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Exercícios para o segundo bimestre:

1) O que é um ato normativo primário? Cite exemplos.

R: É a norma que retira o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional,.


Ex - Lei Complementar; Ordinária e Delegada; Medida Provisória; Decreto Legislativo e
Resoluções.

2) O que é um ato normativo secundário? Cite exemplos.

R: É a norma que possui sua fonte de validade em um Ato Normativo Primário


Ex- Portarias; Decretos Presidenciais; Instituições Normativas.

Se o Primário perecer o Secundário também perece,


pois aplica-se a máxima de que se não há principal, não há acessório.

3) O que é um processo legislativo?

R: É o conjunto de atos realizados pelos órgãos do Poder Legislativo para elaborar normas
jurídicas.

4) O vício no processo legislativo, em regra, implica em?


R: Implica no controle de constitucionalidade

Vício de inconstitucionalidade formal Vício de inconstitucionalidade material


quanto ao procedimento ou forma de elaboração da norma. quanto a matéria ou conteúdo da norma.
Ex- Vicio de iniciativa - no qual o projeto de lei possui contrariar princípios ou violar os direitos
matéria privativa a uma determinada autoridade é proposto fundamentais previstos na CF
por pessoa que não tem a competência exigida.

5) Quais são as espécies normativas previstas na Constituição brasileira?

R: Lei Complementar; Lei Ordinária; Lei Delegada; Medida Provisória; Decreto Legislativo;
Resoluções, Emendas Constitucionais.

6) Para que serve a Emenda Constitucional?

R: Espécie normativa utilizada para reformar a Constituição.

7) Quem pode iniciar uma proposta de Emenda Constitucional?

R: Presidente da República; 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado


Federal; Mais da metade das Assembleias Legislativas dos estados, manifestando-se, cada
uma delas, por maioria simples de seus membros.

8) Qual o quórum de aprovação da Emenda Constitucional?

R: 3/5 dos membros em dois turnos de votação nas duas casas do Congresso Nacional.

9) Quem promulga a Emenda Constitucional?

R: Mesa do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados

10) Uma proposta de Emenda Constitucional rejeitada pode ser novamente proposta na
mesma sessão legislativa?

R: Não.
11) Quais matérias não podem ser objeto de deliberação por meio de proposta de Emenda à
Constituição?

R: A forma federativa do Estado; O voto direto, secreto, universal e periódico; A separação dos
poderes; Os direitos e garantias individuais.

12) Em quais casos a Constituição não poderá ser emendada?

R: Estado de Sítio; Estado de Defesa; Intervenção Federal.

13) Quem pode iniciar um projeto de lei ordinária no Brasil?

R: Qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;


Presidente da República; Supremo Tribunal Federal; Tribunais superiores; Procuradoria Geral
da República; Cidadãos.

14) Diferencie as iniciativas gerais das iniciativas reservadas da lei ordinária.

R: Iniciativa Geral: A Iniciativa geral é a competência para iniciar projetos de lei relativos a
matérias que a Constituição não reservou a órgãos ou autoridades especificas.

Iniciativa Reservada: Iniciativa Reservada é a competência para iniciar projetos de lei relativos
à matéria que a Constituição reservou a órgãos ou autoridades especificas.

15) Qual o trâmite do processo legislativo da lei ordinária?

R: 1 - Análise da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ sobre a constitucionalidade do


projeto de lei;

2 -Comissões temáticas (se houver) – cada Casa do Congresso Nacional possui comissões
especificas sobre determinadas matérias (saúde, educação, orçamentos, etc.);

Obs.: Existem casos previstos no regimento interno da Casa que fica dispensada a análise do
Plenário diante da deliberação da comissão temática (art.58, §2, I, CF).

3- Plenário da Casa;

Obs.: Tanto a Comissão de Constituição e Justiça, quanto as Comissões temáticas, quanto o


Plenário, podem apresentar emendas ao projeto.

4- Se for aprovado, o projeto é enviado para a Casa Revisora;

5- Comissão de Constituição e Justiça da Casa Revisora;

6- Comissões temáticas da Casa Revisora (se houver);

7 - Plenário da Casa Revisora;

Obs.: Também a CCJ, as Comissões temáticas e o Plenário da Casa revisora podem propor
emendas ao projeto de lei.

8- Na Casa Revisora o projeto pode ser aprovado (tal como na Casa que iniciou, sem
qualquer alteração), rejeitado ou emendado.

9 - Se for emendado (alterado) na Casa Revisora, o projeto deve voltar para a Casa que iniciou
para que seja apreciada essas emendas;

10 - Se for rejeitado, é arquivado, só podendo ser novamente proposto na mesma sessão


legislativa pela maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas.
11 - Se for aprovado, recebe o autógrafo (ato formal que atesta que o projeto foi aprovado pelo
Congresso Nacional) e segue para sanção ou veto do Presidente da República;

12 - Após o veto o Presidente da República deve informar os motivos ao Presidente do Senado


Federal em um prazo máximo de 48 horas (art. 66, §1º).

13 - O veto pode ser parcial ou total (abarcar parte ou todo o projeto de lei).

14-Se transcorrido o prazo de 15 dias úteis sem que o Presidente tenha vetado o projeto de lei,
ocorre uma sanção tácita (art. 66, §3º).

16) O que são as comissões temáticas das Casas do Congresso Nacional?

R: São comissões especificas sobre determinadas matérias (saúde, educação, orçamentos...)

17) Quais as espécies normativas que não precisam de sanção ou veto do Presidente da
República?

R: Emendas constitucionais, os decretos legislativos, as resoluções das Casas do Congresso,


as medidas provisórias aprovadas pelo Congresso Nacional sem qualquer alteração e as
convocações de plebiscito e referendo.

18) O que acontece com um projeto de lei emendado pela Casa Revisora?

R: O projeto deve voltar para a Casa que iniciou para que seja apreciada essas emendas.

19) O que acontece com um projeto de lei rejeitado pela Casa Revisora?

R:É arquivado, só podendo ser novamente proposto na mesma sessão legislativa pela maioria
absoluta dos membros de qualquer das Casas.

20) O que acontece com um projeto de lei aprovado pela Casa Revisora?

R: Segue para sanção ou veto do Presidente da República.

21) Quais são os tipos de veto que o Presidente da República pode utilizar?

R: O veto pode ser parcial ou total (abarcar parte ou todo o projeto de lei).

22) Como funciona o processo de derrubada do veto do Presidente da República pelo


Congresso Nacional?

R: O Congresso Nacional tem até 30 dias para apreciar o veto, podendo derrubá-lo pela
deliberação da maioria absoluta dos membros.
Se o Congresso não apreciar o veto do Presidente da República nesse prazo de 30 dias, o veto entra na
ordem do dia, sobrestando as demais deliberações.

Encerrada a votação e havendo a derrubada do veto, a lei é enviada ao Presidente da


República para promulgação. Se o Presidente da República não promulgar a lei, caberá ao
Presidente do Senado Federal. Se este também não o fizer, caberá ao Vice-Presidente do
Senado fazê-lo (art. 66, §7º).

23) Um projeto de lei ordinária rejeitado pode ser novamente proposto na mesma sessão
legislativa?

R: Não, somente se obtiver a assinatura da maioria dos membros de qualquer das Casas.

24) O que é o autógrafo?

R: ato formal que atesta que o projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional.
25) Qual o prazo para o Presidente da República vetar o projeto de lei?

R: 15 dias úteis contados da data do recebimento.

26) O que acontece se o Presidente da República não vetar o projeto de lei no prazo previsto?

R: Ocorre uma sanção tácita.

27) Quando um projeto de lei passa a ser efetivamente uma lei?

R: Após a sanção do Presidente da República ou da derrubada do veto pelo Congresso


Nacional.

28) O que é a promulgação?

R: É o atestado de existência e validade da lei.

29) O que é a publicação?

R: É ato pelo qual se leva a lei a conhecimento público.

30) Como funciona o regime de urgência requerido pelo Presidente da República?

R: Neste caso cada Casa do Congresso Nacional deve deliberar sobre o projeto em até 45
dias, sob pena de sobrestar as demais deliberações (art. 64, §2º). Se houver emendas pelo
Senado Federal, essas emendas devem ser apreciadas pela Câmara dos Deputados em um
prazo máximo de 10 dias (art. 64, §3º).

31) Existe casos ou circunstâncias em que o prazo de regime de urgência não se aplica, ou
fique suspenso?

R: Sim, durante o recesso parlamentar e nem são aplicados em projetos de código

32) Qual a diferença entre lei complementar e lei ordinária?

R: A lei ordinária é a lei comum do Brasil e a lei complementar deve ser utilizada quando a
Constituição expressamente determina.

33) Qual o trâmite da lei complementar?

R: - Análise da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ sobre a constitucionalidade do


projeto de lei;

-Comissões temáticas (se houver) – cada Casa do Congresso Nacional possui comissões
especificas sobre determinadas matérias (saúde, educação, orçamentos, etc.);

Obs.: Existem casos previstos no regimento interno da Casa que fica dispensada a análise do
Plenário diante da deliberação da comissão temática (art.58, §2, I, CF).

- Plenário da Casa;

Obs.: Tanto a Comissão de Constituição e Justiça, quanto as Comissões temáticas, quanto o


Plenário, podem apresentar emendas ao projeto.

- Se for aprovado, o projeto é enviado para a Casa Revisora;

- Comissão de Constituição e Justiça da Casa Revisora;

- Comissões temáticas da Casa Revisora (se houver);


- Plenário da Casa Revisora;

Obs.: Também a CCJ, as Comissões temáticas e o Plenário da Casa revisora podem propor
emendas ao projeto de lei.

- Na Casa Revisora o projeto pode ser aprovado (tal como na Casa que iniciou, sem qualquer
alteração), rejeitado ou emendado.

- Se for emendado (alterado) na Casa Revisora, o projeto deve voltar para a Casa que iniciou
para que seja apreciada essas emendas;

- Se for rejeitado, é arquivado, só podendo ser novamente proposto na mesma sessão


legislativa pela maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas.

- Se for aprovado, recebe o autógrafo (ato formal que atesta que o projeto foi aprovado pelo
Congresso Nacional) e segue para sanção ou veto do Presidente da República;

- Após o veto o Presidente da República deve informar os motivos ao Presidente do Senado


Federal em um prazo máximo de 48 horas (art. 66, §1º).

- O veto pode ser parcial ou total (abarcar parte ou todo o projeto de lei).

- Se transcorrido o prazo de 15 dias úteis sem que o Presidente tenha vetado o projeto de lei,
ocorre uma sanção tácita (art. 66, §3º).

34) Quais os pressupostos constitucionais da Medida Provisória.

R: relevância e urgência

35) Quem tem legitimidade para editar Medida Provisória?

R: Presidente da República

36) Quais o prazo de vigência da Medida Provisória? Existe momentos em que esse prazo não
consta?

R: 60 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período


Sim, durante o recesso parlamentar, o prazo da medida provisória fica suspenso mas ela
continua produzindo efeitos jurídicos. Portanto, neste caso, pode ter eficácia por mais de 120
dias.

37) Qual a eficácia de vigência da Medida Provisória?

R: Possui eficácia desde a sua edição até o fim do prazo de duração.


Esgotado esse prazo sem que tenha sido convertida em lei, a medida provisória perde a sua
eficácia desde a data da sua publicação (efeito ex tunc), salvo os casos do §§ 11 e 12 do art.
62.

38) Explique a tramitação da Medida Provisória.

R: - Presidente da República edita a medida provisória;

- A medida provisória é publicada no Diário Oficial da União e ganha eficácia (em regra, produz
os efeitos jurídicos);

- A medida provisória é enviada para a Câmara dos Deputados (art. 62, §8º);
- É formada uma comissão parlamentar mista (composta de deputados federais e senadores)
para avaliar e emitir parecer (aprovação, rejeição ou mudança do texto da MP) sobre a medida
provisória (62, §9º);

- Plenário da Câmara dos Deputados;

- Plenário do Senado Federal;

- Se a medida provisória for aprovada sem qualquer alteração na Câmara dos Deputados e no
Senado Federal, é promulgada como Lei Ordinária pelo próprio Presidente do Senado Federal;

Obs.: Como a medida provisória é convertida em Lei Ordinária, o quórum de aprovação é o de


maioria simples.

- Se houver qualquer modificação no texto da MP durante o trâmite na Câmara dos Deputados


ou no Senado Federal, a medida provisória segue o trâmite da Lei Ordinária.

- Regime de Urgência: Se a medida provisória não for votada em até 45 dias em cada uma das
Casas, entra em regime de urgência, sobrestando as demais deliberações (tranca a pauta) -
art. 62, § 6º).

Obs.: As medidas provisórias que forem rejeitadas ou que perderam a eficácia pelo decurso do
prazo não poderão ser novamente editadas na mesma sessão legislativa (art. 62, § 10).

39) Explique o regime de urgência da Medida Provisória.

R: Se não for votada em até 45 dias, entra em regime de urgência, ocorrendo o trancamento de
pauta.

40) É possível reeditar Medida Provisória dentro da mesma sessão legislativa?

R: Não (art. 62, § 10).

41) Explique a Lei Delegada.

R: É um ato normativo elaborado pelo Presidente da República.


O Presidente solicita ao Congresso Nacional autorização para legislar sobre determinado
assunto. O Poder Legislativo, se der a autorização, fixa o conteúdo e os termos em que o
Presidente poderá exercer essa função

42) Explique o Decreto Legislativo.

R: Espécie normativa que regula as matérias de competência exclusiva do Poder Legislativo.


Utilizada para materializar as funções suas privativas. Quem promulga é o Presidente do
Senado.

43) Explique a Resolução.

R: É o instrumento pelo qual a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal regulamenta as


matérias que são de sua competência A promulgação é feita pelo Presidente da respectiva
Casa.

44) Explique a supremacia da Constituição.

R: É a teoria que diz que as normas constitucionais ou aquelas que são equivalentes a elas
possuem primazia sobre as demais normas do ordenamento jurídico. Logo, são as normas
infraconstitucionais que devem se adequar à Constituição, e não o contrário.
45) Diferencie a supremacia formal da supremacia material.

SUPREMACIA MATERIAL SUPREMACIA FORMAL


A primazia da norma se dá devido ao seu conteúdo, A primazia da norma se dá se está positivada na
isto é, se for matéria típica de Constituição. Constituição, independe de seu conteúdo.
Exemplo - Organização do Estado, divisão de
competências e dos direitos fundamentais.
NÃO POSSUI RIGIDEZ CONSTITUCIONAL POSSUI RIGIDEZ CONSTITUCIONAL –
traz a necessidade de procedimento mais
rigoroso para alterar o texto da Constituição
Dois turnos com quórum de 3/5 em cada casa
do Congresso.

46) Diferencie a Inconstitucionalidade formal da Inconstitucionalidade Material.


INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL
decorre do processo de elaboração do ato. decorre do conteúdo da lei.
vícios quanto a - competência, processo, A matéria não obedece a CF.
circunstância

47) Explique a Inconstitucionalidade orgânica.


decorre da falta de competência do órgão para praticar o ato.

48) Explique a Inconstitucionalidade material.

49) Explique a Inconstitucionalidade formal.

50) Explique a Inconstitucionalidade por ação.


51) Explique a Inconstitucionalidade por omissão.
INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
decorre da prática de um ato pelo poder decorre da ausência da prática de um ato
constituído. que o poder constituído estava obrigado a
O legislador faz algo que lhe era vedado fazer adotar. O legislador deixa de fazer algo que
pela Constituição. estava obrigado pela Constituição a fazer.

52) Explique a Inconstitucionalidade superveniente.


Ocorre após a prática do ato. o ato que anteriormente era constitucional passa a ser
inconstitucional.

53) Explique a Inconstitucionalidade total.


54) Explique a Inconstitucionalidade parcial.
INCONSTITUCIONALIDADE TOTAL INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL
toda a lei é declarada inconstitucional, não parte da lei é declarada inconstitucional,
sendo possível aproveitar nenhuma parte sendo possível aproveitar o restante
dela.

55) Explique o Estado de Coisas Inconstitucional.

R: é a violação de diversos direitos fundamentais pela omissão de mais de um poder ou órgão


de estado. Neste caso o tribunal reconhece que a violação generalizada de direitos caracteriza
um estado de inconstitucionalidade.
56) Explique o que é controle de constitucionalidade.

R: Sistema para verificar se as demais normas Infraconstitucionais são compatíveis com a


Constituição Federal. Todas as normas do ordenamento devem ser compatíveis com a
Constituição.

57) Defina o controle preventivo de constitucionalidade.


58) Defina o controle repressivo de constitucionalidade.

PREVENTIVO REPRESSIVO
Ocorre antes da norma entrar Ocorre depois que a norma já existe
no ordenamento no ordenamento.

59) O Poder Judiciário pode exercer controle preventivo?

R: Excepcionalmente, o Judiciário pode exercer o controle preventivo, quando julga um


Mandado de Segurança impetrado por parlamentar no STF referente a vício no processo
legislativo em andamento.

60) Explique o controle concentrado de constitucionalidade.


61) Explique o controle difuso de constitucionalidade.
CONTROLE DIFUSO CONTROLE CONCENTRADO
Qualquer juiz/tribunal pode exercer o controle O controle de constitucionalidade é feito
de constitucionalidade somente por um tribunal específico. STF ou TJ
A inconstitucionalidade é a razão de pedir A inconstitucionalidade é o pedido
Possui controle incidental Possui controle Principal
Decisão produz efeito inter parts Decisão produz efeito erga omnes (para todo
mundo)
Ao declarar a inconstitucionalidade, o STF deve Ao declarar a inconstitucionalidade, o STF não
comunicar ao Senado, para possível suspensão precisar comunicar ao Senado, visto que a
- total ou parcial, da lei decisão já é dotada de efeitos erga omnes

62) O que diferencia um controle de constitucionalidade classificado como político de um outro


classificado como jurídico?

POLÍTICO CONTROLE JUDICIAL


Controle exercido por demais órgãos Controle exercido pelo Poder
não pertencente ao Poder Judiciário Judiciário

63) Explique o controle de constitucionalidade exercido pelo Poder Judiciário cujo principal
objeto da causa é a declaração de inconstitucionalidade.
64) Explique o controle cuja declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade é
meramente incidental.
PRINCIPAL INICIDENTAL
Quando a análise da A análise da constitucionalidade é
constitucionalidade é a única questão secundária, que precisa ser
questão objeto de julgamento. resolvida para solucionar a questão
principal.
65) Diferencie uma decisão com efeitos erga omnes de outra com efeito inter partes.
INTER PARTES ERGA OMNES
Atingem apenas as Produzem efeitos para todos. Tem efeito
partes litigantes. vinculante em relação aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública
Direta e Indireta

66) Explique e diferencia os tipos de decisões em controle concentrado de constitucionalidade.

1- NULIDADE TOTAL –
Todo texto da lei é declarado inconstitucional (normalmente relacionado a vício formal).

2- NULIDADE PARCIAL –
Parte da lei é declarada inconstitucional (normalmente relacionada a vício matéria).

3- NULIDADE PARCIAL SEM REDUÇÃO DO TEXTO –


Inconstitucionalidade de determinada hipótese de aplicação da lei.

4- INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO


Quando existe ou mais interpretações da lei, declara-se a que deve ser aplicada.

67) Explique o que é o efeito vinculante da declaração de constitucionalidade.

R: Todos os órgãos do Poder Judicário e da Adiminstração Pública direta e indereta estão


vinculados a decisão.

68) Quando é cabível uma Ação Direta de Inconstitucionalidade?

R: Cabível para questionar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal ou


estadual.

69) Quem são os legitimados para propor uma ADI?

R: o Presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados;


a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador
de Estado ou do Distrito Federal; o Procurador-Geral da República; o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional;
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

70) Explique a função do Mandado de Injunção.

R: Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne


inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania (Art. 5°, LXXI, da CF)

71) Quem são, em regra, os efeitos de uma decisão em ADI?

R: erga omnes (contra todos), vinculante (vincula todos os ógãos do Poder Executivo e Poder
Judiciário) e, em regra, ex tunc (retroage – retroage desde a data que a lei foi feita), podendo
ocorrer modulação dos efeitos no tempo
72) O que é a modulação dos efeitos da decisão da ADI?

R: Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de


segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir
que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a
ser fixado.

73) É cabível ADI para apreciar a constitucionalidade de uma lei municipal em face da
Constituição Federal?

R: Não, somente estadual e federal.

74) O que é pertinência temática?

R: Determinadas pessoas que são legitimadas para propor Ação Direta de


Inconstitucionalidade têm que justificar a propositura da ação

75) Quem deve demonstrar a pertinência temática para ingressar com uma ADI?

R: a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o


Governador de Estado ou do Distrito Federal; confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional.

76) É cabível ADI em face de Emenda Constitucional?

R: Sim

77) É cabível ADI em face de lei ou ato normativo anterior à Constituição?

R: Não.

78) Para que serve uma Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva?

R: Ação que visa pedir autorização ao STF para decretação de uma intervenção por violação de princípios
sensíveis da Constituição

79) Quem tem legitimidade ativa para propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
Interventiva?

R: Procurador Geral da República.

80) Quais são os efeitos de uma ADI interventiva?

R: Erga omnes, vinculante e EX NUNC (não retroage – por ser interventiva, não tem como
retroagir para intervir no passado).

81) Qual a função de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – ADO?

R: É a ação cabível quando a falta de edição de lei privar de aplicabilidade uma norma da
constituição (norma de eficácia limitada).

82) Quem são os legitimados ativos para propor uma ADO?

R: o Presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados;


a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador
de Estado ou do Distrito Federal; o Procurador-Geral da República; o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional;
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
83) Quais os efeitos do reconhecimento de uma inconstitucionalidade por omissão?

R: o STF constitui em mora o Poder competente ou, em se tratando de órgão administrativo,


determina a elaboração em até 30 dias.

84) O STF, ao reconhecer uma inconstitucionalidade por omissão, pode obrigar o legislador a
fazer a lei? Explique.

R: Não, pois estaria interferindo na separação dos poderes.

85) Para que serve uma Ação Declaratória de Constitucionalidade – ADC?

R: É a ação cabível para declarar a constitucionalidade de uma lei federal (o que se pede é a
constitucionalidade).

86) Quem são os legitimados ativos para propor uma ADC?

R: o Presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados;


a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador
de Estado ou do Distrito Federal; o Procurador-Geral da República; o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional;
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

87) Qual a diferença entre uma ADI e uma ADC?

R: A Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Declaratória de Constitucionalidade


possuem efeitos dúplice, isto é, quando o STF julga procedente uma ADI, acaba por declarar a
lei inconstitucional, já quando julga improcedente, declara a lei constitucional. Quando o STF
julga procedente um ADC, acaba por declarar a lei constitucional, já quando julga
improcedente, reconhece que a lei é inconstitucional.

88) Para que serve uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF?

R: É a ação cabível para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental da Constituição,


resultante de ato do Poder Público. Também é cabível quando for relevante o fundamento da
controversa constitucional resultante de lei federal, estadual ou municipal, inclusive aqueles
que são anteriores à Constituição.

89) O que é preceito fundamental?

R: Não existe definição sobre o que é preceito fundamental.

90) Explique o princípio da subsidiariedade, aplicável à ADPF.

R: A ação só é cabível quando nenhuma outra ação for.

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