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[Take número um ]

Cenário: Praia

Ações:

Sophia - O boto: O personagem sai da água com uma postura de confiança, se sentindo o dono do
ambiente, anda de uma forma seduzente.

Segue em direção ao público, como se houvesse a habilidade de congelar o tempo:

- Sabe, eu não sou daqui, mas amo Copacabana, eu amo a breja, amo o sol quente e a melhor coisa que
o meu país rio de janeiro pode me oferecer: homens sem camisa em uma praia.

Joga o chapéu no chão com charme e retorna a posição inicial.

Seu olhar decai sobre um casal que passa, especificamente sobre o homem, que vem a ser de seu
interesse. Prossegue em seu caminhar na direção oposta ao casal.

Daniel: O Homem caminha pela praia tranquilamente com a namorada, quando se vê sobe o olhar de
uma mulher seduzente.

A uma pausa no meio do caminho entre os dois de segundos, onde existe uma troca de olhares

Mirela: A moça que caminha com seu namorado, se vê sobre ameaça de uma mulher com uma beleza
absurda e grande sedução. Com a afronta da troca de olhares sobre a sua presença, a chama para um
confronto.

(M) - QUAL FOI, QUERIDA? PERDEU ALGUMA COISA NO MEU HOMEM? - Ao ditar a palavra meu, aponta
com os dois dedos indicadores para o peito, escandalosa.

Livia e David: Ambos que jogam vôlei de praia, param para prestar a atenção na fala que se iniciava ali.

Otavio: Prossegue fazendo seus exercícios, mirando com desconfiança no boto, como se o
reconhecesse.

Figurante 4: Sendo um turista, inicia uma live ao vivo para acompanhar a confusão que pode se iniciar
ali.

Soso - Exibe um sorriso debochado e sarcástico.

- Qual é, com um pitel desse, tem quem não olhe?

Passa a mão no queixo, em seu cavanhaque inexistente.

(M) - ESCUTA AQUI, VOCÊ QUE NÃO TEM O MÍNIMO DE CARÁTER, NÃO TEM CULHÃO PARA TER UM
HOMEM DESSE NA SUA CAMA

(S) Exibe uma feição ofendida, coloca a mão sobre o peito como se tivesse sido esfaqueada.

- EU SOU MUITO MAIS MULHER QUE VOCÊ E PARA SUA INFORMAÇÃO, EU SOU PARTE GOLFINHO, E
MESMO ASSIM DOU DE 10 A ZERO NA SUA CARA! E SE NÃO GOSTOU, BATE AQUI.

Faz sinal com a mão, batendo no rosto, em sinal de provocação.

(M) Indignada com a fala da desconhecida, agride ela com um tapa barulhento no rosto.

Ali se inicia a briga - a ser a coreografado, ao som da abertura de a grande família. Os figurantes de
fundo iniciam gravações.
As continas se fecham e de fundo é possível ver uma briga se iniciando.

TAKE 2:

Cenário: Rua/beco

Agora em um beco, durante a madrugada, podemos ver o boto com um rapaz desconhecido, ambos
estão em grandes amassos calorosos, é um ambiente escuro e silencioso.

Daniel:

- Vou largar tudo para trás, seremos apenas você e eu.

Eles viram como se estivessem em uma dança particular.

(S) – É claro que eu prometo meu amor, eu serei apena sua eternamente.

(D) – Eu te am-

O casal é interrompido por uma luz forte que surge no final do Beco, onde a figura de um
homem e uma mulher.

Mirela – A corna, aparenta estar em desespero, onde soluça diversas vezes com uma expressão muito
chorosa.

- Oh meu irmão, foi ela que destruiu meus sonhos, minha vida e pasmem, ainda
roubou o único homem que já pude amar. Não o culpe, foi amaldiçoado por essa criatura maligna. – E
volta para o choro falso extravagante.

O: Como assim, minha irmã? Amaldiçoado?

M: Este ser, de longe é humano, é uma Praga, é a versão maligna do Drauzio Varella

Sophia e Daniel apresentam expressões de surpresa e choque.

O: Você está realmente insana com esse sofrimento, o imprestável é esse bucho de Chopp

D: Me sinto nada mais nada menos que indignado, com essa put- palhaçada toda, meu filho merece
respeito, não é, minha amada?

D: Amada?

Enquanto a discussão acontecia, o Boto já estaria fora do local, após a situação de stress, fugindo de
fundo enquanto os irmãos brigavam com seu brinquedo.

O: Espera, cadê ela?

D: De novo não, só está aqui na hora do fuqui fuqui, maldita...

O: Atrás dela! Pelo beco!

Cena corta com os irmãos correndo e Daniel olhando para ambos, abandonado.

[Take número três ]

Cenário: Bar do seu Zé.


-

Durante a calorosa madrugada do Rio de Janeiro, o bar de seu Zé se encontrava mais silencioso do que o
habitual. Nele havia uma dupla de pagode ruim e um bêbado, alem do próprio Zé.

Figurantes Ana e Pedro, cantam o seu pagode.

Nicolas se curva no bar, enquanto segura seu copo cheio de cerveja, lamentando.

( N ) - Eu a amava - choro e soluços - Achava que ela seria o amor da minha vida, mãe dos meus filhos,
sabe? E ELA ME TROCA!!! EU ODEIO RUIVAS, Ó SEU ZÉ 😭, bota mais uma pra mim.

O chororô era tão grande que a dupla pagodeira se sentiu incomodada, ao ponto de interromperem a
música para brigar com rapaz.

[ Ana ] - Supera mano, mulher é cao

[ Pedro ] - Qual foi, Você é mulher

[ Ana ] - Coé, verdade...

[ Livia ] - Que isso cara, não fica assim meo, 🤙🏼

Como consolo, o barmen enche novamente o copo de Nicolas, que inicia suas goladas.

[ Lívia ] - Sabe, na praia, só no vôleizinho quando começou mo patifaria lá, uma ruiva caiu na porrada
porque tava querendo o homem de outra.

Um pouco mais afastado, havia uma dupla de amigas, as maiores fofoqueiras do bloco inteiro, ambas
reparavam na fofoca que rolava ali. Elas riam baixinho enquanto viravam seus copos da desgraça de
Nicolas.

Foi nesse momento que Sophia passou pela porta, com um ar de empolgação, afinal havia acabado de
dar uma grande fuga.

Após ela se sentar em um dos bancos um pouco ofegante, o jovem direciona seu olhar para ela

(S) " Pode me ver aquela breja triscando amigo? "

(L) " Pra você dou duas, por conta da cas- "

(N) " Você mesma, foi você que levou minha musa, não foi? "

O boto paga de sonso, ignorando o moço.

(N) " VIRA PRA CÁ AGORA, SUA CABEÇA DE SOLZINHO DA HIHAPPY "

No mesmo instante, o boto vira com um olhar indignado

(S) " Ah mas agora tu pediu hein boy "

O boto pega uma colher de madeira ( ou qualquer outro instrumento ) e ataca ferozmente Nicolas, os
pagodeiros continuam a cantar enquanto a cena se fecha.

A briga se tornava interessante a cada momento, isso divertia as fofoqueiras que apenas admiravam a
confusão. Animadas por uma grande fofoca, pegam seu pocket 2000 e discam o número favoritado, seu
grande amigo de copo para que se juntasse a elas.

Eduardo: - Meu querido, você não sabe da nova!!

Aproxima o telefone de cinthia, deixando entre os dois o aparelho.


Cinthia - E se soubesse, não acreditaria!

Eduardo - Tá rolando uma briga de corno, você tem que vir ver!!

Cinthia - Bar do seu zé, até a colher de pau meteram nessa briga de marido e mulher!

Desligam a ligação.

[ Take número 5 ]

Cenário: Bar

Otavio adentra no local curioso, de primeira instancia não reconhece sophia, que bebe "escondida" no
canto do bar. Se dirige até a mesa de Eduardo e Cinthia, onde se senta para ouvir a fofoca.

Eduardo e Cinthia simultaneamente - Você. Não. Acreditaria.

Eduardo - Ao que tudo nos indica, a ruiva ali

Cinthia - Quebrou o coração do coitadinho no chão, bebeu até afogar as magoas

Eduardo - e pasmem, apanhou no final!!!

Otavio se vira curioso para ver quem é, quando se depara com Sophia, a reconhece da cena mais cedo e
se levanta de sua cadeira bravo, caminhando em passos másculos até ela.

(O) " lembra de mim meu solzinho? "

O rapaz logo desfere um punho fluído de raiva, parecendo até que houve.... uma parada no tempo?

(L) " e aqui, uma cena caótica, um simples barmen, como eu, explicando um conflito de luxúria, zoado
essas parada aí "

Lívia olha sorrateiramente para a cena e se direciona para a plateia

" Lembrem-se, brigas, amizades inteiras podem ser destruídas, por causa daquele seu amigo talarico! "

Lívia entra e a cortina fecha, após isso, brevemente, ela se abre novamente, aparecendo o boto
ofegante

" carai menó, dá não, na moral, Rio já era, vou é experimentar os paaulisssta agora, morô?"

(E) " Peguem o sozinho! "

O boto logo volta a correr, com todos correndo atrás do lendário ser, após fechar a cortina, a peça se
finaliza.

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