional
HAS crônica superior a 20 semanas;

• pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser


Eclâmpsia atribuídas a outras causas.

42
11/03/2020

7. (UFF/COSEAC/2015) As gestantes com pré-eclâmpsia leve, de preferência,


devem ser hospitalizadas para avaliação diagnóstica inicial. Nesta situação,
dentre outros cuidados, o técnico em enfermagem deve:
a) verificar sinais vitais e orientar quanto à dieta hipossódica e ao repouso
absoluto.
b) administrar anti-hipertensivo de ação rápida e colher urina de 24 horas.
c) manter cabeceira e membros inferiores elevados, administrar
anticonvulsivantes.
d) manter em dieta zero, registrar queixas de enjoos e sangramentos e
preparar para parto cesário.

7. (UFF/COSEAC/2015)
e) verificar pressão arterial de 4 em 4 horas, oferecer dieta normossódica e
manter repouso relativo.

43
11/03/2020

Regra de Näegele

Exemplo nº 1: DUM: 13/09/11

Dia 13 7 7

Mês* 9 3 3

Ano Coloca o ano seguinte

*Indicado para os meses de abril a dezembro.

Regra de Näegele

Exemplo nº 2: DUM: 10/02/12

Dia 10 7 17

Mês* 2 9 11

Ano Permanece o mesmo ano

*Indicado para os meses de janeiro a março.

44
11/03/2020

Regra de Näegele
Exemplo nº 3: DUM: 27/01/12

34 – 31 =
Dia 27 7 34
3 de fev.

Mês* 1 1 9 11

Ano Permanece o mesmo ano

*quando o número de dias encontrado for > o número de dias do mês, passe os dias
excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês

8. (UFF/COSEAC/2015) Considerando-se uma gestante cujo primeiro dia da


última menstruação foi em 27/01/2015, a data provável do parto, segundo
regra de Näegele, será em:
a) 27/09/2015.
b) 31/10/2015.
c) 20/10/2015.
d) 03/11/2015.
e) 10/11/2015.

45
11/03/2020

Alimentação Infantil

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança;

É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho.

▪ no estado nutricional da criança;


▪ em sua habilidade de se defender de infecções;
▪ em sua fisiologia e no seu desenvolvimento
Com repercussões
cognitivo e emocional;
▪ além de ter implicações na saúde física e psíquica
da mãe.

9. (UFF/COSEAC/2015) Durante os cuidados no pré-natal, é importante que a


equipe de saúde converse com a gestante sobre as vantagens da
amamentação e a oriente quanto:
a) à importância do banho de sol nas mamas por 15 minutos, ou banhos de
luz com lâmpadas de 40 watts, à distância aproximada de um palmo.
b) a evitar o uso de sutiã, durante o primeiro trimestre da gestação, para
garantir a formação dos canais de produção do leite.
c) à necessidade do uso constante de sabões, cremes ou pomadas no mamilo
para evitar dor ou rachaduras durante a amamentação.
d) à retirada do colostro, durante a gestação, através da expressão do peito ou
ordenha.

46
11/03/2020

9. (UFF/COSEAC/2015)
e) à presença de achatamentos dos contornos da mama e de assimetrias, por
serem sinais de normalidade no processo de preparação fisiológica para
amamentação.

10. (UFF/COSEAC/2019) A droga rotineiramente administrada imediatamente


no pós-parto para controlar a atonia e a hemorragia uterina é a:
a) prolactina.
b) imunoglobulina.
c) varfarina.
d) vitamina K.
e) ocitocina.

47
11/03/2020

Revisão de Enfermagem
UFF/COSEAC/2020

Professor Bruno Luna

Classificação do Diabetes Mellitus

Crianças e jovens sem excesso de peso, de início


Diabetes mellitus
abrupto, rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a
tipo 1
destruição das células beta pancreáticas.

Em adultos com longa história de excesso de peso e


Diabetes mellitus
hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais
tipo 2 brandos.

um estado de hiperglicemia, menos severo que o


Diabetes mellitus
diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na
gestacional gravidez.

48
11/03/2020

1. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) O diabetes é um grupo de doenças


metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações,
disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos,
cérebro, coração e vasos sanguíneos. Em relação aos tipos de diabetes,
observe as afirmativas a seguir.
I - O termo tipo 1 indica destruição da célula beta, que eventualmente leva ao
estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de
insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.
II - O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina.
Há evidências de resistência à ação da insulina, e o defeito na secreção de
insulina manifesta-se pela incapacidade de compensar essa resistência.

1. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
III - Diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de
intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas
retornando anos depois em grande parte dos casos.
Das afirmativas acima:
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

49
11/03/2020

2. (UFF/COSEAC/2015) Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas clássicos


de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso.
São, respectivamente, significados das expressões: poliúria, polidipsia e
polifagia:
a) aumento do volume de urina; grande sensação de sede; fome excessiva.
b) aumento da frequência urinária; elevação gradativa da glicemia; falta de
apetite.
c) diminuição do volume de urina; sonolência; salivação excessiva.
d) aumento anormal de urina durante a noite; níveis de colesterol aumentado;
dormência em membros inferiores.
e) pouca produção de urina; eliminação urinária de glicose; coceira.

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo


com o CAB nº 36 (BRASIL,2013):

1
a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, abdômen, coxas e
nádegas. A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação, sendo
mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e
nádegas;

2
para correção das hiperglicemias de jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma
insulina basal (intermediária ou lenta); enquanto que, para tratamento da
hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma insulina de curta ação ou
rápida;

50
11/03/2020

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo


com o CAB nº 36 (BRASIL,2013):

3
as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a + 8 °C;

4
após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para
minimizar dor no local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou também em
refrigeração, entre + 2 °C a + 8 °C;
5
não congelar a insulina;

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo


com o CAB nº 36 (BRASIL,2013):
6
colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou
gelo seco;
7
na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser
realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar
ou calor excessivo;
8
em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, visto
que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina;

51
11/03/2020

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo


com o CAB nº 36 (BRASIL,2013):

9
apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser
reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não
tenham sido contaminadas;

10
na aplicação da insulina, o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre
as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo;

Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas de acordo


com o CAB nº 36 (BRASIL,2013):

11
em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a
insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a
insulina de ação intermediária (NPH);

12
não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.

52
11/03/2020

3. (UFF/COSEAC/2019) Quanto aos cuidados referentes à administração de


insulina, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
I - Para administração da insulina, deve-se, inicialmente, agitar o frasco
vigorosamente para misturá-la.
II - Em pessoas muito magras ou crianças menores, a injeção poderá ser feita
num ângulo de 45º para evitar que seja aplicada no músculo.
III - O frasco de insulina deve ser conservado em geladeira em uma
temperatura abaixo de 2º C.
IV - Após um leve pinçamento da pele, a agulha de insulina deve ser inserida
na posição de 90º, garantindo que a insulina seja injetada na derme.

3. (UFF/COSEAC/2019)
As afirmativas I, II, III e IV são, respectivamente:
a) V, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) F, V, F, F.
d) V, F, V, F.
e) V, F, F, V.

53
11/03/2020

4. (UFF/COSEAC/2019) Em relação ao armazenamento, ao transporte, ao


preparo e à aplicação da insulina, o Ministério da Saúde recomenda que:
a) após aberto, o frasco pode ser mantido em refrigeração entre 2°C a 8°C ou,
para minimizar dor no local da injeção, em temperatura ambiente, entre 20°C
e 33°C.
b) não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.
c) em caso de viagem, coloque-se o frasco em bolsa térmica ou caixa de
isopor, com gelo comum ou gelo seco.
d) antes de aspirar o conteúdo do frasco de insulina, deve-se agitá-lo na
posição horizontal e em seguida limpar sua tampa usando algodão com álcool.

4. (UFF/COSEAC/2019)
e) após a aplicação, aguarde-se cinco segundos antes de se retirar a agulha do
músculo, para garantir injeção de toda a dose de insulina.

54
11/03/2020

Procedimentos para a medição da PA

7ª Diretriz de HAS da SBC


Preparo do paciente:

Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5


minutos em ambiente calmo.

Deve ser instruído a não conversar durante a medição.

Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do


procedimento.

Procedimentos para a medição da PA

Certificar-se de que o paciente NÃO:

 está com a bexiga cheia; 7ª Diretriz de HAS da SBC

 praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;


 ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
 fumou nos 30 minutos anteriores.

55
11/03/2020

Procedimentos para a medição da PA

7ª Diretriz de HAS da SBC


Posicionamento:

O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés


apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;

O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da


mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro;

Procedimentos para a medição da PA

7ª Diretriz de HAS da SBC


Etapas para a realização da medição:
Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;

Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado


da PAS obtido pela palpação;

Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por


segundo);

56
11/03/2020

Procedimentos para a medição da PA

7ª Diretriz de HAS da SBC


Etapas para a realização da medição:
Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e,
após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;

Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);

Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu


desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa*;

*Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e
anotar valores da PAS/PAD/zero.

Procedimentos para a medição da PA

7ª Diretriz de HAS da SBC


Etapas para a realização da medição:
Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de 1
minuto.

Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o


valor do braço no qual foi obtida a maior pressão como referência;

Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a


PA foi medida.

57
11/03/2020

5. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) A pressão arterial deve ser medida


com técnica adequada, utilizando-se aparelhos confiáveis e devidamente
calibrados. Para este procedimento recomenda-se:
a) manter o braço do paciente abaixo da linha do coração, livre de roupas,
com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente estendido.
b) utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a
3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a
artéria braquial.
c) palpar o pulso radial e inflar o manguito até o desaparecimento da
pulsação, para a estimativa do nível da pressão diastólica.

5. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
d) posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria ulnar,
evitando compressão excessiva.
e) determinar a pressão diastólica no momento do aparecimento do primeiro
som e a pressão sistólica, no desaparecimento do som.

58
11/03/2020

6. (UFF/COSEAC/2015) Em relação ao procedimento para verificação da


pressão arterial (PA), é correto afirmar que:
a) recomenda-se manter o braço do paciente esticado e na altura do coração,
livre de roupas, com a palma da mão voltada para baixo.
b) a posição recomendada para a medida da pressão arterial de gestantes é a
deitada.
c) em idosos pode ocorrer a pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de
pressão arterial falsamente elevado em decorrência do enrijecimento da
parede da artéria.
d) ao desinflar o manguito, determina-se a pressão diastólica no momento do
aparecimento do primeiro som e, a sistólica, no desaparecimento do som.

6. (UFF/COSEAC/2015)
e) deve-se posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a
artéria radial, evitando compressão excessiva.

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11/03/2020

Diversas ferramentas para avaliação de pacientes que estão em risco de


desenvolvimento de lesão por pressão (LPP) estão disponíveis, dentre elas a Escala
de Braden, a qual é composta por 6 subescalas:
Escala de Braden simplificada
Escores
Variáveis
1 2 3 4
Percepção Completa- Ligeiramente Sem
Muito Limitada
sensorial mente limitada limitada impedimento
Completa- Ocasional- Raramente
Umidade Úmida
mente úmida mente úmida úmida
Em cadeira de Anda ocasi- Anda frequen-
Atividade Acamado
rodas onalmente temente
Continua...

Continuação.

Escores
Variáveis
1 2 3 4
Completa- Ligeiramente
Mobilidade Muito Limitada Sem limitações
mente imóvel limitada
Provavelmente
Nutrição Muito ruim Adequada Excelente
inadequada
Fricção e Problema Sem problema
Problema ---
Cisalhamento potencial aparente

60
11/03/2020

7. (UFF/COSEAC/2019) A ferramenta mais utilizada para avaliação de risco de


desenvolvimento de úlcera por pressão, a qual caracteriza o paciente em risco
baixo, moderado, alto ou muito alto, é o(a):
a) escore de Framingham.
b) escala de Braden.
c) ferramenta de Huap.
d) tabela de Glasgow.
e) escala de Fugulin.

8. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) A pronta identificação de pacientes


em risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão (UPP) permite a
adoção imediata de medidas preventivas. A avaliação de risco para UPP deve
contemplar os seguintes fatores:
a) cisalhamento, estadiamento, tipo de lesão e intervenções.
b) histórico familiar, restrição ao leito e uso de anticoagulantes e anti-
inflamatórios.
c) estilo de vida, uso correto de cardiogênicos, internações prolongadas e
anemias.
d) abrangência, âmbito e qualidade da assistência e nível de coincidência.

61
11/03/2020

8. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
e) mobilidade, incontinência, déficit sensitivo e estado nutricional (incluindo
desidratação).

9. (UFF/COSEAC/2019) Ao fundamentar a assistência de enfermagem nos


princípios de segurança do paciente, o enfermeiro adotará como medida de
prevenção de úlcera por pressão (UPP):
a) limpar a pele, sempre que estiver suja, com água fria e sabão neutro para
reduzir a irritação e o ressecamento da pele.
b) aplicar hidratante com movimentos suaves e circulares e massagear áreas
de proeminências ósseas ou hiperemiadas.
c) atentar para o extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas
e extravasamento de linfa, que são potencialmente irritantes para a pele.
d) reposicionar o paciente, usando, se a condição clínica permitir, 45º na
posição de semi-Fowler e inclinação de 90º para posições laterais.

62
11/03/2020

9. (UFF/COSEAC/2019)
e) proteger a pele do risco de cisalhamento, evitando o uso de aparador
(comadre) e usando fraldas ou absorventes.

Principais tipos de coberturas

Considera-se cobertura todo material, substância ou produto que se


aplica sobre uma ferida, formando uma barreira física, com capacidade de
proteção e regeneração celular. Vejamos abaixo uma tabela que resume as
principais coberturas utilizadas na prática de enfermagem e que são
recorrentemente cobradas pelas bancas examinadoras (FRANCO; GONÇALVES,
2007; GEOVANINI, 2014; SMANIOTTO et al., 2010; CAMPOS et al., 2016).

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11/03/2020

Filme Transparente – película de


Creme Barreira
poliuretano, semipermeável adesiva

Indicado para a proteção da pele íntegra


Indicado para prevenção do
contra fluidos corpóreos (efluentes
desenvolvimento da lesão por pressão,
urinários e intestinais) e da área
estágio 1 e como cobertura secundária;
perilesional contra os fluidos das feridas;

Contraindicado em mucosas ou áreas com Contraindicado como cobertura para


rupturas de pele. lesões com ruptura da pele.

Hidrocoloide – cobertura interativa e estéril

Indicado para feridas superficiais com exsudação de moderada a baixa, prevenção de lesão por
pressão;

Contraindicado para feridas infectadas, com exsudação excessiva, necrose de coagulação (seca)
e áreas de exposição óssea ou de tendão.

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11/03/2020

Colagenase – Pomada lipofílica Alginato de Cálcio em Fibra

Indicado indicada no desbridamento


Indicado para feridas com exsudação
enzimático (proteolítico) de feridas com
moderada a alta, sangrantes, e que
tecidos necróticos secos ou viscosos bem
precisam de preenchimento de cavidades;
aderidos ao leito;

Contraindicado para ferimentos com Contraindicado em feridas com necrose


hipersensibilidade aos componentes da seca, baixa exsudação, exposição óssea e
fórmula. de tendões.

Espuma com Prata** - espuma de


Carvão Ativado com prata* - composto
poliuretano impregnada com íons de
por um tecido envolto em nylon
prata
Indicada para feridas infectadas, com risco
Indicado para feridas infectadas, com odor
de infecção ou retardo de cicatrização, com
fétido e exsudativas; necessita de cobertura
moderada a alta exsudação, queimaduras e
secundária;
pé diabéticos;

Contraindicado para feridas secas e feridas Contraindicado para feridas limpas, feridas
sem odor/infecção. secas e nos casos de reação alérgica.

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11/03/2020

Sulfadiazina de prata 1% - antibiótico

Indicada para feridas com infecção por gram-negativos e positivos, fungos, vírus e protozoários,
priorizada para tratamento de queimaduras;

Contraindicada para feridas com hipersensibilidade aos componentes; disfunção renal ou


hepática, leucopenia transitória, mulheres grávidas, crianças menores de dois meses de idade.

10. (UFF/COSEAC/2019) O filme transparente é um curativo estéril constituído


por uma membrana de poliuretano, coberto com adesivo hipoalergênico e
deve ser usado:
a) em úlceras cirúrgicas limpas; fixação de cateteres e na prevenção de úlceras
de pressão.
b) em úlceras exsudativas infectadas, com odores acentuados e em fístulas e
gangrenas.
c) nos desbridamentos intensos.
d) na prevenção e tratamento de dermatites.
e) na prevenção de colonização e tratamento de queimadura.

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11/03/2020

Resumo dos Componentes de uma RCP de Alta Qualidade

Acionar o Serviço Avaliar respiração


Segurança Verificar
Médico de e checar o pulso
do local responsividade
Emergência (SME) simultaneamente

Profundidade – Compressões
Frequência de Iniciar 30:2 e/ou
entre 5 até 6 cm torácicas /
100 a 120/min 15:2*
em adultos ventilações

Reinicie
Desfibrilação
imediatamente a
(DEA)
RCP, após o choque.

*A relação entre compressões e ventilações é da seguinte forma: 30:2 para adultos e adolescentes com
1 ou 2 socorristas; para crianças e bebês com 1 socorrista é 30:2; e com 2 ou mais socorristas é 15:2.

Compressões

Adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas;


RELAÇÃO
COMPRESSÃO E
30:2 -> 1 socorrista;
VENTILAÇÃO Crianças 15:2 -> 2 ou mais socorristas;
(ATÉ A COLOCAÇÃO DA
VIA AÉREA AVANÇADA) 30:2 -> 1 socorrista;
Bebês 15:2 -> 2 ou mais socorristas.

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11/03/2020

Profundidade

no mínimo, 2 polegadas (5 cm);


Adultos não exceder 2,4 polegadas (6 cm);

no mínimo, 1/3 do diâmetro


PROFUNDIDADE
Crianças anteroposterior do tórax, cerca
DAS COMPRESSÕES 2 polegadas (5 cm);
TORÁCICAS
no mínimo, 1/3 do diâmetro
Bebês anteroposterior do tórax, cerca
1,5 polegadas (4 cm);

Tabela: O que fazer e o que não fazer no SBV para obter uma RCP de alta qualidade
para adultos
OS SOCORRISTAS DEVEM OS SOCORRISTAS NÃO DEVEM
Realizar compressões torácicas a uma Comprimir a uma frequência inferior a 100/min
frequência de 100 a 120/min; ou superior a 120/min;
Comprimir a uma profundidade de pelo menos Comprimir a uma profundidade inferior a 2
2 polegadas (5cm); polegadas (5 cm) ou superior a 2,4 polegadas (6
cm);
Permitir o retorno total do tórax após cada Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
compressão após cada compressão;
Minimizar as interrupções nas compressões; Interromper as compressões por mais de 10
segundos;
Ventilar adequadamente (2 respirações após 30 Aplicar ventilação excessiva (ou seja, uma
compressões. Cada respiração administrada em quantidade excessiva de respiração ou
1 segundo, provocando a elevação do tórax). respirações com força excessiva).

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11/03/2020

11. (UFF/COSEAC/2019) De acordo com as Diretrizes da American Heart


Association 2018, para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) em adultos,
recomenda-se que:
a) a velocidade das compressões torácicas seja de 80 a 100/min.
b) a relação compressão-ventilação sem via aérea avançada seja de 15:2.
c) a profundidade torácica seja de pelo menos 5cm.
d) na presença de ritmo chocável, se inicie a cada 3 a 5 minutos, o tratamento
medicamentoso com 300mg de epinefrina, em bolus.
e) quando houver uma via aérea avançada, administre-se 1 ventilação a cada
6 segundos.

Principais Tipos de Choque

Hipovolêmico Distributivo Cardiogênico

diminuição do
alterações do insuficiência de
volume
tônus vascular; bombeamento;
sanguíneo;

hemorragia, ascite, causas: coronária


neurogênico,
edema ou não coronárias
séptico e
e desidratação (intrínsecas ou
anafilático.
graves. extrínsecas)*.

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11/03/2020

SINAIS NEUROGÊNICO DEMAIS**

Temperatura quente, seca fria, pegajosa.

Coloração rosada pálida, cianótica*.


Sinais de choque

Pressão Arterial diminuída diminuída.


Nível de
lúcido alterado.
Consciência
Enchimento capilar normal retardado.

Frequência cardíaca diminuída aumentada.

12. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Em relação ao choque


hipovolêmico, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a
seguir:
I Quando 30% do volume circulante é perdido, os pacientes geralmente
começam a apresentar os sinais iniciais do choque: bradicardia, hipotensão e
ansiedade.
II Perda sanguínea excedendo 40% do volume total circulante do corpo
ameaça a vida de maneira imediata e se manifesta como um paciente
mentalmente alterado, hipotenso e oligúrico.
III Uma advertência importante sobre o choque é que a pressão sanguínea e a
frequência cardíaca podem ser indicadores pouco confiáveis em pacientes que
recebem betabloqueadores.

70
11/03/2020

12. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)


As afirmativas I, II e III são, respectivamente:
a) V, F e F.
b) F, V e F.
c) V, V e F.
d) F, V e V.
e) V, V e V.

13. (UFF/COSEAC/2019) Um ventilador mecânico é um aparelho de respiração


com pressão positiva ou negativa que pode manter a ventilação e a
administração de oxigênio por um período prolongado. A modalidade de
ventilação mecânica que oferece uma combinação de respirações
mecanicamente assistidas e respirações espontâneas é a ventilação:
a) assistido-controlada (A/C).
b) mandatória intermitente (VMI).
c) com pressão de suporte (VPS).
d) com liberação de pressão de vias respiratórias (VLPVA).
e) mandatória intermitente sincronizada (VMIS).

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11/03/2020

Edema Agudo de Pulmão – EAP

síndrome clínica em que ocorre acúmulo de


fluido nos espaços alveolares e intersticiais dos
Edema Agudo de pulmões;
Pulmão (EAP)
pode ser decorrente de causas diversas.

Manifestações Clínicas - EAP


O EAP interfere na troca gasosa, provocando uma alteração na via
difusora entre os alvéolos e os capilares pulmonares. Os sinais e sintomas
característicos são:

dispnéia tosse e sensação de


acentuada; hemoptoicos; morte iminente;

agitação intolerância ao
ortopnéia;
psicomotora; decúbito baixo;

alteração do nível
palidez e pele fria; diaforese.
de consciência;

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11/03/2020

Tratamento

De acordo com Sallum e Paranhos (2010), o tratamento clínico tem por


objetivo promover a redução da pré e pós-carga pela diminuição do
retorno venoso e otimizar a saturação arterial de oxigênio:

Oxigenoterapia
por meio de máscara facial com reservatório a 10 L/min, o que possibilita
ofertar FiO2 próxima de 100%;

Nitroglicerina ou nitratos

monitorar a PA, evitando-se valores de pressão sistólica < 90 mmHg;

Nitroprussiato de sódio

vasodilatador venoso e arterial com rápida redução da PA;

73
11/03/2020

Furosemida

diurético de alça fundamental na redução da pré-carga;

Morfina

trata-se de um opioide de extrema importância para a redução do retorno


venoso e diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio;

Dobutamina

oferece efeito inotrópico positivo maior que o cronotropismo positivo;

Intubação e ventilação mecânica

sempre indicado para pacientes com hipóxia grave que não respondem
rapidamente à terapia instituída;

Ventilação mecânica não invasiva


as modalidades mais usadas são Pressão Positiva Contínua nas Vias
Aéreas (CPAP), Pressão Positiva Bifásica nas Vias Aéreas (BiPAP) e modo
Pressão de Suporte (PSV).

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11/03/2020

Assistência de Enfermagem

administração de medicamentos;

assistência na oxigenoterapia e na intubação e ventilação, se houver


insuficiência respiratória.

Outras intervenções de enfermagem incluem:

 assegurar acesso venoso calibroso para a administração dos


medicamentos;

 coletar amostras de sangue para exames laboratoriais;

 monitorar o nível de consciência e tempo de enchimento capilar;

 manter o paciente em posição fowler (geralmente em um ângulo


de 90°) com pernas pendentes para redução do retorno venoso.

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11/03/2020

14. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Durante o atendimento de


urgência a um paciente com edema agudo de pulmão, o tratamento imediato
que deve ser dispensado pela equipe de saúde é:
a) administrar de 5 mg a 10 mg de salbutamol por nebulização; manter o
paciente em decúbito dorsal com cabeceira elevada e, para o controle da
dispneia, evitar esforços.
b) diminuir a severidade e duração da dor, e o risco de complicações; avaliar o
estado da motilidade intestinal e recomendar o tratamento com cefalosporina
durante 5 dias.
c) não oferecer água ou comida e encaminhar o paciente imediatamente para
um serviço que ofereça assistência cirúrgica e exames complementares.

14. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)


d) posicionar o paciente sentado com as pernas pêndulas; ofertar O² úmido
por meio de cânula nasal ou máscara facial e iniciar infusão de furosemida.
e) investigar febre, mal-estar, antecedente pessoal de infecção, a presença de
sinais obstrutivos e a ocorrência de traumas; iniciar tratamento com
nitrofurantoína 100 mg, 6h/6h, por três dias.

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11/03/2020

15. (UFF/COSEAC/2019) Os nitratos ainda são a principal medida terapêutica


no tratamento da angina do peito. A nitroglicerina administrada por via
sublingual alivia a dor anginosa em até três minutos, devendo ser observada a
seguinte orientação:
a) esse medicamento deve ser conservado em recipiente escuro e fechado,
pois sua ação é alterada na presença de luz.
b) por ser um medicamento classificado como inibidor de “bomba de
prótons”, deve ser administrado sempre em jejum.
c) ingerir o medicamento com grande quantidade de água para facilitar a
absorção.
d) observar efeitos indesejáveis, tais como hipertensão, bradicardia, cefaleia e
rubor.

15. (UFF/COSEAC/2019)
e) para uma ação mais rápida e emergente, deve-se mastigar o comprimido e
ingeri-lo com pouco liquido.

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11/03/2020

Revisão de Enfermagem
UFF/COSEAC/2020

Professora Polyanne Aparecida

Resolução do COFEN nº 358/2009

Dispõe sobre

em ambientes, públicos
ou privados, em que
SAE e implementação ocorre o cuidado
do Processo de profissional de
enfermagem, enfermagem, e dá
outras providências.

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11/03/2020

O Processo de Enfermagem – 5 Etapas Interrelacionadas,


Interdependentes e Recorrentes
Investigação obtenção de informações sobre a pessoa, família ou
(coleta de dados) coletividade humana e sobre suas respostas.
Processo de Enfermagem

Diagnóstico de intepretação das demandas identificadas na


Enfermagem investigação (julgamento clínico).

determinação dos resultados que se espera alcançar e


Planejamento das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas

Implementação realização das ações ou intervenções determinadas na


da assistência etapa do planejamento

processo sistemático e contínuo de avaliação das ações


Avaliação realizadas; e de verificação da necessidade de mudanças

1. (UFF/COSEAC/2019) A enfermeira Rosa, durante a admissão de Dona Ana


em uma unidade hospitalar para submeter-se a uma cirurgia ginecológica,
coletou informações, dentre outras, sobre condições de locomoção,
consciência e higiene; presença de deficiência e de lesões (localização e
características); sinais e sintomas atuais; história pregressa e queixas atuais.
Anotou os resultados dos exames e realizou exame físico. De acordo com a
Resolução COFEN 358/2009, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência
de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem, a enfermeira
Rosa realizou a etapa de:
a) avaliação de enfermagem.
b) histórico de enfermagem.
c) processo de internação.

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11/03/2020

1. (UFF/COSEAC/2019)
d) planejamento de enfermagem.
e) diagnóstico de enfermagem.

2. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) De acordo com a Resolução do


COFEN nº 358/2009, o Processo de Enfermagem, quando realizado em
instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios,
escolas e associações comunitárias, corresponde ao usualmente denominado
nesses ambientes como:
a) Cuidado Profissional de Enfermagem.
b) Consulta de Enfermagem.
c) Exercício de Enfermagem.
d) Intervenção de Enfermagem.
e) Prescrição de Enfermagem.

80
11/03/2020

LEI Nº 7.498/86 E
DECRETO Nº 94.406/87 Enfermeiro

Equipe de enfermagem

Téc. em
Enfermagem Enfermagem Aux. de
Enfermagem

Parteira

Atribuições do Enfermeiro

Membro da Equipe = Saúde

Privativas = Enfermagem

81
11/03/2020

Atividades Privativas do Enfermeiro

Direção
Direção do
do órgão
órgão integrante
integrante da
da da instituição de saúde
de
de enfermagem,
enfermagem, estrutura
estrutura básica,
básica, pública e privada

de serviço;

Chefia Enfermagem
de unidade;

organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e


auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

planejamento; organização; coordenação;

dos serviços da
assistência avaliação; execução;
de enfermagem.

82
11/03/2020

consultoria; auditoria; emissão de parecer;

prescrição da
consulta;
assistência;

ENFERMAGEM

cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam


conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões
imediatas.

83
11/03/2020

Principais Atribuições do Técnico de Enfermagem

participar da programação da assistência de enfermagem;

executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as


privativas do Enfermeiro;
participar da orientação e supervisão do trabalho de
enfermagem em grau auxiliar;

participar da equipe de saúde.

3. (UFF/COSEAC/2014) De acordo com a Lei no 7.498, regulamentada pelo


Decreto no 94.496, que trata do exercício profissional da enfermagem, cabe
ao enfermeiro em caráter privativo:
a) a autonomia técnica no planejamento, execução e avaliação dos serviços e
da assistência de enfermagem, com independência administrativa e
qualificação técnica formal considerada.
b) o exercício privativo de direção de escola, chefia de departamento e
coordenação de cursos para formação de pessoal de enfermagem em todos os
graus, ou seja, do auxiliar ao superior.
c) o exercício de magistério nas disciplinas específicas de enfermagem, nos
ensinos de nível médio e superior, obedecidas as disposições legais relativas
ao ensino.

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11/03/2020

3. (UFF/COSEAC/2014)
d) a participação na elaboração, no planejamento, na execução e na avaliação
de planos e programas de saúde, de assistência integral à saúde individual e
de grupos específicos.
e) a consulta e prescrição da assistência de enfermagem, assim como os
cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida e os de
maior complexidade técnica.

Resolução do COFEN nº 564/2017 -


Capítulo I: dos Direitos
Art. 1° - Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e
ambiental, autonomia, e ser tratado sem discriminação de qualquer
natureza, segundo os princípios e pressupostos legais, éticos e dos direitos
humanos.
Art. 13 - Suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de
trabalho não oferecer condições seguras para o exercício profissional e/ou
desrespeitar a legislação vigente, ressalvadas as situações de urgência e
emergência, devendo formalizar imediatamente sua decisão por escrito
e/ou por meio de correio eletrônico à instituição e ao Conselho Regional de
Enfermagem.

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11/03/2020

Resolução do COFEN nº 564/2017 -


Capítulo I: dos Direitos

Art. 17 - Realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão,


respeitando a legislação vigente.

Art. 22 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência


técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao
profissional, à pessoa, à família e à coletividade.

Resolução do COFEN nº 564/2017 –


Capítulo II: dos Deveres

Art. 43 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo


seu ciclo vital e nas situações de morte e pós-morte.

Art. 52 - Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da


atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por
determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida
ou de seu representante ou responsável legal.

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11/03/2020

4. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) De acordo com um dos princípios


que norteiam o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem CEPE, o
profissional de enfermagem atua com autonomia e em consonância com os
preceitos éticos e legais, técnicocientíficos e teórico-filosóficos. Assim, de
acordo com o CEPE, nas situações de morte e pós-morte é dever do técnico de
enfermagem:
a) exercer a enfermagem com segurança técnica, científica e ambiental, sem
discriminação de qualquer natureza.
b) respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa.
c) recusar-se a executar atividades que não ofereçam segurança e que não
sejam de sua competência legal.

4. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
d) preencher o registro de óbito atentando para o uso do carimbo, com nome
completo, número e categoria de inscrição no Conselho de Enfermagem, e
assinatura.
e) dar conforto aos familiares, podendo utilizar-se de mídias sociais e meios
eletrônicos.

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11/03/2020

5. (UFF/COSEAC/2019) De acordo com a Resolução do COFEN nº 564/2017


que aprovou o novo CEPE, é direito do profissional de enfermagem:
a) manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade
profissional, exceto nos casos de violência contra idoso e mulher adulta,
independente de autorização ou conhecimento prévio da vítima.
b) suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de
trabalho não oferecer condições seguras para o exercício profissional.
c) promover, participar ou praticar, nos casos permitidos pela legislação, atos
cirúrgicos e/ou práticas destinadas a antecipar a morte da pessoa.
d) aceitar cargo ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam
recusa ou demissão motivada pela necessidade do profissional em cumprir o
referido código.

5. (UFF/COSEAC/2019)
e) permitir que suas ações sobre a assistência de enfermagem prestada à
pessoa, família ou coletividade sejam assinadas por outro profissional.

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11/03/2020

6. (UFF/COSEAC/2019) O Conselho Federal de Enfermagem, por meio da


Resolução nº 564/2017, aprovou o novo código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem. O novo código busca dar maior segurança ao exercício
profissional, garantindo o direito de:
a) cumprir prescrição à distância, se a instituição (local de trabalho) autoriza
esta prática.
b) eximir-se da falta cometida em suas atividades profissionais,
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por
imperícia.
c) revelar fato sigiloso em situações de ameaça à vida ou em caso de
falecimento da pessoa envolvida.

6. (UFF/COSEAC/2019)
d) omitir-se diante de qualquer tipo de violência contra a pessoa, família e
coletividade, quando no exercício da profissão.
e) realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão,
respeitando a legislação vigente.

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11/03/2020

7. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018) Em relação à Resolução COFEN nº


564/2017, que aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, observe as afirmativas a seguir:
I - É direito do enfermeiro suspender as atividades, individuais ou coletivas,
quando o local de trabalho não oferecer condições seguras para o exercício
profissional, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo
formalizar imediatamente sua decisão à instituição e ao Conselho Regional de
Enfermagem.
II - É obrigatória a comunicação para os órgãos de responsabilização criminal,
independentemente de autorização, de casos de violência contra crianças e
adolescentes, idosos e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar
consentimento.

7. (Pref. de Maricá-RJ/UFF/COSEAC/2018)
III - É dever do profissional de enfermagem manter sigilo sobre fato de que
tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto quando o fato
seja de conhecimento público, ou nos casos previstos na legislação ou por
determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida.
Das afirmativas acima:
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão corretas.

90
11/03/2020

8. (UFF/COSEAC/2019) Dentre as alterações da consciência, aquela em que o


indivíduo entra em um estado de profunda alteração sensorial, onde
praticamente não se consegue estimulá-lo, sendo somente possível mediante
estímulos muito potentes, denomina-se:
a) estado crepuscular.
b) delírio.
c) desrealização.
d) obnubilação.
e) estupor.

9. (UFF/COSEAC/2019) Um dos cuidados que o técnico de enfermagem deve


ter na administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes é:
a) não adicionar nenhum medicamento à bolsa do componente sanguíneo ou
infundir na mesma linha venosa, exceto a solução de cloreto de sódio a 0,9%.
b) verificar e registrar os sinais vitais pelo menos após o término da
transfusão.
c) realizar a infusão de solução glicosada, após a administração do produto,
com o objetivo de manter a permeabilidade do cateter.
d) na suspeita de qualquer efeito adverso, interromper a transfusão e
administrar imediatamente o anticolinérgico prescrito.

91
11/03/2020

9. (UFF/COSEAC/2019)
e) manter a infusão por no máximo 1/4 de hora, devido ao risco de
contaminação e/ou alterações do produto.

Fórmula: cálculo de gotejamento:

Nº de gotas = Volume Total


Gotas/min
3 x Tempo (h)

Nº de microgotas = Volume Total


Microgotas/min
Tempo (h)

V = 500
G= V G = 500
T = 12 h G = 13,888
T.3 36
G=?

92
11/03/2020

10. (UFF/COSEAC/2019) O tempo necessário para infundir 1000ml de soro


fisiológico a uma velocidade de 20 gotas/minutos é de:
a) 16 horas e 36 minutos.
b) 16 horas e 6 minutos.
c) 6 horas e 20 minutos.
d) 6 horas e 6 minutos.
e) 1 hora e 66 minutos.

Solvente da Penicilina Cristalina

Volume do soluto (FA 5.000.000 UI) 2 ml

Volume do soluto (FA 10.000.000 UI) 4 ml

8 ml de AD em 1 FA 6 ml de AD em 1 FA
(5.000.000 UI) (10.000.000 UI)

solução = 10 ml. solução = 10 ml.

93
11/03/2020

11. (UFF/COSEAC/2019) Para atender uma prescrição de 3.000.000UI de


penicilina cristalina, o técnico de enfermagem deverá aspirar de um frasco de
5.000.000 UI, que foi diluído em 8 ml de água destinada, o volume, em
mililitros, de:
a) 4,8.
b) 5.
c) 6.
d) 3.
e) 2,4.

94
11/03/2020

Rumo à aprovação!

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