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ESMALTE DENTÁRIO

Prof. Dra. Luana Sauvesuk


CONTEÚDO

• ESMALTE DENTÁRIO:
• Composição química
• Propriedades físicas
• Distribuição dos cristais de apatita no esmalte prismático e aprismático
• Linhas incrementais
• Tufos, lamelas e fusos do esmalte
• Mudanças com a idade
ESMALTE

❑Maior teor mineral

❑Sem reposição

❑Acelular
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
❑Alto teor mineral - tecido friável, apesar de muito duro
❑A dentina subjacente é resiliente - suporte adequado.
❑Composição do esmalte maduro:
❑97% mineral; 2% água, 1% material orgânico.
❑Taxa de mineralização:
❑Esmalte novo: 15%
❑Esmalte maduro: 97%
PROPRIEDADES FÍSICAS

❑Permeabilidade

❑Microdureza

❑Radiodensidade

❑Resistência coesiva
PERMEABILIDADE
PERMEABILIDADE
RADIODENSIDADE
RADIODENSIDADE
RADIODENSIDADE
RADIODENSIDADE
RADIODENSIDADE
RADIODENSIDADE
ELEMENTOS DO ESMALTE

❑Prisma (bastão) do esmalte

❑Unidade estrutural básica do esmalte

❑Representa o “caminho mineralizado” percorrido pelo ameloblasto

❑Progridem a partir da JAD para a superfície.

❑Comprimento proporcional à espessura do esmalte.


DISTRIBUIÇÃO DOS
CRISTAIS DE APATITA
❑ESMALTE APRISMÁTICO E PRISMÁTICO

❑Processo de Tomes: ameloblastos maduros, esmalte prismático na


extremidade distal.

❑Inicialmente os ameloblastos não possuem esse processo, tornado o esmalte


sem padrão, aprismáticos.
PRISMAS DO ESMALTE

Fonte: Diego Peres Magalhães


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❑Os prismas são formados devido à variação na


orientação dos cristais de hidroxiapatita.
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❑Camada fina e homogênea onde os cristais de


hidroxiapatita são paralelos entre si.
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FORMAÇÃO DO ESMALTE NA
FASE DE CORONOGÊNESE
❑ A deposição dos prismas do esmalte permite ser visto em cortes histológicos preparados por
desgaste:

❑ Estrias incrementais de Retzius

❑ Estriações transversais

❑ Bandas de Hunter-Schreger

❑ Esmalte nodoso

❑ Tufos do esmalte

❑ Lamelas

❑ Fusos do esmalte
ELEMENTOS DO ESMALTE

❑FUSO DO ESMALTE
❑Originam-se da JAD.

❑Quando o esmalte sofre a mineralização forma-se esmalte ao redor


do prolongamento odontoblástico.

❑Na formação da camada inicial do esmalte extensões terminais do


túbulo dentinário.
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❑Estas estruturas são desintegradas e substituídas pelo
ar, parecendo escuras ao microscópio. Fonte: Diego Peres Magalhães
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ELEMENTOS DO ESMALTE

❑TUFOS DO ESMALTE
❑Regiões hipomineralizadas do esmalte que se estendem a partir da
junção amelodentinária.

❑Se apresentam como tufos de grama.

❑Não ultrapassam 1/3 da espessura do esmalte.


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ELEMENTOS DO ESMALTE

❑LAMELAS DO ESMALTE
❑Finas folhas de material orgânico que se estendem por toda espessura do
esmalte.

❑Correm de incisal para cervical.

❑Formadas como resultados de falha local no processo de maturação

❑Possível área de permeabilidade (cárie oculta).

❑Regiões de hipomineralização.
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ELEMENTOS DO ESMALTE

❑Estrias de Retzius (linhas incrementais)


❑Aparência semelhante aos anéis de crescimento de árvores.
❑É proposto que elas podem impedir a progressão da cárie no esmalte.
❑Formam finas saliências na superfície do esmalte.
❑Periquimácias.
❑Superfície delicadamente enrugada.
❑Correspondem aos períodos de repouso durante a formação do esmalte e
refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos
prismas.
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ELEMENTOS DO ESMALTE

❑Estriações transversais
❑Linhas transversais em relação ao longo eixo dos prismas de esmalte.
ELEMENTOS DO ESMALTE

❑Esmalte Nodoso
❑Encontrado na região dos vértices das cúspides onde alguns
prismas se entrecruzam irregularmente desde a junção
amelodentinária até a superfície externa da cúspide.
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ELEMENTOS DO ESMALTE

❑BANDAS DE HUNTER - SCHREGER


❑Bandas claras e escuras melhores observadas ao microscópio de luz
utilizando-se luz refletida, onde se observa um padrão de bandas claras
(parazonas) e bandas escuras (diazonas).
❑Elas são formadas pelo desvio que os raios de luz sofrem devido ao fato
de os bastões de esmalte terem sido cortados em planos diferentes,
sendo que nas parazonas os bastões estão cortados longitudinalmente e,
nas diazonas, transversalmente.
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• São formadas devido à variação na calcificação com


permeabilidade.
LÂMINAS -LABORATÓRIO
LÂMINA DENTINA E POLPA –
TRICRÔMICO DE MASSON
❑Dentina e polpa.

❑Coloração: tricrômico de Masson. Aumento: médio

❑Dentina peritubular constitui as paredes dos túbulos dentinários. Sendo


uma dentina hipermineralizada, tem aspecto menos corado nos preparados
obtidos por desmineralização.

❑Com o avanço da idade a dentina peritubular aumenta sua espessura, podendo


ocorrer obliteração dos túbulos nas suas extremidades mais externas.
rte de Dente Humano Preparado por Desgaste
Porção Coronária Lamelas do Esmalte

ESMALTE

Linhas ou Estria de Retzius

Fusos do Esmalte Prismas do


Esmalte

Limite Amelo/Dentinário

Dentina
Túbulos Dentinários
Camada
Limite Dentina/ Cemento
Granulosa de Tomes

Camada de
Dentina Dentina
Interglobular

Corte de Dente Humano Preparado por Desgaste


Lamelas do Esmalte
Linhas ou Estria de Retzius

ESMALTE

Prismas do Esmalte

Corte de Dente Humano Preparado por Desgaste


Dentina Coronária

Pré-dentina Polpa Dentária


Lâmina de Corte de
Dente Humano
Zona Pobre Preparado por descalcificação
Em Células
Linhas de Frente de
Mineralização
Zona Rica
Em Células
Camada de Odontoblastos

Prolongamentos
Odontoblásticos
Lâmina: Corte Sagital de Articulação Temporomandibular de Coelho – preparado por
desmineralização.
Imagem da Superfícies Articulares ( côndilo da mandíbula ou Osso temporal)

Tecido Conjuntivo Denso


Modelado avascular
(fibroblasto e
fibras colágenas)

Camada Proliferativa
( células indiferenciadas)
Fibrocartilagem
( condrócitos e matriz
Cartilaginosa)
Lâmina: Corte Sagital de Articulação Temporomandibular de Coelho – preparado por
desmineralização.
(No Disco Articular)

Espessas fibras colágenas

Fibroblastos
Lâmina: Corte Sagital de Articulação Temporomandibular de Coelho – preparado por
desmineralização.
( Na Membrana Sinovial)

Camada íntima da
Membrana Sinovial
( Células M e F)
M≡ Macrófago
F ≡ Fibroblasto
≡ significa semelhante
Camada Subíntima da
Membrana Sinovial
( com vasos)
Osteoblastos

Osteócitos Feixe de Fibras Colágenas


Do Ligamento Periodontal

Fibras de Sharpey
Ligamento Periodontal
Linhas incrementais
Do osso alveolar
Fibroblasto

Vasos Sanguíneos do
Ligamento Periodontal
Restos Epiteliais de
Malassez
Cemento Acelular

Dentina
Limite
Camada Granulosa
Amelocementário
De Tomes

Limite
Cementodentinário

Cemento Acelular
( Terço cervical e
médio da raiz)

Lacunas dos
Cementócitos
Lâmina de
Dente Humano
Preparado por
Desgaste
Cemento Celular
(Terço Apical da
Raiz)
Lâmina de Dente Humano Preparado por
Desgaste

Limite
Amelocementário
Cemento
Celular
(Terço
Apical da Raiz)
Camada Granulosa
De Tomes
Lacunas dos Limite Cemento Celular
Cementócitos (Terço Apical da
Cementodentinário?
Raiz)
• Esta imagem corresponde a um
corte tranvesal de um
dente onde é possível identificar a
dentina e a polpa.
• A dentina corresponde a área
corada de forma homogênea a
intensa (em rosa); já a pré-dentina
aparece abaixo da dentina como
uma matriz menos corada (rosa
pálido).
• Em contato com a pré-dentina
encontra-se a camada de
odontoblastos. (Corte transversal
de um dente; coloração em
hematoxilina e eosina)
• Corte transversal de um
dente.
• Coloração: tricrômico de
Mallory
• O esmalte apresenta-se
em vermelho, a dentina
corresponde a área corada
em azul; a pré-dentina
aparece abaixo da dentina.
• Em contato com a pré-
dentina encontra-se a
camada de odontoblastos.
• Corte transversal de dente; técnica
de desgaste
• Aspecto do esmalte e da dentina de um
dente in natura.
• Dentina - aspecto acinzentado.
• Esmalte - aspecto acastanhado.
• Em imagens de lâminas de dente
desgastados é possível identificar as
estruturas que ficam impressas na
dentina no decorrer da sua síntese.
• É possível verificar a “impressão” dos
túbulos dentinários correndo pela dentina
paralelamente em toda a sua extensão.
• A dentina que está em contato com o
esmalte corresponde a dentina do manto
e por ser menos mineralizada possui um
aspecto mais claro.
• A dentina ao centro em tom de cinza mais
escuro é a dentina circumpulpar.
• Corte transversal de
dente; técnica de
desgaste
• É possivel observar, logo abaixo
da dentina do manto e no início
da dentina circumpulpar, a
dentina interglobular.
• A dentina interglobular
carateriza-se por ser uma região
de pequenos aglomerados
escurecidos que estão ali
presentes em decorrência da
falha no início da mineralização
globular da dentina do manto.
• Corte transversal de dente;
técnica de desgaste
• Na região periférica da dentina
radicular encontramos uma
estrutura com aspecto granuloso
formada por pequenos espaços
preenchidos por ar: a zona
granulosa de Tomes.
• A zona granulosa de Tomes
ocorre no final da dentina
radicular pois nesta região a
ramificação do processo distal
dos odontoblastos é maior,
deixando estes espaços na junção
demento-dentina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• http://sgcd.foa.unesp.br/#!/departamentos/ciencias_basicas/histologia/atl
as-de-histologia-buco-dentaria/esmalte/
• https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2019/07/Esmalte.pdf
• https://pt.slideshare.net/diegopmagalhaes/histologia-do-esmalte-dentrio
• https://mol.icb.usp.br/index.php/13-4-6-complexo-dentina-polpa/
• https://histobuco.paginas.ufsc.br/dentinapolpa/

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