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CASOS PRÁTICOS

DIREITO CONSTITUCIONAL

(Justiça Constitucional)
Casos Práticos de Justiça Constitucional

CASO I

No passado dia 31 de outubro de 2019, contra o VICENTE foi intentada


uma acção executiva pela qual a “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.” cobrava o
valor de EUR. 35 000,00 (trinta e cinco mil euros) e ao abrigo do n.º 4 do artigo 9.º do
Decreto-Lei n.º 287/93, de 20 de agosto, que dispõe o seguinte: «Os documentos que,
titulando ato ou contrato realizado pela CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.,
prevejam a existência de uma obrigação de que a CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS,
S.A. seja credora e estejam assinados pelo devedor revestem-se de força executiva, sem
necessidade de outras formalidades.».

VICENTE deduziu oposição, alegando que a norma em causa era


inconstitucional por violação do princípio de igualdade quer relativamente às demais
instituições bancárias, já que apenas a “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.” era
beneficiária daquele regime jurídico e também relativamente aos credores não bancários
que, para cobrar o seu crédito por via de uma confissão de dívida tinham de pagar um
«termo de autenticação».

Finalizou a sua oposição a pedir que o Tribunal julgasse inconstitucional o


Decreto-Lei n.º 287/93, de 20 de agosto.

O mesmo pedido formulou a “ASSOCIAÇÃO DE BANCOS PORTUGUESES”


em representação dos demais bancos a operar em Portugal.

Quid iuris?

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II

No passado dia 31 de outubro de 2019, contra o VICENTE pendia uma


ação criminal em que era acusado de ter matado o seu vizinho GUSTAVO no passado
dia 9 de fevereiro de 2017.

Em janeiro de 2018, durante o julgamento em 1.ª instância, VICENTE indicou


como testemunha CUSTÓDIO que, em seu entender tinha visto quem efetivamente
matara GUSTAVO, uma vez que tinha o vício de estar à janela a ver o placar de
publicidade luminoso que se encontrava em frente a sua casa.

Como o homicídio ocorreu na rua e mediante disparos de arma de fogo –


caçadeira de canos serrados – era impossível CUSTÓDIO não ter presenciado o autor,
daí o ter indicado como testemunha apesar de o mesmo se encontrar interdito por
anomalia psíquica, denominada medicamente de «distúrbios maníaco-depressivos».

Porém, o Juízo Criminal de Vila Nova de Gaia indeferiu o depoimento de


CUSTÓDIO face ao disposto artigo 131.º, n.º 1, do Código de Processo Penal que
dispunha que: «Qualquer pessoa que se não encontrar interdita por anomalia psíquica
tem capacidade para ser testemunha e só pode recusar-se nos casos previstos na lei.».

No recurso da decisão do Tribunal da Relação para o Supremo Tribunal de


Justiça, VICENTE alegou que a norma em causa é inconstitucional por violação do
princípio do processo equitativo previsto no artigo 20.º, n.º 4, da Constituição da
República Portuguesa, conjugado com o princípio da proibição do excesso decorrente
do artigo 18.º, n.º 2, da Constituição, por violação das garantias de defesa consagradas
no artigo 32.º, n.º 1, da Constituição.

Invocou a seu favor que o Tribunal Constitucional já tinha decidido pela mesma
inconstitucionalidade em 3 (três) acórdãos: um sobre contraordenação rodoviária, outro
sobre uma ação cível de indemnização e outra numa ação de revogação de ato
administrativo, daí que tenha sugerido, no seu pedido do aludido recurso, a redação da
decisão do Supremo Tribunal de Justiça nos seguintes termos:

«Julgar inconstitucional o artigo 131.º, n.º 1, do Código de Processo Penal, na


redação que lhe dava a Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto, na dimensão em que

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estabelece a incapacidade absoluta para testemunhar de pessoa interdita por anomalia


psíquica e arrolada como testemunha pelo arguido, por violação do princípio do
processo equitativo previsto no artigo 20.º, n.º 4, da Constituição, conjugado com o
princípio da proibição do excesso decorrente do artigo 18.º, n.º 2, da Constituição, por
violação das garantias de defesa consagradas no artigo 32.º, n.º 1, da Constituição; e,
em consequência, ser revogado o acórdão do Tribunal da Relação do Porto,
absolvendo o arguido do crime de homicídio qualificado de que vinha acusado.

O mesmo pedido formulou a “ASSOCIAÇÃO DOS MAIORES


ACOMPANHADOS” em representação dos seus associados.

Quid iuris?

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III

Em 13 de maio de 2016, um decreto foi aprovado, em votação final global, por


uma maioria de deputados, com alguns votos contra e três abstenções. Pretendia
regular o acesso à gestação de substituição, procedendo à terceira alteração à Lei n.º
32/2006, de 26 de julho (procriação medicamente assistida).
Seguindo para promulgação, veio o Presidente da República vetar, em
07/06/2016, no sentido de a Assembleia da República ter a oportunidade de ponderar,
uma vez mais, sobre o regime em causa.
Mais tarde, o diploma foi publicado em agosto de 2016 e entrou em vigor mas
um grupo de trinta Deputados à Assembleia da República requereu, ao abrigo do
disposto no artigo 281.º, n.º 1, alínea a), e n.º 2, alínea f), da Constituição da República
Portuguesa, a declaração da inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, o que
foi declarado inconstitucional pelo Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 225/2018,
emitido em 24 abril de 2018.
Na sequência dessa decisão, um partido propôs novas alterações ao regime
jurídico de que se trata.
Desta vez, o Presidente da República solicitou ao Tribunal que apreciasse se a
alteração aprovada pelo Decreto da Assembleia da República, que manteve o regime
que tinha sido declarado inconstitucional, não desrespeita a declaração com força
obrigatória geral do Tribunal, persistindo numa solução que, da perspetiva do Tribunal,
viola a Constituição.
Resultou desta consulta uma consideração negativa sobre a
constitucionalidade, mas, ainda assim, mudando de rumo, o Presidente da República,
nesta altura, promulgou o diploma.

Analise todas as facetas constitucionalmente relevantes para a matéria de Justiça


Constitucional.

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IV

No passado dia 14 de janeiro de 2018, foi publicada no Diário da República a


Lei nº 2/2018, que continha uma norma, no artigo 12º, que proibia a discussão pública de
processos judiciais em curso, de modo a impedir o cometimento de crime de violação do
segredo de justiça.

Este diploma obteve a votação favorável mínima dos Deputados presentes.

VICENTE, professor de uma instituição de ensino superior e jornalista freelancer,


entende que a norma da referida Lei é atentatória do princípio da liberdade de expressão e
promove uma censura selectiva não consentida pelo princípio da proporcionalidade em
sentido estrito, motivo pelo qual pretende saber se e como pode reagir judicial ou
extrajudicialmente.

VICENTE roga-lhe este apoio, desde logo porque se encontra a terminar um artigo de
opinião com o título: «se não queres ser falado não cometas crimes».
Quid iuris?

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A 8 de Junho de 2018, o Presidente da República vetou a primeira


versão do diploma que regula a gestação de substituição (vulgarmente
denominada «barriga de aluguer») porque entendeu que tal possibilidade,
por evitar os contratempos de uma gravidez, potenciava a inconsciência
dos beneficiários relativamente às obrigações parentais futuras,
permitindo inclusive a adoção por parte de casais homossexuais.
O diploma do Bloco de Esquerda, que havia sido aprovado por
maioria confortável, foi novamente aprovado no Parlamento a 20 de
Julho, sem alterações, na sequência do veto presidencial de 8 de Junho.
O Presidente da República acabou por promulgar o diploma.
Posteriormente, 10 Deputados do CDS-PP (que elegeu 18
Deputados) rogaram ao Primeiro-Ministro que impedisse a publicação do
diploma em causa, por não garantir que a criança, gerada ao abrigo do
estipulado no texto legal, possa conhecer a sua identidade genética, uma
vez que foi consagrado o anonimato da «mãe de substituição».
A lei não foi publicada.

a) Explicite, fundamentadamente, todo o processo de feitura


de uma lei, considerando todas as vicissitudes expressas
no enunciado. (3 valores)
b) Que poderia o Presidente da República fazer se não
pretendesse promulgar por sentir dúvidas sobre o
cumprimento da tramitação legislativa? (3 valores)
c) Imagine agora que a lei tinha entrado em vigor. Como
cidadão, o que poderia fazer? (2 valores)

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VI

No passado dia 31 de outubro de 2017, foi publicada no Diário da República,


uma Lei que estabelece o Regime Jurídico do Sistema de Informações da República
Portuguesa que, no n.º 2 do artigo. 38.º permite que, depois de recolhidos e
catalogados numa base informática, os dados dos cidadãos estrangeiros que tenham
permanecido, pelo menos duas vezes, em território nacional, poderiam ser
consultados por todos os de departamentos policiais de investigação.
Vicente Del Torrez, empresário Venezuelano, foi detido por um agente da
Brigada de Narcóticos da “POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA”, por alegadamente
ter contactado, no ano 2000, em território nacional, dois conhecidos narcotraficantes
russos, há muito referenciados.
Apresentado ao Juiz para primeiro interrogatório judicial, Vicente Del Torrez
arguiu a inconstitucionalidade da referida norma com o fundamento de que quando da
pronúncia em sede de fiscalização preventiva, três Juízes do TC terem sido a favor da
mesma.
Sucintamente, entende que quanto ao tempo durante o qual é permitido o
acesso aos dados, verifica-se uma falta clamorosa de segurança jurídica. Com efeito,
a lei não contém qualquer limite para tal acesso, nem estabelece em que condições
pode ser autorizado o referido acesso. A lei prevê uma possibilidade de acesso aos
dados de tráfego sem qualquer limite máximo de tempo. Assim, tal como decidiu o
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM (TEDH) no caso Valenzuela c.
Espanha, a falta de menção de prazo específico de duração da medida gera incerteza
para os destinatários da mesma, pelo que não se pode considerar que a lei cumpra a
exigência de determinabilidade.
O Juiz, face à posição concordante do Magistrado do Ministério Público,
perante o alegado, declarou, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade e
decidiu, por via disso, a detenção ilegal, com a consequente libertação imediata de
Vicente Del Torrez.
A “ASSOCIAÇÃO O IMIGRANTE SOLIDÁRIO” teve, entretanto,
conhecimento de que outros cidadãos estrangeiros, alguns imigrantes, encontravam-
se na mesma situação e depois de contactá-los decidiram encetar uma diligência que
pudesse determinar uma decisão definitiva.
Quid iuris?

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VII

No passado dia 31 de outubro de 2017, foi publicada no Diário da República,


uma Lei n.º 32/2017 que estabelecia a Taxa Municipal de Proteção Civil (doravante
designada de forma abreviada de TMPC) e que no art. 59.º dispunha:

Incidência objetiva da taxa municipal de proteção civil

A taxa municipal de proteção civil incide sobre o valor patrimonial tributário dos
prédios urbanos ou frações destes, tal como esse valor é determinado para efeitos do
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

Pode-se ler no preâmbulo do referido diploma legal que a Taxa Municipal de


Proteção Civil refere-se ao serviço público prestado pelos diversos agentes de proteção civil,
no âmbito dos serviços de: (i) prevenção dos riscos coletivos e a ocorrência de acidente grave
ou de catástrofe deles resultantes; (ii) atenuação dos riscos coletivos a limitação dos seus
efeitos no caso de ocorrência de acidente grave ou de catástrofe; (iii) socorro e assistência às
pessoas e outros seres vivos em perigo e proteção de bens e valores culturais, ambientais e de
elevado interesse público.
Vicente, morador e proprietário de uma fracção autónoma recém-construída na
Rua de Cedofeita, concelho do Porto, entende que a referida norma padece de uma
inconstitucionalidade por violação do princípio da igualdade.
Com efeito, Vicente entende que que os prédios que mais pagam IMI são
precisamente os prédios que, pela sua idade, qualidade construtiva e localização,
menores riscos de segurança oferecem, pelo que o critério adotado na fixação da base
de incidência prevista no artigo 59.º não é idóneo a assegurar plenamente que cada
munícipe contribui na medida dos custo ou valor das utilidades prestadas ou geradas
pelo Município no domínio da proteção civil, frustrando-se assim a ideia de
equivalência que deve presidir à criação de uma taxa que é de equivalência. Assim,
por não haver um critério justificativo da diferença de tratamento, não se está a tratar
igual o que é igual e desigual o que é desigual, nos termos autorizados
constitucionalmente.
Tendo sido notificado para proceder ao pagamento da TMPC requer a sua
ajuda para salvaguardar os seus interesses.
Entretanto, e por pesquisa online, Vicente inteirou-se de que a
“ASSOCIAÇÃO O MUNÍCIPE” anunciou, num artigo de jornal, que havia solicitado a
todas as instituições do poder político que intercedessem junto de quem de direito no
sentido de obter uma decisão definitiva.
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VIII

No passado dia 31 de outubro de 2015, António, empresário, foi


encarcerado no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, por força de sentença
transitada em julgado que lhe aplicou 6 anos de prisão efetiva por ter cometido 3
crimes de fraude fiscal.
Integrado na estrutura prisional, António foi alocado ao grupo dos presidiários
trabalhadores e atentas as suas competências profissionais e habilitações académicas
– licenciado em Gestão – foi determinado que daria formação aos demais presidiários
sobre orçamento familiar e sobreendividamento.
Foi-lhe atribuído, por despacho do  Director do Estabelecimento Prisional em
causa e de 30 de novembro de 2016, um horário de 35 horas semanais e com um
vencimento de EUR. 240,00 mensais.
António, entendendo que tal retribuição não é compatível com o trabalho
concretamente desempenhado, vislumbra na alínea c) do art. 81.º do Regulamento
Geral dos Estabelecimentos Prisionais, que determina expressamente “No âmbito da
actividade laboral, o recluso tem direito: «À remuneração correspondente à actividade
produtiva desenvolvida e ao descanso semanal” uma manifesta inconstitucionalidade
por violação do arts. 13.º e 59.º, n.º 1, al. a) da Constituição da República portuguesa.
Com efeito, o trabalho desempenhado por António seria remunerado, caso
não estivesse preso, na ordem dos EUR. 750,00 mensais.
António teve, entretanto, conhecimento de outros reclusos encontravam-se na
mesma situação e depois de contactá-los decidiram intentar, em conjunto um processo
judicial no Tribunal Administrativo do Porto, e no âmbito do mesmo alguns arguiram a
inconstitucionalidade do referido diploma para sustentar o seu pedido de revogação do
despacho que havia fixado a sua remuneração.

Carolina e Vicente, movidos por um espírito de solidariedade, decidiram fazer


circular nas redes sociais uma petição no sentido de aquele diploma ser totalmente
removido do ordenamento jurídico português, por ser um verdadeiro atentado ao
Estado Social

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IX

No passado dia 31 de outubro de 2015, foi publicado no Diário da República um


decreto que pelo qual se estabelecia um limite mínimo de filhos em razão da conjugalidade
fiscal de duas pessoas de sexo diferente.
Ou seja, se duas pessoas, independentemente de estarem casados ou só unidos de
facto, fizessem o IRS juntos há mais de 5 anos teriam de ter pelo menos um filho e se o
fizessem há mais de 10 anos teriam de ter dois filhos, caso em que obteriam 5% e 10% de
abatimento ao IRS do agregado familiar e os casais quem não cumprissem estes pressupostos
veriam o seu IRS agravado na mesma percentagem.
Com esta medida, o Governo pretende aumentar a natalidade em Portugal que atingiu
mínimos históricos.
Alguns cidadãos viram, assim, o montante do imposto a pagar em sede de IRS
aumentado em 5% e 10%.
Augusto e Amélia receberam, no passado dia 10 de dezembro de 2015, a nota de
liquidação do seu IRS, sobretaxado em 10%, na medida em que estão casados há mais de 10
anos e não têm qualquer filho, apesar de não haver razões físicas que os impeçam de ter
filhos.
Augusto e Amélia entendem que o valor sobretaxado, que no seu caso ascende a EUR.
5 000,00, não poderá ser cobrado, uma vez que entendem que está em causa um direito
fundamental, expresso inclusive na liberdade de autodeterminarem a sua vida em comum de
acordo com os seus interesses e projetos de vida.
Carolina, inspetora tributária e amiga de Augusto, informou-o de que havia mais
cidadãos na mesma situação e deu-lhe uma lista com nomes e moradas.
Augusto contactou aqueles indivíduos e decidiram intentar, em conjunto um processo
judicial no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, e no âmbito do mesmo arguiram a
inconstitucionalidade do referido diploma para sustentar o seu pedido de revogação do
despacho que determinou como exigível o aludido imposto.
Quid iuris?

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No passado dia 14 de janeiro de 2016, foi publicada no Diário da República a Lei


n.º 15/2016, que continha uma norma pela qual instituía uma subvenção vitalícia aos
Presidentes de Câmara, em montante equivalente aos Deputados à Assembleia da
República.

Esta norma havia sido fiscalizada pelo Tribunal Constitucional no âmbito do


pedido de apreciação requerido pelo Presidente da República.

ANTÓNIO, presidente de uma Junta de freguesia do Município de Vila Nova de


Gaia, por entender que a referida norma padecia de inconstitucionalidade, por
violação de múltiplas normas e princípios constitucionais, intentou no passado dia 30
de janeiro de 2015 uma ação no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, onde pediu
a declaração da inconstitucionalidade da dita norma, por forma a receber de igual
modo a mesma subvenção, desde logo por entender que a função de presidente da
Junta de Freguesia obriga a um maior dispêndio de tempo do que a de Presidente de
Câmara.

Em simultâneo a Associação Nacional de Freguesias subscreveram uma petição


e endereçaram-na ao Provedor de Justiça no sentido de obter aquele mesmo
resultado. O Provedor de Justiça recusou-se a dar sequência ao pedido que lhe foi
endereçado.

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