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ODONTOLOGIA

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Diagnóstico em odontologia

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- Visão radiográfica:

Diagnóstico em odontologia
§ ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E
ANOMALIAS DENTÁRIAS;
§ DIAGNÓSTICO, ASPECTOS CLÍNICOS E
RADIOGRÁFICAS
§ Forma – microdontia
Anomalias - Generalizada, relativa e focal ( dente
v O que são anomalias dentárias ? conóide )
- São alterações que ocorrem no processo de
morfodiferenciacão durante a odontogênese ( formação
do dente no osso );
- Essas anomalias são identificadas desde a infância até a
fase adulta, por meio da radiografia panorâmica.

v Quais as causas das anomalias ?


- Fatores genéticos ( hereditário );
- Alterações metabólicas; § Forma – taurodontia
- Mutações; - Alteração morfológica que se caracteriza pelo
- Biológico; aumento da dimensão ocluso-apical da câmara
- Fatores ambientais; pulpar e consequentemente encurtamento das
- Combinação de fatores. raízes dos molares

v Classificação das anomalias

A- Normal
B- Leve: hipotaurodontismo
C- Moderada: mesotaurodontismo
D- Severo: hipertaurodontismo

- Visão radiográfica

§ Forma – macrodontia
- Dentes com tamanho avantajado, podendo
comprometer só a coroa ou só a raiz

§ Forma – des in dente


- Caracterizada pela presença de tecidos
calcificados, como esmalte e dentina, no
espaço da cavidade pulpar, A invaginação
destes tecidos mineralizados, antes da sua
calcificação, é a causa mais provável desta
anomalia

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- Visão radiográfica

-Visão radiográfica
§ Forma – fusão
- São dentes que em algum momento da
odontogênese, tentaram se fusionar. Por
consequência disso, acontece a união de dois
germes dentários adjacentes. Encontram-se
aderidos pela dentina, possuindo duas coroas e
duas raízes.

§ Forma – concrescência
- Caracteriza-se pela união do cemento de dois
elementos dentários normais após sua formação
completa, antes ou depois de sua erupção. Na
concrescência os canais radiculares estão
individualizados

- Visão radiográfica

- Visão radiográfica

§ Forma - dilaceração
- É uma anomalia dentária na qual ocorre uma
angulação anormal na raiz e ou menos frequente,
da coroa dentária. Pode comprometer a irrupção
espontânea do dente, causando desde um atraso
a retenção intra-óssea.

§ Forma – geminação
- Quando dois dentes tentem de desenvolver a
partir de um único germe dental sem se separar
totalmente. Na geminação os canais radiculares
não estão individualizados

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- Visão radiográfica

§ Forma – cúspide em garra


- É uma anomalia de desenvolvimento na qual
uma estrutura em forma de cúspide projeta-se
da área do cíngulo ou da junção cemento-
esmalte nos dentes anteriores, unida a superfície
lingual no sentido longitudinal da coroa, variando § Forma – hipoplasia do esmalte
em tamanho, forma, comprimento e grau de - Formação incompleta ou deficiente da matriz
união com a superfície. Esta cúspide orgânica do esmalte;
supranumerária pode ocorrer tanto na superfície - Clinicamente, apresenta-se como manchas
lingual quanto na vestibular da coroa de incisivos. esbranquiçadas, rugosas, sulcos ou ranhuras, bem
É mais frequente na maxila do que na mandíbula como, outras alterações na estrutura do esmalte,
e ocorre em ambas as dentições, com maior comprometendo a estética do esmalte.
incidência no sexo masculino.

-Visão radiográfica

§ Forma – odontoplasia
- Afecção rara;
- Não hereditária;
§ Forma – hipercementosi - Afeta o desenvolvimento do esmalte e dentina
- É um problema que afeta o formato e a na dentição decídua e/ou permanente;
superfície das raízes dos dentes. Mais - A etiologia ainda é desconhecida.
especificamente, caracteriza-se pelo acúmulo
excessivo de um material chamado cemento na
raiz de um dente, resultando em um formato
anormal.

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- Visão radiográfica
§ Número – raiz supranumerária
- O aumento de raízes dentárias comparado aos
padrões anatômicos de normalidade

§ Forma – amelogêne imperfeita


- Há caráter hereditário;
-Alteração no desenvolvimento da estrutura do - Visão radiográfica
esmalte dental pertencente a um grupo complexo,
que na ausência de alterações sistêmicas pode ser
considerada uma condição isolada.

§ Posição – agenesias
- Ausência completa ou parcial de um órgão ou
tecido em seu estágio embriológico. Existem 3
tipos:
Ø Hipotonia- ausência de até seis dentes;
Ø Oligodontia- ausência de mais de seis
dentes;
Ø Anodontia- falta de todos os dentes
permanentes
§ Número – dentes supranumerários
- O aumento da quantidade dentária, EX: 3 § Posição – erupção ectópica
incisivos centrais superiores, 4 caninos inferiores.. - É um conceito utilizado para designar aqueles
exceto o 4 molar que é chamado de paramolar. casos em que os dentes apresentam algum desvio
em seu padrão normal de erupção;
- Erupcionam numa posição atípica;
- Esta condição tem sido descrita na literatura para
os primeiros molares permanentes, principalmente
os superiores.

-Visão radiográfica

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- Visão radiográfica
Ø É através desse exame que se observa:
- Condições coronárias, hígidas e restauradas;
- Grau de higiene oral;
- Oclusão antagonista;
- Número e distribuição de dentes pilares;
- Aspectos anatômicos em geral;
- Condições de saúde periodontal e
Cariogenicidade.

§ Posição – transmigração Exames clínicos extra-orais


- É uma migração pré-eruptiva através da linha
v Podemos observar
mediana de rara ocorrência, que afeta
principalmente os caninos inferiores • Cadeias ganglionares

§ Posição – transposição • Abertura bucal e tonicidade da


- Mudança de posição de dois dentes
musculatura perioral
permanentes adjacentes no mesmo lado da
arcada

• Prognatismo ( desarmonia facial


envolvendo ossos, dentes e músculos,
como exemplo as classes II e III )

Exames clínicos intra-orais


§ EXAME DOS TECIDOS MOLES COMO
- Língua;
- Lábios;
- Assoalho bucal;
- Palato duro e mole;
- Mucosa jugal e alveolar. • Sulcos verticais e comissura labial

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• Tipos de lábios
Exames clínico da arcada dentária
v Nesse exame conseguimos analisar o rebordo

• Espaço intermaxilar e ( D.VO. –


dimensão vertical de oclusão )

Ø Suporte Mucoso:
- Resiliência da fibromucosa;
- Análise do rebordo residual no sentido M-D;
- Análise do rebordo residual no sentido V-L;
- Suporte Dentário;
- Valor qualitativo;
- Valor quantitativo.
• Assimetria facial

• Formatos do rosto

• ATM ( articulação temporomandibular )

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Radiografia

v Nas tomadas radiográficas craniofaciais, todos os


acidentes anatômicos dos ossos do crânio e da face
são projetados numa película radiográfica, ou seja,
num único plano. Sendo assim, muitas estruturas
apresentam-se sobrepostas, mas com atenção, § Radiografia Interproximal
podemos identificá-las. - Incluem a coroa dos dentes superiores e inferiores
e a crista alveolar num mesmo filme. São valiosos para
Ø Produção da radiografia ideal detectar cáries interproximais em estágios de
desenvolvimento antes de elas se tornarem
- O objetivo da radiografia dentaria é obter
clinicamente visíveis. ( focada na análise das coroas
sombras de estruturas dentárias, de tal modo que
dentárias, com foco nas regiões intermedias dessas
estas sombras radiolúcidas e radiopacas, sejam o
coroas ).
mais informativas possível;
- Tem uma imagem nítida;
- Uma imagem com a mesma forma do objeto;
- Uma imagem que tenha o mesmo tamanho do
objeto

Ø Radiolúcido X Radiopaco
Ø Radiolúcido – são estruturas que
absorvem pouco raio x ( as partes mais § Radiografia oclusal
escuras ) - Auxilia o dentista em análises para procedimentos
Ø Radiopaco – são estruturas que cirúrgicos, avaliação de tratamentos ortopédicos,
possuem maior absorção dos raios ( as análise sobre o crescimento de crianças, visualização
partes mais claras ) de lesões císticas ou neoplásicas e verificação da
existência de cálculos nas glândulas salivares.
- Nesse exame, o filme é colocado entre os dentes
v Procedimento intra-oral da maxila e da mandíbula, ou seja, a película é disposta
- Incluem-se nos procedimentos intra-orais todas as entre todos os dentes das duas arcadas dentárias,
radiografias feitas com o filme posicionado com o paciente ocluindo o filme com os dentes.
intrabucalmente.
Ø São de três formas:
- Periapical;
- Interproximal;
- Oclusal;

§ Radiografia Periapical
-A radiografia Periapical é realizada para mostrar os
dentes individuais e os tecidos em torno dos ápices. v Procedimento extra-oral
Cada filme geralmente mostra dois a quatro dentes -Juntamente com a radiografia Intrabucal, a radiografia
e fornece informação detalhada sobre os dentes e o extrabucal, é um tipo de raio x amplamente utilizado
osso alveolar circunvizinho. no diagnóstico e prevenção de problemas dentários.
Ø Principais indicações: - A radiografia extrabucal é uma técnica radiográfica
- Detecção de infecção ou inflamação apical usada para mostrar a imagem do exterior da boca,
- Após um trauma aos dentes e ao osso dando a conhecer o estado dos dentes. Contudo, essa
alveolar associado técnica tem foco principal sobre os maxilares e o
- Avaliação da morfologia da raiz antes das crânio.
extrações Normalmente, os exames radiográficos extrabucais
- Avaliação detalhada de cisto apical e de verificam a relação entre os dentes a maxila e
outras lesões dentro do osso alveolar mandibula além de examinarem os ossos das
articulações temporomandibulares
No entanto, este é um exame considerado menos
detalhado que o intraoral, uma vez que não pode ser
usado para detectar cáries ou falhas nos dentes.
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Ø Tipos de radiografias extraorais: - É um exame radiográfico específico da articulação


- Panorâmica; da mandíbula. Nesse exame é possível analisar os
- ATM; componentes ósseos envolvidos na ATM (articulação
- Telerradiografia em norma lateral; temporomandibular).;
- Telerradiografia pósteroaterior (de crânio);
- Projeções cefalométricas; - Pode ser realizado de três maneiras diferentes: com
- Sialografia; a boca aberta, fechada ou em repouso.;
- P. A. da face.
- Para avaliação da articulação temporomandibular e
§ Panorâmica seus contornos anatômicos (cabeça de mandíbula,
fossa articular e limite articular anterior), além da
visualização do posicionamento da cabeça da
mandíbula (côndilo) em relação à fossa articular
durante a oclusão ou abertura máxima da boca, tudo
registrado numa mesma película.

§ Telerradiografia em norma lateral

- Muito usada como base para o traçado


- A radiografia panorâmica é um exame de imagem de 180 cefalométrico de pacientes ortodônticos. Útil na
graus que abrange todas as estruturas do complexo avaliação de adenóides, processos patológicos e
maxilomandibular; traumatismos.

- Entre as radiografias extrabucais é uma das mais utilizadas § Telerradiografia pósteroaterior (de crânio)
pois envolve uma parcela de radiação mínima.;

- Normalmente é considerada como um exame de check


up. uma avaliação inicial da saúde bucal.;

- Porém também pode ser usada para avaliação do


tratamento ortodôntico, na avaliação do crescimento da
arcada dentária infantil.;

§ ATM
- Permite avaliar o crescimento lateral do crânio e
detectar assimetrias e velamento / anormalidades dos
seios da face (nesse caso, projeção de Waters, uma
variação de posicionamento do paciente). Auxilia no
planejamento ortodôntico, na avaliação de pacientes
com politraumatismos e em cirurgias ortognáticas.

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§ Projeções cefalométricas § P . A. da face

- É um tipo de radiografia utilizada para mostrar a - Esse exame radiográfico extrabucal é usado para
imagem dos lados da cabeça. localizar e delimitar áreas patológicas, corpos
- Normalmente é usada pelo dentista para examinar estranhos e dentes inclusos.
os dentes em relação a maxila e a mandíbula;. - Pode ser utilizado na determinação das direções,
- Na ortodontia, pode ser usada para o planejamento
extensões e complexidade das fraturas mandibulares.
do tratamento, pois esse tipo de exame facilita a
visualização, dessa forma, é possível determinar a
melhor maneira para o alinhamento dos dentes e v Os exames radiográficos, como a radiografia
maxilares. extrabucal, são exames complementares de
suma importância no tratamento odontológico.
§ Sialografia Ø Cabe ressaltar que esses exames são
pedidos exclusivamente pelo cirurgião-
dentista mediante consulta.

v Quais as diferenças entre a radiografia digital e a


convencional?
Ø Radiografia digital
- A radiografia digital, assim como a
convencional, possibilita a realização dos
exames radiográficos empregando as
técnicas existentes.

- É o estudo radiológico por meio de contraste iodado - No entanto, os sistemas digitais são mais
das glândulas salivares, parótidas e submandibulares. modernos e apresentam vantagens quando
Esse exame consiste na punção de um cateter do comparados ao modelo convencional como
tipo asa de borboleta (Scalp) no ducto da glândula, a exclusão do processamento químico dos
sendo previamente dilatada com suco de limão ou filmes radiográficos, a rápida visualização da
éter para ajudar na salivação. radiografia, e o menor desperdício de filme
radiográfico pois os sensores digitais são
- Normalmente não é possível visualizar os tecidos reutilizáveis.
moles, como a gengiva e as glândulas salivares, em
um exame radiográfico. No entanto, a sialografia já • Mobilidade que se adapta às necessidades
permite esse tipo de imagem.; clínicas
- O Raio X Portátil foi projetado para
- Esse exame é utilizado para detectar possíveis oferecer mobilidade sem comprometer a
bloqueios na gengiva ou para o diagnóstico da qualidade das radiografias. Com sua estrutura
Síndrome de Sjogren: Destruição das glândulas compacta e design ergonômico, o
exócrinas que produzem saliva.. equipamento pode ser facilmente
transportado para qualquer ambiente dentro
da clínica, permitindo a realização de exames
radiográficos em cadeiras odontológicas ou
até mesmo em leitos hospitalares. Essa
mobilidade proporciona conveniência tanto

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para o profissional quanto para o paciente, patológicos que acometem a articulação


garantindo o acesso rápido e preciso às temporomandibular, os tecidos moles e
imagens radiográficas necessárias. outros processos inflamatórios.
- É o único exame capaz de apresentar a
• Versatilidade para diversos tipos de exames imagem nítida do disco articular,
- O Raio X Portátil oferece versatilidade na possibilitando, dessa forma, o diagnóstico dos
realização de exames radiográficos seus deslocamentos. Apresenta, ainda, a
odontológicos. Com ele o profissional pode vantagem de não utilizar radiação ionizante.
selecionar as configurações ideais de tempos
de exposição de acordo com a região a ser Ø Ultrassonografia
radiografada e as necessidades clínicas - É um exame ainda pouco utilizado na
específicas. Isso permite a obtenção de radiologia odontológica. No entanto, sua
imagens radiográficas de alta qualidade, com empregabilidade vem sendo estudada
detalhes nítidos e contraste adequado, principalmente como exame complementar
contribuindo para um diagnóstico preciso. de DTM ( disfunção temporomandibular ),
assim como a ressonância magnética.
• Ponto focal de alta definição - Ajuda a visualizar detalhes finos das
O Raio X Portátil é equipado com um ponto superfícies estruturais dos tecidos orais e
focal que garante a produção de feixes de maxilofaciais também sem a utilização de
raios X precisos e focalizados garantindo radiação ionizante.
imagens mais nítidas. Isso resulta em um - A desvantagem da ultrassonografia é ser
maior detalhamento nas radiografias, altamente dependente do operado, além de
permitindo a identificação precisa de apresentar um nível muito variável de
problemas dentários, lesões ou condições sensibilidade na detecção de deslocamento
bucais. A nitidez das imagens auxilia no de disco.
planejamento de tratamentos, facilitando a
comunicação com o paciente e contribuindo
para resultados clínicos de excelência.

Ø Radiografia convencional
- A radiografia convencional é o modelo onde
se obtém a imagem no filme radiográfico. É
necessário processar o filme em substâncias
químicas para visualizar a imagem.
-Possibilita realizar todas as técnicas
radiográficas, no entanto, apresenta
desvantagens quando comparada à
radiografia digital, como por exemplo a
dificuldade no processamento e no
armazenamento dos filmes radiográficos. A
sua única vantagem quando comparada ao
sistema digital é o baixo custo dos aparelhos.

v Desvantagens da radiologia odontológica


- As desvantagens do exame envolvem o alto custo
e a exposição do paciente à dose maior de radiação,
sendo assim, sua indicação deve estar condicionada a
um real benefício para o paciente.

v Outros tipos de tomadas radiográficas


Ø Ressonância magnética
- A principal indicação da ressonância
magnética na Odontologia é com a finalidade
de auxiliar no diagnóstico de processos
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Causas comuns de erros radiográficos v Manchas Amarelas ou Marrons


- Revelador saturado
v Fog Radiográfico (Fig. 6-16) - Fixador saturado
• Luz de segurança imprópria (filtro impróprio; - Lavagem insuficiente
excessiva voltagem da lâmpada; distância inadequada - Contaminação das soluções
entre a luz de segurança e mesa de trabalho; exposição
prolongada a luz de segurança) v Borração (Fig. 6-19)
• Vazamento de luz (fendas no filtro da luz de - Movimento do paciente
segurança; vazamento de luz pelas portas; aberturas, ou - Movimento do cabeçote do tubo de raios X
outras fontes) - Dupla exposição
• Super-revelação
• Soluções contaminadas
Filme deteriorado (estocado em uma alta temperatura;
estocado em alta umidade; exposto à radiação; filme
vencido)

v Imagens Parciais (Fig. 6-20)


- Topo do filme não imerso na solução reveladora
- Erro de centralização do cabeçote do tubo de
raios X (cone cut)

v Remoção da Emulsão
- Abrasão da imagem durante o processamento
v Manchas ou Linhas Escuras (Fig. 6-17) - Tempo excessivo de lavagem
- Contaminação por impressão digital
- Envoltório de papel preto aderido à superfície do
filme
- Filme em contato com o tanque ou outro filme
durante a fixação
- Filme contaminado com revelador antes do
processamento
- Dobra excessiva do filme
- Eletricidade estática do filme antes do
processamento
- Pressão excessiva do rolo durante processamento
automático
- Rolo sujo no processamento automático
v Identificação do Pit localizador
- Uma depressão arredondada no canto de cada
filme, o "pit localizador", permite uma rápida e
adequada orientação do filme. O fabricante orienta o
filme na embalagem de forma que o lado convexo
do pit localizador fique voltado para frente da
embalagem e para a fonte de radiação.

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Anatomia no raio x v Fossa nasal


• Devido ao preenchimento de ar da fossa nasal
v Espaço do ligamento periodontal: (cavidade) presente logo acima da cavidade oral, sua
• Devido ao ligamento periodontal ser composto imagem radiotransparente pode estar aparente nas
principalmente por colágeno, ele aparece como um radiografias intra-orais dos dentes superiores,
espaço radiotransparente entre o dente e a lâmina especialmente nas projeções de incisivos centrais.
dura. Esse espaço inicia-se na crista alveolar, se Na radiografia periapical de incisivos, a borda inferior
estende em volta da porção das raízes do dente da fossa apresenta-se como uma linha radiopaca
dentro do alvéolo e retorna à crista alveolar do lado estendendo-se bilateralmente através da base da
oposto espinha nasal anterior

v Maxila-sutura intermaxilar v Forame incisivo


• A sutura intermaxilar (também chamada de sutura • O forame incisivo (também chamado de nasopalatino
mediana) aparece na radiografia intra-oral periapical ou forame palatino anterior) na maxila é a saída na
como uma fina linha radiotransparente na linha média, cavidade oral do canal nasopalatino. Ele transmite os
entre as duas porções da pré-maxila vasos e nervos nasopalatinos (os quais podem
participar na inervação dos incisivos superiores) e
situa-se na linha média do palato atrás dos incisivos
centrais superiores, aproximadamente na junção das
suturas incisiva e palatina mediana. Sua imagem
radiográfica é geralmente projetada entre as raízes e
na região dos terços médio e apical dos incisivos
centrais

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v Canal mandibular - Não confundir com abcesso no ápice


• A imagem radiográfica do canal mandibular é uma
sombra linear escurecida, com finas bordas radiopacas
superior e inferior envoltas por lamelas ósseas que se ligam
ao canal. Algumas vezes as bordas são vistas só
parcialmente ou não são vistas. A largura do canal mostra
algumas variabilidades entre pacientes, mas em geral e até
certo ponto constante anterior à região do terceiro molar.
O curso do canal pode ser aparente entre o forame
mandibular e o forame mentoniano. Apenas raramente a
imagem desta continuação anterior do canal através da v Linha oblíqua externa
linha média é discernível na radiografia. • A linha obliqua externa é a continuação da borda
anterior do ramo da mandíbula. Ela segue um curso
ântero-inferior lateral ao processo alveolar, sendo
relativamente proeminente na sua parte superior e
formando uma considerável proeminência na
superfície externa da mandíbula na região do terceiro
molar

v Forame mentoniano
• O forame mentoniano é geralmente o limite anterior
do canal alveolar inferior que é visível nas radiografias.
Sua imagem é muito variável, e ele pode ser
identificado somente na metade das vezes devido à
abertura do canal ser direcionada superior e v Linha do seio maxilar
posteriormente. Como resultado, a imagem dos pré-
molares não é projetada através do longo eixo da
abertura do canal. Essa circunstância é responsável
pela variedade da aparência do forame mentoniano.
Embora a parede do forame seja uma cortical óssea,
a densidade do forame varia, assim como a forma e
definição de suas bordas

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frequentemente utilizado na avaliação do estágio de


maturação do dente em desenvolvimento; também
ajuda a evitar erros de identificação de áreas
radiotransparentes apicais como lesões periapicais

v Burnout cervical v Lâmina dura


- Áreas radiotransparentes difusas com bordas mal - A radiografia de um dente sadio dentro de uma
definidas podem aparecer radiograficamente na mesial arcada dentária normal demonstra que o alvéolo
ou distal dos dentes na região cervical entre a borda dentário é limitado por uma fina camada radiopaca de
da capa de esmalte e a crista do osso alveolar. É osso denso. O termo lâmina duro é derivado de sua
causado por uma configuração normal que os dentes aparência radiográfica. Essa camada é continua com a
apresentam, que resulta num decréscimo de sombra da cortical óssea na crista alveolar. Ela é
absorção dos raios X nestas áreas em questão. apenas ligeiramente mais densa e não mais
Inspeções minuciosas irão revelar bordas integras nas mineralizada que as trabéculas do osso medular da
superfícies proximais. Além disso, a percepção destas região. Essa aparência radiográfica é causada pelo fato
áreas radiotransparentes é resultado do contraste de o feixe de raios X tangenciar muitas das vezes a
entre o esmalte radiopaco e o osso alveolar adjacente. fina espessura da parede óssea, que resulta na
Tais radiotransparências devem ser previstas em atenuação observada
quase todos os dentes e não devem ser confundidas
com cáries na superfície radicular, que
frequentemente têm aparência similar.

Quando os raios X produzidos são direcionados


através de uma estrutura relativamente extensa, a
lâmina dura aparece radiopaca e bem definida. Quando
o feixe é direcionado mais obliquamente, entretanto,
a lâmina dura aparece mais difusa e pode não ser
discernível. Na verdade, mesmo que o osso de
suporte em uma arcada saudável seja intacto,
v Desenvolvimento radicular identificar a lâmina dura completamente em volta de
todas as raízes no filme é com frequência difícil,
- Quando o dente chega à maturidade, há constrição
embora isso geralmente seja evidente em algumas
das paredes pulpares na região apical e finalmente
extensões sobre as raízes em cada filme
ocorre o fechamento do ápice. O conhecimento desta
sequência e deste padrão radiográfico é
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Materiais restauradores
v Materiais restauradores têm sua aparência radiográfica
variada, dependendo primeiramente de sua espessura,
densidade e número atômico. Destes, o número
atômico é o que mais influência. Vários tipos de
materiais restauradores podem ser reconhecidos em
radiografias intra-orais. O mais comum, amálgama de
prata, é completamente radiopaco

v Crista óssea
- O nível da crista óssea é considerado normal
quando não está a mais que 1,5 mm da junção v Ouro
amelocementária dos dentes adjacentes. A crista • O ouro é igualmente opaco aos raios X, seja na
alveolar pode retroceder apicalmente com a idade e forma de coroa ou inlay ou condensado como folha
apresentar evidente reabsorção com doença de ouro
periodontal. Radiografias podem mostrar somente a
posição da crista; determinar a relevância deste nível
é um problema eminentemente clínico

v Pinos de aço inoxidável


• Podem aparecer radiopacos. Frequentemente, uma
base de hidróxido de cálcio é colocada em cavidades
profundas para proteger a polpa. Embora esse
material de base seja radiotransparente, a maioria é
radiopaca

v Guta-Percha
• Outro material de radiopacidade comparável é a
guta-percha, uma substância semelhante à borracha
usada para preencher o canal do dente durante o
tratamento endodôntico
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Detecções radiográficas de lesões

v Cárie dentária
- A cárie dentária é uma doença multifatorial com
interação entre três fatores: o dente, a microflora e
a dieta. Se não forem removidas, as bactérias se
acumulam em locais dentários específicos para
formar o que é conhecido como placa bacteriana
(biofilme)
v Porcelana - O desenvolvimento da cárie requer a presença de
bactéria e uma dieta contendo carboidratos
fermentáveis. A cárie é uma doença infecciosa, uma
vez que é o ácido lático produzido pelas bactérias,
através da fermentação dos carboidratos, que causa
a dissolução ou desmineralização dos tecidos duros
dentários.
v Como é formada
- A lesão inicial de cárie é uma perda mineral
superficial abaixo da camada mais externa do dente.
Ela se apresenta clinicamente como uma mancha
branca fosca (indicando a presença de atividade) ou
como um ponto acastanhado opaco ou escuro
(indicando atividade)
- A desmineralização pode se estender para dentro
da dentina antes que ocorra a ruptura da superfície
mais externa (cavitação), resultando em uma cavidade
clinicamente visível. Com a progressão da lesão e
sem intervenção, a desmineralização pode progredir
através do esmalte, dentina e por fim até a polpa,
podendo destruir o dente
v Cárie e o raio x
v Aparelhos ortodônticos - Radiografias são úteis para detectar cárie dentária
porque o processo carioso causa desmineralização do
esmalte e da dentina. A lesão é vista na radiografia
como uma zona radiotransparente (escura), já que a
área desmineralizada do dente não absorve tantos
fótons de raios X como a porção não afetada

- O uso de um único filme n° 3 normalmente resulta


em pontos de contato sobrepostos e cone-cut das
imagens, não sendo recomendado. Em crianças
pequenas, os filmes n° 0 ou infantil devem ser usados
v Fraturas
Linha radiotransparente na raiz ou coroa

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- A forma de uma lesão radiotransparente inicial no


esmalte é classicamente um triângulo com sua base
voltada para a superfície do dente estendendo- se
através dos prismas de esmalte.

- Pouca ou nenhuma alteração radiográfica, embora


clinicamente houvesse pequenas lesões oclusais. avaliação
clínica é o método definitivo para traçar plano de
tratamento nesses casos. O tratamento restaurador
somente é indicado se a superfície apresentar uma
cavidade clinicamente visível

- Contudo, outras formas de lesão também são comuns,


podendo aparecer como um "ponto", uma faixa, ou uma
linha fina. Quando a desmineralização alcança a junção
amelodentinária (JAD), ela se alastra pela mesma,
frequentemente formando a base de um outro triângulo
com ápice voltado para a câmara pulpar.

v Conduta
- Observe o esmalte uniforme que circunda a
radiotransparência. A avaliação clínica é o método
definitivo para traçar o plano de tratamento

v Progressão radiográfica da cárie


- Cáries interproximais em dentina.
Observe o tamanho, forma e localização dessas 15
lesões e suas alterações radiográficas (aumento da
radiotransparência) tanto no esmalte quanto na dentina

v Associação com restaurações dentarias


- Cáries de raiz (cemento) de limites mal definidos e
em forma de taça. As faces mesial e distal da raiz
estão expostas como consequência de retração
gengival.

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sistematicamente, pois mais de uma anomalia


pode estar presente.
- Concentre-se em uma estrutura anatômica
de cada vez. Primeiro, examine o osso.
Identifique todas as estruturas anatômicas
apropriadas para a região
- Na região de molares superiores, por
exemplo, examine o selo maxilar, a
tuberosidade e o processo zigomático da
maxila
- Também examine as características do
osso trabecular. A densidade e o tamanho
das trabéculas estão normais para a região?
Compare as mesmas áreas nas imagens
- Lesões cariosas recorrentes. Observe a maior adjacentes e com a área correspondente
radiotransparência nas margens das restaurações nas imagens do lado oposto
existentes.
• PRIMEIRO PASSO: LOCALIZE A ANOMALIA
- Localizada ou generalizada
- Tente descrever a localização anatômica e os limites da
patologia. Esta informação irá ajudar a iniciar e a selecionar
as várias categorias de doenças

- Cáries de raiz (cemento de limites mal definidos e


em forma de taça. As faces mesial e distal da raiz
estão expostas como consequência de retração
gengival.

- Lesões tardias da displasia cementária periapical têm um


interior mais radiopaco circundado por uma margem mais
radiotransparente

- Se a alteração é localizada, ela pode ser uni ou bilateral.


Com mais frequência, as variações da anatomia normal são
bilaterais, enquanto condições anômalas são mais
comumente unilaterais.

v Análise de lesões intra-ósseas


Ø Por onde começar?
- O primeiro passo na análise da imagem é
usar uma abordagem sistemática para
identificar toda a anatomia normal presente
na imagem ou conjunto de imagens
- Os clínicos devem evitar limitar a sua
atenção a uma região em particular do filme;
em vez disso, todos os aspectos de cada
imagem devem ser examinados
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ODONTOLOGIA
@ODONTO_IZA

- Um filme periapical revelando uma lesão de displasia - Uma projeção lateral oblíqua da mandíbula revela uma
cementária deixada para trás após a extração do dente lesão dentro do canal alveolar inferior. A expansão
associado. fusiforme suave do canal indica uma lesão neural

v Avaliar - A probabilidade de lesões cartilaginosas e


- Se o epicentro é coronal ao dente, a lesão osteocondromas ocorrerem é maior na região condilar.
provavelmente e composta de epitélio odontogênico Se o epicentro estiver dentro do seio maxilar, a lesão não
é de tecido odontogênico, ao contrário das lesões que
crescem dentro do seio a partir do processo alveolar da
maxila

- Uma setorização da imagem panorâmica de uma lesão


onde o epicentro está coronal ao primeiro molar inferior - A falta da cortical periférica neste cisto benigno indica
não-erupcionado. B, uma projeção oclusal fornecendo uma que é ele originário do seio, e não do processo alveolar.
visão em ângulo reto da mesma lesão É improvável, portanto, que ele seja de origem

- Única ou multifocal
- Se ela está acima do canal do nervo alveolar inferior, há Estabelecer se uma anomalia é multifocal ajuda a
maior probabilidade de que ela seja composta de tecido interpretação, pois a lista de possíveis alterações multifocais
odontogênico é pequena. Alguns exemplos são a displasia cementária
periapical, ceratocisto odontogênico, lesões metastáticas,
mieloma múltiplo e infiltrados leucêmicos

- Uma imagem panorâmica revelando um ameloblastoma


unicístico no interior do corpo da mandíbula do lado
esquerdo. Observe que o canal alveolar inferior foi
deslocado inferiormente para a base da mandíbula - Imagem panorâmica parcial revela diversas pequenas
indicando que a lesão iniciou superiormente ao canal. lesões "perfurantes" do mieloma múltiplo (algumas
indicadas pelas setas), envolvendo o corpo e o ramo da
- Originando-se dentro do canal alveolar inferior, o tecido mandíbula
de origem provavelmente é de natureza neural ou vascular
v Avalie a periferia e a forma
- A falta da cortical periférica neste cisto benigno indica
que é ele originário do seio, e não do processo
alveolar. É improvável, portanto, que ele seja de
origem odontogênica

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ODONTOLOGIA
@ODONTO_IZA

- Estude a periferia da lesão. A periferia é bem definida


ou mal definida? Se um lápis imaginário pode ser
usado para desenhar confiantemente os limites da
lesão, a margem é bem definida. Não fique
preocupado se pequenas regiões não são bem
definidas; isto pode ser resultante do formato ou
direção do feixe de raios X em uma localização em
particular. Uma lesão bem definida é aquela na qual a
maior parte da borda e bem definida

- Uma projeção lateral oblíqua da mandíbula mostrando


uma borda bem definida de um cisto residual.

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