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DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Nulidades
Prof. Douglas Vargas
Introdução.................................................................................................4
Nulidades...................................................................................................4
Reconhecimento..........................................................................................5
Classificações..............................................................................................6
Espécies de Nulidades..................................................................................9
Nulidades Absolutas................................................................................... 18
Nulidades Relativas.................................................................................... 27
Arguição de Nulidades Absolutas................................................................. 29
Arguição de Nulidades Relativas.................................................................. 30
Convalidação de Nulidades Relativas............................................................ 31
Resumo.................................................................................................... 33
Questões de Concurso................................................................................ 39
Gabarito Comentado.................................................................................. 53
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Nulidades
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Introdução
Querido(a) aluno(a), hoje vamos tratar de um assunto um pouco chato, mas
também importante para um bom entendimento da disciplina: as causas de nulida-
de no Direito Processual Penal.
Especificamente, vamos tratar dos seguintes assuntos:
Nulidades
Vamos começar, é claro, com o conceito doutrinário de nulidade, no âmbito do
Direito Processual Penal.
Segundo Guilherme Nucci, “nulidades são vícios que contaminam determinados
atos processuais, praticados sem observância da forma prevista em lei, podendo
levar à sua inutilidade e consequente renovação.”
Ao estudar a parte introdutória do Direito Processual Penal, o aluno aprende
que deve ser respeitado o devido processo legal: a ânsia de punir do Estado deve
ser submetida a diversos direitos e garantias, de modo a respeitar a disparidade de
poder entre o Estado e o indivíduo.
sobre os atos processuais gera nulidades, que podem levar à invalidação do ato
praticado.
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Essa informação já nos leva a três observações muito importantes sobre nuli-
dades:
Assim sendo, se for, por exemplo, produzida uma prova com a prática de algu-
ma nulidade no âmbito do IP, tal prova será desconsiderada, mas tal nulidade
Reconhecimento
Outro ponto importante que se relaciona com o fato de que as nulidades incidem
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Nulidades
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Classificações
Você já sabe que as nulidades estão relacionadas a atos processuais. Por esse
nhecer algumas espécies de atos processuais que apresentam vícios – pois cada
Para bem estudar as nulidades, portanto, você precisa conhecer três tipos de
atos processuais:
Tais definições tem como base apenas um fator: A variação dos vícios relaciona-
dos ao ato. Ou seja, cada tipo de ato viciado (inexistente, irregular ou nulo) resul-
Atos Inexistentes
Os atos inexistentes são aqueles em que falta um dos elementos exigidos pela
lei, de forma absoluta. Segundo a doutrina, seu vício é tão grave que sequer po-
dem ser considerados como verdadeiros atos processuais – daí a escolha da no-
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Justiça (e não por um Juiz). Tal ato processual seria inexistente – e não meramente
nulo!
que atos processuais praticados por indivíduo sem habilitação para advogar ou por
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Atos Nulos
com os atos inexistentes, chegam a existir. São, portanto, verdadeiros atos proces-
suais, porém, falta-lhes adequação à lei, o que pode levar – ou não – ao reconhe-
cimento de que não são aptos para produzir efeitos no mundo jurídico.
Os atos nulos, portanto, de acordo com a gravidade do desvio que causou a nu-
Por esse motivo, dizemos que a nulidade possui duas espécies: nulidade abso-
Agora sim ficou claro o motivo pelo qual devemos conhecer as espécies de atos
espécies de atos processuais vão influir na existência das nulidades que vamos es-
tudar!
Atos Irregulares
Por fim, temos os atos irregulares, que nada mais são do que as chamadas in-
Como a irregularidade é algo considerado leve, a doutrina defender que o ato ir-
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Uma vez que destrinchamos as espécies de atos viciados, já temos a base teó-
rica necessária para adentrar um dos tópicos mais importantes da aula de hoje: as
Espécies de Nulidades
Como já mencionamos ao estudar os atos nulos, a nulidade pode ser dividida
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O quadro acima possui características MUITO IMPORTANTES para que você pos-
sa diferenciar a nulidade absoluta da relativa. Leia, releia e domine BEM essa com-
Uma vez que você conhece a diferença entre nulidade relativa e absoluta, o
transcrevemos abaixo:
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sores que mais recomenda a leitura da letra de lei, nesse caso, há um pequeno
problema: não é possível adivinhar quais são as nulidades relativas e quais são as
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Por esse motivo, vamos agora esquematizar o artigo acima, dividindo cada nu-
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A previsão do art. 564 trata das chamadas nulidades típicas (nulidades pre-
chamadas nulidades atípicas (que não estão previstas de forma expressa). Por
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Seguindo em frente, vamos estudar pontualmente cada artigo do CPP sobre nu-
lidades que é digno de ser comentado, a começar pelo art. 563, que apresenta um
Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
acusação ou para a defesa.
deveria o Poder Público anular um ato e ter de realizá-lo novamente se não houve
prejuízo? Apenas para cumprir uma mera formalidade? Não faz sentido e, felizmen-
Dizemos que a nulidade absoluta, via de regra, tem o prejuízo presumido, pois
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Art. 565. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para
que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária
interesse.
samente no primeiro trecho do art. 565 do CPP: não há nulidade provocada pela
parte.
Não é que não seja possível que uma parte cause uma determinada nulidade.
Na verdade, esse princípio tem uma função um pouco mais específica: impedir que
uma parte, de má-fé, faça a arguição de uma nulidade que ela própria causou!
modo que não seja possível que uma parte provoque uma nulidade de forma pro-
Art. 565. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para
que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária
interesse.
Ainda sobre o artigo 565, mas em seu segundo trecho, temos o princípio de que
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lidades relativas, afinal de contas, ele deve ser arguido, enquanto que as nulidades
Aqui temos uma vedação que visa impedir uma parte de arguir nulidade a partir
Promotor que deseja arguir nulidade pois a defesa não foi intimada de uma carta
precatória para a oitiva de testemunhas, sendo que o defensor alega que seu clien-
O exemplo acima é apresentado por Nucci, e concretiza bem o que estamos ex-
plicando: quem haveria de sofrer o prejuízo com a não intimação era a defesa (que
alega que não sofreu prejuízo algum). Como poderia então a outra parte alegar tal
nulidade?
Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na
apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
a máquina estatal devido a uma declaração de uma nulidade que sequer influiu na
decisão da causa. Não faria sentido, e, como já foi observado, seria mais uma pedra
Por esse motivo, existe o princípio previsto no art. 566 do CPP, que rege que não
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do o procedimento correto.
Art. 573, § 1º – Causalidade
§ 1º A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente
dependam ou sejam consequência.
Temos ainda o chamado princípio da causalidade, segundo o qual uma vez que
Deve, obviamente, ser demonstrado o nexo causal entre o ato cuja nulidade foi
reconhecida e os demais atos que terão sua nulidade decretada como consequên-
cia.
Como resultado desse princípio, o CPP prevê que o magistrado deverá sempre
declarar quais atos foram alcançados pela nulidade, indicando ainda os que deve-
§ 2º O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
invalidação dos atos subsequentes é automática, haja vista que o CPP prevê
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Princípios – Resumo
guintes princípios:
Nulidades Absolutas
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Incompetência
será absoluta.
O art. 567 prevê, portanto, o chamado princípio da conservação dos atos pro-
no juízo. Note que, como acabamos de observar, tal regra só é aplicável se a in-
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1) Impedimento
impedido não pode atuar no processo, e os atos praticados por ele serão, portanto,
2) Suborno do juiz
Tal hipótese é chamada pela doutrina de motivo especial de suspeição, haja vis-
absoluta.
3) Ilegitimidade da parte
Se a parte foi ilegítima (tanto para a causa quanto para o processo), ocorrerá
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atos praticados por um promotor ou procurador que não possuía atribuições para
Dessa forma, caso o art. 158 não seja respeitado, haverá a nulidade absoluta
do feito.
Cabe lembrar que, por força do art. 167 do CPP, é possível a realização do exame
de corpo de delito de forma indireta (como, por exemplo, por meio de testemu-
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É o que pode ocorrer caso apenas um perito não oficial realize o exame de corpo
de delito (lembre-se que a lei exige um perito oficial ou dois peritos não ofi-
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa iden-
tificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
Obviamente, todo acusado tem direito à sua defesa, que se divide em defesa
do feito. DEVE existir defesa técnica em todo processo penal, ou o prejuízo para o
de defesa.
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ao Tribunal do Júri, por estarem presentes todos os requisitos necessários para tal.
contra a vida passa por esse procedimento especial, haja vista a severidade de se
Uma vez que você já sabe o que é a pronúncia, é preciso saber que encami-
nhar o réu ao plenário do júri sem a decisão de pronúncia ou com uma de-
cluir na pronúncia qualquer argumentação que faça juízo de mérito ou que possa
7) Falta de citação
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de uma ação que lhe imputa a prática de uma infração penal. Em outras palavras,
a citação cuida de dar ciência a um indivíduo que ele está sendo acusado de uma
infração penal.
Por fim, é interessante notar que, embora a falta de citação cause nulidade ab-
solto no plenário do Tribunal do Júri, quando este foi devidamente intimado, não
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Júri. Adivinha o que acontece se tal sessão for iniciada com menos do que isso?
Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu presidente e por
25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete) dos quais
constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
9) Quesitos
Outro ponto que também está relacionado ao Tribunal do Júri são os quesitos.
Temos ainda as seguintes causas de nulidade absoluta que são dignas de men-
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Nulidades Relativas
Na ação penal privada, é sabido que o MP atua como fiscal da lei. Caso ele não
do feito.
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3) Prevenção
4) Intimação de testemunhas
Caso a testemunha tenha sido arrolada com tal cláusula, e, devidamente in-
5) Intimação do réu
réu para participar da sessão de julgamento do Tribunal do Júri como causa de nu-
lidade relativa, nos casos em que a lei não permite o julgamento à revelia.
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Não confunda intimação com citação. Se o réu não for citado, é nulidade ABSOLUTA.
Uma vez citado, se ele não for comunicado da sessão de julgamento (intimação),
temos uma nulidade relativa.
Essa falha (ausência da intimação do réu) pode ser sanada com o seu compare-
cimento – mesmo sem ter sido intimado.
Por fim, temos a questão da ausência da forma legal de determinados atos pro-
cessuais.
Se um ato for praticado desrespeitando a FORMA prevista, e sua prática não
atender à sua finalidade, estaremos diante de uma nulidade relativa.
Exemplo excelente é o utilizado por Leonardo Barreto:
Acusado é citado por meio de mandado que foi emitido sem o prazo para que ele
apresente sua defesa (10 dias).
Caso o acusado perca o prazo (que não lhe foi informado devido a um desrespeito
na FORMA legal da citação), haverá prejuízo, e, dessa forma, a nulidade do feito.
No entanto, caso o acusado apresente sua defesa no prazo, não haverá prejuízo, de
modo que também não haverá a nulidade.
julgado da decisão.
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tal nulidade absoluta interessar à defesa, aí sim será admissível por meio de revi-
são criminal.
As nulidades relativas, por sua vez, possuem um momento apropriado para a sua
arguição. E quem disciplina essa matéria é o art. 571 do CPP, que merece ser lido:
Como você pode notar, removemos o inciso IV da lista acima, haja vista que,
legal?”
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Súmula n. 160
É nula a decisão do Tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não arguida no recurso
da acusação, ressalvados os casos de recurso de ofício.
Em primeiro lugar, note que a preclusão (perda do prazo) irá gerar a convali-
dação das nulidades relativas, por força do inciso I do art. 572.
Além disso, o inciso II preconiza que, o ato praticado em outra forma que
atingiu a sua finalidade também será convalidado. Esse inciso apresenta o cha-
mado princípio da instrumentalidade das formas, que busca privilegiar a finalidade
do ato, e não as formalidades legais.
Por fim, temos a aceitação da parte (mesmo que de forma tácita).
Consequências
Se o ato é convalidado, ótimo, afinal de contas, o vício foi sanado. Mas pode
ser que não seja possível corrigir ou sanar o vício, o que irá gerar duas possíveis
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RESUMO
Habeas Corpus
um direito fundamental.
Nulidade
cados sem observância da forma prevista em lei, podendo levar à sua inutili-
RITO POLICIAL.
Reconhecimento
Classificações de Atos
• Atos Inexistentes
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–– Atos inexistentes não necessitam de decisão judicial para declarar sua in-
validade.
• Atos Nulos
pode levar, ou não, ao reconhecimento de que não são aptos para produzir
• Atos Irregulares
Espécies de Nulidades
• Nulidades Absolutas
quer tempo.
é ABSOLUTA.
• Nulidades Relativas
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• Nenhum ato será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a
• Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para
se à parte contrária.
Omissão de formalidade
• Art. 565. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa,
• Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver
Causalidade
• A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele dire-
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• Incompetência
• Impedimento
–– Juiz impedido não pode atuar no processo, e os atos praticados por ele se-
• Suborno do juiz
nulidade absoluta.
• Ilegitimidade da parte
–– Se a parte foi ilegítima (tanto para a causa quanto para o processo), ocor-
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• Falta de citação
–– A citação cuida de dar ciência a um indivíduo que ele está sendo acusado
de uma infração penal.
–– Se faltar a citação do acusado, portanto, será causa de nulidade absoluta
do feito!
• Quesitos
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Nulidades Relativas
Júri.
Júri.
Arguição de Nulidades
• Se a nulidade relativa não for arguida no prazo legal, ocorre a chamada PRE-
CLUSÃO.
artigo anterior;
–– se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim;
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA-SP/PROCURADOR) É correto afirmar que
juiz.
ou em parte.
poderá ser arguida logo depois que ocorrer ou por ocasião da interposição do re-
curso.
juiz titular da justiça eleitoral de uma comarca do estado de Mato Grosso, regular-
competência do tribunal do júri. Nessa situação hipotética, o ato praticado pelo juiz
configura
a) nulidade relativa.
b) inexistência.
c) prorrogação de competência.
d) irregularidade.
e) nulidade absoluta.
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b) a ilegitimidade de parte.
e) a suspeição do juiz.
te a lacuna da frase:
correta.
a) A nulidade relativa pode ser reconhecida pelo juiz, de ofício, a qualquer tempo
do processo.
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b) A nulidade pode atingir todo o processo, desde o seu início, parte do processo
c) A nulidade relativa considera-se sanada pelo silêncio das partes, pela efetiva
consecução do escopo visado pelo ato não obstante sua irregularidade e pela acei-
da causa.
nulidade relativa.
Tribunal de Justiça, a inquirição das testemunhas pelo juiz antes que seja oportu-
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tualmente a requisitarem.
mia processual.
cretada
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c) falta do exame de corpo de delito direto nos crimes que deixam vestígios cau-
sará nulidade absoluta, não se admitindo suprimento por qualquer outro meio de
prova.
e) realização de citação por hora certa causará nulidade do processo, por não ser
admitida.
b) No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua de-
d) Não é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em
ção do júri.
b) Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na
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CORRETO afirmar:
prevenção.
do único defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro.
defensor dativo.
a) nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que tenha dado causa, mas se
apenas concorreu para que ela se verificasse, pode alegar o vício desde que o faça
no momento oportuno.
b) sendo o exame de corpo de delito indispensável nas infrações que deixam ves-
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mento ainda que declare que o faz apenas com o fim de arguir o vício.
pela prática de furto simples e o Juiz rejeitou de plano a peça inaugural da persecu-
defensor dativo ao recorrido para contrarrazoar o recurso. O réu não foi citado da
ação penal interposta, devido ao fato de ter sido a Denúncia rejeitada. Diante do
a) Mesmo não tendo sido o réu intimado pessoalmente para oferecer Contrarra-
zões, havendo nomeação de advogado dativo que ofereça a peça apropriada, re-
defensor dativo.
Denúncia ofertada. Restará suprida tal nulidade com a nomeação de defensor da-
tivo se a atuação do causídico no feito for sem desídia. Caso contrário, havendo
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a) No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua de-
forma concorrido.
juízo deprecado, ainda que haja sido intimada da expedição da carta precatória.
cer, de ofício, de nulidades, ainda que contrárias aos interesses do réu, de modo a
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reta.
pela parte interessada é absoluto, isto é, não comporta exceções, mesmo quando
d) A regra que proíbe à parte arguir nulidade a que haja dado causa não se estende
e) Enunciado da Súmula do STF define como absoluta a nulidade tanto por ausên-
dos por funcionários públicos contra a administração pública instruídas por inquéri-
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de réu preso para ser entrevistado por defensor público para subsidiar a elaboração
interposto da rejeição da denúncia constitui nulidade que não pode ser suprida pelo
termina o art. 564 do CPP, acarreta a nulidade do processo que chega a termo com
invés de absolver o réu, ainda que esteja convencido de sua inocência, em virtude
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c) O princípio contido no art. 565 CPP no sentido de que nenhuma das partes po-
derá arguir nulidade cuja observância só à parte contrária interesse, impede o Mi-
cesso penal,
b) não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apu-
sórios.
a) não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apu-
b) nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa.
c) nenhuma das partes poderá arguir nulidade para que tenha concorrido.
d) não poderá ser sanada, por ratificação dos atos processuais, a nulidade por ile-
e) nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
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a) A nulidade de ato processual será declarada ainda que não houver influído na
c) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
pela parte ofendida, nos casos de ação pública, não é causa de nulidade.
penal.
d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele direta-
a) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
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b) Nenhuma das partes poderá arguir a nulidade a que haja dado causa, ou para
trária interesse.
c) Não será declarada a nulidade de ato processual que não há houver influído na
e) A falta do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios é causa de
a) O fato de o juiz que preside o feito ser inimigo capitai do acusado não enseja
b) Nos crimes que deixam vestígio, a falta do exame de corpo de delito sempre
c) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, não causará a dos que dele direta-
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA-SP/PROCURADOR) É correto afirmar que
juiz.
ou em parte.
poderá ser arguida logo depois que ocorrer ou por ocasião da interposição do re-
curso.
Letra e.
tante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos pro-
cessuais.”
juiz titular da justiça eleitoral de uma comarca do estado de Mato Grosso, regular-
competência do tribunal do júri. Nessa situação hipotética, o ato praticado pelo juiz
configura
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a) nulidade relativa.
b) inexistência.
c) prorrogação de competência.
d) irregularidade.
e) nulidade absoluta.
Letra e.
Conforme estudamos, a incompetência (art. 564 do CPP, inciso I) é causa de nuli-
dade ABSOLUTA.
Letra b.
Justamente, afinal de contas, dependem de demonstração de prejuízo para tal.
Vejamos:
a) Errada. Apenas nulidades absolutas podem ser reconhecidas de ofício.
c) Errada. Visa garantir o interesse das partes.
d) Errada. A nulidade relativa é sanável e preclui se não for arguida no tempo
correto.
des absolutas.
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Letra a.
Infelizmente, veja como dominar as hipóteses de nulidade relativa e absoluta é
necessário para responder questões sobre esse assunto. Não tem remédio, a única
solução é memorizar!
Conforme estudamos, é considerada nulidade relativa a falta de concessão de pra-
zos à acusação e à defesa.
Letra a.
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correta.
a) A nulidade relativa pode ser reconhecida pelo juiz, de ofício, a qualquer tempo
do processo.
b) A nulidade pode atingir todo o processo, desde o seu início, parte do processo
c) A nulidade relativa considera-se sanada pelo silêncio das partes, pela efetiva
consecução do escopo visado pelo ato não obstante sua irregularidade e pela acei-
da causa.
Letra a.
E, conforme estudamos, é a nulidade absoluta que pode ser reconhecida pelo juiz,
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nulidade relativa.
Letra b.
Conforme rege o art. 567 do CPP, “a incompetência do juízo anula somente os atos
juiz competente.”
Tribunal de Justiça, a inquirição das testemunhas pelo juiz antes que seja oportu-
Letra d.
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A questão aqui é você perceber que o julgado do STJ estava tratando de uma ques-
tão de FORMA, a qual foi reconhecida como nulidade relativa pelo Tribunal.
Nesse sentido, como toda nulidade relativa, a arguição deve ocorrer em tempo
tualmente a requisitarem.
mia processual.
Letra b.
A decisão de pronúncia deve tratar de aspectos muito restritos, para não influenciar
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Letra e.
Questão fácil. A nulidade absoluta tem prejuízo presumido, de modo que pode ser
a) pode ser declarada, de ofício, pelo Magistrado e arguida por quaisquer das par-
c) pode ser suscitada pela Defesa, após o trânsito em julgado de sentença conde-
natória.
d) não pode ser declarada, de ofício, pelo Magistrado, por ferir o princípio do ne
Letra c.
A nulidade absoluta pode ser suscitada pela defesa mesmo após o trânsito em jul-
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Letra e.
mentos dos juízes geram nulidades absolutas, é preciso conhecer quais são essas
sua sobrinha esteja atuado como oficial de justiça no processo, por força do art.
252, inciso I.
c) falta do exame de corpo de delito direto nos crimes que deixam vestígios cau-
sará nulidade absoluta, não se admitindo suprimento por qualquer outro meio de
prova.
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e) realização de citação por hora certa causará nulidade do processo, por não ser
admitida.
Letra b.
Nos termos da Súmula n. 523 do STF, a falta de defesa constitui nulidade absoluta,
mas sua deficiência só anulará o processo se houver prova de prejuízo para o réu.
b) No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua de-
d) Não é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em
Letra b.
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tuição do júri.
b) Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na
Letra b.
decisão prolatada, sua nulidade não será declarada (como, por exemplo, a nulidade
CORRETO afirmar:
prevenção.
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do único defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro.
defensor dativo.
Letra c.
sua deficiência constitui nulidade relativa, que DEPENDE de prova de prejuízo para
a) nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que tenha dado causa, mas se
apenas concorreu para que ela se verificasse, pode alegar o vício desde que o faça
no momento oportuno.
b) sendo o exame de corpo de delito indispensável nas infrações que deixam ves-
mento ainda que declare que o faz apenas com o fim de arguir o vício.
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Letra e.
A incompetência, seja ela ratione personae (em razão da pessoa) ou ratione ma-
teriae (em razão da matéria) tem caráter de nulidade absoluta, podendo ser sim
pela prática de furto simples e o Juiz rejeitou de plano a peça inaugural da persecutio
posição de recurso pelo Ministério Público. O Juiz de primeiro grau nomeou defensor
dativo ao recorrido para contrarrazoar o recurso. O réu não foi citado da ação penal
interposta, devido ao fato de ter sido a Denúncia rejeitada. Diante do texto e do que
a) Mesmo não tendo sido o réu intimado pessoalmente para oferecer Contrarra-
zões, havendo nomeação de advogado dativo que ofereça a peça apropriada, re-
defensor dativo.
Denúncia ofertada. Restará suprida tal nulidade com a nomeação de defensor da-
tivo se a atuação do causídico no feito for sem desídia. Caso contrário, havendo
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Letra c.
a) No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua de-
forma concorrido.
juízo deprecado, ainda que haja sido intimada da expedição da carta precatória.
todo o tempo, antes da sentença final, mediante ratificação dos atos processuais.
Letra a.
rentes bancas, que trata de seu conteúdo. Como você já sabe, tal súmula apresen-
réu.”
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cer, de ofício, de nulidades, ainda que contrárias aos interesses do réu, de modo a
Letra d.
Vejamos:
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reta.
pela parte interessada é absoluto, isto é, não comporta exceções, mesmo quando
d) A regra que proíbe à parte arguir nulidade a que haja dado causa não se estende
e) Enunciado da Súmula do STF define como absoluta a nulidade tanto por ausên-
Letra b.
dos por funcionários públicos contra a administração pública instruídas por inquéri-
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de réu preso para ser entrevistado por defensor público para subsidiar a elaboração
interposto da rejeição da denúncia constitui nulidade que não pode ser suprida pelo
Letra d.
Mais uma vez, a resposta vem de uma das Súmulas do STF, nesse caso, a 707:
fensor dativo.
termina o art. 564 do CPP, acarreta a nulidade do processo que chega a termo com
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Letra b.
ao invés de absolver o réu, ainda que esteja convencido de sua inocência, em vir-
Depois de recebida a denúncia, o juiz não pode reconsiderar o seu despacho e re-
b) O princípio contido no art. 565 CPP no sentido de que nenhuma das partes
Letra c.
Ora, o art. 565 do CPP prevê expressamente que “nenhuma das partes poderá ar-
guir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a
ção, sendo que tal procedimento só interessa ao acusado? É justamente esse tipo
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cesso penal,
b) não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apu-
sórios.
Letra b.
Note como os examinadores gostam de bater nessa tecla das nulidades em atos
a) não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apu-
b) nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa.
c) nenhuma das partes poderá arguir nulidade para que tenha concorrido.
d) não poderá ser sanada, por ratificação dos atos processuais, a nulidade por ile-
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e) nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
Letra d.
a) A nulidade de ato processual será declarada ainda que não houver influído na
c) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
pela parte ofendida, nos casos de ação pública, não é causa de nulidade.
Letra c.
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penal.
d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele direta-
Letra b.
cesso, nos termos do art. 567 do CPP – motivo pelo qual a letra b está incorreta.
a) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
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b) Nenhuma das partes poderá arguir a nulidade a que haja dado causa, ou para
trária interesse.
c) Não será declarada a nulidade de ato processual que não há houver influído na
e) A falta do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios é causa de
Letra e.
deixam vestígios admite, sim, uma hipótese de convalidação, nos termos do art.
167 do CPP:
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
a) O fato de o juiz que preside o feito ser inimigo capitai do acusado não enseja
b) Nos crimes que deixam vestígio, a falta do exame de corpo de delito sempre
c) Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a
d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, não causará a dos que dele direta-
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Letra c.
Conforme preconiza o art. 563 do CPP, “nenhum ato será declarado nulo, se da
nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.” Simples assim!
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