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ELISABETH ALLEN

Venus party

1ª EDIÇÃO
Copyright © 2022
Imagem capa: create.vista.com
Os direitos autorais dessa história pertencem à autora.
Esta é uma obra de ficção. Portanto, nomes, personagens, lugares e
acontecimentos aqui descritos são produtos da imaginação da
autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos
reais é mera coincidência.
Todos os direitos reservados.

É proibido o armazenamento e/ou a reprodução total ou parcial de


qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios - tangível ou
intangível - sem o consentimento escrito da autora.
NOTA 1

Esta é uma obra de ficção e seu intuito é apenas e unicamente para


entreter as pessoas. Dessa forma, nomes, personagens, lugares e
acontecimentos aqui descritos são produtos da imaginação da
autora que usou de licença poética para descrever algumas
situações e, assim, dar mais dinamismo ao livro.
NOTA 2

Este é um romance adulto contemporâneo.


Contém cenas com descrição gráfica explícita de conteúdo sexual.
Obra de ficção destinada a maiores de 18 anos.
A autora não apoia esse tipo de comportamento.
Pode conter gatilhos.
Não leia se você não se sentir confortável com o tema.
SINOPSE
Camille era uma estudante universitária focada e muito
determinada. Uma jovem madura demais para sua idade e muito
consciente de seus desejos e objetivos. Mesmo tendo pais com bom
poder aquisitivo, a garota fazia questão de levar uma vida moderada
e dedicada aos estudos.

Uma noite Camille cedeu a insistência de suas colegas de faculdade


e resolveu conhecer uma boate que tinha sido inaugurada
recentemente e estava bombando na boca da galera. A garota não
viu nada demais na famosa Venus party que permitia a entrada
apenas de mulheres.

Até que as coisas esquentaram e tudo mudou. Camille tentou deixar


a festa, mas foi impedida e levada a sala do gerente. A jovem jamais
imaginou que ao entrar naquela sala, sua vida seria virada do
avesso e nada mais seria como antes.

O cínico e gostoso Bill também não esperava ser sacudido pelo


furacão chamado Camille e que parecia completamente fora de
lugar naquela festa que era a mais famosa de sua boate.

Será Camille capaz de resistir ao charme do gerente safado e cheio


de segundas intenções? O que o destino reserva ao casal tão
diferente, mas que são conectados por uma química inegável?

Confira mais essa história excitante que vai tomar apenas alguns
minutos do seu dia, mas vai aquecer seu corpo e alimentar suas
fantasias mais secretas.

ALERTA!!!
PARA MAIORES DE 18 ANOS POR CONTER CENAS DE
CONTEÚDO ADULTO.
ATENÇÃO!
Este livro contém descrições eróticas explícitas e linguajar indevido
para menores de 18 anos. Pode conter gatilhos.
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ROMANCES
Reféns do seu amor
Reféns de uma mentira
Reféns do Preconceito
Nos braços da máfia
Um olhar através da tela
DOMMENIQUE
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Cárcere privado
Armadilha perfeita
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Delicioso recomeço
A transformação
Amarga vingança
Reféns do passado - Em breve

LEITURAS RÁPIDAS
A grande festa
As descobertas de uma masoquista
Era uma vez... uma duquesa.
Nunca é demais
O jogo das cinco moedas
Reencontro

COLETÂNEAS
Eu, conto... - Volume 1 (Contos eróticos gay)
Eu, conto... - Volume 2 (Contos eróticos)
Eu, conto... - Volume 3 (Contos eróticos)
Eu, conto... - Volume 4 (Contos eróticos BDSM)
Cinco vezes vingança (Contos eróticos BDSM)

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A deusa da máfia
A dona da porra toda
A noite em que fui amado
A princesa da Yakuza
A vida dá voltas
Amor na medida certa
Amor sobrenatural
Apenas negócios...
Bonequinha
Branquinha gostosa
Diaba tatuada
Doce vingança
Dois em um
Dominado
Entre atos e passos
Era uma vez...
Fantasia
Fênix do crime
Fim da linha
Minha dona
Minha Lollita
Morro abaixo
Ninfa
Nos braços da minha vida
O sacrifício
O sol da minha vida
Os quatro Arcanjos
Pelo resto das nossas vidas
Prazer em família
Projeto submissa 1
Projeto submissa 2
Projeto submissa 3
Prova de fogo
Querido professor
Química fatal
Reféns de uma paixão
Resgate
Sedução em família
Tudo em família
Um amor assassino
Um amor que veio da morte
Um cara de sorte
Uma deliciosa surpresa
Uma masoquista na máfia
Vem, Tiozão!
Venus Party

OUTROS
A escrava do rei
A favorita do titio
Anjinha submissa
Bonequinha do papai
Minha família é um tesão
Princesinha do papai
Estava no segundo semestre da faculdade e, pela primeira vez em
minha vida, estava morando longe das asas dos meus pais. Eu os
amava, mas sonhava com a minha independência e liberdade.
Eu dividia o apartamento com mais três colegas de faculdade. Era
um jeito barato de viver, até porque meu salário de estagiária não
dava para bancar muita coisa.
Meus pais me ajudavam porque podiam, mas eu nunca fui o tipo
que gasta o dinheiro alheio como se fosse meu. Por isso fazia
questão de ganhar algum para ajudar nas despesas e não
esbanjava.
O resultado era que eu vivia para os estudos, saindo quase nada.
Em contrapartida, minhas colegas estavam em todas as festas e
baladas da cidade. Às sextas e sábados eram para farrear.
Para elas, porque para mim eram dias como outro qualquer. Para
estudar, fazer trabalhos, preparar seminários e fazer faxina. Eu não
era santa. Não se tratava disso.
Apenas tinha consciência que o dinheiro não era meu para sair
gastando indiscriminadamente. Mas elas me encheram tanto o saco
naquela semana, falando de uma festa babado que ia rolar e que eu
não poderia perder, que acabei cedendo.
No início nada de novo. Uma festa como outra qualquer em uma
boate como muitas que eu já tinha frequentado. As batidas do DJ
sacudiam o ambiente nos espaços esfumaçados e repletos de
corpos frenéticos e suados.
Cansei de rebolar a raba na pista de dança e resolvi sentar em um
banco acolchoado imenso, que tinha o tamanho da parede na qual
estava havia sido construído.
Foi então que tive a oportunidade de observar melhor as pessoas ao
meu redor. De cara percebi que a quantidade de mulheres era
quase cinco vezes maior que o número de homens, ou mais.
A outra coisa era que os homens eram todos lindos, enormes,
sarados e cada um tinha um enxame de mulheres ao seu redor. Me
lembrou uma despedida de solteira com stripers contratados para
entreter as convidadas da noiva.
Só que em proporções muito maiores. Porque a boate era muito
grande e estava absolutamente lotada.
Então a coisa começou a ficar sinistra. Observei mais detidamente
um casal ousado que estava literalmente se pegando na frente da
geral. O cara parecia um polvo, suas mãos se multiplicavam e
percorriam o corpo da loira em seus braços.
Os dois estavam suados, se esfregando como dois animais no cio e
soltos na natureza. Arregalei os olhos quando ele segurou os seios
da garota e grudou a pélvis na bunda grande dela.
A loira abaixou o vestido e virou nos braços do cara, oferecendo os
seios para ele chupar. Claro que o garanhão não perdeu tempo e
segurou forte os dois montes, os juntando para chupar e lamber.
Quase tive uma síncope quando ela ajoelhou e abriu as calças do
gigante, puxando a rola grande e dura para fora e o engoliu como se
sua vida dependesse daquilo. Ela o chupou, lambeu e beijou pelo
que pareceu horas, até que ele a ergueu, a jogou em uma espécie
de palco e meteu fundo na boceta da loira depois de encapar o pau.
Estava boquiaberta, sofrendo um ataque cardíaco, quando senti o
estofado baixar do meu lado. Virei o rosto e encontrei um casal
fodendo. Um homem lindo, cor de chocolate, sentou no banco e
uma morena quicou no pauzão como se tivesse uma mola embaixo
dela.
Olhei ao redor e o que vi me deixou sem fôlego. Era como assistir a
uma orgia, só que não pela tela do meu smartphone, mas ao vivo e
a cores. Bem ali, do meu lado, na minha frente ou para qualquer
lugar que eu olhasse.
A música continuou rolando e a mulherada dançando como se nada
estivesse acontecendo. Enquanto isso, todos os homens estavam
fodendo com uma ou até duas garotas ao mesmo tempo. Tinha de
tudo, para todos os gostos.
O cara que estava ao meu lado e tinha mudado a morena de
posição para a foder de quatro por trás, soltou as ancas dela e
acariciou meu rosto.
Saí do estado de choque e pulei para longe do banco, procurando
algum lugar no qual pudesse me esconder. Claro que eu corri para o
banheiro. Mas, logicamente, tinha gente fodendo lá também.
Eu estava pálida, gelada, tremendo e com a garganta seca. Mas
também estava pingando de tesão. Como eu disse, não era santa e
muito menos inocente. Eu era virgem por opção, porque tinha a
ideia romântica de só me entregar a alguém por amor.
Não precisava ser para aquele que seria meu marido, o primeiro e o
único homem da minha vida. Mas eu sonhava com uma grande
paixão, daquelas de filme. Sabe? Por isso aquilo me assustou tanto.
Resolvi ir embora. Eu tinha ido àquele lugar para curtir uma festa,
dançar e beber um pouco e não para fazer parte de uma orgia.
Ainda tentei encontrar as meninas, mas não vi nenhuma. E para
onde eu me virava, tinha gente fodendo. Não dava para mim. Era
muita exposição.
- Onde vai? - Um homem enorme e forte, que para minha surpresa
ainda estava todo vestido, se colocou entre mim e a saída.
- Estou indo embora. - Ele cruzou as toras, sim porque aquelas
coisas não eram braços, e me olhou como se eu tivesse três
cabeças.
- Quando a senhorita passou por aquela porta, concordou com os
termos da festa. - Contraí os lábios e bufei.
- Que termos? Eu não assinei nada e nem cliquei em nenhuma
caixinha aceitando termo nenhum. - Ele inchou e se tornou ainda
maior.
- Todas as garotas que topam participar das nossas festas sabem
que uma vez aqui dentro, só podem deixar a boate quando a festa
acaba. Portanto, pela manhã. - Arregalei os olhos e dei um passo
para trás.
- Não pode me obrigar a ficar aqui. - Ele sorriu torto, me fazendo
ferver de ódio.
- Não precisa foder se não estiver a fim, mas não pode sair. Regras
da festa. - Bati o pé no chão, feito criança birrenta.
- Saía da minha frente, seu… seu…
- Seu?
- Brutamontes feioso!
Mentira, ele era um colosso, lindo e gostoso. Mas eu estava furiosa
e assustada. Só queria ir embora.
- Sério? - Ele riu e até eu tive vontade de rir de mim, porque foi
patético.
- Por favor. Eu só quero ir embora para a minha casa. Tomar um
banho e deitar na minha caminha, esquecendo tudo que vi aqui. -
Mudei a tática, implorando.
- Sinto muito. Regras são regras. - Eu não podia fazer nada.
Nossos celulares foram confiscados quando chegamos na boate.
Aquela regra eu sabia e achei estranha. Nada de gravar ou
fotografar a festa ou o ambiente. Mas sobre o sexo liberado, daquilo
eu não tinha a mínima ideia e as minhas amigas iam me pagar por
aquela merda.
- Me deixe ir embora, porra! - No auge do desespero, empurrei o
cara usando os dois braços e toda a minha força.
Foi como se uma mosca tentasse empurrar um elefante. Ele não
moveu um milímetro do lugar e ainda riu de mim.
- Escuta aqui, garota… - ele parou e colocou o dedo no ouvido,
como se estivesse escutando alguma coisa. - Venha comigo.
- Como é? - Ele revirou os olhos. - Não vou a lugar nenhum com
você. - O cara segurou meu pulso e me puxou. - Tá maluco? Me
solta, caralho!
O bastardo não me deu ouvidos, me arrastando por um corredor e
para cada vez mais longe do ambiente barulhento. Então abriu uma
porta e me jogou lá dentro, me deixando aturdida.
Coloquei a mão na maçaneta e girei, descobrindo que estava
trancada. Comecei a bater e gritar, pedindo que me tirassem dali.
- Você vai acabar se machucando. - Gritei e me virei rápido, quase
tendo um ataque do coração.
- Quem é você? Porque me trancaram aqui? - Ele estava muito bem
sentado em um sofá imenso. - Se você está pensando que vai tocar
em um fio do meu cabelo…
- Que tal se acalmar e me dizer porque está tão desesperada para
sair da minha boate no meio da maior festa do mês. Talvez eu possa
lhe ajudar. - Seus olhos castanhos eram frios, como se não tivesse
nenhum sentimento ali. Aquilo me assustou.
- Eu não sabia. Minhas amigas não me disseram nada sobre orgia.
Sobre toda essa… loucura que está rolando na sua festa. Eu só
quero ir embora.
- Ninguém é obrigado a nada. Não precisa foder se não quiser.
Nenhum dos rapazes vai tocar em você, a não ser que queira.
Porque não fica e aproveita a festa?
- E porque não me deixa ir embora? - Ele levantou e andou até onde
eu estava, parando muito perto. Perto demais.
- Não posso correr o risco de ter minha casa denunciada por uma
puritana que veio parar na minha festa por engano. - O tom de voz
foi tão gelado que senti o frio nos ossos e me fez encolher.
- Eu não sou a porra de uma puritana. Mas não sou obrigada a ficar
onde não quero. - Ele se aproximou mais e dei vários passos para
trás, batendo as costas contra a porta. - Não vou fazer nenhuma
denúncia, eu juro. - Tremi e senti que meu coração iria parar.
- Sinto muito, mas não posso arriscar. - Ele se afastou e eu pude
respirar aliviada.
- Me deixe ficar aqui, pelo menos. - O homem frio, e
impressionantemente lindo, virou para mim de novo e eu puxei o ar
com força.
- Acha que estará mais segura aqui, trancada com um completo
desconhecido, do que lá fora na companhia de centenas de
mulheres?
Engoli em seco e arregalei os olhos quando ele se aproximou e
espalmou as mãos grandes na porta, uma de cada lado da minha
cabeça. Ele teve que se inclinar para que seu rosto ficasse na
mesma altura do meu, porque era enorme.
- Qual é o seu problema?
O hálito quente e cheirando a uísque resvalou no meu rosto.
- Que não queira foder, eu entendo. Mas sequer quer ficar onde a
ação está acontecendo, preferindo a companhia de um estranho em
uma sala trancada. - Ele estreitou os olhos. - Prefere uma boceta?
Há várias mulheres disponíveis pela festa para as que preferem
uma xana a uma rola.
Balancei a cabeça de um lado para o outro.
- Então é do tipo que gosta de privacidade? Há quartos e…
- Eu não saberia dizer o que prefiro. - Ele se ergueu e deu um passo
para trás.
- Uma virgem. - O homem me olhou como se eu fosse verde e
tivesse antenas. - Qual a sua idade, garota? - Meus lábios se
transformaram em uma linha fina.
- Tenho um nome. Me chamo Camille e tenho dezenove anos de
idade. Não sou mais uma garota. - Ele sorriu de um jeito irônico.
- Sim, você é uma garota. A julgar pela sua reação, é uma
menininha assustada. - Ele me olhou de um jeito diferente, quente. -
O que uma garotinha assustada está fazendo numa festa como
essa?
- Eu já disse. Não sabia que a festa era a porra de uma orgia.
Minhas amigas não me falaram nada sobre isso.
- Elas sabem que você é virgem? - Não respondi e apenas segui
olhando para seus olhos frios.
Não éramos realmente amigas. Éramos colegas de faculdade que
dividiam o aluguel. Não vivíamos dividindo nossas intimidades. Pelo
menos eu não fazia isso.
- Eu só quero ir embora. - Ele respirou fundo.
- E eu quero ficar milionário. Mas nem sempre temos o que
queremos. Não é mesmo? - Tive vontade de quebrar seus dentes
brancos e perfeitamente alinhados. - Tenho uma proposta. - Ergui
uma sobrancelha.
- Que proposta? - Ele se aproximou e ficou na mesma posição, com
o rosto a centímetros do meu.
- Eu deixo você ficar aqui pelo resto da noite, mas com uma
condição. - Prendi a respiração quando ele encostou a boca na
minha orelha e sussurrou. - Vai me deixar dedilhar essa bocetinha
virgem e chupar esses peitinhos empinados até eu me fartar. Se
depois de gozar até quase perder o juízo você ainda quiser ir
embora, eu permitirei.
O desgraçado encostou o nariz no meu pescoço e cheirou
profundamente, gemendo em seguida.
- Está louca de tesão e aposto que bem molhadinha. Porque posso
sentir o cheiro do seu desejo em sua pele, menininha. - Minha
respiração que já estava ofegante se tornou ainda mais difícil.
Meu coração retumbou no peito. E sim, eu estava encharcada. Não
apenas pelo que vi na festa, mas por causa dele e do seu jeitão
rude e gelado.
Sinceramente, tive vontade de me ajoelhar e deixar que ele
estalasse um chicote na minha boceta. O pensamento me fez suar e
tive certeza que meu rosto corou, porque senti a pele queimando.
- Então? Estou esperando. Minha proposta não é vitalícia e pode
expirar a qualquer momento. - Não fui capaz de responder.
Me senti como em um filme, quando o personagem se vê fora do
corpo. Ele tirou a mão da porta e acariciou meu rosto, analisando
minhas reações.
Não o impedi e nem o afastei, com os olhos grudados nos dele. Não
havia sentimento nenhum ali. Era como olhar para o vazio. Além da
lascívia, era apenas gelo a perder de vista.
A mão grande desceu pelo meu pescoço e alcançou o seio pequeno
que sumiu em sua palma. O monte foi apertado de leve e ouvi ele
soltar um rosnado baixo, quase inaudível.
Mais uma vez, não impedi os avanços e não fiz nada, respirando
com força e ofegante pra caramba. Meu peito subiu e desceu
rápido, com meu coração quase saindo pela boca. Estava
assustada, mas muito excitada. Ele mal tinha me tocado e eu estava
quase gozando.
- Sem resposta, sem acordo. - Ele me soltou e se afastou, me
deixando suspensa.
- Não. - Ele parou e franziu o cenho. - Quero dizer… si-sim. Eu… eu
aceito sua proposta. - Aquele sorriso torto que o deixava com cara
de cafajeste enfeitou os lábios finos novamente.
- Tem certeza? - Assenti. - Use as palavras, menininha. - Apertei os
lábios.
- Sim. Eu tenho certeza. - Respondi com firmeza e ele sorriu.
O homem grande, forte e cheiroso não disse mais nada, se
aproximando como uma fera cercando uma presa fácil e indefesa.
- Qual é o seu nome? - O homem que queria me comer no jantar se
aproximou e meteu a mão por baixo do meu vestido, alisando a
parte interna da minha coxa.
- Não precisamos de nomes, garotinha. - Puxei o ar com força e me
espremi contra a porta quando os dedos grossos tocaram meu sexo
por cima da calcinha molhada.
Ele sibilou e afastou a peça minúscula para o lado metendo dois
dedos entre os lábios vaginais. As pupilas dilataram ainda mais,
fazendo os olhos dele escurecerem. Sei disso porque seu olhar não
deixava o meu enquanto me tocava.
- Exatamente como imaginei. Está encharcada, escorregadia e
quente. Pronta para mim.
- Isso não é justo. Você sabe meu nome. - Os dedos não paravam,
indo para frente e para trás e espalhando meus líquidos.
- Se isso é assim tão importante para você, Mille. Pode me chamar
de Bill. - Arfei quando ele enfiou os dedos na fenda. - Hum! Aqui
está o selinho intacto.
A outra mão saiu da porta e abaixou a alça fina do vestido, expondo
meu seio. Eu não usava um sutiã e ele teve acesso livre ao
montinho que estava eriçado e duro como pedra.
- Que peitinho lindo. - Arranhei a porta ao sentir os lábios molhados
chuparem o mamilo pequeno.
Enquanto isso, ele fazia desgraça no meio das minhas coxas.
- Tenho certeza que sou capaz de fazer você gozar estimulando só
seus peitinhos, menina. - Ele se agachou, passou as mãos pela
parte de trás das minhas coxas e me ergueu.
Eu estava ofegante e gemendo feito gata no cio enquanto ele me
tocava. Mas gritei quando ele me pegou daquele jeito bruto. Fui
prensada contra a porta novamente e senti o volume monstruoso
em sua braguilha.
A julgar pelo tamanho da barraca, ele não tinha uma rola e sim uma
tora dentro das calças.
- Hora de cumprir sua parte no acordo, Mille. - Ele girou nossos
corpos e me carregou para o sofá no qual estava sentado quando
cheguei.
Bill nos sentou, puxou as duas alças, expondo meus seios, e
segurou os dois, os juntando para chupar, lamber, mordiscar e
beliscar meus mamilos que foram ficando vermelhos e inchados.
- Isso, menininha. Goze para o papaizinho aqui. Quero ouvir você
gritar. - Eu não parava de gemer e rebolar, louca por atrito.
Mas eu não tinha nenhum, porque estava com as pernas abertas
sobre as dele, com o pau imenso roçando no meu sexo de vez em
quando. O tempo todo estive com as mãos em seus ombros e com
as costas arqueadas, me entregando à boca e aos dedos nervosos.
Ele me assustou quando colocou a mão atrás da minha cabeça e
me puxou para um beijo faminto, apertando meu mamilo com a mão
livre.
Meu ventre esquentou e contorceu, assim como o grelo que estava
teso e inchado. Mais líquidos escorreram pela fenda que estava
abrindo e fechando por contra própria, praticamente falando:
“alguém meta alguma coisa aqui, por favor”.
Fiquei tensa quando senti a onda de prazer percorrer meu corpo e
se acumular no brotinho que vibrou e me fez gritar. O desgraçado
me fez gozar apenas manipulando meus seios.
- Você é tão sensível, garotinha. Fico imaginando o quanto
enlouqueceria com meu cacete enfiado nessa bocetinha apertada.
Ouvi o que ele disse, mas estava longe, lânguida, meio mole por
causa da intensidade do gozo e ele sequer tinha tocado na minha
boceta.
Despertei do idílio quando ele se virou, me deitando no sofá e
cobrindo meu corpo com o dele. Sem aviso, Bill tomou meu seio na
boca e levou dois dedos para o botão castigado que começou a
inchar novamente.
Eu sequer tinha conseguido me recuperar do primeiro e já estava a
caminho do segundo orgasmo. Os dedos da outra mão invadiram
minha boca enquanto ele me chupava e dedilhava, como disse que
faria.
Não consegui e, sendo bem sincera, nem tentei resistir ao ataque,
me entregando novamente. Eu gemi, arqueei as costas, arranhei o
estofado macio e serpenteei embaixo dele. Louca pelo alívio que
veio rápido.
Meu vestido, que ainda estava no meu corpo, se transformou em
uma faixa de tecido embolada na minha cintura. A calcinha não
estava diferente. Eu fiquei praticamente nua sob o corpo todo
vestido do gigante sacana e gostoso que me comeu com boca e
dedos.
De vez em quando ele metia os dedos no canal escorregadio que
piscava sem parar, me fazendo encolher de dor e medo. Mas nunca
realmente ultrapassou a barreira virginal armada ali, logo na
entrada.
Realmente gritei muito alto quando o orgasmo me rasgou ao meio,
tremulando e me contorcendo embaixo dele. Bill tomou minha boca
em outro beijo selvagem enquanto os espasmos me sacudiam,
ainda com os dedos dele entre as minhas carnes molhadas.
Quando finalmente parei, o vi levar os dedos que estavam no meu
sexo à boca, chupando e lambendo tudo, limpando a pele molhada
com o mel fresquinho.
- Você é uma delícia, Mille. Não sabe o quanto fica linda e sexy
quando goza, do quanto é prazeroso ver sua entrega. - Bill se
moveu e puxou o vestido e a calcinha pelas minhas pernas, me
deixando completamente nua.
Em seguida, tirou o blazer e a camisa preta, chutando os sapatos
para longe. Para o meu alívio, a calça jeans ficou no lugar. Mas
pude ver a mancha que se formou no tecido claro. Eu também o
afetava e ele estava duro feito pedra, babando por mim.
- Não! - Gritei quando ele deitou entre as minhas coxas e as
abraçou, aproximando o rosto do meu sexo. - Isso não foi o que
combinamos.
- Acabei de mudar nosso acordo, delicinha. - Joguei a cabeça para
trás e gritei novamente, quando ele colocou o grelo inchado na boca
e chupou com força.
Bill subiu o braço direito e enfiou na minha boca, me fazendo
chupar, enquanto os dedos da mão esquerda estimulavam minhas
carnes. Ele não apenas fodeu minha xana com a boca, ele fez amor
com ela.
O gigante frio me surpreendeu ao misturar chupadas poderosos
com beijos molhados e carinhosos, usando a língua para penetrar o
canal molhado de vez em quando. Não foi rápido, mas foi fulminante
quando o orgasmo me fez quebrar revirando os olhos.
Como citei antes, eu não era inocente, apesar de virgem. Já tinha
deixado os caras me sarrarem. Já tinha sido dedilhada e gozando
nas mãos de outros, assim como já tinha deixado chuparem meus
seios no processo.
Mas aquela foi a primeira vez que uma boca tocou minha intimidade.
Foi intenso e avassalador, me fazendo perder a voz e a capacidade
de raciocínio. Estava tão longe, tão enlevada pela sensação
aterradora, que não percebi o que Bill planejava até ser tarde
demais.
- Deixa eu te comer, Mille. - Olhei para os olhos castanhos que
estavam mais escuros que nunca e gemi quando senti ele esfregar
o pau imenso nas minhas carnes molhadas.
- Não! - Tentei me erguer e fugir, mas ele segurou meus braços para
cima, pairando sobre o meu corpo. - Cumpri a minha parte. Me
deixe ir. - Eu estava tremendo embaixo dele, mas não cederia.
Eu tremia não apenas de medo, mas principalmente de tesão. Eu
queria que ele me fodesse e desejava ardentemente sentir sua
carne dura desbravando a minha. Mas não foi daquele jeito que
imaginei minha primeira vez.
- Hei. Não vou te forçar a nada. - Ele soltou meus braços e me
beijou suavemente. - Não queria te assustar, Mille. Me desculpe. É
só que… estou ficando com as bolas roxas aqui, menina. Preciso
gozar ou vou explodir e virar um eunuco.
- Posso masturbar você, se quiser. - Ofereci com a voz trêmula,
quase sussurrando.
- Você quer? - Era isso, ele não faria nada que eu não quisesse.
- Sim, eu quero. - Me ergui e girei nossos corpos, o fazendo deitar.
Desci o braço e agarrei a tora imensa e gorda, lisinha e vermelha na
ponta, sentindo a rigidez da carne macia. Bill ergueu um pouco o
corpo e observou por alguns instantes, arfando enquanto eu o
explorava.
- Isso. Mais forte. Aperte um pouco. - Ele arfou mais forte. - Assim.
Continue. Mais rápido. - O cara segurou meu rosto e me puxou para
um beijo molhado enquanto eu movia a mão com rapidez.
Já sentia meu braço arder quando decidi ousar e desci rápido antes
de me arrepender. O engoli assim que fiquei de frente para o gol,
ouvindo ele gemer longamente.
Nunca tinha feito aquilo, mas de alguma forma eu sabia o que fazer.
Segurei a base com as duas mãos enquanto o babava todo,
chupando aquele sorvetão gostoso e duro.
- Porra, Mille! - Ele berrou quando sentiu minhas unhas afiadas na
costura entre o cuzinho e o saco.
Tinha visto aquilo em um vídeo na Internet. Uma dominatrix
ensinava como dar prazer estimulando o períneo e a próstata. Mas
eu não chegaria à segunda base. Não tinha ideia de como ele
reagiria se eu metesse um dedo no buraco sagrado.
Me assustei e gritei, porque ele me segurou pelos ombros e me
virou de uma vez, me cobrindo novamente. Minhas pernas foram
fechadas e ele meteu a rola no meio das minhas coxas.
- Não se preocupe, não vou roubar sua virtude, princesinha. - Não
perdi o tom irônico, mas resolvi ignorar.
Estava louca de tesão e me sentindo uma deusa por estar tirando o
juízo de um homem experiente como Bill. Não precisava saber de
sua vida para ter certeza da minha teoria. O desgraçado tinha me
feito gozar apenas manipulando meus seios.
- Deixa eu meter na sua bocetinha, Mille. - Ele implorou com a boca
no meu ouvido.
Bill estava não apenas me encoxando, estava tentando me seduzir.
A rola grossa estava praticamente rasgando minhas carnes
enquanto ia e voltava, deslizando entre os meus sucos. Chegava a
entrar no canal de vez em quando, porque ele estava forçando a
carne dele contra a minha.
- Não! - Consegui dizer com a voz estrangulada.
- Vai ser gostoso, eu prometo. - Ele parou e sentou, segurando o
monstro que ele chamava de pau, esfregando a cabeça inchada na
minha entrada.
- Não! Por favor! - Era gostoso demais sentir as pinceladas potentes
na entrada do canal, mas não cedi.
- Merda. - Ele moveu a mão em uma rapidez surreal, segurando a
base com a outra, e urrou quando esguichou no meu monte e
barriga.
Ainda estava ofegante, quando ele montou meu rosto e meteu o
cacetão ainda duro na minha boca, me fazendo sentir o sabor da
porra quente.
Do mesmo jeito que subiu sobre mim, ele desceu rapidamente,
abocanhando meu grelinho com violência até me fazer quebrar e
quase desmaiar em outro orgasmo intenso.
- Eu disse que iria fazer você gozar até quase perder o juízo. Cumpri
minha parte, assim como cumpriu a sua. Pode ir embora se quiser. -
Ele voltou ao modo frio, levantando e recolhendo suas roupas e as
minhas.
Ele jogou meu vestido e calcinha sobre mim e tratou de se vestir,
virado de costas para mim. De repente senti vergonha. O que foi
ridículo. Ele tinha visto tudo, todo meu corpo, cada detalhe. Mas
naquela hora quis me esconder.
- Bill… - ele pegou o rádio na mesa e apertou um botão, falando em
seguida.
- Venha pegar a garota. Ela poderá sair da boate. Mas a leve pela
porta de serviço. Ninguém deve ver ela saindo. - A frieza na voz
dele me fez engolir a língua. - Você pode ir, mas vai voltar e vai
implorar para eu rasgar essa pelezinha inútil.
Estremeci com o tom rascante de sua voz. Mas não me movi,
porque não consegui sair do lugar. Os olhos frios me sondaram por
alguns instantes, até ele bufar e sair de perto de mim.
Alguém bateu na porta, me assustando. Ele pegou um controle
pequeno no bolso do blazer e apertou um botão. Ouvi o buzz
destravando a porta que foi aberta.
- Leve-a. - Ainda o olhava estarrecida quando uma mão grande
segurou meu braço fino.
- Grosso, estúpido, idiota! - Cuspi em sua direção, mas ele não
moveu um músculo para reagir.
Nada. Seu rosto era uma máscara fria.
- A acompanhe até em casa, Daniel. - Puxei o braço da mão do
brutamontes.
- Não preciso que me escoltem. Vim no meu carro. - Virei as costas
e passei voando pela porta, sem olhar para trás.
Estava bufando de ódio, tremendo e quase chorando. Nunca me
senti tão humilhada, tão… eu sequer sabia o que pensar daquilo
tudo.
- Para quem não queria ficar na putaria, parece que sua noite foi
bem proveitosa. - O idiota coberto de músculos falou de forma
irônica quando entrei no carro e bati a porta.
- Vai pro inferno, seu idiota! - Liguei a ignição e saí cantando pneu
pela noite escura.
Sinceramente, não tinha ideia do motivo de toda a fúria que senti.
Eu não era criança. Ou pelo menos achava que não era.
O que Bill queria era uma foda sem nenhum compromisso, sem
conexões profundas ou sentimentos envolvidos. Era sexo e tesão,
nada além. Sua atitude e o modo frio que usou para me tratar
deixou bem claro desde o começo.
Mas eu sonhei com o maldito mais. De forma infantil e ridícula
imaginei que ele estaria diferente depois de tudo que sentimos
juntos. Porque nos conectamos e não estou falando apenas daquela
rola gostosa grudada contra minha boceta quente.
Estou falando do que vi nos olhos dele e de todas as vezes que ele
fez questão de segurar o meu olhar enquanto me levava a loucura.
É disso que eu estou falando e no que pensei quando tudo aquilo
acabou.
Quando as meninas chegaram, o dia já tinha amanhecido. Estavam
destruídas e se trancaram em seus quartos, dormindo durante todo
o sábado. A noite se arrumaram e saíram de novo.
Não falei nada sobre o que houve. Sequer respondi quando elas
perguntaram onde eu tinha me enfiado durante a noite toda.
Também não reclamei por terem me levado a uma orgia sem me
avisarem. Simplesmente me fechei.
Não voltaria a confiar nelas novamente. Nunca mais. Sou esse tipo
de pessoa. Uma vez que perco a confiança em alguém, é para
sempre.
Passei a semana toda com dificuldade para dormir e me alimentar.
Não conseguia tirar aquele cafajeste da cabeça. As lembranças do
que ele fez e do que eu fiz me assombraram, me torturando.
Acordava assustada as vezes, sentindo a boca e as mãos dele pelo
meu corpo. Era tão real que chegava a ser palpável. Não era ruim.
Pelo contrário, era gostoso demais e cheguei a gozar enquanto
dormia em um desses sonhos sujos.
Aquilo me deixava assustada. Porque só queria dizer uma coisa. Eu
tinha me apaixonado pelo cachorro sacana. Caí feito uma patinha
estúpida pelo canalha frio e escroto. Tão clichê que chegava a ser
engraçado, mas não de um jeito bom.
A garotinha rica, virgem e boba que se apaixona pelo macho alfa
escroto e frio. Tive vontade de vomitar quando cheguei a essa
conclusão e se pudesse teria me dado uma surra.
Mas eu não voltei. Não fiz o que ele previu de forma tão segura. Eu
não iria implorar para ele rasgar minha piriquita. Não daria esse
gosto ao desgraçado filho de uma boa mãe.
Na semana seguinte estava na faculdade com alguns colegas.
Estávamos discutindo um seminário que teríamos que apresentar,
quando alguém falou de um vídeo que tinha viralizado.
- Cara, a garota é virgem e o cara era um gigante. Poderia ter fodido
ela se quisesse, mas respeitou os desejos dela.
- Não importa. No vídeo fica claro que a garota foi seduzida. O cara
foi um canalha. - Senti um arrepio ruim descer pela coluna.
- Que vídeo é esse? - Todos me olharam como se eu tivesse falado
a maior merda do mundo.
- Não sei em que planeta você vive, Camille. Sério! - Uma das
garotas desbloqueou o celular e acessou um site de conteúdo
adulto, me mostrando o tal vídeo.
Não sei como consegui, mas mantive a cara de paisagem durante o
decorrer do pedaço do vídeo que tinha mais de quarenta minutos.
As imagens mostravam o momento que ele me levou para o sofá e
me fez gozar apenas chupando brincando com os meus seios. Por
sorte eu estava de costas e apenas o rosto dele apareceu.
Mas estava com medo do resto do vídeo, porque Bill nos mudou de
posição várias vezes.
- O rosto dela, não aparece? - Se aparecesse, eu já estaria sendo
linchada, virtual e presencialmente.
- Não. O cara teve pelo menos a dignidade de borrar digitalmente o
rosto da garota. - Vilma respondeu minha pergunta.
- Vocês sabem quem é o cara? - Perguntei tentando segurar a onda.
- Todo mundo sabe. O tal Bill é o dono da boate que está bombando
desde que inaugurou. Ele promove uma festa mensal só para
mulheres que ninguém nunca conseguiu filmar ou fotografar. Sinistro
demais se quer saber.
Passei o restante da aula sem conseguir enxergar e nem ouvir
nada. Estava atordoada e me torturando. Bill foi muito mais que
escroto, foi um canalha, um cafajeste nojento e sem nenhum
escrúpulo.
Mesmo que tenha borrado meu rosto, que eu não tivesse qualquer
marca de nascença ou tatuagem que facilitasse minha identificação,
eu sabia quem estava sendo fodida naquela merda de vídeo.
Cheguei no apartamento quase tendo um acesso de fúria e dei
graças a Deus por estar sozinha. As outras viajaram para participar
de um congresso, por isso pude dar vazão a toda minha indignação
e mágoa.
Estava andando de um lado para o outro, sem saber o que fazer ou
que pensar depois de ter chorado e berrado horrores, quando
alguém tocou a campainha do apartamento.
Odiava o fato de não termos uma portaria e qualquer pedaço de
merda se achar no direito de entrar no prédio e tocar campainhas.
- Não quero comprar nada. Me deixe… - a frase morreu no meio do
caminho.
Para a minha completa e absoluta surpresa, foi Bill quem vi parado
diante de mim. Ele empurrou a porta e dei vários passos para trás,
ainda chocada com sua aparição. Como se ele fosse uma
alucinação.
- Você não voltou. - Ele estava ofegante e com os olhos castanhos
em chamas.
O desgraçado invadiu meu apartamento, trancou a porta e chegou
chegando. Como se fosse o dono do mundo, mesmo depois do que
fez comigo.
- O que está fazendo aqui? Como sabe onde moro?
Ele pareceu não ouvir as perguntas, porque colocou a mão grande
na minha nuca e me puxou, me jogando contra a porta.
- Qual o problema dele com portas? - Pensei de forma estúpida.
- Isso não importa. Porque não voltou? Porque não foi me procurar?
- Usei não apenas os braços, mas também uma perna, o
empurrando para longe de mim.
- Quem pensa que é para vir me cobrar alguma coisa?
Principalmente depois do que fez. Não bastou me tratar como uma
cadela depois de tudo e ainda jogou aquele maldito vídeo na
Internet. - Ele arregalou os olhos.
- Que vídeo? - Rosnei.
- Não tente bancar o inocente. A boate é sua. Estávamos apenas
nós dois naquele lugar. Não poderia ter sido outra pessoa.
- Eu não sei do que você está falando, garota. Não há câmeras na
minha boate. Sequer aceito que os clientes usem os celulares nas
festas. Nem mesmo meus funcionários. - Pego o celular e faço a
busca pelo vídeo, entregando o aparelho para ele em seguida.
- Acha que eu fiz isso? - Ele acelerou o vídeo e foi direto para a
parte que seu rosto aparece nitidamente, enquanto me dedilhava
deitado sobre o meu corpo.
Vi sua expressão mudar de incrédula para furiosa em um segundo.
Ele chegou a bufar.
- Pense, Camille. Se isso fosse para prejudicar você, porque é o
meu rosto que aparece? - Refleti um pouco, mas ele continuou. -
Quem fez essa merda tinha uma intenção bem clara. Me prejudicar.
É o meu rosto, minha imagem e a minha boate.
Bill passou por mim como um raio em direção à porta.
- Onde vai?
- Preciso saber se há câmeras em outros ambientes. Não estou
preocupado apenas com a minha imagem, mas com a de todas
aquelas mulheres e dos caras que trabalham para mim.
O homem perigosamente furioso bateu a porta do meu apartamento
e desapareceu. Me joguei no sofá e coloquei a cabeça nas mãos,
me sentindo confusa.
Não pareceu que ele estava fingindo. Pareceu realmente furioso e
depois preocupado. Pensando melhor, não tinha porque ele ter
jogado aquele vídeo na Internet daquela forma. Eu não o conhecia,
porém. Não tinha ideia do que ele era capaz.
Estava levantando para tomar um banho e tentar relaxar quando
alguém bateu na porta. Achei que fosse Bill e que tivesse voltado
para me dizer mais alguma coisa. Por isso não olhei pelo olho
mágico novamente, abrindo a porta.
Arregalei os olhos quando vi Daniel parado diante de mim e seu
olhar fez um arrepio ruim percorrer meu corpo. Como o outro, Daniel
empurrou a porta e entrou, me fazendo recuar vários passos para
longe dele.
Mas apenas encostou a porta, ao invés de trancar como o chefe
tinha feito antes dele. A montanha de músculos sorriu e deu mais
passos na minha direção, mas não dizia nada.
- O que…
- Você falou para ele sobre o vídeo. Não foi? - Cobri a boca com a
mão e arfei. - Tentei não postar aquela merda, mas foi tentador
demais. Usar sua inocência e vulnerabilidade para jogar o nome
dele na merda foi tentador demais.
- Meu Deus! Porque?
- Porque aquele filho da puta seduziu minha irmã. A usou e
descartou como se ela não fosse nada. Como você, ela era virgem e
vulnerável. Mas o desgraçado não se importou, a usando de todas
as formas. - Balancei a cabeça de um lado para o outro.
- Bill não me forçou a nada. Poderia, mas não fez. Aposto que sua
irmã permitiu também. - O homem furioso rugiu e me alcançou,
prendendo meu pescoço com a mão grande e apertando forte.
- Ele sequer fez o serviço completo, mas você já se tornou uma
cadelinha submissa. - Segurei o braço largo com as duas mãos,
mas ele não me soltou.
- Por favor - consegui dizer entre lágrimas e já sem fôlego.
- Achei que você fosse diferente quando quis deixar aquela merda
para trás. Me surpreendi quando vi no vídeo que é virgem, a
admirei, apesar de tudo, porque não cedeu. Mas estou vendo que
não passa de uma vagabunda.
- Como sua irmã? - Ele bateu no meu rosto, me fazendo chorar
mais.
O bastardo sequer imprimiu força no gesto violento, porque era
grande demais. Meu rosto ardeu e o ar estava ficando cada vez
mais raro nos meus pulmões.
- Minha irmã é diferente daquele monte de vagabundas, fodendo
feito cadelas no cio com um bando de desconhecidos.
- Sua irmã foi parar lá por engano também, assim como eu? - Ele
finalmente mordeu a isca e bateu forte no meu rosto novamente, me
jogando no chão e soltando meu pescoço.
- Agora você vai saber exatamente como é ser tratada como a
vagabunda que eu sei que é. Vou foder cada buraco e cada canto
desse corpo gostoso. Sem pressa. - Ele se abaixou e rasgou minha
camiseta, me fazendo gritar.
Daniel estava sorrindo, olhando para os meus seios ainda cobertos
pelo sutiã quando vi a porta do meu apartamento sendo aberta.
Mantive a atenção no bastardo para que ele não desconfiasse que
tinha mais alguém conosco.
Ele segurou o sutiã com as duas mãos e estava prestes a rasgar a
peça quando Bill encostou o cano de uma pistola na parte de trás da
cabeça grande.
- Solte a minha garota, agora. - O segurança rosnou, mas me soltou
e ergueu as mãos, se afastando. - Saía de perto dele, Mille. - Usei
as mãos para trás e arrastei os pés no chão, recuando e colocando
uma distância segura entre nós.
- Como descobriu? - O filho da puta perguntou.
- Enquanto descia pelo elevador, cheguei a conclusão que você
seria o único a permitir que alguém colocasse aquelas câmeras.
Mas o que você ganharia com isso. Não é? Claro que só poderia ter
sido você.
- Ainda não respondeu minha pergunta. Como soube que eu estava
aqui?
- Acionei o rastreador do carro da boate e vi que estava estacionado
aqui, na frente do prédio. - Daniel rosnou novamente. - Porque,
cara? Eu confiava em você.
- Por causa da minha irmã, Leona. Você a usou e depois descartou
como se ela não fosse nada.
- Quem? - O segurança perdeu a paciência e se virou para encarar
seu chefe.
- Leona, minha irmã. Uma garota linda e cheia de alegria. Mas
somente até cair na sua sedução barata. Minha irmã sofreu e ainda
sofre. Ela o procurou várias vezes e você a desprezou.
- Sinceramente, não sei de quem você está falando. Nem sempre
pergunto o nome de que eu fodo. Mas se sua irmãzinha decidiu ter
algumas horas de prazer comigo, foi por escolha própria.
Bill empurrou a pistola contra a testa de Daniel.
- Ao contrário de você, não violento mulheres. Nem as iludo. Elas
me dão prazer e o recebem na mesma medida, por livre e
espontânea vontade.
- Seu filho…
- Não termine a porra da frase. O único bastardo filho de uma puta
aqui é você. - Começamos a ouvir as sirenes da polícia.
- O que você fez? - Bill deu de ombros.
- Chamei a polícia, é claro. Achou que eu iria fazer justiça com as
minhas mãos? Sou dono de uma boate e não um mafioso.
- Vai perder sua preciosa boate. - Daniel riu.
- Mesmo? Sob que alegação? Todas as mulheres que frequentam
minha casa noturna são maiores e sabem o que acontece quando
aceitam fazer parte da festa. - Ele olhou para mim. - Com uma ou
duas exceções. Mas ninguém é obrigado a nada. - Estreitei os olhos
em sua direção.
- Você não vai sair em pune dessa.
- Do que, idiota? Você filmou algo privado, divulgou sem autorização
de uso de imagem e instalou câmeras sem minha permissão. Não
satisfeito, invadiu a casa da minha garota, a intimidou e tentou
violentar. Quem você acha que vai pagar pelo que?
- Ela é uma vagabunda! - O maluco berrou.
- Nenhuma delas é vagabunda, imbecil. São mulheres livres, donas
dos seus corpos e do seu prazer, com os mesmos direitos que nós
homens. Se podemos comer geral, porque elas não podem? -
Ouvimos passos apressados no corredor.
A polícia invadiu e rendeu os dois homens. Depois que expliquei o
que houve, Bill me levou à delegacia para que eu fizesse um boletim
de ocorrência. Ainda estávamos na delegacia quando a irmã de
Daniel apareceu chorando, querendo informações sobre o irmão.
- Você realmente não lembra dela? - A garota arregalou os olhos
quando se deparou com Bill.
- Sim. A vendo agora, eu lembro. - Respirei aliviada. - Mas reforço o
que disse. Não a forcei a nada e não fiz promessas. Nunca faço. -
Quanto aquilo, eu sabia bem.
Saímos da delegacia e Bill me levou de volta para o meu
apartamento. Não pensei que ele fosse entrar, mas subiu comigo.
- Estou bem. Você já pode ir. - Ele segurou meu pulso.
- Eu tinha algo em mente quando tudo aquilo aconteceu. - Respirei
fundo.
- Não vai acontecer, Bill. Há uma razão para eu ainda não ter feito
sexo com alguém. Eu quero aquilo que você jamais poderá me dar.
Quero uma grande paixão. Quero alguém só para mim e que me
ame e respeite.
- Porque acha que vim te procurar?
- Não faz isso. Você quer apenas o prêmio. Nada mais. - Ele
segurou meu rosto com as duas mãos.
- O que posso fazer para provar que não é só isso? - Ele beijou
meus lábios com carinho. - Não consigo tirar você da cabeça. Nunca
tinha ido atrás de mulher nenhuma. Elas vêm até mim. Mas aqui
estou eu, implorando. Por favor. Me dá uma chance, morena.
- Lembra a forma como me tratou quando tudo acabou? Como quer
que eu acredite…
- Agi como um idiota porque não consegui lidar com o que você me
fez sentir. Com as outras foi tesão. Desejo puro e simples. Mas com
você…
Ele me soltou e se afastou, passando as mãos nos cabelos e
assanhando tudo.
- Deus! Aquilo me deixou balançado demais. Não tenho conseguido
fazer nada direito, porque você não sai da minha maldita cabeça. -
Quando se virou de volta para mim, eu estava chorando. - Hei, não
faz assim. - Ele me abraçou.
Tremi nos braços dele, chorando sem reservas. Só naquele
momento a ficha caiu. Alguém tinha me agredido e por pouco não
fui violentada.
- Vem. Vou cuidar de você. - Bill me levou para o meu quarto e
ajudou a me livrar das roupas.
Depois também se despiu e nos levou para o banheiro. Aquele Deus
grego gigante me deu um banho delicioso. Não houve nenhuma
tentativa dele em me tocar sexualmente. Seu toque foi cuidadoso e
carinhoso, mas não sensual. Ele até lavou meus cabelos.
Após me enxugar e fazer o mesmo, ele vestiu a cueca e me vestiu
com um pijama horroroso que eu tinha para as noites que me sentia
para baixo. Bill deitou ao meu lado na cama e formou um casulo
protetor ao meu redor, usando os braços enormes e seu corpo
grande.
Adormeci sob o calor da pele dourada. Quando acordei ele não
estava mais lá e pensei que tivesse ido embora quando o vi sair do
banheiro, meio desconfiado.
- Tinha que me livrar da ereção matinal. Me desculpe. - O gigante
deitou ao meu lado novamente e me puxou, me abraçando
apertado. - Como está se sentindo hoje, morena?
- Sinceramente? - Ele assentiu. - Não sei.
- Está tudo bem. Estou aqui e não vou embora até que esteja bem.
Isso tudo aconteceu por culpa minha.
- A culpa não é sua e nem minha. A culpa é daquele idiota. -
Finalmente me deixei tomar pela raiva. - Aliás, a culpa é sua
também. Por usar mulheres como se elas fossem apenas um
pedaço de carne. Você desperta coisas nas pessoas quando as toca
com intimidade.
- Está dizendo que você sentiu… que sente coisas por mim.
- Droga, Bill! Você escutou o que eu disse? Ou só ouviu a parte que
lhe interessa?
- Eu ouvi tudo, Mille. Mas não posso mudar o que fiz no passado. -
Ele segurou meu rosto e me fez olhar em seus olhos. - Mas posso
mudar as coisas daqui por diante. Só preciso de você.
- E eu preciso que vá embora e me deixe em paz. - O afastei e
levantei, caminhando rápido para fora do quarto.
Ele demorou um pouco, mas quando surgiu estava completamente
vestido. Abri a porta e esperei que ele fosse embora do meu
apartamento.
- Lembre-se. Estarei esperando você. - O desgraçado gostoso
segurou meu queixo e me beijou de forma casta.
Bill suspirou quando se afastou, me olhando por alguns segundos.
Talvez esperando que eu cedesse, mas não o fiz. Depois passou
pela porta e se foi.
O restante da semana passou voando e confesso que fui absorvida
pela faculdade. O semestre estava chegando ao fim e eu precisava
dar o sangue para entregar todos os trabalhos e estudar para as
provas finais.
As meninas voltaram do congresso alguns dias depois do ocorrido,
mas resolvi não falar nada. Certamente ficaram sabendo de alguma
fofoca pelo prédio, pois passaram a me olhar de forma estranha.
Mas não dei atenção aos seus olhares e cochichos. Estava atolada
de coisas para fazer e zero tempo para idiotices. Muito menos para
explicar coisas que só diziam respeito a mim.
Tenho apenas dezenove anos, quase vinte. Mas as vezes penso
que sou uma velha, porque não costumo agir como as garotas da
minha idade. O senso de responsabilidade e compromisso sempre
foram minha marca registrada.
Além disso, sou uma mulher determinada. Mesmo quando menina
sabia o que queria e corria atrás. Não importava se o objetivo fosse
uma boneca nova ou o meu primeiro carro. Eu não sossegava
enquanto não atingia minhas metas.
Naquele momento, estava determinada a colocar todo o incidente
para trás. Inclusive a meia foda gostosa com Bill que não saía da
porra da minha cabeça. Era um verdadeiro tormento.
Mas eu não confiava no filho da mãe. Sim, eu estava ridiculamente
apaixonada pelo cafajeste, mas estava determinada a não ceder.
Não merecia confiança ou as coisas que eu sentia por ele.
Tudo ficou muito pior quando as garotas apareceram no
apartamento todas animadas com a realização de mais uma Venus
party, a segunda em menos de um mês.
A festa só para mulheres que na verdade era a porra de uma orgia
se repetiria. O desgraçado não aprendeu a lição e já estava se
preparando para mais uma farra sexual na maldita boate.
Eu tentei. Juro que tentei com todas as minhas forças ignorar aquela
merda. Mesmo o desprezando, quis acreditar que ele realmente
sentiu alguma coisa por mim e que pararia com aquilo. Que estaria
me esperando como disse quando saiu do apartamento.
Mas eu estava errada e ele era sim um tremendo cafajeste. No final
daquela sexta-feira, vi as meninas se arrumarem e se prepararem
para ir à boate. E, apesar de toda a insistência, me mantive firme no
propósito de não as acompanhar.
Pelo menos até estar completamente sozinha. A mágoa se
transformou em fúria e o sentimento borbulhou, correndo pelas
minhas veias como lava. Vesti um jeans, uma camiseta e peguei o
carro na garagem do prédio.
Não tinha intenção de ir à festa. Mas, não sei como, fui parar no
estacionamento da boate de Bill. Bati várias vezes no volante,
berrando e chorando por estar ali e por não conseguir me livrar
daquele sentimento estúpido.
Como já estava na chuva, resolvi me molhar. Saí do carro e quase
passei a porta para o outro lado quando a bati com toda força.
Caminhei a passos largos, bufando e pisando duro até alcançar a
porta que foi aberta quase automaticamente.
Entrei e estranhei. Porque apesar da música alta, da fumaça e das
luzes, não tinha ninguém lá dentro. Ninguém além do homem que
abriu a porta para mim.
Bill estava só de calça jeans e nada mais. Estava descalço, sem
camisa e eu tinha certeza que sem cueca. Porque o caminho da
felicidade estava todo exposto e só o volume na parte da frente
impedia a peça de descer por suas coxas grossas.
- Que bom que veio, morena. - Franzi o cenho e ele se aproximou
com aquele sorriso torto e absurdamente sexy.
- O que significa isso? Onde está todo mundo? - Ele segurou minha
cintura e se aproximou ainda mais, praticamente me beijando, mas
sem realmente tocar meus lábios.
- Não há festa, morena.
- Mas as meninas... elas se arrumaram e vieram... elas disseram...
- Eu pedi a elas que fizessem você acreditar que haveria uma festa.
- Fechei as mãos e quis esmurrar o rosto bonito. - Foi a única forma
que encontrei de fazer você ceder.
- Seu desgraçado, filho de uma... - o bastardo sorriu e acabou com a
distância entre nós, me beijando lenta e profundamente.
Nem tentei lutar. Estava cansada demais para sequer começar. Eu o
queria mais que tudo e passei todos aqueles dias me censurando
por ter me apaixonado por um sacana. Mas lá estava eu, rendida
em seus braços fortes.
Bill puxou a camiseta pelos meus braços e eu chutei as sapatilhas.
Como ele, fiquei apenas com a calça jeans. A diferença ficou por
conta do sutiã preto e da calcinha que fazia conjunto com a peça,
por baixo da calça.
As mãos grandes acariciaram a pele exposta e os polegares
deslizaram pelos meus mamilos, me atiçando. Eu já estava molhada
antes mesmo de ele me tocar. Era o efeito Bill. Ele me olhava e eu
me desmanchava.
- Diz que também me quer, Camille. Não aguento mais. - Percebi
que eu tinha todo aquele poder e resolvi usar.
- Prometa acabar com a Venus party. Jure que enquanto estiver
comigo, não vai foder nenhuma outra garota. - Ele sorriu de um jeito
estranho e tentou me beijar, mas me afastei. - Jure. - Bill suspirou.
- Não haverá mais Venus party e não vou foder outra enquanto você
estiver na minha vida. Prometo e juro tudo que você quiser, só não
me deixe mais nessa agonia.
- Então é isso? - Ele ergueu uma sobrancelha. - É só pela foda?
Pelo prêmio? - Ele negou, correndo as costas dos dedos pela linha
do meu maxilar.
- Não teria todo esse trabalho apenas por uma foda. Posso ter
qualquer mulher, mas quero você. Não entendeu isso ainda? Seja
minha como já sou seu, por favor. - Poderia ser tudo uma grande
mentira.
Sinceramente, eu tinha certeza que era uma grande mentira e que
logo Bill voltaria para a vida de antes. Mas mandei tudo a merda e
abracei o quadril estreito com as pernas.
O safado sorriu e me beijou com fúria, me prensando contra a
parede mais próxima. Senti toda a magnitude daquela tora linda e
gostosa na minha pélvis e desejei estar sem a porra da calça jeans.
- Quero muito você, morena. Mas não aqui. - Arregalei os olhos,
porque estávamos praticamente despidos. - Confie em mim. - Ele
piscou um olho para mim e me deu um selinho, me colocando no
chão.
O safado pegou minhas coisas e me puxou pelo braço, me tirando
da boate pela mesma porta que Daniel me deixou sair na primeira
vez que estive lá.
Ele abriu a porta de um carro grande, estilo pick-up, que tinha os
vidros tão escuros que não dava para ver nada de fora. Ele arrancou
o veículo do estacionamento e voou baixo pelas ruas até estacionar
na garagem exclusiva de um prédio de luxo.
Subimos pelo elevador com ele agarrado a mim e me comendo a
seco. Quando saímos, já estávamos dentro do apartamento, em
uma cobertura lindíssima. Mas não houve tempo para tour de
apresentação pelo lugar.
Fui levada para uma suíte incrível e mal fui colocada no chão. As
mãos grandes arrancaram minhas roupas e ele se livrou da calça
jeans.
- Prometo preliminares na segunda rodada. Porque agora preciso
estar dentro de você, morena. - Ri de nervoso.
Ainda o vi vestir o membro duro e apontando para cima com um
preservativo e seu corpo grande cobriu o meu. Os lábios cheios
tomaram os meus em um beijo que roubou meu fôlego enquanto
pincelava a cabeça gorda na minha entrada, espalhando a
lubrificação natural.
- Vai doer só no início. Eu prometo. - Puxei o ar com força quando
ele começou a me penetrar.
Um dos braços estava em torno da minha cintura e ou outro
mantinha minha perna erguida. Senti ele forçar até romper algo que
me fez gemer. Foi uma picada de dor dos infernos que me fez ver
pontinhos pretos.
- Shiii. Já passou a pior parte. - Mas ainda doeu quando ele saiu e
voltou de novo e de novo.
Foram várias arremetidas até ele estar completamente atolado
dentro de mim.
- Porra, Camille. Está me esmagando. - Arqueei as costas quando
ele saiu quase todo e voltou lentamente até estar todo dentro
novamente.
Bill me beijou e soltou a perna, passando a estimular o grelinho
enquanto entrava e saía. Cada vez mais rápido, cada vez mais forte.
Seus músculos poderosos estavam tensos e senti como se
estivesse sendo fodida por um gigante.
- Olhe para mim. - Ergui o olhar e encontrei o dele. - Não haverá
nenhum outra, nunca mais. - Meus olhos marejaram e ele sorriu,
beijando um de cada vez.
Meu homem se inclinou e beijou meu seio, puxando o mamilo em
seguida. Mas de leve, fazendo minha pele arrepiar.
- Fale comigo, Camille. - Eu estava indo para longe, cada vez mais
alto.
- Mais forte, por favor. - Ele beijou meu pescoço enquanto atendia
meu pedido. - Não vou... não aguento mais.
- Goze pra mim, meu amor. - O ritmo das estocadas aumentou ainda
mais. - Ordenhe meu pau.
Quebrei e gritei, sendo sacudida por um orgasmo potente que me
desnorteou.
- Puta que pariu! - Bill urrou com o maxilar travando. - Merda! - Ele
arremeteu forte mais algumas vezes e o senti inchar dentro do canal
apertado.
Nos beijamos enquanto ele gemia e urrava na minha boca, metendo
duro várias vezes, a cada espasmo do membro grosso. Então ele
juntou sua testa a minha, respirando com tanta dificuldade quanto
eu.
- Foi assim que você sonhou? - Olhei para os olhos castanhos e
segurei os cabelos da mesma cor.
- Não. - Ele franziu o cenho e eu sorri. - Foi muito melhor. - Ri e ele
me acompanhou.
- Gostosa. - Ele se inclinou e mordeu meu mamilo.
- Canalha. - Bill me encarou e fez aquela cara de sacana.
- Seu canalha agora, querida. E você vai ter que dar conta. - Foi
minha vez de franzir o cenho.
Mas só até sentir ele sair e voltar mais uma vez. O cachorro safado
ainda estava duro, como se não tivesse acabado de encher a
camisinha de porra.
- Prometi preliminares na segunda rodada, morena. Costumo
cumprir minhas promessas.
Então ele saiu completamente e arrancou o preservativo. Bill me
deitou de bruços empinou minha bunda e mordeu uma nádega
antes de afundar a cara entre as carnes molhadas.
- Mel gostoso da porra. - O sem vergonha me limpou, lambendo e
chupando.
Agarrei os travesseiros, gemi e berrei enquanto ele literalmente me
comia. Foi um ataque impiedoso que me levou a beirada, mas não
me deixou gozar.
Quando menos esperei ele já estava todo enfiado em mim
novamente. Senti um ardor incômodo no início que se tornou
gostoso depois. Ele me comeu por trás daquela segunda vez,
apoiando o corpo grandes nas minhas costas.
Não sei como ele fez, mas não me esmagou. Foi gostoso em tantos
níveis que sequer consigo explicar. Gozei lindamente enquanto ele
metia sem parar e brincava com o grelinho inchado.
Aquele foi apenas o começo. Me tornei sua Vênus e a Venus party
acontecia todas as vezes que meu homem me pegava de jeito e me
levava ao sétimo céu.
Realmente não houve mais outra mulher. Não até nossa princesinha
nascer. Aí não teve jeito. Tive que dividir ele com outra. Mas ele
também teve que me dividir com outros garotos, quando nossos
bagunceiros nasceram.
Somos uma grande e linda família. Eu formada, me preparando para
o pós-doutorado, e ele com uma rede de boates por vários estados
do país.
Meu marido não mudou. Bill continua sendo um canalha safado.
Mas é um canalha somente meu, como ele prometeu que seria.
Ah! E eu dou conta do safado. Todas as vezes!
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