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MARCOS PAULO ALVES DE OLIVEIRA

A POLÍTICA MISSIONÁRIA

Trabalho apresentado em cumprimento às exigências


da disciplina: HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
AMAZÔNICO, ministrada pelo Prof. Drdo. Ozian
de Souza Saraiva, na Faculdade Teológica Batista
Equatorial, como avaliação parcial do Curso de
Bacharel em Teologia.

  

BELÉM – PA

2022
SOUZA E MELLO, Marcia Eliane Alves de. FÉ E IMPÉRIO: AS JUNTAS DAS
MISSÕES NAS CONQUISTAS PORTUGUESAS. Manaus: Edua, 2007. Páginas 4-
12.

O texto abordado inicia-se tratando acerca das religiões que mais cresceram no mundo.
Dentre elas, o Cristianismo. É destaque que o Cristianismo primitivo não se preocupava
em exercer poder político, uma vez que Cristo ensinara não ser deste mundo o seu reino.
Após o período do cristianismo primitivo, o modelo de evangelização empregado nos
primeiros séculos foi o ascendente, partindo de baixo para cima. Somente a partir do
século III é que o Cristianismo passou a ganhar as elites. A partir do século IV, outro
modelo de cristianização se observa em territórios como a Armênia e a Etiópia,
denominado descendente, que se configurava de cima para baixo. Em seguida é dito
sobre o modelo de evangelização no período medieval, onde havia a ideia de se exercer
influência sobre os infiéis com uma ação violenta, de forma a impor a Cristianização
pela conquista militar. Posteriormente, o texto descreve o moderno modelo de
evangelização. Os descobrimentos e navegações do século XV, muito contribuíram para
o avanço da evangelização aos povos que viviam isolados na América, tudo isso
contribuiu para o aumento dos horizontes da igreja. O texto mostra a união dos poderes
civis com o poder religioso; a politização da empreitada missionária. A autora destaca
diversos exemplos desse acontecimento ao decorrer do período da história da igreja. A
maneira como as potências ibéricas encaravam a América Centra e do Sul, caracterizou-
se por três aspectos principais: conquista, colonização e evangelização. Os povos
“alcançados”, viviam sob o domínio permanente dos reis cristãos a quem o papa, em
nome de Deus, dera soberania. É neste contexto que a Igreja Romana assumia a nova
consciência de sua função pastoral como Igreja Universal, nesse sentido,
compreendendo a missão como sua obrigação. Em suma, o texto trata sobre os modelos
de evangelização. A autora apresenta um balanço de atividades missionárias nos séculos
XVII e XVIII, feito pelo padre Stephen Neill em sua obra sobre as missões cristãs. As
diversas formas de trabalho missionário observados naqueles dois séculos são descritas.
E embora esses métodos distintos e aplicados em diferentes regiões tenham obtido
resultados parciais, não escaparam do colapso que se abateu sobre o trabalho
missionário a partir da segunda metade do século XVIII e que marcou o seguinte século.

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