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Ciência Política – Ano lectivo 2022/2023

Ficha de Trabalho n.º 1

1 - O Presidente da República, no último dia do seu mandato, decide dissolver a Assembleia da


República tendo em atenção o mau funcionamento das instituições. O Ministro da Defesa, não
aceitando a decisão, faz um comunicado assumindo que o Governo não tinha sido demitido pelo
que não poderia haver eleições.

Na sequência dos acontecimentos, o Grupo Parlamentar maioritário decide então apresentar um


projeto legislativo para mudar a duração da legislatura para 10 anos.

Quid Juris?

2 – O Presidente da República, depois de umas eleições autárquicas, nomeia para Primeiro


Ministro o líder de um partido com quem nunca falou. Só após ler o se programa soube que o
político em causa defendia a independência de parte do território português. Ainda antes da
discussão do programa de Governo queria demitir esse Primeiro Ministro, mas não o fez. No
parlamento este viu uma moção de confiança ser aprovada por 115 Deputados.

Quid Juris?

3 - Na sequência de uma declaração do Primeiro Ministro na Assembleia Municipal de Lisboa


sobre política fiscal, o Presidente da República demitiu o Governo e convocou eleições. Três
meses depois, e na sequência das eleições presidenciais em que foi reeleito para o cargo pela
terceira vez, decidiu nomear como novo Ministro da Administração Interna o líder da oposição.
Esta nomeação gerou grandes protestos por parte dos partidos maioritários que aprovaram no
Parlamento uma moção de desconfiança - aprovada com 100 votos a favor - ao novo Ministro.

Ao tomar conhecimento desse facto o Presidente convocou o Conselho de Estado. Ouvido este
órgão de soberania, decidiu de novo dissolver a Assembleia da República.

Perante este cenário foi aberto um processo para demitir o Chefe de Estado. Este presente no
Conselho Europeu declarou que não comentava assuntos nacionais quando estava no estrangeiro,
remetendo as declarações para o seu substituto, o Primeiro Ministro.

Quid Juris?

4 – Dez dias antes da realização de eleições legislativas, o Governo convocou sob proposta de
5000 cidadãos um referendo relativo à sobretaxa de IRS. O Presidente da República concordou
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que fosse perguntado à população o seguinte: “Concorda com a determinação de uma sobretaxa
relativa ao IRS?”.

No dia das eleições e com uma taxa de abstenção de 55%, 90% dos eleitores votaram a favor do
Não. Como resultado dessa votação, o Governo demitiu-se, pois não se sentia em condições de
prosseguir a política de rigor orçamental. O Presidente da República decide, então enviar o
decreto para o Tribunal Constitucional para aferir da constitucionalidade da decisão. Mary que
votou no referendo escreveu no seu Facebook que estava muito confusa e que não percebia a
razão pela qual o Presidente estava a ouvir todos os partidos sobre esta matéria.

Quid Juris?

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