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2.A Assembleia da República aprovou um projeto de lei que permite a inclusão nos
contratos de trabalho da proibição de inscrição dos trabalhadores em associações
sindicais. Após promulgação, veio a lei a ser publicada em Diário da República (Lei
99/2013 de 1 de Abril), com inicio de vigência no dia seguinte ao da sua publicação.
Meses mais tarde, Natércio, trabalhador da “ABC”, foi despedido, após procedimento
disciplinar, por se ter inscrito no Sindicato.
Revoltado, Jerónimo opôs-se judicialmente ao despedimento, e no processo suscitou a
questão da inconstitucionalidade das normas constantes da Lei 99/2013.
O tribunal não lhe deu razão, decidindo no sentido da não inconstitucionalidade, pelo
que Jerónimo pretende interpor recurso para o Tribunal Constitucional.
a) Aprecie eventuais inconstitucionalidades da lei aprovada pela Assembleia da
República.
b) Pode Jerónimo recorrer para o Tribunal Constitucional?
3.Aprecie, sob o ponto de vista jurídico-constitucional, os seguintes atos normativos,
realçando eventuais inconstitucionalidade e a forma de fiscalização da
constitucionalidade adequada:
c) Um decreto remetido ao Presidente da República para ser promulgado
como lei, que determina a exigência de 5% dos votos do total nacional para
a atribuição de um mandato parlamentar.
d) Um diploma da Assembleia da República, já publicado, que estabelece que
a fundação de jornais depende de autorização administrativa.
e) Um decreto-lei publicado sem promulgação.
f) Uma lei que aboliu a dispensa para amamentação no caso de mães
solteiras, e cuja inconstitucionalidade Mariana, mãe solteira de Filipe,
suscitou no processo judicial que a opões ao seu empregador.
g) Um decreto-lei relativo ao regime do segredo de Estado, cuja
constitucionalidade o Procurador-Geral da República contesta.