Um partido da oposição apresentou um projeto de lei para reduzir o número de deputados para evitar empates nas votações. O projeto foi aprovado pelo parlamento e enviado ao Presidente, que solicitou controle preventivo de constitucionalidade ao Tribunal Constitucional. Como o Tribunal não encontrou inconstitucionalidade, o Presidente vetou o projeto alegando conjuntura política desfavorável. O parlamento voltou a aprovar o projeto, fazendo o Presidente dissolver a Assembleia da República.
Um partido da oposição apresentou um projeto de lei para reduzir o número de deputados para evitar empates nas votações. O projeto foi aprovado pelo parlamento e enviado ao Presidente, que solicitou controle preventivo de constitucionalidade ao Tribunal Constitucional. Como o Tribunal não encontrou inconstitucionalidade, o Presidente vetou o projeto alegando conjuntura política desfavorável. O parlamento voltou a aprovar o projeto, fazendo o Presidente dissolver a Assembleia da República.
Um partido da oposição apresentou um projeto de lei para reduzir o número de deputados para evitar empates nas votações. O projeto foi aprovado pelo parlamento e enviado ao Presidente, que solicitou controle preventivo de constitucionalidade ao Tribunal Constitucional. Como o Tribunal não encontrou inconstitucionalidade, o Presidente vetou o projeto alegando conjuntura política desfavorável. O parlamento voltou a aprovar o projeto, fazendo o Presidente dissolver a Assembleia da República.
O grupo parlamentar do Partido Ambientalista pelos Legumes Saudáveis, que está
na oposição, apresentou na mesa da Assembleia da República um projecto de lei com vista à revisão da Lei Eleitoral para Assembleia da República, em cujos termos se previa a redução do número de deputados para 229 por forma a evitar empates nas votações em reuniões plenárias. O debate e votação do diploma foram agendados em conferência de líderes parlamentares com carácter de urgência, pelo que, após aprovação na generalidade, foi o mesmo imediatamente remetido à Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para efeitos de debate e votação na especialidade. O mesmo diploma foi aprovado, em votação final global realizada no dia 3 de Junho, por 132 votos a favor, 20 votos contra e 74 abstenções. O decreto foi enviado ao Presidente da República para promulgação e, na sequência, em 9 de Junho seguinte, este solicitou ao Tribunal Constitucional a apreciação preventiva da constitucionalidade do mesmo com fundamento em inconstitucionalidade formal. Como o Tribunal Constitucional não se pronunciou pela inconstitucionalidade do diploma, o Presidente da República decidiu vetá-lo alegando que a conjuntura política não era favorável à alteração das leis eleitorais. O diploma foi submetido a nova votação na Assembleia da República e obteve 166 votos a favor, 22 votos contra e 32 abstenções. O Presidente da República, inconformado com a confirmação do diploma, resolveu, no próprio dia, dissolver a Assembleia da República, salvaguardando no entanto a marcação de eleições para momento oportuno. Quid juris?